Favorito para vaga de Carlos Alberto, Marlone precisa 'se escalar' no treino

Meia de 20 anos volta a receber elogios e pode ser titular pela primeira vez contra o São Paulo. Técnico descarta Felipe, mas o vê como peça útil

Por André Casado Rio de Janeiro

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Jhon Cley e Marlone disputam vaga deixada por
Carlos Alberto (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)

A vaga de quarto homem de meio de campo deixada por Carlos Alberto, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, está entre os jovens Jhon Cley, de 18 anos, e Marlone, de 20. O técnico Marcelo Oliveira já descartou voltar a escalar Felipe na posição, seguindo pedido do Maestro, e o favorito a assumir o posto contra o São Paulo, nesta quarta-feira, é Marlone. O comandante cruz-maltino só vai confirmar o time após o treino desta terça, mas reforçou os elogios à estreia do meia nos profissionais e sinalizou que ele deve ter a primeira chance como titular da equipe.
- Vamos optar entre Jhon Cley e Marlone, eles estão mais inteiros e podem cumprir essa função com mais dinamismo. A possibilidade maior é do Marlone jogar, até pelo posicionamento (parecido com o de Carlos Alberto). Espero que ele vá bem novamente, se tiver essa oportunidade. É um garoto, mas teve coragem e foi desinibido contra o Atlético-GO. Ele me parece um jogador já preparado, bem formado. Espero que ele possa se escalar no treinamento que vamos fazer amanhã - avaliou.
Outro setor que preocupa o treinador é a zaga. Sem Dedé, a serviço da seleção brasileira novamente, e Douglas, ainda se recuperando de uma lesão na coxa, há uma vaga aberta para ser o companheiro de Renato Silva na defesa. Rodolfo, que passou por uma artroscopia no joelho esquerdo e está há três meses sem jogar, e Fabrício terão a atividade tática desta terça para tirar a dúvida do comandante.

É um jogador hábil, técnico, que pode decidir a partida num lance. É isso que espero dele. Ainda dá para jogar em alto nível. Temos que inseri-lo num esquema do time. Antes, por exemplo, o Rômulo e o Eduardo Costa eram marcadores mais fixos que o soltavam para jogar."

Marcelo Oliveira, sobre utilizar Felipe no Vasco

- Vou decidir sobre a zaga também (nesse treino). Preciso observar a parte física do Rodolfo, que tem boa técnica e é experiente, mas realmente está sem ritmo de jogo. Nossos treinamentos têm sido fortes, fizemos um jogo treino na semana passada justamente para dar ritmo aos jogadores, e isso pode ajudar. O zagueiro talvez não precise tanto dessa condição (de ritmo), mas ainda temos o Fabrício, que entrou bem nas partidas em que precisamos.
Esperança acesa por Felipe
Ainda sem saber se terá condições de jogo contra o São Paulo, já que sentiu dores no joelho direito novamente, Felipe tenta encontrar uma posição mais recuado para jogar no Vasco, algo que, em 2011, não era um obstáculo, e o camisa 6 foi um dos destaques ao longo da temporada. Ele tem o apoio de Marcelo Oliveira, que chegou a cogitar usar o meia mais avançado de novo, mas estuda mudanças futuras para poder encaixá-lo na equipe.
- Sempre que enfrentei o Felipe, tive dificuldades. É um jogador hábil, técnico, que pode decidir a partida num lance. É isso que espero dele. Ainda dá para jogar em alto nível. Não sei definir o que houve com ele (sobre a queda de nível entre 2011 e 2012), mas temos que inseri-lo no esquema do time. Antes, por exemplo, o Romulo e o Eduardo Costa eram marcadores mais fixos que o soltavam para jogar. Tenho certeza que essa fase vai passar, e o Felipe vai ser útil ao Vasco - aposta o chefe.
Com 50 pontos, o Vasco está três pontos atrás do Grêmio e quatro à frente do próprio São Paulo, adversário desta quarta e concorrente direto por uma vaga na Libertadores de 2013. A partida acontece às 22h (de Brasília), em São Januário, pela 29ª rodada do Brasileirão.

Atento a Luis Fabiano, Vasco trata o duelo com São Paulo de 'minifinal'

Técnico Marcelo Oliveira lembra que partida é fundamental para vaga na Libertadores, Renato Silva até concorda, mas evita clima de exagero

Por André Casado Rio de Janeiro

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A dez rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, o Vasco tem pela frente, nesta quarta-feira, às 22h, em São Januário, sua partida mais importante até aqui em relação à disputa por uma vaga na próxima Taça Libertadores. O confronto é com o São Paulo, quinto colocado e que está quatro pontos atrás. A ansiedade se traduz nas palavras do técnico Marcelo Oliveira.
- É uma "minifinal" pela Libertadores e o fato de estarmos jogando em casa é fundamental. Temos de pontuar novamente e, com a vitória, abrir uma distância boa para o São Paulo - comentou o treinador, que ainda não passou detalhes da forma de jogo do rival a seu time.
A principal preocupação no clube, porém, não tem como não ser Luís Fabiano, que marcou 12 gols no Brasileirão e vem em grande fase - voltou a ser convocado, inclusive, para a seleção brasileira. O zagueiro Renato Silva será um dos responsáveis por contê-lo.

Defesa do Vasco se mobiliza por atenção a Luis Fabiano na 'mini-final' (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)

- Com o Luís Fabiano eles se motivam mais, é um ataque rápido, muitos jogadores vindo de fora da área. Esse tipo de atacante, experiente, forte e de bom arranque é sempre mais complicado - avaliou o camisa 33, com o discurso ensaiado com o comandante.
- Os dois zagueiros precisam estar muito atentos, pois o Luis Fabiano recuperou a forma, faz aquele jogada em diagonal. Vamos trabalhar isso no último treino. Mas o time não é só ele, apesar desse poder de decisão. Temos que estar atentos a que vem de trás - disse Oliveira.
Para Renato Silva, no entanto, o clima de decisão não pode ser exagerado.
- Ainda vão faltar nove rodadas depois, tem muita coisa para acontecer. Claro que temos que ganhar para distanciar deles e nos aproximarmos da terceira posição, mas não vai resolver tudo. Queremos o título, mas se o Fluminense continuar ganhando não vai dar. O que vale é terminar bem, classificar para a Libertadores para termos uma campanha bonita - avisou.

