quinta-feira, 6 de junho de 2013

Confira a programação completa dos próximos eventos do UFC em 2013

TUF Brasil 2 Finale invade Fortaleza nesta semana

Por Rio de Janeiro
28 comentários
Rodrigo Minotauro e Fabrício Werdum TUF Brasil 2 (Foto: Divulgação)Rodrigo Minotauro e Fabrício Werdum vão se enfrentar em Fortaleza (Foto: Divulgação)
TUF Brasil 2 Finale
8 de junho de 2013, em Fortaleza
CARD PRINCIPAL
Rodrigo Minotauro x Fabricio Werdum
William Patolino x Léo Santos
Thiago Silva x Rafael Feijão
Daniel Sarafian x Eddie Mendez
Erick Silva x Jason High
Rony Jason x Mike Wilkinson
CARD PRELIMINAR
Raphael Assunção x Vaughan Lee
Ronny Markes x Derek Brunson
Godofredo Pepey x Felipe Arantes
Ildemar Marajó x Leandro Buscapé
Rodrigo Damm x Mizuto Hirota
Caio Magalhães x Karlos Vemola
Antônio Braga Neto x Anthony Smith
UFC 161
15 de junho de 2013, em Winnipeg (CAN)
CARD PRINCIPAL
Rashad Evans x Dan Henderson
Roy Nelson x Stipe Miocic
Ryan Jimmo x Igor Pokrajac
Alexis Davis x Rosi Sexton
Pat Barry x Shawn Jordan
CARD PRELIMINAR
Jake Shields x Tyron Woodley
Sam Stout x James Krause
Sean Pierson x Kenny Robertson
Roland Delorme x Edwin Figueroa
Mitch Clarke x John Maguire
Yves Jabouin x Dustin Pague
Poster UFC 162 Anderson Silva x Chris Weidman (Foto: Divulgação)Pôster oficial do UFC 162 (Foto: Divulgação / UFC)
UFC 162
6 de julho de 2013, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL
Anderson Silva x Chris Weidman
Frankie Edgar x Charles Do Bronx
Tim Keneddy x Roger Gracie
Chan Sung Jung x Ricardo Lamas
Dennis Siver x Cub Swanson
CARD PRELIMINAR
Mark Muñoz x Tim Boetsch
Chris Leben x Andrew Craig
Norman Parke x Kazuki Tokudome
 Edson Barboza x Rafaello Trator
Gabriel Napão x Dave Herman
Seth Baczynski x Brian Melancon
Mike Pearce x David Mitchel



UFC: Johnson x Moraga
27 de julho de 2013, em Seattle (EUA)
CARD DO EVENTO
Demetrious Johnson x John Moraga
Rory MacDonald x Jake Ellenberger
Robbie Lawler x Siyar Bahadurzada
Liz Carmouche x Jessica Andrade
Michael Chiesa x Jorge Masvidal
Bobby Green x Danny Castillo
Mac Danzig x Melvin Guillard
Brendan Schaub x Matt Mitrione
Yves Edwards x Spencer Fisher
Julie Kedzie x Germaine de Randamie
Ed Herman x Trevor Smith
Aaron Riley x Justin Salas
John Albert x Yaotzin Meza
UFC 163
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD DO EVENTO
José Aldo x Anthony Pettis
Lyoto Machida x Phil Davis
Demian Maia x Josh Koscheck
Clint Hester x Cezar Mutante
Serginho Moraes x Neil Magny
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
Thales Leites x Tom Watson
Robert Drysdale x Ednaldo Lula
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Rani Yahia x Josh Clopton
Bristol Marunde x Vicardi Andrade*
UFC: Shogun x Sonnen
17 de agosto de 2013, em Boston (EUA)
CARD DO EVENTO
Mauricio Shogun x Chael Sonnen
Alistair Overeem x Travis Browne
Urijah Faber x Iuri Marajó*
Matt Brown x Thiago Pitbull
Joe Lauzon x Michael Johnson
Michael McDonald x Brad Pickett*
Uriah Hall x Nick Ring
Mike Brown x Akira Corassani
Diego Brandão x Daniel Pineda
Ovince St. Preux x Cody Donovan*
Andy Ogle x Conor McGregor
Ramsey Nijem x James Vick*
UFC: Condit x Kampmann
28 de agosto de 2013, em Indianápolis (EUA)
CARD DO EVENTO
Carlos Condit x Martin Kampmann
Donald Cerrone x Rafael dos Anjos
Kelvin Gastelum x Paulo Thiago
Court McGee x Robert Whittaker
Sara McMann x Sarah Kaufman
James Head x Bobby Volker
Brad Tavares x Bubba McDaniel
Justin Edwards x BrandonThatch
UFC 164
31 de agosto de 2013, em Milwaukee (EUA)
CARD DO EVENTO
Ben Henderson x TJ Grant
Josh Barnett x Frank Mir
Chad Mendes x Clay Guida
Diego Sanchez x adversário a ser divulgado*
Ben Rothwell x Brandon Vera
Dustin Poirier x Erik Koch
Soa Palelei x Nikita Krylov
Chico Camus x Kyung Ho Kang*
UFC
4 de setembro de 2013, em local a ser divulgado
UFC 165
21 de setembro de 2013, em Toronto (CAN)
UFC
14 de dezembro de 2013, em local a ser divulgado
UFC
21 de dezembro de 2013, em local a ser divulgado
* Lutas não confirmadas oficialmente

Rafael dos Anjos enfrenta Donald Cerrone no UFC de 28 de agosto

Luta é marcada para Indianápolis, no mesmo card que terá Paulo Thiago

Por Rio de Janeiro
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montagem UFC Rafael dos Anjos x Donald Cerrone (Foto: Editoria de Arte)Rafael dos Anjos x Donald Cerrone será em
Indianápolis (Foto: Editoria de Arte)
O peso-leve brasileiro Rafael dos Anjos terá pela frente provavelmente o seu maior desafio dentro do UFC até hoje: o americano Donald Cerrone. Os dois vão se enfrentar no evento marcado para o 28 de agosto, em Indianápolis, EUA. A informação foi publicada primeiro pelo site "IndyStar" e confirmada posteriormente pelo próprio Cerrone por meio do Twitter.
Aos 28 anos, Rafael tem um cartel de 19 vitórias e seis derrotas e vive sua melhor fase, vindo de quatro triunfos consecutivos, sobre Kamal Shalorus, Anthony Njokuani, Mark Bocek e Evan Dunham (em Jaraguá do Sul-SC).
Já Cerrone, de 30 anos, tem 20 vitórias, cinco derrotas e um "no contest" (luta sem resultado). Ele vem de três triunfos nos últimos quatro combates, o último sobre KJ Noons no UFC 160, por decisão unânime dos jurados, uma semana após a luta de Rafael em Santa Catarina.
UFC: Condit x Kampmann
28 de agosto de 2013, em Indianápolis (EUA)
CARD DO EVENTO (até agora):
Carlos Condit x Martin Kampmann
Donald Cerrone x Rafael dos Anjos
Sara McMann x Sarah Kaufman
Paulo Thiago x Kelvin Gastelum
James Head x Bobby Volker
Brad Tavares x Bubba McDaniel

Erick Silva revela que já está quase no peso para sábado e posta foto 'seco'

Peso-meio-médio do Ultimate chega a 81,5kg nesta quarta-feira

Por Fortaleza
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Faltam apenas dois dias para a pesagem do TUF Brasil Finale 2, que será disputado no sábado, em Fortaleza, e os lutadores entraram na reta final na briga contra a balança para poder ficar dentro do limite de suas categorias. Nesta quarta-feira, Erick Silva revelou que não deve ter muitos problemas até a pesagem de sexta.
- Quase no peso: 81,5kg. Faltam 4,5kg até sexta - escreveu Erick no Instagram.
MMA Erick Silva (Foto: Reprodução/Instagram)Foto de Erick Silva mostra como ele está nesta quarta-feira (Foto: Reprodução/Instagram)
+ Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Na verdade, Erick Silva pode perder até um pouco menos do que 4,5kg. Como a sua luta contra Jason High não será uma disputa de título, haverá uma tolerância de uma libra (454g). Com isso, ele pode subir na balança com até 77,6kg.
O canal Combate e o Combate.com transmitem ao vivo a pesagem do TUF Brasil 2 Finale na próxima sexta-feira, às 16h (de Brasília), na íntegra. No sábado, o Combate transmite ao vivo e na íntegra, direto de Fortaleza, o TUF Brasil 2 Finale, a partir de 17h. O Combate.com fará a cobertura de todo o evento em Tempo Real, transmitindo a primeira luta do card preliminar, entre Antônio Braga Neto e Anthony Smith. A TV Globo transmitirá ao vivo as duas últimas lutas a partir de 23h20m, após o Zorra Total, com narração de Sérgio Maurício e comentários de Junior Cigano.
TUF Brasil 2 Finale
8 de junho de 2013, em Fortaleza
CARD PRINCIPAL
Rodrigo Minotauro x Fabricio Werdum
William Patolino x Léo Santos
Thiago Silva x Rafael Feijão
Daniel Sarafian x Eddie Mendez
Erick Silva x Jason High
Rony Jason x Mike Wilkinson
CARD PRELIMINAR
Raphael Assunção x Vaughan Lee
Ronny Markes x Derek Brunson
Godofredo Pepey x Felipe Arantes
Ildemar Marajó x Leandro Buscapé
Rodrigo Damm x Mizuto Hirota
Caio Magalhães x Karlos Vemola
Antônio Braga Neto x Anthony Smith

