segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Edílson depõe e nega fraude em loterias: "Sofro por ser famoso"

Investigado na Operação Desventura, ex-jogador fala por mais de três horas na 
Polícia Federal, em Goiânia, e diz que não participa de quadrilha especializada

Por Goiânia
Edílson presta depoimento em Goiânia (Foto: Vanessa Martins / G1 GO)Edílson presta depoimento na sede da Polícia Federal em Goiânia (Foto: Vanessa Martins / G1 GO)
O ex-jogador da seleção brasileira Edílson, investigado na Operação Desventura, deflagrada na última sexta-feira, prestou depoimento na sede da Polícia Federal nesta segunda, em Goiânia. Ele falou por pouco mais de três horas e voltou a negar qualquer tipo de envolvimento com uma quadrilha especializada em fraudar pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF).
De acordo com o procurador do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), Hélio Telho, Edílson tinha relacionamento próximo com um dos chefes da quadrilha e recebia instruções sobre como deveria proceder para aliciar os gerentes de banco. O MPF chegou a pedir a prisão do ex-jogador, mas a Justiça Federal negou. Em Goiânia, Edílson negou envolvimento com o esquema e afirmou que paga o preço por ser famoso.
- Não tenho participação nenhuma. Sofro por ser conhecido e famoso. Muita gente acaba ligando e oferecendo coisas. Mas estou com a consciência tranquila – disse o ex-jogador. 
A assessoria de imprensa da Polícia Federal afirmou que Edílson chegou à sede do órgão no setor Bela Vista, em Goiânia, às 14h10. O depoimento começou às 15h. A PF informou ainda que foi cumprido mandado de busca e apreensão na casa do ex-jogador, na Bahia. Mesmo assim, o próprio Edílson se dispôs a prestar esclarecimentos na sede da Polícia Federal em Goiás, estado que comanda a investigação.
- Fiz meu papel de cidadão, fiz questão de vir para ajudar na investigação. Isso é prejudicial a mim e à minha carreira, tenho serviços prestados ao Brasil. Não vou deixar meu nome ser jogado no lixo assim. Tudo vai ser resolvido – disse Edílson.
Operação desventura
O ex-jogador está entre os investigados pela Polícia Federal na Operação Desventura, deflagrada na última sexta-feira (11). Agentes da PF estiveram na residência do ex-jogador para cumprir mandado de busca e apreensão e apreenderam discos rígidos e computadores. Edílson negou qualquer envolvimento.
No total, foram expedidos 54 mandados judiciais contra o grupo em Goiás, na Bahia, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal. Segundo assessoria de imprensa da PF, 13 destes mandados eram para prisões preventivas e temporárias, sendo seis em Goiás. No total, 10 pessoas já foram detidas, incluindo três no estado. Já do total de 22 mandados de conduções coercitivas, 19 foram cumpridos. Os 19 de busca e apreensão foram todos realizados.
Segundo a corporação, a investigação, iniciada em outubro do ano passado, apontou que o esquema criminoso contava com a ajuda de correntistas da Caixa Econômica Federal, que eram escolhidos pela quadrilha por movimentar grandes volumes financeiros e que também seriam os responsáveis por recrutar gerentes do banco para a fraude. Ainda segundo a PF, quando os criminosos estavam de posse de informações privilegiadas, entravam em contato com os gerentes para que eles viabilizassem o recebimento de prêmios não retirados por meio de suas senhas, validando, de forma irregular, os bilhetes falsos.