Felipe deixa treino com dores e pode virar dúvida para encarar o São Paulo

Em lance isolado, meia reclama de incômodo no joelho direito e abandona atividade. Médico tranquiliza e diz que o jogador deve trabalhar na terça

Por André Casado Rio de Janeiro

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Na semana passada, Felipe já havia usado bolsa
de gelo no joelho (Foto: Raphael Marinho / GE.com)

Garçom de Juninho contra o Atlético-GO, Felipe corre riscos de não poder reeditar a dupla contra o São Paulo. No treino da tarde desta segunda-feira, em São Januário, o meia voltou a sentir dores no joelho direito, abandonou a movimentação e deixou em dúvida sua presença no jogo desta quarta.  Médico do Vasco, Albino Pinto tratou de tranquilizar a torcida. Segundo o doutor, o jogador aparentemente teve só um incômodo no local, foi poupado e deve voltar a trabalhar normalmente com o grupo na terça.
Felipe se machucou num lance isolado do treino composto pelos reservas, comandado por Tico, auxiliar de Marcelo Oliveira, logo tirou o colete, foi na direção do doutor e se encaminhou para o vestiário. Com Carlos Alberto suspenso pelo terceiro cartão amarelo, ele é uma das opções para a vaga ao lado de Marlone e Jhon Cley. Caso seja vetado, é Marlone quem sai na frente para começar atuando na posição.
Entre os lesionados, o zagueiro Luan e o lateral William Matheus correram no gramado e têm chances de serem aproveitados para o confronto com o Santos, domingo, na Vila Belmiro. Mesma situação de Douglas, que já faz trabalhos mais intensos. Dedé é desfalque contra o Tricolor Paulista, mas deve ser substituído por Rodolfo. Fabrício corre por fora.
Abuda é 'lanterna' mais uma vez
Antes do fim do treino, a comissão técnica repetiu uma brincadeira para incentivar os jogadores a capricharem nas finalizações. Só era liberado aquele que marcasse o gol. Os dois três últimos foram Thiago Feltri, Eduardo Costa e Abuda. A exemplo da semana passada, na "estreia" da atividade, o volante também foi o lanterninha, se tornando alvo de gozação dos companheiros.
Após o domingo de folga, os jogadores se reapresentaram na tarde desta segunda-feira, e os titulares fizeram apenas atividades físicas divididos entre academia e campo, mas sem bola. Com 50 pontos, o Vasco está três pontos atrás do Grêmio e quatro à frente do próprio São Paulo, adversário desta quarta e concorrente direto por uma vaga na Libertadores de 2013.

Tenorio sonha voltar em dez dias e conta que tentou falar com Adriano

Equatoriano, que sofreu estiramento na coxa, motiva-se com clássico contra Botafogo e indica que o Vasco precisa contratar atacante para 2013

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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Tenorio faz planos de voltar a jogar no dia 18
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)

Há uma semana em tratamento de um estiramento de grau 2 na coxa direita, Carlos Tenorio já pensa em antecipar o prazo de retorno aos campos. Segundo o departamento médico do Vasco, o equatoriano ficaria pelo menos 20 dias fora de ação. Sentindo-se melhor, o Demolidor não quer perder o clássico contra o Botafogo, no dia 18.
- Sou profissional, todo jogador gosta de enfrentar time grande. O Botafogo é grande, não sei se já estarei de volta, mas quero enfrentá-lo. Quem escala é o treinador. Acredito que não terei condições de jogar os dois tempos - disse Tenorio, em entrevista à CNT, na noite de domingo.
A previsão era que, na próxima semana, o camisa 11 fosse ao campo para começar a se preparar fisicamente, em mais uma etapa do trabalho. Por enquanto, assim como contra o Atlético-GO, será substituído por Eder Luis nos duelos com São Paulo, na quarta-feira, e Santos, no domingo.
O atacante revelou que procurou Adriano quando sofreu a lesão no tendão de Aquiles, em fevereiro, a mesma que afastou o rubro-negro, que foi para a mesa de cirurgia duas vezes e tem dificuldades para se dedicar integralmente à recuperação.

A primeira coisa que pensei quando me machuquei foi no Adriano. Eu precisava conversar com alguém e tentei falar com ele, mas não consegui"

Tenorio

- Recuperar-se depende muito da pessoa. O Adriano precisa querer voltar, é de cada jogador. Eu sou profissional, não consumo álcool, nunca gostei. Vocês não vão acreditar, mas a primeira coisa que pensei quando me machuquei foi no Adriano. Eu precisava conversar com alguém e tentei falar com ele, mas não consegui - explicou.
Diante das dificuldades no setor ofensivo cruz-maltino, pelo número reduzido de opções, Tenorio espera que, para a temporada que vem, a diretoria consiga reforços.
- O Campeonato Brasileiro é muito puxado. Não dá para ter apenas dois centroavantes no time. O Vasco hoje só tem o Alecsandro e eu. O Eder Luis não é centroavante. Quando não posso jogar, o Alecsandro fica sozinho, é difícil - analisou.

Espanhol monta coleção com peças de Romário, que admite até processo

Colecionador tem objetos da época de Vasco e PSV, mas tetracampeão fica surpreso e alega que itens deveriam estar com amigo em Barcelona

Por Fabrício Marques, Lucas Loos e Thiago Dias Brasília e Rio de Janeiro

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Romário: ídolo do Barça em apenas um ano e
meio no clube catalão  (Foto: Getty Images)

As prateleiras do colecionador espanhol Dani Crespo têm um lugar especial para uma extensa lista de antigos objetos de Romário, usados ou recebidos pelo Baixinho defendendo Vasco (1985 a 1988) e PSV (1988 a 1993). Torcedor do Barcelona e fã incondicional do ex-camisa 10 do clube, ele fala com orgulho das peças que o craque deixou para trás após trocar o Barça pelo Flamengo em 1995. O problema é que, para o agora deputado federal, esses itens deveriam estar guardados em um depósito na Catalunha, sob os cuidados de um amigo. Ao saber pelo GLOBOESPORTE.COM da coleção de Dani, o tetracampeão ficou surpreso e garantiu que pretende ter os artigos de volta - algo que não está nos planos do espanhol.  Para isso, pode até ir à Justiça.
A torcida de Dani pelo Barcelona não significa que sua coleção seja exclusiva de itens ligados ao time. Ainda assim, não há como negar que há um predomínio de “objetos catalães”, do húngaro László Kubala até o argentino Lionel Messi. A parte de Romário reserva dezenas de objetos, como medalhas, fotografias antigas, camisa do Vasco, troféus de artilheiro na época de Holanda e outros prêmios, exibidos em um site chamado "Kubala Cybermuseum". E ele garante que não se desfaz de nada.
- Não pretendo vender nada. O que eu gostaria mesmo era falar pessoalmente com o Romário, numa conversa de fã para ídolo - disse o colecionador espanhol, por telefone.

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• Veja gols de Romário na 1ª passagem pelo Vasco, no PSV e no Barça

Romário também quer falar com Dani. Mas para recuperar seus objetos. A versão do espanhol é que os itens foram comprados de um outro colecionador há cerca de seis meses. Já o Baixinho ficou surpreso ao tomar conhecimento que as relíquias não estavam mais em posse de um amigo catalão chamado Daniel Grassi e que teriam parado nas mãos de outra pessoa. Segundo sua assessoria de imprensa, o deputado vai tentar entrar em contato com o fã-colecionador para tentar reavê-los. Caso contrário, uma ação na Justiça não está descartada.
"Romário suspeita de roubo, mas vai contactar amigavelmente o colecionador para que devolva os objetos. Caso ele se negue a devolver, Romário vai entrar com um processo para reaver seus objetos pessoais", informou a assessoria de imprensa de Romário, por e-mail.

Jornal diz que Dani tem medalha olímpica, mas colecionador nega
A coleção de Dani ganhou fama na Espanha no último dia 8 de julho, quando o jornal catalão “Mundo Deportivo” publicou uma matéria com a história. Na versão do diário, Dani Crespo teria mais de 1.000 objetos de Romário. Além dos artigos já citados anteriormente, o colecionador teria posse ainda de alguns itens da vida particular do tetracampeão, como álbuns de fotos do casamento com Mônica Santoro, além da cópia da certidão e do vestido usado pela noiva na ocasião. Haveria ainda a medalha de prata conquistada pelo Baixinho com a Seleção nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, versão negada pelo espanhol.

