domingo, 31 de julho de 2011

brasileirão série a 2011

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Corinthians
28
12
9
1
2
21
8
13
77.8
2
Flamengo
27
13
7
6
0
26
13
13
69.2
3
São Paulo
25
13
8
1
4
20
17
3
64.1
4
Palmeiras
25
13
7
4
2
20
9
11
64.1
5
Vasco
24
13
7
3
3
20
16
4
61.5
6
Botafogo
22
13
6
4
3
16
12
4
56.4
7
Internacional
19
13
5
4
4
20
15
5
48.7
8
Fluminense
18
12
6
0
6
13
12
1
50
9
Cruzeiro
18
13
5
3
5
15
13
2
46.2
10
Ceará
18
13
5
3
5
19
21
-2
46.2
11
Coritiba
17
13
5
2
6
24
19
5
43.6
12
Figueirense
16
13
4
4
5
11
15
-4
41
13
Bahia
15
13
3
6
4
16
16
0
38.5
14
Atlético-MG
14
13
4
2
7
17
23
-6
35.9
15
Atlético-GO
13
13
3
4
6
12
14
-2
33.3
16
Grêmio
13
12
3
4
5
12
15
-3
36.1
17
Santos
11
10
3
2
5
15
18
-3
36.7
18
Avaí
10
13
2
4
7
14
29
-15
25.6
19
Atlético-PR
8
13
2
2
9
9
21
-12
20.5
20
América-MG
8
13
1
5
7
12
26
-14
20.5
  • Sab 30/07/2011 - 18h30 Engenhão
    FLA
    2 0
    GRE
  • Sab 30/07/2011 - 18h30 Arena do Jacaré
    CRU
    0 1
    BOT
  • Sab 30/07/2011 - 21h00 Canindé
    PAL
    3 2
    CAM
  • Dom 31/07/2011 - 16h00 Morumbi
    SPO
    0 2
    VAS
  • Dom 31/07/2011 - 16h00 Engenhão
    FLU
    4 0
    CEA
  • Dom 31/07/2011 - 16h00 Beira Rio
    INT
    0 0
    ATG
  • Dom 31/07/2011 - 16h00 Ressacada
    AVA
    3 2
    COR
  • Dom 31/07/2011 - 18h30 Arena da Baixada
    CAP
    3 2
    SAN
  • Dom 31/07/2011 - 18h30 Arena do Jacaré
    AMG
    1 3
    CFC
  • Dom 31/07/2011 - 18h30 Pituaçu
    BAH
    3 1
    FIG
Taça LibertadoresSul-AmericanaRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento

São Paulo 0 x 2 Vasco

Foi a eficiência que levou o Vasco ao título da Copa do Brasil deste ano. O time do técnico Ricardo Gomes não precisa jogar bonito para dar trabalho e vencer, a exemplo do que fez neste domingo, pela 13ᵃ rodada do Campeonato Brasileiro. Dentro do Morumbi, o time carioca só precisou de um contra-ataque para abrir o placar e de outro para derrotar de vez o São Paulo: 2 a 0. O resultado aproxima o Vasco - ainda quinto colocado - da ponta da tabela, diminuindo a diferença para o líder Corinthians para quatro pontos, e ainda impede o avanço de um rival direto na briga pelo título. Mais eficiente do que isso, impossível.
No reencontro com seu ex-clube, Ricardo Gomes conseguiu anular as principais peças do São Paulo (leia-se Lucas e Rivaldo) e viu Diego Souza brilhar na única chance que teve, com o passe perfeito para Eder Luis. O resultado leva o Vasco aos 24 pontos e mantém vivo o sonho de uma dobradinha de títulos nacionais na mesma temporada.
Do outro lado, o São Paulo só brilhou no começo do jogo. Depois, faltou imaginação para furar a marcação rival e tentar o empate. O torcedor saiu frustrado com o segundo tropeço seguido no Morumbi e vaiou muito a equipe - há duas rodadas, o Tricolor só empatou com o Atlético-GO. Ainda com 25 pontos, o time de Adilson Batista perde a vice-liderança para o Flamengo e termina a rodada em terceiro, empatado em pontos com o Palmeiras. Pelo menos, a diferença para o Corinthians segue a mesma: três pontos.
Jumar ganha vaga de Felipe e marca Lucas
O técnico Ricardo Gomes sabia dos perigos que o Vasco enfrentaria no Morumbi. Por isso, deixou o ídolo Felipe no banco de reservas e reforçou a marcação no meio-campo com Jumar, que ficaria encarregado de marcar Lucas. No entanto, o vascaíno não conseguiu frear o ímpeto do meia, principal válvula de escape do ataque são-paulino.
Com o zagueiro Luiz Eduardo improvisado na lateral esquerda, o técnico Adilson Batista liberou o paraguaio Piris para atacar pela direita. Ao lado de Lucas, o estreante infernizou o Vasco por aquele setor. Com personalidade, o novo lateral-direito do São Paulo foi bastante solicitado e criou as melhores jogadas. Ele e Lucas tiveram uma boa chance cada, mas ambos pararam em Fernando Prass. O volume ofensivo fez o Tricolor mandar no jogo nos primeiros 25 minutos e promover um verdadeiro duelo de ataque contra defesa.
Depois disso, o Vasco cresceu e se lançou. Em sua partida de número 300 pelo Vasco, com direito a camisa comemorativa, Juninho foi vigiado de perto por Wellington durante boa parte do primeiro tempo. Quando se descuidou, o ídolo vascaíno começou a levar perigo em cruzamentos e passes mais açucarados. Mesmo assim, Rogério Ceni teve pouco trabalho com o ataque rival.
eder luis alecsandro vasco x são paulo (Foto: Agência Estado)Eder Luis, à direita, comemora o primeiro gol do Vasco no Morumbi (Foto: Agência Estado)
Em 45 minutos aparentemente tranquilos, a arbitragem do catarinense Paulo Henrique Bezerra destoou. Em lance capital, ele não marcou pênalti de Anderson Martins em Dagoberto - em uma jogada muito rápida, o atacante são-paulino invadiu a área e foi derrubado por Anderson Martins. Foi Dagoberto que tocou por último na bola, antes de ser calçado pelo adversário. Confuso, o árbitro também deixou de marcar algumas faltas para os dois times.
Vasco cirúrgico
O São Paulo começou o segundo tempo no abafa, colocando até oito homens no campo de ataque para abrir logo o placar e resolver o jogo. Já sem Juninho, mas com Felipe, o Vasco teve maturidade suficiente para administrar a tentativa de pressão e matar o jogo de forma cirúrgica, em um contra-ataque perfeito.
Logo aos sete minutos, ironia ou não, foi Lucas quem perdeu a bola que originou a jogada perfeita pedida por Ricardo Gomes. A transição foi rápida para o ataque, e Diego Souza, em um toque, colocou Eder Luis na cara do gol. Nas costas de Henrique Miranda, o atacante soltou a bomba e a bola ainda acertou a trave antes de entrar: 1 a 0, o gol da eficiência cruz-maltina.
Juninho Pernambucano  Vasco x são paulo camisa 300 (Foto: Agência Estado)Juninho completou 300 jogos pelo Vasco
(Foto: Agência Estado)
Adilson Batista agiu rapidamente e colocou Marlos na vaga de Piris, deslocando Jean para a lateral direita. Natural que o Tricolor ganhasse volume lá na frente, mas não soube transformar isso em chances. Lucas caiu demais de rendimento, e Rivaldo teve atuação apagada, bem abaixo de suas apresentações recentes. Sem a inspiração da dupla, o que se viu foi um time que ciscava, ciscava, mas não levava perigo a Fernando Prass. Aí, ficou fácil demais: em tabelinha com Jumar, Felipe chutou colocado e fez o segundo do Vasco, já no minuto final.
Sem força para reagir, o ânimo só veio de Florianópolis, onde o líder Corinthians enfrentava o Avaí. Sem ter muito o que comemorar, a torcida que foi ao Morumbi explodiu com os três gols da equipe catarinense na vitória por 3 a 2. Dos males, o menor: a distância para a ponta da tabela continua a mesma do início da rodada. Enquanto isso, o Vasco vai chegando. A dobradinha Copa do Brasil/Brasileirão vai tomando contornos de realidade.
Na próxima rodada, o São Paulo tentará a reabilitação contra o Bahia, na quinta-feira, às 21h, novamente no Morumbi. Antes, na quarta-feira, o Vasco receberá o Santos em São Januário, às 21h50m.
Em um banco de reservas, de jaqueta vermelha e boné, Osmar Loss comandou o Inter. Poucos metros à esquerda, gesticulava, com um colete azul, Jairo Araújo. Ambos técnicos interinos, respectivamente de Inter e Atlético-GO, no empate por 0 a 0 ocorrido na partida disputada no Estádio Beira-Rio, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, nesta tarde de domingo.
A partida terminou com revolta dos colorados, que cercaram o árbitro Jailson Macedo Freitas depois que ele deu o apito final quando o time da casa se preparava, com demora, para uma cobrança de falta perigosa. Kleber ignorou o fim do jogo e chutou a bola na trave.
Com o empate, o Inter soma 19 pontos, seis abaixo do G-4. Já o Atlético-GO sobe para 13 pontos, dois acima da zona de rebaixamento. As duas equipes voltam a jogar às 21h de quinta-feira. O Inter visita o Fluminense, enquanto o Atlético-GO recebe o Atlético-PR.
Estatística
O primeiro tempo foi de supremacia absoluta do Inter. Não faltam números para ilustrar o predomínio colorado: 55% de posse de bola, 12 finalizações, dez cruzamentos para a área, cinco escanteios e apenas 11 passes errados entre 169 executados.
Mas não houve como vencer Márcio. O zagueiro Índio, que completou 300 jogos pelo Inter, e o centroavante Dellatorre - jovem de 18 anos que substituiu o suspenso Leandro Damião - chegaram perto, mas viram a bola parar entre as luvas do goleiro rubro-negro.
As duas equipes posicionaram-se no 4-2-3-1, mas o Atlético-GO criou uma série de compensações defensivas. Por vezes o volante Agenor transformava-se em terceiro zagueiro, perseguindo o capitão colorado D'Alessandro; noutras, Bida cumpria este papel, enquanto Felipe - atacante de origem - somava-se aos meias Thiaguinho e Vítor Júnior no congestionamento dos espaços centrais.
Organizado, embora sem transição para os contra-ataques, o Atlético-GO assegurou o êxito defensivo mantendo o Inter restrito às trocas de passes entre as intermediárias.
Paredão
Recém-chegado do Manchester City, o ex-corintiano Jô iniciou os exercícios de aquecimento ainda no primeiro tempo. E voltou do intervalo entre os titulares, substituindo Elton. Estreante, o centroavante mostrou-se interessado, mas também sucumbiu ao paredão goiano.
Sem espaços, o Inter prosseguiu controlando a bola até se aproximar do bloqueio rubro-negro, com maior posse e muitos passes trocados. Tudo graças a uma concessão estratégica do Atlético-GO, que deixava os jogadores colorados sob liberdade monitorada.
Apesar da pressão cada vez maior, com o jovem Lucas Roggia agregando velocidade aos ataques colorados, o 0 a 0 ambicionado pelo Atlético-GO foi irreversível para o Inter.
A CRÔNICA
por Marcelo Prado
No duelo de dois times que integram a zona de rebaixamento, a festa foi do Atlético-PR. Depois de abrir 2 a 0 com gols aos quatro e aos oito minutos no primeiro tempo, o Furacão foi acuado por um Santos que, comandado por Neymar e Borges, chegou ao empate e teve pelo menos duas grandes chances para virar o placar. Nos acréscimos, porém, um gol de Marcinho determinou a vitória por 3 a 2 e fez a festa dos quase 19 mil pagantes na Arena Baixada.
Depois de seis rodadas na lanterna, o time paranaense conseguiu ao menos subir um degrau na tabela de classificação. Foi a oito pontos, assim como o América-MG, mas leva vantagem por ter uma vitória a mais. Já o Santos, que sofreu seu segundo revés na semana (havia perdido para o Flamengo), segue na 17ª posição, com 11 pontos, porém três jogos a menos do que a maioria de seus concorrentes.
Os dois times voltam a campo no meio da semana. Na quinta-feira, às 21h, o Furacão pega o Atlético-GO no Serra Dourada. Um dia antes, às 21h50m, o Santos vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Vasco, que está embalado pela vitória sobre o São Paulo no Morumbi.
Começo arrasador do Furacão e golaços de Cleber Santana e Neymar