Deter CR7 e calar o Bernabéu: Marlos acredita em zebra diante do Real

Herói da classificação do Shakhtar para Champions, brasileiro pede estudo e atenção contra craque português e confia em vaga no mata-mata em grupo de favoritos

Por Rio de Janeiro
Marlos Treino Bernabeu Shakhtar Real (Foto: REUTERS/Susana Vera)Marlos em treinamento do Shakhtar no Santiago Bernabéu (Foto: REUTERS/Susana Vera)
As bolinhas não foram nada generosas com o Shakhtar Donetsk no sorteio das chaves da Liga dos Campeões da Europa. Depois de passar por Fenerbahçe e Rapid Viena nos playoffs, os ucranianos caíram ao lado de nada menos do que Real Madrid e Paris Saint-Germain no Grupo A. Definição que alçou o clube diretamente ao posto de zebra na disputa por um lugar nas oitavas de final - Malmö, da Suécia, é o outro azarão. E a esperança de desbancar um dos favoritos passa muito pelos pés de Marlos. Eleito craque do mês, o atacante é figura certa no time que inicia nesta terça-feira, no Santiago Bernabéu, a complicada caminhada para ficar entre os 16 melhores da Europa.   
Com dois gols no confronto com o Rapid, ele foi o grande responsável pela classificação ucraniana para fase de grupos. Sem Luiz Adriano e Douglas Costa, vendidos para Milan e Bayern de Munique, respectivamente, o Shakhtar encontrou no brasileiro o parceiro ideal para Alex Teixeira. Poder ofensivo não é problema. O que tira o sono do time de Donetsk, porém, é a missão de sua defesa: parar um Cristiano Ronaldo embalado pelos cinco gols marcados no último sábado, diante do Espanyol, e louco para marcar os outros cinco necessários para se tornar o maior artilheiro da história do Real Madrid. Marlos admite que a tarefa está longe de ser simples:   
- Todos nós sabemos da qualidade do Cristiano, da importância dele para o futebol. Não vou dizer que assusta, porque ele sempre faz isso. A única coisa que podemos fazer é tentar estudar um pouco para anulá-lo. Nós, brasileiros, somos quase todos jogadores de frente. Então, não conversamos muito sobre como pará-lo. Mas pela capacidade e qualidade, vai ser difícil. É um jogador que dispensa comentários, uma inspiração.   
 Temos a possibilidade de fazer uma grande campanha. Lógico que sabemos que é muito complicado. Vamos enfrentar dois times de muito investimento, com excelentes jogadores, mas vamos encarar esse sonho
Marlos, atacante do Shakhtar
Deter CR7 é só o primeiro passo para quem acredita ser, sim, possível para o Shakhtar desbancar o favoritismo milionários dos espanhóis e dos franceses para chegar às oitavas de final. Nas últimas cinco edições da Champions, o Shakhtar avançou ao mata-mata em três oportunidades, e Marlos quer mais:   
- Trabalhamos muito para chegar na fase de grupos. Não foi fácil. Pegamos o Fenerbahçe, que gastou bastante, e tivemos um confronto bem complicado com o Rapid. Agora, temos a possibilidade de fazer uma grande campanha. Lógico que sabemos que é muito complicado. Vamos enfrentar dois times de muito investimento, com excelentes jogadores, mas vamos encarar esse sonho. Acreditamos que podemos ir bem. São 32 equipes praticamente do mesmo nível. Só tem clube top. Não tem como olhar e achar que vai ser fácil.   
Em bate-papo com o GloboEsporte.com, Marlos falou sobre o bom momento, as expectativas para o duelo desta terça-feira, às 15h45 (de Brasília), e dos conflitos que tiraram o Shakhtar de Donetsk e ainda afetam o dia a dia na Ucrânia. Confira abaixo:     
Depois de tanto sacrifício para chegar na fase de grupos, o Shakhtar deu azar no sorteio e caiu ao lado de dois dos favoritos ao títulos. Vocês admitem que entram como zebra na disputa com Real Madrid e PSG?    
- Trabalhamos muito para chegar na fase de grupos. Não foi fácil. Pegamos o Fenerbahçe, que gastou bastante, e tivemos um confronto bem complicado com o Rapid. Agora, temos a possibilidade de fazer uma grande campanha. Lógico que sabemos que é muito complicado. Vamos enfrentar dois times de muito investimento, com excelentes jogadores, mas vamos encarar esse sonho. Acreditamos que podemos ir bem. São 32 equipes praticamente do mesmo nível. Só tem clube top. Não tem como olhar e achar que vai ser fácil.  
Marlos Shakhtar entrevista (Foto: AP Photo/Francisco Seco)Marlos em entrevista coletiva nesta terça-feira, no Santiago Bernabéu (Foto: AP Photo/Francisco Seco)