Viscardi escondeu lesão e enfrentou Patolino no TUF com a mão quebrada

Lutador acredita que teria vencido a semifinal do reality show se estivesse 100% e aposta em triunfo do carrasco sobre Léo Santos na final de sábado

Por Rio de Janeiro
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Viscardi TUF Brasil 2 mão quebrada (Foto: Arquivo Pessoal)Viscardi mostra a mão quebrada após a luta
contra David Vieira (Foto: Arquivo Pessoal)
Viscardi Andrade teve uma boa trajetória no TUF Brasil 2 e, mesmo não sendo o campeão, ganhou a oportunidade de lutar pelo Ultimate. Ele vai estrear no UFC Rio 4, dia 3 de agosto, contra o americano Bristol Marunde, conforme noticiado pelo Combate.com. Mas o paulista acredita que poderia ter ido ainda mais longe no reality show, não fosse a fratura que sofreu na mão direita durante a vitória sobre David Vieira nas quartas de final. Com medo de ser cortado, assim como aconteceu com os colegas Yan Cabral, Luiz Besouro e Neilson Gomes, o atleta do Time Werdum escondeu a lesão para poder enfrentar William Patolino na semifinal.
- Eu estava me vendo muito perto do título. Com a saída de alguns atletas por lesão, foram ficando uns caras bons, mas eu me via como o mais completo. Quando saí da luta (contra David Vieira), vi que estava com a mão quebrada e preferi ficar quieto e ver o que conseguiria fazer até tomar uma decisão. Conversei com o Werdum e o Rafael Cordeiro, e eles pediram para eu não lutar e que deveria ver com o médico. Mas eu sabia que, se o médico visse a gravidade da lesão na mão, eu seria cortado. Optei por esconder para tentar fazer a final. Não queria desistir, fui até aonde dava. Passei a semana sem treinar direito, só corria e fazia sombra, não podia bater manopla, fazer jiu-jítsu nem bater saco. Meu condicionamento caiu um pouco. E eu tinha que tomar muito remédio, foi feita uma aplicação de corticoide na mão. Isso me ajudou, mas ao mesmo tempo me deixou pesado. Mesmo assim eu estava confiante de que dava para ganhar a luta - disse em entrevista ao Combate.com.
Viscardi TUF Brasil 2 mão quebrada (Foto: Arquivo Pessoal)Exame à esquerda mostra fratura na mão. À direita, pinos já haviam sido colocados (Foto: Arquivo Pessoal)
Viscardi não tira o mérito de Patolino, que o derrotou por nocaute técnico no terceiro round, mas acredita que teria vencido a luta e chegado à grande final se estivesse 100%:
- Ah, com certeza. Não tirando o mérito dele. Ele não tem nada a ver, eu que assumi o risco de lutar lesionado. Ele lutou muito bem, foi para cima. Acredito que, se eu estivesse 100%, em condições iguais às dele, teria levado a luta. Com uma mão só eu levei até o terceiro round... Minha mão boa é a direita, consegui acertá-lo algumas vezes, mas doía mais em mim do que nele. Cheguei a conseguir deixá-lo "zoado", mas não consegui dar continuidade. A mão para nocautear era a direita, e eu não tinha ela. Tentei enrolar o máximo que dava. E achei que eram dois rounds, na hora só eu soube que eram três. Isso me deu uma frustrada, vi que teria de administrar mais ainda o gás. Se eu estivéssemos em condições iguais, seria uma luta muito dura, mas acho que eu levava.
Não tirando o mérito dele. Ele não tem nada a ver, eu que assumi o risco de lutar lesionado. Ele lutou muito bem, foi para cima. Acredito que, se eu estivesse 100%, em condições iguais às dele, teria levado a luta. Com uma mão só eu levei até o terceiro round..."
Viscardi, sobre luta contra Patolino
Avaliado por um médico após deixar a casa, Viscardi recebeu o diagnóstico de que poderia lutar novamente por volta de agosto, o que casa com a marcação do duelo contra Marunde para o Rio de Janeiro. Ele contou ter levado uma bronca ainda no hospital:
- Quando saí da casa, fui direto para o hospital. O médico me avaliou e me deu uma bronca, disse que eu poderia ter estourado um nervo e perdido movimento parcial da mão. Ele disse que só não tive fratura exposta por causa da bandagem. O osso rachou em três partes, tive que colocar tala e seis parafusos. Voltei a treinar parcialmente só há duas semanas.
O paulista se envolveu em uma das maiores polêmicas do TUF Brasil 2 ao apontar o dedo e "dedicar" a segunda vitória sore Thiago Jambo a Minotauro. Mesmo tendo recebido muitas críticas por conta da atitude, ele diz que não se arrepende do que fez e se defendeu daqueles que o chamam de arrogante:
Viscardi TUF Brasil 2 mão quebrada (Foto: Arquivo Pessoal)Mão de Viscardi com pontos após cicurgia para
corrigir fratura (Foto: Arquivo Pessoal)
- Na verdade não me arrependi de ter apontado o dedo e falado. Falei para ele que não era minha intenção ofendê-lo, ali não foi uma afronta e sim um desabafo, mostrando que eu estava ali, que era meu sonho e que eu iria lutar até o fim. Deu uma repercussão maior do que eu esperava, muita gente ficou a meu favor, mas muita gente ficou contra. Ele é um cara muito bacana, pedi desculpa para ele, que entendeu e pediu também por ter respondido. Ficou um clima bacana. Ele tem muitos fãs de carteirinha, esse pessoal ficou ofendido mesmo. Muita gente olhou com outros olhos e entendeu. É difícil agradar a todo mundo. Na casa havia muitos sendo políticos, ficavam em cima do muro. Eu tentei expor minha opinião. Quando você faz isso, agrada a um e desagrada a outro. Sou muito confiante, mas os caras confudem confiança com arrogância. Não sou nada disso.
Para a final do TUF, que será disputada neste sábado, em Fortaleza, Viscardi apostou na vitória de Patolino sobre Léo Santos, que garantiu a chance após o argentino Santiago Ponzinibbio fraturar o braço durante a semifinal:
O médico me avaliou e me deu uma bronca, disse que eu poderia ter estourado um nervo e perdido movimento parcial da mão. Ele disse que só não tive fratura exposta por causa da bandagem"
Sobre ida ao hospital após o fim do TUF
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- Acho que vai ser uma ótima luta, são dois excelentes atletas. O Léo tem um histórico muito maior, é muito mais tarimbado. Mas o jogo em si casa mais para o Patolino, pelo fato de o Léo depender da queda. O Patolino tem base forte, se defende bem nas pernas e tem a mão boa, ele leva vantagem por isso. Mas o Léo é mais experiente. Vai ser uma boa luta - finalizou o lutador.

Para Mike Tyson, Sonnen supera até o polêmico Ali nas provocações a rivais

Ex-boxeador diz que orelha de Evander Holyfield tinha gosto péssimo e brinca que ela teria sido mais saborosa com o molho promovido pelo ex-adversário

Por Rio de Janeiro
50 comentários
Mike Tyson morde orelha de Holyfield durante luta de boxe (Foto: Reprodução / AFP)Mike Tyson morde orelha de Holyfield durante
luta em junho de 1997 (Foto: Reprodução / AFP)
Chael Sonnen é tão criativo e eloquente em suas provocações que até o sempre polêmico ex-campeão mundial de boxe Mike Tyson se rendeu a ele. Anderson Silva, Jon Jones, Wanderlei Silva e Vitor Belfort foram os alvos principais do falastrão americano até hoje. Com talento inegável na frente nas câmeras, Sonnen já foi diversas vezes comparado ao lendário ex-boxeador Muhammad Ali, que além da carreira vitoriosa também ficou famoso por ser um grande provocador dos seus oponentes. Questionado sobre isso, Tyson não titubeou na hora de declarar um "vencedor":
- Chael! Chael fala muito. Acho que ele acredita no que está dizendo - disse ao canal "Fuel TV".
Tyson relembrou a sua própria maior polêmica, ocorrida em junho de 1997, quando arrancou um pedaço da orelha de Evander Holyfield na revanche entre os dois. Ele disse que o gosto era péssimo e brincou com uma propaganda feita atualmente pelo ex-adversário:
- Tinha gosto de m... Tem gente que realmente come carne humana. É horrível. Evander agora faz propaganda de um molho. Se eu tivesse esse molho, a orelha provavelmente teria sido bem mais saborosa. Meu conselho para os lutadores: tentem não morder a orelha de ninguém, por favor.
Chael Sonnen, UFC (Foto: Divulgação/ UFC)Chael Sonnen é mais provocador até do que Muhammad Ali, na opinião de Tyson (Foto: Divulgação / UFC)

Viscardi Andrade, do TUF Brasil 2, encara Bristol Marunde no UFC Rio 4

Meio-médio paulista, que perdeu para Patolino na semifinal do reality show,
é o primeiro fora os finalistas a ganhar oportunidade de lutar no Ultimate

