Botafogo se agarra no regulamento, empata com Guarani e vai às oitavas
Sem Loco Abreu, barrado, time carioca arrisca pouco a gol, só pressiona no fim, mas sai com resultado que o classifica. Vitória será o próximo rival
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A campanha, até aqui, está muito longe de ser a dos sonhos do torcedor. Mas com o terceiro empate em quatro jogos na Copa do Brasil, desta vez 0 a 0 com o Guarani, na noite desta quarta-feira, no Engenhão, o Botafogo está nas oitavas de final da competição. A vantagem adquirida em Campinas garantiu ao time carioca que entrasse em campo com o regulamento debaixo do braço. E depois de 90 minutos mornos, o adversário é o Vitória.
O início alvinegro prometia. Com muita vontade, o time de Oswaldo de Oliveira dominou as ações nos primeiros cinco minutos e demonstrava que não admitia deixar a história da competição pregar nova peça no clube. A tendência de forçar o lado esquerda, pelas características mais defensivas de Lucas Zen, ficou clara bem cedo, e Márcio Azevedo foi um dos mais acionados.
O pecado do Botafogo, no entanto, viria a se tornar a tônica da primeira etapa. A posse de bola se refletiu em muitos cruzamentos - perigosos, é verdade -, mas raras conclusões. Curiosamente, o fundamento principal de Loco Abreu, que assistia nervoso do banco de reservas, em experiência rara nos últimos anos de sua carreira. Já o Bugre, quando chegava, dava trabalho a Jefferson.
A prova disso foram as estatísticas repassadas no intervalo. Em seis oportunidades, os paulistas acertaram o gol; os cariocas, apenas duas vezes. Com Fumagalli e Danilo Sacramento armando, e Fabinho imprimindo velocidade pelas pontas, o Guarani mostrava a organização ofensiva que lhe deu nada menos do que a quarta posição na fase classificatória do Paulistão.
Foi de um lance casual, porém, que saiu a chance mais importante - e esquisita - da equipe de Vadão, aos 36. O lateral Oziel, ex-Botafogo, errou o cruzamento e carimbou o travessão. A torcida do Botafogo dava sinais de impaciência, mas não escondia sua vontade de empurrar. A cada desarme ou virada de jogo precisa, aplausos eram ouvidos no Engenhão.
Até que, aos 44 minutos, Herrera, até então apenas esforçado, fez jus à seu antigo apelido e desperdiçou o gol que daria a tranquilidade: após bola da direita, Fellype Gabriel cabeceou na trave e, na sobra, o argentino, com quase cinco segundos para se ajeitar, escolheu o canto esquerdo e errou, mesmo estando entre a linha da pequena área e a marca do pênalti. Bizarro.
Com o apito final, um princípio de vaias foi rapidamente abafado por gritos de incentivo. Mas o segundo tempo não foi nada do que a galera esperava. Com menos impeto, o Glorioso recuou e pagou para ver. O Guarani se assanhou, mas seguiu insistindo em suas bolas cruzadas, sem sucesso. Os contra-golpes alvinegros também não encaixavam, e a partida ficou morna.
Com a necessidade de vitória por larga vantagem, Vadão tratou de mexer, e sacou Fumagalli para a entrada do atacante Ronaldo. Nada que surtisse efeito. Aos poucos, o time mandante melhorou, mas mantinha sua dificuldade em concluir. Elkeson, o mais acionado na etapa, reclamou de pênalti de Domingos.
Oswaldo também fez substituições, mas para segurar o resultado, que não agradava o público, mas lhe dava a vaga. Entraram Maicosuel, pedido dos torcedores, Brinner e Gabriel. E nada de Loco Abreu. Sem forças, o Bugre se entregou e por pouco não saiu derrotado.
O início alvinegro prometia. Com muita vontade, o time de Oswaldo de Oliveira dominou as ações nos primeiros cinco minutos e demonstrava que não admitia deixar a história da competição pregar nova peça no clube. A tendência de forçar o lado esquerda, pelas características mais defensivas de Lucas Zen, ficou clara bem cedo, e Márcio Azevedo foi um dos mais acionados.
O pecado do Botafogo, no entanto, viria a se tornar a tônica da primeira etapa. A posse de bola se refletiu em muitos cruzamentos - perigosos, é verdade -, mas raras conclusões. Curiosamente, o fundamento principal de Loco Abreu, que assistia nervoso do banco de reservas, em experiência rara nos últimos anos de sua carreira. Já o Bugre, quando chegava, dava trabalho a Jefferson.
A prova disso foram as estatísticas repassadas no intervalo. Em seis oportunidades, os paulistas acertaram o gol; os cariocas, apenas duas vezes. Com Fumagalli e Danilo Sacramento armando, e Fabinho imprimindo velocidade pelas pontas, o Guarani mostrava a organização ofensiva que lhe deu nada menos do que a quarta posição na fase classificatória do Paulistão.
Foi de um lance casual, porém, que saiu a chance mais importante - e esquisita - da equipe de Vadão, aos 36. O lateral Oziel, ex-Botafogo, errou o cruzamento e carimbou o travessão. A torcida do Botafogo dava sinais de impaciência, mas não escondia sua vontade de empurrar. A cada desarme ou virada de jogo precisa, aplausos eram ouvidos no Engenhão.
Até que, aos 44 minutos, Herrera, até então apenas esforçado, fez jus à seu antigo apelido e desperdiçou o gol que daria a tranquilidade: após bola da direita, Fellype Gabriel cabeceou na trave e, na sobra, o argentino, com quase cinco segundos para se ajeitar, escolheu o canto esquerdo e errou, mesmo estando entre a linha da pequena área e a marca do pênalti. Bizarro.
Com o apito final, um princípio de vaias foi rapidamente abafado por gritos de incentivo. Mas o segundo tempo não foi nada do que a galera esperava. Com menos impeto, o Glorioso recuou e pagou para ver. O Guarani se assanhou, mas seguiu insistindo em suas bolas cruzadas, sem sucesso. Os contra-golpes alvinegros também não encaixavam, e a partida ficou morna.
Com a necessidade de vitória por larga vantagem, Vadão tratou de mexer, e sacou Fumagalli para a entrada do atacante Ronaldo. Nada que surtisse efeito. Aos poucos, o time mandante melhorou, mas mantinha sua dificuldade em concluir. Elkeson, o mais acionado na etapa, reclamou de pênalti de Domingos.
Oswaldo também fez substituições, mas para segurar o resultado, que não agradava o público, mas lhe dava a vaga. Entraram Maicosuel, pedido dos torcedores, Brinner e Gabriel. E nada de Loco Abreu. Sem forças, o Bugre se entregou e por pouco não saiu derrotado.
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