Curtinhas: Ginásio do UFC Natal é todo iluminado em verde e amarelo

Sede do evento recebe tratamento especial na véspera do torneio; sala de imprensa ganha púlpito de entrevistas modernizado, com tela de LCD

Por Ivan Raupp e Marcelo Russio Natal

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Sede do UFC Natal, que acontece neste domingo na capital potiguar, o ginásio Nélio Dias ganhou um tratamento especial para o evento, segundo realizado na região nordeste do Brasil. Além de modernizações em sua área interna, o ginásio ganhou uma iluminação especial, em verde e amarelo, na sua fachada. Um pórtico vermelho com a logomarca do UFC e uma bandeira da entidade ao lado da bandeira brasileira ornamentam o portão principal de entrada do público.

Ginásio Nélio Dias, em Natal, iluminado em verde e amarelo para o UFC (Foto: Rodrigo Malinverni)

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Púlpito de entrevistas "high tech"
Além da fachada iluminada com as cores da bandeira brasileira, uma outra novidade para o UFC Natal é o púlpito de entrevistas que foi montado na sala de imprensa do evento. A principal diferença para o modelo anterior é a substituição do cartaz físico, que era colado na frente do púlpito, por uma tela de LCD com o cartaz oficial do evento.

Púlpito de entrevistas do UFC Natal com tela de LCD em lugar do tradicional cartaz (Foto: Rodrigo Malinverni)

O "UFC: Shogun x Henderson 2" será realizado neste domingo, em Natal, a partir das 17h (horário de Brasília). O canal Combate transmite ao vivo, e o Combate.com acompanha tudo em Tempo Real.
UFC Fight Night no Combate: Shogun x Henderson 2
23 de março de 2014, em Natal
CARD PRINCIPAL
Peso-meio-pesado: Maurício Shogun x Dan Henderson
Peso-médio: Cezar Mutante x CB Dollaway
Peso-leve: Léo Santos x Norman Parke
Peso-meio-pesado: Fábio Maldonado x Gian Villante
Peso-leve: Michel Trator x Mairbek Taisumov
Peso-pena: Rony Jason x Steven Siler
CARD PRELIMINAR
Peso-pena: Diego Brandão x Will Chope
Peso-médio: Ronny Markes x Thiago Marreta
Peso-mosca: Jussier Formiga x Scott Jorgensen
Peso-meio-médio: Thiago Bodão x Kenny Robertson
Peso-meio-pesado: Francimar Bodão x Hans Stringer
Peso-pena: Godofredo Pepey x Noad Lahat

Patricky Pitbull avança às semifinais do GP do Bellator com nocaute

Brasileiro nocauteia Dave Rickels no segundo round, mas é vaiado por torcida local. Erro de árbitro e nocaute espetacular marcam evento

Por Combate.com Mulvane, EUA

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O brasileiro Patricky "Pitbull" Freire avançou às semifinais do Grand Prix dos pesos-leves do Bellator com uma vitória por nocaute no segundo round contra Dave Rickels, nesta sexta-feira, em Mulvane, EUA. A luta foi o coevento principal do Bellator 113, que destacou a disputa do cinturão dos pesos-meio-pesados, entre Emanuel Newton e Atilla Vegh. Newton venceu uma acirrada decisão dividida e se tornou campeão absoluto da categoria.
Pitbull e Rickels começaram trocando golpes duros. O brasileiro investia nos jabs e diretos no rosto, enquanto Rickels alternava alguns pisões frontais com seus socos. No clinche, o brasileiro pareceu abalar o "Homem das Cavernas" com uma joelhada no queixo, mas o americano não só se recuperou rápido, como voltou ao clinche do muay thai, pressionou o brasileiro contra a grade e desferiu boas joelhadas no corpo. Pitbull escapou da posição desfavorável e quedou o adversário com 21s restando. Ele terminou o round por cima.
No intervalo entre rounds, o irmão de Patricky, Patrício, pediu a ele que se soltasse e fizesse mais fintas. Ele obedeceu e abalou Rickels com dois ganchos, um de esquerda que acertou em cheio no rosto e um de direita que ficou na guarda, mas machucou. Rickels andou para trás e Pitbull partiu para cima. Na trocação franca, o potiguar conectou mais uma esquerda no queixo e o "Homem das Cavernas" caiu. No chão, só precisou dar mais um golpe antes de o árbitro interromper e decretar o nocaute. Patricky andou para longe, fez reverência à plateia e imitou um cão pitbull em sua comemoração. A torcida, porém, não gostou de ver o americano nocauteado e vaiou o brasileiro mesmo durante sua entrevista pós-luta.
- Eu gosto disso, o que me motiva mais são os gritos dos fãs contra mim - disse Patricky.
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O outro brasileiro no torneio dos pesos-leves não teve o mesmo desempenho de Patricky Pitbull. Rodrigo Cavalheiro entrou tentando manter a luta em pé contra o polonês Marcin Held, mas foi rapidamente colocado para baixo. Held encaixou uma chave de calcanhar que o brasileiro conseguiu defender, mas passou a uma chave de pé e Cavalheiro teve de bater em desistência.
O card foi marcado por outros dois nocautes. O primeiro foi aplicado por Daniel Gallemore em Frederick Brown, que caiu de cara no chão após uma série de cotoveladas e socos do adversário ainda no primeiro round. O árbitro, porém, demorou muito a interromper o combate e permitiu que a luta continuasse por mais 11 segundos, o que resultou em mais golpes duros na cabeça de Brown. O próprio CEO do Bellator, Bjorn Rebney, condenou o erro do juiz no Twitter, que classificou de "horrível".
O outro nocaute marcante da noite foi imposto por Derek Anderson em Brandon Girtz, na abertura do torneio dos pesos-leves. No início do segundo round, Anderson encaixou uma joelhada no queixo de Girtz, que pareceu perder até um dente na queda. Confira os dois lances em gif no Ultimmato.
Bellator 113
22 de março de 2014, em Mulvane, EUA
CARD PRINCIPAL
Emanuel Newton venceu Attila Vegh por decisão dividida
Patricky Pitbull venceu Dave Rickels por nocaute aos 54s do segundo round
Marcin Held venceu Rodrigo Cavalheiro por finalização (chave de pé) a 1m56s do primeiro round
Derek Campos venceu Tim Welch por decisão unânime
CARD PRELIMINAR
Derek Anderson venceu Brandon Girtz por nocaute aos 23s do segundo round
Bobby Cooper venceu Marcio Navarro por decisão unânime
Eric Wisely venceu Donnie Bell por decisão dividida
LC Davis venceu Tory Bogguess por finalização
Israel Giron venceu Cody Carrillo por decisão unânime
Daniel Gallemore venceu Frederick Brown por nocaute técnico aos 3m34s do primeiro round

