domingo, 20 de outubro de 2013

Pezão exibe camisas dos Maiorais e declara torcida: 'Treze rumo à Série B'

Lutador paraibano diz que está na torcida pelo Galo nas quartas da Série C

Por João Pessoa
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Pezão UFC MMA (Foto: Ivan Raupp)Pezão se diz confiante com o acesso do Galo
(Foto: Ivan Raupp)
O lutador paraibano Antônio Pezão Silva, do UFC, usou as redes sociais no início da noite deste domingo para desejar sorte ao Treze, que jogava no mesmo horário contra o Vila Nova pelas quartas de final da Série C do Campeonato Brasileiro. Os dois times faziam o primeiro de dois jogos que vão definir quem sobe para a Série B de 2014 e o lutador aproveitou para expressar sua torcida pelo Alvinegro.
- Hoje a torcida é para o Treze rumo à Série B – escreveu Pezão.
Apesar de expressar sua torcida pelo Galo, o lutador fez questão de dizer que sua torcida atualmente é para todo o futebol de Campina Grande. Tanto que ele postou um quadro em que as camisas de Treze e Campinense, arquirrivais na cidade e responsáveis pelo Clássico dos Maiorais, aparecem lado a lado. Ele revelou que as camisas foram “presentes” que ganhou dos times paraibanos.
Enquanto acompanha o Treze pela Série C, Pezão segue treinando forte se preparando para seu próximo duelo, marcado para o dia 7 de dezembro.
Ele vai lutar na Austrália contra o neozelandês Mark Hunt, de quem é amigo. Ambos já treinaram juntos, mas apesar da amizade aceitaram lutar um contra o outro na luta principal do evento australiano.
pezão declara apoio ao treze (Foto: Reprodução / Twitter)Pezão exibe camisas dos rivais Campinense e Treze e se diz confiante com o acesso do Alvinegro
(Foto: Reprodução / Twitter)

Mais relaxado, Cormier quer apenas focar na divisão dos meio-pesados

Americano acredita que entrou menos nervoso na vitória sobre Roy Nelson no UFC 166 e dispensa uma luta contra o parceiro de treino Cain Velásquez

Por Houston, EUA
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Após sua vitória por decisão unânime sobre Roy Nelson no último sábado, no UFC 166, em Houston (EUA), Daniel Cormier comentou na entrevista coletiva após o evento quais diferenças ele notou sobre esta segunda luta na organização em relação à sua estreia, quando venceu Frank Mir em abril deste ano. Consciente que precisava ser muito tático contra um adversário com a mão tão pesada, o americano admitiu se sentir mais confortável desta vez.
- Eu estava nervoso na minha primeira luta e desta vez, fiquei mais confortável. Por isso, consegui fazer as coisas que treino no dia a dia. Acho que fiz uma boa luta e consegui fazer o que tinha planejado para esse duelo, que era vencer um cara muito difícil - afirmou Cormier.
Daniel Cormier x roy nelson ufc 166 (Foto: Reuters)Após vencer Roy Nelson no UFC 166 por decisão unânime, Daniel Cormier quer baixar de peso para lutar com o campeão meio-pesado Jon Jones (Foto: Reuters)
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Aos 34 anos de idade e invicto como profissional de MMA, já que venceu as 13 lutas que disputou, Daniel Cormier sabe que precisa se manter ativo e focado no próximo desafio da carreira: baixar de peso e competir pela categoria dos pesos-meio-pesados. Ao negar a possibilidade de um combate contra o parceiro de treino Cain Velásquez, o lutador pretende começar na nova divisão logo contra os atletas com melhor colocação no ranking do UFC e revelou fazer pedidos de luta por título contra Jon Jones para Dana White .
- Não lutaria com Cain e na categoria dos meio-pesados, eu quero estar entre os melhores. Quero lutar com Jon Jones, com Gustafsson e contra esses cara bem ranqueados. Quando eu era pequeno, eu queria um videogame e minha mãe sempre dizia "não". Agora, eu posso pedir uma luta de título contra Jon Jones e o Dana White pode dizer "não" também. Quem sabe se eu insistir, ele não se cansa e diz: "Ok, Daniel, agora me deixe em paz" - disse Daniel Cormier.

Lutadores do UFC vão mal no ADCC
e são finalizados por brasileiros

Algos de Erick Silva em Barueri, Dong Hyun Kim cai logo na primeira fase na categoria até 88kg. Na até 77kg, Bendo vence uma, mas para nas quartas

Por Pequim
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Os lutadores do Ultimate que participaram da edição deste ano do Abu Dhabi Combat Club não conseguiram chegar sequer às semifinais. Dong Hyun Kim, algoz de Erick Silva no evento do UFC em Barueri, parou logo na primeira fase. O ex-campeão dos leves do UFC Ben Henderson chegou às quartas de final, mas foi eliminado. A competição de grappling (luta agarrada) é mais importante do mundo na modalidade e foi realizada em Pequim neste fim de semana.
Ben Henderson e Vinny Magalhães mma ufc (Foto: Reprodução/Twitter)Ben Henderson e Vinny Magalhães posam juntos em Pequim (Foto: Reprodução/Twitter)
Tanto Dong Hyun Kim quanto Ben Henderson foram eliminados por brasileiros. O sul-coreano foi finalizado com uma chave de joelho por Romulo Barral, que depois se tornaria campeão na categoria até 88kg. Já Bendo venceu Leonardo Nogueira por pontos nas oitavas e perdeu por chave de braço para Otavio Souza na sequência.
Vinny Magalhães, que lutou pelo Ultimate ainda este ano e foi demitido, também participou do evento e não repetiu o feito de 2011, quando foi campeão da categoria acima de 99kg. Neste ano, Vinny bateu Wang Yan Bo na primeira luta e perdeu para Jared Dopp logo depois.
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Como de praxe, o ADCC foi dominado pelos brasileiros, mas esta foi apenas a segunda vez na história em que todas as categorias foram vencidas por atletas do país, incluindo o filho de Rickson Gracie, Kron Gracie, vencedor da divisão que comporta atletas até 77kg. Os demais campeões foram: Rubens Charles Cobrinha (até 66kg), Romulo Barral (88kg), João Assis (até 99kg), Marcus Buchecha (acima de 99kg), Roberto Cyborg (absoluto), Michelle Nicolini (até 60kg feminino) e Gabi Garcia (acima de 60kg). Na superluta, André Galvão finalizou Braulio Estima. Galvão agora enfrenta Cyborg, campeão do absoulo, na superluta da próxima edição, em 2015.

Parceria com Zé Aldo deve render oficina de artes marciais no AM

Projeto teve a iniciativa do Boi Caprichoso, em Paritins ( a 369 km de Manaus)

Por Manaus
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José Aldo cinturão UFC  (Foto: Adriano Albuquerque)José Aldo cinturão UFC (Foto: Adriano Albuquerque)
Grande nome do UFC, o lutador amazonense José Aldo demonstrou interesse em fazer parceria com um projeto social realizado pela  administração do Boi Caprichoso, em Parintins ( a 369 km de Manaus). A irmã do lutador, Jocely Barroso, visitou as dependências da "Escola de
Artes Irmão Miguel de Pascalle", com a finalidade de conhecer e reunir informações sobre o projeto para que fossem passadas ao irmão. A expectativa é de que seja implantada uma oficina de artes marciais a partir da parceria.
Além das crianças e monitores do projeto, Josely foi recepcionada pelo presidente Joilto Azedo e pela gestora da Escolinha, Isabel Porto. Um vídeo com a  do lutador manauara e outro mostrando as atividades, oficinas, parcerias e resultados obtidos ao longo dos anos da Fundação, que existe desde 1997, foram exibidos.
- Todos estão de parabéns, estou maravilhada com o que vi. Levarei todas as informações para o José Aldo, que atualmente não está no Brasil. Tenho certeza que ele ficará satisfeito por tudo isso que é levado tão a sério - conta Josely, ao parabenizar a apresentação.
O presidente Joilto Azêdo destacou que será de grande gosto ter José Aldo com parceiro da Escola de Artes. ‘’Ele é um exemplo para as nossas crianças e sei que ele tem muito a nos ensinar, com seu exemplo de vida, superação e humildade’’.
A Escola
A Fundação atende mais de 500 crianças, em Parintins, com mais de 22 oficinas em funcionamento, entre danças, música, pintura, desenho, cartonagem, artesanato, informática, arte em vime, flauta,etc, estendendo-se às famílias envolvidas e às parcerias que visem uma melhor qualidade de vida da comunidade.

