quarta-feira, 30 de abril de 2014

Bethe Correia revela ter sido ignorada por Ronda Rousey após vencer Duke

Brasileira diz que campeã feminina dos pesos-galos virou-lhe as costas quando foi procurada para ser cumprimentada no UFC 172, em Baltimore

Por Baltimore, EUA
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MMA - UFC 172 - Bethe Correia depois da luta (Foto: Evelyn Rodrigues)Bethe Correia revela que Ronda não a cumprimentou
após a luta contra Duke (Foto: Evelyn Rodrigues)
A brasileira Bethe "Pitbull" Correia não guarda boas impressões da campeã feminina dos pesos-galos do UFC, Ronda Rousey. Após vencer Jessamyn Duke, companheira de treinos da loura, no card preliminar do UFC 172, no último sábado, em Baltimore (EUA), Bethe foi ao córner da rival cumprimentar os membros de sua equipe, e disse que Rousey virou-lhe as costas e desceu do octógono sem apertar sua mão.
- Percebi a reação negativa dela após o resultado ser anunciado. Apertei a mão de Jessamyn e de todo o seu córner após a luta. Quando fui em direção a Ronda, ela me virou as costas e deixou o octógono. Cumprimentei toda a equipe, menos ela, porque ela virou as costas para mim. Mas isso pouco me importa. Ronda pode me amar ou me odiar que isso não vai afetar a minha vida. Prefiro me preocupar com gente que é educada. Tudo bem se ela não gostar de mim. Eu não gosto dela também. Não preciso da amizade dela para ser uma lutadora de elite - disse Bethe ao site "MMA Fighting".
A brasileira revidou a ação da loura fazendo o número "3" com os dedos, numa alusão a ter vencido um dos membros do grupo chamado "Four Horsewomen", ou "Quatro Amazonas", do qual fazem parte, além de Jessamyn Duke e Ronda Rousey, as também lutadoras Shayna Baszler e Marina Shafir.
- Jessamyn é membro do grupo. Como eu a venci, fiz o gesto para o caso de enfrentar alguma outra delas, a quem vou vencer também. Eu luto contra qualquer uma. O UFC tem uma categoria inteira de mulheres no meu peso, então só tenho que esperar uma ligação. Espero que toque logo, para que mantenha meu ritmo de treinos - finalizou a lutadora.

UFC anuncia TUF América Latina com Velásquez e Werdum de técnicos

Pesos-pesados americano e brasileiro disputarão o cinturão da categoria
no UFC 180, dia 15 de novembro, na primeira edição do evento no México

Por Cidade do México
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O UFC anunciou nesta terça-feira, em uma coletiva de imprensa na Cidade do México, a realização do primeiro The Ultimate Fighter América Latina, que envolverá todos os países do grupo, com exceção do Brasil a princípio. O reality show terá como treinadores o peso-pesado americano Cain Velásquez e o brasileiro Fabricio Werdum. A organização também anunciou que os dois se enfrentarão pelo cinturão da categoria na luta principal do UFC 180, dia 15 de novembro. O evento, que também terá a final do programa, será o primeiro que o Ultimate sediará no México, mais precisamente na Arena Cidade do México. A coletiva teve a presença de Velásquez, Werdum, o presidente Dana White, além de representantes da TV mexicana.
Os dois treinadores com as camisas de suas equipes no TUF (Foto: Reprodução)Os dois treinadores com as camisas de suas equipes no TUF (Foto: Reprodução)
Campeão dos pesados, Velásquez tem raízes mexicanas e sempre faz questão de ressaltá-las para o público. Já Werdum, que morou anos na Espanha e fala muito bem a língua espanhola, atualmente é comentarista do canal oficial do UFC na América Latina.
As gravações começam em maio, e o programa vai ao ar a partir de agosto. Serão duas categorias de peso: galos (até 61kg) e penas (até 66kg). A casa do TUF será em Las Vegas, nos EUA, e não no México. Dana White explicou o porquê:
- Las Vegas é mais perto, é mais fácil para nós. Vou te dizer que, se fosse aqui (no México), seria a mesma coisa, uma casa com uma academia. Vocês não vão perder nada.
Werdum e Velásquez se encaram pela primeira vez (Foto: Reprodução)Werdum e Velásquez se encaram pela primeira vez (Foto: Reprodução)
O presidente do Ultimate também se mostrou empolgado com a ida ao México:
- Temos cultivado talento do México por algum tempo, e queremos usá-los agora. Haverá o México e diversos outros países latinos representados neste show. Por ser o primeiro evento no México, haverá gente de todo o mundo aqui. E haverá muitos brasileiros torcendo por Werdum aqui.
Um dos assuntos mais questionados foi a situação física de Velásquez, que passou por cirurgia após a vitória sobre Junior Cigano, em outubro. Dana White cruzou os dedos:
- Espero que Cain esteja recuperado, porque será difícil vir ao México sem ele. Teremos a final do TUF e ainda não sei o resto do card. Estamos longe ainda, mas tenha certeza que viremos ao México para arrasar. Traremos grandes lutas para vocês.
Dana fala na coletiva na Cidade do México (Foto: Reprodução)Dana fala na coletiva na Cidade do México (Foto: Reprodução)
O campeão se disse animado quanto à recuperação, e Werdum não perdeu a piada:
- Farei tudo o que puder, e estou preparado para fazer o que for preciso para lutar aqui. Sei o que preciso fazer para estar no México e lutar para você - disse Velásquez.
- Não me importaria se o Cain quiser lutar lesionado. Eu gostaria - brincou Werdum.

