sábado, 3 de novembro de 2012

Da Arábia, Diego Souza faz contato com Vasco e com ex-companheiros

A um passo de sair do Al Ittihad, que não pagou salário, meia nota vontade
em repatriá-lo e sonda situação do clube, apesar do forte interesse paulista

Por André Casado Rio de Janeiro
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Diego Souza e Carlos Alberto no treino do Vasco (Foto: Pedro Kirilos / Ag. O Globo)Diego Souza fez e estreitou amizades em mais de
um ano de Vasco (Foto: Pedro Kirilos / Ag. O Globo)
Ansioso para obter a liberação do Al Ittihad, da Arábia Saudita, Diego Souza começa a se comunicar com amigos no Brasil para articular seu futuro. A partir do momento em que a Fifa lhe der ganho de por atraso de três meses salários do clube, o que deve ocorrer em breve, o meia estará livre para assinar com qualquer clube sem custos. Sob a esperança de tê-lo de volta, o Vasco foi contatado pelo camisa 10, que também já ligou para ex-companheiros para saber consultar a situação geral e que o diretoria poderia oferecer para repatriá-lo agora.
Oficialmente, a versão cruz-maltina é de monitorar o processo de sua rescisão com os sauditas, que têm até o dia 8 de novembro para se pronunciar a respeito do que devem também aos cariocas e à Traffic, detentores de 33% e 66% de seus direitos, respectivamente. No momento em que os cerca de R$ 5 milhões a que tem direito entrarem nos cofres, o Vasco terá um alívio financeiro fundamental. Ainda está prevista uma multa de 20% pela demora no pagamento.
Apesar da passagem de destaque pela Colina, o jogador teve uma saída atribulada, acusado por dirigentes de ter forçado sua venda, que demorou para ser definida. A crise financeira também não o atrai e tira a prioridade do clube. Ele, então, já foi oferecido a clubes paulistas. Nenhuma negociação, porém, ainda teria avançado.
O Santos, por exemplo, comentou seu nome em reunião nesta semana do Comitê de Gestão, mas a maioria dos integrantes rejeita a contratação. Apenas se as opções para o setor que estão à frente, como Diego, do Wolfsburg, da Alemanha, não derem certo, é que as condições favoráveis podem pesar a seu favor. Os dirigentes negam interesse, mas obtiveram informações sobre a situação do atleta. Por isso, se o jogador vier sem custos e com salários compatíveis, o negócio de oportunidade será analisado.
Enquanto isso, Diego aguardar até poder deixar o Oriente Médio e espera que seu futuro seja resolvido até dezembro. Se acertar seu retorno ao Vasco, preencheria a lacuna deixada por ele mesmo em julho e acabaria com a procura por outro reforço para a posição, que ficou carente em virtude das lesões de Felipe e da falta de um jogador de mais mobilidade. Os jovens Marlone e Jhon Cley foram testados. Bernardo, emprestado ao Peixe, também pode voltar.
- Eu não posso falar sobre esse assunto agora. Realmente é uma situação delicada. Estou blindado e, por isso, não posso me pronunciar - disse Diego Souza ao GLOBOESPORTE.COM, na quarta, durante a eliminação de seu time da Liga dos Campeões da Ásia.

Auremir encara recomeço em nova fase do Vasco: 'Um teste para mim'

Lateral volta a ser escalado como titular após 67 dias e sabe que precisa mostrar serviço ao técnico, que chegou quando ele estava machucado

Por André Casado Rio de Janeiro
Auremir no treino do Vasco (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Auremir voltará a ser titular depois de 67 dias
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)
A brecha dada pela saída de Fagner fez com que Auremir, até então uma surpresa improvisada no Náutico, se tornasse o dono da lateral direita do Vasco no segundo semestre. Apesar da regularidade, lhe faltavam as características de ofício da posição e má fase do time contribuiu para que Jonas, contratado ao Coritiba, tomasse a vaga e não saísse mais. Mas, agora, depois de 67 dias entre departamento médico e banco de reservas, ele volta a ser titular, em meio à crise, e com a missão de agradar o treinador com quem raramente atuou.
Quem indicou, após acompanhar o Campeonato Pernambucano, e bancou a manutenção do camisa 25 na equipe foi Cristóvão Borges, que jamais o teve como volante, sua origem no princípio da carreira. O ex-chefe, porém, pediu demissão dias depois do estiramento na coxa de Auremir, no empate com o Timbu, em 5 de setembro, que o tirou de ação por um mês. Agora, Marcelo Oliveira é o novo "alvo." A começar diante do Sport, neste domingo, em São Januário.
- Vivi uma fase difícil e, quando machuquei, ainda mais pela maneira que foi, acabou sendo bem difícil. Ainda mais que entrou um novo treinador e eu estava fora. Ele conheceu pouco do meu trabalho, então é uma espécie de teste para mim. Preciso mostrar que pode contar comigo para o ano que vem. Venho trabalhando com humildade, como na época do Cristóvão - afirmou.
Quanto a seu aproveitamento nos dois setores, ele indica que não tem preferências, embora não esconda que a sequência na lateral o fez mudar um pouco as suas ideias.
- Marcelo já me perguntou se eu jogava de volante também, mas posso ser lateral sem problemas. Hoje, não tem como dizer que não jogo na lateral. Joguei tantas partidas assim, apesar de ser volante de origem. Estou aí para ajudar o Vasco como for possível - garantiu.
Com 50 pontos, o Vasco é o sétimo colocado no Campeonato Brasileiro e ainda nutre remotas chances de classificação para a Libertadores, apesar das cinco derrotas consecutivas. O São Paulo abre o G-4 e tem 58, na frente de Inter e Botafogo, com 51 e 50, respectivamente.