Jessica Eye vence Sarah Kaufman por decisão dividida dos juízes no UFC 166

Americana comemora efusivamente resultado positivo na estreia no Ultimate, enquanto Sarah Kaufmann perde primeira oportunidade na organização

Por Houston, EUA
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Em um combate extremamente equilibrado com duas estreantes no Ultimate, a americana Jessica Eye levou a melhor sobre Sarah Kaufman e venceu a canadense por decisão dividida dos juízes (29 a 28, 28 a 29 e 29 a 28) neste sábado, na única luta feminina do card do UFC 166, em Houston (EUA). Ao ser anunciada a vencedora, a americana comemorou efusivamente, como se não acreditasse no resultado positivo.
As duas atletas passaram o primeiro round se estudando bastante, mas sem fugir do contato e da trocação. Talvez sentindo um pouco mais a pressão pela estreira, Sarah Kaufman não conseguiu impor seu jogo, e mesmo sempre caminhando em direção a adversária deixou vários contra-ataques acertarem em cheio. Jessica Eye, por sua vez, acertou um bom gancho de direita, e logo depois uma boa sequência de cotovelada e cruzado de esquerda, enquanto a canadense buscava diminuir a distância com jabs de esquerda.
Sarah Kaufman x Jessica Eye ufc  (Foto: Getty Images)Em luta de estreantes, Jessica Eye vence Sarah Kaufman por decisão dividida dos juízes (Foto: Getty Images)
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Já no segundo round, Sarah Kaufman voltou mais agressiva, acertando bons golpes com as mãos e algumas joelhadas e cotoveladas enquanto as lutadores permaneciam agarradas na grade buscando alguma queda. Mostrando mais disposição, a canadense ainda conseguiu um belo direto de direita, mas que foi bem absolvido por Jessica Eye, que respondeu com um chute alto de esquerda. Querendo mostrar porque é a número dois do ranking do UFC na categoria dos pesos-galos feminino, Kaufman conseguiu novamente uma boa sequência certeira de socos de esquerda e direita na americana.
No terceiro round, Sarah Kaufman queria fazer valer sua maior estrutura física acertando bons socos e chutes baixos de esquerda. No entanto, Jessica Eye permanecia muito contundente nos contra golpes, inclusive, abrindo um corte abaixo do olho esquerdo da canadense. Procurando diminuir o ritmo intenso da luta que Kaufman queria impor, Jessica Eye procurou permanecer o máximo de tempo possível no clinch com a adversária e chegou a incomodar bastante com uma sequência de cinco pisões com o calcanhar esquerdo no pé direito de Kaufman. Em uma tentantiva de pontuar mais, a canadense partiu para cima de Jessica com um direto de direita que deixou Jessica tonta, ficando sem reação em alguns momentos. 

Adlan Amagov nocauteia no primeiro round, e americano sai de maca

Russo não se importa com gritos da torcida pelo atleta da casa e consegue segunda vitória consecutiva no UFC. Com golpe, T.J.Waldburger tem 'apagão'

Por Houston, EUA
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Na quarta luta do card preliminar do UFC 166, em Houston (EUA), Adlan Amagov não se importou com a torcida da casa pelo texano T.J.Waldburger e conseguiu um belo nocaute aos três minutos do primeiro round. Com o resultado, o russo consegue a segunda vitória consecutiva no UFC, se tornando mais um nome forte na categoria dos pesos-meio-médios, onde o canadense Georges St-Pierre reina absoluto.
Sem tomar conhecimento do adversário, o russo já deu indícios que entraria com tudo quando desferiu seu primeiro golpe no combate: um chute alto de esquerda que passou muito perto da cabeça do americano, assustando o adversário. Ciente dos potentes chutes de Amagov, T.J.Waldburger tratou de segurar a perna do adversário, buscando uma queda. Mesmo "sem uma perna", Amagov acertava socos com a mão esquerda enquanto tentava se desvencilhar.
TJ  Waldburger x Adlan Amagov ufc 166 (Foto: Getty Images)Adlan Amagov nocauteia T.J.Waldburger no UFC 166 e deixa americano desacordado (Foto: Getty Images)
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Ao ficarem novamente no centro do octógono, o russo acertou uma série de ganchos e diretos, fazendo T.J.Waldburger acusar os golpes e cair. Para encerrar definitivamente o combate, Adlan Amagov ainda acertou socos com o adversário no chão, nocauteando o americano, que ficou desacordado.
Enquanto o russo dava entrevistas para a TV, uma junta de médicos tentava reanimar Waldburger, que permaneceu desacordado por alguns minutos, até que fosse parcialmente reanimado e colocado em uma maca, com proteção cervical, e retirado da área do octógono. Até mesmo o apresentador Joe Rogan foi ao local ver em que condições estava o lutador, e deixou a cena com uma expressão muito preocupada no rosto.

Tim Boetsch se recupera no UFC e vence Dollaway por decisão dividida

Última luta do card preliminar tem direito a interrupção do árbitro para atendimento médico por duas vezes e perda de ponto por dedo no olho

Por Houston, EUA
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A última luta do card preliminar do UFC 166 neste sábado, em Houston (EUA), entre os pesos-médios C.B.Dollaway e Tim Boetsch  foi recheada de polêmica. A começar pelo final, já que muito se discutiu a vitória do segundo por decisão dividida dos juízes (30 a 26, 27 a 29 e 30 a 26). Com o resultado positivo, Tim Boetsch se recuperou no Ultimate, já que havia perdido suas duas últimas lutas, para Costas Philippou e Mark Muñoz.
O combate começou agitado quando ambos os lutadores escolheram no mesmo momento o chute baixo, obrigando Tim Boetsch a segurar a perna de C.B. Dollaway, para dar uma rasteira e derrubar o adversário.  Provocando o oponente, C.B. Dollaway levantou as mãos chamando o adversário, que ao partir pra cima, recebeu um cruzado de esquerda de contra-ataque. Surpreendendo, Boetsch foi para o double leg e derrubou o oponente, que logo se levantou para o combate em pé novamente. Com estilo provocador digno de Anderson Silva, o americano C.B.Dollaway chamou mais uma vez o adversário para a luta, acertando-o com mais dois cruzados como contra-ataque.  No final do assalto, Tim Boetsch acertou um bom direto de esquerda surpreendendo o compatriota.
Tim Boetsch x CB Dollaway ufc 166 (Foto: Getty Images)Tim Boetsch vence CB Dollaway por decisão dividida dos juízes (Foto: Getty Images)
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No segundo round, Tim Boetsch começou com  um bom chute frontal, mas que não chegou a levar perigo, dando margem para mais uma provocação de Dollaway. Como resposta, C.B. foi para o double leg e derrubou o adversário para trabalhar mais no chão. Procurando finalizar com um melhor jiu-jitsu, Dollaway ficou nas costas de Tim Boetsch, mas perdeu a posição e o combate voltou a ficar em pé. Ao conseguir uma nova queda, Dollaway deixou o braço direito solto e Tim Boetsch procurou encaixar uma kimura, mas que foi bem defendida pelo adversário.
Logo no início do terceiro assalto, ocorreu o primeiro momento onde C.B. Dollaway acertou o olho direito de Tim Boetsch com o dedo médio da mão esquerda, provocando a interrupção do árbitro Kerry Hatley para que o médico desse o aval para o prosseguimento do combate. Ao retornar, Boetsch desferiu um potente gancho de direita, mas que não chegou a causar algum mal-estar em Dollaway. Logo em seguida, Boetsch foi novamente acertado da mesma maneira com a mão aberta do adversário.
Mesmo contrariado, C.B.Dollaway foi punido com a perda de um ponto pela reincidência. Na volta, o combate ficou mais intenso, com franca trocação entre os lutadores, até que C.B. Dollaway conseguiu mais uma queda, mas sem conseguir trabalhar o ground and pound. Novamente em pé, Tim Boetsch desferiu um bom cruzado de esquerda, que acertou em cheio o oponente. Ao final da luta, o resultado de dois jurados dando 30 a 26 (ou seja, acreditando que Boetsch tenha vencido os três rounds) gerou polêmica.