Por Fortaleza e Rio de Janeiro
41 comentários
Semifinalista da segunda temporada do The Ultimate Fighter Brasil, Viscardi Andrade terá a tão sonhada oportunidade de lutar pelo Ultimate. O meio-médio paulista está escalado para enfrentar o americano Bristol Marunde no UFC Rio 4, ou UFC 163, no dia 3 de agosto, na Arena da Barra. Ele é o primeiro do TUF, fora os finalistas Patolino e Léo Santos, a ganhar a chance de estar no octógono mais famoso do planeta após o programa. A informação foi confirmada pelo Combate.com com diversas fontes ligadas à organização.
MONTAGEM MMA Viscardi Andrade x Bristol Marunde (Foto: Editoria de arte)Viscardi Andrade x Bristol Marunde: luta vai acontecer no UFC Rio 4 (Foto: Editoria de arte)
A reportagem entrou em contato com Viscardi logo após a confirmação, e o lutador se mostrou muito feliz com a notícia e um pouco surpreso por não enfrentar um compatriota:
- Nossa, é a realização de um sonho. Agora é aquela hora em que você para e vê que tudo valeu a pena. Todas as horas de treino, deixar de fazer aquelas coisas para poder treinar... Esse é só o primeiro passo. Já era esperado que eu iria lutar no Brasil, só estranhei que vai ser contra um gringo. Achei que seria naquele mesmo esquema do primeiro TUF, quando os participantes lutaram entre si no card - afirmou, por telefone.
Aos 29 anos, Vircardi tem um cartel de 13 vitórias e cinco derrotas e vinha de seis triunfos antes de entrar no TUF Brasil 2. No reality show, ele venceu Thiago Jambo duas vezes, passou por David Vieira nas quartas de final, e foi derrotado por William Patolino na semifinal.
Marunde, de 31 anos, tem 12 vitórias e oito derrotas na carreira. Participou do TUF 16 nos EUA e perdeu nas quartas de final para Neil Magny. Ele foi chamado de última hora para enfrentar Clint Hester no TUF 17 Finale e perdeu por nocaute técnico no terceiro round.
UFC 163
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD DO EVENTO (até agora):
José Aldo x Anthony Pettis
Lyoto Machida x Phil Davis
Demian Maia x Josh Koscheck
Clint Hester x Cezar Mutante
Serginho Moraes x Neil Magny
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
Thales Leites x Tom Watson
Robert Drysdale x Ednaldo Lula
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Rani Yahia x Josh Clopton
Bristol Marunde x Viscardi Andrade

Lyoto diz que vai encarar Davis com 'sangue nos olhos' no UFC Rio 4

Carateca diz que luta será mais uma etapa na reconquista do título, e espera comemorar junto com torcida brasileira.

Por Ingo Müller Belém
24 comentários
Lyoto Machida treino mma ufc (Foto: Mike Lee / Black House)Machida irá se preparar na academia Black House para luta contra Phil Davis em agosto (divulgação/ Black House)
Após o UFC confirmar que o Lyoto Machida não enfrentará o campeão Jon Jones em sua próxima luta, o carateca voltou sua preparação para o próximo adversário, o norte-americano Phil Davis, que encara Machida no UFC Rio 4, em agosto de 2013.
A troca de adversário, porém, não desmotiva o ex-campeão: Machida, que é o desafiante número 1 na categoria meio-pesado, diz que Davis será mais uma etapa na jornada para recuperar o título.
- Quero ficar sempre na mira pelo cinturão, afinal estou no topo do ranking para isso, mas não posso dispensar as lutas que surgirem antes. Como o UFC determinou que não fosse agora, estou olhando a luta com o Davis como mais uma preparação para a reconquista do título o quanto antes.

Machida disse que preferia enfrentar o sueco Alexander Gustafsson, que já havia manifestado interesse em enfrentar Lyoto no Ultimate. Mesmo assim, diz que a próxima luta será uma etapa importante na sua preparação.
- Como estou mirando a reconquista do título e a luta com o Jones podia demorar, minha preferência era o Gustafson que está acima no ranking, mas a luta com o Davis tem que ser encarada com todo o preparo e respeito de qualquer outra luta, todo lutador tem que encarar assim qualquer desafio. Vou me preparar e ir pra cima do Davis com sangue nos olhos.

Esta será a primeira luta do carateca no Brasil pelo UFC. Lyoto só havia feito lutas em Manaus, na época do Jungle Fight. A possibilidade de uma vitória em casa anima o lutador.
- Será fantástico, uma experiência nova pelo UFC no Brasil. Estou muito feliz. O calor da torcida fará eu entrar no octógono para vencer. Será uma das melhores vitórias. Comemorar com a torcida do brasileira será fantástico!

Porém, apesar da luta ser em território nacional, Machida conta que deve continuar sua preparação nos EUA, a exemplo do que aconteceu no confronto com Dan Henderson.

- Embarco hoje de volta aos EUA. Aqui em Belém consegui manter o ritmo dos treinos e trocar muitas experiências com meu irmão, Chinzô, e outros lutadores paraenses. Mas retorno para Los Angeles e lá intensifico os treinos até a luta em agosto.

Thiago Silva declara guerra a Feijão: 'É um idiota, muito pequeno para mim'

Peso-meio-pesado diz que tentou ser cordial com compatriota antes da
luta, mas que adversário está se sentindo 'estrela de Hollywood'

Por Fortaleza
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lutador Thiago Silva MMA (Foto: Reprodução / Twitter)Thiago Silva (foto) está na antepenúltima luta da
noite em Fortaleza (Foto: Reprodução / Twitter)
A suposta amizade entre Thiago Silva e Rafael Feijão, adversários no TUF Brasil 2 Finale deste sábado, rapidamente se transformou numa rivalidade e evoluiu a uma guerra declarada. Silva havia dito que Feijão era um amigo, mas após ser desmentido pelo conterrâneo paulista, ficou irritado e prometeu enchê-lo de tapas. Agora, mesmo hospedado no mesmo hotel em Fortaleza, o peso-meio-pesado não quer nem cruzar o caminho do adversário.
- Ainda bem que não (vi), graças a Deus não, porque eu nem quero ver esse bostão, esse cara é um idiota pra mim. Nem quero encontrar. Se a gente se encontrar, eu nem vou olhar na cara dele, Ele é muito pequeno pra mim - disse o paulista da equipe Blackzilians.
O próprio Thiago Silva admitiu que sua afirmativa de que era amigo de Feijão foi mais um gesto de educação. Porém, não gostou do que leu do lutador da Team Nogueira em entrevista ao Combate.com e repetiu o discurso do adversário.
- Não sou amigo do Feijão, não. Somos conhecidos. Tentei ser cordial com ele, mas ele andou trocando farpas nas outras entrevistas, dizendo que não é meu amigo... Eu tinha um respeito por ele, como pessoa, a gente nunca foi amigo bem íntimo, mas eu tinha uma amizade com ele sim, de conhecer, de conversar. Mas acho que ele está se achando muito estrela de Hollywood, porque eu não dou muita entrevista, e está todo mundo vindo atrás dele... Vamos ver no sábado à noite, quando eu encher a cara dele de tapa que nem fiz com o Brandon Vera, como ele vai se comportar - declarou.
+ Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA
O canal Combate e o Combate.com transmitem ao vivo a pesagem do TUF Brasil 2 Finale na próxima sexta-feira, às 16h (de Brasília), na íntegra. No sábado, o Combate transmite ao vivo e na íntegra, direto de Fortaleza, o TUF Brasil 2 Finale, a partir de 17h. O Combate.com fará a cobertura de todo o evento em Tempo Real, transmitindo a primeira luta do card preliminar, entre Antônio Braga Neto e Anthony Smith. A TV Globo transmitirá ao vivo as duas últimas lutas a partir de 23h20m, após o Zorra Total, com narração de Sérgio Maurício e comentários de Junior Cigano.
TUF Brasil 2 Finale
8 de junho de 2013, em Fortaleza
CARD PRINCIPAL
Rodrigo Minotauro x Fabricio Werdum
William Patolino x Léo Santos
Thiago Silva x Rafael Feijão
Daniel Sarafian x Eddie Mendez
Erick Silva x Jason High
Rony Jason x Mike Wilkinson
CARD PRELIMINAR
Raphael Assunção x Vaughan Lee
Ronny Markes x Derek Brunson
Godofredo Pepey x Felipe Arantes
Ildemar Marajó x Leandro Buscapé
Rodrigo Damm x Mizuto Hirota
Caio Magalhães x Karlos Vemola
Antônio Braga Neto x Anthony Smith
De pênalti, Cruzeiro bate Corinthians e assume a liderança do Brasileirão
Dagoberto faz gol decisivo nos minutos finais e dá justo triunfo à equipe celeste. Timão esbarra em gols perdidos de Pato e inspiração de Fábio
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    39 do 2º tempo

    Dagoberto converte pênalti, com chute rasteiro, no canto direito de Cássio, e decreta a vitória cruzeirense em Sete Lagoas.
  • muralha
    Fábio

    No primeiro tempo, foi o grande responsável por segurar o ataque corintiano. Em três duelos com Pato, três grandes defesas.
  • como fica?
    Vários líderes