Villante quer dar show e vencer Fábio Maldonado em pé no UFC em Natal

Americano lamenta dificuldade em encontrar pasta de amendoim no país e elogia torcida brasileira: 'Estão anos-luz à frente dos fãs americanos'

Por Ivan Raupp, Klênyo Galvão e Marcelo Russio Natal

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Disposto a bancar o “showman” no encontro com Fábio Maldonado neste domingo pelo “UFC: Shogun x Henderson 2”, o peso-meio-pesado Gian Villante conta com o apoio do campeão peso-médio do UFC, Chris Weidman. O invejável reforço no córner dá ainda mais confiança ao americano, que já admitiu que o estilo descolado do “Caipira de Aço” não vai intimidá-lo dentro do octógono.
- Eu sei que ele (Maldonado) é um cara engraçado, gosta de chamar a luta para ele e se divertir. Quero dizer, ele está aqui para lutar pela exibição e eu também vou fazer a mesma coisa. Eu acho que será uma luta divertida. Eu realmente acho que posso vencer lutando em pé ou no chão. Não acho que tenha que levar a luta para o chão com ele. Eu posso vencê-lo de pé e vencer bem. Algumas pessoas podem chamar isso de estupidez, mas eu acho que será divertido. Vamos fazer mais uma luta empolgante – brinca o sorridente Villante.

Gian Villante faz manopla no treino aberto do UFC em Natal (Foto: Rodrigo Malinverni)

Em sua primeira luta fora dos EUA, umas das principais preocupações de Villante é com a alimentação. Ele admite que chega a ficar mal-humorado com o processo de perda de peso. E tem uma queixa em especial: a dificuldade em encontrar pasta de amendoim no Brasil, alimento comum em sua terra natal.
- Eu estava meio preocupado. É a primeira vez que luto fora do país, então eu estava um pouco preocupado. Eu estava acostumado com as mesmas comidas e tudo mais, então estou me acostumando aqui. Ontem, eu não conseguia encontrar pasta de amendoim em lugar nenhum, mas está tudo bem agora (risos). O peso está muito perto do ideal e por tudo isso que falei preferi não me antecipar para perder peso, mas eu vou descobrir se deu certo depois. Amanhã (sábado) provavelmente não estarei bem-humorado – confessa Villante.
Mesmo estando longe da sua torcida, o americano elogiou o interesse dos brasileiros pelo MMA e pela rotina dos lutadores do UFC. Ele ficou impressionado com o assédio dos fãs e disse que sabe que será vaiado pela torcida potiguar. E garante: isso não será problema.
- Eu acho que será tranquilo e parece que o evento em si será bem legal. Sabemos que serei um pouco vaiado, mas vai ficar tudo bem. Eu já fui vaiado antes, então tem que seguir em frente. Dá para ver como o MMA é importante no Brasil. Os fãs daqui estão anos-luz à frente dos americanos. Definitivamente, é uma coisa que eu percebi aqui: os fãs realmente estão mais por dentro, pedem fotos, autógrafos, perguntam pela perda de peso – conta empolgado o americano.
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O "UFC: Shogun x Henderson 2" será realizado neste domingo, em Natal, a partir das 17h (horário de Brasília). O canal Combate transmite ao vivo, e o Combate.com acompanha tudo em Tempo Real. No sábado, o canal e o site transmitem a pesagem do evento ao vivo a partir de 15h30m.
UFC Fight Night no Combate: Shogun x Henderson 2
23 de março de 2014, em Natal
CARD PRINCIPAL
Peso-meio-pesado: Maurício Shogun x Dan Henderson
Peso-médio: Cezar Mutante x CB Dollaway
Peso-leve: Léo Santos x Norman Parke
Peso-meio-pesado: Fábio Maldonado x Gian Villante
Peso-leve: Michel Trator x Mairbek Taisumov
Peso-pena: Rony Jason x Steven Siler
CARD PRELIMINAR
Peso-pena: Diego Brandão x Will Chope
Peso-médio: Ronny Markes x Thiago Marreta
Peso-mosca: Jussier Formiga x Scott Jorgensen
Peso-meio-médio: Thiago Bodão x Kenny Robertson
Peso-pena: Godofredo Pepey x Noad Lahat
Peso-meio-pesado: Francimar Bodão x Hans Stringer

Octagon girls do UFC são atração à parte na piscina do hotel em Natal

Camila Oliveira e Jhenny Andrade mostram a boa forma para o Combate.com

Por Ivan Raupp e Marcelo Russio Natal

115 comentários

As octagon girls brasileiras Camila Oliveira e Jhenny Andrade têm sido atrações à parte na semana do UFC Fight Night no Combate: Shogun x Henderson 2. As beldades atenderam centenas de fãs ao lado dos lutadores Renan Barão, José Aldo e Gleison Tibau na quinta-feira e estarão no sábado e domingo desfilando de top e shortinho na pesagem e no evento. Na sexta-feira, a dupla deu uma prévia para o Combate.com do que mostrarão no fim de semana e posaram de biquíni na piscina do hotel do UFC em Natal, à beira da praia.

Jhenny Andrade e Camila Oliveira são as ring girls brasileiras do UFC (Foto: Rodrigo Malinverni)

As duas exibem sua boa forma à beira da piscina, em frente à praia (Foto: Rodrigo Malinverni)

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Jhenny Andrade brinca com o cabelo (Foto: Rodrigo Malinverni)

Camila Oliveira e Jhenny Andrade  (Foto: Rodrigo Malinverni)

Octagon girls do UFC são atração à parte na piscina do hotel em Natal

Camila Oliveira e Jhenny Andrade mostram a boa forma para o Combate.com

Por Ivan Raupp e Marcelo Russio Natal

115 comentários

As octagon girls brasileiras Camila Oliveira e Jhenny Andrade têm sido atrações à parte na semana do UFC Fight Night no Combate: Shogun x Henderson 2. As beldades atenderam centenas de fãs ao lado dos lutadores Renan Barão, José Aldo e Gleison Tibau na quinta-feira e estarão no sábado e domingo desfilando de top e shortinho na pesagem e no evento. Na sexta-feira, a dupla deu uma prévia para o Combate.com do que mostrarão no fim de semana e posaram de biquíni na piscina do hotel do UFC em Natal, à beira da praia.

