sábado, 20 de setembro de 2014

Vasco leva susto, mas Kleber faz o gol da virada sobre o Náutico: 2 a 1
Sob o comando de Thalles, autor dos passes para os gols, time, na quarta colocação, chega aos 43 pontos e se aproxima dos líderes da Série B
 
DESTAQUES DO JOGO
  • muralha
    Julio Cesar
    No primeiro tempo, não fosse a atuação do goleiro do Náutico, com pelo menos quatro boas defesas, o Vasco poderia ter saído com a vitória.
  • decisivo
    Thalles
    Foram dele as jogadas dos dois gols da virada vascaína, sempre em velocidade, pelo lado direito, dando na medida para Dakson e Kleber Gladiador.
  • lance do jogo
    virada dupla
    Thalles centrou da direita, e Kleber Gladiador, de volta, girou o corpo para bater, de virada, o gol da vitória vascaína, aos 42 minutos do 2º tempo.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
O torcedor que foi a São Januário na tarde deste sábado viu um Vasco bem superior ao Náutico no primeiro tempo. Viu o time criar inúmeras chances de gol e a falta de pontaria dos seus atacantes. Viu o goleiro Júlio César se tornar o destaque do Náutico. E no pouco sufoco que sofreu, viu o goleiro uruguaio Martín Silva comparecer com quatro boas defesas, mas se afobar ao cometer pênalti sobre Crislan. Viu Sassá abrir placar para o Timbu. Viu também Joel mexer e pôr Dakson para empatar numa segunda etapa mais equilibrada. E por fim viu a dupla virada, viu emoção: Thalles de novo cruzou, e Kleber, o Gladiador, virou o corpo para bater no fundo da rede e fazer voltar o velho coro da torcida de que o "Vasco é o time da virada".
A vitória por 2 a 1 na partida válida pela 24ª rodada da Série B faz o Cruz-Maltino, na quarta posição, chegar aos 43 pontos e encostar mais nos líderes. Na próxima rodada, enfrentará o Sampaio Corrêa, terça-feira, no Castelão. O Náutico, que caiu para nono, com 34, pega a Portuguesa, no mesmo dia, no Canindé.
Chances perdidas
Foi o melhor primeiro tempo do Vasco na Série B 2014. Totalmente voltado para o ataque, partiu para decidir logo. E como o time criou chances... Foram sete reais de gol. Maxi Rodríguez e Douglas comandavam, com Lorran bem pela esquerda, Kleber e Thalles se mexendo e dando trabalho ao Timbu. A zaga seguia segura. No meio de campo, Fabrício combatia e até ajudava na armação. Até os 30 minutos o goleiro Julio Cesar fez pelo menos quatro boas defesas, nos chutes de Maxi Rodríguez, Douglas (um em bela cobrança de falta) e Thalles - Douglas Silva, de cabeça, quase deixou o seu.
Kleber bate de virada para sacramentar a vitória do Vasco sobre o Náutico (Foto: André Mourão / Ag. Estado)
Apesar do domínio vascaíno, o Náutico assustava nos contra-ataques, principalmente a partir da meia hora. Paulinho obrigou Martín Silva a fazer a sua parte, com defesa segura. Depois, Vinicius bateu por cobertura. Mas o Vasco ditava o ritmo. Douglas voltou a cobrar falta primorosa, mas Julio Cesar era mesmo o destaque da primeira etapa. Vinicius ainda balançou as redes para o Timbu, num erro de saída de bola de Guiñazu, mas estava impedido. E o volante argentino se redimiu da falha ao fazer a jogada mais bonita do primeiro tempo: entrou driblando na área e bateu na rede do lado de fora, aos 45. Mas o placar ficou no 0 a 0.
Susto e virada
A segunda etapa começou inversa para o Vasco: foi Martín Silva quem salvou o Cruz-Maltino de sofrer o primeiro gol, em duas defesas seguidas, em tiro e depois cabeçada de Crislan. A partida ficou mais aberta. O Cruz-Maltino deu o troco: Douglas fez outra boa jogada indvidual, mas bateu mal. Kleber mandou para fora outra oportunidade. O Timbu contra-atacava, e Sassá fez o goleiro vascaíno voltar a aparecer bem, em defesa de dois tempos. Lorran, machucado, saiu. Maxi Rodríguez caiu de produção e deu vez a Edmílson. O Vasco teve uma queda de produção, e surgiu o lance fatal: Martín Silva se afobou na saída e fez pênalti sobre Crislan. Sassá não perdoou, aos 21: 1 a 0 Timbu.
Dakson entrou no lugar de Fabrício, outro que caiu na partida. E foi ele que empatou aos 30, após bater de casquinha cruzamento de Thalles. O Vasco até ensaiou uma virada, mas o Náutico retomou as jogadas perigosas de contra-ataque, principalmente com a entrada de Cañete, que também teve a chance de dar os três pontos. Aí surgiu a vitória vascaína: Thalles, de novo no fundo, decisivo, cruzou para Kleber, de virada, aos 42, sacramentar a virada vascaína e fazer a torcida cantar em delírio uma de suas músicas preferidas.
 

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