    Seis times têm sete pontos: Cruzeiro, São Paulo, Vitória, Grêmio, Botafogo e Bahia. Mas a Raposa leva a melhor nos critérios de desempate.
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro
388 comentários
Cruzeiro e Corinthians entraram na quarta rodada do Campeonato Brasileiro com chances de liderança da tabela da competição. Sem um futebol convincente, porém, foi difícil achar uma jogada que resultasse em gol. Só de pênalti. Graças à insistência celeste e à competência de Dagoberto numa penalidade máxima, o Cruzeiro fez 1 a 0 na noite desta quarta-feira, em Sete Lagoas, e assumiu a ponta por ter maior número de gols marcados – nove, contra sete do São Paulo. Outros quatro times (Vitória, Grêmio, Botafogo e Bahia) também têm sete pontos.
A volta do Cruzeiro à Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, foi na medida. Após mais de um ano afastado do estádio, o time celeste deu um presente à torcida que lotou o local e fez muita festa, apesar de alguns momentos de protestos contra o técnico Marcelo Oliveira. Ao menos por enquanto, o time está cumprindo seu objetivo: ficar no grupo dos classificados para a Taça Libertadores.
Objetivo que o Corinthians também tinha, mas não consegue alcançar por causa de um futebol burocrático, sem a mesma eficiência de antes. Com cinco pontos, o Timão já não pode mais tornar realidade sua meta para as primeiras cinco rodadas – eram 10 pontos nos planos.
  •  
Dagoberto, Cruzeiro x Corinthians (Foto: Washington Alves/Vipcomm)Dagoberto, do Cruzeiro, em lance com Fábio Santos, do Corinthians (Foto: Washington Alves/Vipcomm)
Nem Pato, nem Mito. Deu ídolo
O Cruzeiro controlou a posse de bola por quase todo o primeiro tempo, mas não teve chances claras de gol. Tocou, tocou, tocou, e na hora de chegar perto do gol de Cássio, os zagueiros corintianos salvaram - ou a equipe celeste tropeçava nos próprios erros de passes. Marcelo Oliveira ainda teve de fazer uma troca logo no início: Ceará, machucado, deu lugar a Mayke. Mesmo consciente, o bom time do Cruzeiro não traduziu o toque de bola de Diego Souza, Everton Ribeiro e Dagoberto em oportunidades reais.
Todos os grandes lances passaram pelos mesmos pés – todos eles bem longe do gol defendido por Cássio. Lá do outro lado do campo, três protagonistas se encontraram. Alexandre Pato, Dedé e Fábio, quase sempre juntos, em quatro diferentes cenas com o mesmo final feliz para o goleiro cruzeirense.
Pato vive um incômodo jejum de gols que chega agora a oito jogos. Sem Guerrero, infiltrou-se como centroavante e aterrorizou Dedé, provocando pelo menos duas falhas grotescas do zagueiro chamado de Mito pela torcida celeste – e anteriormente pela vascaína. O corintiano sempre levou vantagem sobre o beque rival.
O problema é que passar por Dedé não era suficiente. Primeiro, bola enfiada por Emerson, chute cruzado, defesa de Fábio. Minutos depois, lançamento em profundidade, matada com estilo no peito, defesaça de Fábio. No fim, falha da zaga cruzeirense, bola limpa para Pato, intervenção milagrosa de Fábio. Sem contar uma bola para fora, de pé esquerdo, também livre na grande área. Entre o Pato e o Mito, melhor mesmo para o goleiro, ídolo e capitão do Cruzeiro.
Leandro Guerreiro Emerson Sheik, Cruzeiro x Corinthians (Foto: Washington Alves/Vipcomm)Leandro Guerreiro disputa com Emerson Sheik
(Foto: Washington Alves/Vipcomm)
Jogo arrastado e pênalti decisivo
No primeiro tempo, ao menos, o Corinthians criava chances de gol. No segundo, só o Cruzeiro mostrou disposição em buscar a vitória, mesmo com a impaciência da torcida local, que lotou a Arena do Jacaré. A cada erro ofensivo, um apupo, uma vaia, quase sempre contra o técnico Marcelo Oliveira. Quando ele trocou Anselmo Ramon por Luan, alguns protestos puderam ser ouvidos.
Perigo, mesmo, só na bola aérea. Dedé, agora mais tranquilo, foi quem chegou mais perto do gol – uma cabeçada à direita do gol de Cássio, aos cinco minutos. Depois, o toque de bola, mais uma vez, não foi traduzido em chances real de gol.
Após os 30, a pressão aumentou. A cobrança de falta de Dagoberto raspou a trave de Cássio. Três minutos depois, Elber teve chance quase na pequena área, ajeitou, mas soltou a bomba nas arquibancadas. A paciência da torcida celeste foi embora, mas só até os 37: o mesmo Elber sofreu pênalti claro de Fábio Santos. Dagoberto bateu com tranquilidade, no canto direito de Cássio: 1 a 0.
Tite mexeu pouco no Corinthians - colocou apenas Romarinho na vaga de Douglas, para tentar dar velocidade ao meio-campo. Nada que mudasse o destino de um jogo arrastado, enfadonho, duro de assistir. Um 0 a 0 era até merecido, mas o Cruzeiro foi premiado pela insistência. O Timão, mais uma vez, mostrou que é apenas sombra daquele forte elenco campeão mundial.
Dagoberto, Cruzeiro x Corinthians (Foto: Washington Alves/Vipcomm)Dagoberto comemora gol do Cruzeiro sobre o Corinthians (Foto: Washington Alves/Vipcomm)
Náutico vence a primeira no Brasileiro e enterra o Flamengo
Rogério faz o gol da vitória em Florianópolis e tira o Timbu da zona de rebaixamento. Ainda sem vencer, Rubro-Negro é penúltimo na tabela
 
DESTAQUES DO JOGO
  • estatísticas
    passes errados
    O jogo teve média de quase um passe errado por minuto: foram 85. O Flamengo foi responsável por 49, e o Náutico, por 36. Renato Santos errou sete.
  • deu certo
    marcação
    O Náutico conseguiu anular  jogadas do Flamengo. Teve 24 roubadas de bolas (contra 12 do adversário) e 39 desarmes (contra 23 dos cariocas).
  • deu errado
    armação
    O Fla teve três volantes e três atacantes. Resultado: apostou em lances de linha de fundo, mas sem ser incisivo. Cruzou 39 bolas na área.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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O Náutico se defendeu bravamente e conseguiu aproveitar uma das poucas chances que teve para arrancar na raça uma vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo em Florianópolis, pela quarta rodada do Brasileiro. Assim, o time quebra um jejum de seis jogos contra o Rubro-Negro (a última vitória havia sido em 2007, nos Aflitos), conquista sua primeira vitória na competição e se coloca fora da zona de rebaixamento, em 16º lugar com quatro pontos. Rogério marcou o gol, aos 37 minutos do segundo tempo, diante de 5.033 pagantes (5.241 presentes), para uma renda de R$ 263.189.
Do lado rubro-negro, mais preocupante do que os resultados é a atitude do time e a total falta de capacidade de se impor em campo, mesmo diante de rivais de baixa qualidade técnica. O time  segue sem vencer no nacional e está na penúltima colocação, com apenas dois pontos ganhos. O Flamengo já enfrentou três dos outros cinco times que estão nas últimas posições na tabela (Náutico, Ponte Preta e Santos) e não ganhou de nenhum deles.
- Estamos jogando bem independentemente da formação, mas não estamos conseguindo fazer os gols. Não tem explicação. Os times vêm fechados, e não conseguimos superar isso. Precisamos esquecer essa pressão e ganhar os jogos - afirmou Luiz Antonio.
Os cariocas fazem uma última partida pelo Brasileiro, antes da paralisação em razão da Copa das Confederações, diante do Criciúma, no sábado, às 16h20m, no estádio Heriberto Hülse. Já o Náutico joga novamente fora de casa, desta vez contra o Coritiba, no domingo, às 18h30m, no Couto Pereira.
- Jogamos bem e fizemos o que o Levi (Gomes) pediu. Conseguimos a vitória com determinação - afirmou o atacante Rogério na saída de campo no Scarpelli.
João Paulo jogo Flamengo contra Náutico (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)O lateral-esquerdo João Paulo recebe forte marcação do Náutico (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
O técnico Jorginho vive uma situação complicada. Seu único armador mais clássico, Carlos Eduardo, não consegue render. Sem ele, o meio-campo se enche de volantes, o que se traduz em menos criatividade e velocidade. Com três atacantes, o time deveria ser agudo, mas Rafinha, Gabriel e Paulinho não emplacam, e os centroavantes sofrem. Em quatro jogos, são quatro escalações diferentes, e o time não se encaixa.
Insistência pelo meio atrapalha o Fla
Contra o Náutico, o treinador sacou Carlos Eduardo e Gabriel e voltou com Renato e Rafinha. Assim, Elias ganhou mais liberdade para aparecer como elemento surpresa, como na primeira boa chance rubro-negra, na qual o volante fez boa jogada com Léo Moura, e Hernane desperdiçou, logo aos sete minutos. Pouco depois, o próprio Elias concluiu com perigo, para fora. O Náutico, muito limitado tecnicamente, justificava sua posição na tabela e, recuado, basicamente se defendia.
Pouco inteligente, no entanto, o Rubro-Negro mais uma vez empacava diante de um sistema de marcação mais postado. O time insistia nas bolas pelo meio, facilitando o trabalho da zaga pernambucana. A posse de bola era toda do Flamengo (64% contra 36% no primeiro tempo), e o Náutico pouco ameaçava - ainda assim, a superioridade não era tão clara. Tanto que a chance mais perigosa foi do Timbu, em contra-ataque de Jones Carioca que Felipe salvou com o pé. No fim da primeira etapa, o Flamengo até ensaiou uma pressão, mas não impediu as fortes vaias no intervalo.
Hernane perde chance; Rogério não perdoa
O panorama seguiu complicado para o Rubro-Negro no segundo tempo. Lento e sem inspiração, o time mal chegava ao gol de Gideão. Diante da inércia, Jorginho lançou Val e Gabriel no lugar de Rafinha e Paulinho. Impaciente, a torcida vaiou forte, e gritos de "burro" ecoaram no Orlando Scarpelli. Os catarinenses até tentavam empurrar a equipe, mas o que era apresentado em campo esfriava qualquer entusiasmo.
Quando a situação é difícil, é fundamental aproveitar as poucas oportunidades que aparecem. Mesmo desordenado, o Flamengo teve uma excelente chance de abrir o placar. Mas Hernane conseguiu furar uma cabeçada quase na pequena área, sozinho, de frente para o goleiro. Depois, ele saiu para entrada de Adryan, deixando o time sem uma referência na área. Rogério teve uma oportunidade semelhante, não perdoou e abriu o placar depois de cruzamento de Hugo. A torcida foi ao desespero, e o Flamengo também. Renato foi expulso e o Timbu conseguiu segurar um resultado muito comemorado pelos jogadores.
 
