segunda-feira, 31 de março de 2014

'Falaram para arriscar mais', revela capitão do Ituano com Bruno no gol

Josa afirma que jogadores do Galo viram goleiro palmeirense mais 'frio'.
Gol da classificação ituana saiu em chute de Marcelinho de fora da área

Por São Paulo
62 comentários
 
Vágner e Fernando Prass são goleiros das duas melhores defesas do Paulistão. Mas na noite deste domingo, no Pacaembu, só um continuaria na briga pelo título. O goleiro palmeirense deixou o campo mais cedo que o esperado. No intervalo, sentiu uma lesão e foi substituído por Bruno, que diante de uma zaga aberta viu Marcelinho marcar para o Ituano o gol que levou o Galo para a final.
O capitão do Ituano, Josa, revelou que houve uma orientação para que sua equipe tentasse chutes mais longos, diante de um novo goleiro.
–  A orientação era arriscar mais. Ele estava frio no jogo. Mesmo assim, o Marcelinho foi feliz no chute e nos deu a classificação – disse o volante do Galo.
bruno palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)Chute certeiro no canto de Bruno deu classificação ao Ituano (Foto: Marcos Ribolli)


Sem ressentimentos
Gestor do Ituano, Juninho Paulista foi um dos que mais comemoraram a classificação do Galo. Palmeirense declarado e ex-jogador do clube, ele não se conteve.
 – Eu tenho um carinho muito grande pelo Palmeiras, mas administro o time e tenho muita paixão pelo time da minha cidade.
Juninho conquistou a Copa do Mundo em 2002 com a seleção brasileira. O pentacampeão comparou as sensações.
– É diferente. É muito mais sofrida esta alegria de hoje. Por isso, é uma explosão muito grande. O futebol proporciona cada emoção que é difícil descrever.

Nobre garante permanência de Gilson Kleina no Palmeiras após eliminação

Presidente alviverde elogia trabalho do técnico e não cogita troca antes do Brasileiro, mas espera que a eliminação no Campeonato Paulista sirva para a correção de erros

Por São Paulo
 
O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, deu entrevista coletiva após a derrota por 1 a 0 para o Ituano neste domingo, no Pacaembu, e fez questão de garantir a permanência do técnico Gilson Kleina no comando técnico após o resultado que eliminou a equipe nas semifinais do Campeonato Paulista.

Segundo Nobre, haverá uma avaliação normal, como em outras situações, sem cogitar a saída do treinador.

– Já quero adiantar, porque é um assunto que gera curiosidade nas pessoas: o Kleina fica. Não muda absolutamente nada, e o trabalho segue normal. Nós temos reuniões periódicas pra avaliar o trabalho da comissão e dos jogadores. Será feito da maneira de sempre – garantiu.
O mandatário lamentou a eliminação deste domingo, mas espera que ela não interfira no trabalho no restante da temporada. Ele também elogiou a disposição dos jogadores.

– Fiz questão de falar primeiro com o Gilson e depois com todos jogadores. Disse que era um dia muito triste para os palmeirenses, e o semblante deles demonstra que respeitam e sentiram a derrota. Disse que me orgulhava deles. Como torcedor, sempre acho que o time grande não pode perder, então estou muito chateado. Mas tenho de dar parabéns ao Ituano – falou.
Nobre viu a eliminação como um acaso, por isso deu um voto de confiança.

– Esse grupo tinha condição de de ser campeão. O trabalho está sendo feito de forma séria. Muitos vão questionar, mas pedi que esse ambiente excelente continuasse, que o trabalho muito sério não fosse jogado no lixo. Uma derrota como essa serve para procurar melhorar ainda mais a qualidade do time. Mas é preciso identificar as falhas e corrigi-las. Se esse grupo é unido, é hora de mostrar isso.
gilson kleina palmeiras x ituano (Foto: Marcos Ribolli)Gilson Kleina durante o jogo contra o Ituano: treinador segue no comando do Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)

Colorados exaltam 2º tempo, e D'Ale avisa: 'Poderia ter sido mais elástico'

Inter vence Gre-Nal 400 por 2 a 1 após belo segundo tempo e tem vantagem na final

Por Porto Alegre
51 comentários
O Inter parecia outro time no segundo tempo. Resultado: virada e vitória no Gre-Nal 400, na tarde deste domingo, na Arena. O placar de 2 a 1, construído com dois gols de Rafael Moura, até poderia ter sido mais elástico, na avaliação de D'Alessandro. Os demais jogadores também concordam, afinal a etapa final do time de Abel foi bastante exaltada na saída de campo.
- Mais um, né. Sabemos que é uma final de 180 minutos, e uma vitória fora de casa é muito importante, apesar de que poderia ser mais elástica. No segundo tempo, fomos muito melhores. Temos duas semanas para comemorar. O aniversario do Inter, a festa que vai ter na reabertura da nossa casa, e depois pensar no Gre-Nal - afirmou o capitão e camisa 10.
Um dos responsáveis por mudar a cara do Inter foi Alan Patrick, egresso do banco no intervalo no lugar de Jorge Henrique. O meia, o 12º soldado de Abelão, endossa a opinião de D'Alessandro e explica a sua importância tática, após bronca do treinador.
- Minha entrada ali foi para segurar o time deles na frente. Criamos oportunidade e fomos eficientes. Na verdade, ele (Abel) cobrou. Nosso time, no primeiro tempo, não conseguiu fazer as viradas, e estávamos com dificuldade para encaixar a marcação. Graças a Deus, conseguimos a vitória, que é importante.
Inter entra em campo com D'Alessandro à frente (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)Inter conseguiu virada após grande segundo tempo (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
O placar permite ao time de Abel Braga perder por 1 a 0, na volta, para ser tetracampeão gaúcho, em 13 de abril. Antes do Gre-Nal 401, no entanto, há muito o que se fazer. O Grêmio viaja já no início da manhã de segunda para a Colômbia, onde tenta, diante do Nacional de Medellín, classificação antecipada para as oitavas da Libertadores. No domingo, é dia de o Inter reinaugurar o Beira-Rio, em amistoso contra o Peñarol.
Em termos históricos, o Gre-Nal 400 traz a 150ª vitória do Inter, em confrontos iniciados em 1909, contra 125 do Grêmio, que não triunfa há seis duelos, o último fora em 26 de agosto de 2012, pelo Brasileiro.

Herói da classificação, Edmílson divide méritos e avisa à torcida: 'Falta pouco'

Atacante agradece o apoio depois do rebaixamento e diz que tudo pode acontecer na decisão contra o Fla. Everton Costa muda termo de lado: 'Somos time de guerreiros'

Por Rio de Janeiro
186 comentários
A euforia pela classificação à final tomou conta do gramado do Maracanã. Os jogadores do Vasco comemoraram com a torcida e entre si após a vitória sobre o Fluminense por 1 a 0 (veja os melhores momentos no vídeo), neste domingo, resultado que colocou o clube de volta numa decisão do Campeonato Carioca depois de dez anos. Artilheiro da competição e autor do único gol do clássico, Edmílson fez questão de dividir com os companheiros o seu feito e já emendou até uma contagem regressiva.
– A vitória é do grupo, não fiz sozinho. Todos foram bem hoje. Agradecemos à torcida por acreditar mesmo com tudo o que aconteceu no ano passado. Temos que descansar, não tem nada decidido. Mas falta pouco. O mais importante é que estamos numa decisão, e tudo pode acontecer – disse o camisa 7.
Para Everton Costa, a aplicação da equipe merece elogios, e curiosamente o atacante usou o termo usado pelos tricolores para designar seus momentos de superação desde 2009.
– Aqui é time de guerreiros, um dá a vida pelo outro. E hoje demonstramos do que somos capazes. É o grupo que faz a força, e conseguimos essa classificação com méritos.
edmilson fluminense x vasco (Foto: Roberto Filho/Foto Arena/Agência Estado)Edmílson foi o herói da classificação com o único gol do jogo (Foto: Roberto Filho / Foto Arena / Agência Estado)

Pedro Ken reforçou o discurso de Everton e lembrou as dificuldades do clube.
- A equipe mereceu, e já tinha merecido vencer o outro jogo (da semifinal, que terminou 1 a 1). Buscamos o resultado e fomos premiados. Essa união e garra é o que temos de ter na final e no ano todo. Sabemos a dificuldade que o clube vive, porque está na Segunda Divisão, mas todo mundo que chegou se uniu e se comprometeu a ajudar o Vasco. Queríamos um grande ano e é isso aí que estamos fazendo – afirmou o volante.
Antes do primeiro compromisso com o Flamengo, o Vasco tem o Resende pela frente, na estreia na Copa do Brasil, quinta-feira, em Manaus. Depois, domingo, às 16h, mede forças com o Rubro-Negro, contra o qual entra em desvantagem: com dois empates, o título vai para a Gávea.