Vasco sofre cobrança externa pelo caso rúgbi após mudar de atitude

Ata da reunião do fim de 2010 informa que clube não precisaria pagar pelas adequações ao esporte, feitas para as Olimpíadas, e tinha aval de Dinamite

Por André Casado Rio de Janeiro
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Os desdobramentos do descarte de São Januário para ser sede do rúgbi nos próximos Jogos Olímpicos, definido pelo Comitê Rio 2016 na última quinta-feira, ainda devem criar dor de cabeça para a diretoria por um bom tempo. As explicações oficiais para a entrega de um projeto superficial, diferentemente do que estava sendo desenhado até a metade deste ano, dão conta de que os valores para a adequação ao esporte, fora a reforma prevista, ficariam a cargo do clube e poderiam chegar a até R$ 40 milhões. Isso, porém, não estava na ata de uma das reuniões a respeito da empreitada, com a data de 20 de novembro de 2010.
No documento que os conselheiros tiveram acesso, o presidente Roberto Dinamite enaltecia os benefícios oferecidos e tentava convencer correligionários e oposicionistas a embarcar na ideia, através de tópicos como a notoriedade do nome do Vasco em âmbito internacional e a reurbanização do entorno do estádio - necessidade que vem sendo discutida há décadas. Mas o principal era que o poder público arcaria com os gastos referentes só à competição. O fato tem intrigado até algumas pessoas influentes nas negociações que não foram avisadas da mudança de planos e discurso e começam a cobrar, já que intercederam no processo.
Outros membros contestam a decisão tratando-a como "contra os interesses do clube". Boa parte, seja de situação ou de oposição, em contrapartida, já defendia que a cessão de São Januário era suficiente e que a mobilização posterior não deveria afetar os planos de reforma.
vasco documento parte 01 (Foto: Reprodução)Ata da reunião de 2010 que indica, no tópico sublinhado, o custeio do rúgbi pelo governo (Foto: Reprodução)
O Vasco esperou a negativa para manifestar publicamente suas dúvidas quanto ao que a cessão da Colina lhe ajudaria. O vice de marketing Eduardo Machado chegou a comparar este projeto olímpico ao de 2000, que rendeu altas dívidas trabalhistas, e disse que as limitações quanto a patrocinadores, pelas exigências do COI, somariam pouco aos cofres cruz-maltino. E Dinamite ressaltou que o Vasco, no fim das contas, não seria sido ajudado.
- O Vasco teria que gastar em média, para poder se adaptar, R$ 39 milhões... quase R$ 40 milhões, na verdade, e o Vasco não tem condições de fazer isso hoje. Então, por esse motivo, o Vasco tem um projeto maior, de uma arena que vai atender aos interesses do nosso torcedor (...). as coisas são colocadas de uma forma que o torcedor pensa que o Vasco perdeu a oportunidade de alguém ajudar, e na realidade não ia ajudar - argumentou.
Valores divulgados seriam menores

Segundo uma pessoa ligada à organização do evento, que, em virtude do feriado prolongado, não se manifestou desde então, os valores para a adaptação ao rúgbi estariam longe dos divulgados pelo clube carioca. E que já se sabia a necessidade de investir antes mesmo de finalizar o estudo de viabilidade, que não contava com garantias financeiras nem provas de que a área externa seria modificada - este um compromisso pessoal do prefeito Eduardo Paes, vascaíno e um dos alicerces para confirmar a realização dos jogos.
A Cruzada Vascaína, grupo político que ficou em segundo lugar na última eleição, chegou a protocolar uma carta na secretaria de São Januário sugerindo que fosse pedido o adiamento do prazo ao Comitê Rio 2016 até o fim deste ano, para que o trabalho iniciado pelo ex-vice de finanças, Nelson Rocha, ciente dos gastos, estivesse completo. Ela foi ignorada, assim como o envio de um projeto paralelo de urbanização do bairro feito por sócios que atuam no ramo, para que o Vasco tivesse um plano B à disposição. Hoje, à exceção das conversas com a construtora OAS, a transformação do estádio em arena multiuso, especialmente com a agilidade pretendida, tem menos perspectivas do que antes, já que a visibilidade trazida pelas Olimpíadas também era tida como o carro-chefe para o retorno dos investimentos realizados.
vasco documento parte 2 (Foto: Reprodução)Dinamite e Peralta (vice geral) assinam texto que cita benefícios por receber Olimpíadas (Foto: Reprodução)

Possível saída de Marcelo Oliveira leva Dinamite a treino para um papo

No campo, presidente conversa rapidamente com técnico, sondado pelo Cruzeiro para 2013, antes de rachão que mantém dúvida por Alecsandro

Por André Casado Rio de Janeiro
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Daniel Freitas e Roberto Dinamite Vasco (Foto: André Casado / GLOBOESPORTE.COM)Daniel Freitas e Dinamite assistem ao treinamento
(Foto: André Casado / GLOBOESPORTE.COM)
A notícia de que o Cruzeiro está interessado em Marcelo Oliveira para 2013 mobilizou o Vasco, pego de surpresa com o princípio de uma negociação. Até mesmo o presidente Roberto Dinamite compareceu à atividade da manhã deste sábado, no CT do CFZ, e, ao lado do diretor de futebol Daniel Freitas, conversou rapidamente no campo com o treinador antes de a bola rolar.
Solicitado para explicar um suposto encontro com cartolas da Raposa, durante a semana, Oliveira preferiu não se manifestar através da imprensa e manteve o suspense no ar. Apesar de participar do planejamento para o futuro do futebol cruz-maltino, suas declarações soaram evasivas na coletiva de sexta, até por conta da grave crise financeira do clube.
Em seguida, o comandante observou o trabalho com naturalidade usual. Na movimentação, aliás, Juninho, poupado na sexta-feira, atuou sem restrições, mas Alecsandro ainda não. Com edema na coxa direita, o atacante fez tratamento, depois correu em torno do gramado e segue como dúvida para a partida contra o Sport, domingo, às 17h (de Brasília), em São Januário.
O recreativo, no qual eram permitidos apenas dois toques, foi disputado em clima de total descontração. No fim, um treino de bolas aéreas e finalizações encerrou a atividade. O Vasco ainda sustenta esperanças de ir à Libertadores em 2013. Com 50 pontos, caiu para sétimo após as cinco derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro, mas ainda faltam cinco jogos.

