sábado, 20 de setembro de 2014

Mark Hunt leva R$ 118 mil de bônus após nocaute histórico sobre Nelson

Neozelandês faz "Performance da Noite" junto com Johnny Case. Kyung Ho Kang e Johnny Case fazem a "Luta da Noite" do evento do UFC no Japão

Por Tóquio, Japão
O nocaute histórico imposto por Mark Hunt a Roy Nelson na manhã deste sábado rendeu ao peso-pesado neozelandês um prêmio extra. Primeiro a nocautear o americano dentro do UFC, o "Super Samoano" foi um dos dois premiados com o bônus de "Performance da Noite" do "UFC: Hunt x Nelson", realizado em Saitama, província de Tóquio, no Japão. O valor do prêmio é de US$ 50 mil, o que equivale na cotação deste sábado a R$ 118.420,00.
Mark Hunt (direita) teve uma de suas melhores atuações na carreira contra Roy Nelson (Foto: Getty Images)
Querido pelos fãs do Ultimate por seu visual não convencional para um lutador, Roy Nelson só havia sido nocauteado uma vez em toda sua carreira, antes de entrar no Ultimate, e isso não acontecia desde 2008. Desde então, o americano havia suportado bombas de alguns dos maiores nocauteadores da companhia, como Junior Cigano, Mirko Cro Cop e Cheick Kongo, além de outros finalizadores com nocautes em seus cartéis, como Frank Mir, Rodrigo Minotauro e Fabricio Werdum. Porém, Hunt mostrou esquiva boa o bastante para evitar a mão pesada de "Big Country" e precisão com seus jabs, ganchos e uppers.
Foi um uppercut de direita que derrubou Nelson, e o neozelandês não precisou nem sequer desferir outro golpe antes de o árbitro Leon Roberts entrar no meio e encerrar o combate, decretando nocaute. Foi a 10ª vitória de Hunt na carreira e a sétima por nocaute ou nocaute técnico.
A outra "Performance da Noite" veio do card preliminar, assim como a "Luta da Noite". O americano Johnny Case recebeu um bônus pela vitória por finalização sobre Kazuki Tokudome, com uma guilhotina aos 2m34s do segundo round. Já o sul-coreano Kyung Ho Kang e o japonês Michinori Tanaka fizeram a melhor luta do evento, vencida por Kang em decisão dividida dos juízes. Case, Kang e Tanaka receberam US$ 50 mil cada.
Assinante do Combate pode rever todas as lutas do "UFC: Hunt x Nelson" no Combate Play - clique aqui para acessar.

Miesha Tate conquista vitória sem brilho sobre Rin Nakai no Japão

Americana bate estreante até então invicta por decisão unânime em duelo morno do UFC em Tóquio. Horiguchi, Kanehara e Hyun Gyu Lim se destacam

Por Tóquio, Japão
Uma das lutas mais aguardadas do UFC em Tóquio, Miesha Tate x Rin Nakai decepcionou o público presente na Saitama Super Arena, na madrugada deste sábado (tarde no Japão). O triunfo da americana foi um detalhe, já que ela não lutou bem contra a estreante japonesa e fez apenas o básico para se sagrar vitoriosa na decisão unânime dos jurados (29 a 28, 30 a 27 e 30 a 27). O duelo, pela divisão feminina dos galos (até 61kg), foi o terceiro do card principal.
Miesha Tate x Nakai, UFC (Foto: Getty)Miesha Tate joga cotovelada em Rin Nakai no Japão (Foto: Getty)
Nakai começou com uma movimentação rápida e um pouco estranha, e Miesha conectou bons golpes. A japonesa buscou a queda e acabou com as costas na grade. A americana defendeu outras tentativas da adversária de botá-la para baixo e contragolpeou com chutes baixos. Nakai insistiu na luta agarrada nos rounds seguintes, mas não obteve muito sucesso. Tate foi ainda menos eficiente na parte final do combate, mas ainda assim fez o suficiente para vencer.
Aos 28 anos, Miesha Tate agora tem um cartel no MMA de 15 vitórias e cinco derrotas. É o segundo triunfo consecutivo dela, que venceu Liz Carmouche em abril deste ano. Já Rin Nakai, um ano mais nova, sofreu o primeiro revés em 18 lutas na carreira.
Kiichi Kunimoto x Richard Walsh
O japonês Kiichi Kunimoto chegou ao terceiro triunfo consecutivo no UFC ao bater o australiano Richard Walsh por decisão dividida dos jurados (29 a 28, 28 a 29 e 29 a 28), que foi bastante contestada por fãs de MMA nas redes sociais. Kunimoto levou bastante prejuízo na trocação no primeiro round e melhorou um pouco no segundo, tentando travar mais o combate, mas ainda assim levando algumas bombas. No terceiro, ele enfim foi efetivo no trabalho de quedas e convenceu a maioria dos juízes. O duelo foi válido pelos meio-médios (até 77kg).
Kyoji Horiguchi x Jon Delos Reyes
Na abertura do card principal, o japonês Kyoji Horiguchi deu show e derrotou o americano Jon Delos Reyes por nocaute técnico aos 3m48s do primeiro round, após acertar uma série de bons golpes na trocação. Ele já havia conseguido um knockdown no começo do duelo ao encaixar bom chute. Com o triunfo, terceiro consecutivo na organização, Horiguchi ganhou força na categoria dos penas (até 57kg) e se colocou no bolo de possíveis próximos desafiantes ao cinturão de Demetrious Johnson.
Alex Caceres x Masanori Kanehara
Em sua estreia no UFC, o peso-galo (até 61kg) japonês Masanori Kanehara surpreendeu ao vencer o americano Alex Caceres por decisão unânime dos jurados (triplo 29 a 28). Ele foi muito bem nos dois primeiros rounds, bombardeando o adversário em pé e também dominando na luta agarrada, ondequase fechou o estrangulamento várias vezes. Caceres acordou tarde e só conseguiu ir bem no último assalto, mas não foi o suficiente para inverter o resultado.
Katsunori Kikuno x Sam Sicilia
Pela divisão dos penas (até 66kg), Katsunori Kikuno também surpreendeu e finalizou o americano Sam Sicilia com um mata-leão quando o relógio marcava 1m38s do segundo round. Com seu estilo nada ortodoxo de trocação, ele fez um duelo equilibrado em pé no primeiro assalto e, na sequência, botou para baixo e aproveitou uma brecha de Sicilia para aplicar o jiu-jítsu com precisão.
Hyun Gyu Lim x Takenori Sato
O sul-coreano Hyun Gyu Lim voltou a conseguir um nocaute rápido no UFC e se recuperou da derrota para Tarec Saffiedine no início do ano. Com uma sequência de cotoveladas após defender uma entrada nas pernas, ele bateu o japonês Takenori Sato por nocaute técnico com apenas 1m08s de luta. O duelo foi válido pela categoria dos meio-médios (até 77kg).
Michinori Tanaka x Kyung Ho Kang
O sul-coreano Kyung Ho Kang e o japonês Michinori Tanaka promoveram uma grande batalha pelos galos (até 61kg), que terminou com vitória do primeiro por decisão dividida dos jurados (29 a 28, 28 a 29 e 29 a 28) após três rounds. Ho Kang botou pressão em pé logo de cara, balançou o oponente e também foi bem no chão. No segundo assalto, Tanaka equilibrou as ações e levou perigo de finalização ao sul-coreano. O terceiro e último round teve bons momentos de ambos, com leve vantagem do vencedor.
Kazuki Tokudome x Johnny Case
Na segunda luta do evento, pelos leves (até 70kg), o estreante Johnny Case finalizou o japonês Kazuki Tokudome com uma guilhotina aos 2m34s do segundo round e "apagou" o oponente. Tokudome sentiu após levar golpes certeiros em pé e ficou atordoado, e Case soube aproveitar a oportunidade para finalizar. O primeiro assalto, no entanto, teve vantagem do japonês.
Maximo Blanco x Dan Hooker
O primeiro duelo do card teve o venezuelano Maximo Blanco vencendo o neozelandês Dan Hooker pela categoria dos penas (até 66kg). A luta se desenrolou basicamente na trocação, e Blanco foi superior ao adversário no geral, acertando um número maior de golpes e sendo mais perigoso ao longo dos três rounds. O triunfo veio por decisão unânime (triplo 29 a 28).