Além da difícil situação que enfrentam na tabela, Atlético-PR e Santos ganharam mais um adversário na noite deste domingo: o gramado ruim da Arena da Baixada, que foi castigado pela forte chuva que caiu sem parar em Curitiba desde o início de domingo. No lado paranaense, Renato Gaúcho apostou em um meio-campo forte, com cinco homens, e apenas o uruguaio Morro Garcia na frente. Do lado santista, Muricy repetiu a força máxima que perdeu para o Flamengo, na última quarta-feira, na Vila Belmiro.
No primeiro tempo, foi uma vitória magra, longe de empolgar. Mas futebol muda, e muito. Na segunda etapa, o Fluminense aproveitou o jogador que tinha a mais em campo  - o Ceará ficou com dez no fim da primeira etapa - e, com boa atuação, apagou da memória da torcida a melancólica atuação na derrota para o Atlético-MG, por 1 a 0, na última quarta-feira. Num Engenhão vazio (4.215 pagantes), goleou por 4 a 0 na tarde deste domingo o Ceará, que vinha de vitória heroica sobre o Atlético-PR e não perdia havia cinco rodadas.
Fred, na primeira etapa, e Souza, Rafael Sobis e Rafael Moura, na segunda, marcaram os gols do triunfo que faz o Tricolor, agora com 18 pontos ganhos, subir na tabela do Campeonato Brasileiro e nas pretensões para brigar por vaga no pelotão de frente.
É bom lembrar que o gol de Fred foi o primeiro do atacante tricolor e da Seleção Brasileira no Brasileirão 2011. O camisa 9 começou mal na partida, mas depois tornou-se o destaque, com participação decisiva na vitória tricolor, que deixa o técnico Abel Braga mais aliviado na tentativa de dar mais regularidade à equipe - foram seis vitórias e seis derrotas na competição, com um jogo a menos na tabela.
A outra boa notícia para os tricolores foi o primeiro gol de Rafael Sobis com a camisa tricolor, em bela tabelinha com Fred. Com o resultado, o time entrará mais empolgado para enfrentar o Inter, na próxima quinta-feira, também no Engenhão. Para o Vovô, que no fim do primeiro tempo teve um jogador justamente expulso - Heleno deu entrada dura em Fred -, o resultado é uma ducha fria na sequência boa da equipe. A equipe se mantém com 18 pontos ganhos e tentará se reabilitar na próxima quarta-feira, em casa, contra o Avaí.
Vovô começa melhor
Depois que o Fluminense entrou em campo com camisa em homenagem aos 80 anos do
por GLOBOESPORTE.COM
Jobson de volta, revivendo parceria no ataque com Reinaldo, ex-colega dos tempos de Botafogo. Torcida tricolor animada. O enredo que se ensaiava para o Bahia na noite deste domingo, no estádio de Pituaçu, era dos melhores. Não deu outra. Apesar de o Figueirense ter entrado em campo com boa armação defensiva, o Tricolor encontrou espaços para chegar aos gols. Fez 2 a 0 até o fim do segundo tempo, mas o fim da partida acabou dramático, com o Figueirense diminuindo e pressionando pelo empate. No fim, a torcida gritou olé e festejou o placar de 3 a 1, que garantiu, enfim, a primeira vitória em casa do clube neste Campeonato Brasileiro. Os gols de Reinaldo, Ávine e Jones - Wellington marcou o do Figueira - fizeram a equipe chegar aos 15 pontos ganhos e subir para a 13ª posição na tabela.
Reinaldo, Jobson, Ávine e, no fim, Ricardinho, foram os destaques da vitória tricolor. Agora, o time baiano terá uma parada dura pela frente. Enfrentará o São Paulo, na próxima quinta-feira, às 21h, no Morumbi. O Figueirense, que com a derrota se manteve com 16 pontos ganhos e ocupa o 12º lugar, uma posição à frente do Bahia, receberá o Botafogo, na quarta-feira, no Orlando Scarpelli, às 19h30m.
Início truncado
Com os experientes Ricardinho e Carlos Alberto na armação e Reinaldo na frente com Jobson, tudo indicava uma pressão baiana logo no início para tirar o placar do zero. Mas a equipe encontrou certa dificuldade diante de um Figueira bem postado no seu campo, ocupando bem os espaços e procurando partir nos contra-ataques.
O ferrolho catarinense funcionava. Túlio - ex-Botafogo e Grêmio - era o pilar do esquema de Jorginho que ainda tinha Ygor e Pittoni para conter a euforia baiana. Ricardinho, lento, pouco criava. Carlos Alberto aparecia vez por outra, mas era bem vigiado. Com isso, Jobson e Reinaldo ficavam isolados na frente.
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro e Julyana Travaglia
Foi a eficiência que levou o Vasco ao título da Copa do Brasil deste ano. O time do técnico Ricardo Gomes não precisa jogar bonito para dar trabalho e vencer, a exemplo do que fez neste domingo, pela 13ᵃ rodada do Campeonato Brasileiro. Dentro do Morumbi, o time carioca só precisou de um contra-ataque para abrir o placar e de outro para derrotar de vez o São Paulo: 2 a 0. O resultado aproxima o Vasco - ainda quinto colocado - da ponta da tabela, diminuindo a diferença para o líder Corinthians para quatro pontos, e ainda impede o avanço de um rival direto na briga pelo título. Mais eficiente do que isso, impossível.
No reencontro com seu ex-clube, Ricardo Gomes conseguiu anular as principais peças do São Paulo (leia-se Lucas e Rivaldo) e viu Diego Souza brilhar na única chance que teve, com o passe perfeito para Eder Luis. O resultado leva o Vasco aos 24 pontos e mantém vivo o sonho de uma dobradinha de títulos nacionais na mesma temporada.
Do outro lado, o São Paulo só brilhou no começo do jogo. Depois, faltou imaginação para furar a marcação rival e tentar o empate. O torcedor saiu frustrado com o segundo tropeço seguido no Morumbi e vaiou muito a equipe - há duas rodadas, o Tricolor só empatou com o Atlético-GO. Ainda com 25 pontos, o time de Adilson Batista perde a vice-liderança para o Flamengo e termina a rodada em terceiro, empatado em pontos com o Palmeiras. Pelo menos, a diferença para o Corinthians segue a mesma: três pontos.
Jumar ganha vaga de Felipe e marca Lucas
O técnico Ricardo Gomes sabia dos perigos que o Vasco enfrentaria no Morumbi. Por isso, deixou o ídolo Felipe no banco de reservas e reforçou a marcação no meio-campo com Jumar, que ficaria encarregado de marcar Lucas. No entanto, o vascaíno não conseguiu frear o ímpeto do meia, principal válvula de escape do ataque são-paulino.
Na base da superação e da garra, o Avaí conquistou uma importante vitória neste domingo, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com gols de William e Rafael Coelho (dois), o Leão fez 3 a 2, de virada, sobre o líder Corinthians, no estádio da Ressacada, em Florianópolis. Emerson Sheik e Jorge Henrique fizeram os gols do clube paulista. O resultado confirma um tabu: o Corinthians nunca venceu o Avaí na Ressacada em jogos do Brasileirão.
O triunfo ainda não tira o Avaí (dez pontos) da zona de rebaixamento, mas dá fôlego e mais um tempo de respiro para o técnico Alexandre Gallo, que mudou o time no segundo tempo, foi xingado de burro e deixou a Ressacada ouvindo a torcida gritar: “Ô, ô, ô, o Leão voltou!”.
Do outro lado, o Corinthians continua líder, com 28 pontos, mas agora seguido bem de perto pelo Flamengo, com um ponto a menos. Depois de dez jogos de invencibilidade, essa já é a segunda derrota seguida do Timão. Na rodada anterior, foi derrotado pelo Cruzeiro, em casa.
As duas equipes voltam a campo na quarta-feira, às 19h30m. No estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, o Avaí visita o Ceará. Já o Corinthians recebe o América-MG no Pacaembu. No domingo, o Timão vai a Curitiba pegar o Atlético-PR. E o Leão recebe o São Paulo na Ressacada, em Florianópolis.
No toque de bola, Corinthians inibe o Avaí
Contra um time desorganizado e frágil, nada melhor do que muito toque de bola. Essa foi a
Saiu a primeira vitória do Coritiba fora de casa no Campeonato Brasileiro. E foi diante do menor público do Campeonato Brasileiro: 632 torcedores pagaram ingresso na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, para ver o América-MG perder por 3 a 1 e cair para a lanterna, sendo ultrapassado pelo Atlético-PR. A equipe de Marcelo Oliveira, que teve o jogo nas mãos, conseguiu o placar com dois gols de Marcos Aurélio e um de Bill - Kempes descontou. E subiu um degrau na tabela, ocupando agora o 11º lugar, com 17 pontos, seis acima do Z-4 e oito abaixo do G-4.
O América-MG soma oito pontos, assim como o Atlético-PR, mas perde no primeiro critério de desempate - sua única vitória foi na estreia, diante do Bahia. A torcida do Coelho mostra na arquibancada o seu desânimo com o time. Contra o Figueirense, pela 11ª rodada, 752 pagantes viram o empate por 0 a 0, naquele que era o pior público do campeonato até então.
O Coelho terá uma verdadeira pedreira pela frente para tentar somar pontos no Brasileirão. Vai até o Pacaembu enfrentar o líder Corinthians, na próxima quarta-feira, às 19h30m. O Coritiba, que na última rodada havia sido derrotado em casa pelo São Paulo, tentará no mesmo dia confirmar a sua recuperação diante do Palmeiras, no Couto Pereira, às 21h50m.
Balde de água fria e ataque descontrolado
Um momento de distração - e com dez jogadores em campo - custou caro ao América-MG logo no início do jogo. O time devolveu a bola a Edson Bastos depois de uma paralisação de dois minutos, por causa de um choque entre Neneca e China. Com o volante ainda fora de campo, o goleiro coxa-branca acionou rapidamente seu ataque: Bill recebeu pela direita e achou Marcos Aurélio sozinho na área para cabecear e fazer 1 a 0. Era o