Rafael dos Anjos encara Jason High no UFC de Albuquerque, em junho

Peso-leve brasileiro tenta se recuperar da derrota contra o russo Khabib Nurmagomedov em Orlando e retornar à corrida pelo cinturão da divisão

Por Las Vegas, EUA
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Após ver encerrada a sua sequência de cinco vitórias seguidas (bateu em sequência Kamal Shalorus, Anthony Njokuani, Mark Bocek, Ena Dunham e Donald Cerrone) com uma derrota por decisão unânime para o russo Khabib Nurmagomedov no UFC em Orlando, o brasileiro Rafael dos Anjos já tem um novo rival: o americano Jason High, em luta marcada e divulgada pelo UFC na madrugada desta quarta-feira para o evento que acontecerá na cidade de Albuquerque, no dia 7 de junho.
Montagem Rafael dos Anjos x Jason High UFC (Foto: Getty Images)Rafael dos Anjos (esq.) encara Jason High no UFC de Albuquerque, dia 7 de junho (Foto: Getty Images)
Vindo de nove vitórias em suas últimas dez lutas como meio-médio - as duas últimas seguidas - Jason High decidiu descer para o peso-leve, mas teve agendada uma luta contra o russo Adlan Amagov, que se lesionou e deu lugar a Beneil Dariush. Mais tarde, foi High quem teve de deixar o duelo, por ter sofrido uma crise de apendicite.
Aos 29 anos e com 20 vitórias e sete derrotas como profissional, o carioca Rafael dos Anjos tinha esperança de ser indicado à uma disputa de cinturão caso vencesse Nurmagomedov, que estava invicto em 21 lutas como profissional. A derrota para o russo, no entanto, o colocou para trás na fila de desafiantes, e a vitória diante de High é uma chance de não cair no ranking e ver ficar ainda mais distante o sonho de disputar o título dos leves.
UFC: Henderson x Khabilov
7 de junho de 2014, em Albuquerque (EUA)
CARD DO EVENTO
Peso-leve: Ben Henderson x Rustam Khabilov
Peso-leve: Ross Pearson x Diego Sanchez
Peso-galo: Bryan Caraway x Erik Perez
Peso-leve: Rafael dos Anjos x Jason High
Peso-meio-médio: Lance Benoist x Bobby Voelker
Peso-mosca: John Dodson x John Moraga
Peso-galo: Yaotzin Meza x Sergio Pettis
Peso-leve: Yves Edwards x Piotr Hallman
Peso-meio-pesado: Francimar Bodão x Patrick Cummins
Peso-mosca: Scott Jorgensen x Danny Martinez