Com bomba de direita, Mark Hunt quebra mito e nocauteia Roy Nelson

Em duelo de "gordinhos" no UFC realizado em Tóquio, atleta neozelandês se torna o primeiro a bater o americano por nocaute dentro da organização

Por Tóquio, Japão
Caiu o mito de Roy Nelson nunca ter sido nocauteado no UFC. Quem conseguiu essa façanha foi Mark Hunt, na luta principal do card realizado em Tóquio, na madrugada deste sábado (tarde no Japão). No duelo de "gordinhos" da categoria peso-pesado (até 120kg), o neozelandês encaixou uma gancho fortíssimo de direita no queixo duro do americano e o levou à lona, totalmente desnorteado, quando o relógio marcava exatos 3 minutos do segundo round. Nelson, que fez sua luta de número 13 no Ultimate, já havia sido nocauteado uma vez na carreira, mas foi no EliteXC, contra Andrei Arlovski, em 2008.
Mark Hunt x Roy Nelson, UFC (Foto: Getty)Mark Hunt acerta golpe de direita em Roy Nelson (Foto: Getty)
Hunt avançou primeiro e bateu na defesa de Nelson. O americano tentou botar para baixo e não conseguiu. Nelson fintou e encaixou um overhand na cabeça do oponente. Hunt contragolpeou e invadiu a guarda de Nelson com um direto. Os dois se esquivaram bem um do outro. Antes do fim do round, entraram mais dois cruzados de Nelson, que ainda variou e chutou baixo.
Nelson encaixou bom cruzado no começo do segundo assalto, botou para baixo e pegou as costas, mas Hunt se levantou. O neozelandês jogou bom gancho e jabs na sequência. Hunt acertou mais bons golpes, encurralou o adversário e jogou um gancho potente que o derrubou no ato, de cara no chão. O árbitro entrou no meio e, acertadamente, interrompeu o combate.
O cartel de Mark Hunt, de 40 anos, agora é de 10 vitórias, oito derrotas e um empate (5-2-1 no UFC). Já Roy Nelson, de 38 anos, tem 20 triunfos e 10 reveses até hoje (7-6 no UFC).
Mark Hunt x Roy Nelson, UFC (Foto: Getty)Nelson recebe ajuda do árbitro após ser nocauteado (Foto: Getty)
Myles Jury x Takanori Gomi
O americano Myles Jury cravou de vez seu nome entre os tops da categoria dos leves (até 70kg) com um nocaute técnico sobre o japonês Takanori Gomi na casa do adversário. O duelo teve fim com 1m32s do primeiro round, após Jury derrubar Gomi com um direto de direita e emendar uma série de socos para liquidar a fatura, com o rival mal se defendendo e apenas com as mãos na cabeça. O americano chegou a 15 vitórias em 15 lutas, seis delas no UFC.
Yoshihiro Akiyama x Amir Sadollah
Há dois anos sem lutar e vindo de quatro derrotas, o japonês Yoshihiro Akiyama retornou com tudo ao octógono ao dominar o americano Amir Sadollah durante três rounds no card principal em Tóquio. Akiyama balançou o adversário, que também estava parado havia dois anos, na trocação e fez um bom trabalho de ground and pound quando o duelo estava no chão. O campeão do The Ultimate Fighter 7 nos EUA não esboçou reação em nenhum momento e acabou derrotado por decisão unânime (triplo 30 a 27). O combate foi válido pela divisão dos meio-médios (até 77kg).
Veja todos os resultados do "UFC: Hunt x Nelson":
CARD PRINCIPAL
Mark Hunt venceu Roy Nelson por nocaute aos 3m00s do round 2
Myles Jury venceu Takanori Gomi por nocaute técnico com 1m32s do round 1
Yoshihiro Akiyama venceu Amir Sadollah por decisão unânime dos jurados
Miesha Tate venceu Rin Nakai por decisão unânime dos jurados
Kiichi Kunimoto venceu Richard Walsh por decisão dividida dos jurados
Kyoji Horiguchi venceu Jon Delos Reyes por nocaute técnico aos 3m48s do round 1