Sem espaço, Romarinho e Rodrigo Dinamite tentam conquistar Sorato

Filhos de nomes consagrados, atacantes entram na reta final de contratos sem vaga no time de juniores após lesões que os afastaram dos campos

Por André Casado Rio de Janeiro
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Romarinho no juniores do Vasco (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)Romarinho no juniores do Vasco, em janeiro
(Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)
Já foi o tempo em que os nomes Romário e Dinamite eram sinônimo de muitos gols e temor das zagas adversárias. Filhos dos consagrados atacantes revelados pelo Vasco, Romarinho e Rodrigo vivem a pior fase pelo clube, justamente perto do fim de seus contratos. Atrapalhados por lesões na época da chegada de Sorato ao comando do time de juniores, ambos não têm sido relacionados e vivem a incerteza do futuro.
Durante o empate com o Corinthians, pelas oitavas de final da Copa do Brasil sub-20, na última quarta-feira, Romarinho postou no Twitter seu lamento por assistir à partida pela TV, mas não deixou de apoiar.

- Vendo o jogo do Sub 20 do Vasco pela Copa do Brasil, triste por não tá (sic) nos planos do técnico mas torcendo pelos meus companheiros - dizia Romarinho.
Na posição dos dois, amigos inseparáveis desde a época de juvenis, pelo menos quatro jogadores estão com mais prestígio com Sorato, que assumiu em setembro: Marquinhos e Yago, atacantes velozes, e Romário e Guilherme Morano, centroavantes - sendo que os dois últimos têm treinado com os profissionais frequentemente e abrirão brechas futuras.
Para Sorato, que escalou Romarinho em três jogos do Torneio Octávio Pinto Guimarães (em segundo plano em face das competições nacionais), é uma questão de oportunidades.
Eles estão sendo observados, mas, hoje, não têm as características de que preciso no time. Os que têm entrado estão bem. Na hora que puderem estar em campo, é só aproveitar bem a chance"
Técnico Sorato
- Eles estão sendo observados, mas, hoje, não têm as características de que preciso no time. Os que têm entrado estão bem. Na hora que puderem estar em campo, é só aproveitar bem. Todo ano acontecem mudanças na base. Já pude ver que tanto Romarinho, que está apurando melhor a forma depois da torção de tornozelo que teve, quanto Rodrigo são meninos dedicados, mas, nesse momento, estão tendo que aguardar - afirmou o treinador, um dos principais nomes da reformulação nas categorias inferiores, que tem Mauro Galvão como coordenador e agora só trabalha no reformado CT de Itaguaí.
No início da temporada, Romarinho chegou a marcar até gol na Copa São Paulo de Futebol Júnior, mas não se firmou. Em junho, seu pai afirmou a um jornal francês que levaria o filho, de 19 anos, para o Barcelona B quando o vínculo com o Vasco se encerrar, em abril de 2013.
A situação de Rodrigo Dinamite é mais preocupante. Aos 20, ele não poderá fazer parte do grupo de juniores em 2013. E seu contrato acaba em fevereiro, sem expectativa de renovação. Rodrigo sofreu com uma hérnia de disco por mais de dois meses neste segundo semestre. O presidente do Vasco, pai do atacante, jamais interferiu no dia a dia, assegura Sorato.
Atacante Guilherme Morano, Vasco Sub-20 (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)Com três gols em dois jogos, Guilherme Morano é
a bola da vez (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
- Isso nunca existiu aqui. Nem para perguntar como está, cobrar...
Outro que permanece no ostracismo é o meia Andrey, cria de Geovani, craque cruz-maltino e da seleção brasileira na década de 80. Apontado como promessa até o ano passado, não vem sendo relacionado e deve deixar o clube em dezembro, data do fim do compromisso.
Neste sábado, o Vasco encara o Fluminense pelo OPG com a equipe bastante modificada para dar descanso àqueles que estarão na decisão da vaga nas quartas da Copa do Brasil contra o Timão, na próxima quarta, em São Januário. Mesmo assim, nenhum dos três devem ser titular.

Shogun se aventura no slackline


sáb, 03/11/12
por ultimmato |
categoria UFC
Em meio ao treinamento para sua luta contra o sueco Alexander Gustafsson pelo UFC, em 8 de dezembro, o brasileiro Maurício Shogun também está trabalhando o equilíbrio. Durante uma sessão de treinos neste sábado com seus companheiros de equipe, o curitibano foi se aventurar no slackline, o esporte em que o atleta tenta se equilibrar sobre um elástico. Veja abaixo, na foto publicada pelo ex-campeão do UFC em seu Instagram:

