sábado, 16 de junho de 2012

Trio parada dura: meias brilham, e Botafogo vence Inter de virada
Nova formação dá certo, Alvinegro joga bem e supera os colorados no Sul. Torcida vermelha vaia seu time, que perde a invencibilidade no Brasileirão
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • Deu certo
    Trio de meias
    Vitor Júnior, Fellype Gabriel e Andrezinho comandaram o Botafogo, confirmando o acerto na aposta de Oswaldo, que lançou nova formação
  • A decepção
    Estrelas
    Leandro Damião, D'Alessandro e Dagoberto jogaram mal. Oscar teve um bom primeiro tempo, mas não repetiu a dose na segunda etapa. A torcida vaiou
  •  curiosidade
    Time da virada
    O Botafogo tem tido jogos bem movimentados. Tanto que todas as suas três vitórias aconteceram saindo atrás do placar. Poder de reação em dia
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Depois de duas rodadas, o Botafogo retomou o caminho das vitórias em grande estilo neste sábado, no Beira-Rio, em jogo válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Com gols de Andrezinho (o seu primeiro com a camisa preta e branca, exatamente contra seu ex-clube) e Fellype Gabriel, o Alvinegro bateu o Inter por 2 a 1, de virada, consagrando a nova formação idealizada pelo técnico Oswaldo de Oliveira, com três meias. Vitor Júnior foi o terceiro armador, criando boas situações. A equipe carioca coleciona o seu terceiro triunfo, todos virando o placar.
O Inter, apesar do retorno dos selecionáveis Oscar e Leandro Damião, jogou muito mal, foi vaiado pela torcida e perdeu a invencibilidade na competição.
- Tomamos o gol em falta de atenção nossa. No segundo tempo, tiramos o contra-ataque deles, jogamos bem e conseguimos essa vitória, que é muito importante - disse Fellype Gabriel, feliz pelo resultado, diferentemente do colorado D'Alessandro.
- No segundo tempo não conseguimos jogar, não conseguimos encaixar a marcação. Tomamos a virada que não podemos deixar acontecer. É um aprendizado - declarou o argentino.
Com o resultado, os colorados permanecem com oito pontos, e os alvinegros vão a nove. Na próxima rodada, no dia 24, o Inter visita o Sport, na Ilha do Retiro, enquanto o Botafogo recebe a Ponte Preta, na mesma data, no Engenhão.
Comemoração gol do Andrezinho, Internacional x Botafogo  (Foto: Alexandro Auler / Agência Estado)Andrezinho comemora o golaço marcado no segundo tempo (Foto: Alexandro Auler / Agência Estado)