CARD PRELIMINAR
Masanori Kanehara venceu Alex Caceres por decisão unânime dos jurados
Katsunori Kikuno venceu Sam Sicilia por finalização com 1m38s do round 2
Hyun Gyu Lim venceu Takenori Sato por nocaute técnico com 1m08s do round 1
Kyung Ho Kang venceu Michinori Tanaka por decisão dividida dos jurados
Johnny Case venceu Kazuki Tokudome por finalização aos 2m34s do round 2
Maximo Blanco venceu Dan Hooker por decisão unânime dos jurados

Após nocaute em Nelson, Hunt quer luta em Sydney, dia 7 de novembro

Peso-pesado ressalta que quer enfrentar algum top 10, mas abriria mão disso se for para lutar no card da Austrália, que terá Bisping x Rockhold

Por Phoenix, EUA
Mark Hunt chocou o mundo na madrugada deste sábado para domingo ao nocautear Roy Nelson, no UFC Japão. O americano nunca havia perdido desta forma nas 12 lutas anteriores que fez pelo Ultimate. Com o triunfo, o número 6 do ranking dos pesos-pesados quer seguir enfrentando os principais nomes da divisão, porém, abriria mão disso para ter a oportunidade de lutar em Sydney (AUS), onde mora atualmente, dia 7 de novembro.
- Eu quero andar pra frente. Quero subir no ranking e ter uma chance de disputar o cinturão. Minha proposta é lutar pelo título. Lutar contra alguém fora do top 10 me faria andar para trás. Porém, claro que eu consideraria lutar contra alguém fora do top 10 se fosse em Sydney. E aí, chefe? - brincou Hunt, na coletiva de imprensa após o UFC Japão.
Mark Hunt x Roy Nelson, UFC (Foto: Getty)Mark Hunt surpreendeu ao nocautear Roy Nelson, UFC (Foto: Getty)
O neozelandês, que tem 40 anos, agora tem 10 vitórias, oito derrotas e um empate (5-2-1 no UFC) no seu cartel.
UFC: Bisping x Rockhold
7 de novembro de 2014, em Sydney (AUS)
CARD DO EVENTO
Peso-médio: Michael Bisping x Luke Rockhold
Peso-meio-pesado: Guto Inocente x Anthony Perosh
Peso-médio: Robert Whittaker x Clint Hester
Peso-pesado: Soa Palelei x Daniel Omielanczuk
Peso-leve: Jake Matthews x Vagner Rocha
Peso-meio-médio: Dylan Andrews x Sam Alvey
Peso-meio-médio: Vik Grujic x Chris Clements

Ex de Thiago Silva: "Perdi filho de 5 meses em 2008 porque ele me bateu"

Thaysa Kamiji, que está em Abu Dhabi, ameaça o ex-lutador do UFC de reabrir processo e afirma: "Ele é viciado. A cocaína acabou com o casamento"