Com dois de Fernandão, Bahia vira sobre o Botafogo e encosta no G-4
Na despedida do Batistão, em Aracaju, Tricolor de Aço vence por 2 a 1 e tira invencibilidade do Alvinegro, que perde a oportunidade de se tornar líder
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    Potita
    O atacante entrou improvisado na meia numa alteração forçada em lesão de Marquinhos. E foi bem: participou do primeiro gol e deu o passe para o segundo
  • lance capital
    25 do 1º tempo
    Quando vencia por 1 a 0, o Botafogo teve a chance de fazer o segundo gol e ficar confortável, mas o chute de Fellype Gabriel carimbou o travessão.
  • estatísticas
    domínio em vão
    O Botafogo teve mais posse de bola (56%) e finalizou 12 vezes, uma a mais que o Bahia. Mas criou só duas chances reais de gol contra seis do adversário.
A CRÔNICA
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Com a derrota do São Paulo no início da noite desta quarta-feira, a notícia de que o Botafogo poderia assumir a liderança isolada do Campeonato Brasileiro deve ter chegado aos jogadores ainda no vestiário. Mas o que era para servir de ânimo acabou tendo um efeito contrário. Nervoso, o Alvinegro se tornou a nova vítima do empolgado Bahia. Após surpreender o campeão gaúcho fora de casa, o Tricolor de Aço ganhou do campeão carioca por 2 a 1, de virada, no gramado irregular do Batistão, em Aracaju. Chegou ao sexto lugar com sete pontos, mesma pontuação de todos no G-4, e de quebra tirou a invencibilidade de 19 jogos do adversário, que terminou a rodada na quinta posição.
Vitinho marcou seu primeiro gol na competição e por um momento deixou o Botafogo líder. Mas Fernandão, autor dos dois gols da virada, tornou-se o carrasco dos cariocas e o herói do Bahia. O atacante deixou o campo no segundo tempo muito aplaudido por parte dos 13.759 torcedores pagantes que foram à despedida do Batistão. O estádio agora será fechado para uma ampla reforma, orçada em R$ 15 milhões e com duração prevista de 18 meses. A renda da partida foi de R$ 386.300,00.
- Nós queremos (vencer) em casa. Queremos a torcida junto. Queremos voltar com a Fonte Nova lotada e a torcida empurrando - comemorou Cristóvão Borges, numa espécie de desabafo contra a conturbada relação que a torcida criou com o time após o estadual, mas sem se ater ao fato de que o Bahia vai jogar fora de casa na próxima rodada.
Apesar do retorno deFellype Gabriel, recuperado de dores na coxa, o Botafogo sentiu a falta de Lodeiro, convocado para a seleção do Uruguai para a Copa das Confederações. A ausência do meia, autor dos dois gols na vitória sobre o Cruzeiro, parece ter sido o suficiente para desentrosar a equipe.
- Começamos bem, mas a gente começa a dar chutão e perde a característica. Perdemos por nossa culpa. O Bahia não fez nada assim. A gente tem que manter nosso padrão - criticou Seedorf.
Fernandão, Bahia x Botafogo (Foto: Jorge Henrique/Agência Estado)Fernandão, em dois erros do Botafogo, virou o herói do Bahia (Foto: Jorge Henrique/Agência Estado)
Na próxima rodada, o Botafogo volta a ser visitante contra a Ponte Preta, sábado, às 21h (de Brasília), no Moisés Lucarelli. No mesmo dia, mas às 18h30m, o Bahia vai a Volta Redonda, no Rio de Janeiro, encarar o Vasco no Raulino de Oliveira.
Goleiros falham, atacantes agradecem
Contra o Botafogo, o Bahia não repetiu a tática de jogar nos contra-ataques, que funcionou na vitória fora de casa sobre o Internacional. E nem teve chance para tanto. Logo nos primeiros minutos, Vitinho arriscou de muito longe, Marcelo Lomba chegou na bola mas aceitou, e o Alvinegro pulou à frente do placar. O resultado obrigou o Tricolor a sair para o ataque, só que Fernandão ficava isolado entre os zagueiros e era facilmente desarmado, e Ryder tentava explorar as costas de Lucas mas não conseguia finalizar. Estava difícil. O único lance de perigo foi na bola aérea, mas Diones cabeceou em cima de Renan.
Enquanto isso, o segundo gol do Botafogo quase pintou com Fellype Gabriel, que concluiu um cruzamento de Julio Cesar no travessão. O meia também reclamou de pênalti após falha de Titi na zaga, mas o juiz nada marcou. Até que uma substituição forçada acabou sendo a solução para o Bahia. Marquinhos Gabriel se lesionou, e Cristóvão lançou Potita no jogo. Num raro ataque que o time conseguiu com quatro jogadores, o meia-atacante recebeu na entrada da área e chutou forte. Renan bateu-roupa, e Fernandão escorou o rebote para empatar.
Em fogo-amigo de Fellype Gabriel, Fernandão vira herói
O gol no fim do primeiro tempo reanimou o Bahia, que voltou melhor para a etapa final. E nem precisou jogar no contra-ataque. O time continuou no ataque, e Fernandão seguiu levando perigo. Numa tentativa de antecipar o passe, Antônio Carlos falhou e deixou o atacante na cara de Renan, mas o chute foi na rede pelo lado de fora. Mas o erro de Fellype Gabriel custou mais caro. Ao recuar a bola para o campo de defesa, jogou de presente para o camisa 9, que dessa vez não desperdiçou e virou o jogo para o Tricolor. Cansado, o artilheiro do jogo deixou o campo aplaudido logo depois.
E quem entrou foi Souza, atacante que ficou marcado por provocações ao Botafogo desde a época em que defendia o Flamengo. Recuperado de um estiramento na coxa, ele também teve a chance de voltar a ser carrasco do Alvinegro ao sair na cara do gol, mas o chute foi em cima de Renan. Com Seedorf apagado, Oswaldo de Oliveira foi para o tudo ou nada: tirou Vitinho e Fellype Gabriel para as entradas de Andrezinho e Bruno Mendes. No último minuto, o atacante - que já foi xodó no ano passado e convive com a reserva em 2013 - teve a chance de igualar tudo novamente, mas a finalização na pequena área raspou a trave esquerda de Marcelo Lomba e foi para fora. Alívio da torcida na Bahia e em Aracaju.
Vasco supera o Atlético-MG em Volta Redonda e se reabilita no Brasileirão
Com gols de Alisson e Abuda, time carioca fica a um ponto do seis primeiros colocados e deixa o Galo, desfalcado, na última posição da competição
 