Choro de Geuvânio faz Oswaldo decidir blindar os Meninos da Vila

'Vamos isolar os garotos para que possam ter paciência e tranquilidade', revela
o técnico, que quer diminuir assédio sobre os mais jovens do elenco do Santos

Por Santos, SP
100 comentários
 
A dramática vitória dramática do Santos sobre o Penapolense por 3 a 2, na tarde deste domingo, na Vila Belmiro, mexeu com a cabeça dos jogadores alvinegros, principalmente os mais jovens. Após a partida, o atacante Geuvânio chorou ao lembrar das dificuldades por que passou no Peixe – tinha pouco espaço, foi emprestado e quase acabou dispensado.
Bastante emocionado, ele conseguiu apenas balbuciar poucas palavras na saída do gramado.
– Renovei contrato, quase saí, mas acabei ficando... É muito difícil falar.
Na entrevista coletiva depois da classificação para a final do Campeonato Paulista, o técnico Oswaldo de Oliveira se mostrou preocupado com o assédio aos jogadores mais novos. O comandante santista avisou que vai blindar o elenco durante a semana. O objetivo é tranquilizar os atletas para a decisão, que começa no próximo domingo.
– O Geuvânio saiu chorando hoje, e o Gabriel não reeditou suas melhores partidas. Agora é a vez agora do Stéfano Yuri, que fez o gol (da vitória). Vou pedir à assessoria para diminuir o acesso a eles. Vamos isolar os garotos para que eles possam ter calma, paciência e tranquilidade. Com jovens assim, temos de ter muito cuidado. Se eu acordo preocupado quanto tem jogo importante, imagina um menino de 21 anos? Ele sente muito. De repente, foram assediados demais. Falaram de Meninos da Vila a semana inteira. Não há quem resista a isso.

O zagueiro David Braz, que cometeu um pênalti, falhou no segundo gol do Penapolense e também chorou após a vitória dramática, foi outro que se emocionou nos vestiários, segundo contou Oswaldo de Oliveira.

– O David foi muito bacana. Ele mesmo se dirigiu aos companheiros. Foi muito legal. Muitos ficaram bastante emocionados porque estiveram na corda bamba, com a classificação ameaçada.
Na decisão do estadual, os santistas encaram o Ituano, que passou pelo Palmeiras na outra semifinal, na noite deste domingo, no Pacaembu.
David Braz lamenta falha, Santos x Penapolense (Foto: Ricardo Saibun/Agência Estado)David Braz lamenta falha durante jogo contra o Penapolense: ele chorou após a partida (Foto: Ricardo Saibun/Agência Estado)

Daniel Willycat leva cinturão com cotovelada rodada no Fatality Arena 6

Lutador mineiro de apenas 19 anos rouba cena com nocautaço contra atleta da casa em Niterói. Vanessa Porto vence revanche contra Ana Maria Índia

Por Niterói, RJ
Comente agora
A disputa do cinturão peso-galo, entre o mineiro Daniel Willycat e o niteroiense Mauro Pedra, era a antepenúltima luta do card do Fatality Arena 6, neste domingo, em Niterói-RJ. Todavia, o cancelamento do combate principal entre os pesos-médios Gustavo Ximu e Daniel Oliveira, devido a uma doença, abriu caminho para que o duelo entre pesos-galos subisse ao status de destaque no card. Valeu a pena: apenas em sua segunda luta como profissional no MMA, o jovem Willycat, de apenas 19 anos, venceu o lutador da casa com uma cotovelada rodada espetacular no segundo round.
A luta entre Ximu e Oliveira foi cancelada porque Oliveira estava doente, com uma amigdalite. Os médicos da Comissão Atlética Brasileira de MMA vetaram sua participação, e o combate entre os pesos-galos foi alçado à luta principal. Lutador da casa, Pedra começou imprimindo o ritmo, com pisões, jabs e cruzados. Willycat sobreviveu à chuva de golpes e começou a se soltar ao tentar uma cotovelada giratória. O jovem mineiro passou a andar para frente e pressionou o niteroiense contra a grade. Pedra se desvencilhou e foi para a trocação franca. Willycat balançou Pedra com um direto de direita e jogou uma joelhada voadora em seguida. O lutador da casa aguentou o tranco, foi para o clinche e permaneceu em pé. Willycat ainda acertou boas cotoveladas e chutes altos, mas Pedra revidou com bons golpes no clinche.
Mauro Pedra não perdeu tempo e levou o combate para o solo logo no início do segundo round. Ele caiu por cima na meia-guarda, mas não conseguiu segurar Willycat no chão. Na trocação, o garoto de 19 anos nocauteou ao acertar uma incrível cotovelada rodada, que acertou no queixo. Pedra já caiu apagado, mas Willycat acertou ainda um direto antes de o árbitro conseguir encerrar a luta.
Vanessa Porto vence Índia de novo
A aguardada revanche entre a paulista Vanessa Porto e a baiana Ana Maria Índia teve o mesmo resultado da primeira luta: vitória de Porto. O duelo foi o coevento principal do Fatality Arena 6. Se no primeiro confronto, em 2006, a paulista finalizou a adversária com um mata-leão no segundo round, desta vez ela esteve próxima do nocaute técnico no primeiro período, mas dominou o combate por três rounds para levar o triunfo na decisão dos juízes laterais.
As duas lutadoras foram imediatamente para a trocação. Um direto de Índia entrou, mas Porto respondeu na mesma moeda e acertou ainda um chute baixo. Na primeira tentativa de queda de Índia, Porto defendeu. A paulista continuou levando a melhor na luta em pé e Índia voltou a mergulhar buscando uma queda. Porto defendeu e a baiana partiu para uma guilhotina em pé. Ela puxou para a guarda e apertou o estrangulamento, mas a paulista aguentou pacientemente e se livrou da posição. Por cima, ela desferiu bons golpes curtos no corpo. Usando a tela, Índia tentou transitar para um triângulo e saiu de baixo, mas levou golpes na cabeça e, quando se levantou, cambaleou. Porto atacou com tudo, conectou bons diretos, mas não conseguiu o nocaute antes do fim do primeiro round. Houve uma confusão nos segundos finais, quando Índia achou que o round tinha acabado por conta do aviso de 10s restando. Porto seguiu atacando, enquanto a baiana reclamava que a luta teria parado.
Porto continuou dominando no segundo round, conectando jabs e diretos. As tentativas de queda de Ana Maria Índia não tinham sucesso e eram facilmente defendidas pela paulista. Em pé, Porto conectou mais diretos e chutes baixos. No terceiro, Porto seguiu ditando o ritmo em pé. Índia chegou a escorregar no tablado e cair de joelhos, mas rapidamente se levantou. Apesar do rosto marcado por muitos diretos e jabs, a baiana não caiu, e Porto também não acelerou o ritmo em busca do nocaute, apenas administrando a luta. Com a lona muito escorregadia por conta do suor, o árbitro interrompeu a luta com cerca de dois minutos restando para passar uma toalha e secar o piso. A paulista seguiu dominando nos segundos finais e acabou apontada vencedora por decisão unânime.