A PASSAGEM DE ROMÁRIO PELO BARCELONA
TÍTULOS:	Campeonato Espanhol 1993/194 Supercopa da Espanha 1994 Troféu Teresa Herrera  1993
ARTILHARIA:	Campeonato Espanhol 1993/1994 com 30 gols em 33 partidas
JOGOS:	84
GOLS:	53

 - Não tenho a medalha de prata. Tenho outros objetos, mas não essa medalha - afirmou Dani.
De fato, Crespo tem posse de algumas medalhas ditas olímpicas. Trata-se, aparentemente, de uma confusão. Isso porque uma delas teria sido um presente do Vasco, seu clube na época, de honra ao mérito pela participação nos Jogos de 88. A outra foi uma homenagem pela participação no amistoso entre a Seleção olímpica e uma equipe formada por jogadores de Alagoas, como preparação para a disputa em Seul. Na ocasião, o Brasil venceu por 6 a 1, e o Baixinho, que marcou quatro vezes no confronto, foi premiado com a lembrança.
Segundo o jornal catalão, os objetos teriam ido parar nas mãos do colecionador por conta de uma falha do brasileiro, que não os teria armazenado com o devido cuidado quando se mudou. Ao ter notícia da versão contada pelo diário, Romário se mostrou surpreso e garantiu ao GLOBOESPORTE.COM, no dia 22 de agosto, que tudo estava sob os cuidados de Daniel Grass, que, apesar do nome parecido com o de Dani Crespo, é outra pessoa.
- É um amigo meu. A minha mudança ficou na casa dele e ele está tomando conta. Está em boas mãos - disse o deputado federal.

Romário contesta a versão do espanhol e ameaça processá-lo(Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)

Fã contesta a versão do ídolo
Na primeira resposta ao GLOBOESPORTE.COM, em meados de setembro, Dani contradisse o Baixinho. Segundo o espanhol, que não quis revelar os valores do leilão, os artigos foram comprados de outro colecionador que os detinha há três ou quatro anos. Além disso, não planeja devolvê-los. Seu objetivo é apenas exibi-los no Brasil durante a Copa do Mundo de 2014 e, se possível, ter a chance de ter um contato mais próximo com o ídolo Romário.
- Romário jogou apenas um ano no Barça. Não consigo me recordar com muitos detalhes da passagem dele pelo Barcelona. Lembro que foi muito bom jogador e sou um fã do futebol dele - disse Dani (NR: o ex-atacante atuou no clube catalão do meio de 1993 ao final de 1994 e marcou 53 gols).

Dani Crespo (à esquerda) com Sandro Rosell,
presidente do Barça (Reprodução / Site Oficial)

Além dos itens referentes ao Barcelona, maioria absoluta em sua prateleiras, Dani diz ter também artigos de clubes espanhóis, como o Sevilla, e outros estrangeiros, caso do inglês Manchester United. César Rodríguez, Samitier, Guardiola e Puyol são outros ídolos catalães com um espaço reservado..
A assessoria de Romário informou que o Baixinho viu as fotos dos seus objetos no site de Dani e depois entrou em contato com Daniel Grassi. O amigo, então, informou que não tinha conhecimento que os itens não estavam mais guardados no depósito e, assim como Baixinho, teria ficado surpreso com a informação. Grassi informou ainda ao brasileiro que tem todos os recibos pagos à empresa que deveria guardar as peças.
Segundo sua assessoria, Romário suspeita de roubo, mas planeja entrar em contato com Dani Crespo para que devolva os objetos. Em caso de uma resposta negativa, o tetracampeão ameaça até entrar com um processo para reaver os artigos.
Após a publicação da matéria, Dani Crespo entrou em contato com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM para reforçar que comprou os artigos em um leilão. O colecionador garantiu ter em mãos a papelada que comprova a compra dos itens, que estariam no depósito "há três ou quatro anos". Para ele, pode ter ocorrido um erro por parte do amigo de Romário.
- Não conheço esse Daniel Grassi. Acredito que ele possa ter deixado de pagar o depósito - justificou, dizendo que esta poderia ser uma das razões para que os itens tenham ido a leilão.
Além de garantir que as relíquias, somadas, podem passar de 1.000 (muito por conta do número de fotos isoladas e documentos), o colecionador afirmou que aceita conversar com Romário para resolver o impasse, mas só aceitaria se desfazer dos bens caso houvesse uma contrapartida do tetracampeão.
- Sou colecionador. Se ele quiser recuperar o material, podemos buscar soluções ou uma troca. Eu comprei esse material - concluiu Dani.

Milhares de cruzeirenses vão às ruas de BH para pedir o retorno de Alex

Torcedores querem que o ídolo de 2003 vista novamente a camisa celeste

Por Lucas Catta Prêta Belo Horizonte

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O clamor das redes sociais foi para a rua. Tudo para que o ídolo Alex, que brilhou no Cruzeiro em 2003, ano mais vitorioso da história do clube, com a conquista da Tríplice Coroa (Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro), se sensibilize com os apelos e volte ao time estrelado. A manifestação, que contou com milhares de pessoas, foi na Praça 7, na região central de Belo Horizonte.

Torcida do Cruzeiro pede a volta de Alex (Foto: Rodrigo Franco / TV Globo Minas)

Com várias faixas, sinalizadores e aos gritos de “Alex, guerreiro, volta para o Cruzeiro”, a manifestação começou pouco antes das 19h (de Brasília). Segundo a Polícia Militar (PM), por volta das 18h30m, os torcedores partiram do Cine Brasil, atravessaram a Praça 7 e se concentraram no quarteirão fechado da rua Rio de Janeiro. Na sequência, a pé, foram para a sede do Cruzeiro.
No caminho, muita festa. Para abrir passagem para os torcedores, o tráfego teve que ser interrompido em algumas ruas até o Barro Preto. A PM acompanhava o cortejo, que ocorreu tranquilamente. Alguns motoristas no caminho buzinavam, em um sinal de incentivo ao desejo dos manifestantes.

Torcedor mostra cartaz e compara Alex a Deus
(Foto: Lucas Catta Prêta / Globoesporte.com)

O meia, que deixou o Fenerbahçe, da Turquia, está com o futuro indefinido. Após ter rescindido com o clube turco, no qual jogava desde 2004, Alex pode voltar ao futebol brasileiro na próxima temporada. Mas se a torcida cruzeirense tem apelos e razões para repatriar o ídolo, outros clubes, com motivos semelhantes, também estão na parada. Palmeiras e Coritiba, equipes nas quais atuou, também têm interesse no jogador.
Pelo lado cruzeirense, a diretoria já se movimenta, nos bastidores, para viabilizar o retorno de Alex. Na última semana, o presidente Gilvan de Pinho Tavares, em conversa informal com a imprensa, revelou que o clube tem um provável parceiro para trazer o jogador.

Torcedor pede a volta de Alex (Foto: Lucas Catta Prêta / Globoesporte.com)

Entre os jogadores e comissão técnica, o sentimento é o mesmo das ruas e das redes sociais. O craque Montillo e o técnico Celso Roth já se manifestaram a favor de um possível retorno de Alex. Os torcedores aproveitaram ainda para cobrar uma postura do presidente Gilvan de Pinho Tavares e do técnico Celso Roth.