Com três meias - Vítor Júnior, Andrezinho e Fellype Gabriel -, o Botafogo começou trocando bons passes, tendo o domínio do jogo. Mas a formação deixava Herrera isolado na frente. Os laterais passavam raramente, limitando as opções dos armadores. O Inter só entrou na partida quando Oscar passou a ser acionado pela direita. Com boas investidas, o jovem jogador criava dificuldades para o estreante Jonh Lennon e acabou abrindo espaço para a jogada do primeiro, aos 30 minutos, quando Guiñazu cobrou falta com rapidez e acionou Oscar. O meia da Seleção cruzou na medida para Leandro Damião, que cabeceou para o meio da área e encontrou Dagoberto livre para, também de cabeça, fazer 1 a 0.
Apesar de conseguir ficar mais com a bola no pé (52% a 48% de posse no primeiro tempo), o Botafogo era pouco eficiente na criação. Uma das poucas chances criadas terminou em conclusão de Herrera para a defesa de Muriel. Já o Inter sentia falta de uma melhor atuação das estrelas D'Alessandro e Leandro Damião, apagados até então.
Botafogo sufoca o Inter na segunda etapa
Apesar da batida perigosa de D'Alessandro no início da segunda etapa, foi o Botafogo que voltou melhor, criando mais. Vitor Júnior era o motor do time, com passes verticais, habilidade e muita movimentação. Tanto que quase conseguiu um pênalti após driblar Guiñazu entre as pernas e deslocar Índio antes de ser derrubado perto da linha da grande área. O árbitro Paulo Cesar Oliveira consultou o assistente atrás do gol para confirmar que não houve a penalidade. Não deu certo na primeira, mas Vitor Júnior foi feliz na sequência ao arrancar pela direita e encontrar Andrezinho na entrada da área. O ex-colorado dominou e soltou a bomba no ângulo. Golaço e 1 a 1.
Victor Junior e Guinazu, Internacional x Botafogo (Foto: Wesley Santos / Agência Estado)Vitor Júnior deu trabalho para os marcadores do Inter (Foto: Wesley Santos / Agência Estado)
Virada com bom futebol
O Botafogo passou a gostar e muito do jogo. E não teve pênalti marcado aos 21, quando Vitor Júnior driblou Fabrício e acabou calçado. Paulo Cesar Oliveira mandou a partida seguir, para desespero do meia alvinegro. Nesta altura, o Inter estava muito desorganizado, perdendo os rebotes e assistindo ao Botafogo martelar em busca da virada. As vaias da arquibancada eram o termômetro.
E a virada enfim aconteceu aos 26. Após ficar mais de um minuto para bater o escanteio, atrapalhado pela bandeirinha, que balançava com o vento, Andrezinho cobrou para a ótima cabeçada de Fellype Gabriel, desviando de Muriel: 2 a 1.
Somente neste momento Dorival Júnior mexeu no time, colocando o atacante Jajá na vaga do lateral Fabrício. Mas não mudou a postura. Longe de estar numa noite boa, o time colorado só cercava o Botafogo e não esboçou reação. Melhor para os comandados de Oswaldo de Oliveira e a consagração do trio de meias. Fim: 2 a 1.
Cruzeiro faz bela festa na volta a Belo Horizonte e vence Figueirense
Golaço de Wellington Paulista garante comemoração completa e deixa Raposa na vice-liderança na abertura da quinta rodada do Brasileirão
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Fábio
    WP9 pode ter feito o gol da vitória, mas foi o goleiro Fábio que garantiu o resultado, com defesas importantes no primeiro tempo e uma salvadora aos 44 minutos da etapa final
  • deu certo
    Entra e sai
    Celso Roth modificou o time para suportar a pressão exercida pelo Figueirense e acertou. Souza, um dos três que entraram, fez a jogada e deu o passe para o golaço de Wellington Paulista
  • lance capital
    Bola na trave 
    O Cruzeiro deu sorte também. Aos 15 minutos de jogo, Julio César acertou a trave em cobrança de falta, num lance que poderia ter mudado a história da partida desde o início.
A CRÔNICA
por Marco Antônio Astoni