Jon Jones teria recebido quase 17 vezes o salário de Glover no UFC 172

Prêmio pela vitória e manutenção do título seria de R$ 900 mil, enquanto brasileiro tem ganho estimado de R$ 54 mil após derrota por decisão unânime

Por Baltimore, EUA
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A vitória por decisão unânime contra Glover Teixeira na luta principal do UFC 172 teria rendido ao americano Jon Jones algo em torno de US$ 400 mil (cerca de R$ 900 mil). O valor é quase 17 vezes superior ao que teria recebido o brasileiro, cujo prêmio seria de US$ 24 mil (aproximadamente R$ 54 mil). Apesar da Comissão Atlética de Maryland não divulgar os valores das bolsas dos atletas, o site "MMA-Manifesto" fez um cálculo baseado em informações de bolsas recentes para calcular os valores aproximados dos prêmios de todos os atletas do evento, que aconteceu no último sábado, em Baltimore, nos EUA.
MMA - UFC 172 - Jon Jones e Joe Rogan (Foto: Reuters)Vitória sovre Glover Teixeira no UFC 172 teria rendido a Jon Jones cerca de R$ 900 mil (Foto: Reuters)
O segundo maior salário do evento teria sido o do japonês Takanori Gomi - US$ 150 mil (aproximadamente R$ 337,5 mil) - pela vitória contra Isaac Vallie-Flagg. Gomi e Flagg foram agraciado com o bônus de luta da noite, e tiveram somados às suas bolsas mais US$ 50 mil (cerca de R$ 112,5 mil).
A outra brasileira no evento, Bethe Correia, teria recebido US$ 16 mil (cerca de R$ 36 mil) por sua segunda vitória em duas lutas pela entidade.
Confira todos os salários estimados do UFC 172:
Jon Jones: US$ 400 mil (cerca de R$ 900 mil)
Takanori Gomi: US$ 150 mil (cerca de R$ 337,5 mil)
Joseph Benavidez: US$ 134 mil (cerca de R$ 301,5 mil)
Jim Miller: US$ 92 mil (cerca de R$ 207 mil)
Luke Rockhold: US$ 80 mil (cerca de R$ 180 mil)
Chris Beal: US$ 66 mil (cerca de R$ 148,5 mil)
Isaac Vallie-Flagg: US$ 62 mil (cerca de R$ 139,5 mil)
Danny Castillo: US$ 62 mil (cerca de R$ 139,5 mil)
Tim Boetsch: US$ 37 mil (cerca de R$ 83,25 mil)
Phil Davis: US$ 30 mil (cerca de R$ 67,5 mil)
Max Holloway: US$ 28 mil (cerca de R$ 63 mil)
Glover Teixeira: US$ 24 mil (cerca de R$ 54 mil)
Anthony Johnson: US$ 16 mil (cerca de R$ 36 mil)
Bethe Correia: US$ 16 mil (cerca de R$ 36 mil)
Tim Elliott: US$ 12 mil (cerca de R$ 27 mil)
Charlie Brenneman: US$ 10 mil (cerca de R$ 22,5 mil)
Yancy Medeiros: US$ 8 mil (cerca de R$ 18 mil)
Andre Fili: US$ 8 mil (cerca de R$ 18 mil)
Jessamyn Duke: US$ 8 mil (cerca de R$ 18 mil)
Patrick Williams: US$ 8 mil (cerca de R$ 18 mil)

WSOF adia planos para o Brasil, e dirigente detona Pelé Landi: "Sujo"

Ali Abdelaziz conta que encerrou negociações com o Standout Fighting Tournament e que perdeu respeito por Pelé após rompimento de contrato