Réver pega quatro jogos de gancho. Cáceres, dois. Fla é multado por laser

Zagueiro do Atlético-MG tem mantida a acusação de agressão, ao passo que o volante do Flamengo é enquadrado como ato hostil. Cabe recurso

Por Fred Huber Rio de Janeiro

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Lance é mostrado no STJD
(Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)

Os atletas Réver, do Atlético-MG, e Cáceres, do Flamengo, foram punidos na noite desta segunda-feira em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Os dois tiveram um entrevero na partida entre seus clubes, realizada em 26 de setembro, no Engenhão. Réver foi suspenso por quatro jogos. Cáceres, por dois. O Flamengo ainda foi multado em R$ 20 mil por causa do laser apontado por um torcedor para os jogadores em campo.
As decisões são passíveis de recurso. Réver está lesionado e já estava vetado pelo departamento médico para o jogo do Galo contra o Inter, nesta quarta. A condição atlética do zagueiro pode influenciar na decisão sobre recorrer ou não.
- Foi uma pena duríssima. O jogador do Flamengo pegou só dois jogos e foi o causador. Cabe recurso, mas vamos conversar com os departamentos médico e técnico, para saber o que vamos fazer - disse o advogado que representou o Atlético-MG, João Avelar.
No lado do Flamengo, Cáceres já estaria fora dos três próximos jogos do clube por estar a serviço da seleção paraguaia. Ainda assim, Marco Assef, advogado que representou o Flamengo, adiantou que o clube pretende recorrer.

Foi uma pena duríssima. O jogador do Flamengo pegou só dois jogos e foi o causador. Cabe recurso, mas vamos conversar com os departamentos médico e técnico, para saber o que vamos fazer"

João Avelar, advogado do Atlético-MG

- O Cáceres foi a maior vítima. Foi agredido com um golpe digno de Anderson Silva. Esperamos que o Pleno reveja (a decisão) - disse o advogado, lembrando que o Fla não vai recorrer da multa aplicada por conta do laser.
Jogadores não vão ao julgamento
Réver e Cáceres não estiveram presentes no julgamento. Eles foram denunciados no artigo 254-A do CBJD (praticar agressão física). A estratégia da defesa do Atlético-MG foi desclassificar a acusação para o artigo 250 (ato desleal ou hostil), alegando que o Réver reagiu a uma agressão e não conseguiu atingir Cáceres. No caso do Flamengo, a defesa pediu a absolvição do volante paraguaio, alegando que ele apenas agarrou o rival e que foi punido pelo árbitro com cartão amarelo por causa disso.
Os auditores do STJD optaram por manter Réver no artigo 254-A e aplicaram a punição de quatro jogos. Cáceres, porém, passou a ser enquadrado em ato hostil e levou suspensão de apenas dois. Quanto à questão do laser, dois auditores chegaram a pedir que o Flamengo perdesse um mando de campo, mas outros três optaram apenas pela multa.
Entenda o caso

Cáceres e Réver se desentenderam na vitória do Flamengo sobre o Atlético-MG por 2 a 1, dia 26 de setembro, no Engenhão, em partida adiada da 14ª rodada do Brasileiro. O duelo foi cercado de expectativa por causa do reencontro de Ronaldinho Gaúcho com a torcida do Fla.
O problema entre Cáceres e Réver começou em um lance de bola parada na área do Flamengo. O volante atingiu com a mão o atleticano, que revidou com uma cotovelada. Ambos desabaram. Uma confusão tomou conta do campo, com Jô empurrando Marcos González ao chão. Ao fim do tumulto, o árbitro Jaílson Macedo Freitas mostrou vermelho para Réver e amarelo para Cáceres e Jô. O atleta do Fla foi denunciado após a análise do vídeo.

Guia contra a degola: Verdão precisa de reta final de campeão para não cair

Segundo matemático Tristão Garcia, com 46 pontos um time não corre risco de rebaixamento. Para isso, Palmeiras deve ganhar dois a cada três pontos

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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Restam 10 rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro e a situação na parte de baixo da tabela começa a dar sinais de definição sobre quais times serão rebaixados. Sport, Palmeiras, Figueirense e Atlético-GO vão precisar de um desempenho muito bom para mudar o panorama. Segundo cálculos do matemático Tristão Garcia, idealizador do site Infobola, o risco de rebaixamento é para lá de alto para os integrantres do Z-4: 79% para Sport e Palmeiras, 98% para o Figueirense e 99% para o Atlético-GO.

O caminho até a zona de conforto é longo. De acordo com Tristão, para uma equipe não correr qualquer risco de ser rebaixada, é preciso chegar a 46 pontos. Desde a implantação do atual formato do Brasileirão, com 20 times e quatro degolados, já houve quem se salvasse com 42 (Atlético-GO, em 2010) e também quem caísse com 45 (Coritiba, em 2009). Com 26 pontos e em 18º lugar, o Palmeiras precisa ganhar 20 pontos em 30 para não dar sopa ao azar. Isto significa trocar o desempenho de equipe que briga para não cair por um de time que luta pelo título.
- O Palmeiras vai ter que jogar como um campeão. Precisa fazer (uma média de) dois pontos por jogo, que é o que a gente projeta no início do campeonato para quem vai levar o título. No momento, só dois times têm desempenho assim: o líder Fluminense, que tem seis pontos de folga em relação a esta meta, e o Atlético-MG, que com a goleada de sábado chegou exatamente a este aproveitamento - explicou o matemático.
A história mostra a torcedores dos integrantes do Z-4 que é possível sair de situações desesperadoras. Em 2009, ao fim da 28ª rodada, o Fluminense segurava a lanterna, com 22 pontos. Em seus últimos 10 jogos naquele ano, o Tricolor ganhou 24 de 30 pontos e conseguiu a salvação, com 46.

Dentre as equipes que aparecem fora do Z-4, o Coritiba, com 32 pontos, é a mais ameaçada, com 15% de risco de rebaixamento. O Coxa, por sinal, joga exatamente contra o Palmeiras nesta quinta-feira, na Fonte Luminosa. Se vencer fora de casa, o time paranaense dará passo largo para escapar da zona perigosa e, de quebra, vai afundar um rival direto na briga.
Mais acima na tabela, Ponte Preta, Santos, Bahia, Flamengo, Portuguesa, Cruzeiro, Náutico e Corinthians têm, se somados seus percentuais, 30% de risco de rebaixamento. Curioso é notar a situação do Flamengo, que está à frente de Bahia e Santos na tabela de classificação, mas tem risco maior (6%, contra 4% dos rivais). Tristão explica:
- O perfil do Flamengo é mais fraco que o do Bahia no momento. O Bahia vem jogando muito mais forte que o Flamengo (reação do time no segundo turno). Não pego simplesmente a média geral, é algo ponderado, os últimos seis jogos no traçado do perfil têm peso maior.
Ano passado, a 10 rodadas do fim, o Atlético-MG abria a zona de rebaixamento, com os mesmos 27 pontos que tem hoje o Sport. O Galo ganhou 18 de 30 pontos, chegou a 45 e escapou da degola, em 15º lugar. Em 2011, o primeiro salvo foi o Cruzeiro, com 43.