Pegar o Real Madrid fora de casa, após uma goleada por 6 a 0, logo na estreia, não é uma missão das mais fáceis. Qual o comportamento que o Shakhtar deve ter para conseguir pontuar no Bernabéu?  
- A primeira coisa que temos que ter é concentração máxima. São jogadores de muita técnica, muita qualidade, e não podemos errar. Estamos na esperança de fazer um grande jogo e arrumar um resultado positivo. Estamos vindo de excelentes jogos e acreditamos em um bom resultado.   
Os cinco gols marcados pelo Cristiano Ronaldo no sábado chegam a assustar? Como parar o português?   
Esses conflitos entre a Ucrânia e a Rússia dificultaram um pouco a vida do Shakhtar. Perdemos nosso estádio, centro de treinamento, saímos da cidade... O presidente nos dá respaldo para trabalhar. Dificultou, mas continuamos sendo o mesmo Shakhtar
Marlos, atacante do Shakhtar
- Todos nós sabemos da qualidade do Cristiano, da importância dele para o futebol. Não vou dizer que assusta, porque ele sempre faz isso. A única coisa que podemos fazer é tentar estudar um pouco para anulá-lo. Nós, brasileiros, somos quase todos jogadores de frente. Então, não conversamos muito sobre como pará-lo. Mas pela capacidade e qualidade, vai ser difícil. É um jogador que dispensa comentários, uma inspiração.   
O Shakhtar foi muito modesto na janela de transferências. Ainda é reflexo do baque financeiro pela saída de Donetsk? O que mudou no clube desde a mudança para Kiev?   
- Esses conflitos entre a Ucrânia e a Rússia dificultaram um pouco a vida do Shakhtar. Perdemos nosso estádio, centro de treinamento, saímos da cidade... O presidente está nos dando respaldo para seguir trabalhando. Dificultou, mas continuamos sendo o mesmo Shakhtar. O presidente cumpre tudo o que fala.   
A saída do Luiz Adriano e do Douglas Costa fez com que você tivesse mais oportunidades no ataque. Os três gols e três assistências neste início de temporada mostram que você está pronto para suprir essa carência?   
- O Shakhtar sempre foi um time revelador, que vendeu seus jogadores de destaque. Quando saem jogadores como o Douglas Costa e o Luiz Adriano, que o clube já estava acostumado, é difícil, mas acaba abrindo espaço para outros. Estou tendo mais oportunidades agora e consegui fazer um bom início de temporada.   
Seguir os passos deles dois, além do Willian e do Fernandinho, que alcançaram sucesso em ligas mais badaladas, é uma meta?  
- Meu projeto era primeiro me adaptar ao novo clube. Estou conseguindo isso aos poucos. Não tenho projetos para o dia de amanhã, sei que está sendo tudo bem feito aqui. Aos poucos, vou ganhando espaço. Vi a trajetória de outros jogadores e serve de inspiração para seguir trabalhando bem. O Shakhtar é um clube visado, os outros grandes estão observando.
Na quarta-feira, o GloboEsporte.com mostrará ao vivo o duelo entre o atual campeão Barcelona e o Roma, na Itália, com transmissão a partir de 15h (de Brasília). No total, serão 25 jogos exibidos pelo site, incluindo a final do dia 28 de maio de 2016, no San Siro, em Milão.