Por Rio de Janeiro
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Ali Abdelaziz ufc mma (Foto: Ivan Raupp)Ali Abdelaziz, do WSOF (Foto: Ivan Raupp)
O World Series of Fighting ainda tem planos ambiciosos para o Brasil, mas terá de recomeçar do zero para concluir seu objetivo. Isso porque as negociações com o Standout Fighting Tournament (SFT), evento de MMA nacional comandado pelo empresário Ivan Jatobá e que realizou duas edições no ano passado, foram encerradas após as partes não entrarem em acordo. Vice-presidente executivo e matchmaker (casador de lutas) do WSOF, Ali Abdelaziz explicou o que houve em entrevista ao Combate.com:
- Nós iríamos acertar com um evento do Brasil, faríamos uma parceria lá, mas não fechamos contrato. Eles são caras ótimos, mas não funcionou da maneira como queríamos. Dar nossa marca para alguém controlar seria um acordo injusto para nós. O tipo que contrato que eles queriam assinar não fazia sentido para nós. Nós queremos ter certeza de que, se nossa marca for para o Brasil, será bem cuidada. Teremos total controle sobre ela. A gente estava empolgado, mas não deu certo, e acho que isso adia um pouco nossos planos para o Brasil, para ser honesto. Ainda queremos ir ao Brasil mais do que qualquer outro lugar. Essa é nossa prioridade número 1.
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A gente estava empolgado, mas não deu certo, e acho que isso adia um pouco nossos planos para o Brasil, para ser honesto. Ainda queremos ir ao Brasil mais do que qualquer outro lugar. Essa é nossa prioridade número 1"
Ali Abdelaziz
O objetivo de Ali Abdelaziz e cia. era fazer dois eventos grandes no Brasil este ano. E fora os cards que viriam com esse status, queria criar uma divisão especial e de menor porte, como se fosse de acesso ao evento principal: o WSOF Brasil. Com o atraso no processo, o dirigente reduziu a meta em relação ao número de vindas ao país.
- Vamos para o Brasil este ano. Eu disse que iria em agosto, mas não vai ser agosto mais. Não quero dar uma data, mas estou trabalhando muito duro nisso. Quero ir uma vez este ano.
Para criar o WSOF Brasil, Abdelaziz pretende se unir a um evento brasileiro já existente. Após não dar certo o acordo com o Standout Fighting Tournament, ele disse que no momento não está negociando com ninguém.
Críticas a Pelé Landi: "Decepcionado com a atitude dele"
O dirigente também se manifestou a respeito da polêmica saída de José Pelé Landi. O lutador, que foi um dos maiores nomes do MMA anos atrás, acertou sua ida para o Titan FC mesmo tendo contrato assinado com o WSOF. A organização até já tinha programado o terceiro duelo da história entre Pelé e Jorge Patino Macaco. Abdelaziz não poupou críticas ao curitibano:
- O Pelé é maluco. Ele tinha contrato com a gente, e aí assinou com outra organização. Ele assinou, eu tenho o nosso contrato. Mas não estou preocupado com ele. Tenho um advogado que está cuidando disso. Não vou processá-lo, não é meu estilo, mas ele tem que entender que contrato deve ser respeitado. Como homem, ele deve honrar sua palavra e também seu contrato. Ele assinou comigo e ao mesmo tempo com outra pessoa. Não tenho respeito por gente assim. Foi meio sujo, sabe? Não sei por que ele fez isso. Sou um grande fã do Pelé e estou muito decepcionado com a atitude dele. O mestre Renzo Gracie (que treina com Ali em Nova Jersey) me pediu para assinar com o Pelé. Se não fosse ele, eu não teria assinado. Só fiz porque o mestre Renzo pediu. Mas o Pelé fez todo mundo se arrepender.
Como homem, ele deve honrar sua palavra e também seu contrato. Ele assinou comigo e ao mesmo tempo com outra pessoa. Não tenho respeito por gente assim.
Abdelaziz, sobre Pelé
Na época em que acertou com o Titan FC, Pelé havia explicado sua decisão pelo Facebook:
- Tivemos uma reunião com o WSOF e voltamos atrás com o contrato, porque iria ficar muito tempo na geladeira. Depois que o Macaco tomou um nocaute na Flórida, levou uma suspensão de cinco messes. Rapidamente aceitei o contrato do Titan, que aumentou a bolsa e o número de lutas.