Alex revela que nunca chorou tanto, mas admite que exagerou no Twitter

Meia brasileiro volta a colocar Aykut Kocaman como responsável pela sua saída do Fenerbahçe após oito anos: 'Ele não comemorava com a gente'

Por GLOBOESPORTE.COM Istambul, Turquia

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• Alex explica rescisão do Fenerbahçe: 'Oito anos de clube em três minutos'

Alex voltou a desabafar e se emocionar após deixar o Fenerbahçe. Em sua última entrevista coletiva no país, que durou 127 minutos nesta segunda-feira, o meia brasileiro deu a sua versão sobre o que de fato o levou a rescindir o contrato com o clube turco depois de oito temporadas de sucesso. O processo, como garante, foi longo e desgastante, com o técnico Aykut Kocaman como o grande alvo das críticas do camisa 10.
- Nunca chorei tanto como nesta última semana - disse o ex-jogador de Coritiba, Palmeiras e Cruzeiro, que interessa aos três clubes para 2013.
Alex também admitiu que errou ao reclamar dos dirigentes e do técnico em redes sociais. Em um depoimento recente, o presidente Aziz Yildirimm chegou a culpar Alex por seu comportamento nas redes sociais.
- Nós somos responsáveis pelas coisas que acontecem conosco. Admito que eu cometi alguns erros. O maior deles foi ferir o time algumas vezes. Eu usei mal o Twitter. Mandei algumas mensagens e SMS para pessoas. Seria melhor se eu não tivesse feito isso. Eles diziam que eu queria mais dinheiro. De fato o que eu queria era a distribuição igual de bônus. Esses são os meus erros - admitiu Alex, que concedeu a entrevista em um hotel em Istambul, que  contou com a transmissão de vários veículos turcos, menos o da TV do Fenerbahçe.

Sobre o futuro, Alex não deu pistas. Mas, de acordo com pessoas próximas, o destino deve ser mesmo o futebol brasileiro.
- Todo mundo me pressiona para que deixe o futebol, mas quero assinar com algum outro clube por dois anos. Jogarei mais dois anos e aí me aposentarei - contou o atleta de 35 anos, que ainda concederá outra coletiva, agora apenas para jornalistas brasileiros, a partir do dia 20 de outubro.

Alex comemora o seu último gol pelo Fenerbahçe, no dia 20 de setembro, contra o Olympique (Foto: Reuters)

O técnico não comemorava com a gente depois de um gol, isso sempre me intrigava"

Alex

Alex, no entanto, também fez duras críticas ao treinador diante da forma que se portava com os companheiros e atletas.
- Aykut não comemorava com a gente depois de um gol, isso sempre me intrigava. Na última temporada, antes da final da Copa da Turquia, contra o Bursaspor, estávamos em má fase. Tínhamos perdido o campeonato para o Galatasaray em casa e estávamos prestes a jogar uma Copa que não tínhamos levantados em 30 anos. Como todos sabem nós derrotamos o Bursaspor, foi um dos dias mais felizes da minha vida. Aykut, porém, não comemorou com o time e não viajou com o elenco de volta a Istambul - contou.
A origem de toda a confusão, segundo o próprio, iniciou-se em junho de 2010.
- O problema começou quando Aykut Kocaman foi nomeado o treinador, tivemos muitas reuniões porém, mas nunca chegamos a um acordo já que nós pensamos o futebol de forma oposta. Acredito na busca de melhorar como equipe, se um jogador não melhorou depois de três temporadas há algum problema com o treinamento em algum ponto dessa linha. Falei com o Aykut sobre isso, ele discordou e disse algo ao longo desses pontos sobre a Turquia, que nós não treinamos para melhorar como jogador.

Alex em entrevista coletiva (Foto: Reprodução)

Para o camisa 10, um encontro pouco amigável em agosto selou o seu destino.
- Antes da nossa vitória por 4 a 1 sobre o Vaslui nessa temporada (8 de agosto) ele me chamou em sua sala e tivemos uma discussão acalorada. Um disse ao outro exatamente o que pensava e esse foi o começo do fim. Aykut já tinha me dito antes para cortar os laços com o clube depois de sermos eliminados pelo Young Boys (agosto de 2010). Depois ele mudou de ideia e me disse para esquecer. Naquela temporada eu marquei 28 gols e fui o artilheiro - encerrou Alex, que ainda deseja uma partida de despedida no Estádio Sukru Saraçoglu.

Guia do título: ano acima da média eleva o 'número mágico': 81 pontos

Desde a implantação do formato atual, nunca os integrantes do G-4 fizeram tantos pontos. Matemático vê sua tese com boas chances de ser derrubada

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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O Campeonato Brasileiro se encaminha para a reta final. A dez rodadas do encerramento, a edição 2012 da competição reserva uma situação nova. Nunca desde que o atual formato foi adotado, em 2006, os integrantes do G-4 fizeram tantos pontos. Em 2007, após a 28ª rodada, o São Paulo liderava com os mesmos 62 pontos do Fluminense. O vice-líder Cruzeiro, porém, tinha 51 pontos, cinco a menos que atual segundo colocado, Atlético-MG. O terceiro e o quarto de 2012, Grêmio e Vasco, também têm pontuação acima das registradas nas edições anteriores para quem estava nestas posições (53 e 50 pontos, respectivamente). Tudo isso evidencia que, para ser campeão este ano, deve ser preciso mais pontos do que de costume. Segundo cálculos do matemático Tristão Garcia, idealizador do site Infobola, para levar o título sem dar qualquer chance ao azar é necessário chegar a 81 pontos.

A conta padrão, feita antes do início do campeonato, indica que o normal é o campeão não precisar de mais de 77 pontos. Este, por sinal, é o recorde desde o primeiro Brasileiro com 20 equipes por pontos corridos. Foi atingido apenas uma vez, pelo São Paulo, em 2007. Já houve ano em que o campeão saiu com 67 (Flamengo, em 2009), mas a tendência está muito longe de ser esta em 2012.
- Costumo dizer que um time é campeão se ganhar dois de cada três pontos. Hoje, como esse é o desempenho do Atlético-MG, periga o vice atingir esta meta e derrubar minha tese. A chance de o campeão ter no máximo 77 pontos ainda é grande, de 91%, mas no momento, do jeito que as coisas vão, só dá para assegurar o campeão com 81 pontos. Acho que isso ocorre porque, no início do campeonato, os paulistas (Corinthians, Santos e Palmeiras) deixaram o Brasileiro de lado por causa de Libertadores e Copa do Brasil. Aí, a pontuação de quem está em cima na tabela subiu acima do normal - opina o matemático.

Somente o grupo do G-4 ainda briga pelo título. O Fluminense tem 82% de chance, seguido por Atlético-MG (12%), Grêmio (5%) e Vasco (1%). Mas a situação é passível de mudança, principalmente levando-se em conta o que já aconteceu em anos anteriores. Em 2008, ao final da 28ª rodada, o São Paulo aparecia em quinto lugar, com 49 pontos, quatro atrás do líder Palmeiras. O Tricolor venceu oito dos dez últimos jogos e empatou dois, chegando a 75 pontos. Foi a arrancada para o tri.

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• Simulador: o percurso do seu time para o título ou para a Libertadores

- É um alento para Atlético-MG e Grêmio. Se fizerem algo como fez o São Paulo em 2008, é possível ser campeão - acrescentou Tristão.
Briga pelas vagas na Libertadores
Em princípio, os quatro primeiros colocados do Campeonato Brasileiro garantem vagas na Taça Libertadores. Esta situação, entretanto, pode mudar. Caso uma equipe do país vença a Copa Sul-Americana, só os três primeiros se classificam para a competição continental. Tendo isso em vista, Tristão calcula em seu site apenas o percentual de chances para um suposto G-3. Neste caso, são seis os concorrentes ainda vivos pelas três vagas: Fluminense (99%), Atlético-MG (91%), Grêmio (73%), Vasco (27%), São Paulo (9%) e Inter (1%).