Marcos Babuíno conquista cinturão peso-pena do Circuito Talent de MMA

Veterano de 38 anos nocauteia João Paulo Rodrigues, único a derrotar Renan Barão, no terceiro round para ficar com o título do evento em Osasco

Por Osasco, SP
2 comentários
O veterano Marcos Babuíno, de 38 anos, conquistou o cinturão dos pesos-penas do Circuito Talent de MMA ao derrotar João Paulo Rodrigues por nocaute técnico, no terceiro round da luta principal do sétimo evento da organização, neste sábado em Osasco-SP. Foi a 13ª vitória consecutiva de Babuíno, que não perde desde 2010.
Marcos Babuíno cinturão Circuito Talent de MMA 7 (Foto: Wellington Borges/Divulgação)Marcos Babuíno comemora ao receber o cinturão do Circuito Talent (Foto: Wellington Borges/Divulgação)
O lutador da equipe Chute Boxe/Macaco Gold Team fez luta dura contra João Paulo Rodrigues, único lutador a derrotar Renan Barão até hoje. Os dois atletas trocaram golpes em pé abertamente, até que Babuíno conectou um golpe de direita por cima da guarda do oponente no terceiro round. Rodrigues caiu, e levou mais alguns golpes no ground and pound antes de o árbitro decretar a vitória de Babuíno, aos 3m44s.
- Foi uma luta muito dura, uma guerra, exatamente do jeito que eu queria. Quando fui convidado para disputar o cinturão, pedi que o adversário fosse um cara experiente e que gostasse de sair na mão, assim como eu, e o João Paulo vendeu muito caro a derrota. Estou na melhor forma da minha carreira, e quem quiser tomar esse título é só bater o peso e me desafiar - afirmou Babuíno, através da assessoria de imprensa do evento.
Mais Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Outro destaque do card foi a vitória de Celsinho Vinícius, tricampeão mundial de jiu-jítsu, sobre André Urso. O pupilo de Ryan Gracie voltou ao MMA após quase um ano e meio sem lutar profissionalmente na modalidade e conseguiu finalizar seu oponente com um estrangulamento norte/sul aos 4m45s do primeiro round. Ele recebeu uma homenagem de Robson Gracie, pai de Ryan.
Confira os resultados completos do evento:
Circuito Talent de MMA 7
29 de março de 2014, em Osasco (SP)
CARD PRINCIPAL
Marcos Babuíno venceu João Paulo Rodrigues por nocaute técnico aos 3m44s do terceiro round
Celsinho Venicius venceu André Urso por finalização (estrangulamento norte/sul) aos 4m45s do primeiro round
Eduardo Pamplona venceu Federico Torres por finalização (kata-gatame) aos 2m45s do primeiro round
Clecio Bruto venceu Udi Lima por nocaute técnico aos 4m05s do primeiro round
Kitner Moura venceu Rodrigo Batista por decisão unânime
CARD PRELIMINAR
Jânio Vitamina venceu Jayme Barros por nocaute técnico (desistência) no intervalo do segundo round
Edvaldo Gameth venceu Everaldo Osso por nocaute técnico aos 3m49s do segundo round
Salvador Minniti venceu Armando Polêmico por finalização (americana) aos 2m24s do primeiro round
Gabriel Checco venceu Uryan Carlos por finalização (mata-leão) aos 4m39s do segundo round
Rafael Kratos venceu Diogo Almeida por nocaute técnico aos 3m17s do segundo round
Julio Gomes venceu Sergio Ferreira por nocaute técnico aos 2m53s do segundo round
Felipe Efrain venceu Vinicius Moraes por finalização (triângulo de mão) aos 2m30s do terceiro round
Gabriel Maccario venceu Marcial Robles por decisão unânime

À la Anderson Silva, Luís Sapo nocauteia Morales pelo XFCi 3

Paraense encaixa chute frontal idêntico ao que derrubou Vitor Belfort em 2011

Por São Paulo
O peso-meio-médio Luís "Sapo" Santos fechou o XFCi 3 com chave de ouro na noite de sábado, em São Paulo. O lutador paraense radicado no Espírito Santo nocauteou o mexicano Alfredo Morales com um chute frontal no queixo, golpe idêntico ao desferido por Anderson Silva em Vitor Belfort no UFC em 2011, na luta principal do evento.
Luís Sapo nocaute Alfredo Morales XFCi3 (Foto: Divulgação)Luís Sapo acerta o chute de esquerda em Alfredo Morales no XFCi3 (Foto: Divulgação)
Foi a terceira edição do XFC no Brasil, chamado de XFCi. Sapo dominou a luta pela maior parte de seus três rounds, principalmente no solo. Entretanto, no terceiro período, quando a vitória já parecia garantida, o paraense "tirou da cartola" o chute frontal de esquerda, que fez Morales cair sentado e desacordado, de forma idêntica à que Belfort caiu quando levou o chute de Anderson Silva em 2011.
Foi a sexta vitória seguida de Sapo e a 60ª na carreira. O peso-meio-médio paraense tem 34 nocautes na carreira, que já dura desde 2000.
Mais Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Confira os resultados completos do XFCi 3:
XFCi3
29 de março de 2014, em São Paulo (SP)
CARD DO EVENTO
Luís "Sapo" Santos venceu Alfredo Morales por nocaute no terceiro round
Allan "Puro Osso" Nascimento venceu Matias Vasquez por finalização (chave de braço) no terceiro round
Thiago Rela venceu Julio Cesar Cruz por finalização (chave de braço) no primeiro round - quartas de final do GP dos pesos-médios
Vanessa Melo venceu Gloria Bravo por decisão unânime - quartas de final do GP dos pesos-palhas
Cristiano Frolich venceu Juan Villanueva por nocaute técnico no primeiro round - quartas de final do GP dos pesos-médios
Miguel Gentilini venceu Rosalio Medrano por nocaute técnico no segundo round - quartas de final do GP dos pesos-médios
Alberto Uda venceu Wendres Carlos por decisão unânime - quartas de final do GP dos pesos-médios
Vanessa Guimarães venceu Marcela Yineris por decisão dividida - quartas de final do GP dos pesos-palhas
Alan Salgado venceu Lincoln Puig por finalização no segundo round

domingo, 30 de março de 2014

Roy Nelson exalta ‘lenda’ Minotauro e avisa: 'Levo um soco para dar outro'

Americano também revelou que tem mais oito lutas em seu contrato e que não pensa em se aposentar tão cedo: 'Tenho mais alguns anos de carreira'

Por Direto de Las Vegas, EUA
83 comentários
Adversário de Rodrigo Minotauro na edição do UFC que acontece em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, no dia 11 de abril, Roy Nelson se reuniu com a imprensa em Las Vegas, EUA, nesta sexta-feira para falar sobre a expectativa para o duelo e demonstrou muito respeito pelo líder da Team Nogueira, a quem se referiu por diversas vezes como uma lenda do esporte:
- Não tem como comparar. Nogueira definitivamente tem um nome muito maior do que o meu Eu estou neste esporte há muito tempo, e o nosso passado nunca se cruzou. Se eu tivesse feito uma sessão de sparring com ele, uma sessão de wrestling ou jiu-jítsu, eu saberia um pouco mais sobre ele. É por isso que lutadores do mesmo time não gostam de se enfrentar, porque eles já sabem quem vai vencer. Um cara é sempre melhor, não tem jeito. Eu só quero estar apto a ir para qualquer área lá dentro, só por ir mesmo. É aquela coisa: eu estive lá com uma lenda, eu venci uma lenda, é só para saber onde eu me encaixo no esporte. É meio que para o meu ego e, para os fãs, eu só quero dar um bom show. Eu levo um soco para poder acertar outro, mas eu também gostaria de deixar a minha marca no MMA.
montagem Roy Nelson e Rodrigo Minotauro (Foto: Montagem sobre foto da Getty Images)Roy Nelson e Minotauro duelarão no próximo dia 11 em Abu Dabi (Foto: Montagem sobre foto da Getty Images)
O peso-pesado comemorou o fato de protagonizar o duelo principal do card e exaltou uma de suas principais qualidades: o queixo duro. Em 28 lutas na carreira, “Big Country" só foi nocauteado uma vez  e nunca foi finalizado:
- A razão pela qual eu realmente gosto dessa luta, é que será um duelo de cinco rounds. Então você não vai sair daquela jaula tão facilmente. Se você vai me encher de porrada, você vai ter que fazer isso por 25 minutos. E adivinha? Em 25 minutos eu sei que vou acertar pelo menos um soco, ou derrubá-lo ou estrangulá-lo. Eu sou um melhor lutador hoje do que antes e é nisso que eu estou focando. Quando você está enfrentando os melhores caras do mundo, você só quer fazer um grande show. No final do dia, se eles não conseguem te finalizar, isso mostra qual é o seu lugar. Porque se os melhores caras do mundo não conseguem te finalizar é porque você deve ser muito bom no que faz.
Questionado se não seria a hora de Minotauro aposentar as luvas, por já ter feito tudo o que tinha que fazer pelo esporte, “Big Country” saiu em defesa do ex-campeão do UFC e do PRIDE:
- Temos a mesma idade, acho que ele é duas semanas mais velho do que eu. Rodrigo começou a lutar três anos antes de mim. Falando desses caras de elite, como é o caso do Randy Couture, dependendo do estilo de quem você luta, isso pode fazer do duelo completamente diferente. É a mesma coisa de todo mundo dizer que o Dan Henderson já estava aposentado enquanto eu o colocaria lá com qualquer peso-meio-pesado. Eu acho que sempre há 50% de chance para cada lado. Se eu lutar contra qualquer pessoa, você pode me derrotar em uma luta, mas na próxima eu já vou conhecer o seu jogo e eu vou te bater.- disse, completando:
- Eu tenho pelo menos mais oito lutas no meu contrato, isso me dá mais alguns anos de carreira. Enquanto eu achar que posso competir, definitivamente farei isso. Se eu estiver igual ao Dan Henderson, com 43 anos e me sentindo da mesma forma que ele, como se eu pudesse nocautear qualquer um na divisão dos meio-pesados ou em qualquer divisão em que eu estiver lutando, eu certamente vou fazer isso.
Mais Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Roy, que foi campeão da décima edição do TUF nos EUA, ainda comentou a lesão sofrida por Minotauro no duelo de treinadores do TUF Brasil 2, em junho passado:
- Uma lesão séria pode certamente afetar a mentalidade de um lutador. Eu tive que fazer cirurgia no joelho quando lutei contra Junior dos Santos e isso definitivamente te afeta durante a luta. Mas estamos falando de Rodrigo Nogueira, ele já foi atropelado por um caminhão (risos), então uma lesão no ombro não vai ser algo tão complicado quanto ser atropelado por um caminhão. Além disso, ele também pode estar mais forte. Quando você tem esse tipo de cirurgia, eles colocam pinos e placas de titânio, você acaba ficando mais forte. É o mesmo caso do Overeem - finalizou