Cirurgia da mãe tira Toquinho de luta contra Jon Fitch em julho, pelo WSOF

"Ele não teria condições de focar na luta e na mãe ao mesmo tempo. Ele
teve que optar pela saúde da mãe", diz o empresário do atleta, Alex Davis

Por Rio de Janeiro
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Campeão peso-meio-médio (até 77kg) do World Series of Fighting (WSOF), Rousimar Toquinho desistiu de defender seu cinturão no evento marcado para 5 de julho, contra o americano Jon Fitch, devido a problemas pessoais, conforme o vice-presidente executivo e matchmaker da organização, Ali Abdelaziz, revelou ao site "MMA Fighting" nesta quarta-feira. O Combate.com procurou o empresário de Toquinho, Alex Davis, que explicou o que houve. Segundo ele, o problema na verdade foi com a mãe do lutador, que mora em Minas Gerais e não está bem de saúde:
Toquinho x Mike Pierce UFC MMA (Foto: Rodrigo Malinverni)Toquinho, quando ainda competia no UFC (Foto: Rodrigo Malinverni)
- O Toquinho não pôde aceitar a luta porque a mãe dele está com problemas de saúde. Ele não teria condições de focar na luta e na mãe ao mesmo tempo. Ele teve que optar pela saúde da mãe. Ela vai ter que fazer uma cirurgia que é um pouco séria. É a mãe dele em primeiro lugar - afirmou Alex, que deixar uma maior explicação sobre a cirurgia a cargo do atleta.
A reportagem também tentou contato com Rousimar Toquinho na tarde desta quarta, mas ele estava treinando na Team Nogueira e não pôde atender as ligações.
Aos 34 anos, Toquinho tem um cartel de 16 vitórias e seis derrotas e conquistou o cinturão do WSOF na última luta, onde finalizou o então campeão Steve Carl no primeiro round. Ao divulgar a desistência do mineiro em relação ao próximo duelo, Abdelaziz se mostrou bem iritado e disse que os lutadores precisavam respeitar mais a organização e honrar seus contratos.

Musa do BMX espera estrutura e sonha com as Olimpíadas de 2016

A ciclista Priscilla Stevaux Carnaval ocupa a 25ª colocação no ranking mundial da modalidade e disputa uma vaga nos Jogos do Rio de Janeiro

Por Sorocaba, SP
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Integrante da seleção brasileira de BMX desde 2010 e conhecida no meio como uma musa da modalidade, a ciclista Priscilla Stevaux Carnaval, de Sorocaba (a 100 km de São Paulo), sonha com uma vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Para isso, sabe que precisa encarar muitos desafios até lá.
Um deles é conviver com a falta de patrocínio e de local adequado para treinar. O BMX é disputado nas Olimpíadas desde Pequim-2008, mas o Brasil ainda não conta com uma pista oficial de supercross. A Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) está preparando uma pista similar à olímpica, em Londrina (PR), e a promessa é que ela seja inaugurada ainda no primeiro semestre deste ano.
Priscilla rechaça rótulo de musa, mas fica contente com os elogios  (Foto: Ligia Alipio )A sorocabana Priscilla diz que não tem pretensão de ser modelo, mas fica contente com os elogios (Foto: Ligia Alipio)
– Eu não tenho a mesma estrutura dos outros atletas, que têm um centro olímpico de treinamento. Preciso do patrocínio para disputar campeonatos, evoluir e chegar bem às grandes competições. Até porque, se eu não for a esses campeonatos, não conheço meus adversários e isso atrapalha um pouco – diz a atleta.
A seleção treina em São José dos Campos, numa pista que também não é oficial. Priscilla, que vive de "paitrocínio" e recebe o Bolsa-Atleta do governo federal, prefere continuar morando em Sorocaba e treinando na pista que fica em um centro esportivo da cidade.