DESTAQUES DO JOGO
  • estatísticas
    finalizações
    Os goleiros foram exigidos. Michel Alves fez cinco defesas difíceis nas 16 finalizações do Galo. E Victor fez quatro nas dez conclusões do Vasco.
  • a volta
    Carlos Alberto
    O meia voltou após dois meses e uma absolvição por doping. Começou elétrico, acertando dribles, e saiu no segundo tempo, cansado.
  • deu errado
    volantes
    Sem quatro titulares, Cuca escalou três volantes (Pierre, Donizete e Josué) e recuou Guilherme para o meio. O time sentiu falta de um armador.
A CRÔNICA
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A casa era alugada, mas serviu muito bem para a reabilitação do Vasco. Após duas derrotas longe do Rio no Campeonato Brasileiro, o time voltou a vencer ao fazer 2 a 0 sobre o Atlético-MG, na noite desta quarta-feira, em Volta Redonda, já que São Januário foi cedido à Fifa para a Copa das Confederações. O Galo, desfalcado de quatro titulares (Réver, Bernard, Ronaldinho e Tardelli), pressionou no fim da partida, mas não foi capaz de empatar e pecou pela falta de eficiência ao longo dos 90 minutos. Os gols foram marcados pelo ex-cruzeirense Alisson e, já nos acréscimos, pelo volante Abuda.
Aliás, não faltou motivação para a recuperação dos cariocas, que tiveram relacionados cinco jogadores com passagem pela Raposa: Sandro Silva, Wendel, Pedro Ken, Alisson e o reserva Thiaguinho - os três últimos emprestados pelo arquirrival do time de Cuca. O público no Raulino de Oliveira foi pequeno, refletindo o mau momento do Vasco. Somente 1.601 pagaram ingresso (2.744 presentes), para uma renda de R$ 30.770.
Com o resultado, o Vasco saltou da 13ª para a nona posição, com seis pontos, um a menos do que todos os seis primeiros colocados, que estão empatados. Enfrenta o Bahia no sábado, novamente no Raulino, às 18h30m. Já o Atlético-MG, que prioriza a Libertadores e vem poupando alguns destaques, amarga a lanterna, com um ponto, mas um jogo a menos do que a maioria dos concorrentes. Encara o Grêmio, às 18h30m de domingo, na Arena do Jacaré.
Eufórico, o meia Alisson disse que a equipe ainda vai evoluir na competição.
- Fico feliz, estamos desacreditados, mas mostrando a cada dia que podemos dar mais. Carlos Alberto voltou, mesmo sem estar 100%, e mostrou que vai ajudar a equipe.
Já o volante Pierre, do Galo, lamentou o cenário e pediu mais empenho.
- Precisamos dar um pouquinho mais, acordar. Depois, para recuperar, será muito difícil. É difícil explicar (jejum de seis jogos sem vencer), não tem desculpa de cansaço, pois temos feito um trabalho de recuperação muito bom. Temos que focar no Brasileiro, pois recuperar esses pontos perdidos é complicado - ponderou.
Alisson gol Vasco jogo Atlético-MG (Foto: Luciano Belford / Agência Estado)Alisson comemora muito o gol marcado sobre o Galo (Foto: Luciano Belford / Agência Estado)
Jogo aberto e equilibrado
A torcida vascaína presente ao Raulino de Oliveira tentou se aquecer e combater o clima frio com apoio ao time no início da partida, apesar das duas derrotas seguidas, para São Paulo e Vitória. E foi correspondida, com um elétrico Carlos Alberto, de volta após dois meses, buscando o jogo e criando as duas melhores oportunidades no primeiro tempo: de cabeça, aos três minutos, parando na defesa de Victor, e com um chute cruzado, aos 13, passando rente à trave.
O Galo, em contrapartida, demorou a se acertar e pareceu sentir a mudança de esquema - atuou com três volantes e com Guilherme recuado na armação. A velocidade de Luan foi a principal arma para confundir a defesa adversária. E, quando a equipe de Cuca equilibrou as ações, Michel Alves salvou duas vezes, redimindo-se de um lance em que quase engoliu um frango, em desvio para trás do zagueiro Luan.
Pierre jogo Vasco x Atlético-MG (Foto: Luciano Belford / Agência Estado)Pierre e Carlos Alberto disputam a bola no primeiro
tempo (Foto: Luciano Belford / Agência Estado)
Eficiência do Vasco decide
Na volta do intervalo, repetiu-se o panorama de jogo corrido, animado, mas recheado de passes errados e pouca inspiração. Vasco e Atlético-MG procuraram explorar as laterais e, por ali, produziram mais. Ex-cruz-maltino, Alecsandro entrou no lugar de Guilherme. Logo depois, o técnico Paulo Autuori mudou duas vezes: Tenorio, sacado de última hora, tomou a vaga do apagado Edmílson, e Dakson substituiu Carlos Alberto, cansado.
Os goleiros, aos poucos, se tornavam os melhores em campo, espalmando bolas à queima-roupa. Mas uma tabela de dois jogadores formados na base do Cruzeiro abriu o marcador, aos 24: Wendel rolou na medida para Alisson, que chutou com categoria, de pé direito, no cantinho de Victor. Na sequência, Cuca agiu e finalmente colocou Leleu, um meia de ofício que faltava no time, no lugar do volante Josué. O Galo cresceu, dominou o terreno e ensaiou uma pressão. Mas trabalhava pouco a bola e insistia em cruzamentos para a área - foram 26 na partida, contra 16 do Vasco.
Alecsandro teve, aos 43, a grande chance para empatar, mas bateu por cima. Nos acréscimos, Luan limpou a jogada e parou em Michel Alves mais uma vez. Quando o árbitro já olhava para o relógio, para alívio dos vascaínos, Elsinho tocou para Abuda, que em posição duvidoda partiu livre em contra-ataque fulminante e fechou o marcador com chute no canto direito de Victor.
 
Nos acréscimos, Atlético-PR vira e derrota Ponte em jogo de sete gols
Marcão faz aos 47 da etapa final e garante primeira vitória do Furacão após o retorno à elite. Terceira derrota mantém a Macaca perto do Z-4
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    47 min
    A Ponte se lançou à frente, e Marcão aproveitou contra-ataque para se infiltrar na defesa e tocar na saída de Edson Bastos para definir a vitória.
  • nome do jogo
    Weverton
    O goleiro falhou no primeiro gol da Ponte, mas fez muitas defesas que garantiram a vitória, como em cabeçada de Cleber e cobrança de falta de Chiquinho.
  • tabu
    15 anos
    A Macaca não leva sorte contra o Furacão no Majestoso. A única vitória jogando em casa foi em 1998. Desde então, muitas lamentações paulistas.
A CRÔNICA
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Enfim, a vitória. Depois de sair na frente contra Cruzeiro e Flamengo para depois sofrer o empate e decepcionar a torcida dentro de casa, o Atlético-PR sentiu na quarta rodada do Campeonato Brasileiro o sabor da recuperação. No Moisés Lucarelli, o Furacão deixou a Ponte Preta abrir vantagem, se recuperou, tomou o empate no fim e, nos acréscimos, deu o xeque-mate na Macaca: 4 a 3. Um jogo de muitos gols que valeu não apenas a manutenção de um tabu de 15 anos sem perder para a equipe paulista em Campinas, mas também a primeira vitória do time paranaense na volta à elite do futebol nacional.
A Ponte abriu o placar com Chiquinho e contou com mais dois gols de William. Ficou duas vezes à frente no placar, mas não soube aproveitar os momentos de vantagem técnica. Do outro lado, o Atlético-PR mostrou força de reação, chegou a virar o placar (gols de Paulo Baier, Éderson e Everton) e ressurgiu momentos depois para confirmar o triunfo, com Marcão aos 47 minutos do segundo tempo.
Com a primeira vitória, o Atlético-PR chega a cinco pontos e deixa um pouco para trás a parte inferior da classificação. A Ponte Preta, que perdeu três dos quatro jogos que fez, soma três e ficou mais próxima da zona de rebaixamento.
Na último rodada antes da parada para a Copa das Confederações, a Macaca recebe o Botafogo no sábado, às 21h, em Campinas. Domingo, o Furacão enfrenta o Vitória, às 18h30m, no Joia da Princesa, em Salvador.
Meio-campo embolado dificulta ações ofensivas
Ponte e Atlético deixaram claras as táticas de seus respectivos técnicos nos primeiros toques na bola. Em um jogo embaralhado num só setor (o meio-campo), os times fizeram o possível para encontrar espaço no gramado. As investidas de Cicinho e Uendel foram as válvulas de escape da Macaca, enquanto o Furacão abriu os meias na tentativa de aproveitar as costas dos laterais adversários.
Atlético-PR vence a Ponte Preta (Foto: Site oficial do Atlético-PR/Gustavo Oliveira)Furacão conquistou a primeira vitória na competição (Foto: Site oficial do Atlético-PR/Gustavo Oliveira)
Com muita dificuldade para entrar na área e finalizar, os ataques só funcionaram em chutes de longa distância. A Ponte arriscou com William, que mandou longe, mas só teve sucesso num lance fortuito. Chiquinho buscou o cruzamento da direita para a esquerda e, enquanto todos esperavam o cruzamento, contou com uma imensa colaboração de Weverton para marcar por cobertura: 1 a 0.
Se entrar na área era missão quase impossível para a Ponte, que mesmo após o gol teve muitas dificuldades para criar chances, o Atlético-PR provou que o contra-ataque era a melhor opção. E foi assim que nasceu o gol de Paulo Baier. Posicionado à direita, o veterano recebeu lançamento, deu um tapa para ajeitar a bola e fuzilou cruzado para empatar, sem chance para Edson Bastos. A sorte que sobrou para Chiquinho faltou a Cleber. O xerife da Macaca acertou um belo cabeceio no ângulo direito, mas Weverton decidiu se redimir.
Gol até o último lance
Ao contrário da primeira etapa, entrar na área não foi problema para nenhum lado no segundo tempo. Em menos de 30 segundos, William aproveitou assistência de Rildo e estufou a rede de Weverton. A Ponte estava novamente à frente no placar, mas o Atlético também se achou no direito de arriscar. Após excelente defesa de Edson Bastos, Éderson surgiu livre na pequena área e deixou tudo igual em 11 minutos.
Enrrar na defesa pontepretana não impediu o Furacão de seguir arriscando de longe. E foi assim que o Rubro-Negro pela primeira vez ficou em vantagem no marcador. Everton saiu livre pela esquerda, cortou para o meio e acertou o pequeno espaço entre Edson Bastos e a trave esquerda: 3 a 2.
Em desvantagem, Guto Ferreira mudou o estilo de jogo da Ponte, que passou a apostar nos cruzamentos para Alemão e William em vez de usar a velocidade de Rildo. Funcionou. Após passe do primeiro para o segundo, o empate aos 40 minutos.
Chiquinho ainda teve chance de colocar a Macaca na frente novamente, mas os espaços deixados na defesa foram determinantes. No último lance da partida, Marcão saiu livre na frente de Edson Bastos e tocou na saída do goleiro, virando definitivamente o jogo para o time paranaense: 4 a 3.
 