UFC: Minotauro x Nelson
11 de abril de 2014, em Abu Dhabi (EAU)
CARD PRINCIPAL
Peso-pesado: Rodrigo Minotauro x Roy Nelson
Peso-pena: Clay Guida x Tatsuya Kawajiri
Peso-meio-médio: John Howard x Ryan LaFlare
Peso-leve: Ramsey Nijem x Beniel Dariush
CARD PRELIMINAR
Peso-pesado: Jared Rosholt x Daniel Omielanczuk
Peso-galo: Rani Yahya x Johnny Bedford
Peso-médio: Thales Leites x Trevor Smith
Peso-médio: Chris Camozzi x Andrew Craig
Peso-mosca: Alptekin Ozkilic x Dustin Ortiz
Peso-pena: Alan Omer x Jim Alers.

Jonas Bilharinho surpreende, vence Mário Israel e leva cinturão do Jungle

Após luta equilibrada, carioca conquista título com vitória por decisão dividida. Latinos e irmãos de Erick Silva fazem a festa em Foz do Iguaçu

Por Foz do Iguaçu, PR
Jonas Bilharino, MMA (Foto: Leonardo Fabri)Jonas Bilharinho com o cinturão do Jungle Fight
(Foto: Leonardo Fabri)
O carioca Jonas "Speed" Bilharinho sofreu, mas conquistou o cinturão dos pesos-galos do Jungle Fight ao vencer uma equilibrada luta contra o amazonense Mário Israel, até então campeão da categoria. Os dois foram até o terceiro round no evento principal do Jungle Fight 67, em Foz do Iguaçu-PR, neste sábado, mas o lutador da Team Nogueira preservou sua invencibilidade e se sagrou campeão graças a uma polêmica decisão dividida dos juízes.
Os dois lutadores se estudaram nos primeiros instantes e Israel foi o primeiro a conectar, com dois chutes baixos. O amazonense também acertou um gancho no rosto e outro no corpo. Bilharinho jogou um plástico chute voador que não chegou a tocar o campeão. Israel seguiu atacando mais e logo deixou marcas vermelhas no corpo do carioca. Um gancho de encontro acertou o rosto de Bilharinho, mas o lutador da Team Nogueira permanecia em pé. Um chute alto de direita balançou o desafiante, mas não foi o suficiente para nocauteá-lo. Israel seguiu dominando a luta até o final do primeiro round.
Jonas Bilharinho, Mário Israel, MMA (Foto: Leonardo Fabri)Jonas Bilharinho e Mário Israel fizeram luta movimentada no Jungle (Foto: Leonardo Fabri)
Bilharinho começou o segundo round imprimindo o ritmo, com jabs e chutes. Um chute alto de direita ficou na guarda, mas tocou o rosto de Israel. O campeão tentou responder, mas o carioca estava mais ligado na esquiva. Israel partiu para um single leg, mas Bilharinho usou a grade para se manter em pé. O amazonense conectou um chute e um jab no corpo antes de voltar a buscar a queda, mais uma vez defendida pelo carioca. Israel insistiu e conseguiu botar o quadril de Bilharinho no solo, mas o desafiante bateu no solo e voltou. Ele terminou o round com mais alguns golpes conectados em cima.
Jonas Bilharinho, Mário Israel, MMA (Foto: Leonardo Fabri)Jonas Bilharinho, Mário Israel, MMA (Foto: Leonardo Fabri)

Os lutadores iniciaram o último round trocando chutes baixos. Israel pressionou e conseguiu quedar o adversário, que novamente bateu e levantou. Bilharinho respondeu na mesma moeda e os dois voltaram à luta em pé. O carioca acertou joelhadas no corpo no clinche e, numa tentativa de queda, jogou a joelhada no rosto. Israel, porém, seguiu agarrado e botou para baixo. O campeão conseguiu duas quedas, mas não conseguia manter o carioca no solo. Bilharinho tentou soltar mais o jogo em pé, mas não encontrou o adversário. Israel levou a vantagem mesmo na trocação e acertou bons diretos. Bilharinho ainda quedou o adversário nos segundos finais, mas não teve tempo para finalizar. Para sua sorte, dois dos três juízes apontaram a vitória a seu favor. Emocionado, o carioca foi humilde e reconheceu o valor de seu adversário.
- Eu achei que ele não fosse me achar de jeito nenhum, mas ele é muito mais rápido que nos vídeos. Assisti à última luta dele e ele melhorou um absurdo desde então, não esperava encontrar o que encontrei hoje mesmo - afirmou Bilharinho, aos prantos. Ele passa a ter cinco vitórias e um empate em seu cartel. Mário Israel sofreu sua primeira derrota em 10 lutas.
Mais Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Bruno Silva, MMA, Jungle Fight (Foto: Leonardo Fabri)Bruno Silva finaliza rival (Foto: Leonardo Fabri)
'Hermanos' fazem a festa
O Jungle Fight 67 teve vários lutadores estrangeiros em ação neste sábado, e os latino-americanos em especial se saíram bem. Logo na primeira luta da noite, o argentino Fabian Armoa só precisou de 20 segundos para derrotar o brasileiro Edson Jairo. Apesar de Edson ser conhecido como "Mão de Pedra", foi a direita de Armoa que conectou e mandou o lutador paranaense à lona. O argentino partiu para cima e conseguiu o nocaute técnico.
O Paraguai comemorou duas vitórias no Jungle, ambas por finalização. Primeiro, o peso-mosca Aldo Ariel Villalba derrotou o americano Brandon Gushiken no segundo round. O primeiro período foi parelho; embora Villalba tenha ficado perto de finalizar com uma guilhotina, Gushiken passou a maior parte do tempo por cima na luta de solo. No segundo assalto, porém, Villalba partiu para cima, derrubou Gushiken, pegou as costas e fechou um mata-leão. O americano resistiu o quanto pôde, mas acabou batendo em desistência.
Em seguida, foi a vez de Cesar "Goku" Arzamendia fazer a festa da torcida paraguaia. Ele partiu para a trocação franca contra o português Paulo "Smash" Durão, que atacou sem muita cautela e acabou quedado. Goku chegou a ter as costas do rival no chão, mas Durão se levantou e acertou uma série de uppers no clinche. O paraguaio seguiu em pé e desequilibrou o português com uma sequência de ganchos na cabeça. Ele não perdeu tempo, encaixou uma guilhotina e conseguiu a finalização com 1m22s de luta.
Gabriel Silva, MMA, Jungle Fight (Foto: Leonardo Fabri)Gabriel Silva aplicou belas quedas diante de William Vogado (Foto: Leonardo Fabri)
Na penúltima luta do torneio, foi o México que celebrou uma vitória na Arena Jungle, desta vez contra um lutador brasileiro. Fabian Quintanar impôs a Richard Godoy uma luta de muitas quedas para ambos os lados. O brasileiro teve seu melhor momento no segundo round, quando quedou logo no início e teve uma guilhotina encaixada. No terceiro round, ambos trocaram posição no solo inúmeras vezes, mas Quintanar terminou por cima. Ele foi apontado vencedor por decisão dividida dos juízes.
Quem também saiu do Jungle 67 feliz foi a família Silva, que venceu duas lutas no evento. Gabriel Silva, irmão caçula do peso-meio-médio Erick Silva, do UFC, lutou primeiro e venceu William Vogado na decisão dividida dos juízes, num combate que dominou com quedas e manteve-se por cima na maior parte do tempo. Seu irmão Bruno Silva, por sua vez, não precisou de mais que um round para despachar Leandro Vasconcelos. O capixaba acertou um chute alto que balançou Leandro e aproveitou para levar o combate para o solo, onde conseguiu a finalização com um kata-gatame.
Confira os resultados completos do evento:
Jungle Fight 67
29 de março de 2014, no ginásio Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu (PR)
CARD DO EVENTO
Peso-galo (até 61kg): Jonas “Speed” Bilharinho venceu Mário Israel por decisão dividida
Peso-pena (até 66kg): Fabian Quintanar venceu Richard Godoy por decisão dividida
Peso-leve (até 70kg): Cesar "Goku" Arzamendia venceu Paulo "Smash" Durão por finalização (guilhotina) no primeiro round
Peso-mosca (até 57kg): Aldo Ariel Villalba venceu Brandon Gushiken por finalização (mata-leão) no segundo round
Peso-leve (até 70kg): Bruno Silva venceu Leandro Vasconcelos por finalização (kata-gatame) no primeiro round
Peso-galo (até 61kg): Gabriel Silva venceu Willian Vogado por decisão dividida
Peso-meio-médio (até 77kg): Fabian Armoa venceu Edson "Mão de Pedra" Jairo por nocaute técnico aos 20s do primeiro round