Confira o ensaio de Priscilla Stevaux, musa do BMX
– Atrapalha muito não treinar em uma pista de supercross. O partidor de largada, por exemplo, é mais inclinado, são rampas de 10 a 12 metros de comprimento. Não treinar em pistas assim prejudica muito o desempenho nas grandes competições – analisa Priscilla.
Em busca de melhor evolução, a atleta compete, muitas vezes, entre os homens.
– O nível feminino está baixo, na minha categoria a briga é com três meninas, por exemplo, e no masculino eu disputo com 16, isso ajuda muito no treinamento e na minha evolução. Não existe preconceito, eles me respeitam pelo tempo que eu tenho de carreira e na seleção brasileira – disse Priscilla.
Priscilla sofre com a falta de patrocínio  (Foto: Ligia Alipio )Priscilla sofre com a falta de patrocínio e de estrutura (Foto: Divulgação / Ligia Alipio)
O Brasil tem apenas uma vaga garantida nas Olimpíadas em 2016, mas o número pode chegar a três. A escolha da representante brasileira será a partir dos resultados das atletas no Campeonato Mundial e nas disputas do ano olímpico. Atualmente, Priscilla ocupa a 25ª colocação no ranking mundial, atrás de outra brasileira, Bianca Quinalha, na 20ª posição.
Esta semana, Priscilla está em Manchester, na Inglaterra, onde disputa a primeira etapa da Copa do Mundo em pista de padrão olímpico.
Sobre o fato de ser considerada uma musa da categoria, a atleta, que compete desde os 7 anos, desconversa.
– Eu vejo positivamente. Embora o mais importante seja a minha carreira como esportista, é bom saber que me admiram como mulher e pessoa – diz a beldade das pistas.
* Colaborou sob supervisão de Fernando Cesarotti.
Priscilla treina em pista de bicicross. Brasil não possui pista olímpica  (Foto: Ligia Alipio )Priscilla treina em pista de bicicross, pois o Brasil ainda não possui uma pista olímpica (Foto: Divulgação / Ligia Alipio )

Maxi desencanta, estreante marca, e Bahia bate o Villa Nova-MG em casa

Tricolor avança para a segunda fase da Copa do Brasil 2014 e encara o América-MG na próxima quarta-feira, no estádio Independência

Por Salvador
Foram três meses e meio de uma espera que envolveu torcida, dirigentes e elenco. Contratado para ser o principal jogador do Bahia na temporada, Maxi Biancucchi viveu um longo jejum de gols. Foram 11 partidas sem conseguir balançar a rede, marca que já começava a incomodar no Fazendão. Nesta quarta-feira, na sua 12ª partida, ele finalmente viu o período de seca chegar ao fim. De pênalti, o argentino fez o segundo gol da vitória por 2 a 0 sobre o Villa Nova-MG, na Arena Fonte Nova, resultado que garantiu a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil. A primeira partida, em Minas Gerais, terminou empatada em 1 a 1.
Se Maxi precisou de 12 jogos, o recém-chegado Henrique - contratado para ser o camisa 9 - marcou em sua estreia, abrindo o placar.

O adversário na sequência da Copa do Brasil será outro mineiro, o América. O jogo de ida será na próxima quarta-feira, no Independência. Se os visitantes vencerem por pelo menos dois gols de diferença, eliminarão a partida de volta. Antes, o Bahia encara o Botafogo pelo Campeonato Brasileiro, no domingo, novamente na Arena Fonte Nova.
Já o Villa Nova só volta a jogar pela Série D do Brasileiro. O time, que passou os últimos 41 dias treinando, ficará se preparando pelos próximos dois meses, já que a competição só terá início em julho.
Maxi Biancucchi Bahia (Foto: Mauro Akin Nassor/Agência Estado)Maxi Biancucchi marcou de pênalti o primeiro gol pelo Bahia (Foto: Mauro Akin Nassor/Agência Estado)
Misto frio
De olho no jogo de domingo, o técnico Marquinhos Santos optou por colocar em campo um Bahia misto. Rhayner, Lincoln e Fahel foram poupados e deram espaço para Rafinha, Wilson Pittoni e Feijão. Sem algumas de suas principais armas, o time não conseguiu engrenar no primeiro tempo. Teve maior posse de bola, mas, quando chegava ao ataque, faltava-lhe velocidade. Anderson Talisca foi o autor das poucas chances de gol criadas nos 45 minutos iniciais, mas não repetiu as boas atuações que o transformaram em principal jogador do Bahia na temporada.
Enquanto o Tricolor sofria por poupar jogadores, o Villa Nova-MG tentava superar seus próprios problemas. Sem o meia Mancini, que deixou o time após o estadual, a bola parecia queimar nos pés dos jogadores. Apesar do pouco volume de jogo, o time no técnico Walter Murilo conseguiu criar as melhores chances, principalmente nos erros da defesa adversária. Mas não foi suficiente: o primeiro tempo terminou 0 a 0 e com futebol ruim.
Maxi atende à torcida
Insatisfeito com o desempenho ofensivo do Bahia, Marquinhos Santos decidiu ousar. Tirou o volante Feijão e voltou para o segundo tempo com o atacante Henrique. A substituição deu ao Tricolor mais presença no campo de ataque, mas ainda sem exigir grandes defesas do goleiro Braz. A situação perdurou até metade da etapa final, quando o estreante da noite apareceu. Após passe de Titi, Raul invadiu a área e cruzou rasteiro para Henrique, desequilibrado, completar para o fundo da rede.