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O Cruzeiro fez bonito na volta a Belo Horizonte, após mais de dois anos perambulando pelo interior, sem residência fixa para mandar seus jogos. Com um gol de Wellington Paulista, derrotou o Figueirense, por 1 a 0, no Estádio Independência, na abertura da quinta rodada do Campeonato Brasileiro.
A vitória deixou o Cruzeiro na vice-liderança, com 11 pontos. Para permanecer na posição, precisa torcer para que Atlético-MG e Grêmio tropecem fora de casa no domingo, contra São Paulo e Náutico, respectivamente. O Figueirense perdeu a invencibilidade na competição e ficou em décimo lugar, com seis pontos.
Na próxima rodada, o Cruzeiro vai a São Januário, no Rio de Janeiro, enfrentar o líder Vasco, sábado, às 18h30m (de Brasília), enquanto o Figueirense recebe o Bahia, domingo, às 16h, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
Figueira melhor
Antes do apito inicial, a torcida cruzeirense deu um show de apoio, com direito a mosaico nas cadeiras, muita festa e barulho ensurdecedor. E o time mineiro começou nesse embalo. Jogando com três atacantes, partiu para cima do Figueirense nos minutos iniciais, mas sem exercer pressão verdadeira e causar perigo.
Acabou sendo dos catarinenses as primeiras chances de gol. Túlio e Aloísio tiveram as oportunidades, mas ambos pararam em boas intervenções do goleiro Fábio. Aos 15, Julio César chegou a acertar a trave em cobrança de falta de longe.
Mais organizado em campo, o Figueira tocava bem a bola, tomava conta do meio-campo e chegava facilmente à área adversária. Para se ter uma ideia da facilidade encontrada pelo time de Santa Catarina, foram oito finalizações em menos de 20 minutos.
O time mineiro tentava se achar, mas os erros de passes e a distância entre os jogadores em campo tornavam as coisas mais difíceis. O único armador do Cruzeiro na partida era Montillo. Bem marcado como sempre, o argentino pouco conseguia produzir. O trio de atacantes também não se encontrava em campo, com pouca mobilidade e iniciativa de jogo.
Alheio aos problemas do adversário, o Figueirense continuava superior em campo, sem ser incomodado de forma mais efetiva. O Cruzeiro até ensaiou uma pressão nos minutos finais, mas somente com bolas alçadas sobre a área de Wilson, que foi um mero espectador no primeiro tempo. Como o time de Floripa também não conseguiu superar Fábio, o 0 a 0 permaneceu até o intervalo.
Cruzeiro acordado
Celso Roth mexeu no Cruzeiro na volta para o segundo tempo, colocando Leandro Guerreiro no lugar de Amaral, que teve atuação irregular nos primeiros 45 minutos. Mas, logo no primeiro lance, a impressão foi que o domínio do Figueirense continuaria. Em um ataque veloz, Aloísio chegou cara a cara com Fábio, obrigando o goleiro a fazer mais uma importante defesa.
Celso Roth, então, mudou o esquema tático, do 4-3-3 para o 4-4-2, ao substituir Wallyson por Souza. O Cruzeiro melhorou sensivelmente.
Montillo apareceu mais em campo, e Souza cumpriu papel duplo no meio-campo, ajudando na marcação e na armação. O jogo ficou aberto, porque a Raposa se mandou para o ataque, dando ao Figueira a possibilidade de contragolpear.
Aos 20 minutos, as estrelas de Souza e Celso Roth brilharam, e o Cruzeiro abriu o placar. O meia fez linda jogada no meio e deu passe na medida para Wellington Paulista. Cara a cara com Wilson, o atacante teve tranquilidade para dar um leve toque, passar pelo goleiro e marcar um golaço.
A vantagem no placar deu tranquilidade para o time mineiro, que passou a tocar a bola de forma mais consciente. A entrada de Willian Magrão no lugar de Fabinho fechou o time e dificultou a vida do Figueirense. Argel mandou Botti, Luiz Fernando e Jackson para o jogo, mas os catarinenses não tiveram forças para buscar o empate e impedir a bela festa da torcida cruzeirense na volta do time a Belo Horizonte.