Por Rio de Janeiro
Thaysa Kamiji finalmente resolveu contar a sua versão sobre a polêmica com Thiago Silva. Nesta sexta-feira, a ex-esposa do atleta divulgou dois vídeos dele supostamente sob efeito de drogas e com uma arma, no qual o lutador aparenta estar transtornado e paranóico de que haveria uma terceira pessoa escondida na casa. Segundo Thaysa, o vídeo foi feito "no máximo um mês antes da invasão à academia", que aconteceu em fevereiro, em Fort Lauderdale (EUA). Após a divulgação das imagens, o UFC rompeu o contrato com Thiago.
Na ocasião, ela levou o caso para a polícia, e ele ficou preso até pagar fiança, em março, quando passou a responder em liberdade. O lutador foi demitido do UFC em um primeiro momento, mas recontratado após Thaysa retirar as acusações, já que, segundo ela, conseguiu um emprego em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, e queria viver sua vida. Dana White chegou a falar que o lutador tinha voltado por sair intacto do processo legal. Com a divulgação dos vídeos, entretanto, a organização do Ultimate optou por romper o contrato com Thiago Silva.
Thaysa divulgou vídeos de Thiago Silva que o levaram a ser demitido do UFC (Foto: Editoria de Arte)
A faixa-preta de jiu-jítsu de 33 anos hoje vive em Abu Dhabi, onde trabalha dando aulas da arte suave na base militar local e vive "em união estável", como ela mesma define, com o também faixa-preta Pablo Popovitch. Em entrevista por telefone ao Combate.com, ela afirma que Thiago é viciado em cocaína e que isso "acabou com o casamento" deles. Declarou também que ele usava a droga por ser mais fácil de não ser pego em exames, já que ela sai do organismo em 48 horas.
- A cocaína sai do organismo em 48 horas e eu ainda tinha que escutar dele: "Não estou fumando maconha porque cocaína sai em 48 horas". Aí vi que ele estava fora do limite - disparou.
Thaysa ainda garantiu que foi agredida por ele várias vezes e que, numa delas, no ano de 2008, antes de viajar com ele para morar nos EUA, perdeu um bebê após sofrer hemorragia.
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Thaysa Kamiji (Foto: Reprodução / Facebook)Thaysa Kamiji (Foto: Reprodução / Facebook)
Confira a entrevista completa:
Combate.com: Thaysa, para começar, pode contar com detalhes a sua versão desse problema com o Thiago Silva?
Thaysa Kamiji: Eu estava quieta. Você viu que ninguém sabia aonde eu estava. O que me deixou revoltada foram as declarações que ele anda fazendo. Ele tinha que me agradecer por retirar as acusações contra ele, porque, querendo ou não, eu tinha duas escolhas: reiniciar minha vida ou ir lá e viver em função disso, porque nos EUA tudo demora. Mas, ao mesmo tempo, muita gente com dinheiro estava atrás dele. Então ele fez tudo ficar difícil para o meu lado. Ele queria que eu saísse de casa, e eu dependia financeiramente dele ali, por isso que eu e Pablo optamos por abandonar esse caso. Tínhamos uma oportunidade de emprego em Abu Dhabi e decidimos ir, porque nos Estados Unidos iríamos viver um inferno. Aceitamos o emprego, tirei a restrição de ordem e acabou. E eu fazendo a terapia do "Women in distress" (mulheres em estresse, em português), todos lá sabiam da oportunidade de emprego para reiniciar minha vida, porque foram 13 anos com o Thiago. Ele está livre porque eu não me fiz presente (na justiça) e agora ele fala mentira. Ele podia ter ficado calado. Foi infeliz nas declarações dele. Em nenhum momento faltei com a verdade. Começaram a pegar meu carro, deixar tudo difícil, mas ele nunca teve dinheiro. A casa onde a gente morava, era de um brasileiro, um laranja. O único bem da gente era meu carro. Ele falar que eu estava com ele por causa de dinheiro é mentira. Fiquei todo esse tempo porque gostava dele. Quando conheci, nem sabia que ele seria lutador. Ele tinha uma menina grávida, já estava namorando a atual namorada e passou vexame. Ficou com ciúmes por eu estar envolvida com outra pessoa, além de ter passado meio que de corno para todo mundo. Aí fez esse vexame e foi preso.
Perdi um filho de cinco meses em 2008, antes de ir para os Estados Unidos, porque ele me bateu. Tive hemorragia."
Thaysa Kamiji
Você está com o Pablo há quanto tempo?
Eu e Pablo estamos juntos desde que o Thiago saiu de casa. Ele saiu de casa, e, pouco tempo depois, eu comecei a me envolver com o Pablo, em 2013. O Thiago estava em Miami. Ele saiu de casa em dezembro de 2012.
Mas você e o Thiago Silva continuaram casados, certo?
Nós continuamos casados no papel porque, no fundo, ele não queria me dar o divórcio. Ele pensava em sair com todas, comer todas, "mas a Thaysa está ali. Uma hora vou voltar para casa". Querendo ou não, a gente sempre foi imbatível. Podia ter algum problema, mas eu engolia por amor a ele. Só que acho um absurdo ele responder desse jeito. Em vez de agradecer e me deixar quieta, agora quer cutucar? Eu posso voltar ao estado e reabrir o processo. Só quero paz, que me respeite e não fale isso. Mas qualquer coisa, faço isso. Basta pedir autorização no meu emprego, que vou reabrir e acabou.
E você e Pablo já estão casados?
Agora eu e Pablo estamos com uma união estável, mas estamos juntos, firmes e fortes, casadíssimos, morando juntos, em lua de mel aqui.
Você chegou a sofrer alguma agressão física do Thiago?
Várias. Perdi um filho de cinco meses em 2008, antes de ir para os Estados Unidos, porque ele me bateu. Tive hemorragia. Como eu te disse, passei por muita coisa, por isso valorizo o Pablo demais.
E fez alguma denúncia ou pelo menos conversou com a sua família?
Não, porque só tinha ele. Mas quando aconteceu a tragédia de fevereiro tive que contar tudo para a minha mãe.
Qual foi a reação dela?
Chorou. Ela no fundo sempre soube que eu escondia muita coisa por amor a ele. Hoje ela fica aliviada de ter um genro como o Pablo, pois sabe que estou bem e segura.
Thaysa ao lado de Pablo Popovitch (Foto: Reprodução / Facebook)
Nas postagens dos vídeos que você divulgou, você diz que ele estava sob efeitos de drogas.
Ele é viciado em drogas. Pode analisar nos dois vídeos. Nosso casamento acabou por causa da cocaína. Eu era muito "Amélia", ficava dentro de casa. Ele só precisava ir treinar. A cocaína estraga qualquer relacionamento. Você fumar um, qualquer pessoa pode fumar, mas ele sempre teve problema com droga. No momento que ele perdeu o controle com a cocaína... analisa o vídeo. É uma mulher desesperada, ao mesmo tempo que é uma mulher que gosta dele, mostrando o que ele está fazendo, gravando para ele ver o que ia acontecer com ele, ver onde ele está chegando. Era sempre a mesma coisa, a paranóia dele de achar que chamei a polícia, que tinha alguém escondido. Às vezes eu estava dormindo, ele inventava uma história. Ia pra Miami, saía com piranha, isso e aquilo, voltava e me acordava perguntando porque chamei a polícia. Eu falava: "Não, não acredito. Você usou cocaína de novo". Isso foi me desgastando, eu sou mulher. Faz tempo que ele usa cocaína. Usa muito desde dezembro de 2012.
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Thaysa Kamiji (Foto: Reprodução / Facebook)Thaysa Kamiji (Foto: Reprodução / Facebook)
Mas em 2013 ele fez duas lutas, em junho contra o Rafael Feijão, e em outubro, contra o Matt Hamill. Como ele fez então para escapar dos exames antidoping?
A cocaína sai do organismo em 48 horas e eu ainda tinha que escutar dele: "Não estou fumando maconha porque cocaína sai em 48 horas". Aí vi que ele estava fora do limite. Pode ver que na segunda luta dele, ele não bateu o peso porque ficou virado na cocaína por muitos meses. Aí ele resolveu treinar quatro, cinco semanas antes. É absurdo, absurdo. Eu quero respeito. Se tiver que chegar na consequência de ir de novo no estado, eu vou. Meu problema era reiniciar minha vida. Agora fala: tem preço? Estou com um homem que me trata que nem uma rainha. As pessoas julgam se eu traí ou não, mas estamos juntos até hoje. Olha o que a gente já passou. O Pablo foi presente na minha vida. Graças a Deus saí desse karma do Thiago, senão acho que ainda estaria ali, tentando reerguer um casamento que já não existia há anos.
