Vitória perde muitos gols e fica no empate com a Lusa no Canindé
Equipe paulista consegue segurar
pressão baiana, mas mantém risco; Leão cria várias chances, não
aproveita e vê G-4 cada vez mais longe
DESTAQUES DO JOGO
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inacreditávelAtacantesWilliam Henrique e Dinei, do Vitória, tiveram a chance de se consagrar. Ambos, porém, perderam gols e deixaram o time baiano só no empate.
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minuto-chave17 do 2º tempoMoisés recebe cruzamento de Luis Ricardo, aproveita falha da defesa do Vitória e empata o jogo. Depois disso, times perdem chances e não engrenam.
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estatística27 finalizaçõesCom bom volume de jogo, Lusa e Vitória tiveram muitas oportunidades para marcar. Os paulistas chutaram 17 vezes, contra dez dos baianos.
A CRÔNICA
por
Marcelo Hazan
34 comentários
O Vitória teve mais chances, a Portuguesa aproveitou uma falha da
defesa rival, mas nenhum dos times saiu satisfeito com o empate por 1 a 1
deste domingo, no Canindé, 30ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Enquanto a Lusa continua sob risco de rebaixamento, a equipe baiana
perdeu a chance de se aproximar do G-4, numa partida em que se cansou de
perder gols. Ao menos, o bom futebol apresentado pelas duas equipes dá
esperanças aos seus torcedores.
A Lusa queria uma arrancada definitiva para fugir da zona de rebaixamento, ainda mais depois que venceu o Criciúma na quarta-feira passada, fora de casa. A equipe de Guto Ferreira, em 13º lugar, tem 38 pontos, cinco acima do Vasco, primeiro time abaixo da linha vermelha. O técnico sentiu a falta do artilheiro Gilberto. Por isso, a Portuguesa não teve tantas chances como de costume.
Em sétimo lugar, o Vitória, de Ney Franco, sobe para 44 pontos, a seis do Botafogo, quarto colocado. Um triunfo no Canindé colocaria os rubro-negros de vez na briga por vaga na Libertadores. Chances não faltaram, mas William Henrique e Dinei, principalmente, não estavam com os pés calibrados.
A Portuguesa volta a campo no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), quando enfrenta o Flamengo, em Fortaleza. No mesmo dia, mas às 18h30, o Vitória joga contra o Fluminense, no Maracanã.
Cáceres e Bruno Henrique disputam a bola no meio de campo (Foto: Léo Pinheiro/Futura Press/Agência Estado)
Vitória na frente
União no Canindé. Momentos antes de a bola rolar, jogadores de Portuguesa e Vitória se abraçam em uma roda no centro do gramado. A iniciativa é do Bom Senso FC, grupo de atletas brasileiros atrás de progressos no esporte. Melhor seria se o gesto fosse repetido em um pacto pelo futebol de qualidade, inexistente no primeiro tempo do jogo deste domingo à noite.
O falso domínio inicial da mandante Lusa não significou muita coisa. O time de Guto Ferreira tinha a bola, mas não sabia direito o que fazer com ela. Desfalcada de Diogo e Gilberto, a equipe parecia sentir falta de uma referência na frente. Bergson tentou exercer este papel, mas só assustou em uma cabeçada bem defendida por Wilson.
Mesmo com pouca posse de bola e sem chegar ao gol de Lauro, o Vitória abriu o placar. No primeiro bom ataque, Renato Cajá teve calma e visão de jogo para achar Cáceres, que venceu Lauro com chute cruzado, no canto direito do goleiro: 1 a 0. Festa da torcida baiana com presença razoável no Canindé.
O gol deixou a Lusa atordoada, mas não acendeu de vez o Vitória. O primeiro tempo acabou mesmo no 1 a 0 para os baianos, com os jogadores da Portuguesa reconhecendo o futebol ruim na saída para o intervalo.
Baianos perdem chances, e Lusa empata
Com a Lusa mais avançada em busca do empate, o Vitória se resguardou e tentou aproveitar os contra-ataques. Para isso, o talismã William Henrique foi lançado por Ney Franco. Em seu primeiro lance, o cartão de visitas veio com falha: o arisco atacante, com seu moicano invocado, deixou dois defensores da Lusa no chão, mas chutou nas arquibancadas do Canindé. Inacreditável.