O gol pareceu tirar a pressão do time do Bahia, que passou a fazer melhor transição nas laterais de campo. Já o Villa deu a impressão de carregar um peso extra sobre os ombros e ficou preso na marcação, com boa apresentação do zagueiro Titi. O triunfo por 1 a 0 já parecia um bom resultado, mas ficou ainda melhor quando Railan invadiu a área e foi derrubado. O árbitro marcou pênalti, e torcedores gritaram para que Maxi fizesse a cobrança. Henrique estava com a bola nos braços, mas deixou para o argentino. Na cobrança, bola de um lado, goleiro do outro. E classificação garantida para a segunda fase da Copa do Brasil.

Oscar revela lesão misteriosa: "Tenho de tomar cuidado para a Copa"

Brasileiro admitiu estar preocupado com a sua condição física para o Mundial

Por Londres
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A ausência de Oscar no elenco de José Mourinho nos últimos jogos do Chelsea tem suscitado alguma indignação de parte da mídia e do próprio público do Stamford Brigde. Mas o mistério foi desvendado quando o próprio jogador falou sobre o assunto em entrevista ao GloboEsporte.com após a derrota do Chelsea para o Atlético de Madrid por 3 a 1 pelas semifinais da Champions.
- Não estou jogando porque senti uma dor, uma lesão no abdutor. No último jogo contra o Liverpool eu nem fui convocado - disse o meia.
A lesão explica a ausência de Oscar na vitória sobre o Liverpool e nos dois duelos com o Atlético de Madrid, mas o clube inglês nunca tornou público o quadro clínico do camisa 11. A própria mídia inglesa chegou a especular que Mourinho teria preferido atuar com jogadores com características mais físicas e defensivas nos últimos jogos e por isso teria deixado Oscar no banco. Embora estivesse machucado, o brasileiro chegou a aquecer antes do intervalo do jogo desta quarta-feira, mas não entrou para não agravar a lesão.
Mourinho deixa Oscar no banco (Foto: AFP)Mourinho à frente do banco de reservas do Chelsea: Oscar não tem entrado como titular por conta de uma lesão(Foto:AFP)

- Sim eu aqueci, mas o Mourinho sabia que dificilmente eu poderia jogar. Talvez eu nem jogue o próximo jogo porque posso ter uma lesão mais grave no abdutor e ele sabe disso - esclareceu Oscar.     
Como faltam apenas dois jogos para o fim do Campeonato Inglês, é muito provável que o meia não jogue mais pelos Blues nesta temporada.     
- Provavelmente não. A gente está tratando para eu tentar jogar o último confronto da Premier League, mas tenho de tomar cuidado para a Copa do Mundo - disse Oscar, admitindo estar preocupado com as suas condições para o Mundial no Brasil.       
- Ainda temos dois jogos muito importantes na Premier League porque o Chelsea pode ser campeão, mas é importante descansar porque a Copa está aí - concluiu o brasileiro antes de deixar o Stamford Brigde.