Goiás vence São Paulo no Morumbi, e torcida tricolor pede volta de Muricy
Rodrigo, dispensado pelo clube paulista em 2009, marca de cabeça e dá primeira vitória ao Esmeraldino. São-paulinos cobram jogadores
 
 
A CRÔNICA
por Carlos Augusto Ferrari
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Foram quatro longos anos até que Rodrigo conseguisse responder à polêmica saída. Campeão brasileiro em 2008, o zagueiro foi dispensado do São Paulo depois de sofrer uma embolia pulmonar. Hoje, virou algoz tricolor e herói esmeraldino. Graças a um gol dele de cabeça, o Goiás saiu do sufoco ao obter uma surpreendente vitória por 1 a 0 sobre o então líder do Campeonato Brasileiro, nesta quarta-feira, no Morumbi.
O São Paulo voltou a jogar mal como na Libertadores e não chegou ao milésimo gol em casa em Brasileiros - permanece com 999. O time errou demais na defesa, sobretudo o pentacampeão Lúcio, facilmente batido por Rodrigo no lance do gol. Os 8.892 torcedores não perdoaram: voltaram a pedir raça e reforços, exigiram o título nacional e gritaram pelo nome do técnico Muricy Ramalho, demitido do Santos na semana passada. Até a saída do presidente Juvenal Juvêncio foi pedida.
O Tricolor estacionou nos sete pontos e só volta a jogar no dia 12  de junho, quando enfrenta o Grêmio, às 22h, em Porto Alegre.
O triunfo, o primeiro no torneio, alivia a pressão sobre o Goiás, que até agora havia acumulado apenas dois empates e uma derrota no torneio - sobe agora para cinco pontos e se afasta da zona do rebaixamento. No domingo, enfrenta o Fluminense, às 18h30m, em Macaé, no Rio de Janeiro.
Goiás comemora gol sobre São Paulo (Foto: Marcos Bezerra/Agência Estado)Jogadores do Goiás festejam gol: Rodrigo não comemorou (Foto: Marcos Bezerra/Agência Estado)

Tamanho não é documento...
Entra campeonato, sai campeonato, trocam-se os defensores, mas o São Paulo continua incorrigível nas bolas levantadas para a área. A zaga, que parecia melhorar neste início de Brasileirão, voltou a abusar dos erros, principalmente Lúcio, em péssima noite. Com um minuto, o pentacampeão, de 1,88m, perdeu pelo alto para Rodrigo, seis centímetros mais baixo, e viu o Goiás em vantagem. O defensor esmeraldino, bicampeão brasileiro pelo Tricolor, não comemorou.
O tempo de sobra para reagir permitiu que o São Paulo fizesse seu papel de mandante. O time controlou o jogo, teve chances, mas em nenhum momento exerceu uma forte pressão. Com Ganso discreto, Maicon foi o melhor, distribuindo bem o jogo e com um chute que parou no braço de William Matheus, ignorado pela arbitragem. Luis Fabiano e Douglas também chegaram com perigo, porém, erraram o alvo.
O Goiás, por pouco, não termina o primeiro tempo com um placar ainda mais favorável graças aos espaços dados pela defesa rival. Hugo, outro ex-Tricolor, venceu Rogério Ceni, mas as travas da chuteira de Douglas impediram que a bola entrasse. De frente para o goleiro, Araújo mandou para longe a última oportunidade.
Goiás segura vitória, e torcida tricolor protesta
Luis Fabiano - São Paulo x Goiás (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)Luis Fabiano passa em branco no Morumbi(Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
O São Paulo voltou para a etapa final com uma substituição e três trocas de posições. Aloísio entrou no lugar de Douglas, passando Rodrigo Caio para a lateral direita e Maicon, para segundo volante. O time ganhou mais força na frente e só não empatou por um milagre de Renan após desvio de Juan quase dentro da pequena área.
O ímpeto, contudo, caiu rapidamente. O bom posicionamento ofensivo e as seguidas faltas para matar as jogadas impediram que o Goiás fosse sufocado. De quebra, a equipe do Centro-Oeste continuou sendo perigosa nos contra-ataques. Ramon acertou o ângulo em chute de fora da área, mas Rogério Ceni conseguiu espalmar para escanteio.
Com o time sem reação, Ney Franco voltou a mexer na lateral direita, com a entrada de Caramelo no lugar de Maicon. Silvinho também entrou em substituição a Juan. Nada mudou. O Goiás, bem fechado, segurou o jogo e praticamente não correu riscos.
A baixa produtividade do São Paulo irritou a torcida, que passou a protestar contra time, treinador e diretoria. Nos minutos finais, a equipe ainda tentou pressionar, mas muito pouco para quem sonha conquistar o sétimo titulo brasileiro.
Inspirado, Criciúma vence Santos sem dificuldades no Heriberto Hülse
Tigre mantem 100% de aproveitamento em casa, enquanto o Peixe, após quatro rodadas, segue sem triunfar no Campeonato Brasileiro
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Lins
    O camisa 7 do Tigre foi o grande destaque. Iniciou a jogada do primeiro gol e sofreu o pênalti que deu origem ao segundo. Fez carnaval na defesa santista.
  • polêmico
    Árbitro
    Pablo dos Santos Alves teve atuação confusa e contestada no Heriberto Hülse, incomodando igualmente jogadores de Santos e Criciúma.
  • promessa
    Neilton
    Ao lado de Gabriel no segundo tempo, o garoto cresceu em campo e fez o gol de honra do Peixe. Foi o seu primeiro gol
    entre os profissionais
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Organizado e empurrado pela torcida que lotou o Heriberto Hülse na noite desta quarta-feira, o Criciúma venceu o Santos por 3 a 1, em partida válida pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. A vitória do Tigre teve gols de João Vitor, Giancarlo e Matheus Ferraz. Neilton descontou. Com o resultado, o time catarinense confirma a boa fase em casa - duas vitórias em dois jogos - e chega a seis pontos na competição. Já o Peixe, ainda sentindo a saída de Neymar, permanece sem saber o que é vitória na competição - em quatro partidas, dois empates e duas derrotas.
O Criciúma volta a campo no próximo sábado, quando enfrenta o Flamengo, às 16h20 (horário de Brasília), no estádio Heriberto Hülse, em Cricíuma. O Santos, por sua vez, folga no fim de semana e só joga novamente na próxima quarta-feira, contra o Atlético-MG, na Vila Belmiro.
João Vitor gol Criciúma contra o Santos (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)Jogadores do Criciúma festejam um dos gols sobre o Santos (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)
Santos 'engana', e Criciúma abre o placar
Sem vencer no Brasileirão, o Santos começou a partida dando a impressão de que finalmente voltaria a jogar um bom futebol. Logo no início, aos quatro minutos, Felipe Anderson quase abriu o placar para o Peixe, ao receber lançamento da intermediária e tocar entre as pernas do goleiro Bruno, mandando bem perto do gol. Depois disso, porém, o alvinegro caiu de rendimento.
Empurrado pela torcida, o Tigre assustou aos 12, quando Marcel aproveitou cruzamento da esquerda e cabeceou firme para grande defesa de Rafael. Dois minutos depois, a equipe catarinense transformou a superioridade em campo em gol. Depois de passe errado de Cícero, Lins arrancou pela direita e cruzou para Marcel, que se antecipou a Edu Dracena e rolou a bola para João Vitor bater no cantinho, abrindo o placar. O Criciúma só não foi para o intervalo com uma vantagem ainda maior porque a arbitragem anulou equivocadamente um gol de Matheus Ferraz, alegando impedimento.
Lins e Rafael, Criciuma x Santos (Foto: Fernando Ribeiro/Futura Press)O goleiro Rafael teve trabalho no duelo contra o Criciúma (Foto: Fernando Ribeiro/Futura Press)
'A bola pune'
O enrendo do segundo tempo foi semelhante ao do primeiro. No início, o Santos assustou: aos oito, Leandrinho recebeu grande passe de Willian José e, cara a cara com o goleiro Bruno, pegou mal e mandou a bola pela linha de fundo sem perigo. Mas a bola pune, como sempre falava o ex-treinador santista Muricy Ramalho. No minuto seguinte, o árbitro Pablo dos Santos Alves marcou pênalti de Léo sobre Lins. Giancarlo bateu firme e marcou o segundo do time catarinense.
O Peixe acusou o golpe. Perdido em campo, o alvinegro viu o Criciúma chegar ao terceiro gol aos 21 minutos, com o zagueiro Matheus Ferraz - ex-jogador do Santos -, após cobrança de falta da direita.
Já com Gabriel em campo, o Peixe ainda tentou diminuir, justamente em um lance de Gabigol. Aos 35, o garoto deixou Neilton na cara do gol, praticamente sem goleiro, mas o camisa 11 errou o chute e mandou para fora. Antes do apito final, o time paulista finalmente balançou as redes. Em jogada de Gabriel, Neilton recebeu na área e apenas escorou para dentro e diminuiu para o Santos.
Iguais em erros e acertos, Lusa e Inter ficam no empate no Canindé
Times marcam quando o adversário era melhor no confronto. Portuguesa tem jogador expulso, e o Colorado não aproveita
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • destaque
    Otávio
    Jovem meia-atacante do Internacional foi muto bem no primeiro tempo, criando jogadas pelo lado esquerdo.
  • minuto-chave
    9 do 2º tempo
    Cañete aparece sozinho dentro da área, cabeceia bem, marca o seu primeiro gol pela Portuguesa e salva a equipe da derrota.
  • coisa feia
    Ferdinando
    Ferdinando acerta o rosto de  Willians, recebe o cartão vermelho e quase complica o jogo para a Lusa.
A CRÔNICA
por Gustavo Serbonchini e Maria Clara Ciasca
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Portuguesa e Internacional fizeram um jogo igual. Tanto nos erros, quanto nos acertos. Cada time marcou o seu gol quando o adversário era melhor em campo, e nada mais justo, portanto, que o 1 a 1 desta quarta-feira, no Canindé, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Os dois tempos tiveram roteiro idêntico. O melhor em campo criou, mas não marcou. O pior teve menos chances, mas soube aproveitar. Na primeira etapa, foi o Inter que saiu na frente, com Rafael Moura. Na segunda, Cañete marcou para a Lusa quando o Colorado pressionava.
A Portuguesa perdeu Ferdinando, expulso no segundo tempo, mas o Inter não conseguiu se aproveitar da vantagem numérica. Com o resultado, o Colorado foi a cinco pontos, e a Lusa agora soma dois.
As duas equipes voltam a campo no próximo sábado. A Portuguesa encara o Corinthians, sábado, às 18h30m, no Pacaembu. O Internacional entra em campo um pouco mais cedo, às 16h20m, contra o Cruzeiro, na Arena do Jacaré.
Lima e Rafael Moura, Portuguesa x Internacional (Foto: Nelson Antoine/Agência Estado)Lima e Rafael Moura disputam a bola no Canindé (Foto: Nelson Antoine/Agência Estado)
Lusa pressiona, Otávio desequilibra, e Colorado marca
Enquanto o técnico da Portuguesa, Edson Pimenta, escalou a equipe sem novidades, Dunga lançou o meia-atacante Otávio no Internacional. A opção do gaúcho surtiu efeito. O garoto deu trabalho pela esquerda, ajudando a linha de três jogadores montada no meio de campo - além dele, D'Alessandro e Fred - e infernizando a defesa da Lusa.
Demorou, porém, para Otávio aparecer. Até a metade da primeira etapa, o time da casa levou certa vantagem, principalmente em jogadas pelas laterais. Em uma dessas investidas, Diogo conseguiu a cabeçada mais perigosa da Portuguesa. Muriel salvou o Inter.
Passado esse lance de perigo, Otávio começou a aparecer. Endiabrado pela esquerda, ele fez boa jogada e mandou na cabeça de Rafael Moura. O atacante colorado subiu para marcar seu quarto gol pelo clube, aos 25. O gol animou os gaúchos, que passaram a atuar dentro da área adversária, sempre no embalo de Otávio, que quase ampliou o placar. Gledson salvou.