Com 'ferrolho' à la 2004, Grécia vence Rússia e avança às quartas de final

Favorita do grupo, seleção de Arshavin é eliminada por causa do desempate no confronto direto com gregos, apesar do saldo maior de gols

Por Marcos Felipe Direto de Varsóvia, Polônia
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O ano é 2012. Mas poderia ser 2004. Como há oito anos, a Grécia voltou a supreender na Eurocopa. Com o velho ferrolho que lhe é característico e na melhor condição de zebra, a seleção helência venceu a favorita Rússia por 1 a 0 na última rodada do Grupo A e se garantiu nas quartas de final como segundo colocado. O gol que selou a classificação foi marcado por um remanescente da histórica conquista: o meia Karagounis.
E para provar essa "volta no tempo", o resultado deste sábado, que classificou os helênicos, também foi o mais comum no histórico título da Eurocopa de 2004, quando, nas quartas, semis e final, o time da Terra de Platão superou por um gol de diferença França, República Tcheca e Portugal, respectivamente. Será que o raio pode, sim, cair por duas vezes no mesmo lugar?
Líder da chave antes da rodada, a equipe de Arshavin precisava de apenas um empate para avançar, mas acabou eliminada, com os mesmos quatro pontos dos gregos, pois o primeiro critério de desempate é o confronto direto - no saldo de gols, foi até melhor, com dois contra zero do adversário. O primeiro colocado do grupo A, com seis pontos, foi a República Tcheca, vitoriosa diante da anfitriã Polônia também por 1 a 0.
Na próxima fase, a Grécia, que ficou em segundo lugar no Grupo A com quatro pontos, encara o primeiro colocado do "grupo da morte", que conta com Portugal, Dinamarca, Holanda e Alemanha, cuja definição acontece neste domingo. Já os tchecos, líderes, enfrentam o segundo colocado dessa mesma chave.
Karagounis, Grécia (Foto: Agência EFE)Capitão Karagounis comemora demais o gol da vitória grega (Foto: Agência EFE)
Gregos, russos e.. Poloneses
Ao contrário dos outros dois jogos no estádio Nacional de Varsóvia, ambos com a anfitriã Polônia atuando, a partida deste sábado não lotou as arquibancadas. No entanto, a torcida russa estava em casa. Maioria no estádio, os fãs do time de Arshavin começaram levando um susto. Logo aos cinco minutos, após bola alçada na área, Katsouranis desviou de cabeça e obrigou o goleiro Malafeev a desviar para escanteio.
O lance levantou não só a torcida grega, mas também os poloneses, que, mesmo com a sua equipe jogando a quilômetros de Varsóvia, na Breslávia, marcaram presença no estádio e gritaram "Polska, Polska, Polska". Vaias por parte dos russos, mas nada de confusão.
Aos dez, a Rússia chegou pela primeira vez com perigo. Jogador do CSKA Moscou, o meia-atacante Dzagoev fez boa jogada pela direita e cruzou à meia altura. Craque e capitão do time, o camisa 10 Arshavin, quase na pequena área, chutou dividido com a zaga grega e Sifakis, que barrou o antigo titular Chalkias, defendeu em dois tempos.
A jogada despertou os "donos da casa", que, depois do susto no início, quase marcaram após uma jogada de ponta-esquerda de Zhirkov. Companheiro de Roberto Carlos no Anzhi, o lateral foi ao fundo e cruzou para trás. Atenta, a defesa helência cortou para escanteio. Instantes depois, Kerzhakov tirou tinta da trave com um chute da entrada da área.
Na sequência, o time do técnico holandês Dick Advocaat passou a dominar completamente as ações. Do outro lado, embora precisando da vitória para seguir vivo na competição, os gregos não abdicavam da velha retranca (sem a bola, todo o time se entrincheirava no campo de defesa). E com esse esquema que garantiu o título da Euro 2004 diante de Portugal, os helênicos exploravam esporádicos contra-ataques e jogadas aéreas.
salpingidis grécia Malafeev rússia eurocopa 2012 (Foto: Agência Reuters)Salpingidis observa Malafeev salvar a Rússia no início da partida (Foto: Agência Reuters)