Jhenny Andrade e Camila Oliveira são as ring girls brasileiras do UFC (Foto: Rodrigo Malinverni)

As duas exibem sua boa forma à beira da piscina, em frente à praia (Foto: Rodrigo Malinverni)

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Jhenny Andrade brinca com o cabelo (Foto: Rodrigo Malinverni)

Camila Oliveira e Jhenny Andrade  (Foto: Rodrigo Malinverni)

Amanda Nunes enfrenta estreante no 'UFC: Werdum x Browne', em Orlando

Brasileira fará sua terceira luta no evento contra americana Alexis Dufresne

Por Ivan Raupp Natal

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A brasileira Amanda Nunes enfim tem nova adversária dentro do Ultimate. A lutadora do peso-galo feminino vai enfrentar a americana Alexis Dufresne, estreante no evento, no UFC: Werdum x Browne, dia 19 de abril, em Orlando, EUA. O Combate.com confirmou a realização da lo duelo com fontes próximas à organização.
Esta será a terceira luta de Amanda no UFC. A baiana venceu seus dois compromissos anteriores por nocaute técnico, contra a alemã Sheila Gaff e a holandesa Germaine De Randamie, ambos no primeiro round. Ela tem nove vitórias na carreira no MMA, contra três derrotas.

Amanda Nunes comemora vitória no Rio de Janeiro (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

Em Alexis Dufresne, Amanda Nunes vai encontrar uma adversária invicta em cinco lutas. Sua última vítima foi Kim Couture, ex-esposa do lendário Randy Couture, ex-campeão de duas divisões no UFC. Todas as lutas de Dufresne terminaram no primeiro round, três delas por nocaute e duas por finalização.
A luta será "em casa" para Amanda, que treina com os brasileiros Cesar Carneiro e Daniel Valverde na MMA Masters, em Miami, a cerca de 378km de distância de Orlando. Já Alexis treina na Team Quest / Checkmat e é aluna do brasileiro Ricardo "Pantcho" Feliciano.
UFC: Werdum x Browne
19 de abril de 2014, em Orlando (EUA)
CARD PRINCIPAL
Peso-pesado: Fabricio Werdum x Travis Browne
Peso-galo: Miesha Tate x Liz Carmouche
Peso-leve: Donald Cerrone x Edson Barboza
Peso-médio: Brad Tavares x Yoel Romero
CARD PRELIMINAR
Peso-leve: Jorge Masvidal x Pat Healy
Peso-leve: Rafael dos Anjos x Khabib Nurmagomedov
Peso-médio: Josh Samman x Caio Monstro
Peso-meio-médio: Thiago Pitbull x Seth Baczynski
Peso-pesado: Derrick Lewis x Jack May
Peso-pena: Mike Brown x Estevan Payan
Peso-meio-médio: Jordan Mein x Hernani Perpétuo
Peso-galo: Amanda Nunes x Alexis Dufresne

Henderson conta segredo de estar na ativa aos 43 anos: 'Treino inteligente'

Americano não vê muito problema em seguir lutando mesmo com o
banimento do TRT e afirma que vai procurar 'opções mais naturais'

Por Ivan Raupp, Klênyo Galvão e Marcelo Russio Natal

40 comentários

Alguns cinturões e 40 lutas na carreira. Nada mal para um veterano de 43 anos que segue na ativa. O americano Dan Henderson vai se colocar à prova mais uma vez neste domingo, na revanche contra Maurício Shogun, em mais uma demonstração de que ainda deixa muito garotinho no chinelo. O segredo? Não parar de treinar, mas com moderação e de forma inteligente.
- Não sei (risos). Acho que o segredo é ter um treino inteligente. Não tentar ficar morto de tanto treinar todo dia, como eu fazia quando era mais novo, e ter certeza de que me recuperei totalmente. E seguir treinando - disse a um grupo de jornalistas.

Dan Henderson concede entrevistas em Natal (Foto: Rodrigo Malinverni)

Maurício Shogun, que está com 32 anos, vê o adversário como referência no mundo do MMA e conta que já se imaginou lutando aos 43:
- Para quem acompanha MMA, o Dan Henderson é uma referência. Lutar nessa idade é uma superação. Ele é um exemplo. Depende do meu corpo para eu lutar até 43 anos. Se meu corpo responder bem, pretendo sim.
A experiência é positiva para Dan Henderson por um lado, mas negativa por outro. Mas, no fim das contas, o americano pensa mais só na primeira parte:
- É sempre uma questão difícil de responder. Às vezes é muito bom ter essa experiência toda, mas em algum momento o ritmo cai um pouco por causa da idade, e a experiência não pode ajudar nessa parte. Ainda me sinto muito bem com minha idade, meu "timing" e a maneira como meu corpo se recupera. E tenho experiência. Então, me sinto muito confortável com minha idade.

Ainda me sinto muito bem
com minha idade, meu "timing"
e a maneira como meu corpo
se recupera"

Dan Henderson

Além da idade avançada, outro fator que poderia deixar Dan Henderson mais próximo da aposentadoria é o banimento do tratamento de reposição de testosterona por várias comissões atléticas de MMA. O lutador está fazendo uso da terapia para enfrentar Shogun, mas não poderá mais fazê-lo na sequência. Mas isso não o assusta:
- Não planejo me aposentar num futuro próximo. Vou lidar com isso (o banimento do TRT) depois desta luta, mas tenho certeza de que há outras opções mais naturais. Espero que elas me ajudem.
Hendo conta que na derrota por pontos para Rashad Evans, em junho do ano passado, no Canadá, não teve permitido o uso de TRT. A diferença que sentiu não foi muito grande:
- Eu me senti bem. Acho que não afetou em como eu lutei. Quando comecei o TRT, por recomendação dos médicos para minha saúde, fui até a comissão atlética e me disseram para seguir em frente. Meu corpo ficou melhor, ganhei energia e adoeci menos. Eu não fazia muito, apenas para me deixar com níveis normais. Mas meu corpo não precisava se apoiar nisso para eu poder lutar. Eu lutei por muitos anos provavelmente com baixa testosterona. Não senti tanta diferença assim e vou explorar algumas opções depois desta luta.