Grêmio confirma demissão do vice de futebol Antônio Vicente Martins

Dirigente concederá entrevista coletiva ao final da manhã de segunda-feira

Por Eduardo Cecconi Porto Alegre
Antonio VIcente Martins durante coletiva do Grêmio (Foto: Ag. Estado)Antonio VIcente Martins deixa o futebol do Grêmio
(Foto: Ag. Estado)
Depois de se tornar pública a notícia, durante a noite deste domingo, o Grêmio tratou de confirmar oficialmente no site do clube: Antônio Vicente Martins não ocupa mais o cargo de vice de futebol.
O dirigente pediu demissão após a derrota fora de casa para o Flamengo, no sábado, e permaneceu no Rio de Janeiro à espera da resposta do presidente Paulo Odone - que aceitou o pedido.
Vicente Martins concederá entrevista coletiva ao final do treino da manhã desta segunda-feira, no Estádio Olímpico, explicando os motivos da sua saída. Como é vice-presidente eleito, integrante do Conselho de Administração, ele não deixa a diretoria do Grêmio, apenas se afasta do departamento de futebol.
- O presidente Paulo Odone agradece o trabalho incansável, a dedicação e o gremismo de Antônio Vicente Martins, sempre procurando o melhor para o clube - diz a nota oficial publicada no site do Grêmio.
Raul Régis de Freitas Lima, presidente do Conselho Deliberativo, é um dos nomes cotados para assumir o cargo, assim como o de Paulo Pelaipe, ex-dirigente do futebol gremista. O anúncio do substituto de Vicente Martins ocorrerá durante a semana.
Preso há dez dias no 33º Distrito Policial, no bairro paulistano de Pirituba, por não pagamento de pensão alimentícia, o ex-jogador Zé Elias deu uma entrevista ao programa Fantástico deste domingo. Na conversa, ele conta como é o seu dia a dia na cadeia, fala da sensação de ser colocado num carro de polícia e diz que não tem como pagar o valor – cerca de R$ 1 milhão – que a sua ex-mulher pede na Justiça.
- O choque de ser preso e de andar num carro de polícia são coisas que marcam um pai - disse Zé Elias.
Zé Elias recebeu mandado de prisão – emitido em 23 de junho do ano passado – e se apresentou voluntariamente no último dia 21 de julho às autoridades. Silvia Regina Corrêa de Castro, mãe dos seus dois filhos, exige pagamentos atrasados de pensão. O processo estava em andamento desde 2006, quando o ex-atleta solicitou revisão do valor por achar abusiva a quantia pedida pela ex-mulher. Na ocasião, a pensão estipulada era de R$ 25 mil por mês.
- Foi um acordo que fizemos referente ao tempo que eu jogava no Santos (de 2004 a 2006) e depois eu não consegui mais atingir o patamar. Futebol é uma coisa que num dia você recebe uma proposta que pode ser muito boa e no outro dia fica sem. As pessoas acham que só por eu ter jogado na Itália que eu ganhava salário igual ao do Ronaldo. Se eu tivesse esse dinheiro, você acha que eu não pagaria? - justifica-se
Clique e confira mais reportagens no site do Fantástico
Da delegacia em que está preso com mais 67 pessoas na mesma situação – de não pagamento de pensão alimentícia –, Zé Elias atendeu à reportagem da TV Globo. Apesar de não existir uma lei que indique algum tipo de prisão especial, a cidade de São Paulo possui dois distritos exclusivos para atender a este tipo de ocorrência.
Revelado pelo Corinthians em 1993, o volante coleciona passagens por times como Bayer Leverkusen-ALE, Internazionale-ITA e Olympiakos-GRE. Pela Seleção Brasileira, Zé Elias disputou 22 partidas. Ele encerrou a sua carreira em meados de 2009, quando atuava no futebol da Áustria. Aposentado, chegou a trabalhar como comentarista esportivo em rádio. Atualmente está desempregado e diz que é sustentado pela atual esposa, Renata Loreto Ribeiro.
- A minha esposa que trabalha. É médica. Ela que consegue manter a casa hoje.
A Justiça estipulou 30 dias de prisão. Numa cela com outros 11 homens, Zé Elias faz de tudo um pouco. Prepara a comida, faz café e até ajuda um companheiro que é cego.
- Sou o responsável por fazer o café, preparo o lanche, pego uma bolacha... A fisionomia dos pais quando entram aqui e escutam a porta fechar é uma coisa indescritível.

Zé Elias desabafa: 'Ser preso e andar no carro de polícia marcam um pai'

Preso há dez dias por não pagar pensão alimentícia à ex-mulher, o ex-jogador fala ao Fantástico sobre como tem sido a sua rotina na cadeia

Por TV Globo São Paulo
Preso há dez dias no 33º Distrito Policial, no bairro paulistano de Pirituba, por não pagamento de pensão alimentícia, o ex-jogador Zé Elias deu uma entrevista ao programa Fantástico deste domingo. Na conversa, ele conta como é o seu dia a dia na cadeia, fala da sensação de ser colocado num carro de polícia e diz que não tem como pagar o valor – cerca de R$ 1 milhão – que a sua ex-mulher pede na Justiça.
- O choque de ser preso e de andar num carro de polícia são coisas que marcam um pai - disse Zé Elias.
Zé Elias recebeu mandado de prisão – emitido em 23 de junho do ano passado – e se apresentou voluntariamente no último dia 21 de julho às autoridades. Silvia Regina Corrêa de Castro, mãe dos seus dois filhos, exige pagamentos atrasados de pensão. O processo estava em andamento desde 2006, quando o ex-atleta solicitou revisão do valor por achar abusiva a quantia pedida pela ex-mulher. Na ocasião, a pensão estipulada era de R$ 25 mil por mês.
- Foi um acordo que fizemos referente ao tempo que eu jogava no Santos (de 2004 a 2006) e depois eu não consegui mais atingir o patamar. Futebol é uma coisa que num dia você recebe uma proposta que pode ser muito boa e no outro dia fica sem. As pessoas acham que só por eu ter jogado na Itália que eu ganhava salário igual ao do Ronaldo. Se eu tivesse esse dinheiro, você acha que eu não pagaria? - justifica-se
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Da delegacia em que está preso com mais 67 pessoas na mesma situação – de não pagamento de pensão alimentícia –, Zé Elias atendeu à reportagem da TV Globo. Apesar de não existir uma lei que indique algum tipo de prisão especial, a cidade de São Paulo possui dois distritos exclusivos para atender a este tipo de ocorrência.
Revelado pelo Corinthians em 1993, o volante coleciona passagens por times como Bayer Leverkusen-ALE, Internazionale-ITA e Olympiakos-GRE. Pela Seleção Brasileira, Zé Elias disputou 22 partidas. Ele encerrou a sua carreira em meados de 2009, quando atuava no futebol da Áustria. Aposentado, chegou a trabalhar como comentarista esportivo em rádio. Atualmente está desempregado e diz que é sustentado pela atual esposa, Renata Loreto Ribeiro.
- A minha esposa que trabalha. É médica. Ela que consegue manter a casa hoje.
A Justiça estipulou 30 dias de prisão. Numa cela com outros 11 homens, Zé Elias faz de tudo um pouco. Prepara a comida, faz café e até ajuda um companheiro que é cego.
- Sou o responsável por fazer o café, preparo o lanche, pego uma bolacha... A fisionomia dos pais quando entram aqui e escutam a porta fechar é uma coisa indescritível.

Após quarto pódio seguido, Alonso comemora: 'Julho foi fantástico'

Espanhol diz que está confiante por uma boa segunda metade de campeonato

Por GLOBOESPORTE.COM Budapeste
Com o terceiro lugar na Hungria, já são quarto pódios seguidos. Por conta disso, Fernando Alonso acredita que pode confiar em uma boa reta final de temporada na Fórmula 1. Para o piloto espanhol, a evolução da Ferrari e da McLaren deu novo ânimo ao campeonato.
- Eu acho que estamos confiantes de que podemos fazer uma boa segunda parte de campeonato. O carro melhorou muito, estamos lutando por pódios , poles. Julho foi um mês fantástico. Eu sou o piloto que mais marcou pontos no mês, em três condições diferentes, em três pistas diferentes. A equipe deu um passo à frente, assim como a McLaren. Então, a competição está animada. Infelizmente, não é muito quente em julho. Nós amamos altas temperaturas, então esperamos que agosto e setembro sejam ainda melhores para nós.
Alonso afirma que não teve uma boa chance de mostrar o melhor ritmo da Ferrari na Hungria, já que perdeu posições para a Mercedes no início.
- Eu acho que, com estas condições, a corrida é muito, muito longa. Por isso, precisamos estar sempre atentos, com tantos pitstops e tanta variação de clima. O começo não saiu foi como o previsto, com as duas Mercedes nos tomando posições, então eu tive de ultrapassar Nico (Rosberg) e Michael (Schumacher). Então, com os pitstops, eu estive preso atrás do (Mark) Webber. Depois disso, eu consegui aumentar o ritmo e estava bastante rápido, mas, nas primeiras 20 voltas, fiquei atrás das Mercedes e de Webber.
alonso ferrari gp da hungria (Foto: Agência EFE)Alonso durante o GP da Hungria (Foto: Agência EFE)
 