As chances do Vitória foram se somando, sempre na velocidade, nos espaços deixados pela Portuguesa. Lauro brilou com belas defesas que impediram o pior para os rubro-verdes. No ataque, a senha era a jogada pelo lado direito, com Luis Ricardo levando vantagem em todos os lances sobre Juan.
Aos 17, foi assim: Luis encontrou Moisés na área, que tocou na saída de Wilson. O empate deixou o jogo ainda mais aberto, com o Vitória melhor. Novas chances perdidas com William Henrique e Dinei mantiveram o 1 a 1 no placar. Ruim para a Lusa, que ainda corre risco de rebaixamento. Pior para o Vitória, que não aproveitou as chances de ficar mais perto do G-4.
A Lusa queria uma arrancada definitiva para fugir da zona de rebaixamento, ainda mais depois que venceu o Criciúma na quarta-feira passada, fora de casa. A equipe de Guto Ferreira, em 13º lugar, tem 38 pontos, cinco acima do Vasco, primeiro time abaixo da linha vermelha. O técnico sentiu a falta do artilheiro Gilberto. Por isso, a Portuguesa não teve tantas chances como de costume.
Em sétimo lugar, o Vitória, de Ney Franco, sobe para 44 pontos, a seis do Botafogo, quarto colocado. Um triunfo no Canindé colocaria os rubro-negros de vez na briga por vaga na Libertadores. Chances não faltaram, mas William Henrique e Dinei, principalmente, não estavam com os pés calibrados.
A Portuguesa volta a campo no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), quando enfrenta o Flamengo, em Fortaleza. No mesmo dia, mas às 18h30, o Vitória joga contra o Fluminense, no Maracanã.
Cáceres e Bruno Henrique disputam a bola no meio de campo (Foto: Léo Pinheiro/Futura Press/Agência Estado)União no Canindé. Momentos antes de a bola rolar, jogadores de Portuguesa e Vitória se abraçam em uma roda no centro do gramado. A iniciativa é do Bom Senso FC, grupo de atletas brasileiros atrás de progressos no esporte. Melhor seria se o gesto fosse repetido em um pacto pelo futebol de qualidade, inexistente no primeiro tempo do jogo deste domingo à noite.
O falso domínio inicial da mandante Lusa não significou muita coisa. O time de Guto Ferreira tinha a bola, mas não sabia direito o que fazer com ela. Desfalcada de Diogo e Gilberto, a equipe parecia sentir falta de uma referência na frente. Bergson tentou exercer este papel, mas só assustou em uma cabeçada bem defendida por Wilson.
Mesmo com pouca posse de bola e sem chegar ao gol de Lauro, o Vitória abriu o placar. No primeiro bom ataque, Renato Cajá teve calma e visão de jogo para achar Cáceres, que venceu Lauro com chute cruzado, no canto direito do goleiro: 1 a 0. Festa da torcida baiana com presença razoável no Canindé.
O gol deixou a Lusa atordoada, mas não acendeu de vez o Vitória. O primeiro tempo acabou mesmo no 1 a 0 para os baianos, com os jogadores da Portuguesa reconhecendo o futebol ruim na saída para o intervalo.
Baianos perdem chances, e Lusa empata
Com a Lusa mais avançada em busca do empate, o Vitória se resguardou e tentou aproveitar os contra-ataques. Para isso, o talismã William Henrique foi lançado por Ney Franco. Em seu primeiro lance, o cartão de visitas veio com falha: o arisco atacante, com seu moicano invocado, deixou dois defensores da Lusa no chão, mas chutou nas arquibancadas do Canindé. Inacreditável.
As chances do Vitória foram se somando, sempre na velocidade, nos espaços deixados pela Portuguesa. Lauro brilou com belas defesas que impediram o pior para os rubro-verdes. No ataque, a senha era a jogada pelo lado direito, com Luis Ricardo levando vantagem em todos os lances sobre Juan.
Aos 17, foi assim: Luis encontrou Moisés na área, que tocou na saída de Wilson. O empate deixou o jogo ainda mais aberto, com o Vitória melhor. Novas chances perdidas com William Henrique e Dinei mantiveram o 1 a 1 no placar. Ruim para a Lusa, que ainda corre risco de rebaixamento. Pior para o Vitória, que não aproveitou as chances de ficar mais perto do G-4.
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