Tim Boetsch se recupera no UFC e vence Dollaway por decisão dividida

Última luta do card preliminar tem direito a interrupção do árbitro para atendimento médico por duas vezes e perda de ponto por dedo no olho

Por Houston, EUA
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A última luta do card preliminar do UFC 166 neste sábado, em Houston (EUA), entre os pesos-médios C.B.Dollaway e Tim Boetsch  foi recheada de polêmica. A começar pelo final, já que muito se discutiu a vitória do segundo por decisão dividida dos juízes (30 a 26, 27 a 29 e 30 a 26). Com o resultado positivo, Tim Boetsch se recuperou no Ultimate, já que havia perdido suas duas últimas lutas, para Costas Philippou e Mark Muñoz.
O combate começou agitado quando ambos os lutadores escolheram no mesmo momento o chute baixo, obrigando Tim Boetsch a segurar a perna de C.B. Dollaway, para dar uma rasteira e derrubar o adversário.  Provocando o oponente, C.B. Dollaway levantou as mãos chamando o adversário, que ao partir pra cima, recebeu um cruzado de esquerda de contra-ataque. Surpreendendo, Boetsch foi para o double leg e derrubou o oponente, que logo se levantou para o combate em pé novamente. Com estilo provocador digno de Anderson Silva, o americano C.B.Dollaway chamou mais uma vez o adversário para a luta, acertando-o com mais dois cruzados como contra-ataque.  No final do assalto, Tim Boetsch acertou um bom direto de esquerda surpreendendo o compatriota.
Tim Boetsch x CB Dollaway ufc 166 (Foto: Getty Images)Tim Boetsch vence CB Dollaway por decisão dividida dos juízes (Foto: Getty Images)
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No segundo round, Tim Boetsch começou com  um bom chute frontal, mas que não chegou a levar perigo, dando margem para mais uma provocação de Dollaway. Como resposta, C.B. foi para o double leg e derrubou o adversário para trabalhar mais no chão. Procurando finalizar com um melhor jiu-jitsu, Dollaway ficou nas costas de Tim Boetsch, mas perdeu a posição e o combate voltou a ficar em pé. Ao conseguir uma nova queda, Dollaway deixou o braço direito solto e Tim Boetsch procurou encaixar uma kimura, mas que foi bem defendida pelo adversário.
Logo no início do terceiro assalto, ocorreu o primeiro momento onde C.B. Dollaway acertou o olho direito de Tim Boetsch com o dedo médio da mão esquerda, provocando a interrupção do árbitro Kerry Hatley para que o médico desse o aval para o prosseguimento do combate. Ao retornar, Boetsch desferiu um potente gancho de direita, mas que não chegou a causar algum mal-estar em Dollaway. Logo em seguida, Boetsch foi novamente acertado da mesma maneira com a mão aberta do adversário.
Mesmo contrariado, C.B.Dollaway foi punido com a perda de um ponto pela reincidência. Na volta, o combate ficou mais intenso, com franca trocação entre os lutadores, até que C.B. Dollaway conseguiu mais uma queda, mas sem conseguir trabalhar o ground and pound. Novamente em pé, Tim Boetsch desferiu um bom cruzado de esquerda, que acertou em cheio o oponente. Ao final da luta, o resultado de dois jurados dando 30 a 26 (ou seja, acreditando que Boetsch tenha vencido os três rounds) gerou polêmica.

'Bigode grosso' dá sorte, mas Gabriel Napão vai tirá-lo: 'Não fico confortável'

Brasileiro mudou de ideia sobre lutar de bigode após receber pedidos e diz que esposa não aprova visual, assim como ele próprio: 'Não combina comigo'

Por Direto de Houston, EUA
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Gabriel Napão e equipe se divertiram no UFC 166 com o tal do "Bigode grosso", nome do hit da funkeira MC Marcelly. O peso-pesado, que apareceu de bigode na quinta-feira e avisou que o tiraria antes da luta, mudou de ideia e manteve o estilo dentro do octógono contra Shawn Jordan. Dois dos treinadores que estavam em seu córner em Houston (EUA) também aderiram à moda, Iberê Reis e Ricardo "Rato".
- Deu sorte. Respeita o moço! Patente alta! - brincou Napão em papo com o Combate.com após a luta, repetindo versos da música que é sensação no Brasil neste momento.
O brasileiro explicou que manteve o bigode após receber muitos pedidos nas redes sociais, mas ao mesmo tempo revelou que vai tirá-lo logo, já que a esposa, Carolina, nem ele próprio aprovam o visual:
Gabriel Napão e equipe de bigode (Foto: Ivan Raupp)Ricardo 'Rato', Gabriel Napão e Iberê Reis brincam com os bigodes (Foto: Ivan Raupp)
- Todo mundo no Twitter e no Facebook estava pedindo para eu ficar com o bigode, mas vou acabar tirando, porque acho que minha mulher não deixar eu ficar com ele não (risos). Ela não gosta. Eu já botei brincando, sempre que vou fazer a barba eu deixo o bigode na hora, aí ela reclama: "Ah, tira isso!". Mas é um estilo que não combina muito comigo, eu acho. Sei lá. Não fico confortável de bigode não.
No UFC 166, Napão nocauteou Shawn Jordan com apenas 1m33s do primeiro round. Ele confessou que tinha uma preocupação a mais com a trocação do adversário americano:
- A gente vem treinando muito a parte da trocação. Eu sabia que ele era muito forte em pé, e eu tinha que estar preparado para qualquer área.
Gabriel Napão e equipe de bigode (Foto: Ivan Raupp)Napão venceu Shawn Jordan por nocaute no UFC 166 (Foto: Ivan Raupp)

Daniel Cormier controla luta e vence Roy Nelson por decisão unânime

Em sua última luta entre os pesos-pesados, americano parceiro de treino de Cain Velásquez mantém invencibilidade de 13 lutas como profissional de MMA

Por Houston, EUA
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O coevento principal do UFC 166 deste sábado, em Houston (EUA), se desenrolou com Daniel Cormier dominando completamente o combate diante de Roy Nelson para vencer a luta por decisão unânime dos juízes (30 a 27, 30 a 27 e 30 a 27). Com o resultado positivo, Daniel Cormier manteve seu impressionante cartel e parmence invicto como profissional de MMA, com 13 vitórias em 13 combates. Esta foi a segunda luta dele no Ultimate, após estrear vencendo Frank Mir, em abril deste ano, também por decisão unânime.
Prometendo ser sua última luta na categoria dos pesos-pesados, Daniel Cormier levou do início ao fim sua estratégia de manter Roy Nelson a uma margem segura de distância, para evitar por completo qualquer chance de ir de encontro ao potente direto de direita do gordinho barbudo. Para isso, o americano parceiro de treino de Cain Velásquez mostrou toda sua variedade de golpes, alternando bastante entre os chutes altos e baixos e os diretos de direita.
Daniel Cormier x roy nelson ufc 166 (Foto: Reuters)Daniel Cormier venceu Roy Nelson por decisão unânime dos juízes no UFC 166 (Foto: Reuters)
A luta
O combate entre Daniel Cormier e Roy Nelson começou com os atletas se estudando, até o momento que o primeiro conseguiu quedar o oponente, após se esquivar de um cruzado de direita e ir no single leg do adversário. No clinch, Daniel Cormier usou de sey wrestling e distribuiu bastante o peso e conseguiu acertar uma boa joelhada. Sem dar espaço para Roy Nelson, Daniel Cormier mantém a luta bem agarrada, impedindo que o adversário tivesse ângulo para tentar algo mais contundente. Com o combate novamente no centro do octógono, Daniel Cormier desferiu bom chute alto de esquerda, que ficou na guarda de Nelson, que respondeu com um potente cruzado de direita, mas que não chegou a levar perigo ao oponente. Antes do fim do assalto, Daniel Cormier respondeu com uma boa sequência de direta e esquerda duas vezes.
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Para o segundo round, Roy Nelson procurou voltar com mais agressividade ao desferir com a mão esquerda um bom cruzado. No entanto, Cormier respondeu rapidamente com um cruzado de direita e um chute baixo de esquerda. O gordinho barbudo continuou levando perigo com seus potentes golpes de direita, mas quem levava mais perigo era Daniel Cormier com suas sequências direita-esquerda e chutes baixos. Com o melhor wrestling, Cormier conseguiu nova queda, mas dessa vez sem ficar no chão, retornando o combate logo a ficar de pé. Antes do fim do segundo assalto, o americano mostrou que estava bem tranquilo na luta conectando boas sequências esquerda-direita, aliado aos chutes altos e frontal.
No terceiro round, o cenário não se alterou e Daniel Cormier começou como terminou o anterior, com um chute frontal no rosto de Roy Nelson, que respondeu com um bom soco de direita na linha da cintura do adversário. Consciente que vencia a luta, Daniel Cormier passou a "inventar" e desferiu um chute rodado seguido de uma martelada rodada. Sem conseguir encurtar a distância, Roy Nelson se resumia a alguns poucos momentos de explosão, mas que não conseguia levar perigo ao oponente. Mesmo com uma habilidade impressionante de absorver bem os potentes golpes no rosto, Roy Nelson já não demonstrava mais condição física de buscar a vitória, enquanto Daniel Cormier alternou sequências de esquerda e direita até o fim da luta.