A pedido do GLOBOESPORTE.COM, o matemático efetuou os cálculos de chances levando em conta que os quatro primeiros, fora o Corinthians (já classificado), vão garantir vagas na Libertadores (a arte acima exibe estes percentuais). Neste caso, mais dois clubes passam a entrar na briga: Botafogo e Náutico.
A situação para Flu, praticamente garantido, não muda, mas ela fica ainda mais confortável para o Galo: 99%. O Grêmio também fica na boa, com 92%, enquanto o Vasco sobe suas chances para 72%. São Paulo (32%), Inter (3%), Botafogo (2%) e Náutico (1%) fecham o grupo. Considerando-se quatro classificados, seriam necessários 66 pontos para assegurar uma vaga sem qualquer risco.

Túlio mostra tristeza e já pensa em
um novo projeto: ser comentarista

Sem jogar há cinco meses, atacante revela seu desânimo com a demora do
Botafogo em marcar jogos para projeto do gol mil: 'As coisas não acontecem'

Por Bernardo Pombo Rio de Janeiro

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Túlio Maravilha entrou em campo pela última vez em
maio (Foto: Marcos Lavezo/Globoesporte.com)

Há quase cinco meses sem entrar em campo, Túlio Maravilha não esconde o desânimo. Desde que encerrou sua passagem pelo Tanabi, na quarta divisão de São Paulo, o artilheiro espera do Botafogo a marcação dos jogos para alcançar a sonhada marca de mil gols na carreira. Mas o tempo passa e o artilheiro aumenta sua coleção de frustrações ao ver inúmeros jogos pela televisão e não poder fazer o que mais gosta: balançar a rede. Nesta segunda-feira, em entrevista por telefone, Túlio não mostrou o velho bom humor. Aos 43 anos, o jogador tem pressa para encerrar a carreira porque deseja se dedicar a um novo projeto: tornar-se comentarista de futebol na televisão. Mas, antes disso, tem pela frente a missão de fazer sete gols e chegar ao milésimo.
- Vai passando o tempo, e a gente vai ficando desanimado. Hoje me dei conta que passaram vários meses desde a última vez que entrei em campo. As coisas não acontecem. Nunca estive tão bem fisicamente, mas sigo esperando. Quero pendurar as chuteiras ainda este ano para me dedicar ao novo projeto, que é ser comentarista - disse Túlio, que segue uma dura rotina de treinos físicos. - Trabalho na academia pela manhã e na praia na parte da tarde. Tiros longos, curtos... Estou muito bem, pronto para entrar em campo. Estou apto a atuar bem. Mas não é nada fácil essa rotina. É cansativo.

Se me derem dez jogos eu faço os sete gols que restam. Não quero deixar para o ano que vem. Seria uma coisa para rever"

Túlio

Túlio diz que, no último contato que teve com a diretoria do Botafogo, foi prometido que o projeto terá jogos ainda este mês. Empurrar o projeto para o ano que vem não está nos seus planos.
- Me disseram que de outubro não passa. Não posso fazer nada. Agora é esperar. Acho que ainda dá tempo de fazer o milésimo este ano. Se me derem dez jogos eu faço os sete gols que restam. É só marcar as partidas em todos os fins de semana. Não quero deixar para o ano que vem. Seria uma coisa para rever. Tenho tudo programado para este ano - finalizou.
Na apresentação dele no projeto dos mil gols, a diretoria do Botafogo chegou a anunciar que o jogador seria inscrito no Campeonato Brasileiro, mas isso não se confirmou, e nem amistosos com um time B alvinegro têm sido marcados. O primeiro jogo marcado foi cancelado na véspera de sua realização, que aconteceria no dia 15 de setembro, em Juiz de Fora (MG).

Muricy diz que encheria Vila de telões para ter CR7, mas ainda prefere Messi

Técnico rasga elogios ao português do Real Madrid, mas afirma que argentino do Barcelona ainda é o melhor do mundo: 'Nunca joga mal'

Por Alexandre Lozetti e Sergio Gandolphi São Paulo

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Muricy Ramalho já preparou a lista de reforços do Santos para 2013. Ele sonha alto. Mas nem no mais ambicioso de seus sonhos, poderia contar com os dois jogadores considerados melhores do mundo: Messi e Cristiano Ronaldo. Nesta segunda-feira, em um evento na cidade de São Paulo, o técnico rasgou elogios à dupla e esbanjou bom humor para falar da "marra" do português.
No último domingo, Barcelona e Real Madrid empataram em 2 a 2 no clássico espanhol, e a dupla foi responsável por todos os gols do jogo. Questionado sobre a comemoração de Cristiano Ronaldo, que discretamente pediu que a torcida no Camp Nou, estádio do Barça, baixasse a bola, o treinador respondeu e arrancou risos dos presentes:
- Eu só sei que queria esse mala no meu time. Ele pegou duas bolas no jogo e resolveu. O gol fica grande para ele, ao contrário da maioria. Ele joga muito, pode ser vaidoso, ter as coisas dele. Se ele quisesse, eu encheria o estádio de telões para ele ficar se olhando - brincou o treinador, em alusão à fama de Cristiano Ronaldo de fazer pose durante as partidas.
Muricy só se viu em maus lençóis quando foi provocado a escolher entre o português e Messi, se pudesse optar por apenas um para reforçar o Peixe.
- Eu falaria para o presidente: traz os dois, meu! Põe um de cada lado e o resto joga para o alto (risos).
Mas, no fim, o treinador optou mesmo pelo argentino, eleito melhor do mundo pela Fifa nos últimos três anos. Em 2011, Messi fez dois gols e foi o melhor jogador da vitória do Barcelona por 4 a 0 sobre o Santos, no Mundial de Clubes, em dezembro. Para Muricy, sua grande vantagem em relação a Ronaldo é a regularidade.
- Sou fã do Messi, ele é fantástico, o melhor do mundo. Ele é bom todo dia. O Cristiano oscila um pouco de vez em quando. Não sei se é pela marra dele, pelo comportamento... De vez em quando ele fica meio bravo, quer sair do Real Madrid. O Messi está sempre de bem com a vida e nunca joga mal.
Rivais na Espanha, eles são novamente os principais candidatos ao posto de melhor jogador do mundo. Xavi e Iniesta, campeões da Eurocopa com a seleção espanhola, também têm chance.

Ídolo da nova geração, Kaká volta confiante e cauteloso: 'Calma'

Meia do Real Madrid se apresentou para os amistosos na Polônia e na Suécia. Apesar de empolgado, ele não quer falar agora em Copa do Mundo

Por Leandro Canônico Direto de Breslávia, Polônia

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• Fã de Kaká, Giuliano chega à Seleção com missão de 'tietar' craque Neymar

Kaká está de volta à seleção brasileira. Não mais como um fã de veteranos como Ronaldo, Ronaldinho, Rivaldo e cia, mas sim como ídolo dos jovens Neymar, Lucas, Oscar e Giuliano. Convocado novamente depois de mais de dois anos, o meia do Real Madrid se apresentou em Breslávia, na Polônia, otimista. Mas cauteloso.