Mauricio Shogun e Dan Henderson se encaram no 'media day' (Foto: Rodrigo Malinverni)

O nocaute sofrido diante de Vitor Belfort, o primeiro em toda sua carreira, ainda está um pouco presente na cabeça de Dan Henderson. Apesar de não usar isso como desculpa, ele acredita que o árbitro interrompeu o duelo de maneira precoce:
- Eu fui pego com um soco (risos). Um dos bons, eu acho. Isso acontece. Aconteceu uma vez em 17 anos. Eu aprendo com meus erros e quero ter certeza de que não vou cometê-los de novo. Não sei qual a sensação de ser nocauteado. Não senti, não doeu (risos). Eu fui atingido daquela maneira boba antes e estive apto para seguir nas lutas, algumas vezes até vencendo. Eu não estava acabado, e o árbitro parou o combate. Foi falta de sorte, mas não vou fazer caso disso, vou seguir adiante e ter certeza de que evoluí.

Não planejo me aposentar num futuro próximo. Vou lidar com isso (o banimento do TRT) depois desta luta, mas tenho certeza de que há outras opções mais naturais"

Dan Henderson

O primeiro encontro com Shogun ocorreu em 2011, em uma das melhores lutas da história do MMA. Na ocasião, Hendo venceu por decisão unânime após cinco rounds de muita batalha. E ele se prepara para viver outra batalha da mesma intensidade:
- Estou esperando isso. Tenho certeza de que sou muito semelhante ao lutador que eu era naquela ocasião. Sei que ele também é. Tecnicamente posso ter mudado algumas coisas na estratégia, assim como ele. Vamos ver o que acontece. Obviamente quero nocauteá-lo com um soco, mas ele provou ser resistente e com muito coração. Então, definitivamente esta luta pode durar cinco rounds.
O "UFC: Shogun x Henderson 2" será realizado neste domingo, em Natal, a partir das 17h (horário de Brasília). O canal Combate transmite ao vivo, e o Combate.com acompanha tudo em Tempo Real. No sábado, o canal e o site transmitem a pesagem do evento ao vivo a partir de 15h30m.
UFC Fight Night no Combate: Shogun x Henderson 2
23 de março de 2014, em Natal
CARD PRINCIPAL
Peso-meio-pesado: Maurício Shogun x Dan Henderson
Peso-médio: Cezar Mutante x CB Dollaway
Peso-leve: Léo Santos x Norman Parke
Peso-meio-pesado: Fábio Maldonado x Gian Villante
Peso-leve: Michel Trator x Mairbek Taisumov
Peso-pena: Rony Jason x Steven Siler
CARD PRELIMINAR
Peso-pena: Diego Brandão x Will Chope
Peso-médio: Ronny Markes x Thiago Marreta
Peso-mosca: Jussier Formiga x Scott Jorgensen
Peso-meio-médio: Thiago Bodão x Kenny Robertson
Peso-pena: Godofredo Pepey x Noad Lahat
Peso-meio-pesado: Francimar Bodão x Hans Stringer

Após 8 anos, Meca reabre as portas
e já tem evento marcado para junho

Organização realizou 12 cards entre 2000 e 2005 e já teve nomes como
Spider, Wand e Shogun. 'A gente espera que seja uma porta para o UFC'

Por Ivan Raupp Natal

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Um dos mais tradicionais eventos de MMA do Brasil está de volta ao mercado. O Meca Fighting Championship (antigo Meca World Vale-Tudo) reabriu suas portas e já tem edição marcada para o dia 21 de junho, às 21h (de Brasília), no Círculo Militar, em Curitiba. O card terá de oito a nove lutas, e a organização está negociando com alguns nomes conhecidos. As informações foram confirmadas ao Combate.com pelos promotores do evento, o empresário Jorge "Joinha" Guimarães e o advogado Luiz Machado. Na primeira fase do Meca, Joinha comandava ao lado de Rudimar Fedrigo, líder da equipe Chute Boxe.

Anderson Silva aplica joelhada em Roan Jucão na sexta edição do Meca World Vale-Tudo, em janeiro de 2002, em Curitiba (Foto: Andrey Klagenberg / foto do livro 'Do Vale Tudo ao MMA', de Marcelo Alonso)

- Eu e o Joinha vínhamos conversando desde o ano passado sobre o retorno do Meca. A gente primeiro viu se era possível essa volta legalmente, por conta do nome e tudo. Nos autorizaram, e estamos voltando agora. No dia 21 de junho vamos ter nomes fortes do MMA nacional e do internacional também. A gente está bem empolgado com esse retorno. O Meca foi o maior evento do Brasil e uma porta para o Pride. Agora a gente espera que seja uma porta para o UFC - disse Luiz Machado, que é faixa-preta de muay thai, amigo de longa data de Joinha e está envolvido com lutas há bastante tempo.
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O Meca realizou 12 edições até hoje, entre 2000 e 2005, sempre em Curitiba ou Teresópolis-RJ. A última ocorreu em julho de 2005, na região Serrana do Rio de Janeiro, em card que teve Evangelista Cyborg finalizando Kassim Annan na luta principal e ainda uma vitória de José Aldo sobre Anderson Silvério. Outros nomes importantes do MMA nacional que já participaram do evento foram Anderson Silva, Maurício Shogun, Wanderlei Silva, Gabriel Napão, Cristiano Marcello, José Pelé Landi, Jorge Patino Macaco, Gleison Tibau, Fabrício Morango, Miltinho Vieira, Ivan Batman, Luiz Besouro, Carlão Barreto, Murilo Ninja, Assuério Silva, Delson Pé de Chumbo, Daniel Acácio e Nilson de Castro.