Gilbert Melendez resiste a knockdown e bate Sanchez em luta emocionante

Campeão do TUF 1 perde dois primeiros rounds e quase nocauteia no terceiro, mas acaba derrotado no UFC 166, neste sábado, em Houston

Por Houston, EUA
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Em uma luta que levantou o público por diversas vezes pela trocação intensa dos dois lutadores, Gilbert Melendez conseguiu uma grande vitória ao bater Diego Sanchez por decisão unânime dos juízes (29-28, 30-27 e 29-28), neste sábado, em Houston (EUA), no UFC 166. El Niño dominou os dois primeiros rounds, mas quase foi nocauteado no terceiro, quando o campeão do TUF 1,  com o rosto ensanguentado, encaixou um uppercut certeiro, mas não foi o suficiente para virar o combate. Com o triunfo, Melendez se recuperou da derrota para Ben Henderson, quando disputou o cinturão dos leves. Já Sanchez vinha de vitória sobre Takanori Gomi.
O confronto começou a mil por hora. Depois de Melendez se desequilibrar, Sanchez foi para as costas e tentou um mata leão, mas o último campeão do Strikeforce conseguiu se defender e passou controlar a luta em pé, evitando as quedas e conectando golpes duros. O campeão do TUF 1 mostrava lentidão e jã tinha um ferimento aberto no rosto. Melendez se aproveitava disso e terminou o round colocando muita pressão em Sanchez, que foi salvo pelo gongo.
gilbert melendez x diego sanchez ufc 166 (Foto: Reuters)Melendez e Sanchez protagonizaram uma verdadeira batalha no UFC 166 (Foto: Reuters)
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Apesar do passeio de Melendez no primeiro round, Sanchez começou o segundo chamando seu oponente para a luta em forma de provocação. Ele chegou a conseguir acertar alguns socos, mas continuava em desvantagem na trocação. El Niño seguia aplicando combinações com socos e chutes, sem dar muitas chances para o rival. Sanchez ainda chegou a derrubar, mas não conseguiu manter o combate no solo, e Melendez terminou o assalto mostrando clara superioridade novamente.
Sanchez precisava do nocaute e partiu partiu para cima de Melendez, mas acabava se expondo aos golpes do adversário. El Niño aplicou uma sequência grande de golpes, mas o campeão do TUF 1 não caiu e continuou andando para frente, empolgando os torcedores presentes no Toyota Center. Com ferimentos na cara, o árbitro precisou interromper a luta para ele receber atendimento médico. Quando o combate foi retomado, Melendez continuou melhor, mas Sanchez surpreendeu com um uppercut e quase nocauteou. Ele ainda tentou encaixar um mata-leão, mas Melendez se defendeu. Nos segundos finais, os dois partiram para uma trocação desenfreada que só foi interrompida quando o cronômetro zerou.

No hospital, Cigano esquece parte da luta e afirma: 'A dor é só no coração'

Atendido em Houston, brasileiro é liberado após tomografia não acusar dano cerebral. Ele achou que havia perdido no segundo round, em vez do quinto

Por Direto de Houston, EUA
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A segunda derrota para Cain Velásquez teve para Junior Cigano um final parecido com o da luta acontecida em dezembro de 2012. Após deixar escapar a chance de reconquistar o cinturão dos pesos-pesados, o brasileiro teve de ser encaminhado a um hospital na cidade de Houston, nos EUA, por conta do duro castigo aplicado pelo americano durante os cinco rounds do duelo. Segundo sua equipe, Cigano não se lembrava de boa parte da luta ao chegar ao centro médico e achava ter sido nocauteado no segundo round, sendo que na realidade o nocaute técnico ocorreu no quinto assalto. O lutador também não se recordava de ter conversado com o apresentador Joe Rogan após o combate e teria feito boa parte da luta no que se chama de "piloto automático".
Ainda recebendo suturas nos cortes que tinha no rosto e na orelha, Cigano gravou uma mensagem para o Combate.com, dizendo como estava se sentindo:
- Estou me sentindo bem. Vim para o hospital dar alguns pontos no corte que eu sofri. A dor é só no coração, por não ter conseguido ter uma boa performance no octógono. Agora o negócio é voltar para a academia e treinar mais, me dedicar mais para voltar mais forte do que nunca e, quem sabe um dia, voltar a disputar o cinturão e, se Deus quiser, poder honrar a torcida de todos que acreditam em mim - disse o ex-campeão peso-pesado do Ultimate.
Hospital para o qual Cigano foi levado após perder para Velásquez em Houston (Foto: Marcelo Russio)Hospital para o qual Cigano foi levado após perder para Velásquez em Houston (Foto: Marcelo Russio)
Ainda segundo sua equipe, Cigano foi atendido inicialmente no Toyota Center por um médico da Comissão Atlética do Texas, que pediu que ele fosse levado ao hospital para fazer uma tomografia da cabeça. O objetivo seria verificar se houve algum dano mais sério na região, como uma fratura crânio-facial ou sangramento intracraniano, que não foram detectados. Apesar de estar com alguns inchaços no rosto, o atleta estava de bom humor, brincando com enfermeiros e médicos do hospital, e foi liberado ainda na madrugada de sábado para domingo. As suturas feitas foram no supercílio direito e na orelha esquerda, que sofreu apenas um corte superficial. Cigano preferiu não se deixar fotografar no hospital.

Velásquez domina Cigano, consegue nocaute e se firma como número 1

Americano alterna socos fortes em pé com quedas e pressão na grade para manter cinturão peso-pesado. Brasileiro sai de novo com o rosto desfigurado