Em fim de semana 'quase perfeito', Piquet é 3º na 50ª corrida na Truck

Brasileiro larga na pole, mas faz pit stop com bandeira verde e fica em terceiro

Por GLOBOESPORTE.COM Texas, Estados Unidos
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"Quase perfeito". Foi assim que Nelsinho Piquet classificou o fim de semana que completou sua 50ª prova na Nascar Truck Series. Após dominar os dois treinos livres, cravar a pole-position e liderar o maior número de voltas da 20ª etapa da temporada, faltou a vitória para coroar a boa exibição do brasileiro na Win Star World Casino 350. Piquet Jr. Terminou a prova em terceiro no Texas Motor Speedway.
- Foi uma corrida bem difícil aqui no Texas. Durante a prova trabalhamos muito no acerto e sempre brigando com os mais rápidos da pista. Foi uma pena não ter o melhor truck no final. O terceiro lugar não foi ruim aqui. Vamos com tudo agora nas duas corridas finais, para conseguir uma (ou duas) vitórias mais em 2012 – disse.
nelsinho piquet  Nascar Truck Series  (Foto: Divulgação)Com a picape número 30, Nelsinho não pôde segurar Johnny Sauter (Foto: Divulgação)
Em suas 50 provas na Truck Series, Piquet acumula duas vitórias, três poles e 26 provas no Top 10. O brasileiro é o sexto colocado no campeonato, com 669 pontos, 81 a menos que o líder James Buescher.
Desde as duas sessões de treinos livres da quinta-feira, o dono do Chevrolet Silverado número 30 já havia mostrado que tinha um ótimo rendimento com pneus novos. Isso foi traduzido na pole position e no domínio que Nelsinho exerceu no começo da corrida. Mas as 74 voltas consecutivas sem bandeira amarela na segunda metade da prova acabaram dificultando os planos do brasileiro.
Entre as voltas 90 e 99, o brasileiro lutou contra o equipamento para defender a primeira posição. Mas sua picape perdia a traseira na saída das curvas e ficou impossível impedir o avanço de Johnny Sauter. Na volta 110, Nelsinho entrou nos pits sob bandeira verde para sua terceira troca de pneus da noite. Parker Kligerman também fez sua parada nesta volta e ganhou a posição do brasileiro nos pits, ao arriscar trocando só dois pneus.
Como a prova permaneceu sob bandeira verde até o final, quando todos fizeram suas passagens pelos pits, no giro 121, os três primeiros eram Kligerman (com dois pneus mais desgastados), Sauter e Piquet Jr. O dono da picape #13 recuperou a liderança, mas com os trucks bem espaçados pela pista, faltou tempo para Nelsinho disputar o segundo posto.
Melhor representante da Chevrolet na corrida, Nelsinho garantiu para a empresa o título de fabricantes da Nascar Truck Series com seu terceiro lugar no Texas. O carro #30 acumulou ainda 2 dos 6 prêmios oficiais da prova: melhor motor e pole position.Esta é a melhor fase do brasileiro nas 50 corridas realizadas na Truck Series. Nas últimas quatro provas, ele acumula uma vitória, um segundo e um terceiro lugar, além de uma pole. Penúltima corrida do ano, a próxima etapa do campeonato será realizada na próxima sexta-feira em Phoenix.

Permanência de Bruno na Williams em 2013 é cada vez mais complicada

Reserva Valtteri Bottas conta com preferência de diversos membros do time e está próximo de reunir suporte financeiro necessário para ficar com vaga

Por GLOBOESPORTE.COM Abu Dhabi, Emirados Árabes
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 Bruno Senna ainda não recebeu comunicado oficial da Williams, mas sua permanência na equipe em 2013 está cada vez mais complicada, conta o repórter da TV Globo, Carlos Gil, direto de Abu Dhabi. Enquanto Pastor Maldonado está praticamente confirmado na próxima temporada, a outra vaga do time britânico está muito próxima de Valtteri Bottas, piloto para o qual Bruno - por força do contrato - cede seu carro na maioria dos primeiros treinos livres durante o ano.
O finlandês cumpre intenso programa de preparação para assumir uma vaga no time futuramente e conta com a preferência de diversos membros da escuderia para virar titular já no próximo ano. Bottas é empresariado por Toto Wolff, diretor executivo da Williams. O piloto de 23 anos também está próximo de reunir a quantidade necessária de suporte financeiro para trazer para a equipe.
Caso não permaneça na Williams, Senna voltará suas atenções para uma vaga na Force India ou na Caterham. Por um lugar no time indiano, ele terá como concorrente outro brasileiro, Luiz Razia, vice-campeão da GP2, além de nomes como Adrian Sutil e Jules Bianchi.
Bruno estreou na Fórmula 1 em 2010 pela fraca HRT. No ano seguinte, ingressou na Lotus no meio da temporada e disputou 8 GPs. Em 2012, defende a Williams. O paulista de 29 anos disputou 43 provas na categoria, tem o sexto lugar no GP da Malásia como melhor resultado e conta com uma melhor volta, na corrida da Bélgica deste ano.
Bruno Senna larga em 14º
No treino classificatório deste sábado para o GP de Abu Dhabi, Bruno ficou com a 14ª posição no grid. Lewis Hamilton, da McLaren, larga na pole position. Questionado se a indefinição sobre o futuro poderia atrapalhar seu desempenho na pista, o brasileiro descartou a possibilidade.
-  Você não pensa nisso. Penso mais no que está acontecendo durante o fim de semana, tecnicamente. Estava tentando resolver alguns problemas que a gente teve - explicou.
Bruno enfrentou problemas com o Kers (sistema de recuperação de energia cinética) neste sábado. Além disso, foi atrapalhado por Sergio Pérez, da Sauber, na primeira parte da atividade. Ele disse que, em virtude das dificuldades, o resultado não foi dos piores. Mesmo assim, ficou muito decepcionado.
- Foi um pesadelo o fim de semana inteiro até agora, com vários problemas. Na primeira classificação meu Kers quebrou. Então você tem que mudar balanço de freio. Aí de repente o Kers começou a funcionar. Você nunca consegue fazer mais e mais, vai sempre para trás e para frente. Dentro das condições, três décimos e pouco para o Pastor não é nada de péssimo, mas estou desapontado. Queria estar mais à frente e agora vamos ver para a corrida.
A TV Globo abre a transmissão, ao vivo, do GP de Abu Dhabi a partir das 10h35 deste domingo (horário de Brasília). O GLOBOESPORTE.COM acompanha as atividades em Tempo Real com vídeos.