Serena fecha semana quase perfeita com o título do WTA de Stanford

Americana, atual número 169 do mundo, deve voltar a figurar no top 80

Por GLOBOESPORTE.COM Stanford, EUA
Serena Williams tênis Stanford final troféu (Foto: AP)Serena volta a levantar um troféu (Foto: AP)
O retorno de Serena Williams aos Estados Unidos não poderia ter sido muito melhor. Depois de quase dois anos sem competir em seu país, a americana fechou uma semana quase perfeita ao conquistar, neste domingo, o título do WTA de Stanford. O troféu veio com uma vitória por 7/5 e 6/1 sobre a francesa Marion Bartoli, número 9 do mundo.
O torneio de Stanford foi apenas o terceiro de Serena desde seu retorno às quadras. A americana sofreu um corte grave no pé direito no ano passado, depois do Torneio de Wimbledon, e ficou fora das quadras por quase um ano - período no qual sofreu uma embola pulmonar e teve de ser internada às pressas para uma cirurgia.
Blog Saque e Voleio: Serena já é a favorita para o US Open. Concorda? Opine aqui!
A vitória deste domingo sobre Bartoli foi uma espécie de revanche pela derrota em Wimbledon. Este ano, em seu segundo evento depois do retorno, Serena foi eliminada pela francesa nas oitavas de final do Grand Slam britânico. Stanford foi seu primeiro torneio desde aquele revés.
A última participação de Serena em um torneio nos Estados Unidos havia sido no US Open de 2009. Em Stanford, nesta semana, ela conseguiu vitórias maiúsculas. Primeiro, atropelou a australiana Anastasia Rodionova por duplo 6/0. Em seguida, perdeu seu único set na competição, mas derrotou a russa Maria Kirilenko por 6/2, 3/6 e 6/2.
Nas quartas de final, Serena dominou Maria Sharapova e fez 6/1 e 6/3 em pouco mais de uma hora. Na semi, perdeu só três games na vitória por 6/1 e 6/2 sobre a alemã Sabine Lisicki. Na final, Bartoli teve a chance de sacar para o primeiro set com 5/4 no placar, mas cometeu seguidos erros e perdeu a chance. Depois disso, Serena tomou as rédeas do jogo.
A americana venceu oito games seguidos, fechando o primeiro set por 7/5 e abrindo 5/0 no segundo. Bartoli evitou o pneu ao confirmar seu serviço no sexto game da parcial, mas Serena não bobeou e fechou o jogo na sequência.
Serena volta ao top 80
A ausência de quase um ano do circuito mundial derrubou a americana no ranking, e Serena começou esta semana na 169ª colocação no ranking mundial. Os 470 pontos conquistados em Stanford, no entanto, darão um grande empurão para que a ex-número 1 do mundo volte a ocupar as primeiras posições na lista da WTA. No ranking divulgado nesta segunda-feira, dia 1º de agosto, Serena deve aparecer entre as 80 melhores do mundo.

Após pular do carro em chamas, Heidfeld diz não entender incêndio

Piloto alemão foi o protagonista do susto do dia em Budapeste. 'Depois, ainda teve uma explosão que eu nunca vi em um carro de Fórmula 1', disse

Por GLOBOESPORTE.COM Budapeste
Nick Heidfeld estava fora da briga por pontos e não vinha fazendo uma boa corrida quando resolveu ir para sua segunda parada. Ao sair dos boxes, no entanto, o piloto alemão percebeu fumaça saindo da parte de trás de sua Renault. Ele encostou e, quando pulou, o carro já estava em chamas. Após o susto, Heidfeld disse não entender ainda o que tinha acontecido.
- O pitstop durou um pouco mais do que deveria. Então, alguma coisa deve ter superaquecido. A primeira coisa que pensei foi “Vamos lá, talvez o vento acabe com isso”, já que isso aconteceu antes. Mas a fumaça continuou saindo e quando eu vi que o fogo estava alto, eu pulei. Depois, ainda teve uma explosão que eu nunca vi em um carro de F-1 - afirmou.
A explosão citada por Heidfeld acabou machucando um dos bombeiros que fizeram o atendimento ao piloto. Nada grave, no entanto. A Renault ainda não se maifestou sobre o acidente.
nick heidfeld lotus pega fogo gp da hungria (Foto: Agência Reuters)Piloto tenta sair do carro em chamas na Hungria (Foto: Agência Reuters)
nick heidfeld lotus pega fogo gp da hungria (Foto: Agência EFE)Nick Heidfeld pula de seu carro em chamas em Budapeste (Foto: Agência EFE)

Faminto por vitórias, Vettel ignora vantagem na liderança: 'Eu não ligo'

Segundo colocado na Hungria, piloto alemão aumenta diferença para rivais na tabela, mas afirma que meta principal é sempre buscar o primeiro lugar

Por GLOBOESPORTE.COM Budapeste
Após vencer seis de oito corridas no início da temporada, Sebastian Vettel não consegue cruzar a linha de chegada em primeiro há três provas. O piloto alemão, que largou na pole, lamentou o segundo lugar, embora ressalte que a posição não foi tão ruim em termos de classificação. Apesar da boa vantagem na liderança do campeonato – ele abriu mais 15 pontos sobre o segundo colocado, seu companheiro Mark Webber, que agora está 85 pontos atrás  –, Vettel diz que o objetivo é sempre a vitória.
button vettel pódio pega fogo gp da hungria (Foto: Agência Reuters)Vettel cumprimenta Button no pódio na Hungria (Foto: Agência Reuters)
- Eu acho que o segundo no campeonato é o Mark, mas não sei por quantos pontos. Eu não ligo, eu não calculo isso. Eu vejo o Fernando (Alonso) na minha frente com um diferente jogo de pneus e eu não penso no campeonato. Eu penso em tentar vencer a corrida. Jenson marcou mais pontos hoje, outros pilotos marcaram menos, mas isso não é realmente importante. Nossa meta é vencer as corridas e eu posso garantir: ainda sinto fome. Eu sinto fome de vitórias.

Vettel afirma que a vitória não era algo impossível neste domingo. Por conta disso, o piloto alemão afirmou não estar tão feliz com o resultado em Budapeste.
- Eu acho que estava em um bom ritmo hoje, então a vitória não era impossível. A cabeça ainda está quente agora. Eu não estou 100% feliz hoje. Eu comecei na pole e senti que poderia vencer. Não era impossível, com tantos pilotos cometendo pequenos erros. Então, não estou completamente feliz porque a meta é sempre vencer. Nós conseguimos bons pontos hoje, mas ainda há um longo caminho. Nós já vimos o quanto as coisas podem mudar, então precisamos fazer de tudo para vermos a bandeira quadriculada.
Para Vettel, a RBR precisa trabalhar duro durante o recesso da F-1. O líder do campeonato espera que a equipe possa voltar a superar as rivais no próximo compromisso do calendário, em Spa-Francorchamps.
- Para o campeonato, foi uma boa corrida, com muitos rivais atrás de nós, à exceção de Jenson. Eu acho que a principal lição é que, nas últimas duas corridas, especialmente a McLaren foi muito forte. Não estamos felizes com isso, tenho certeza de que Jenson está, mas precisamos voltar à luta em Spa.

Humor, fantasias e animação na corrida Pé na Carreira, em Fortaleza

Zorro, Paquitas, Drácula e Amy Winehouse fizeram parte da terceira edição da irreverente corrida de rua cearense. Mais de mil pessoas passaram por lá