Por Direto de Houston, EUA
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O fim da trilogia não teve final feliz para os brasileiros. Com uma atuação dominante em todas as áreas, assim como havia feito na segunda luta, Cain Velásquez derrotou Junior Cigano na atração principal do UFC 166, na noite deste sábado, em Houston (EUA), e manteve o cinturão da categoria peso-pesado (até 120kg) do Ultimate. Desta vez, no entanto, o americano conseguiu no suspiro final o nocaute técnico, primeiro sofrido por Cigano, para dar um gosto ainda mais especial na vitória e se firmar como número 1 da divisão.
O campeão esteve muito bem durante todo o combate e impôs sua estratégia com êxito, alternando socos fortes em pé com quedas e pressão na grade. Cigano, por sua vez, saiu novamente com o rosto bastante inchado e desfigurado. Ao fim da luta, o brasileiro reconheceu a superioridade do adversário e deu a ele todos os créditos:
- Eu estava muito bem para essa luta. Ele (Cain Velásquez) é muito, muito... Ele me derrotou (risos). Vou treinar para ficar melhor e poder enfrentá-lo de novo.
Cain Velasquez x Junior Dos Santos ufc 166 (Foto: Reuters)Cain Velasquez superou Junior Dos Santos pelo título dos pesados do UFC (Foto: Reuters)
Aos 31 anos, Velásquez chegou ao triunfo de número 13 na carreira, contra apenas uma derrota. Já Cigano foi derrotado pela terceira vez, a segunda para o campeão, em um total de 19 lutas.
Quando subiu ao octógono, Velásquez tinha ao seu lado o público de Houston, cidade onde se concentra uma grande comunidade do México. Todos, claro, estavam vaiando o brasileiro e gritando por seu ídolo que é americano, mas com fortes raízes mexicanas. E desde o início o campeão deu a eles motivos para comemorar. Cigano e Cain trocaram bombas já de cara, nenhuma efetiva, e Cain botou para baixo. O brasileiro se levantou e saiu. Ele deu um cruzado, mas Cain se esquivou e o travou na grade. Velásquez deu uma joelhada e tomou um direto. Cigano tentou um chute alto que passou no vazio. Cain novamente o travou na grade, soltando joelhadas no corpo, derrubou bem e ficou por cima. O americano se ajeitou na posição e alternou socos e cotoveladas. Cigano ficou de pé, mas não conseguiu se desgrudar. Enquanto isso, Cain o atingiu com socos na linha de cintura. No finzinho, Cigano errou um chute rodado.
No segundo round, o campeão acertou duas bombas em Cigano, que baixou a guarda. Cain tentou outra queda, mas sem efeito. Ele botou Cigano com as costas na grade, afastou-se e disparou golpes com as duas mãos. Cigano fez uma esquiva e chamou Cain para a trocação. O brasileiro saiu, mas foi de novo para a grade. Cain tentou a queda, levantou-se e acertou uma bomba de direita. Na grade, Cain machucou o rival com joelhadas e ganchos no rosto. No fim, Cigano acertou um direto limpo, mas parou no gongo.
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No terceiro round, Cain voltou a botar Cigano na grade. O ex-campeão abriu espaço e acertou dois bons socos. No terceiro, Velásquez desviou e o travou. O brasileiro tomou um knockdown com uma direita forte. O americano foi pra cima, mas Cigano achou forças para se levantar. Na sequência, a coisa se repetiu. De pé, Cigano perdeu fôlego. Completamente tonto, ele levou mais dois cruzados potentes, mas resistiu bravamente. Quando acabou o assalto, o rosto do brasileiro já estava bastante inchado e sangrando.
Cain Velasquez x Junior Dos Santos ufc 166 (Foto: Getty Images)Cain Velasquez castigou Junior Dos Santos no UFC 166 (Foto: Getty Images)
Cigano abriu o quarto round com um cruzado de esquerda, mas Cain devolveu com juros. Acuado, o brasileiro levou outra sequência potente e seguiu de pé. E mais golpes. E mais golpes. Velásquez valorizou a vantagem e botou Cigano na grade. Quando se afastou, fez bela esquiva para encaixar outro diretaço. Cigano acertou uma cotovelada no rosto do americano, que não chegou a balançar. Com o rosto de Cigano todo ensanguentado, o árbitro Herb Dean interrompeu o duelo por alguns instantes. Na volta, o brasileiro jogou um overhand no ar. Contra a grade, ele encaixou forte cotovelada no rosto de Velásquez, que deu um passo para trás e devolveu com um direto.
Cigano jogou um overhand de raspão no começo do quinto assalto. Na segurança, Cain botou para baixo. O campeão ficou nas costas do rival, disparando socos. Eles se levantaram, e Cain o botou com as costas na grade mais uma vez. Velásquez acertou uma esquerda no queixo do oponente. Depois de travá-lo na grade, ele puxou Cigano para baixo. O brasileiro, ajoelhado e já sem forças, botou as mãos na cabeça para se defender. Cain foi para cima e disparou mais alguns socos até que o arbitro interrompesse a luta, quando o relógio marcava 3m09s do round final.
O próximo compromisso de Cain Velásquez já tem nome e será outro brasileiro: Fabricio Werdum. O gaúcho foi confirmado recentemente pelo UFC como desafiante ao cinturão dos pesados, mas ainda não existe uma data certa para o combate. O mais provável é que eles se enfrentem no primeiro semestre do ano que vem.
Confira os resultados do UFC 166:
Cain Velásquez venceu Junior Cigano por nocaute técnico aos 3m09s do round 5
Daniel Cormier venceu Roy Nelson por decisão unânime (30 a 27, 30 a 27 e 30 a 27)
Gilbert Melendez venceu Diego Sanchez por decisão unânimes (29 a 28, 30 a 27 e 29 a 28)
Gabriel Napão venceu Shawn Jordan por nocaute técnico a 1m33s do round 1
John Dodson venceu Darrell Montague por nocaute aos 4m13s do round 1
Tim Boetsch venceu CB Dollaway por decisão dividida (30 a 26, 27 a 29 e 30 a 26)
Hector Lombard venceu Nate Marquardt por nocaute a 1m48s do round 1
Jessica Eye venceu Sarah Kaufman por decisão dividida (29 a 28, 28 a 29 e 29 a 28)
KJ Noons venceu George Sotiropoulos por decisão unânime (29 a 28, 28 a 29 e 30 a 27)
Adlan Amagov venceu TJ Waldburger por nocaute aos 3m45s do round 1
Tony Ferguson venceu Mike Rio por finalização (triângulo de mão invertido) a 1m52s do round 1
Andre Fili venceu Jeremy Larsen por nocaute técnico aos 53s do round 2
Kyoji Horiguchi venceu Dustin Pague por nocaute técnico aos 3m51s do round 2

Dana elogia Cain e diz que pensou
em jogar a toalha para encerrar luta

Chefão do UFC conta que pensou na possibilidade depois que árbitro não paralisou o duelo. Ele ainda analisou as principais lutas do UFC 166

Por Direto de Houston, EUA
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Durante as atividades da semana pré-UFC 166, o presidente da organização, Dana White, disse aos jornalistas que não sabia o que aconteceria no duelo principal do evento, que encerraria a trilogia entre Cain Velásquez e Junior Cigano. Mas neste sábado ele voltou a analisar o assunto e a confirmar que, na sua opinião, o lutador americano de origem mexicana é hoje o melhor peso-pesado do mundo.
- Eu não gosto de fazer previsões, mas o que eu disse para vocês essa semana é verdade. Eu acredito que o Cain Velásquez é o melhor peso-pesado do mundo. Cain levou uma série de golpes. Logo no início do primeiro round ele absorveu um grande soco do Junior dos Santos, e aquilo o  pegou e ele conseguiu superar.As pessoas não falam isso, mas Velásquez tem um queixo bom.
Eu queria
jogar a toalha"
Dana White
Em conversa com os jornalistas após a coletiva de imprensa pós-UFC 166, Dana ainda revelou que, em um determinado momento, chegou a cogitar a possibilidade de jogar a toalha para que o combate entre Cain Velásquez e Junior dos Santos fosse encerrado:
- Eu queria jogar a toalha. Lorenzo e o primo do Frank Fertitta estavam sentados perto de mim e perguntaram: "Como essa coisa funciona? Você pode jogar a toalha?". E eu pensei: "Essa é uma excelente pergunta" (risos). Mas eu acho que se eu jogasse a toalha, eu teria apanhado do córner do Junior e ainda apanharia dos fãs na próxima vez que fosse ao Brasil (risos). Enfim, eu não quero que isso seja interpretado de outra forma, mas queria que qualquer um ali do córner dele pensasse "por favor, se você gosta mesmo dele, jogue a toalha". Eu achei que a luta tinha acabado no terceiro round. Junior dos Santos é duro o suficiente e tem coração para passar por isso,  mas você acha que ele deveria ter passado por isso? A luta foi até o quinto round, ele apanhou por oito minutos a mais do que ele precisaria. Eu não gosto disso.
Dana White após coletiva de imprensa (Foto: Ivan Raupp)Dana White após coletiva de imprensa do UFC 166 (Foto: Ivan Raupp)
Apesar de não concordar com o caminho que o duelo tomou, o chefão não criticou Herb Dean, árbitro do combate:
- Herb Dean tocou o ombro do Cigano no terceiro round depois que ele sofreu a queda. Não sei (porque a luta continuou). Eu respeito o Herb Dean, vocês sabem que eu falo bem dele como juiz. Mas mesmo o melhor árbitro, à vezes, tem uma noite ruim.
Outro árbitro, Jay Stafin, acabou recebendo todas as críticas possíveis por sua performance neste sábado. Dana ainda analisou os principais combates do card  e falou até sobre seu relacionamento com o "gordinho" Roy Nelson. Confira os principais destaques, por tópicos:
Arbitragem do UFC 166
"Teve um juiz, o careca, que foi terrível. Qual o nome dele? Jay Stafin? Ele foi muito mal, estava sempre na posição errada. E errou nas três lutas em que ele atuou. Na luta do Gonzaga, ele deixou que o Shawn Jordan levasse seis socos a mais depois de já ter sido nocauteado. Se você vir a estatura daquele árbitro, ele não deveria estar atuando em uma luta entre dois pesos-pesados".
Dana White após coletiva de imprensa (Foto: Ivan Raupp)Dana White (Foto: Ivan Raupp)
Vitória de Jessica Eye sobre Sarah Kaufman
"O segundo round foi bem equilibrado e poderia ter ido a favor de qualquer uma das duas. Não há dúvidas de que a Jessica ganhou o primeiro round e a Sarah, o segundo."
Sobre CB Dollaway ter atingido o olho de Tim Boestch duas vezes
"Mantenha o seus dedos fechados. Uma dedada no olho pode ser o pior tipo de lesão ali dentro. O Tim Boestch já teve cirurgia no olho e levou duas dedadas hoje. Foi algo muito ruim. Mas achei que foi uma luta muito boa, só não pareceu tão boa porque foi nesse card".
Gilbert Melendez x Diego Sanchez
"Foi uma das melhores lutas que eu já vi. Especialmente no primeiro round, com aquela falação de que Diego nem pertence ao mesmo nível que Melendez, que essa luta era uma piada. Diego Sanchez é um dos caras que você nunca pode menosprezar contra ninguém. O garoto é incrível. É impossível pará-lo. Essa luta foi maluca. Você vai ser sortudo se conseguir ver algumas dessas lutas na vida. Diego dizia: "Dana, nos dê mais dois rounds". Ele é louco assim.
Daniel Cormier x Roy Nelson
"Daniel Cormier disse ali atrás…"Você está me ferrando? Eu tenho que entrar lá e lutar depois dessa luta agora? Não tem a menor possibilidade que a gente pareça bem depois dessa luta". E é verdade. Você não quer entrar para lutar depois de uma luta como a do Sanchez contra o Melendez. Mas eu achei que ele foi um milhão de vezes melhor do que na luta contra o Frank Mir. Ele usou o wrestling, o venceu na trocação e estava chutando mais do que o Roy, que só estava lá em pé apanhando. Na divisão de baixo não sei como ele vai se encaixar, pois tem sido uma das divisões mais complicadas do UFC. Os caras são mais rápidos, mais altos, não é uma divisão certa para ele descer."
"(Se Cormier poder ser uma possibilidade para o Alexander Gustafsson?) Sim…"
Conturbado relacionamento com Roy Nelson
"Ao contrário do que as pessoas dizem, eu me esforço muito para gostar do Roy Nelson. E aí ele vem e fala uma série de m***, as piores que eu já ouvi na vida. E ele delira muito. Apesar disso, ele é um cara extremamente duro, mesmo com o seu físico, mas toda vez que ele pega um cara top 5, ele parece que não merece estar entre os top 10. E aí se ele pega caras que estão abaixo dele, ele parece o melhor do mundo. E aí todo mundo diz que ele tem que disputar o cinturão. Ele disse que o Cormier não estava dando o máximo de si. Ele usou o wrestling dele e lhe deu uma surra. Quanto mais ele teria que se engajar? É disso que estou falando. É por isso que ele nunca teve chance ao cinturão".