Marlon Moraes vence Rettinghouse
e conquista título peso-galo do WSOF

Lutador foi superior durante todo o duelo e se tornou o primeiro brasileiro
a ser campeão pela organização, em um combate que durou cinco rounds

Por Direto de Las Vegas (EUA)
22 comentários
Companheiro de time de Frankie Edgar, Ricardo Cachorrão e Renzo Gracie, Marlon Moraes é o primeiro brasileiro a se tornar campeão do WSOF (World Series of Fighting). Em duelo na noite deste sábado pelo WSOF 9, em Las Vegas, EUA, ele mostrou superioridade e muita raça e derrotou o americano Josh Rettinghouse na decisão unânime dos juízes (triplo 50-44).
O duelo teve um início intenso. com Marlon tentando acertar as pernas do adversário e o derrubando com um direto. O brasileiro continuou atacando e tentou encaixar uma guilhotina, mas Josh conseguiu sair. Os lutadores voltaram ao centro da jaula,  com Marlon conseguindo conectar nova sequência se socos, com a luta indo para o chão. O brasileiro então tentou encaixar nova guilhotina, mas o oponente conseguiu inverter. Com a luta de volta ao centro do cage, Marlon continuou encaixando golpes e se defendeu bem das tentativas de queda do adversário. O brasileiro tentou acertar dois chutes rodados e o round acabou com Josh conectando alguns chutes.
Marlon Moraes, WSOF (Foto: Evelyn Rodrigues)Marlon Moraes faz sinal de positivo ao lado do cinturão do WSOF (Foto: Evelyn Rodrigues)
No segundo assalto, Marlon tentou acertar um chute baixo, mas o adversário segurou a sua perna. Em uma tentativa de Josh de soltar novo golpe, Marlon o derrubou com um chute na perna de apoio. O americano tentou manter a distância, dificultando a movimentação por parte do brasileiro, que continuou buscando os chutes baixos para entrar no raio de ação. Ao final do round, o Rettinghouse buscou as pernas do brasileiro, que se defendeu bem. Marlon ainda balançou o adversário com um gancho de esquerda.
No início do terceiro round, Marlon Moraes continuou minando as pernas do adversário. Os lutadores se estudaram bastante durante a movimentação e Rettinghouse conectou alguns socos, mas Marlon o derrubou com novo chute baixo. O brasileiro mostrou muita cautela para atacar, apesar de o americano estar sentindo bastante as pernas devido aos chutes na altura do joelho. Marlon ainda tentou um chute rodado e novo chute baixo. Com o adversário no chão, ele conectou algumas joelhadas no abdômen de Rettinghouse e ensaiou uma guilhotina, mas o round chegou ao fim.
Toquinho e Marlon exibem os cinturões do WSOF (Foto: Evelyn Rodrigues)Toquinho e Marlon exibem os cinturões do WSOF (Foto: Evelyn Rodrigues)
O quarto round começou com Marlon acertando novo chute baixo e Rettinghouse tentando levar a luta para o chão. Sentindo as pernas, o americano tentou acertar Marlon algumas vezes e mostrou bastante dificuldade para se levantar, tentando continuar a luta no chão. Ele ainda ensaiou ir para trocação, mas Marlon se defendeu bem. O brasileiro acertou mais alguns chutes na altura do joelho do adversário, que tentou finalizar o round com um chute rodado, mas acabou caindo sozinho, como aconteceu por várias vezes durante o round.
O último round não foi muito diferente dos demais, com Rettinghouse tentando buscar a iniciativa do combate, mas caindo sozinho por diversas vezes. Marlon continuou se movimentando melhor e tentando finalizar o americano, que mancava bastante e tentava levar a luta para a trocação. O brasileiro continuou minando as pernas do adversário e chegou a conectar boa sequência de socos e até um chute alto, antes de conseguir uma queda e o round acabar.

Yushin Okami estreia com vitória e finaliza búlgaro em luta morna
Sem lutar desde setembro de 2013, mesmo mês em que foi demitido pelo UFC, Yushin Okami fez uma boa estreia pelo WSOF e derrotou o búlgaro Svetlozar Savov (que não lutava desde 2012) por finalização.
O duelo começou com ambos os lutadores se estudando no centro do octógono e Savov tentando tomar a iniciativa do combate com um direto de direita, mas sem sucesso. Okami então conseguiu levar o adversário para o chão e tentou trabalhar no ground and pound. O búlgaro se defendeu como pode enquanto o japonês ficou por cima até o final do round.
No segundo assalto, Savov tentou reagir, mas Okami controlava bem a distância. O japonês conseguiu nova queda e desferiu algumas cotoveladas no estômago do oponente. A luta continuou com Okami por cima no ground and pound até conseguir finalizar o adversário com um katagatame aos 4:46 minutos.
- O meu plano de jogo era usar a trocação, mas quando a luta começou, eu vi que ele tinha uma boa distância e tive que mudar de estratégia. Eu não tenho nenhum plano para a minha próxima luta. Sei que estão falando sobre fazer um card no Japão e quero lutar pelo título - pediu o japonês após o duelo.
Josh Burkman nocauteia Tyler Stinson no primeiro round
Depois de perder o cinturão peso meio-médio para Steve Carl, em outubro passado, Josh Burkman voltou a vencer no WSOF com um nocaute brutal sobre Tyler Stinson aos 2:15 minutos do primeiro round. O duelo começou com os lutadores se estudando no centro do octógono e com Josh conectando bons golpes logo de início. Ele chegou a acertar um direto de direita que balançou o adversário logo no início do round, mas Stinson conseguiu se recuperar a tempo. Os lutadores trocaram golpes contundentes no meio da jaula até que Burkman conseguiu derrubar o adversário com uma combinação de socos que culminou com um gancho de direita, nocauteando Tyler.
- A única coisa que eu não queria fazer ficar parado na frente dele. Eu sabia que ele tinha muito respeito pelas minhas mãos e que se ele me machucasse eu iria tentar usar o meu wrestling. Eu estou orgulhoso de mim e quero fazer a minha arte parecer boa e sempre tento entreter as pessoas. Mas isso não acontece sem um lutador como o Tyler Stinson - disse ele logo após a luta, completando:
- Eu não vou esperar por uma potencial chance ao título. Eu quero é lutar.
Com a vitória de hoje, Burkman chega a sua quarta vitória na competição.
Confira os demais resultados até agora:
WSOF 9
Hard Rock Hotel e Cassino - Las Vegas (EUA)
29 de março de 2014
CARD PRINCIPAL
Rousimar Toquinho derrotou Steve Carl por finalização (chave de calcanhar) aos 1:09 minutos do primeiro round
Marlon Moraes derrotou Josh Rettinghouse na decisão unânime dos jízes (triplo 50-44)
Yushin Okami derrotou Svetlozar Savov por finalização (katagatame) aos 4:46 minutos do segundo round.
Josh Burkman venceu Tyler Stinson por nocaute aos 2:15 minutos do primeiro round.
Johnny Nunez venceu Ozzy Dugulubgov na decisão dividida (29-28, 30-27, 29-28)
CARD PRELIMINAR
Mike Corey derrotou Shane Kruchten por finalização (mata-leão) aos 2:59 min do segundo round
Bryson Hansen derrotou Sean Cantor por nocaute técnico aos 46 segundos do primeiro round
Cris Gruetzemacher derrotou John Grunderson na decisão unânime (30-27, 30-27 e 30-26)
Brenson Hansen venceu Phil Dace na decisão unânime (30-27, 30-27 e 30-27)
Danny Davis venceu Phil Dace na decisão unânime (30-27, 30-27 e 30-27).
Jimmy Spicuzza derrotou Gil Guardado por finalização (mata-leão) aos 3:14 min do terceiro round.