Shogun e Henderson batem peso e
fazem encarada respeitosa em Natal

Americano crava 91,6kg, bem abaixo do limite dos meio-pesados, enquanto brasileiro crava 93kg. Ronny Markes não bate o peso e perde 20% de bolsa

Por Ivan Raupp e Marcelo Russio Natal

129 comentários

Diante de um público muito empolgado e que gritou demais pelos brasileiros em Natal, Maurício Shogun e Dan Henderson bateram o peso da categoria dos meio-pesados no Ginásio Nélio Dias, na tarde deste sábado, e confirmaram a esperada revanche para domingo. O americano surpreendeu ao pesar 91,6kg de calção, bem abaixo do limite (93,4kg para lutas em que não há cinturão em jogo), enquanto o brasileiro cravou 93kg. Os dois mantiveram distância na hora da encarada e se cumprimentaram cordialmente, assim como já havia acontecido no primeiro duelo, em 2011, quando Hendo derrotou o curitibano por pontos.
O único a não bater o peso foi o peso-médio Ronny Markes, que enfrenta Thiago Marreta. Ele bateu 86,2kg, quando o limite é de 84,4kg. O brasileiro tinha direito a uma hora para perder o peso excedente, mas desistiu e foi multado em 20% da bolsa.

Dan Henderson sá um "sorrisso maroto" na frente de um sério Maurício Shogun (Foto: Rodrigo Malinverni)

No coevento principal, o peso-médio americano CB Dollaway bateu 83,5kg, enquanto Cezar Mutante pesou 83,9kg. O brasileiro fez coração para a torcida e foi muito aplaudido. Na encarada, ele botou o punho no pescoço do americano, que levou na esportiva e apenas sorriu. O mesmo aconteceu com Jussier Formiga, que, embalado pelo público local, fugiu de seu habitual e botou o punho no peito de Scott Jorgensen. A reação foi igual à de Dollaway.

Fábio Maldonado também surpreendeu ao bater 92,1kg, abaixo do limite dos meio-pesados. Bem magro, Léo Santos bateu o peso em sua estreia nos leves e fez a encarada mais tensa do evento contra Norman Parke. Os dois trocaram provocações e tiveram de ser contidos pelo matchmaker Sean Shelby.
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Diego Brandão, que não tinha batido o peso em sua última luta, desta vez cumpriu a tarefa e ficou até abaixo da marca. Ele fez encarada séria, porém respeitosa com o gigante Will Chope, que juntou as mãos como se estivesse rezando. Contra Rony Jason, Steven Siler entrou com a cueca do Super Homem. Os dois fizeram uma encarada tranquila. Já Michel Trator e Mairbek Taisumov colaram os rostos, mas se cumprimentaram normalmente.

Diego Brandão é 23cm mais baixo do que Will Chope (Foto: Rodrigo Malinverni)

Pepey, que foi o primeiro brasileiro a subir no palco, fez uma encarada tensa, bem ao seu estilo, com Noad Lahat. Os dois trocaram olhares tensos, e o oponente encostou o punho no peito do brasileiro. Na pesagem de Francimar Bodão, houve uma pequena demora pelo fato de o UFC ter esquecido a toalha. O lutador ficou nu, e um cartaz serviu de improviso. Ele marcou 92,5kg e provavelmente bateria o peso mesmo com o calção.
O Combate transmite o evento a partir de 17h deste domingo. O Combate.com acompanha todas as lutas em Tempo Real e exibe, também ao vivo, o primeiro duelo da noite, entre Godofredo Pepey e Noad Lahat, pelo peso-pena.
Veja a seguir os pesos de todos os lutadores em Natal:
CARD PRINCIPAL
Peso-meio-pesado (até 93,4kg): Maurício Shogun (93kg) x Dan Henderson (91,6kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Cezar Mutante (83,9kg) x CB Dollaway (83,5kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Léo Santos (70,3kg) x Norman Parke (70,8kg)
Peso-meio-pesado (até 93,4kg): Fábio Maldonado (92,1kg) x Gian Villante (92,5kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Michel Trator (70,3kg) x Mairbek Taisumov (70,3kg)
Peso-pena (até 66,2kg): Rony Jason (65,8kg) x Steven Siler (66,2kg)
CARD PRELIMINAR
Peso-pena (até 66,2kg): Diego Brandão (65,3kg) x Will Chope (66,2kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Ronny Markes (86,2kg*) x Thiago Marreta (83kg)
Peso-mosca (até 57,2kg): Jussier Formiga (56,7kg) x Scott Jorgensen (56,7kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg): Thiago Bodão (77,1kg) x Kenny Robertson (77,6kg)
Peso-meio-pesado (até 93,4kg): Francimar Bodão (92,5kg) x Hans Stringer (92,5kg)
Peso-pena (até 66,2kg): Godofredo Pepey (65,8kg) x Noad Lahat (65,8kg)
* Não bateu o peso e terá de passar 20% de sua bolsa para Thiago Marreta

Inter não convence, mas Aránguiz brilha e leva time à semifinal: 3 a 1

Após polêmica sobre jogo longe do Beira-Rio, Colorado atua em ritmo lento no Vale e conta com dois gols e assistência do chileno para suplantar Cruzeiro-RS

Por GloboEsporte.comNovo Hamburgo

192 comentários

Se o centroavante e artilheiro Rafael Moura foi o desfalque de última hora com um problema no joelho, o Inter teve o meia Aránguiz em tarde de matador. E o chileno garantiu a classificação colorada às semifinais do Gauchão. Neste sábado, os comandados de Abel Braga fizeram 3 a 1 no Cruzeiro-RS, com dois gols do gringo, no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo. Foi dele ainda a assistência para o tento de Wellington Paulista, num jogo de ritmo lento e que leva o Colorado ao confronto com o Caxias, na quarta-feira, também no Vale. A equipe grená superou o Veranópolis por 9 a 8 nos pênaltis, na última sexta-feira.

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No primeiro tempo, Aránguiz marcou aos 32 minutos. D’Alessandro o encontrou livre e ele, de primeira, colocou no ângulo, sem chances para o goleiro Fábio. Na segunda etapa, o seu segundo gol saiu aos 22, quando aproveitou rebote do arremate de Fabrício. Aos 39, Matheus descontou para o Estrelado, após driblar Dida. Mas ainda deu tempo para Wellington Paulista receber passe de Aránguiz e soltar a bomba para fazer 3 a 1.
Um resultado que acalma os ânimos após bronca geral pelo cancelamento da partida no Beira-Rio. A notícia surpreendeu a todos na quinta-feira, deixou descontente a torcida e gerou críticas até de Abel Braga. O Inter se justificou: tirou o jogo do estádio remodelado para dar tempo hábil ao fim das obras e aos preparativos para a festa inaugural, em 5 e 6 de abril.

