Atleta preso antes de lutar no UFC segue atrás das grades nos EUA

Jeremy Stephens é acusado de agressão em Ohio, mas alega que policiais que o incriminam querem tirar dinheiro dele, pelo fato de ser atleta do UFC

Por SporTV.com Minneapolis, EUA

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O peso-leve americano Jeremy Stephens, que foi preso horas antes de lutar na edição do UFC da última sexta-feira, continua encarcerado. O lutador é acusado de agressão em Ohio, e segundo o presidente do UFC, que conversou com o lutador no dia de sua prisão, ele alega ser inocente, e afirma que outro amigo seu teria praticado a agressão contra a vítima. Para Dana White, Stephens teria dito que a polícia local estaria acusando-o da agressão para tentar tirar-lhe dinheiro, por ele ser um lutador do UFC.

Acusado de agressão, Jeremy Stephens continua preso em Minneapolis (Foto: Getty Images)

- Acho que existe algo por trás dessa história que não está totalmente claro. Nós já sabíamos dessa acusação há algum tempo. A versão de Stephens é de que ele jamais agrediu a vítima. Segundo ele, um amigo seu, que estava junto a ele e outros rapazes teria praticado a agressão, mas a acusação teria recaído sobre ele com a intenção de obter dinheiro, já que ele é um lutador do UFC. Esse é o seu lado da história. Eu gosto de Jeremy Stephens, ele é um bom rapaz. Eu o conheço há anos, e se essa é a sua versão, eu acredito. Esses caras são meus empregados e parceiros nos negócios. Se ele me diz isso, como eu posso chamá-lo de mentiroso? - disse Dana White.
Na última segunda-feira, a empresa que administra a carreira de Stephens divulgou um comunicado oficial sobre o assunto.
Confira a íntegra do texto:
"Em resposta à recente prisão e alegações sobre Jeremy Stephens gostaríamos de aproveitar esta oportunidade para falar com seus fãs e esclarecer algumas das informações que tem circulado na mídia.
Em 2011, Jeremy estava participando de uma festa de regresso a casa em Des Moines, Iowa. Um dos convidados sofreu uma intoxicação e ficou desorientado, e foi convidado a se retirar pelo proprietário do estabelecimento. O indivíduo intoxicado posteriormente se envolveu em uma briga física com outra pessoa no evento. Nós soubemos que, como o convidado especial da festa, o nome de Jeremy surgiu durante a investigação policial sobre o ataque.
Antes de ser detido na manhã de 5 de outubro de 2012, em Minneapolis, Jeremy nunca havia sido preso por conta do ataque, contactado sobre qualquer possível cobrança e/ou notificado sobre qualquer mandado pendente por correio ou por qualquer outro meio. Jeremy viveu na mesma residência em San Diego e manteve o mesmo número de telefone por um ano ou mais. Jeremy também usa mídias sociais para fornecer atualizações sobre seu treinamento, e para agradecer os fãs, apoiadores, patrocinadores e o UFC. Em suma, Jeremy não é um cara difícil de encontrar, o que pode facilmente comprovado.
Neste momento, não sabemos porque as autoridades de Polk County (Iowa) esperaram para executar o mandado de prisão contra Jeremy na manhã de sua luta. Ele chegou a Minnesota quatro dias antes, se hospedou no hotel com outros lutadores para o evento, esteve na pesagem com a participação do público na tarde de quinta-feira. Por ele ter sido preso tão perto da hora da luta, os arranjos para a sua libertação não puderam ser feitos a tempo de ele competir, apesar dos esforços diligentes do UFC. Funcionários do estado de Minnesota foram ótimos, mas Polk County a todo momento mudava os acordos feitos, tornando impossível obter a liberação de Jeremy.
Vai levar algum tempo para que esta situação infeliz seja resolvida. Pedimos que todos sejam pacientes e esperem para que a verdade apareça. Também gostaríamos de agradecer os fãs de Jeremy que estão apoiando-o durante este momento difícil e, especialmente, Dana White e os funcionários do UFC por sua incrível demonstração de apoio a Jeremy durante todo o calvário.
Não há nada a esconder, por isso vamos manter todos atualizados sobre como o processo evolui."