Toquinho finaliza Steve Carl e é
campeão peso-meio-médio do WSOF

Brasileiro venceu adversário com uma chave de calcanhar aplicada logo
no início do primeiro round

Por Direto de Las Vegas (EUA)
Rousimar Toquinho, WSOF (Foto: Evelyn Rodrigues)Rousimar Toquinho com o cinturão de campeão
do WSOF (Foto: Evelyn Rodrigues)
E o Brasil tem dois campeões do WSOF. Em evento na noite deste sábado em Las Vegas, EUA, Rousimar Palhares, o Toquinho, derrotou o americano Steve Carl em apenas 1 minuto e 9 segundos com uma chave de calcanhar. Na luta anterior, o compatriota Marlon Moraes venceu Josh Rettinghouse e conquistou o cinturão peso-galo da organização.
- Eu não tenho como falar o que estou sentindo. Só posso expressar em gestos. Quero agradecer a Deus, a minha mãe a minha irmã e a todos os meus amigos que acreditaram muito em mim. O WSOF me fez nascer de novo. Eu quase desisti de treinar por tudo o que passei, mas hoje estou aqui. - disse Toquinho ainda dentro do cage.
O brasileiro conseguiu a queda logo no início do primeiro round, com Carl tentando travá-lo. Ele ainda tentou esboçar uma reação, mas Toquinho conseguiu encaixar a sua tão temida chave de calcanhar, levando o campeão a bater e o árbitro Yves Lavigne a interromper o combate.
Rousimar Toquinho, WSOF (Foto: Evelyn Rodrigues)Rousimar Toquinho sorri com o seu cinturão após a luta (Foto: Evelyn Rodrigues)
Confira os demais resultados:
WSOF 9
Hard Rock Hotel e Cassino - Las Vegas (EUA)
29 de março de 2014
CARD PRINCIPAL
Rousimar Toquinho derrotou Steve Carl por finalização (chave de calcanhar) aos 1:09 minutos do primeiro round
Marlon Moraes derrotou Josh Rettinghouse na decisão unânime dos juízes (triplo 50-44)
Yushin Okami derrotou Svetlozar Savov por finalização (katagatame) aos 4:46 minutos do segundo round.
Josh Burkman venceu Tyler Stinson por nocaute aos 2:15 minutos do primeiro round.
Johnny Nunez venceu Ozzy Dugulubgov na decisão dividida (29-28, 30-27, 29-28)
CARD PRELIMINAR
Mike Corey derrotou Shane Kruchten por finalização (mata-leão) aos 2:59 min do segundo round
Bryson Hansen derrotou Sean Cantor por nocaute técnico aos 46 segundos do primeiro round
Cris Gruetzemacher derrotou John Grunderson na decisão unânime (30-27, 30-27 e 30-26)
Brenson Hansen venceu Phil Dace na decisão unânime (30-27, 30-27 e 30-27)
Danny Davis venceu Phil Dace na decisão unânime (30-27, 30-27 e 30-27).
Jimmy Spicuzza derrotou Gil Guardado por finalização (mata-leão) aos 3:14 min do terceiro round.

Toquinho vai comemorar cinturão
indo pescar com a mãe no Brasil

Peso meio-médio ainda falou sobre seu próximo desafio pelo WSOF contra
Jon Fitch e agradeceu a torcida dos brasileiros que o apoiaram

Por Direto de Las Vegas (EUA)
7 comentários
A conquista do cinturão peso-meio-médio do WSOF trouxe felicidade e alivio ao peso meio-médio Rousimar Palhares, o Toquinho. Depois de vencer Steve Carl em pouco mais de um minuto, o brasileiro finalmente comemorou o que considera o momento de superação mais difícil de sua carreira:
- Nossa é uma sensação indescritível, graças a Deus. Trabalhei muito para isso e continuo trabalhando. Por tudo o que passei nesses meses, eu só tenho a agradecer ao WSOF porque eu nasci de novo. Foi talvez o momento mais difícil da minha carreira, mas agora é só alegria. Vou resolver umas coisas pessoais minhas e vou voltar a treinar, para ajudar meu amigo que vai lutar também e já começar a me preparar para o próximo desafio.
Rousimar Toquinho, WSOF (Foto: Evelyn Rodrigues)Rousimar Toquinho demonstra felicidade após conquistar o cinturão (Foto: Evelyn Rodrigues)
Antes de voltar aos treinos, no entanto, Toquinho vai ter uma comemoração especial ao lado de sua mãe:
- Estou com muita saudade de casa. Amanhã vou comprar uns equipamentos de pesca e depois vou embora para o Brasil. Quero buscar a minha mãe e ir pescar com ela. Vou comemorar pescando - revelou ao Combate.com, depois da coletiva de imprensa pós-luta.
O brasileiro, que chegou aos EUA quase 15 dias antes do duelo para se submeter a um exame antidoping exigido pela Comissão Atlética do Estado de Nevada, disse que o episódio não atrapalhou o seu camp de treinamento:
- Isso acabou me ajudando (risos). Agora toda vez vou vir antes, vou vir faltando 15 dias, aí eu aproveito e faço os exames de antidoping aí que eles querem e já faço o fim do camp aqui. Foi bom para mim.
O lutador ainda aproveitou para falar sobre o seu próximo compromisso pela competição. Segundo a organização do evento, ele deve enfrentar Jon Fitch pela luta principal do WSOF 11, que será realizado em San José, na Califórnia, em 21 de julho.
- Fitch é um grande lutador e eu vou estar pronto, certeza! Ele falou que não ía lutar comigo, mas não tem jeito. Eu vou lutar com quem eles mandarem, vou estar pronto pra enfrentar qualquer um - disse, enviando também uma mensagem aos fãs brasileiros:
- Eu agradeço a todos os brasileiros que torceram por mim, porque eu tenho certeza de que tem muitos, o povo da minha cidade de Dores do Indaiá, onde eu nasci, minha mãe, minha esposa e meus irmãos. Estou muito feliz com esse título e agradeço, em primeiro lugar a Deus, e depois a todo mundo que me apoiou.