Aránguiz é cumprimentado pelos companheiros (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)

Aránguiz abre o placar após passe de D'Ale

O Inter deu um susto em seu torcedor logo no início da partida. A defesa cochilou e quase deixou o Cruzeiro-RS abrir o placar. Aos três minutos, Dida foi repor a bola, mas demorou e quase perdeu para Márcio Bambu. A defesa, no entanto, conseguiu se recompor e evitou o gol. O time do técnico Luiz Antônio Zaluar se empolgou. Quatro minutos depois, Reinaldo entrou livre e chutou rasteiro. Desta vez, o goleiro colorado estava atento e salvou a equipe da casa.

As dificuldades da equipe de Abel Braga continuaram. A marcação imposta pelo Cruzeiro anulava as jogadas coloradas. Recuperado do edema na coxa esquerda que o afastou após três partidas, D'Alessandro errava muitos passes. Aos 22, um dos poucos momentos de perigo do Inter: Fabrício cruzou para o camisa 10, que soltou uma bomba. A bola acertou a mão de Jeanderson, mas o árbitro Leandro Vuaden mandou o jogo seguir. Só que o capitão colorado é diferenciado. Aos 32, deu passe para Aránguiz, que chutou de fora da área, no ângulo de Fábio: 1 a 0. A assistência “ligou” D’Ale. O Inter acabou a primeira etapa melhor.

Chileno matador, Cruzeiro desconta

Os primeiros minutos do segundo tempo foram dos comandados de Abel no campo ofensivo, principalmente alçando bolas à área. Wellington Paulista cabeceou após cruzamento de D’Alessandro aos oito minutos, mas a bola foi pela linha de fundo. O Cruzeiro-RS não mostrava forças para buscar o empate. E, sem encontrar as mesmas complicações dos 45 minutos iniciais, os colorados trocavam passes atrás do espaço para construir as jogadas.
Aos 18 minutos, Alex deu um chute que fez os torcedores relembrarem seus bons momentos da primeira passagem pelo clube gaúcho – entre 2004 e 2009. Recebeu na intermediária, avançou com a bola e emendou um potente arremate com a perna direita. Fábio conseguiu evitar, cedendo escanteio. Se Alex não teve sucesso, Aránguiz brilhou de novo. Quatro minutos depois, Fabrício recebeu na entrada da área um passe do chileno e chutou rasteiro. Fábio espalmou. No rebote, o volante, já dentro da área, completou a jogada, marcando o segundo gol colorado.
No fim do jogo, com a classificação assegurada, Abel preservou D’Ale e colocou Sasha, e ainda deu oportunidade a Ygor, que entrou na vaga de Alex. Antes do término do embate, o Cruzeiro-RS descontou. Claudinho lançou Matheus, que driblou Dida e empurrou para o fundo das redes. O Inter não se abalou e chegou ao terceiro. Aos 45, Aránguiz passou para Wellington Paulista, que deu um belo chute de fora da área para dar números finais ao confronto e confirmar o time nas semifinais do Gauchão. Agora, tudo é Caxias.

Inter 3 x 1 cruzeiro-rs 

Dida; Gilberto, Paulão, Juan e Fabrício; Willians, Aránguiz, Alex (Ygor), D'Alessandro (Eduardo Sasha) e Jorge Henrique (Alan Patrick); Wellington Paulista

Fábio; Claydir, Carlão, Leo Carioca e Jeanderson; Claudinho, Reinaldo, Vanderson (Henrique) e Julio Abu; Leandro Rodrigues e Márcio Bambu (Matheus)

Técnico:  Abel Braga

Técnico:  Luiz Antônio Zaluar

Gols:  Aránguiz, aos 32 minutos do primeiro tempo e aos 22 minutos do segundo tempo; Matheus, aos 38 minutos e Wellington Paulista, aos 44 minutos do segundo tempo.

Cartões: Carlão (Cruzeiro-RS) 

Local:  Estádio do Vale, Novo Hamburgo

Keirrison e Alex marcam, Coxa bate o Rio Branco-PR e avança à semifinal

Coritiba sai perdendo, mas vira o placar sobre o Leão da Estradinha e pega o Maringá na semi do Campeonato Paranaense

Por GloboEsporte.comCuritiba

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Podendo perder por até um gol de diferença, o Coritiba recebeu o Rio Branco-PR no Estádio Couto Pereira na noite deste sábado e, apesar do susto de ir para o intervalo atrás no placar, conseguiu fazer seu dever de casa. Depois de vencer o primeiro confronto das quartas de final, em Paranaguá, por 2 a 0, o Coxa venceu de virada por 2 a 1 e avançou para a semifinal do Campeonato Paranaense.

Agora, a equipe do técnico Dado Cavalcanti enfrenta o Maringá, que bateu o Prudentópolis nos dois jogos e garantiu a classificação para a próxima fase. A primeira partida da semifinal deverá ser disputada já no meio de semana, no Estádio Willie Davids.
Diante de 8.260 torcedores, o Coritiba viu o Rio Branco-PR sair na frente do placar com Júnior Capixaba, aos 20 minutos. Porém, melhorou no segundo tempo e virou com gols de Keirrison e Alex, em grande atuação do capitão coxa-branca.
- Virou um golaço, mas a intenção era jogar na direção do gol um pouco mais baixo. Minha intenção era cruzar. É bom marcar, mas a gente precisa melhorar muito. Temos jogos decisivos, mais duas partidas contra o Maringá, e espero atuações melhores - disse Alex.