Ganso participa de rachão, dá
assistência e até faz gol

Meia dá passe para gol de Luis Fabiano e deixa o seu. Após a atividade, o jogador volta ao trabalho físico para ganhar resistência

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
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Ganso no treino do São Paulo (Foto: Site oficial do São Paulo FC)Ganso participou do rachão do Tricolor
(Foto: Site oficial do São Paulo FC)
Paulo Henrique Ganso está cada vez mais perto de voltar aos gramados e estrear pelo São Paulo. O jogador participou do rachão deste sábado e mostrou que o entrosamento com os atacantes tricolores pode ser rápido. O meia deu uma assistência para Luis Fabiano, e também marcou um gol.
O trabalho desta manhã, porém, ainda não faz parte do processo definitivo de preparação do meia. O jogador ainda vai intensificar o tratamento físico antes de voltar aos treinos com bola. Mas para o técnico Ney Franco, a movimentação já foi importante para o retorno de Ganso aos gramados.

- Foi positivo não só pelo aspecto técnico ou físico, mas principalmente emocional. Todo atleta sente falta de estar com o grupo, de bater na bola. O Ganso pôde integrar com os demais companheiros. Tudo tem seu tempo e estamos respeitando todas as fases da recuperação - disse o treinador ao site oficial do clube.

O rachão serviu como espécie de ‘prêmio’ para o jogador. Depois da movimentação, o atleta voltou ao trabalho sem contato com a bola, visando aprimorar a parte física e técnica.
Ganso ainda não tem data para estrear, mas a diretoria são-paulina já trabalha com duas possibilidades. A primeira no dia 18 de novembro, contra o Náutico, pelo Campeonato Brasileiro. A segunda no dia 28, na segunda semifinal da Copa Sul-Americana, caso o time passe pela Universidad de Chile e garanta sua classificação. Os dois jogos no Morumbi.

Contra Cachoeiro, Túlio tem ‘emoção’ da vitória, mas fica sem o ‘detalhe’ gol

Artilheiro tem boas chances, mas não consegue balançar a rede e segue a sete gols do milésimo. Botafogo vence o amistoso por 1 a 0, gol de Vitinho

Por Pedro Veríssimo e Thiago Fernandes Cachoeiro do Itapemirim, ES
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O Botafogo sub-23 foi até Cachoeiro de Itapemirim-ES , terra de Roberto Carlos, jogar contra o time local no projeto pelo milésimo gol de Túlio Maravilha. Antes da partida, o atacante prometeu marcar duas vezes para dedicar ao cantor e disse que os chamaria de “Emoções” e “Detalhes”, em alusão a duas músicas famosas do Rei. Mas o artilheiro ficou devendo. O duelo teve até a emoção da vitória alvinegra, por 1 a 0 (gol de Vitinho), mas faltou o detalhe do gol do camisa 7.
Túlio jogo Botafogo Cachoeiro gol perdido (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)Túlio leva as mãos à cabeça após perder boa chance de gol (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)
Com o resultado, Túlio segue com 993 gols – segundo suas contas – e ainda precisa fazer sete para chegar ao milésimo. Este foi o segundo amistoso desde o retorno de Túlio ao Alvinegro. No primeiro, no último sábado, derrota por 1 a 0 para o Boavista-RJ. Ainda não há outro amistoso marcado, mas o Botafogo não quer passar mais de duas semanas sem uma partida para o atacante. A diretoria segue negociando com algumas cidades, mas só vai anunciar após o acerto.
O jogo de Túlio contra o Cachoeiro se transformou em um importante evento local. As redes de televisão e rádio divulgaram o confronto dando ênfase ao retorno do clube às partidas oficiais. Desde 2006 que o Cachoeiro não entrava em campo para um duelo com súmula. Mesmo assim, a maioria das pessoas que foram até o estádio Moreira Rabelo torciam pelo atacante.
Túlio jogo torcida Cachoeiro (Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)Camisas de Túlio foram vendidas na porta do estádio (Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)
Na porta do estádio, camisas comemorativas do jogador eram vendidas por ambulantes. No interior, cerca de mil pessoas buscavam os poucos espaços cobertos para assistir ao duelo. Segundo o clube, o estádio tem capacidade para 5 mil torcedores. Com as arquibancadas em forma de bengala, com lugares apenas em um dos lados e atrás de um dos gols, o Moreira Rabelo tem a particularidade de ter atrás do outro gol residências, separadas apenas por um muro baixo. Em uma dessas casas, cerca de vinte pessoas acompanharam o duelo e vibraram com o gol alvinegro.
A presença de Túlio atraiu até torcedores inesperados. Com a camisa do Vasco, Luiz Barreto, fazia embaixadinhas no estádio e garantia que torceria por gols do atacante. Ao seu lado, o tricolor Luiz Felipe seguia na mesma linha, mas por um motivo especial.
- Meu pai é botafoguense. Vim torcer pelo Túlio porque meu pai vai ficar feliz. E o Túlio é um grande ídolo do Botafogo. A gente tem que torcer pelos grandes ídolos, pelas grandes figuras. Espero que ele faça pelo menos um gol.
Túlio jogo Botafogo Cachoeiro torcida (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)Após o jogo, Túlio saúda a torcida em Cachoeiro do Itapemirim (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)
Túlio queria atender às expectativas. Mas não foi fácil como parecia. No primeiro tempo, o Botafogo sofreu com o campo irregular, molhado pela chuva que caiu na cidade durante todo o dia. O Cachoeiro surpreendeu e jogou até melhor que o time carioca. Chegou a fazer dois gols, anulados por impedimento.
O astro alvinegro pouco tocou na bola e teve apenas duas chances de marcar. Na primeira, bateu uma falta na barreira. Na segunda, cabeceou nas mãos do goleiro Wendel. A melhor oportunidade alvinegra saiu de um belo chute de Luquinha de fora da área, que passou tirando tinta do travessão.
O segundo tempo começou diferente. O Botafogo se impôs e chegou ao primeiro gol com facilidade. Vitinho tocou para Túlio, recebeu de volta, e bateu com precisão. A torcida comemorou, mas faltava o gol do artilheiro. Das arquibancadas, veio o clamor para o resto do time: “Toca no Túlio”. Pedido feito, pedido atendido. Logo em seguida, o atacante recebeu na área, chutou, mas o goleiro fez boa defesa. Em outra tentativa, concluiu por cima, mas faltou força para superar o goleiro.
Túlio jogo Botafogo Cachoeiro (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)Túlio se prepara para cobrança de falta durante a partida (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)
Quase no fim do jogo, aos 44, Túlio recebeu cruzamento de Galhardo, matou bonito, driblou o zagueiro, mas o chute foi defendido pelo goleiro adversário, frustrando os torcedores. Apesar disso, assim que o juiz apitou o fim da partida, a torcida aplaudiu o artilheiro, que retribuiu indo até o alambrado para cumprimentar os fãs.
Escalações:
Cachoeiro: Wendell (Renan), Luís Fernando (Janer), Marcão, Rafael e Charly; Maurício Polo (Ronaldi), Paulinho Tevez, Renê e Bocanegra (Diego); Brian (Carlos) e Camilo (Cadu). Técnico: Samuel Batista.
Botafogo: Douglas, Gilberto, João Filipe, Vinicius e Jean (Bruninho); Andreazzi (Galhardo), Sidney, Luquinhas e Vitinho; Matias Tellechea (Fabiano) e Túlio Maravilha. Técnico: Anthoni Santoro.