Werdum mostra confiança no título: 'Jogo do Cain é perfeito para mim'

Brasileiro, que será o próximo desafiante ao cinturão dos pesados, elogia
duelo de Velásquez contra Junior Cigano. Americano exalta 'Vai Cavalo'

Por Houston, EUA
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Cain Velásquez dominou e nocauteou Junior Cigano para defender seu cinturão dos pesos-pesados neste sábado, no UFC 166, e já tem adversário para sua próxima luta. Segundo o presidente do Ultimate, Dana White, Fabricio Werdum será o próximo desafiante ao título da categoria, e o brasileiro mostrou confiança de que vencerá o americano:
- Muito boa luta! Agora vou focar muito para ser o novo campeão! O jogo do Cain é perfeito pra mim! #nemmeviu - escreveu o "Vai Cavalo" em sua página no Twitter.
fabricio werdum cain velasquez x cigano ufc 166 mma (Foto: Ivan Raupp)Fabricio Werdum comentou o UFC 166 de luvas: ele será o próximo rival de Velásquez (Foto: Ivan Raupp)
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Na coletiva após o UFC 166, Cain Velásquez foi questionado sobre seu próximo adversário e fez elogios a Werdum com seu habitual jeito sucinto de responder às perguntas:
- É um lutador muito bom, um campeão e respeito ele. É bom em pé e tem um bom jiu-jítsu.
Werdum, que cumpriu a promessa de calçar as luvas de MMA para comentar o UFC 166, havia comentado durante a semana que o jogo de Cain casa melhor com o seu do que o de Cigano:
- É óbvio que meu jogo casa melhor com o Velásquez, porque ele gosta de dar a queda, de ficar por cima. Ele gosta do corpo a corpo. Já o Cigano é um cara do boxe, gosta de manter a distância e de nocautear, evita esse corpo a corpo. Se for para falar em jogo, seria o Cain Velásquez.
Cain Velásquez vai enfrentar Fabricio Werdum em sua próxima luta (Foto: Evelyn Rodrigues)Cain Velásquez saiu com o rosto machucado da luta contra Cigano (Foto: Evelyn Rodrigues)

Em domingo de praia, Maria Clara e Carol faturam título inédito em casa

Filhas da ex-jogadora Isabel Salgado, irmãs cariocas desbancam a melhor dupla do mundo e triunfam nas areias da Praia do Leme, no Rio de Janeiro

Por Rio de Janeiro
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O domingo foi de praia no Rio de Janeiro. Em Copacabana, o sol forte marcou presença e deixou as cariocas Maria Clara e Carol ainda mais à vontade em casa. As irmãs, filhas da ex-jogadora Isabel Salgado, contaram com o apoio da arquibancada da arena montada na praia mais famosa do Brasil para desbancar a melhor dupla do mundo, Talita e Taiana. O inédito título jogando no Rio veio por 2 sets a 0, com parciais de 21/19 e 21/10.
- É uma conquista muito importante para a nossa dupla, porque batemos na trave por duas vezes aqui no Rio. Finalmente chegar a essa vitória em casa é uma emoção indescritível. Ter essa torcida toda aqui para gente, meu filho na arquibancada, é muito especial. Depois que eu voltei da gravidez, a minha parceria com a Maria Clara ficou ainda mais forte - comemorou Carol, abraçada pelo filho José, de 1 aninho.
- A torcida empurrando a gente, minha família e meus amigos, isso tudo com certeza me alimenta. O jogo de ontem foi muito longo, uma partida realmente difícil, e ainda por cima a gente dormiu pouco, porque tivemos uma hora a menos por causa do horário de verão. Então sabíamos que o jogo de hoje seria complicado. Mas toda essa motivação de jogar em casa fez a diferença - completou Maria Clara.
Vôlei Talita e Taiana x Maria Clara e Carol (Foto: Tulio Moreira)As irmãs Maria Clara e Carol, ao fundo, levaram a melhor sobre Talita e Taiana e faturaram a etapa do Rio de Janeiro do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia (Foto: Túlio Moreira)
Campeãs do Grand Slam de Moscou, em agosto, as irmãs embarcam ainda neste domingo para Xiamen, na China, onde disputam a próxima etapa do Circuito Mundial. A mãe e técnica Isabel acredita que a vitória especial no Rio afastará o cansaço e motivará ainda mais as filhas na competição internacional.
- Ganhar é sempre bom, mas vencer aqui tem um sabor especial e dá um gás a mais para todas nós. A gente cresceu no vôlei de praia aqui no Rio, começamos muito novos nas praias dessa cidade. Eu sou muito suspeita para falar, mas vencer aqui realmente tem um sabor diferente - festejou Isabel.
O JOGO
Talita e Taiana despontaram no placar logo no início do primeiro set, abrindo uma frente de quatro pontos e virando muitas bolas em sequência. Mas o bloqueio eficiente de Talita não intimidou as irmãs cariocas, que reagiram e estabeleceram o equilíbrio na partida. Os pontos finais foram disputados em condições de igualdade, mas a torcida da casa fez a diferença e embalou a virada de Maria Clara e Carol, que venceram a parcial por 21/19.
Maria Clara e a ex-jogadora de volei Isabel Salgado (Foto: Túlio Moreira)Maria Clara e a ex-jogadora de volei Isabel Salgado
comemoram o título em casa (Foto: Túlio Moreira)
Empolgadas pelo início promissor, as irmãs cariocas não titubearam no segundo set, e assumiram a liderança do placar desde o início. Poderosa no bloqueio, Carol impediu que os ataques de Taiana surtissem efeito nas areias de Copacabana. Já desfrutando de uma ampla vantagem no placar, Maria Clara soltou o braço para consolidar o tão sonhado título em casa, fechando a parcial por 21/10.
Na disputa pelo terceiro lugar, a carioca Bárbara Seixas e a paranaense Ágatha levaram a melhor sobre a capixaba Lili e a cearense Rebecca. Derrotadas por Maria Clara e Carol nas semifinais, as atuais campeãs do Circuito Brasileiro garantiram a medalha de bronze por 2 sets a 0, com parciais de 21/14 e 21/18.
Vôlei de Praia Circuito Banco de Brasil Feminino (Foto: Túlio Moreira)Carol no pódio com o filho José no colo (Foto: Túlio Moreira)

Átila Abreu ousa e vence em Curitiba; Camilo é 2º e cola em Serra na tabela

Optando por não trocar pneus no forte calor paranaense, carro 51 fatura a primeira do ano. Serra é 3º e ainda lidera, mas campeonato embola logo atrás