Por Luana Andrade Fortaleza, CE
Corrida Pé na Carreira participantes fantasiados (Foto: Luana Andrade\ Globoesporte.com)Corrida Pé na Carreira tem corredores fantasiados
(Foto: Luana Andrade\ Globoesporte.com)
Tartarugas Ninjas, Zorro, Emília, Paquitas, Drácula e até Amy Winehouse. Essas foram as figuras que estiveram presentes na 3ª edição da corrida de rua Pé na Carreira, em Fortaleza. Mais de mil inscritos participaram da corrida que, este ano, fez um percurso no Centro da cidade. No final das contas, o que menos importou foi a corrida em si, dividida em provas de 4 e 8 quilômetros.
Na Cidade das Crianças (Parque da Liberdade), o palco estava recheado de personagens conhecidos. Na tarde deste domingo, Amy Winehouse se destacou no meio da multidão. A fantasia era do Filipe Freire, de 25 anos, educador físico, que resolveu prestar uma homenagem a cantora, falecida na semana passada.
- Na primeira edição, eu homenageei Michel Jackson, gostava muito dele. Esse ano, quis prestar minha homenagem a Amy. Eu nem cheguei a me inscrever, vim de última hora – declara o educador físico.
Os Cágados Ninjas, Tartarugas Ninjas cearenses, como eles se intitulam, fizeram sucesso na tarde deste domingo. Participantes pela primeira vez da corrida, os Cagádos Ninjas resolveram correr por causa da irreverência do evento.
- Nós estávamos pensando em correr com uma bacia nas costas, mas não tinha aonde. Descobrimos a Pé na Carreira e viemos correr com a bacia aqui - brinca o administrador José Rabelo.
- A corrida mostra a irreverência e muita alegria dos cearenses. É diferente, está sendo muito bom participar dessa corrida – declara o funcionário público, Francisco Lucas.
O casal de corredores amador Ronaldo e Carla Arruda resolveram participar fantasiados logo de início. A escolha foi uma homenagem ao Exército Brasileiro.
- É a primeira vez que participamos da corrida e resolvemos vir fantasiados de soldados, porque é a fantasia mais barata e comprada no local mais cearense de todos: o Beco da Poeira (famoso shopping popular em Fortaleza). - fala sorrindo a funcionária pública.
A molecagem e diversão foi o fator principal para que o marido de Carla participasse da corrida.
- Além de trazer qualidade de vida, a corrida também nós trás diversão, alegria, amizades bacanas. É um espaço bastante democrático – declara o professor.
Zorro e o amigo Braz (Foto: Luana Andrade\ Globoesporte.com)Zorro e o amigo Braz Filho emagreceram juntos 96 kg
(Foto: Luana Andrade\ Globoesporte.com)
O Zorro Cearense estava por lá para motivar os corredores profissionais e ajudar os amigos na hora da corrida. Após emagrecer 40 kg, o maratonista Djacir Braga diz que sua fantasia é para brincar, mas também incentivar os amigos corredores.
- Eu participo de muitas corridas, mas essa eu me dedico a correr para motivar os meus amigos e para ajudar a Associação Beija-Flor. A fantasia do Zorro é uma motivação as pessoas. Eu fico correndo em uma roupa quente e preta debaixo do sol, acho que isso incentiva as pessoas a continuarem quando me veem.
O amigo do Zorro, Braz Filho, diz que a proposta do amigo dá certo e o incentiva muito a correr.
- Durante minha trajetória para emagrecer 56 quilos, a primeira corrida foi com o Zorro Cearense. Ele me incentivou muito. Olhava pra ele e pensava: 'se esse cara está correndo com uma roupa dessa e chega até o final, porque eu não consigo?' - declara Braz.
No meio de tanta brincadeira também tinha espaço para os corredores profissionais. O atleta Marcelo Freitas , de 21 anos, estava bastante empolgado para participar pela primeira vez da corrida.
- Participei de várias corridas, mas uma tão animada assim é a primeira vez. Estou aqui para manter meu físico, já que sou profissional de atletismo. Quero correr para ganhar – declara o atleta.
Quem está acostumado a praticar corrida de rua, se animou também com o percurso da corrida. O corredor amador Marcos Rebouças, de 44 anos, diz que o local escolhido foi agradável.
- O Centro de Fortaleza é pouco valorizado. As praças daqui são lindas e não temos a cultura de conhecer o que é nosso. O local é interessante, achei importante o percurso ser nas praças do Centro, valoriza o que é nosso – declara Marcos.
Um pouco de futebol na corrida
He-Man e o Castelão de Grayskull (Foto: Luana Andrade\ Globoesporte.com)He-Man Alvinegro e o Castelão de Grayskull
(Foto: Luana Andrade\ Globoesporte.com)
Dentre as inúmeras figuras que estavam na corrida Pé na Carreira, o futebol não foi deixado de lado. Torcedores do Ceará, Ferroviário e Fortaleza estavam com camisas homenageando seus times.
Mas o quem mais se destacou foi o advogado Eduardo Henrique, de 37 anos, fantasiado de He-Man Alvinegro com seus Castelão Grayskull (alusão ao estádio Castelão e o castelo de Grayskull do He-Man).
- Estou aqui para incentivar o Ceará a jogar bem contra o Fluminense, mandando energias positivas (mal sabia ele que não iria dar muito certo. O Ceará foi goleado por 4 a 0, no Rio de Janeiro, pelo Fluminense, neste domingo). A corrida foi um ato simbólico do Ceará ter derrotado o Leão, que virou um gatinho, e ter subido para a Série A – brinca o torcedor animado.
Valorização da cultura regional
O comediante Ciro Santos esteve na corrida para ajudar na hora do aquecimento, mas logo tirou o corpo fora para participar da corrida.
- Não, correr não dá. O salto alto não ajuda. Mas estou aqui para dar uma força para o evento que valoriza a cultura nordestina, onde o humor é tão presente. É importante a realização de eventos assim, para levantar a autoestima de todos.

Para a próxima edição, Fernando Elpídio, organizador da Pé na Carreira, quer fazer uma corrida nacional.
- A corrida está crescendo cada ano mais, esse ano veio mais gente do que o esperado. Próxima edição queremos fazer uma prova nacional, vamos fazer da corrida uma atração turísticas – declara.
Vencedores
Na categoria " Chinela Negrada!" (quatro quilômetros feminino e masculina) a vencedora foi Maria da Conceição de Menezes e na masculino Heriton de Quino Nascimento. Já na categoria "Se garente ó" (oito quilômetros feminino e masculino) Maria Ivoneida Matos ganhou.

Neymar tieta Fernanda Lima

Neymar deu uma de tiete no sorteio das eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. Depois da cerimônia, o atacante do Santos postou uma foto ao lado da apresentadora Fernanda Lima.

A cobertura do jogador não parou por aí. Ainda registrou o momento dele e Ganso dentro do avião disponibilizado para eles encontrarem a delegação do Peixe em Curitiba. Sobre o sorteio, Neymar vibrou:
“Muito bom participar do sorteio das eliminatórias da copa do mundo !! Irado, emocionante !”

sábado, 30 de julho de 2011

No fim, Vettel garante a pole, e Massa supera Alonso pela 1ª vez no ano

Soberania da RBR aos sábados esteve ameaçada até o fim da sessão por Hamilton. Com cronômetro zerado, brasileiro fez 4º tempo, à frente de espanhol

Por GLOBOESPORTE.COM Budapeste
A supremacia em corridas já havia sido posta em dúvida nos últimos compromissos. Faltava pôr fim ao domínio da RBR dos treinos classificatórios. Com o cronômetro zerado, Lewis Hamilton, da McLaren, esteve perto de conseguir em Budapeste. Líder absoluto, mas pressionado pelos últimos resultados, Sebastian Vettel esperou pela última volta para garantir mais uma pole para a RBR – a 11ª da equipe e a oitava do alemão. Com o tempo de 1m19s815, superou o rival inglês, com 1m19s978, e Jenson Button, com 1m20s024, e larga em primeiro no GP da Hungria.
Felipe Massa, por sua vez, também esperou pela última ida à pista para vencer um duelo pessoal. Pela primeira vez na temporada, vai largar à frente de seu companheiro de Ferrari, Fernando Alonso. O brasileiro, com 1m20s350, vai sair em quarto, enquanto o espanhol ficou com o quinto lugar no grid.
VETTEL rbr gp da hungria (Foto: agência AP)Vettel garantiu sua oitava pole na temporada já com o cronômetro zerado (Foto: agência AP)
A outra RBR ficou para trás. Mark Webber não conseguiu acompanhar o embalo de Vettel e ficou com o sexto lugar no grid. Ele largará à frente de Nico Rosberg, da Mercedes, e Adrian Sutil, da Force India. Michael Schumacher, também da Mercedes e que por pouco não ficou fora do Q3, sairá da nona posição, acompanhado por Sergio Pérez, em décimo.
Mais uma vez, o brasileiro Rubens Barrichello teve problemas com seu Kers e vai largar na 15ª posição. Após o fim do Q2, o piloto da Williams disse, no entanto, que ainda espera um bom resultado na Hungria.
- O carro não tem melhorado o que a gente espera. Mas não dá para falar só de coisas ruins. Usamos a estratégia de salvar pneus para a classificação. Dá para pensar em algo positivo. Acho que eu vejo um fim de semana cheio de coisas acontecendo, quem sabem pontuando. Não sei o motivo, mas o botão do Kers saiu apertado já dos boxes e foi ativado antes da hora. Uma grande pena - disse.
Alonso lidera Q1 com pneus macios
A grande preocupação das equipes era mesmo o desgaste dos pneus. Por conta disso, a Ferrari resolver ir para a pista com os compostos macios, mais lentos que os supermacios, mas mais resistentes. Ainda assim, Fernando Alonso foi o mais rápido do Q1. Com o tempo de 1m21s578, o espanhol foi o mais rápido da etapa, seguido por Lewis Hamilton, da McLaren, e Sebastian Vettel, da RBR. Felipe Massa fechou com o sexto tempo. Sebastien Buemi (STR), Jarno Trulli (Lotus), Heikki Kovalainen (Lotus), Timo Glock (MVR), Vitantonio Liuzzi (Hispania), Daniel Ricciardo (Hispania) e Jerome D'Ambrosio (MVR) não se classificaram.
Com supermacios, Alonso se mantém na dianteira
Para o Q2, Alonso e Ferrari resolveram mudar. E, com os pneus supermacios, o espanhol manteve o domínio. Com 1m20s262, o bicampeão mundial voltou a liderar o pelotão na segunda etapa do treino. Jenson Button, da McLaren, foi o segundo, acompanhado por Webber, Vettel, Massa, Hamilton, Rosberg e Schumacher, que só garantiu o lugar na disputa pela pole com o cronômetro zerado. Di Resta (Force India), Petrov (Renault), Kobayashi (Sauber), Heidfeld (Renault), Barrichello (Williams), Alguersuari (STR) e Maldonado (Williams) ficaram pelo caminho.