Vettel é punido e larga em último no GP de Abu Dhabi. Alonso sobe para 6º

Sem voltar aos boxes após treino, alemão não tinha quantidade de gasolina exigida para amostra. Massa agora é 8º e Bruno, o 14º. Hamilton é o pole

Por GLOBOESPORTE.COM Abu Dhabi, Emirados Árabes
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Uma decisão que pode mudar a história do GP de Abu Dhabi e também da temporada 2012 da Fórmula 1. O líder do campeonato Sebastian Vettel foi desclassificado do treino deste sábado pela direção de prova e terá que largar em último na corrida deste domingo. Ele  havia marcado o terceiro tempo. O alemão infringiu o artigo 6.6.2 do Regulamento, que diz que os pilotos devem levar seus carros ao parque fechado logo após o fim do treino com o mínimo de 1 litro no tanque para fornecer como amostra à FIA. Logo após terminar o treino deste sábado, Vettel foi ordenado pela equipe, pelo rádio, a parar o carro no circuito de Yas Marina. A RBR informou que o piloto largará do pitlane.
Os competidores devem garantir que um litro de combustível seja retirado do carro durante qualquer momento do evento (...). Exceto em casos de força maior (aceitos pelos comissários de prova), se uma amostra do combustível é requerida após o treino livre, o carro deve ser levado de volta aos pits pelo próprio piloto"
Artigo 6.6.2 do Regulamento
O pole position é Lewis Hamilton, da McLaren. O companheiro de Vettel na RBR, Mark Webber, larga em segundo. Os demais pilotos ganharam uma posição no grid. A decisão acaba mexendo com a briga pelo título e trazendo maior expectativa para a prova. O maior beneficiado é Fernando Alonso. O espanhol da Ferrari parte em sexto, enquanto vê seu rival na briga pelo caneco partir do fim do grid. Felipe Massa passa a ser o oitavo e Bruno Senna agora é o 14º.
Um incidente semelhante aconteceu no GP da Espanha, em maio deste ano. Na ocasião, Hamilton foi desclassificado pelo mesmo motivo e precisou largar em último após ter sido o mais rápido na qualificação, deixando a pole com Pastor Maldonado, da Williams.
Vettel carro parado treino Abu Dhabi (Foto: Getty Images)Vettel foi ordenado pela RBR a parar o carro logo após o fim do treino classificatório (Foto: Getty Images)
De acordo com o comunicado da FIA, a direção de prova entendeu que o carro foi parado por motivos de força maior. Porém, constatou que não possuía a quantidade de combustível exigida por regulamento para a amostra. Com a infração, Vettel foi desclassificado da atividade, mas a entidade permitiu que o piloto largasse no fim do grid. A RBR alegou um problema no sistema de combustível.
- Os comissários ouviram o piloto e representantes da equipe e estudaram evidências da telemetria que mostraram as razões do carro ser parado. Os comissários aceitaram as explanações e consideraram o incidente como força maior. Entretanto, um relatório foi recebido pelo delegado técnico que mostrou, durante as verificações pós-qualificação, uma quantidade insuficiente de combustível para fins de amostragem – informou a FIA.
O anúncio foi feito após quatro horas e meia de espera, inclusive de Alonso, interessado direto na questão. Durante esse tempo, o diretor de prova Charlie Whiting se reuniu com os comissários de prova e representantes da RBR e até parou para jantar antes da divulgação oficial, causando grande apreensão no paddock.
A três etapas do fim da temporada, Vettel lidera o campeonato com 240 pontos, 13 a mais que Fernando Alonso. A TV Globo abre a transmissão, ao vivo, do GP de Abu Dhabi a partir das 10h35 (horário de Brasília) deste domingo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha as atividades em Tempo Real com vídeos.
Confira o novo grid de largada para o GP de Abu Dhabi:
1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m40s630
2 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m40s978
3 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault) - 1m41s226
4 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) - 1m41s260
5 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m41s290
6 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m41s582
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m41s603
8 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m41s723
9 - Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) - 1m41s778
Eliminados no Q2:
10 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - 1m42s019
11 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m42s084
12 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m42s218
13 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m42s289
14 - Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) - 1m42s330
15 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m42s60
16 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) - 1m42s765
Eliminados no Q1:
17 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Ferrari) - 1m44s058
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) - 1m44s956
19 - Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) - 1m45s089
20 - Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) - 1m45s151
21 - Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) - 1m45s426
22 - Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) - 1m45s766
23 - Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) - 1m46s382
Punido:
24 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m41s073
F-1: Circuito GP Abu Dhabi (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM) Circuito de Yas Marina, palco do GP Abu Dhabi (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM

Fora de casa, Vitória leva de 3 a 0 do Bragantino e vê aumentar a tensão

Pressionado, Leão chega à segunda derrota seguida, mas segue na terceira posição. Já o Braga mantém alívio por seguir fora do Z-4

Por GLOBOESPORTE.COM Bragança Paulista
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Na tentativa de obter triunfo fora de casa para amenizar o clima de tensão com sua torcida, o Vitória falhou. Com um homem a menos desde os 10 minutos da primeira etapa, o Leão foi derrotado pelo Bragantino por 3 a 0, na tarde deste sábado, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, pela 34ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Por outro lado, o Massa Bruta completou a segunda rodada seguida fora do Z-4 e ganhou força na briga para se manter na segunda divisão. Diego Macedo, de pênalti, Uelliton, contra, e Malaquias marcaram para o Braga.
Com o resultado, o Vitória estacionou nos 66 pontos e na 3ª posição, com apenas um ponto à frente do Atlético-PR. O Leão tem cinco pontos a mais que o São Caetano, primeiro time fora do G-4. Já o Bragantino vai a 35 pontos e se mantém na 16ª colocação.
As duas equipes voltam a campo na próxima terça-feira. O Bragantino vai encarar o Ipatinga, fora de casa, às 21h50m (horário de Brasília), enquanto o Vitória receberá o América-MG, no Barradão, no mesmo horário.
Diego Macedo comemora gol do Bragantino contra o Vitória (Foto: Luis Moura / Ag. Estado)Diego Macedo comemora gol do Bragantino contra o Vitória (Foto: Luis Moura / Ag. Estado)
Bobeira na defesa custa caro ao Leão
Mesmo com o Vitória tendo Élton como a única referência no ataque, o técnico do Bragantino, Vagner Benazzi, manteve seu time com três zagueiros. Os primeiros minutos no Nabizão foram equilibrados, até que, aos 10, o zagueiro Gabriel, um dos principais alvos do protesto da torcida do Leão no embarque em Salvador, protagonizou o lance que deu a vantagem ao Massa Bruta no placar.
O camisa 4 deu um passe nos pés do veloz Malaquias, que partiu em direção ao gol. Gabriel, na tentativa de se recuperar no lance, acabou derrubando o camisa 10 do Braga dentro da área: pênalti. O zagueiro ainda foi expulso. Na cobrança, o ala direito Diego Macedo tocou com categoria para deslocar a bola de Deola e abrir o placar em Bragança Paulista.
Apesar da expulsão de um zagueiro, o treinador do Vitória, Ricardo Silva, preferiu manter o time que estava em campo, recuando o volante Rodrigo Mancha para fazer a função de Gabriel. Mesmo em desvantagem numérica, o Leão foi para cima e deu espaço para os contra-ataques do Bragantino, que explorava a velocidade de seus meias.
Depois dos 20 da primeira etapa, o Massa Bruta começou a ficar mais tempo com a bola, deixando de buscar a ligação direta para os homens de frente e passando a trabalhar as jogadas de ataque com mais paciência, aproveitando-se, principalmente, dos avanços do ala Diego Macedo. A mudança de postura do time da casa fez com que o Vitória se encolhesse no campo defensivo.
Vendo seu time acuado, aos 27, Ricardo Silva sacou o camisa 10, Eduardo Ramos, para a entrada do veloz Willie, buscando incomodar a saída de bola dos volantes do Braga e explorar as costas dos alas da equipe paulista.
A mexida deu certo, e o Vitória voltou a levar mais perigo ao gol de Gilvan a partir dos 30 da primeira etapa, sem, contudo, criar chances muito claras.
Vantagem na bola parada
Na volta dos vestiários, o Vitória não conseguiu manter a pressão que exerceu no fim da primeira etapa e, para piorar, após cobrança de falta de Bruno Iotti, Uelliton desviou e marcou contra, aos 10. O gol animou os donos da casa, que chegaram ao terceiro, aos 15. Iotti levantou da direita e Malaquias desviou levemente de cabeça para fechar o placar.
O Vitória sentiu o terceiro gol e o semblante dos atletas mostrava que seria difícil reverter a situação com um homem a menos. Para não dar chance para o azar, Benazzi trocou os homens de frente, colocando os velozes Barboza e Léo Jaime no lugar de Caion e Malaquias, respectivamente, para manter a intensidade no ataque.
Com a diferença de três gols no placar, os times diminuíram o ritmo, e o jogo se arrastou para o fim sem nenhuma jogada de destaque.
Joinville vence clássico regional e tira chance do Criciúma voltar à liderança
Time do sul de Santa Catarina frustra a festa em casa com a derrota por 3 a 2, que anima rivais a seguirem com chances de acesso.