Termo "Brazilian Storm" é registrado e gera polêmica com surfistas brasileiros

Em comunicado, Filipe Toledo, Miguel Pupo, Ítalo Ferreira e Jadson André ressaltam não terem vínculos pessoal e comercial com marca, registrada por empresário paulista

Por Rio de Janeiro
A expressão “Brazilian Storm” (Tempestade Brasileira, em português) foi criada em 2011 pela imprensa americana para se referir à nova geração de surfistas brasileiros que vem se destacando no cenário mundial. E o termo pegou de vez com a série de resultados expressivos em competições internacionais de atletas como Gabriel Medina, Adriano de Souza (Mineirinho),Filipe Toledo & Cia. No entanto, por causa de uma questão jurídica, o uso da expressão tem sido motivo de preocupação para os atletas. Um empresário de Praia Grande, em São Paulo, entrou com pedido de registro da marca no Brasil e em outros países. Os atletas alegam que a marca foi registrada para uso comercial. 
Comunicado publicado por Filipe Toledo, Jadson André, Miguel Pupo e Ítalo Ferreira sobre o termo Brazilian Storm (Foto: Reprodução)Comunicado publicado por Filipinho, Jadson, Pupo e Ítalo sobre o termo Brazilian Storm (Foto: Reprodução)
Incomodados com a situação, alguns surfistas brasileiros que disputam a etapa de Trestles do Circuito Mundial de Surfe se reuniram nesta semana nos Estados Unidos e decidiram publicar um comunicado explicando que não possuem vínculo com a marca (confira a íntegra abaixo). No texto, eles afirmam que a expressão "deixou de ser só uma referência da torcida e imprensa, para se tornar uma marca, que visa lucro com a venda de produtos" e lamentam "o fato da expressão ser usada com fins comerciais, relacionando-a com a nossa imagem sem a devida autorização". Os atletas ainda fizeram questão de diferenciar a marca e o programa também intitulado "Brazilian Storm", transmitido pelo canal OFF, da Globosat, ao qual reiteram o seu apoio.
Comunicado publicado por Filipe Toledo, Miguel Pupo, Jadson André e Ítalo Ferreira nas redes sociais:
“Eu, representante do Brasil no Samsung Galaxy Championship Tour, a elite mundial da World Surf League (WSL), comunico que não possuo vínculo pessoal, nem comercial com a marca registrada “Brazilian Storm”. A expressão, que surgiu de forma espontânea na mídia para valorizar os resultados vitoriosos, dessa nova geração do surf brasileiro, este ano representada por Gabriel Medina, Adriano de Souza, Filipe Toledo, Miguel Pupo, Jadson André, Ítalo Ferreira e Wigolly Dantas e Silvana Lima, deixou de ser só uma referência da torcida e imprensa, para se tornar uma marca, que visa lucro com a venda de produtos.
Sendo assim, eu como atleta – que batalho para conquistar e manter os meus patrocinadores – não possuo nenhum tipo de vínculo com a marca, seja ela de qual segmento for e reforço que não possuo vínculo com o responsável pela mesma. Destacamos que continuamos apoiando o programa Brazilian Storm, produzido pelo Canal Off, e valorizamos muito o movimento feito pela torcida brasileira e até do exterior, bem como todo o apoio que recebemos dos fãs.
Lamentamos o fato da expressão ser usada com fins comerciais, relacionando-a com a nossa imagem sem a devida autorização. A geração que está revolucionando o surf brasileiro agradece e segue unida batalhando pelo desenvolvimento da modalidade”.
Poucas horas após a publicação do comunicado pelos surfistas, os responsáveis pelo registro da marca "Brazilian Storm" publicaram uma nota de esclarecimento no Facebook afirmando que não possuem vínculos com os surfistas brasileiros da WSL e garantindo que não exploram comercialmente a marca. Eles alegam ser uma torcida organizada e afirmam ajudar associações e atletas sem patrocínio no surfe e em outras modalidades. Em contato com o GloboEsporte.com, os responsáveis pela página "Brazilian Storm Surf" disseram:
- No momento somos apenas torcida organizada. Publicamos uma nota a respeito do comunicado de alguns atletas, não é a opinião de todos - responderam em contato via Facebook.
Comunicado na página do Brazilian Storm (Foto: Reprodução)Comunicado na página do Brazilian Storm (Foto: Reprodução)
Em consulta pública ao banco de dados do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), o GloboEsporte.com encontrou quatro pedidos de registro da marca “Brazilian Storm” pelo titular “C da S Filiciano – ME”. Três deles foram solicitados em agosto de 2014 para a categoria “nomes” e aparecem com o status “Aguardando exame de mérito”. Eles são das seguintes classes: NCL (10) 25 (Vestuário, calçados e chapelaria), NCL (10) 35 (Propaganda; gestão de negócios; administração de negócios; funções de escritório) e NCL (10) 41 (Educação, provimento de treinamento; entretenimento; atividades desportivas e culturais), este último com pedido de desistência do registro. Há também um quarto registro, feito em abril de 2015, desta vez de marca visual com o status “Aguardando prazo de apresentação de oposição” para a categoria NCL (10) 35 (Propaganda; gestão de negócios; administração de negócios; funções de escritório).
Registro da marca Brazilian Storm no site do INPI (Foto: Reprodução / INPI)Registro da marca Brazilian Storm no site do INPI (Foto: Reprodução / INPI)