Com cronômetro zerado, Vettel garante a pole, e Massa supera Alonso
felipe massa ferrari gp da hungria (Foto: Agência Reuters)Felipe Massa vai largar à frente de Alonso pela primeira vez na temporada (Foto: Agência Reuters)
Hamilton, que até então não vinha repetindo o desempenho de sexta-feira, acordou. Com pneus supermacios, o piloto inglês voou e marcou a volta mais rápida do fim de semana até então, com 1m19s978. Com dois minutos para o fim do treino, todos foram para a pista para a última tentativa. E tudo mudou.
Já com o cronômetro zerado, Vettel estabeleceu a volta mais rápida do fim de semana e cravou sua oitava pole no ano. Também na última volta, Felipe Massa pisou fundo no acelerador e superou o tempo de Alonso, garantindo o quarto lugar no grid.
F-1: Horário GP Hungria 2 (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)

Imbatível no tiro curto, Cielo voa nos 50m livre e vira bicampeão mundial

Brasileiro brilha na piscina de Xangai; jovem Bruno Fratus fica fora do pódio

Por Lydia Gismondi Direto de Xangai, China
Não importa se é o no Cubo d’Água, no Foro Itálico ou no Centro Esportivo Oriental. Entre os seres vivos sem escamas ou barbatanas, Cesar Cielo continua sendo o mais veloz do planeta dentro d’água. Na final dos 50m, neste sábado, o brasileiro só precisou de 21s52 para engolir sete adversários de uma vez no Mundial de Xangai. No penúltimo dia de um mês tenso, que o obrigou a trancar as braçadas dentro de um terno enquanto se defendia da acusação de doping, foi buscar o ouro na prova favorita, o seu segundo na competição chinesa. Com ou sem supermaiô, ainda está para surgir alguém capaz de se mover mais rápido dentro de uma piscina.
Cesar Cielo ouro nos 50m livre Mundial de Xangai natação (Foto: Reuters)Cesar Cielo olha para o placar e confirma: ainda é o homem mais rápido das piscinas (Foto: Reuters)
Dono do melhor tempo da semifinal, o brasileiro Bruno Fratus, de apenas 22 anos, não conseguiu alcançar o pódio e bateu em quinto lugar. A prata ficou com o italiano Luca Dotto, que sequer ameaçou Cielo com 21s90. O terceiro degrau do pódio é do francês Alain Bernard, que tinha passado raspando com o oitavo tempo da semi, mas se recuperou na final e cravou 21s92.
Clique e confira a galeria com as melhores fotos do ouro de Cesar Cielo neste sábado
Os 50m livre eu nado dormindo, se precisar. É a confiança que tenho de olhar para o fundo, saber a metragem em que eu estou, se vou aguentar passar sem respirar ou não. Então é uma prova bem mais tranquila, um cenário bem mais relaxado. Mesmo assim, a adrenalina da final pega bem forte"
Cesar Cielo, bicampeão mundial nos 50m livre
Assim que bateu em primeiro, Cielo olhou para o placar. Não festejou tanto como no ouro dos 50m borboleta, que quebrava o gelo do julgamento por doping. Naquela primeira vitória, o brasileiro sentou na raia, gritou, chorou compulsivamente. O ouro era surpresa, numa prova que não é sua especialidade. Desta vez, apenas sorriu e foi cumprimentar Fratus, que vinha na raia ao lado. Tirou a touca e os óculos, saiu da piscina, apontou para o céu e acenou para a torcida. Com a tranquilidade de quem está se acostumando com a glória.
- A prova de 50m borboleta é mais tensa, não tenho experiência nela, nunca tinha nadado em campeonato internacional. Os 50m livre eu nado dormindo, se precisar. É a confiança que tenho de olhar para o fundo, saber a metragem em que eu estou, se vou aguentar passar sem respirar ou não. Então é uma prova bem mais tranquila, um cenário bem mais relaxado. Mesmo assim, a adrenalina da final pega bem forte – explicou o bicampeão mundial.
Cesar Cielo ouro nos 50m livre Mundial de Xangai natação (Foto: Reuters)Cielo cumprimenta Fratus após a prova: a dobradinha de semifinal não se repetiu (Foto: Satiro Sodré/AGIF)
No pódio, ele segurou firme a briga contra o choro. Levantou os dois braços, sorrindo, e recebeu a medalha de Coaracy Nunes, presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. Cumprimentou Bernard e Dotto antes de dar um grande suspiro para ouvir o hino. Ainda na introdução, olhou para os dois lados e deu um tchauzinho para alguém na arquibancada. Cantou a parte final do hino com um sorriso no rosto e os olhos cheios d’água. Ao deixar o pódio, ainda imitou os olhos puxados dos chineses, mostrando que estava em casa.
Final - 50m livre Tempos
1. Cesar Cielo (BRA) 21s52
2. Luca Dotto (ITA) 21s90
3. Alain Bernard (FRA) 21s92
4. Nathan Adrian (EUA) 21s93
5. Bruno Fratus (BRA) 21s96
6. Krisztian Takacs (HUN) 21s99
7. George Bovell (TRI) 22s04
8. Gideon Louw (RSA) 22s11
Supremacia no tiro curto
É a terceira vez seguida que Cielo vence os 50m livre nas grandes competições. Conquistou o ouro em Pequim-2008, Roma-2009, e agora Xangai-2011. Para completar, é o dono do recorde mundial da prova, com 20s91, na piscina do Clube Pinheiros, em São Paulo, em dezembro de 2009, pouco antes da proibição dos supermaiôs.
O bicampeão admitiu que a ausência de Fred Bousquet, eliminado na semifinal, facilitou sua tarefa neste sábado. Ele estava preocupado com o tempo de Bruno Fratus, o melhor da semi. O jovem de 22 anos, que nadou novamente com a bermuda emprestada por Cielo, após ver a sua rasgada na sexta-feira, não conseguiu repetir a performance na decisão, mas saiu satisfeito com a experiência e não vê a hora de cair na piscina de novo nas Olimpíadas de, em 2012.
- O tempo que fiz ontem dava para ter ficado em segundo. Mas valeu a experiência, é meu primeiro Mundial. No ano que vem, nas Olimpíadas, as coisas vão ser mais simples de lidar. Quero nadar de novo esta prova. Talvez tenha pesado um pouco o fato de estar na raia 4. Eu precisava que a bermuda rasgasse de novo – brincou Fratus.
Cesar cielo luca dotto alain bernard pódio mundial de natação 50m livre (Foto: Agência Reuters)Dotto, Cielo e Bernard: mais uma vez, o brasileiro está no alto do pódio nos 50m livre (Foto: Agência Reuters)
É a quarta medalha de ouro do Brasil em Xangai. Ana Marcela Cunha abriu os trabalhos vencendo a maratona aquática de 25m; o próprio Cielo bateu em primeiro nos 50m borboleta; e Felipe França faturou o ouro nos 50m peito. A vitória de Cesar neste sábado é a primeira "olímpica" do país, já que as outras três provas não fazem parte do programa dos Jogos.
 