Quando você abriu mão da ação na justiça, a promotoria soltou um cominicado no qual está escrito que você parou de cooperar com a justiça americana em março e cita uma ligação de abril do Pablo Popovitch na qual a promotora-assistente Vegina Hawkins ouvia você pedindo pra ele fazer perguntas, mas quando ela pediu para falar diretamente com você se recusou. Como foi isso?
Eu não quis falar porque já estávamos com o emprego de Abu Dhabi. Isso era um jeito de me reerguer. O Thiago não deixava eu trabalhar. Eu comecei a competir em 2012, quando entrei na academia do Pablo, porque o casamento não estava bom. O único jeito de me reerguer, era voltar a competir e treinar. Daí que se vê que o meu casamento foi desmoronando. Ficando mais em evidência, consegui patrocínio, dei seminários e eu tinha que aceitar meu emprego. O estado não dá aquele apoio, pensa em ganhar a causa, é diferente do Brasil. Eles esperam sempre para a última hora. Sabe quando você não tem segurança? Agora eles estão desesperados atrás de mim. Eu falei que estava em Abu Dhabi e que eles podem ir no local em que eu fazia terapia, que vão ter todo o relatório. Eles devem ter tomado bronca de ter perdido a causa e querem reabrir de qualquer jeito.
Mas então por que a ligação do Pablo?
O Pablo não ligou, eu falei para ele atender porque era ela de novo. Isso não ficou claro (no comunicado). A detetive vinha muito atrás de mim e, nos EUA, o detetive não pode bater na sua porta. E eles batiam na minha porta. Eu falando que precisava arrumar um emprego, o estado me deu esse negócio da terapia, até para me controlar. Eu fui no fórum, saiu meu emprego e não podia perder, porque a qualquer momento viria a passagem. Eu avisei tudo direitinho. E se eu não vou comparecer no julgamento, tenho que tirar a ordem de restrição. Isso que salvou ele. Por que que estou indignada? Porque ele deveria beijar meus pés. Fiquei calada, não procurei nada, não pedi nada. Eu dou o poder a ele e ele vai jogar cocô no ventilador?
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É muito fácil me julgarem de piranha, mas vê as atitudes dele, as entrevistas. Em vez de ficar quieto, comemorar que ia lutar no UFC, ele vai e joga no ventilador de novo? Não tenho sangue de barata. Aqui (em Abu Dhabi) está tudo indo muito bem. Sabe o que é ser respeitada, ir na base militar com 140 alunas, ter o Pablo do lado? Mas não posso deixar isso. Tenho que dar ponto final na história. Eu não falei nenhuma mentira. Ele falava que ia me matar. Ele está passando dos limites. Eu vou voltar com o caso se ele não mudar as ideias dele."
Thaysa Kamiji
Mas você, mesmo com o emprego garantido em Abu Dhabi, chegou a pensar em levar o caso para a frente?
Eu queria levar, mas como ia fazer ficando lá, se estavam me encurralando para eu sair de casa? Eles falaram que iam usar a casa para pagar os advogados do Thiago e foi o que eles fizeram, mas fizeram tudo ficar difícil para mim. O advogado do Thiago falou para eu sair da casa, me deu um prazo e eu não tinha pra onde ir. Sempre tive só o Thiago lá. Fui muito coagida por ele. O que me revolta é que o dinheiro sempre ganha nesse mundo, no Brasil ou qualquer lugar. Minha luz foi cortada, água cortada, fizeram da minha vida um inferno. Eu ganhava pouco dinheiro dando aulas, mas quem ia continuar treinando comigo depois desse escândalo? Porque eu passei por piranha.
Não tinha como ficar nos Estados Unidos com o Pablo, por exemplo?
Eu não tinha como morar com o Pablo. Ficamos sem ir na academia quase dois meses, mas americano é muito chato, Eles ficavam perguntando se o Thiago ia voltar e perdemos quase 30 crianças. Perdemos dinheiro, carro, tudo, toda a minha estabilidade. Não conseguia nem dar aula particular. Ele não podia ir na academia dele, porque os americanos não queriam que ele estivesse lá.
E como foi a invasão do Thiago Silva na academia? Tinha muita gente no local?
Tinham umas 30 pessoas, na aula da noite. Começaram a buzinar lá fora e achei que fosse a Fabianna, ex-mulher do Pablo, que ainda não aceitava a separação. Até brinquei: "Só falta ser a Fabianna, que já quebrou meu carro". Ela quebrou meu carro. Você não tem noção do que passei. É muito fácil me julgarem de piranha, mas vê as atitudes dele, as entrevistas. Em vez de ficar quieto, comemorar que ia lutar no UFC, ele vai e joga no ventilador de novo? Não tenho sangue de barata. Aqui (em Abu Dhabi) está tudo indo muito bem. Sabe o que é ser respeitada, ir na base militar com 140 alunas, ter o Pablo do lado? Mas não posso deixar isso. Tenho que dar ponto final na história. Eu não falei nenhuma mentira. Ele falava que ia me matar. Ele está passando dos limites. Eu vou voltar com o caso se ele não mudar as ideias dele. Eu tentei ajudar ele. Querendo ou não, meu emprego foi uma ajuda para ele. Nada foi mentira.
O Dana White chegou a dizer que o Thiago Silva saiu intacto do processo legal e que por isso ele estava de volta ao UFC, antes da divulgação dos vídeos. O que achou disso?
O que achei é que tem coisa errada no meio. O Thiago Silva deve muitos impostos no país. Deve muito dinheiro. Por isso falo: como ele diz que eu queria o dinheiro dele? Nem a casa era nossa. A casa é do Manoel Serrão, que é de São Carlos. Ele tem seis casas no condomínio que eu morava em Fort Lauderdale. É dono de uma empresa em São Carlos, mesma cidade do Thiago. Ele colocou uma casa no nome do Thiago, de laranja, quando a economia caiu. Eu sempre falava que eu e ele éramos nossos maiores bens. Mas o cara vai e faz isso e aquilo. Eu que fiz a carreira dele e agora ele vira e fala isso? Ele deve dinheiro para o dono da American Top Team. Ele já foi suspenso do UFC quando estava lá. Ficou devendo US$ 33 mil para a American Top Team, virou as costas e não pagou. Ele deve dinheiro para o Alex Davis, para o Pezão, para o Glenn (Robinson, empresário de Thiago Silva). Ele reclamava que o Glenn não fazia as coisas pra ele, chamava o manager dele de pai porque pagou seis meses de advogado. Me falaram: "Você vai ter que sair da casa, o UFC já veio aqui, ele vai voltar". Eles têm uma ligação muito grande. Agora me fala quantos foram mandados embora por coisas menores e agora o Thiago voltou? Tem coisa errada, gente. É tudo dinheiro.
(Nota da redação: a entrevista foi realizada antes do anúncio da demissão de Thiago Silva pelo UFC)
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Thaysa disse que só pôde voltar a competir após término com Thiago Silva (Foto: Reprodução / Facebook)
Você chegou ao Brasil dia 4 de julho. Depois disso o que você fez? Ficou quanto tempo aqui? Foi direto pra Abu Dhabi depois disso?
Ficamos na casa do pai do Pablo, em São Paulo, porque tínhamos o emprego certo, então viemos para o Brasil para ficar com a família dele, que o Pablo não via há muito tempo. Ele ficou quase um mês, eu fiquei um pouco menos. Depois fomos para Miami, ficamos na casa da irmã dele por dois dias. Ele foi para Abu Dhabi, eu arrumei as coisas que ainda estavam nos EUA, coloquei num storage e fui para Abu Dhabi depois disso.
E como é a sua vida em Abu Dhabi?
É um sonho. Estar com o Pablo, fazer o que a gente gosta, sem dor de cabeça, eu e ele trabalhando, parece uma lua de mel que não acaba. Temos nossa casinha, trabalho na base militar dos Emirados Árabes só com faixas-pretas, tive muita sorte com as supervisoras, com o time das meninas. É um sonho. Não quero voltar não (risos). Estou apaixonada. Sei que tenho meu green card nos Estados Unidos, vou virar cidadã ano que vem, mas o preço de encontrar a paz, ter um homem que me trata bem de verdade... O Thiago foi um karma, vou levar a experiência que tive com ele, mas tenho que valorizar todos os dias o presente que Deus me deu. Lamento não ter escutado a sabedoria do Alex Davis, Dan Lambert (da American Top Team), Pezão, todo mundo falava dele. Eu lamento, era cega. Não tomei a atitude na hora certa, paguei um preço grande pela separação, mas meu coração está muito feliz. Agora estou leve, solta, posso ser feliz, tenho uma vida pela frente. Só pelo fato de trabalhar, já que o Thiago não me deixava trabalhar. Ter esse reconhecimento das pessoas que você ensina não tem preço.