Quando a partida caminhava para um primeiro tempo sem gols e com a Rússia merecendo melhor sorte, o "ferolho" grego acabou dando certo. Nos acréscimos, após cobrança de lateral pela direita, a zaga russa vacilou, e a bola sobrou para o capitão Karagounis. Vilão na primeira rodada ao perder um pênalti diante da Polônia, o meia do Panathinaikos penetrou na área e arrematou forte sem chances para Malafeev.
Karagounis se benze desesperadamente após cartão que o suspende
Na volta para o intervalo, Advocaat fez o que quase todos na imprensa russa pediam desde o começo do torneio: tirar Kerzhakov do time. Inoperante outra vez na etapa inicial, o atacante do Zenit deu lugar a Pavlyuchenko.
Do lado da Grécia, nenhuma alteração. E muito menos no estilo de jogo. Se em desvantagem o time do técnico português Fernando Santos já esperava o adversário, com o 1 a 0 a favor então...
Confira a classificação e a relação completa de jogos desta Eurocopa
E, para colaborar, os russos, que embora se classificassem com a derrota enquanto o 0 a 0 entre tchecos e poloneses persistisse no outro jogo da chave, demonstravam nervosismo. Melhor para o experiente trio de ataque grego formado por Gekas, Salpingidis e Samaras, que segurava a bola no ataque e fazia o tempo correr.
Aos 15, entretanto, o árbitro sueco Jonas Eriksson deu uma mãozinha aos russos. Karagounis fez bela jogada individual e foi derrubado por Ignashevich. O juiz, entretanto, disse que o veterano se jogou e ainda lhe advertiu com o cartão amarelo, que o tira da próxima partida. Revoltado, o camisa 10, que havia reclamado bastante da arbitragem na estreia diante da Polônia, até se benzeu, desesperadamente, durante a reclamação. Momentos depois, foi sacado de campo pelo técnico que preferiu evitar uma expulsão.
Desespero russo no fim
O lance não diminuiu o ímpeto grego. Aos 25, Tzavlellas, em cobrança de falta, carimbou o travessão. Na sequência, mostrando o total nervosismo russo, Dzagoev recebeu amarelo por falta que poderia até lhe render um vermelho.
Aos 35, ao ver que a República Tcheca marcara diante da Polônia, eliminando assim a Rússia, Advocaat sacou o volante Glushakov e colocou o atacante Pogrebnyak. Logo depois, botou outro homem mais ofensivo, Izmailov, no lugar do lateral Anyukov.
As substituições, entretanto, não surtiram o efeito desejado, e a Rússia, apesar do bom começo na Euro, quando goleou os tchecos por 4 a 1, ficou desesperada no fim para não sair da competição de maneira precoce. Na base do abafa, tentou o gol de empate que a classificaria, mas esbarrou de novo no ferrolho adversário. Com o apito final, os gregos entraram em êxtase pela manutenção do sonho de repetir 2004.
jogadores grécia gol rússia eurocopa 2012 (Foto: Agência Reuters)Jogadores da Grécia comemoram a classificação heroica às quartas de final (Foto: Agência Reuters)
grécia 1x0  RÚSSIA
Sifakis; Maniatis, Tzavellas, Papadopoulos e Torossidis; Papastathopoulos, Karagounis (Makos), Katsouranis e Samaras; Salpingidis (Ninis) e Gekas (Holebas). Malafeev; Anyukov (Izmailov), Ignasevich, Zhirkov e Berezutski; Shirokov, Denisov, Dzagoev e Glushakov (Pogrebnyak); Arshavin e Kerzhakov (Pavlyuchenko).
Técnico: Fernando Santos. Técnico: Dick Advocaat.
Gols: Karagounis, aos 47 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Karagounis (GRE); Anyukov, Zhirkov, Dzagoev (RUS).
Estádio: Nacional, em Varsóvia (Polônia). Data: 16/06/2012. Árbitro: Jonas Eriksson (SUE). Auxiliares: Stefan Wittberg (SUE) e Mathias Klasenius (SUE) .

Lesionado, Minotauro é o sexto brasileiro fora do UFC 149, diz site

Fontes próximas ao peso-pesado negam que decisão tenha sido tomada, mas admitem possibilidade. Shawn Jordan seria substituto contra Kongo