Absoluto na defesa, Castán supera drama e agradece ao 'padrinho' Tite

Com raça, zagueiro conquista seu espaço e a torcida no reencontro com o técnico que o revelou. Neste domingo, fará seu 35º jogo em 37 possíveis

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo
Leandro Castán, do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)Leandro Castán, feliz da vida no Corinthians
(Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)
Quando o árbitro Wilson Pereira Sampaio apitar neste domingo o início da partida entre Avaí e Corinthians, Leandro Castán atingirá uma marca que não poderia imaginar. De quarta opção do setor no ano passado, o zagueiro agora é em titular absoluto do Timão e se transforma, neste fim de semana, no segundo jogador que mais vezes vestiu a camisa alvinegra em 2011, com 35 partidas em 37 possíveis (Ralf completará 36). Uma glória para quem chegou a pensar em deixar o clube e viveu recentemente momentos difíceis na vida pessoal.
- É um momento muito bom. Espero continuar crescendo, tenho muito a aprender. Acho que estou aproveitando o momento e não posso me acomodar nunca. Estou procurando fazer o melhor para aprimorar as coisas que ainda tenho deficiência. Ser zagueiro do Corinthians é uma grande responsabilidade – afirmou o defensor, que não atuou nos dois jogos em que Tite decidiu dar descanso a titulares no Paulistão.
Nesta entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM, concedida no apartamento em que mora com a família, na área nobre da zona leste de São Paulo, Castán celebra o grande momento da carreira e a identificação que vem criando com a torcida para superar o drama que viveu há quase dois meses ao acertar, acidentalmente, um tiro de chumbinho em um de seus melhores amigos, durante confraternização, em Jaú, sua cidade natal.
- Foi um período muito difícil, mas passamos por cima.
Aos 24 anos e depois de passar momentos engraçados e de sofrimento na Suécia, onde conheceu o gosto do ex-atacante Larsson pelo pagode, o zagueiro evita fazer planos para o futuro e agradece ao técnico Tite por tê-lo revelado no Atlético-MG e agora confiado a ele a chance de formar a dupla com o ídolo Chicão, a menos vazada do Brasileirão (cinco gols).
GLOBOESPORTE.COM: O episódio com seu amigo Leonardo aconteceu há quase dois meses. Como foi passar por aquilo no momento em que se firmava no Corinthians?
Leandro Castán: Foi um período muito difícil, mas passamos por cima. Ainda bem que o Léo se recuperou rapidamente e não teve nenhum problema mais grave. Isso me deu tranquilidade para continuar jogando normalmente. Aquilo foi superado e serviu de lição.
Seu estilo de jogo, com bastante vontade, agrada muito a torcida do Corinthians. Os torcedores vibram muito quando você faz algum corte mais forte. Já notou isso?
Tem de chegar firme. A torcida do Corinthians gosta que mostre raça. Eu vejo que, quando chego junto, num carrinho, a torcida vibra muito. Isso dá moral, dá força. É legal sentir esse carinho. Eu e o Chicão nos completamos. Ele é mais técnico, eu tenho mais força. Formamos um boa dupla, e é muito legal jogar ao lado dele.
Hoje, você é titular absoluto, mas, no ano passado, viveu momentos difíceis no clube por ter poucas chances. Chegou a pensar em ir embora?
Quando vim para cá, sabia que não jogaria porque o William era o titular. Só eu e minha esposa sabemos o que passei. Logo depois da Libertadores, eu não estava nem indo para o banco e ficava chateado. Pensei em ir embora, nunca tinha passado por algo assim, mas minha família me deu tranquilidade para esperar o momento. Foi o que eu fiz. Tive paciência de continuar buscando meu espaço. Foi bom ter esperado.
Leandro Castán, do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)Leandro Castán diz que não pensa em sair do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)
O William se aposentou, o Paulo André foi operado, e você se firmou. Como veio a chance com o Tite?
Quando começou a pré-temporada, o Tite conversou comigo e disse que o Corinthians tentaria trazer um zagueiro, mas que eu começaria jogando. Ele deu o exemplo do Jucilei, que jogou mesmo quando outros volantes foram contratados. Peguei isso como motivação e deu certo. A cada jogo fui ganhando confiança. Nas finais do Paulista fiz grandes apresentações, principalmente nas semifinais contra o Palmeiras, e ganhei moral com o grupo.
O Tite foi o treinador que o lançou no Atlético-MG logo em um clássico contra o Cruzeiro, para marcar o Fred. Qual é o peso que ele tem na sua carreira?
O Tite foi essencial. Foi ele quem deu a minha primeira oportunidade, aos 18 anos. É um cara que me conhece desde moleque, sabe a pessoa que eu sou. Eu nunca esqueço. O Atlético-MG estava passando por um momento difícil financeiramente, com salário atrasado e muita gente sem jogar. Fizemos um jogo-treino contra o profissional e vencemos por 3 a 0. Na saída, o pessoal disse que a partir do dia seguinte iria me trocar com o profissional. Foi uma alegria só. Pouco depois, o André Luis, zagueiro que concentrava comigo, disse que estava sendo vendido e eu jogaria o próximo jogo. Foi logo contra o Cruzeiro. Fiz uma grande partida e me firmei.
com a palavra, o 'padrinho' Tite
  • Leandro Castán estreou como profissional no Atlético-MG, num jogo contra o Cruzeiro, em 2005. O técnico que o promoveu era Tite, seu atual comandante no Corinthians. O treinador é só elogios a Castán. "É um grande jogador. Eu o coloquei para marcar o Fred, e ele fez um grande jogo. Sabia da qualidade, mas não imaginei que pudesse evoluir tanto quanto agora".
Depois do Atlético-MG você foi para o Helsingborgs, da Suécia. Como foi essa época?
Foi uma aventura, cheguei a pegar 15 graus negativos. A comida também era horrível. O pessoal tomava leite puro no almoço, comendo com espaguete. Fiquei oito meses e passei por alguns apuros. Foi bom para amadurecer, joguei uma Copa da Uefa e vi que o futebol não é só um conto de fadas. Pensei que seria difícil voltar para um grande clube. No dia que meu empresário da época me ligou dizendo que eu tinha de voltar rápido para ser inscrito pelo Barueri, peguei um táxi e fui para o aeroporto mais próximo na Dinamarca. Só trouxe o que coube na mala. O resto ficou por lá. Nunca mais falei com ninguém (risos).
Não teve nada de bom?
Uma coisa legal foi ter conhecido o Larsson, que jogou no Barcelona e no Manchester United. O pai dele nasceu na África, e ele conseguia falar português. Ele sempre brincava comigo. Os jogadores lá gostam de ouvir música antes das partidas. De repente, entra uma música do grupo Revelação (pagode). Ele olhou para mim e disse que era um presente do Ronaldinho Gaúcho. Era um cara muito legal, mas perdi contato.
Essa experiência não tão boa deixa você mais cauteloso com propostas do exterior?
Com a família é complicado (ele é casado e tem um filho). Para sair do Corinthians é preciso pensar muito. É o clube que todo mundo quer jogar na América do Sul, com uma torcida apaixonada. No Brasil, na minha opinião, é o melhor clube para se jogar. Claro que todo mundo quer jogar na Seleção Brasileira ou em um grande clube da Europa, mas não fico pensando no futuro. Meu objetivo agora é ser campeão.
A campanha inicial do Corinthians no Brasileirão foi fantástica, mas veio a derrota para o Cruzeiro e a aproximação dos rivais. Como você analisa essa briga pelo título?
O Corinthians é favorito só pela tradição. Acho que as primeiras equipes deram uma boa distanciada. Não acredito que perderão muitos pontos. Sabemos que será muito difícil. A equipe está focada em conquistar esse título tão importante.