Will Power vence, e brasileiros vão bem na primeira prova da Fórmula Indy

Hélio Castroneves larga bem e termina em terceiro, enquanto Tony Kanaan é o sexto. Três vezes vice, australiano leva GP de St. Petersburg e vem forte na busca pelo título

Por St. Petersburg, Estados Unidos
Comente agora
Os brasileiros foram bem na prova de abertura da temporada 2014 da Fórmula Indy disputada nas ruas de St. Petersburg na tarde deste domingo no estado da Florida. Após sempre figurarem entre os primeiros colocados, Helio Castroneves e Tony Kanaan fecharam o GP na terceira e sexta posições, respectivamente. Will Power, assim como no GP de Fontana, última prova da temporada passada, foi o vencedor, garantindo sua 22ª vitória na categoria e a ponta do Mundial de pilotos. Três vezes vice (2010/11/12), o australiano da Penske vem forte na briga pelo título inédito. O atual campeão, Scott Dixon, foi o quarto.
Largando na décima posição, Castroneves logo pulou para as primeiras colocações. O brasileiro foi ultrapassando um a um, inclusive o compatriota Tony Kanaan, até chegar à liderança na volta 27. Mas depois das passagens pelo boxes e de uma relargada, onde não foi bem, acabou superado pelo americano Ryan Hunter-Reay, ficando em terceiro até o final da prova. Kanaan, que largou em segundo, foi superado pelos adversários diretos na luta pela ponta e foi mais coadjuvante do que ator principal na sua estreia pela Ganassi.
Na sequência, a categoria vai para a Califórnia, com o GP de Long Beach marcado para o dia 13 de abril. Ao todo, são 18 etapas este ano. A mais célebre delas, as 500 Milhas de Indianápolis, ocorre no dia 25 de maio, na famosa pista oval do Indianapolis Motor Speedway.
Hélio Castroneves destaca a evolução ao longo da sexta-feira e comemora 4º melhor tempo (Foto: Getty Images)Castroneves chegou a liderar o GP de St. Petersburg por duas voltas, mas terminou no terceiro lugar (Foto: Getty Images)

Após Gre-Nal, colorado posa com
cadeira arrancada da Arena; fotos

Grêmio destinou 1.500 ingressos a torcedores do Internacional para o clássico. Na
semifinal também houve depredação, e a conta foi repassada ao Brasil de Pelotas

Por Porto Alegre
163 comentários
cadeiras arena gre-nal inter torcida gre-nal 400 (Foto: Reprodução)Torcedor posa com cadeira arrancada na Arena (Foto: Reprodução)
Mais uma vez o espaço destinado à torcida adversária na Arena do Grêmio sofreu com vandalismo. No Gre-Nal 400, vencido pelo Inter de virada por 2 a 1, cadeiras foram quebradas e arrancadas no anel superior, onde estavam 1.500 torcedores visitantes. Nas redes sociais, um colorado posou com uma das cadeiras e escreveu que o objeto era uma "recordação".
O mesmo ocorreu na semifinal do Gauchão, quando o Grêmio recebeu o Brasil de Pelotas. Também no anel superior, cadeiras foram arrancadas. Depois, uma torcedora tirou uma foto segurando uma das peças já dentro do ônibus dos xavantes, na saída da Arena.
Na ocasião, o clube não confirmou o número de assentos arrancados, mas sim a depredação por parte da torcida do Xavante. Em nota, avisou que seguiria o protocolo e pediria o ressarcimento aos pelotenses. O mesmo, por consequência, deverá acontecer com o Inter, que pode ter de bancar o prejuízo.
Cadeiras foram quebradas e arrancadas do setor da torcida adversária na Arena (Foto: Arquivo Pessoal)Cadeiras foram quebradas e arrancadas do setor da torcida adversária na Arena (Foto: Arquivo Pessoal)

Jornal denuncia obras para a Copa no Catar: trabalho escravo e 1.200 mortos

Segundo publicação do diário inglês 'Mirror', passaportes de imigrantes que chegam
ao país para trabalhar são retidos, e operários são mantidos em situação desumana

Por Londres, Inglaterra
17 comentários
Uma reportagem do jornal inglês "Mirror", da edição que chega às bancas nesta segunda-feira, faz graves denúncias sobre as condições dos operários das obras para a Copa do Mundo no Catar, em 2022. Segundo a publicação, 1.200 pessoas já morreram por viverem em condições desumanas, obrigadas a morar em lugares sujos, com pouca higiene e bebendo água salgada. Além disso, revela que muitos imigrantes que foram para o país buscar emprego tiveram seus passaportes apreendidos. Impedidos de retornarem aos países de origem, eles seriam mantidos num esquema de escravidão, com direito a agressões. Organizações que acompanham a situação acreditam que até o término das construções há uma chance de o número de mortos chegar a quatro mil.
– Nós somos tratados como escravos. Não somos vistos como humanos, e nossas mortes não custam nada. Eles têm os nossos passaportes para que não possamos voltar para casa. Estamos presos – disse um carpinteiro do Nepal, que vive no Catar e pediu para não ser identificado.
catar obras copa do mundo (Foto: Getty Images)Obras para a Copa do Mundo de 2022, no Catar (Foto: Getty Images)

A Fifa passou a sofrer pressão para interceder após a revelação do número de mortes nas construções no Catar. Inicialmente, a entidade não tomou nenhuma providência, mas o presidente Joseph Blatter resolveu agir e enviar, no próximo mês, o advogado alemão Theo Zwanzieger para verificar o que está acontecendo. Uma equipe de líderes sindicais britânicos e deputados advertiu a preparação para a Copa de 2022 com o argumento que o país está fazendo obras "sobre o sangue e a miséria de um exército de trabalho escravo".
Trabalhadores de países como Índia e Nepal são as principais vítimas. Ainda segundo a publicação, há um acampamento no centro de Doha, capital do Catar, onde trabalhadores dormem amontoados numa pequena sala infestada de baratas.
Com a necessidade de obras para 12 estádios para a Copa do Mundo, entre 500 mil e um milhão de trabalhadores podem chegar ao país para participar das construções. O chefe do comitê organizador da Copa no país, o príncipe Hassan Abdullah Al Thawadi, rebateu as acusações.
– Nós não queremos que as pessoas pensem que somos um país mau, porque não somos – disse.

Rivais provocam tricolores, e vascaínos também entram na mira das piadas


dom, 30/03/14
por meiodecampo |
categoria Sem categoria
Os tricolores não foram perdoados logo ao fim do jogo em que o Fluminense perdeu por 1 a 0 para o Vasco, pela semifinal do Campeonato Carioca. Na internet, os rivais aproveitaram para brincar com a eliminação da equipe, algumas das imagens citando o rebaixamento de 2013 no Brasileiro e o retorno da equipe à elite por conta de uma punição a Portuguesa que livrou o time e rebaixou os paulistas. Os vascaínos, apesar da vitória, não ficaram fora. Muito em função do desempenho em decisões contra o Flamengo, adversário na final. Os cruz-maltinos perderam quatro estaduais e uma Copa do Brasil nos últimos anos para o arquirrival.






Daniele Hypolito exibe boa forma com vestido justo e decotado

Ginasta usou seu Instagram, neste sábado, 29, para mostrar o registro.

do EGO, no Rio
Com um vestido vermelho justo e decotado, Daniele Hypolito usou seu Instagram, neste sábado, 29, para mostrar a boa forma. A ginasta escolheu o modelito para jantar com amigos. Momentos depois da publicação, Daniele foi elogiada pelos seus seguidores. "Que belaaaaa", escreveu uma fã.
Recentemente, a atleta deu uma repaginada no visual, deixando o cabelo mais claro, depois de sua participação nos jogos Sul-Americanos.
Daniele Hypolito posa sensual (Foto: Reprodução/Instagram)Daniele Hypolito posa sensual (Foto: Reprodução/Instagram)

Atleta de MMA desabafa em rede social por falta de apoio do governo

Jimmy Nascimento seria beneficiário de uma bolsa de apoio a atletas de alto rendimento. Atraso no pagamento do benefício chega ao 7º mês

Por Macapá, AP
4 comentários
O lutador amapaense de jiu-jítsu e MMA, Jimmy Nascimento, utilizou seu perfil em uma rede social para desabafar e protestar contra a falta de apoio do Governo do Estado do Amapá (GEA). O atleta teria sido contemplado desde o início de 2013 com uma espécie de 'bolsa', que o daria direito de aproximadamente R$ 1.500 mil mensais. Porém, até hoje Jimmy teria recebido os recursos de apenas quatro meses. O atraso no pagamento do benefício chega ao sétimo mes.
Atleta de MMA desabafa em rede social por falta de apoio do governo (Foto: Reprodução/Facebook)Postagem do atleta em seu perfil na rede social (Foto: Reprodução/Facebook)