Sonnen, sobre Wand aposentado: "Carreira digna de Hall da Fama"

Falastrão americano diz no Twitter que tem respeito por seu desafeto

Por Rio de Janeiro
Grande desafeto de Wanderlei Silva na atualidade, Chael Sonnen foi ao Twitter para se manifestar sobre o anúncio da aposentadoria do brasileiro. Mas o falastrão americano, em vez de provocar como de costume, endereçou belas palavras ao "Cachorro Louco". Será que houve ironia da parte de Sonnen? Ou ele foi verdadeiro? A interpretação fica a critério do leitor.
- Meu RESPEITO pelo @wandfc por uma CARREIRA digna de Hall da Fama - escreveu.
Briga Wanderlei Silva Chael Sonnen (Foto: Reprodução Internet)Chael Sonnen e Wanderlei Silva se desentendem no TUF Brasil 3 (Foto: Reprodução Internet)
Sonnen e Wanderlei se envolveram em polêmicas e confusões nos últimos anos, principalmente no início de 2014, quando foram os treinadores do The Ultimate Fighter Brasil 3. Os dois chegaram a brigar literalmente no centro de treinamento do programa. Os dois tiveram o duelo marcado algumas vezes pelo UFC, mas ele nunca se concretizou, para o desespero dos fãs. E parece que nunca vai se concretizar, já que agora os dois estão aposentados.
O Hall da Fama do UFC conta atualmente com 11 membros: Royce Gracie, Ken Shamrock, Dan Severn, Randy Couture, Mark Coleman, Chuck Liddell, Charles Lewis Jr., Matt Hughes, Tito Ortiz, Forrest Griffin e Stephan Bonnar.