Keirrison fez o gol de empate contra o Rio Branco-PR (Foto: Joka Madruga / Agência Estado)

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Coritiba assusta, mas é o Rio Branco-PR que sai na frente
Jogando ao lado da torcida, o Coxa teve a primeira iniciativa na partida e assustou o Leão da Estradinha logo aos cinco minutos, quando Zé Love, que voltou à equipe, recebeu dentro da área e tentou encobrir o goleiro, mas Thiago Rodrigues conseguiu fazer a defesa. Em seguida, o meia Robinho reclamou de enxaqueca e obrigou o técnico Dado Cavalcanti a fazer a primeira substituição na equipe, colocando Norberto em seu lugar.
Em desvantagem, o Rio Branco foi pra cima e abriu o placar aos 20 minutos, quando Bismarck arriscou, Vanderlei espalmou e, no rebote, Junior Capixaba marcou. A primeira etapa terminou sem grandes emoções, com o placar favorável aos visitantes, mas que ainda dava a vaga ao Coritiba.
Alex dá assistência, Keirrison empata e o capitão vira
Insatisfeito com a passividade do Coxa, o técnico Dado Cavalcanti tirou Zé Love no intervalo e colocou Keirrison para fazer dupla com Roni na frente. A primeira chance clara da equipe alviverde veio aos 16, quando Alex bateu com capricho de primeira, e a bola tocou a trave. Depois de muito pressionar, o Coritiba chegou ao empate aos 22, quando o capitão coxa-branca tocou para Keirrison, que escapou da marcação e tocou na saída do goleiro Thiago Rodrigues, deixando tudo igual no placar.
Melhor na partida, o Verdão não se contentou apenas com o empate e partiu para a virada. Aos 28, o capitão cobrou falta direto e encobriu o goleiro, assinalando um belo gol. Dado ainda fez uma última alteração no fim do jogo, quando Maykon substituiu Roni na equipe. Até os minutos finais, o Coritiba administrou o resultado e garantiu presença na semifinal.

Pragmático, Sport vence o Porto-PE por 1 a 0 e garante classificação

Com gol de Neto Baiano, Rubro-negro assegura vaga nas semifinais do Pernambucano e elimina o adversário. Atacante assume artilharia isolada

 

 

A CRÔNICA

por GloboEsporte.com

O Sport tinha uma missão na noite deste sábado: vencer para cravar a classificação matemática às semifinais do Campeonato Pernambucano. Cumprida à risca. Na Ilha do Retiro, o torcedor rubro-negro ainda viu Neto Baiano assumir a artilharia isolada do estadual, graças ao gol de pênalti na vitória sobre o Porto por 1 a 0.

O resultado levou o Leão de volta ao primeiro lugar no Hexagonal do Segundo Turno, agora com 16 pontos. Liderança provisória, pois o Náutico pode reassumi-la com uma vitória no clássico contra o Santa Cruz, neste domingo, às 16h, na Arena Pernambuco. Lanterna, com apenas 3 pontos, o Porto já não tem mais chance de classificação.

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As atenções do Sport seguirão voltadas para o Pernambucano até as vésperas da final da Copa do Nordeste, contra o Ceará: o primeiro jogo no dia 2 de abril, na Ilha do Retiro. Antes, o Leão ainda faz dois clássicos pelo estadual. Na próxima quarta-feira, volta a enfrentar o Santa Cruz no Arruda. O quarto clássico entre os rivais em apenas três semanas.

Neto Baiano marcou o seu sétimo gol no Pernambucano (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)

Pênalti mal marcado, e Sport superior
O Sport entrou em campo com uma alteração de última hora. Indisposto, o zagueiro Ferron cedeu lugar ao volante Rithely. Com isso, Ewerton Páscoa saiu da cabeça de área para formar a dupla de zaga ao lado de Durval. O segundo jogo consecutivo como titular acabou sendo um prêmio para Rithely após a boa atuação no clássico contra o Santa Cruz.

Quando a bola rolou, o Sport não demorou a tomar conta da partida. Ainda que não tenha apresentado um futebol vistoso, o time rubro-negro dominou as ações e praticamente não foi ameaçado, à exceção de um chute de fora da área de Cassiano, que exigiu boa defesa de Magrão. Do outro lado, o Sport criou seis ocasiões de gol.
Numa delas, o árbitro Luiz Cláudio Sobral viu pênalti de Mardley sobre Aílton em um lance de falta fora da área. Apesar da marcação equivocada, Neto Baiano não perdoou. Ele que havia desperdiçado um pênalti no último jogo contra o Santa Cruz, bateu exatamente do mesmo jeito. Firme. No canto esquerdo do goleiro. Daquela vez, na trave. Desta vez na rede. O sétimo gol do centroavante no Campeonato Pernambucano, agora artilheiro isolado da competição, com um a mais em relação a Pedro Carmona, do Náutico.

Antes, Felipe Azevedo colocou uma bola na trave. O próprio Neto perdeu duas boas chances, deu um chute perigoso de fora da área, e Renan Oliveira - mais uma vez discreto - desperdiçou excelente oportunidade no último lance da primeira etapa.

Segundo tempo 'pro gasto' do Leão
Foi um segundo tempo de poucas emoções. Apesar de mínima, pela postura dos dois times, a vantagem no placar parecia mais uma goleada. O Sport pouco forçou para chegar ao segundo gol, enquanto o Porto se deu por vencido e, assim como na primeira etapa, praticamente não incomodou.

O técnico Eduardo Baptista então aproveitou para testar algumas peças. Danilo substituiu Renê, e Érico Júnior entrou na vaga de Felipe Azevedo no decorrer do segundo tempo. Na reta final, Bruninho foi acionado no lugar de Renan Oliveira. Foi o segundo jogo do meia. Contratado junto ao Atlético-MG por empréstimo, ainda não conseguiu apresentar o futebol que se espera.
O lance de maior perigo ocorreu aos 25 minutos. Em cobrança de falta de Aílton, Tiago Régis fez uma excelente defesa em uma bola que tinha endereço certo, no ângulo. Em praticamente todo tempo, o Sport manteve a posse de bola e trocou passes no campo de ataque. O que não deixou de ser uma margem de segurança para cumprir a missão da noite.

Fla bate o Pinheiros e, 100%, conquista o título da 'Libertadores do basquete'

No embalo da torcida que lotou o Maracanãzinho, Rubro-Negro derrota o último campeão do torneio, levanta taça inédita para o basquete e iguala futebol do clube

Por Fabio Leme e Thierry GozzerRio de Janeiro

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1. o jogo

Uma campanha impecável. Foi assim que o Flamengo terminou com o título inédito e invicto da Liga das Américas 2014 - a "Libertadores do basquete". No embalo de uma torcida barulhenta, que lotou o Maracanãzinho na noite deste sábado (8.701 presentes e 7.404 pagantes), e com o apoio do ídolo Oscar Schmidt, o Rubro-Negro derrotou o Pinheiros, último vencedor do torneio, por 85 a 78, e levantou a taça de campeão. O time da Gávea superou o retrospecto ruim diante dos paulistas e, assim como no futebol, com Zico e cia. em 1981, Marcelinho, Marquinhos e todo o grupo rubro-negro podem se orgulhar de serem os reis das Américas. O resultado além de ser inédito na história do esporte do clube, ainda garante vaga no Mundial, que será disputado no Brasil, na primeira semana de outubro, contra o campeão da Euroliga.