Inter comanda as ações, e a Lusa empata
A segunda etapa começou com o Internacional mais presente no campo de ataque, rondando a área de Gledson. A Portuguesa, retraída, esperava uma oportunidade para sair de trás e chegar ao gol. A chance não tardou. Logo aos nove minutos, a equipe rubro-verde igualou o placar. Após cruzamento de Souza, Cañete apareceu sozinho na área e completou de cabeça. Foi o primeiro gol do argentino com a camisa da Lusa.
O gol de empate melhorou o nível da partida, com as duas equipes se lançando ao ataque. A Portuguesa quase ganhou um gol cedido por Rafael Moura, que estava ajudando a defesa colorada e mandou a bola na trave ao tentar cortar um cruzamento. Na resposta, Gabriel assustou com um chute forte de fora da área. Aos 23, Ferdinando acertou o rosto de Willians e recebeu o cartão vermelho, deixando a Lusa com dez.
Com um jogador a mais, o Inter passou a ficar ainda mais no campo de ataque. Mas seguiu sem conseguir criar lances realmente perigosos. A bola passava de pé em pé perto da grande área, mas não assustava o goleiro Gledson. A Lusa ainda tentou alguns contra-ataques, mas pecava sempre no último passe, antes de concluir. No fim, um justo 1 a 1.

Contrato é assinado, e concessão do Maracanã já aparece no Diário Oficial

Grupo chamado de 'Consórcio Maracanã' comandará o estádio por 35 anos

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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O Governo do Rio de Janeiro assinou, na tarde desta terça-feira, o contrato de concessão do Maracanã com o grupo denominado de "Consórcio Maracanã", que é formado por Odebrecht Participações e Investimentos S.A. (empresa líder, com 90%), IMX Venues e Arena S.A (de propriedade de Eike Batista, com 5%) e AEG Administração de Estádios do Brasil LTDA, e comandará o estádio nos próximos 35 anos. O acordo foi publicado no Diário Oficial, desta quarta.
O grupo foi confirmado como vencedor no último dia 9 de junho, quando apresentou toda a documentação necessária para o processo de licitação e foi aprovado por unanimidade pela Comissão Especial de Licitação, superando o "Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro" - composto por Construtora OAS S.A., Stadion Amsterdam N.V. e Lagardère Unlimited. O concorrente teria cinco dias para recorrer do resultado da licitação, mas abriu mão da medida, o que gerou comemoração entre os representantes do "Consórcio Maracanã" presentes à sessão.
estádio maracanã brasil e inglaterra (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)Maracanã será administrado por 35 anos por empresas privadas (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)
De acordo com o edital de licitação, a proposta técnica tinha 60% do valor da nota, enquanto a econômica vale 40%. No dia 16 de abril, a Comissão Especial de Licitação abriu os envelopes e apresentou os valores das propostas dos dois consórcios. A oferta do “Consórcio Maracanã” (R$ 5,5 milhões anuais, em 33 parcelas, totalizando R$ 181,5 milhões) foi R$ 26,4 milhões superior à do outro concorrente, o "Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro" (R$ 4,7 milhões por ano, também em 33 parcelas, R$ 155,1 milhões no total).
Após sair na frente na disputa, o “Consórcio Maracanã” também teve a melhor avaliação na disputa técnica. Na segunda fase do processo de licitação, o grupo recebeu 98,26 pontos, contra 94,4624 dos concorrentes.
Confusão ao longo do processo
Antes da apresentação das propostas das empresas, no início de abril, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP/RJ) ingressou com ação civil pública para suspender a licitação. O órgão alegava que diversas obras previstas no edital - como a demolição do parque aquático Júlio Delamare e do estádio de atletismo Célio de Barros - não são necessárias para a realização da Copa do Mundo, assim como os Jogos Olímpicos de 2016.
O MP/RJ também questionava a legalidade da participação da empresa IMX, de Eike, no processo de licitação, uma vez que foi ela a responsável pelo estudo de viabilidade da concessão. Segundo o órgão, todo o processo favorece a IMX, já que a empresa teve acesso a informações privilegiadas e exclusivas. A baixa rentabilidade do negócio para o governo do Rio de Janeiro é outro ponto abordado.
Vale ressaltar que os valores da concessão não vão quitar os gastos com as obras de reforma do estádio, que ultrapassam R$ 1 bilhão. Durante a Copa das Confederações deste ano, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o estádio será exclusivo dos organizadores dos eventos (Fifa e COI).
No ano passado, durante o lançamento do edital, as receitas e despesas do Maracanã foram estimadas pelo governo. Pelo estudo, o estádio vai gerar R$ 154 milhões por ano e terá um gasto de R$ 50 milhões. A previsão é de que os recursos investidos pelo concessionário sejam quitados em 12 anos. Com isso, o novo gestor teria lucro durante 23 anos do contrato, gerando R$ 2,5 bilhões.
Desde o lançamento do edital, em outubro do ano passado, todo o processo de licitação foi marcado por protestos e polêmicas. Na audiência pública para a aprovação do edital, em novembro, estudantes, índios e atletas revoltados com a demolição do Célio de Barros e do Júlio Delamare protestaram no Galpão da Cidadania, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, e impediram a realização do evento. Após quase três horas, o governo do Rio deu como encerrada a audiência, e o edital foi aprovado. Em março, após muito tumulto, foi necessário que o Batalhão de Choque da Polícia Militar entrasse em ação para desocupar o Museu do Índio.