Em novo vídeo, Thiago Silva aparece empunhando arma perto de ex-mulher

Segundo Thaysa Kamiji, lutador teria engatilhado a pistola nas imagens

Por Rio de Janeiro
Depois de dois vídeos de Thiago Silva serem divulgados nesta sexta-feira, no qual o lutador aparece supostamente drogado e armado, neste sábado, o Combate.com teve acesso a mais um vídeo. Desta vez, o lutador aparece empunhando a arma perto de sua ex-mulher, Thaysa Kamiji. Segundo ela, a arma é engatilhada nas imagens que foram feitas cerca de um mês antes da invasão na academia de seu atual namorado, Pablo Popovitch, em Fort Lauderdale (EUA), em fevereiro deste ano (veja o vídeo ao lado).
Na ocasião, ela levou o caso para a polícia, e ele ficou preso até pagar fiança, em março, quando passou a responder em liberdade. O lutador foi demitido do UFC em um primeiro momento, mas recontratado após Thaysa retirar as acusações, já que, segundo ela, conseguiu um emprego em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, e queria viver sua vida. Dana White chegou a falar que o lutador tinha voltado por sair intacto do processo legal. Com a divulgação dos vídeos, entretanto, a organização do Ultimate optou por romper o contrato com Thiago Silva.
Em entrevista ao Combate.com publicada neste sábado, Thaysa acusou o lutador de ser viciado em cocaína e disse que perdeu um filho em 2008, quando estava grávida de cinco meses, após ser agredida por ele e ter hemorragia.
montagem Thiago Silva UFC ex-esposa, Thaysa Silva (Foto: Editoria de Arte)Thiago Silva aparece em vídeo empunhando arma perto de Thaysa Kamiji (Foto: Editoria de Arte)

Após erro no início da volta, Hamilton pensou que pole "seria impossível"

Inglês travou pneus na curva 1, chegou a ficar dois décimos acima do melhor tempo, mas conseguiu se recuperar, batendo Nico por apenas sete milésimos em Cingapura

Por Cingapura
Sete milésimos de segundo. Um piscar de olhos. Ou uma régua de 33,5 cm, como bem exemplificou a Mercedes. Essa foi a diferença que garantiu a pole position para Lewis Hamilton sobre seu companheiro Nico Rosberg no treino classificatório para o GP de Cingapura deste domingo. Uma pole já com o cronômetro zerado, arrancada no braço, já que o inglês errou a freada logo na primeira curva. Ele admite que na hora, pensou que tinha posto tudo a perder, mas seguiu focado e conseguiu o objetivo. Confira os melhores momentos no vídeo.
- Na minha última volta, eu travei as rodas na curva 1. Perdi um pouco de tempo. Na hora, pensei que tivesse tudo acabado, que seria impossível. Mas fui melhorando, melhorando e consegui recuperar. Foi uma sensação incrível, com toda a pressão de quando um pequeno erro pode lhe custar muito caro. Após as primeiras curvas, eu estava dois décimos acima, mas disse para mim que continuaria forçando para ver o que ia acontecer – explicou um empolgado Hamilton.
Nico Rosberg cumprimenta Lewis Hamilton pela pole após treino classificatório em Cingapura (Foto: Reuters)

Ao saber que havia perdido o primeiro lugar no grid, Rosberg desabafou pelo rádio: “Droga!”. Mas na saída da pista o líder do campeonato mostrou espírito esportivo e cumprimentou o rival pelo feito, mostrando um clima mais ameno entre os parceiros de time, bem diferente que nas etapas anteriores.
- Se olharmos a volta toda, sete milésimos não é nada. É uma coisinha aqui e outra ali que eu poderia ter feito. Mas Lewis fez um grande trabalho hoje. Palmas para ele. O segundo lugar está OK. Claro que o primeiro seria melhor, mas tudo bem – minimizou o alemão.
Hamilton e Rosberg largarão lado a lado no GP de Cingapura, marcado para as 9h de domingo (horário de Brasília). A TV Globo abre a transmissão a partir das 8h35.

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Vasco leva susto, mas Kleber faz o gol da virada sobre o Náutico: 2 a 1
Sob o comando de Thalles, autor dos passes para os gols, time, na quarta colocação, chega aos 43 pontos e se aproxima dos líderes da Série B
 