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Minotauro treinando no Team Nogueira Day (Foto: Alexandre Durão / GLOBOESPORTE.COM)Minotauro treinando no Team Nogueira Day
(Foto: Alexandre Durão/GLOBOESPORTE.COM)
Após José Aldo, Maurício Shogun, Thiago Silva, Thiago Alves e Bibiano Fernandes, o card do UFC 149 pode perder seu sexto brasileiro. De acordo com o site americano "Sherdog", o peso-pesado Rodrigo Minotauro deixou o evento, incomodado com dores no braço direito, operado no ano passado, e foi substituído por Shawn Jordan no combate contra o francês Cheick Kongo.
Fontes próximas ao lutador baiano confirmaram ao SPORTV.COM que ele ainda sente dores no braço, mas negaram que uma decisão houvesse sido tomada.
- O braço está todo cicatrizado, está tudo bem. É a parte de sensibilidade dele, ele sente a placa ainda - afirmou a Dra. Ângela Côrtes, fisioterapeuta pessoal do peso-pesado, que no entanto disse que o lutador treinou normalmente neste sábado.
Minotauro não atendeu às ligações da reportagem do SPORTV.COM. Na última quinta-feira, durante a inauguração de um projeto social na Zona Norte do Rio de Janeiro, o lutador havia confidenciado que sentira algumas lesões durante os treinos para o UFC 149, mas que permanecia no evento.
- Já me machuquei duas vezes neste mês, senti algumas lesões, mas insisto ali treinando, fazendo minha fisioterapia com a Dra. Ângela Côrtes, que é muito boa - disse Minotauro na ocasião.
O peso-pesado precisou operar o braço direito em dezembro passado após quebrar o úmero (osso longo ligado à escápula e aos ossos do antebraço) em sua última luta, contra Frank Mir, no UFC 140. A estimativa era que retornasse às lutas em junho, e aceitou enfrentar Cheick Kongo no UFC 149, marcado para 21 de julho, em Calgary, no Canadá.
Sua saída seria a sexta de um brasileiro no card. José Aldo, Thiago Silva e Thiago Alves tiveram de deixar o evento por causa de lesões. Shogun, que enfrentaria Silva, não se lesionou, mas foi transferido para o evento do dia 4 de agosto em Los Angeles, onde encara Brandon Vera na luta principal. Bibiano Fernandes, que foi anunciado oficialmente pelo UFC, não chegou a um acordo com a companhia e está em negociação com o One FC, torneio asiático de MMA. Renan Barão, que faz a luta principal contra Urijah Faber, é o último brasileiro restante no card.
Segundo o "Sherdog", Shawn Jordan será o substituto de Minotauro. O americano estreou no Ultimate em março, com uma vitória por nocaute técnico sobre Oli Thompson no UFC: Alves x Kampmann, na Austrália. O lutador da equipe Jackson's MMA tem passagens pelo Strikeforce e Bellator e um cartel de 13 vitórias e três derrotas.
Confira o card atualizado do UFC 149:
UFC 149
21 de julho de 2012, em Calgary (CAN)
CARD PRINCIPAL*
Renan Barão x Urijah Faber
Hector Lombard x Tim Boetsch
Shawn Jordan x Cheick Kongo**
Siyar Bahadurzada x Chris Clements
CARD PRELIMINAR*
Court McGee x Nick Ring
Ryan Jimmo x Anthony Perosh
Bryan Caraway x Mitch Gagnon
George Roop x Antonio Carvalho
Mitch Clarke x Anton Kuivanen
Claude Patrick x James Head
Roland Delorme x adversário indefinido
* A ordem oficial dos combates ainda não foi definida
** A luta ainda não foi anunciada oficialmente

Maracanã completa 62 anos, ganha bolos e chuteiras do sérvio Petkovic

Em evento no estádio, na manhã deste sábado, sérvio doa par de calçados usado em sua despedida, no ano passado