Por Curitiba
Comente agora
“Até que enfim!!!” Esta foi a frase que Átila Abreu gritou para sua equipe pelo rádio instantes depois de receber a bandeirada como o vencedor da 10ª etapa da temporada 2013 da Stock Car, em Curitiba. Não era para menos. Partindo de sua terceira pole position na temporada, o piloto de Sorocaba controlou os adversários e seu próprio ímpeto, adotando uma estratégia de não trocar pneus. Thiago Camilo foi o segundo, pulando para a vice-liderança do campeonato. Daniel Serra completou o pódio, sendo o mais bem colocado entre os que trocaram pneus. Depois de “tirar a zica”, Átila desabafou ao microfone do SporTV, e até brincou com o narrador da prova.
Átila Abreu vitória Stock Car Curitiba (Foto: Duda Bairros / Stock Car)Após tática ousada, Átila Abreu comemora a vitória em Curitiba (Foto: Duda Bairros / Stock Car)
- Estou até emocionado. Nove etapas, vínhamos fazendo um bom trabalho. Hoje fizemos a estratégia certa, ao não trocar os pneus. Não sabia o quanto o pneu ia desgastar, fui mais conservador. O Serra estava mais rápido, mas trocar os pneus tirou a chance dele de vitória. Fui rápido sem andar no limite do carro, e deu certo. Como diz o Sérgio Maurício, essa foi no capricho. Até que enfim deu certo! – disse o vencedor.
Corrida teve mais tática que ultrapassagens
Como esperado, vários pilotos cortaram a primeira chicane na largada durante o “empurra-empurra” da disputa por posições. Átila Abreu manteve a ponta, e enquanto o segundo colocado Ricardo Maurício perdeu várias posições, caindo para nono, Daniel Serra passou para a segunda posição, trazendo Thiago Camilo, que também largou muito bem. Cacá Bueno era o quarto.
Largada Stock Car Curitiba Átila Abreu (Foto: Duda Bairros / Stock Car)Largada teve alguns toques e alguns pilotos chegaram a cortar a chicane (Foto: Duda Bairros / Stock Car)
Na entrada da terceira volta, Serra usou o botão de ultrapassagem e superou Átila, tomando a primeira posição. O sorocabano usou a mesma tática para dar o troco na volta seguinte, mas foi contido pelo rival da RBR Mattheis. Isso permitiu que Camilo colasse no carro 51. Quem vinha crescendo na prova era Júlio Campos, que despachou Sérgio Jimenez para ir à caça do quarto colocado, Cacá Bueno, e Allam Khodair, que havia largado em 11º e já era o oitavo na volta 6. Pouco tempo depois, foi a vez Ricardo Maurício superar Jimenez para ser o sexto.
Cinco minutos antes da abertura da janela para troca de pneus, Júlio superou Cacá, que caiu para quinto e passou a ser atacado por Ricardinho. Mais à frente, Thiago Camilo já tentava ganhar a segunda posição de Átila Abreu, que tinha um carro mais instável.
Parada tardia manteve Átila na liderança
A 15 minutos para a o fim dos 40 regulamentares, Daniel Serra entrou nos boxes para fazer sua parada obrigatória, assim como Thiago e Ricardinho. A equipe RBR Mattheis trocou o pneu traseiro esquerdo do carro 29, mas seus rivais fizeram apenas o reabastecimento e superaram Daniel. Cacá Bueno entrou na volta seguinte e adotou a mesma estratégia do companheiro, trocando um pneu traseiro. Átila foi o último dos líderes a parar, retornando à pista à frente de Camilo.
Thiago Camilo Stock Car Curitiba (Foto: Duda Bairros / Stock Car)Thiago Camilo fez uma prova agressiva e agora é o vice-líder do campeonato (Foto: Duda Bairros / Stock Car)
Foi quando os pneus começaram a mostrar que poderiam ser decisivos para o resultado. Logo depois de sair dos boxes, Júlio Campos teve um pneu traseiro estourado e quase acertou Daniel e Ricardinho ao rodar. Quem se beneficiou foi Ricardo Zonta, que subiu para a sexta posição, já que Allam Khodair teve problemas no pit stop e caiu algumas colocações. Cacá Bueno vinha em quinto lugar.
Faltando pouco mais de três minutos para a bandeirada, Cacá Bueno se aproveitou dos pneus traseiros mais novos e passou a pressionar Ricardo Maurício pela quarta posição. Átila liderava, com pouco mais de um segundo de vantagem para Camilo, e seis sobre Serra. Na penúltima volta, Cacá deixou o carro 90 para trás e colou em seu companheiro, lutando diretamente pela terceira posição. No entanto, Ricardinho se aproveitou da situação e retomou o quarto lugar das mãos do pentacampeão.
Daniel Serra Stock Car Curitiba (Foto: Duda Bairros / Stock Car)Terceiro, Daniel Serra foi o melhor entre os que trocaram pneus em Curitiba (Foto: Duda Bairros / Stock Car)
Mesmo com o forte calor, a ousadia da equipe AMG valeu a pena, e Átila Abreu cruzou a linha de chegada com os pneus inteiros. Mérito também da RCM de Thiago Camilo, que ficou com a segunda posição, tendo um pneu estourado alguns metros depois de receber a bandeirada. Líder do campeonato, Daniel Serra completou o pódio e se manteve na primeira posição na tabela, com 172 pontos, sendo seguido agora por Thiago Camilo, que tem 161. Cacá Bueno e Ricardo Maurício aparecem empatados com 160. Apenas A próxima etapa – penúltima do ano – será em Brasília, no dia 10 de novembro.
Bandeirada Átila Abreu Stock Car Curitiba (Foto: Duda Bairros / Stock Car)Bandeirada para Átila: piloto ousou na tática e venceu a primeira no ano (Foto: Duda Bairros / Stock Car)
Veja o resultado da décima etapa da temporada 2013 da Stock Car, em Curitiba, PR:
1. Átila Abreu – carro 51 da AMG
2. Thiago Camilo – carro 21 da RCM
3. Daniel Serra – carro 29 da RBR Mattheis
4. Ricardo Maurício – carro 90 da RC
5. Cacá Bueno – carro 0 da RBR Mattheis
6. Sergio Jimenez – carro 73 da VS Racing
7. Marcos Gomes – carro 80 da Carlos Alves
8. Ricardo Zonta – carro 10 da RZ Motorsport
9. Valdeno Brito – carro 77 da A. Mattheis
10. Rubens Barrichello – carro 111 da Full Time
11. Diego Nunes – carro 70 da Bassani Racing
12. Allam Khodair – carro 18 da Vogel
13. Denis Navarro, carro 5 da VS Racing
14. Tuka Rocha – carro 25 da RZ Motorsport
15. Lico Kaesemodel – carro 63 da Boettger
16. Popó Bueno, carro 74 da A. Mattheis
17. Rodrigo Sperafico, carro 19 da Mico’s Racing
18. Rafa Matos – carro 2 da Hot Car
19. Rodrigo Pimenta – carro 3 da Gramacho
20. Vitor Genz – carro 46 da Gramacho
21. Galid Osman – carro 28 da RCM
22. Júlio Campos – carro 4 da Mico’s Racing
23. Max Wilson– carro 90 da RC
24. Fábio Fogaça – carro 72 da Vogel
25. Ricardo Sperafico – carro 20 da ProGP
26. Wellington Justino – carro 26 da Hot Car
Não completaram
Felipe Lapenna – carro 27 da Cavaleiro Racing
Gabriel Casagrande – carro 83 da Bassani Racing
Luciano Burti – carro 14 da Boettger
David Muffato – carro 35 da Carlos Alves
Alceu Feldmann – carro 82 da Full Time
Excluídos
Nonô Figueiredo, carro 11 da AMG (não fez o reabastecimento obrigatório)
Duda Pamplona – carro 23 da ProGP (atitude antidesportiva)
Beto Cavaleiro – carro 7 da Cavaleiro Racing (atitude antidesportiva)
Goiás derrota Atlético-PR por 3 a 0, vence a quarta seguida e cola no G-4
Com gols de Walter, Roni e Dudu Cearense, time chega aos 46 pontos, cinco a menos do que o próprio Furacão; jogo tem briga nas arquibancadas
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • decisivo
    Walter
    Além do gol marcado no fim da partida, o atacante se destacou ao sair muito da área e dar passes, como na bela jogada do gol de Roni.
  • problemas
    Atlético-PR
    O Furacão sofreu com a ausência de Paulo Baier e com o forte calor de Goiânia. Dois jogadores foram substituídos ainda no primeiro tempo.
  • como fica?
    confusão
    Mais uma vez o Serra foi palco de briga na arquibancada. O árbitro Péricles Bassols chegou a parar o jogo no 2º tempo até que o tumulto fosse controlado.
A CRÔNICA
por Fernando Vasconcelos
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Walter nem precisaria fazer gol para desequilibrar. Como o próprio técnico Enderson Moreira costuma dizer, o atacante do Goiás é até melhor como armador de jogadas do que como centroavante. Azar do Atlético-PR que esta outra faceta do artilheiro esmeraldino apareceu com toda classe neste domingo, no Serra Dourada. O belo corte em Maranhão e a assistência para Roni apenas abriu a vitória por 3 a 0, que colocou o time goiano na quinta colocação, entrando de vez na briga por vaga na Libertadores. Dudu Cearense e o próprio Walter, no último lance do jogo, aumentaram o placar.
Com quatro vitórias seguidas e 46 pontos, o Goiás se aproxima do G-4 e vai embalado para o duelo do próximo domingo, contra o lanterna Náutico, no Recife. Já o Atlético-PR, que além de não ter contado com o meia Paulo Baier ainda perdeu dois jogadores por lesão no primeiro tempo, visitará o Bahia, também no domingo.
Mas antes as duas equipes têm compromissos decisivos pela Copa do Brasil. O Furacão receberá o Internacional, quarta-feira, com a vantagem do empate por 0 a 0 para avançar à semifinal. Na quinta, o Goiás jogará contra o Vasco, no Rio de Janeiro, com a vantagem do empate por qualquer placar – venceu por 2 a 1 na ida, em Goiânia.
Apesar da boa vitória e da ascensão do Goiás na tabela, o atacante Walter não comemorou o gol marcado em protesto contra parte da torcida, que mais uma vez brigou no estádio. O clube goiano, que já perdeu mando de campo por confusão nas arquibancadas, conseguiu efeito suspensivo, mas poderá ser punido no STJD.
– Isso é uma palhaçada. A gente já pensa na Libertadores, pois a zona de rebaixamento ficou para trás. Mas com esta torcida nós não iremos a lugar nenhum - desabafou Walter.
Eficiência esmeraldina e problemas no Furacão
Vagner Mancini já tinha problemas para escalar o Atlético-PR. O treinador não pôde contar, por exemplo, com o meia Paulo Baier, grande destaque da equipe, que cumpriu suspensão pelo terceiro cartão amarelo. O lateral-esquerdo Pedro Botelho também foi ausência no Furacão, que entrou em campo com Maranhão improvisado no setor. Prato cheio para Walter, que desde os minutos iniciais saia muito da área e acionava o trio de meias formado por Roni, Hugo e Eduardo Sasha.
goiás x atlético-pr (Foto: Adalberto Marques/Agif/Agência Estado)Goiás vence a quarta seguida e se aproxima do G-4 (Foto: Adalberto Marques/Agif/Agência Estado)
Aos 17 minutos, o atacante deu belo corte no próprio Maranhão e rolou para Roni, que apenas teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo das redes: 1 a 0 Goiás. Foi a sétima assistência de Walter e o segundo gol de Roni no Brasileirão. Além de sofrer com a qualidade do rival, com os desfalques e com o intenso calor de Goiânia, o Atlético-PR viu a lista de problemas aumentar. O goleiro Weverton, que havia sentido após choque com Eduardo Sasha aos 12 minutos, até tentou resistir, mas pediu alteração.
Antes mesmo de pegar na bola, o goleiro reserva, Santos, não conseguiu evitar o segundo gol esmeraldino. Aos 27, Roni fez boa jogada, passou por Manoel e cruzou rasteiro dentro da área. A bola passou por Hugo e chegou até os pés de Dudu Cearense, que empurrou para o gol: 2 a 0 Goiás. Como Ederson, artilheiro do Brasileirão, estava no banco de reservas por opção técnica, restou a Marcelo tentar levar perigo ao goleiro Renan. Já no fim do primeiro tempo, o atacante recebeu bom lançamento, saiu na cara do gol e chutou para a boa defesa do arqueiro esmeraldino. Foi também o último lance de Marcelo, que se sentiu mal e pediu alteração antes mesmo do intervalo.
Vantagem ampliada e confusão na arquibancada
Com vantagem no placar e mostrando mais uma atuação segura, o Goiás fez o suficiente para manter a vitória e ainda ampliar o placar no segundo tempo. Walter, antes garçom, até foi acionado aos nove minutos, quando chutou da entrada da área e obrigou o goleiro Santos a fazer boa defesa. Já o Atlético-PR balançou as redes com Luiz Alberto, aos 17 minutos, porém, a arbitragem já marcava impedimento do zagueiro rubro-negro. O meia Hugo teve chance de ampliar o placar depois de driblar o goleiro, mas tentou finalizar de letra e jogou longe do gol. Coube a Walter fechar o placar aos 49 minutos após limpar a marcação adversária e chutar com força: 3 a 0.
Péricles Bassols (Fifa/RJ) se viu obrigado a paralisar a partida por um minuto em decorrência de uma confusão nas arquibancadas. O zagueiro Rodrigo pediu colaboração da torcida gesticulando que o ato poderia ser relatado em súmula. Recentemente o Goiás perdeu um mando de campo após um torcedor ter usado raio laser na partida contra o São Paulo, no entanto, o clube conseguiu efeito suspensivo e aguarda novo julgamento. Um objeto ainda foi atirado ao gramado supostamente por um torcedor do Furacão, que já perdeu dois mandos de campo por confusão no clássico contra o Coritiba.