- É um recomeço, sim. Desde a Copa do Mundo de 2010 que não estava na Seleção. Mas em relação ao Mundial de 2014 é preciso ter calma. Estou chegando agora e ainda tem muita coisa pela frente. O grupo tem jogadores novos, com peso grande e tem condições de ser vencedor - comentou Kaká, em sua chegada.

Ídolo de muitos jovens jogadores da atual seleção brasileira, Kaká, aos 30 anos, vive uma situação diferente no time de Mano Menezes.

Kaká se apresentou nesta segunda à Seleção na Polônia (Foto: Leandro Canônico/Globoesporte.com)

- É uma situação nova para mim (ser ídolo de uma geração de jogadores). Eu senti isso antes e agora estou do outro lado. É muito positivo isso. Dessa galera muitos eu ainda não conheço pessoalmente, como o Neymar e o Giuliano. O Lucas eu conheço porque fui ao São Paulo recentemente.
Há quase um ano sem lesões, Kaká afirmou estar bem fisicamente para essa retomada. Sua última participação com a camisa da Seleção foi na derrota por 2 a 1 para a Holanda, nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Desde então, ele foi chamado em novembro passado, mas cortado por lesão.

É uma situação nova para mim. Eu senti isso antes e agora estou do outro lado. É muito positivo isso. Dessa galera muitos eu ainda não conheço pessoalmente, como o Neymar e o Giuliano"

Kaká

- Estou bem, me sinto bem fisicamente. E também estou tecnicamente bem. Estou tendo essa oportunidade nova e quero aproveitar.

Principal nome do atual grupo de Mano Menezes para os amistosos contra Iraque, dia 11, em Malmo, na Suécia, e diante do Japão, dia 16, na Breslávia, na Polônia, Kaká não quer assumir toda a responsabilidade. Mas admite ter papel importante na divisão com as demais promessas do time verde e amarelo.

- Chego para dividir a responsabilidade com esses jovens jogadores. É um momento importante.

Atleta preso antes de lutar no UFC segue atrás das grades nos EUA

Jeremy Stephens é acusado de agressão em Ohio, mas alega que policiais que o incriminam querem tirar dinheiro dele, pelo fato de ser atleta do UFC

Por SporTV.com Minneapolis, EUA

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O peso-leve americano Jeremy Stephens, que foi preso horas antes de lutar na edição do UFC da última sexta-feira, continua encarcerado. O lutador é acusado de agressão em Ohio, e segundo o presidente do UFC, que conversou com o lutador no dia de sua prisão, ele alega ser inocente, e afirma que outro amigo seu teria praticado a agressão contra a vítima. Para Dana White, Stephens teria dito que a polícia local estaria acusando-o da agressão para tentar tirar-lhe dinheiro, por ele ser um lutador do UFC.

Acusado de agressão, Jeremy Stephens continua preso em Minneapolis (Foto: Getty Images)

- Acho que existe algo por trás dessa história que não está totalmente claro. Nós já sabíamos dessa acusação há algum tempo. A versão de Stephens é de que ele jamais agrediu a vítima. Segundo ele, um amigo seu, que estava junto a ele e outros rapazes teria praticado a agressão, mas a acusação teria recaído sobre ele com a intenção de obter dinheiro, já que ele é um lutador do UFC. Esse é o seu lado da história. Eu gosto de Jeremy Stephens, ele é um bom rapaz. Eu o conheço há anos, e se essa é a sua versão, eu acredito. Esses caras são meus empregados e parceiros nos negócios. Se ele me diz isso, como eu posso chamá-lo de mentiroso? - disse Dana White.
Na última segunda-feira, a empresa que administra a carreira de Stephens divulgou um comunicado oficial sobre o assunto.
Confira a íntegra do texto:
"Em resposta à recente prisão e alegações sobre Jeremy Stephens gostaríamos de aproveitar esta oportunidade para falar com seus fãs e esclarecer algumas das informações que tem circulado na mídia.
Em 2011, Jeremy estava participando de uma festa de regresso a casa em Des Moines, Iowa. Um dos convidados sofreu uma intoxicação e ficou desorientado, e foi convidado a se retirar pelo proprietário do estabelecimento. O indivíduo intoxicado posteriormente se envolveu em uma briga física com outra pessoa no evento. Nós soubemos que, como o convidado especial da festa, o nome de Jeremy surgiu durante a investigação policial sobre o ataque.
Antes de ser detido na manhã de 5 de outubro de 2012, em Minneapolis, Jeremy nunca havia sido preso por conta do ataque, contactado sobre qualquer possível cobrança e/ou notificado sobre qualquer mandado pendente por correio ou por qualquer outro meio. Jeremy viveu na mesma residência em San Diego e manteve o mesmo número de telefone por um ano ou mais. Jeremy também usa mídias sociais para fornecer atualizações sobre seu treinamento, e para agradecer os fãs, apoiadores, patrocinadores e o UFC. Em suma, Jeremy não é um cara difícil de encontrar, o que pode facilmente comprovado.
Neste momento, não sabemos porque as autoridades de Polk County (Iowa) esperaram para executar o mandado de prisão contra Jeremy na manhã de sua luta. Ele chegou a Minnesota quatro dias antes, se hospedou no hotel com outros lutadores para o evento, esteve na pesagem com a participação do público na tarde de quinta-feira. Por ele ter sido preso tão perto da hora da luta, os arranjos para a sua libertação não puderam ser feitos a tempo de ele competir, apesar dos esforços diligentes do UFC. Funcionários do estado de Minnesota foram ótimos, mas Polk County a todo momento mudava os acordos feitos, tornando impossível obter a liberação de Jeremy.
Vai levar algum tempo para que esta situação infeliz seja resolvida. Pedimos que todos sejam pacientes e esperem para que a verdade apareça. Também gostaríamos de agradecer os fãs de Jeremy que estão apoiando-o durante este momento difícil e, especialmente, Dana White e os funcionários do UFC por sua incrível demonstração de apoio a Jeremy durante todo o calvário.
Não há nada a esconder, por isso vamos manter todos atualizados sobre como o processo evolui."

Bem-humorado e falando português, Bonnar chega sem temer a torcida

Atleta desembarca no Rio de Janeiro sorridente e atende fãs no aeroporto. Ele ainda precisa cortar de 9 a 10 quilos para a pesagem oficial, sexta-feira

Por Amanda Kestelman Rio de Janeiro

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Stephan Bonnar desembarcou nesta segunda-feira
no Rio de Janeiro  (Foto: André Durão / SporTV.com)

Azarão e rival do ídolo nacional Anderson Silva, Stephan Bonnar não foi tomado pela tensão de encarar o campeão dos pesos-médios do UFC no Brasil. Mesmo após 15 horas de viagem vindo de Las Vegas, com escala em Charlotte, o meio-pesado americano desembarcou na manhã desta segunda-feira no aeroporto do Rio de Janeiro sorridente e bem-humorado. Atendendo a todos os pedidos de fãs em busca de uma foto, ele voltou a confessar que está assustado com o combate diante do Spider, mas garantiu estar tranquilo em relação à torcida e às vaias.
- Me sinto ótimo de estar aqui, bem empolgado. Ainda é um pouco assustador, mas não tem problema. A torcida vai vaiar, mas não vai entrar no octógono com a gente - disse o americano, pouco depois de disparar dois palavrões em português para fazer graça.
- P...que pariu! Aprendi na época que treinava com o Carlson Gracie - brincou.