Jimmy Nascimento é um dos atletas mais reconhecidos no cenário do MMA amapaense e atualmente treina na academia Lotus Clube, em São Paulo. Ele conta que utiliza o dinheiro para custear despesas com alimentação e treinamentos. Nas competições representando o estado, o atleta sempre leva a bandeira do Amapá. O lutador conta que foi até a Secretaria de Estado, Deporto de Lazer (Sedel) tentar obter respostas, mas se quer foi atendido.
Atleta amapaense de MMA desabafa em rede social sem apoio do GEA (Foto: Arquivo Pessoal/Jimmy Nascimento)Jimmy Nascimento exibe coleção de medalhas
(Foto: Arquivo Pessoal/Jimmy Nascimento)
- Foi um total descaso o que eles estão fazendo comigo. Pagaram somente quatro meses do recurso que chega a R$ 1.500 mil e desde então não recebi mais nada. Já fui várias vezes até a Sedel e não fui atendido. Simplesmente me enrolam - afirma.
Detentor de títulos nacionais e internacionais, Jimmy afirma que a falta de reconhecimento é o maior problema para quem sobrevive do esporte no Amapá. Para se manter fora do estado, ele dá aulas de jiu-jítsu e MMA, além de participar de seminários. Precisando retornar o quanto antes para a capital paulista, tendo em vista as próximas competições, sem recurso ele corre o risco de perder alguns patrocínios firmados.
- Infelizmente, é uma realidade muito cruel. Não penso em deixar de defender o meu estado, até porque sou amapaense e me orgulho dessa terra. Mas é lamentável isso que estão fazendo. Até agora não tive nenhuma resposta, ou seja, tratam a gente com total desrespeito - afirmou Jimmy.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Sedel informou que a secretária Áurea Brito está buscando informações sobre a suposta 'bolsa' de apoio a atletas e tomando conhecimento a respeito da situação do lutador Jimmy Nascimento. A secretaria irá se pronunciar sobre o assunto na próxima segunda-feira (31).

Jonas Bilharinho surpreende, vence Mário Israel e leva cinturão do Jungle

Após luta equilibrada, carioca conquista título com vitória por decisão dividida. Latinos e irmãos de Erick Silva fazem a festa em Foz do Iguaçu

Por Foz do Iguaçu, PR
Comente agora
O carioca Jonas "Speed" Bilharinho sofreu, mas conquistou o cinturão dos pesos-galos do Jungle Fight ao vencer uma equilibrada luta contra o amazonense Mário Israel, até então campeão da categoria. Os dois foram até o terceiro round no evento principal do Jungle Fight 67, em Foz do Iguaçu-PR, neste sábado, mas o lutador da Team Nogueira preservou sua invencibilidade e se sagrou campeão graças a uma polêmica decisão dividida dos juízes.
Os dois lutadores se estudaram nos primeiros instantes e Israel foi o primeiro a conectar, com dois chutes baixos. O amazonense também acertou um gancho no rosto e outro no corpo. Bilharinho jogou um plástico chute voador que não chegou a tocar o campeão. Israel seguiu atacando mais e logo deixou marcas vermelhas no corpo do carioca. Um gancho de encontro acertou o rosto de Bilharinho, mas o lutador da Team Nogueira permanecia em pé. Um chute alto de direita balançou o desafiante, mas não foi o suficiente para nocauteá-lo. Israel seguiu dominando a luta até o final do primeiro round.
Bilharinho começou o segundo round imprimindo o ritmo, com jabs e chutes. Um chute alto de direita ficou na guarda, mas tocou o rosto de Israel. O campeão tentou responder, mas o carioca estava mais ligado na esquiva. Israel partiu para um single leg, mas Bilharinho usou a grade para se manter em pé. O amazonense conectou um chute e um jab no corpo antes de voltar a buscar a queda, mais uma vez defendida pelo carioca. Israel insistiu e conseguiu botar o quadril de Bilharinho no solo, mas o desafiante bateu no solo e voltou. Ele terminou o round com mais alguns golpes conectados em cima.
Os lutadores iniciaram o último round trocando chutes baixos. Israel pressionou e conseguiu quedar o adversário, que novamente bateu e levantou. Bilharinho respondeu na mesma moeda e os dois voltaram à luta em pé. O carioca acertou joelhadas no corpo no clinche e, numa tentativa de queda, jogou a joelhada no rosto. Israel, porém, seguiu agarrado e botou para baixo. O campeão conseguiu duas quedas, mas não conseguia manter o carioca no solo. Bilharinho tentou soltar mais o jogo em pé, mas não encontrou o adversário. Israel levou a vantagem mesmo na trocação e acertou bons diretos. Bilharinho ainda quedou o adversário nos segundos finais, mas não teve tempo para finalizar. Para sua sorte, dois dos três juízes apontaram a vitória a seu favor. Emocionado, o carioca foi humilde e reconheceu o valor de seu adversário.
- Eu achei que ele não fosse me achar de jeito nenhum, mas ele é muito mais rápido que nos vídeos. Assisti à última luta dele e ele melhorou um absurdo desde então, não esperava encontrar o que encontrei hoje mesmo - afirmou Bilharinho, aos prantos. Ele passa a ter cinco vitórias e um empate em seu cartel. Mário Israel sofreu sua primeira derrota em 10 lutas.
Mais Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA
'Hermanos' fazem a festa
O Jungle Fight 67 teve vários lutadores estrangeiros em ação neste sábado, e os latino-americanos em especial se saíram bem. Logo na primeira luta da noite, o argentino Fabian Armoa só precisou de 20 segundos para derrotar o brasileiro Edson Jairo. Apesar de Edson ser conhecido como "Mão de Pedra", foi a direita de Armoa que conectou e mandou o lutador paranaense à lona. O argentino partiu para cima e conseguiu o nocaute técnico.
O Paraguai comemorou duas vitórias no Jungle, ambas por finalização. Primeiro, o peso-mosca Aldo Ariel Villalba derrotou o americano Brandon Gushiken no segundo round. O primeiro período foi parelho; embora Villalba tenha ficado perto de finalizar com uma guilhotina, Gushiken passou a maior parte do tempo por cima na luta de solo. No segundo assalto, porém, Villalba partiu para cima, derrubou Gushiken, pegou as costas e fechou um mata-leão. O americano resistiu o quanto pôde, mas acabou batendo em desistência.
Em seguida, foi a vez de Cesar "Goku" Arzamendia fazer a festa da torcida paraguaia. Ele partiu para a trocação franca contra o português Paulo "Smash" Durão, que atacou sem muita cautela e acabou quedado. Goku chegou a ter as costas do rival no chão, mas Durão se levantou e acertou uma série de uppers no clinche. O paraguaio seguiu em pé e desequilibrou o português com uma sequência de ganchos na cabeça. Ele não perdeu tempo, encaixou uma guilhotina e conseguiu a finalização com 1m22s de luta.
Na penúltima luta do torneio, foi o México que celebrou uma vitória na Arena Jungle, desta vez contra um lutador brasileiro. Fabian Quintanar impôs a Richard Godoy uma luta de muitas quedas para ambos os lados. O brasileiro teve seu melhor momento no segundo round, quando quedou logo no início e teve uma guilhotina encaixada. No terceiro round, ambos trocaram posição no solo inúmeras vezes, mas Quintanar terminou por cima. Ele foi apontado vencedor por decisão dividida dos juízes.
Quem também saiu do Jungle 67 feliz foi a família Silva, que venceu duas lutas no evento. Gabriel Silva, irmão caçula do peso-meio-médio Erick Silva, do UFC, lutou primeiro e venceu William Vogado na decisão dividida dos juízes, num combate que dominou com quedas e manteve-se por cima na maior parte do tempo. Seu irmão Bruno Silva, por sua vez, não precisou de mais que um round para despachar Leandro Vasconcelos. O capixaba acertou um chute alto que balançou Leandro e aproveitou para levar o combate para o solo, onde conseguiu a finalização com um kata-gatame.
Confira os resultados completos do evento:
Jungle Fight 67
29 de março de 2014, no ginásio Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu (PR)
CARD DO EVENTO
Peso-galo (até 61kg): Jonas “Speed” Bilharinho venceu Mário Israel por decisão dividida
Peso-pena (até 66kg): Fabian Quintanar venceu Richard Godoy por decisão dividida
Peso-leve (até 70kg): Cesar "Goku" Arzamendia venceu Paulo "Smash" Durão por finalização (guilhotina) no primeiro round
Peso-mosca (até 57kg): Aldo Ariel Villalba venceu Brandon Gushiken por finalização (mata-leão) no segundo round
Peso-leve (até 70kg): Bruno Silva venceu Leandro Vasconcelos por finalização (kata-gatame) no primeiro round
Peso-galo (até 61kg): Gabriel Silva venceu Willian Vogado por decisão dividida
Peso-meio-médio (até 77kg): Fabian Armoa venceu Edson "Mão de Pedra" Jairo por nocaute técnico aos 20s do primeiro round