Brasil goleia de novo e se garante nas oitavas de final do Mundial sub-17

Seleção mostra entrosamento e vence facilmente os Emirados Árabes Unidos com o mesmo placar da primeira rodada: 6 a 1. Boschilia e Nathan marcam duas vezes cada

Por Abu Dhabi
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A seleção brasileira sub-17 não teve dificuldades para derrotar os Emirados Árabes Unidos, pela segunda rodada do Grupo A do Mundial. A equipe treinada por Alexandre Gallo mostrou entrosamento e repetiu o placar da primeira rodada, contra a Eslováquia: 6 a 1. O atacante Boschilia e o meia Nathan marcaram duas vezes cada, e Joanderson e Gabriel completaram a goleada. (assista aos gols no vídeo ao lado).
Com o resultado, o Brasil chegou a seis pontos, na liderança isolada do Grupo A, e garantiu a classificação antecipadamente para as oitavas de final. No outro jogo da chave, Honduras, que também havia vencido na rodada anterior, empatou por 2 a 2 com a Eslováquia e chegou a quatro. Na próxima rodada, quarta-feira, a seleção decide o primeiro lugar com os hondurenhos.
O camisa 10 Nathan assumiu a artilharia do torneio, com quatro gols, ao lado do nigeriano Iheanacho. Titular absoluto, o jogador do Atlético-PR vem se destacando com a camisa da seleção brasileira.
Entrosamento e show de Boschilia e Nathan
A partida foi inteiramente dominada pela seleção brasileira. No início do jogo, Nathan, Mosquito e Boschilia trabalhavam bem a bola no ataque e levavam perigo à área dos Emirados Árabes. O primeiro gol não demorou a sair e confirmou o entrosamento dos jogadores: Boschilia recebeu bom passe de Nathan e, livre, abriu o placar. Aos 32, o atacante do São Paulo marcou novamente. Recebeu na direita e bateu colocado, sem chances para o goleiro.
Comemoração do Brasil contra o Emirados Árabes  (Foto: Agência AFP)Jogadores comemoram goleada sobre os Emirados Árabes: time não teve dificuldades para vencer (Foto: Agência AFP)
Em um dos raros lances de perigo da seleção dos Emirados Árabes, Salmein cobrou falta com categoria, e o goleiro Marcos fez boa defesa. O Brasil respondeu com um gol de Nathan, aos 40 minutos. O camisa 10 recebeu livre na área, cara a cara com o goleiro, fingiu que ia chutar, cortou o arqueiro e chutou no canto esquerdo.
O ritmo do Brasil não diminuiu no segundo tempo. Abner e Caio Rangel trabalhavam bem a bola e não encontravam dificuldades para avançar no campo de ataque. Gabriel deu um belo passe para Nathan tocar por cima do goleiro, com categoria, e marcar o quarto gol, aos 21 minutos.
Seis minutos depois, Joanderson recebeu na esquerda da grande área, dominou, girou e mandou uma bomba no canto esquerdo, sem chances para o goleiro. Gabriel também buscou o dele e conseguiu, aos 39. Boschilia deu um passe no meio dos marcadores, e o jogador apenas completou. A vitória brasileira estava mais do que consumada, mas a seleção dos Emirados Árabes fez o gol de honra, aos 44. E foi bonito: Zayed foi lançado no meio da zaga, driblou na saída desesperada de Marcos e tocou para o fundo do gol.
Nathan comemora gol do Brasil contra o Emirados Árabes  (Foto: Agência AFP)Nathan comemora o segundo gol dele no jogo: camisa 10 mostrou categoria (Foto: Agência AFP)