Bonnar usava meias de compressão, que ajudam na
recuperação muscular (André Durão/ SporTV.com)

Bastante bronzeado de sol e com uma meia de compressão preta que chamava atenção, Bonnar voltou a disparar uma piada quando questionado sobre o que trouxera para Anderson Silva.
- Trouxe algumas camisas e um pôster de presente para ele. Só isso mesmo - completou.
Lutador precisa cortar de 9 a 10kg
Antes de enfrentar Anderson no UFC Rio III, Bonnar já iniciou sua primeira batalha: contra a balança. O americano ainda precisa cortar de 9 a 10kg  até a pesagem oficial, nesta sexta-feira. Tranquilo, ele afirmou que sua situação é normal.
- Já passei por situações piores que essa. ''No problema''- disse o lutador, arriscando novamente o português.
Anderson Silva e Stephan Bonnar se enfrentam na luta principal do UFC Rio III, na noite do próximo sábado, na Arena da Barra, na Barra da Tijuca. Os dois terão uma semana cheia e estarão também no treino aberto de quarta-feira, que será realizado nos Arcos da Lapa, na entrevista coletiva de quinta, e na pesagem oficial de sexta, véspera do evento.
O duelo entre o campeão dos médios e o meio-pesado americano foi a solução encontrada pelo Ultimate para salvar o evento após as lesões de José Aldo e Rampage Jackson, que cancelaram as lutas deles contra Frankie Edgar, pelo cinturão dos penas, e Glover Teixeira, pelos meio-pesados. Outro combate marcado de última hora foi Rodrigo Minotauro x Dave Herman, além de Rampage ter sido substituído por Fábio Maldonado, que agora vai encarar Glover.
UFC 153 (UFC Rio III)
13 de outubro de 2012, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
Anderson Silva x Stephan Bonnar
Rodrigo Minotauro x Dave Herman
Glover Teixeira x Fábio Maldonado
Jon Fitch x Erick Silva
Wagner Caldeirão x Phil Davis
Demian Maia x Rick Story
CARD PRELIMINAR
Rony Jason x Sam Sicilia
Gleison Tibau x Francisco Massaranduba
Diego Brandão x Joey Gambino
Serginho Moraes x Renée Forte
Luiz "Banha" Cané x Chris Camozzi
Cristiano Marcello x Reza Madadi

Após tour no Rio, Fitch diz ter ganho 'energia extra' para encarar Erick Silva

Americano chegou no Rio de Janeiro no sábado e elogiou a cidade e seu adversário no UFC Rio III, que será realizado dia 13 de outubro

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Jon Fitch conheceu o Cristo Redentor
(Foto: Arquivo Pessoal)

Dois dias após chegar ao Rio de Janeiro, Jon Fitch já aproveitou para conhecer alguns pontos turísticos da cidade maravilhosa. Em visita a lugares como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, o americano, que vai enfrentar Erick Silva no UFC Rio III, no próximo sábado, elogiou o lugar e afirmou que ganhou ainda mais motivação para a luta contra o capixaba.
- O Rio de Janeiro é bonito demais para vir aqui e não visitar seus pontos turísticos. Relaxar um pouco também faz parte da preparação para a luta, que será extremamente difícil contra um atleta muito perigoso, que é o Erick Silva. Esse pequeno tour serviu para dar uma energia extra à minha preparação - disse Fitch.
Fitch chegou no Rio de Janeiro ao lado do americano Phil Davis, que vai enfrentar o brasileiro Wagner Caldeirão, e do treinador de boxe Gary Owens.

Jon Fitch entre Gary Owens e Phil Davis, visitando pontos turísticos do Rio (Foto: Arquivo Pessoal)

Após drama, musa pede ajuda aos fãs e à xará Larissa Riquelme por Sochi

Canadense Larisa Yurkiw se machucou antes de Vancouver 2010 e ficou 2 anos sem competir. Agora, tenta arrecadar US$ 20 mil para buscar vaga

Por Gabriele Lomba Rio de Janeiro

Larisa em dia de modelo: esquiando de biquíni
(Foto: Jonathan Selkowitz / Selkophoto.com)

Uma queda feia, dois meses antes dos Jogos de Inverno de Vancouver 2010, levou o maior sonho de Larisa Yurkiw montanha abaixo. A canadense, então com 21 anos, estava na equipe que defenderia, em casa, o Canadá nas Olimpíadas. Foram dois anos sem competir. Recuperada, ela agora está em busca de ajuda financeira. Para pagar uma taxa de 20 mil dólares (cerca de R$ 40 mil) e correr atrás da vaga para Sochi 2014, ela faz uma "vaquinha" pela internet. Entrevistada pelo GLOBOESPORTE.COM, ficou animada com a possibilidade de contar com a ajuda de fãs sul-americanos. E tirou da cartola uma ideia de marketing: pedir patrocínio a uma xará - a modelo paraguaia Larissa Riquelme, que ficou famosa na Copa do Mundo de 2010.
Larisa, a bela do esqui, tem uma queda pelo mundo da moda. No ano passado, ela fez uma sessão de fotos esquiando de calça jeans e biquíni.

Larissa Riquelme, modelo paraguaia
(Foto: Aldo Carneiro)

- Seria incrível ter a ajuda da América do Sul. Treino muito na Argentina e no Chile. Talvez a modelo Larisa Riquelme possa me patrocinar, já que temos o mesmo nome (risos) - sugere.
A "vaquinha" na internet não foi ideia de Larissa, ela esclarece. Trata-se de um programa do Centro Esportivo de Canadá para ajudar atletas a arrecadar fundos. A esquiadora se inscreveu e foi uma das cinco escolhidas para iniciar o projeto. Os outros são a snowboarder Alex Duckworth, o ciclista Andrew Yorke, o golfista Jeff Bishop e o fundista Nathan Branner.

Larisa faz campanha na internet
(Foto: Reprodução )

Os US$ 20 mil que Larisa pede serão usados para pagar as taxas que a equipe dela precisa para custear as viagens dos atletas. No esqui alpino, as vagas para Sochi serão determinadas por um índice técnico que precisa ser atingido em cinco competições.
- Quando me machuquei, minha equipe bancou algumas despesas, mas não todas. Tenho certeza de que isso acontece em muitas equipes. Quando um se machuca, a equipe tem que continuar em frente.
Larisa era o grande nome da equipe. Em 17 de janeiro de 2009, chegou a ser a número 1 do esqui alpino. No ano seguinte, foi escalada para representar o Canadá nos Jogos de Vancouver. Depois de competir em Lake Louise, ela seguiu para um treino em Val d'Isere e sofreu um acidente feio. Ficou dois meses de molho. Pensou em desistir. Foram cirurgias e massacrantes sessões de fisioterapia para voltar a ter estabilidade na perna esquerda.

Larisa durante fisioterapia (Foto: Reprodução Twitter)

- Estou na melhor forma da minha vida. Tenho uma segunda chance. Preciso de ajuda para terminar essa história.
Até a tarde desta segunda-feira, a campanha de Larisa arrecadou US$ 3,1 mil. Faltam 53 dias para ela alcançar a meta. Os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi serão disputados de 7 a 23 de fevereiro de 2014.

Larisa era o destaque da equipe canadense em 2009 (Foto: Getty Images)