Por Vicente Seda Rio de Janeiro
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Em meio às obras de reforma para a Copa do Mundo de 2014, o Maracanã completou 62 anos com festa neste sábado. Com a presença de Petkovic, o estádio ganhou seis bolos feitos por cozinheiros brasileiros, franceses e belgas.
O ex-camisa 10 do Flamengo aproveitou a solenidade para doar para o museu do Maracanã o par de chuteiras que usou em sua despedida, no ano passado, contra o Corinthians. O curioso é que a partida foi no Engenhão. Petkovic lamentou o fato, mas revelou que ainda pretende pisar no gramado do Maracanã, em evento festivo após a reforma.
- Foi no Engenhão porque o Maracanã estava em obra. Não dava para esperar o fim da reforma, pois eu estaria com 40 anos (risos). Mas a chuteira da despedida ficará aqui. O Maracanã tem um significado importante pra mim. Passei por grandes momentos, títulos, gols, a energia das arquibancadas. O Maracanã tem que ficar pronto para a Copa das Confederações no ano que vem. Depois disso podemos pensar em algum evento beneficente, um jogo festivo entre craques e artistas. O Maracanã merece um espetáculo. Quem não vai querer jogar em um estádio modernizado, mas com a historia preservada? – questionou Petkovic.
festa maracanã 62 anos (Foto: Vicente Seda / Globoesporte.com)Ao lado de Marcia Lins, Pet celebra os 62 anos do Maracanã (Foto: Vicente Seda / Globoesporte.com)
A chef Ana Ribeiro, do Instituto Maniva, responsável por um dos seis bolos para o aniversário do estádio, se disse honrada por participar do evento. Sua receita foi inusitada: bolo de cupuaçu, com creme de achocolatado crocante e sementes de fava tonka.
- É um privilégio, uma honra ter essa oportunidade de homenagear o Maracanã e pensei em fazer o coração do estádio.
Oito operários que trabalham nas obras e comemoram aniversário neste sábado também foram homenageados e receberam pedacinhos da arquibancadas
- Todo trabalhador sonha em trabalhar numa obra como essa. Esperava, na verdade, trabalhar em Recife, mas acabei vindo para cá. Tirei fotos no começo da estrutura sendo montada. Agora, está bem adiantada. Certamente estará pronta na hora – disse o mecânico montador José Carlos Albuquerque, que saiu da Bahia para trabalhar nas obras do Maracanã, e completou 44 anos neste sábado.
maracanã 62 anos mecânico José Carlos Albuquerque (Foto: Vicente Seda / Globoesporte.com)Casualmente, turistas venezuelanos participaram
da festa (Foto: Vicente Seda / Globoesporte.com)
Dois turistas venezuelanos que visitavam casualmente o Maracanã também acabaram entrando na festa.
- Foi casual. Minha esposa estava trabalhando em Macaé há duas semanas e vim para o Rio fazer turismo. Não sabia que o Maracanã completaria 62 anos. É uma grande honra estar aqui hoje – frisou o engenheiro mecânico venezuelano, Argenes Garcia, que estava acompanhado de sua mulher, Marjorie Reyes.
A secretária de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Marcia Lins, lembrou que daqui a exato um ano o estádio receberá um jogo da Copa das Confederações.
- O Maracanã faz parte da historia. É uma obra de arte como são esses bolos. Daqui a exatamente um ano esse estádio receberá o primeiro jogo da Copa das Confederações. Acho que todos que estão aqui se sentem fazendo aniversário hoje – disse Lins.
A promessa do Governo do Rio de Janeiro é de que o Maracanã será entregue em fevereiro de 2013. O estádio receberá três jogos da Copa das Confederações e sete da Copa do Mundo. O Maracanã será palco da decisão das duas competições. Até o momento, 56% das obras foram concluídas.

Sem roupa, atrizes de filmes adultos disputam animada pelada em Berlim

Beldades de Alemanha e Dinamarca se enfrentam em torneio na Europa

Por GLOBOESPORTE.COM Berlim, Alemanha
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Alemanha e Dinamarca entraram em campo neste sábado pela Euro... Opa! Pela Euro 2012, não. Mas sim pelo torneio batizado de Sexy Soccer 2012, disputado em Berlim. Atrizes pornôs dos dois países defenderam as respectivas seleções em uma animada partida de futebol. Do lado de fora, um batalhão de curiosos e fotógrafos dispostos a registrar todos os acontecimentos da partida entre as beldades.
Atrizes jogam futebol na Alemanha (Foto: Reuters)Atrizes de Alemanha e Dinamarca se enfrentam em competição em Berlim (Foto: Reuters)
Atrizes pornô em jogo de futebol na Alemanha (Foto: Reuters)Atrizes mostram empolgação na disputa pela bola (Foto: Reuters)

Rubinho entra no top 10 pela 4ª vez; Kanaan é segundo após arrancada

Brasileiros fazem boa prova em Milwaukee, oitava etapa da Fórmula Indy

Por GLOBOESPORTE.COM Milwaukee, EUA
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Rubens Barrichello largou em terceiro, seu melhor grid, e terminou em décimo em Milwaukee, no top 10 pela quarta vez em oito etapas da Fórmula Indy. Helio Castroneves liderou boa parte da corrida, mas sua estratégia não funcionou até o fim: terminou em sexto. Tony Kannan arrancou nas últimas voltas e fechou em segundo, atrás apenas do americano Ryan Hunter-Ray. Foi a primeira vitória dele na temporada. O próximo desafio da categoria será no dia 23, em Iowa.
Indy Milwaukee Tony Kanaan (Foto: AP)Tony Kanaan é o segundo em Milwaukee (Foto: AP)
Depois da decepção na última prova, quando não conseguiu terminar, Barrichello tentava se manter no top 10. O melhor resultado dele na Indy é a oitava posição no Alabama.