Foram criadas também três páginas relacionadas ao "Brazilian Storm", uma com domínio ".com", outra com domínio ".com.br" (Brasil) e outra com domínio ".com.au" (Austrália). Até esta segunda-feira, a ".com.br" apresentava uma contagem regressiva, a ".com" exibia o mesmo comunicado do Facebook, enquanto a página ".com.au" possui uma loja virtual com anúncios de camisas, bonés e acessórios com a marca, com preços variando entre 7,95 a 34,90 dólares australianos. Em contato por Facebook, o responsável pela marca confirmou que é dono das páginas e disse: 
- Está em fase de teste, se você tentar comprar não vai conseguir. No futuro comercializaremos produtos, no momento não. Nós seremos a renovação do surfe brasileiro, temos projetos que revelam campeões municipais, estaduais, nacionais e o classificatório para o mundial WSL  - explicou.
Site do Brazilian Storm (Foto: Reprodução)Site hospedado no Brasil com a marca Brazilian Storm (Foto: Reprodução)

Fla pega R$ 3 mi com banco cujo sócio é vice do clube para quitar atrasados

Brasil Plural é o credor da operação e tem Cláudio Pracownik, vice de finanças do Flamengo, como seu diretor executivo e sócio minoritário

Por Rio de Janeiro
Claudio Pracownik, vice do Flamengo (Foto: Divulgação)Claudio Pracownik é vice de finanças do Fla (Foto: Divulgação)
O Flamengo pegará empréstimo de R$ 3 milhões com o banco Brasil Plural para quitar salários de agosto. A informação é do site Uol. O débito foi gerado em função de o pagamento da Viton, um dos patrocinadores do clube, ter atrasado. O Brasil Plural tem como diretor executivo e sócio minoritário Cláudio Pracownik , vice de finanças do Rubro-Negro.
O Conselho de Administração levou o empréstimo para votação na noite desta segunda-feira e o mesmo foi aprovado por unanimidade.
Segundo Pracownik, o Fla chegou a cotar o empréstimo com outros bancos, mas justificou que este caminho seria moroso e mais oneroso para o clube. Diante disso, resolveu reunir-se com outros sócios do Brasil Plural para agilizar o processo.
- Não sou dono do banco, sou minoritário aqui, tenho 2% das ações. Buscamos outras opções no mercado, mas os outros bancos teriam que analisar o balanço do Flamengo, ia demorar muito para sair o pagamento. A taxa de colocação dos outros bancos geraria de 2% a 2,5%. Conversei com outros sócios da Brasil Plural, e a maioria deles é de rubro-negros, nos reunimos com o comitê de crédito e conseguimos o aval. Em vez de cobrar 2,5% de taxa de colocação, conseguimos que o Brasil Plural cobre 0,5%, uma operação abaixo do valor de mercado. Conseguimos também que o juros do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) ficasse em 150%. No mercado, queriam cobrar 175% do Flamengo. Mas o Flamengo só vai pagar 150% de CDI se não pré-pagar antes - explicou Pracownik.
O Flamengo tem a expectativa de liquidar o empréstimo em 20 dias, prazo em que espera receber o pagamento de um de seus parceiros.