DESTAQUES DO JOGO
  • muralha
    Julio Cesar
    No primeiro tempo, não fosse a atuação do goleiro do Náutico, com pelo menos quatro boas defesas, o Vasco poderia ter saído com a vitória.
  • decisivo
    Thalles
    Foram dele as jogadas dos dois gols da virada vascaína, sempre em velocidade, pelo lado direito, dando na medida para Dakson e Kleber Gladiador.
  • lance do jogo
    virada dupla
    Thalles centrou da direita, e Kleber Gladiador, de volta, girou o corpo para bater, de virada, o gol da vitória vascaína, aos 42 minutos do 2º tempo.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
O torcedor que foi a São Januário na tarde deste sábado viu um Vasco bem superior ao Náutico no primeiro tempo. Viu o time criar inúmeras chances de gol e a falta de pontaria dos seus atacantes. Viu o goleiro Júlio César se tornar o destaque do Náutico. E no pouco sufoco que sofreu, viu o goleiro uruguaio Martín Silva comparecer com quatro boas defesas, mas se afobar ao cometer pênalti sobre Crislan. Viu Sassá abrir placar para o Timbu. Viu também Joel mexer e pôr Dakson para empatar numa segunda etapa mais equilibrada. E por fim viu a dupla virada, viu emoção: Thalles de novo cruzou, e Kleber, o Gladiador, virou o corpo para bater no fundo da rede e fazer voltar o velho coro da torcida de que o "Vasco é o time da virada".
A vitória por 2 a 1 na partida válida pela 24ª rodada da Série B faz o Cruz-Maltino, na quarta posição, chegar aos 43 pontos e encostar mais nos líderes. Na próxima rodada, enfrentará o Sampaio Corrêa, terça-feira, no Castelão. O Náutico, que caiu para nono, com 34, pega a Portuguesa, no mesmo dia, no Canindé.
Chances perdidas
Foi o melhor primeiro tempo do Vasco na Série B 2014. Totalmente voltado para o ataque, partiu para decidir logo. E como o time criou chances... Foram sete reais de gol. Maxi Rodríguez e Douglas comandavam, com Lorran bem pela esquerda, Kleber e Thalles se mexendo e dando trabalho ao Timbu. A zaga seguia segura. No meio de campo, Fabrício combatia e até ajudava na armação. Até os 30 minutos o goleiro Julio Cesar fez pelo menos quatro boas defesas, nos chutes de Maxi Rodríguez, Douglas (um em bela cobrança de falta) e Thalles - Douglas Silva, de cabeça, quase deixou o seu.
Kleber bate de virada para sacramentar a vitória do Vasco sobre o Náutico (Foto: André Mourão / Ag. Estado)
Apesar do domínio vascaíno, o Náutico assustava nos contra-ataques, principalmente a partir da meia hora. Paulinho obrigou Martín Silva a fazer a sua parte, com defesa segura. Depois, Vinicius bateu por cobertura. Mas o Vasco ditava o ritmo. Douglas voltou a cobrar falta primorosa, mas Julio Cesar era mesmo o destaque da primeira etapa. Vinicius ainda balançou as redes para o Timbu, num erro de saída de bola de Guiñazu, mas estava impedido. E o volante argentino se redimiu da falha ao fazer a jogada mais bonita do primeiro tempo: entrou driblando na área e bateu na rede do lado de fora, aos 45. Mas o placar ficou no 0 a 0.
Susto e virada
A segunda etapa começou inversa para o Vasco: foi Martín Silva quem salvou o Cruz-Maltino de sofrer o primeiro gol, em duas defesas seguidas, em tiro e depois cabeçada de Crislan. A partida ficou mais aberta. O Cruz-Maltino deu o troco: Douglas fez outra boa jogada indvidual, mas bateu mal. Kleber mandou para fora outra oportunidade. O Timbu contra-atacava, e Sassá fez o goleiro vascaíno voltar a aparecer bem, em defesa de dois tempos. Lorran, machucado, saiu. Maxi Rodríguez caiu de produção e deu vez a Edmílson. O Vasco teve uma queda de produção, e surgiu o lance fatal: Martín Silva se afobou na saída e fez pênalti sobre Crislan. Sassá não perdoou, aos 21: 1 a 0 Timbu.
Dakson entrou no lugar de Fabrício, outro que caiu na partida. E foi ele que empatou aos 30, após bater de casquinha cruzamento de Thalles. O Vasco até ensaiou uma virada, mas o Náutico retomou as jogadas perigosas de contra-ataque, principalmente com a entrada de Cañete, que também teve a chance de dar os três pontos. Aí surgiu a vitória vascaína: Thalles, de novo no fundo, decisivo, cruzou para Kleber, de virada, aos 42, sacramentar a virada vascaína e fazer a torcida cantar em delírio uma de suas músicas preferidas.
 

Reis do Majestoso, Elias e Luis Fabiano carregam fama de carrascos

Volante volta a encarar o São Paulo após quatro anos, enquanto Fabuloso é opção para manter alta média de gols: ele marcou nos dois encontros deste ano

Por São Paulo
O volante Elias e o atacante Luis Fabiano são amados pelas torcidas de Corinthians e São Paulo, respectivamente. Ambos estão na segunda passagem por seus clubes e têm em comum as estatísticas positivas no Majestoso. Neste domingo, às 16h (horário de Brasília), na Arena corintiana, eles disputarão novamente um Majestoso e esperam manter escritas. Enquanto o alvinegro reencontra o rival após quatro anos, o são-paulino carrega o histórico de já ter marcado nos dois confrontos deste ano: vitória por 3 a 2, pelo Paulistão, e empate por 1 a 1 pelo primeiro turno do Brasileiro.
Montagem - Elias e Luis Fabiano (Foto: Getty Images e Marcos Ribolli)Elias e Luis Fabiano são carrascos do clássico entre Corinthians e São Paulo (Foto: Getty Images e Marcos Ribolli)

Titular absoluto do Corinthians e convocado para a seleção brasileira em ambos os chamados do técnico Dunga até aqui, Elias enfrentou o São Paulo vestindo a camisa do Timão pela última vez no dia 7 de novembro de 2010. Marcou o primeiro da vitória por 2 a 0, no Morumbi. No anterior, em agosto, ele havia feito dois no triunfo por 3 a 0, no Pacaembu. Um retrospecto que inclui seis vitórias contra o Tricolor, um empate e nenhuma derrota. Além de cinco gols marcados.
O mais importante deles foi pela semifinal do Campeonato Paulista de 2009. Em um jogo histórico, Miranda abriu o placar para o São Paulo no Pacaembu lotado. Elias empatou ainda no primeiro tempo, e reacendeu o ânimo alvinegro. No último lance da partida, Cristian virou para o Timão, em chute de fora da área. O Corinthians ainda venceria o Tricolor novamente no jogo de volta, por 2 a 0, e avançaria à final contra o Santos para se sagrar campeão estadual.
Tabela Majestoso (Foto: Arte Esporte)
Do lado são-paulino, o responsável por incomodar a torcida rival atende pelo nome de Luis Fabiano Clemente. O Timão é uma das vítimas preferida do atacante. A média de gols contra o Corinthians é a segunda melhor da história do São Paulo. Ele chegou a 0,66 (8 em 12 clássicos), superando Serginho Chulapa, com 0,65 (15 em 23 confrontos). Waldemar de Brito lidera a lista, com 0,70 (sete em dez).
Em agosto de 2012, pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro, o Fabuloso encerrou um tabu de sete anos, tempo que o São Paulo ficou sem vencer o Corinthians no Pacaembu. Pouco mais de um mês após o Timão conquistar a Taça Libertadores da América, Luis Fabiano marcou duas vezes na vitória de virada do Tricolor, por 2 a 1, calando a torcida rival.
Neste domingo, o camisa 9 deve começar o jogo como opção no banco de reservas. Recuperado das lesões que o afastaram dos gramados por três meses, o atacante provavelmente ganhará uma chance no segundo tempo do clássico.