A largada estava programada para as 14h30m (de Brasília), mas atrasou quase duas horas por conta da chuva na região do circuito. Ao lado de Rubinho, em quarto, estava Helinho. Kanaan saiu em sexto.

Logo nas primeiras voltas, Rubinho foi ultrapassado por Castroneves e segurou a quarta colocação, uma à frente de Kanaan. Na parada nos boxes, porém, perdeu três postos.
Helinho, que demorou a parar, liderava na 102ª volta, quando levantaram a bandeira amarela pela primeira vez. O carro de Justin Wilson tinha faísca na traseira.
Indy Milwaukee Rubens Barrichello (Foto: Getty)Rubens Barrichello consegue ficar no top 10 pela
quarta vez na temporada (Foto: Getty)
Na 111ª volta, outra bandeira amarela. Takuma Sato bateu no muro, e JR Hildebrand ficou parado na pista. James Jakes também abandonou. Helinho continuou na frente na bandeira verde, e  Rubinho retomou a quarta posição.

Na 145ª, Ryan Hunter-Ray assumiu a ponta, e EJ Viso passou a segundo, empurrando o Helinho para terceiro. O brasileiro abasteceu pela segunda vez apenas na 156ª volta e caiu para 17º. Na 175ª, voltou a segundo e ficou perseguindo Ryan.

A 35 voltas para o fim, a chuva provocou a terceira bandeira amarela. A esta altura, Tony Kanaan voltava à briga, brigando pela segunda posição. Rubinho, porém, perdia posições. Na volta seguinte, mais uma amarela, agora por conta da batida de Dario Franchitti, pole position. Ele perdeu o controle do carro e foi direto para o muro. Tony pressionou na relargada, mas Hunter disparou e seguiu sem problemas até a vitória.
Resultado do GP de Milwalkee:
1-) Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti-Chevrolet) - 225 voltas
2-) Tony Kanaan (BRA/ KV Racing-Chevrolet) - a 5s1029
3-) James Hinchcliffe (CAN/Andretti-Chevrolet) - a 7s2715
4-) Oriol Servia (ESP/DRR-Panther-Chevrolet) - a 9s8940
5-) EJ Viso (VEM/KV Racing-Chevrolet) - 10s0782
6-) Helio Castroneves (BRA/Penske-Chevrolet) - a 12s1105
7-) Alex Tagliani (CAN/Barracuda-Honda) - a 12s3440
8-) Ed Carpenter (EUA/Carpenter-Chevrolet) - a 12s7376
9-) Graham Rahal (EUA/Ganassi-Honda) - a 13s3395
10-) Rubens Barrichello (BRA/KV Racing-Chevrolet) - a 13s8178
11-) Scott Dixon (NZL/Ganassi-Honda) - a 14s3764
12-) Will Power (AUS/Penske-Chevrolet) - a 24s2642
13-) Simon Pagenaud (FRA/Schmidt-Hamilton-Honda) - a 1 volta
14-) Ryan Briscoe (AUS/Penske-Chevrolet) - a 1 volta
15-) Marco Andretti (EUA/Andretti-Chevrolet) - a 1 volta
16-) Mike Conway (ING/AJ Foyt-Honda) - a 1 volta
17-) Charlie Kimball (EUA/Ganassi-Honda) - a 1 volta
18-) Katherine Legge (ING/Dragon-Chevrolet) - a 5 voltas
19-) Dario Franchitti (ESC/Ganassi-Honda) - a 32 voltas
20-) Takuma Sato (JAP/Rahal-Leterman-Honda) - a 118 voltas
21-) James Jakes (ING/Dale Coyne-Honda) - a 119 voltas
22-) JR Hildebrand (EUA/Panther-Chevrolet) - a 120 voltas
23-) Justin Wilson (ING/Dale Coyne-Honda) - a 132 voltas
24-) Simona de Silvestro (SUI/HVM-Lotus) - a 163 voltas
25-) Josef Newgarden (EUA/Fisher-Hartman-Honda) - a 177 voltas