A CRÔNICA
por João Lucas Cardoso
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Vai continuar faltando pouco para o Criciúma voltar à primeira divisão nacional, como em 2003. A chance de retomar a liderança, essa passou. A frustração do tamanho do Heriberto Hülse foi pelo resultado dentro de casa. O time do sul de Santa Catarina perdeu para o arquirrival Joinville, por 3 a 2, na tarde deste sábado. Resultado que deixou o Tigre catarinense ainda na segunda posição, com 68 pontos – cinco do quinto colocado. Mas o Joinville saiu triunfante na partida e ainda com alguma esperança de chegar ao G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro.
Após o último apito de Sandro Meira Ricci, foi decretado uma celeuma que se cria em Criciúma. Apesar do apoio maciço e precisar de pouco para chegar à Série A, o time não consegue vencer em seu estádio nesta reta final. O Joinville construiu o placar na base da velocidade e oportunismo. Foram assim os gols de Glaydson, William e Marcinho. Quando o último marcou o terceiro joinvilense, fez com que muitos torcedores deixassem o estádio. O Criciúma até chegou a reagir, com o 26º gol de Zé Carlos na Série B. Mas desta vez, a mudança no placar não ocorreu depois dos 45 minutos do segundo tempo.
Revigorado com o resultado fora de casa, o Joinville não joga a toalha e segue na briga pelo acesso. Segue a nove pontos do quarto colocado, Atlético-PR. Para tentar diminuir, espera contar com a força da Arena Joinville no confronto diante do Guaratinguetá, às 19h30m de terça-feira. Mesma data e horário para outra cartada do Criciúma para assegurar o acesso. O próximo rival é o São Caetano, que também tem o mesmo objetivo nesta Série B do Brasileirão.
jogo entre Criciúma e Joinville (Foto: Fernando Ribeiro / Ag. Estado) JEC vence o Tigre em Criciúma por 3 a 2 (Foto: Fernando Ribeiro / Ag. Estado)


Na velocidade, visitantes saem na frente

Com o apoio de um Heriberto Hülse quase lotado e maioria dos 17.032 torcedores, o Criciúma só poderia ter começado em cima. O primeiro arremate ao gol foi de Marlon. A falta no bico direito da grande área passou perto e sobre o travessão. Mas o Joinville não estava apenas para se defender e tinha na velocidade a arma de revide. Foi assim que aos 12 minutos Marcinho foi no fundo da lateral esquerda e mandou para o meio da área. A defesa afastou, mas a bola sobrou para Glaydson, quase na marca penal. Ele bateu de direita e contou com um desvio em Ozéia para tirar o goleiro Douglas Leite da jogada e a bola passar pela última linha antes de balançar as redes. Visitantes na frente.
Os donos da casa não quiseram demorar em responder. Aos 17, Lins chutou rasteiro para o gol. Ivan caiu no canto direito e triscou a bola para que saísse pela linha de fundo. Cinco minutos depois, por pouco o Joinville não aumenta. Marcinho e William trocaram passes até chegar na área. Porém, quando William iria finalizar, caiu no chão e Ozéia saiu jogando. Neste momento, era o JEC que ganhava terreno, diante do nervosismo do Tigre. A parada técnica para a hidratação dos jogadores poderia esfriar os ânimos tricolores do norte de Santa Catarina. Pareceu que o efeito seria imediato. Aos 33, Valber saiu na cara de Ivan após enfiada de Zé Carlos. O goleiro chegou antes do arremate.
Clássico também tem uma pitada de nervosismo. Eis o sentimento que explica a ´troca de gentilezas’ entre Marlon e Jaílton, após chegada forte do meia do JEC. Sandro Mera Ricci estava em cima e não titubeou: uma expulsão para cada lado. O Criciúma tinha que mudar o panorama e também o placar. Por isso, voltou do intervalo com o meia André Gava no lugar de Giovanni Augusto. Era preciso pressionar. O Tigre começou em cima e logo aos quatro ficou muito perto do empate. O tiro de Lins explodiu no poste direito de Ivan, que não viu a bola passar atrás dele. Mas teve tempo de se recompor e evitar que Zé Carlos marcasse no rebote.
JEC vence novamente o Tigre na Série B
O Joinville manteve firme na proposta inicial, de chegar em velocidade no ataque. Foi assim que aos nove minutos, Marcinho foi no fundo e botou na pinta para Lima. O goleador errou a cabeçada. Quem não errou, logo depois foi Lins. André Gava fez a cobrança de escanteio ir no segundo poste. Predestinado, o camisa 11 estava lá para conferir. Cabeça na bola, ela na rede, empate no placar e torcida com gás refeito para gritar pelo time da casa. Três minutos depois, aos 14, Itaqui bateu falta venenosa no canto esquerdo de Ivan, que se esticou para defender. Mas o torcedor amarelo, preto e branco tomou uma ducha gelada não muito depois. William, atacante improvisado na lateral, saiu da esquerda, foi passando por todo mundo, deixou Matheus Ferraz para traz antes de fuzilar. O Joinville retomava a vantagem aos 22.
A última cartada do Criciúma para reverter o estrago foi o atacante Valdo. Ele entrou em campo para fazer a sua primeira partida na Série B do Campeonato Brasileiro, depois de uma lesão no púbis desde o segundo turno do Campeonato Catarinense. Mas o problema maior do Tigre era a defesa. Eduardo desceu pela direita e botou na marca penal para Marcinho bater e aumentar a conta.
O Criciúma parecia fadado a terminar a partida com derrota por dois gols de diferença. Mas a arbitragem marcou o primeiro pênalti a favor do Tigre em toda a Série B. Chance única que não poderia ser desperdiçada. Por isso, o homem de muitos gols foi incumbido de bater. Tranquilo, colocou no canto esquerdo e reacendeu as chances do seu time. Folego extra com marca histórica. O tento deu a Zé do Gol a marca histórica de ser o maior artilheiro da Segundona. Mas não seria suficiente para o time chegar a igualdade. A chance de praticamente segurar o posto na primeira divisão foi empurrada para a terça-feira, contra o São Caetano.