A competição está na segunda fase, com os espanhóis Barcelona, do brasileiro Marcelinho Huertas, e Real Madrid, o russo CSKA Moscou e o italiano Milano já garantidos nas quartas de final. A decisão será realizada no dia 12 de maio, em Milão, na Itália.

Marcelinho levanta o troféu de campeão da Liga das Américas de basquete (Foto: André Durão)

O Aguada, do Uruguai, ficou com a terceira colocação ao bater o Halcones Xalapa, do México, na prévia. É a terceira vez que um time do Brasil conquista a Liga das Américas de basquete. O Brasília foi campeão na temporada 2008/2009. No ano passado, a taça ficou com o Pinheiros. E esse ano, com o Flamengo. 

- Era o título que faltava ao Flamengo. Todos estão de parabéns. Foi um jogo nervoso, de dois times que são ofensivos, mas erraram bastante, algo comum em um jogo único e em uma final como essa. Mas conseguimos buscar os pontos nos momentos decisivos do jogo e entramos para a história do Flamengo. É o título mais importante da minha vida, claro, e também de todos os jogadores desse time - disse José Neto, técnico do Flamengo.

Shamell, do Pinheiros, terminou como o cestinha da decisão, com 25 pontos anotados. Logo atrás apareceu Marcelinho, do Flamengo, com 24.

o jogo

Meyinsse crava para o Fla (Foto: André Durão)

Um jogo estudado. Não poderia ser diferente. Aplicados na defesa, Flamengo e Pinheiros não se arriscavam muito. Enquanto os rubro-negros trabalhavam a bola à procura de uma brecha no garrafão adversário, os visitantes usavam e abusavam dos tiros de três, principalmente com Joe Smith e Jonathan Tavernari. Se o aproveitamento nos chutes não era bom, nos rebotes ofensivos a história era outra. Foram quatro na primeira metade do quarto, enlouquecendo a torcida na arquibancada. Em contrapartida, o Flamengo também dominava a área pintada dos paulistas. Olivinha e Meyinsse iam pontuando e dando vantagem ao Rubro-Negro. O americano era forte sob a tabela contra os valentes Morro e Mineiro.

Até então zerado na partida, Marcelinho acertou uma bola de fora, restando 2min28s para o fim do primeiro quarto, e deixou a vantagem em sete pontos. Muito irritado, o técnico Cláudio Mortari pediu tempo. Mas a conversa pareceu não ter surtido efeito. Na última posse de bola do período, Shamell, que fazia partida discreta por estar bem marcado, bobeou. O descuido foi aproveitado por Marcelinho, que partiu para o contra-ataque, assistindo Marquinhos, que fechou a parcial em 25 a 15.

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Para mudar o panorama no seu garrafão, Mortari colocou Babby. A mudança deu certo, e o pivô se destacou com oito pontos e um rebote ofensivo. O Flamengo também veio modificado com Washam no lugar de Marquinhos. O americano, ao lado de Meyinsse e Olivinha, manteve a produtividade no garrafão ofensivo na primeira metade do quarto.

Com o intuito de descansar Laprovittola e Meyinsse, José Neto mexeu na equipe, que sentiu. Babby passou a reinar absoluto debaixo da tabela. Shamell e Joe Smith, com duas bolas de três, fizeram com que a diferença, que chegou a ser de 11 pontos, se diluísse para apenas um. Humberto, que também veio do banco, com uma bola de fora, colocou os visitantes na frente por dois (35 a 33). 

Porém, a resposta rubro-negra veio de maneira imediata. Com cinco pontos seguidos, Marcelinho chegou a 12 e devolveu o líder do NBB ao comando das ações. No fim, o placar de 46 a 40 para o Flamengo retratou o que foi o primeiro tempo da partida, que teve Shamell como cestinha, com 13 pontos, e o capitão rubro-negro logo atrás, com 12.

Torcida do Flamengo chegou cedo para apoiar o time no Maracanãzinho (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

O cenário da volta do intervalo foi o mesmo dos quartos anteriores. Babby continuava sendo um tormento no garrafão flamenguista, onde anotou cinco pontos seguidos, empatando a partida em 50 a 50. Marquinhos continuava no banco desde a metade do segundo período, e o Pinheiros aparentava estar mais ajustado em quadra.

Só que uma falta de Babby em Marcelinho pendurou o jogador, que foi poupado, sentando no banco de reservas. A ausência de força no garrafão forçou o último campeão da Liga das Américas a jogar com Shamell. Mesmo bem marcado, o americano criou problemas para o Flamengo. Quando não era o ala a definir as jogadas, o garoto Humberto assumia essa função. Sem se intimidar, o ala foi matando as bolas. O jogo ficou lá e cá. No fim do terceiro quarto, vantagem dos cariocas por um ponto: 61 a 60.

Bábby lamenta a derrota (Foto: André Durão)

No período final, o espírito de decisão ficou latente nas equipes. Nervosas, não conseguiam colocar a bola para dentro da cesta, o que se refletiu no baixo placar nos primeiros minutos (5 a 4 para o Pinheiros). Aproximando do fim do duelo, a torcida estava tensa e calada. Precisou uma sequência dos cariocas para que o Maracanãzinho se transformasse em um verdadeiro caldeirão. E ela veio através de uma bola de três de Marcelinho, uma cravada de Marquinhos e uma cesta de Meyinsse, que colocaram a diferença em seis pontos (76 a 70), restando 2min16s.

Acuado, Mortari pediu tempo. O Pinheiros acelerava seu jogo, o Flamengo cadenciava. A torcida, de pé, "entrou" em quadra e não saiu mais. A cada ataque, incentivos; a cada defesa, vaias ao rival. O jogo ficou truncado, com disputas intensas no garrafão e faltas. Os times aproveitavam seus lances, o que beneficiava os donos da casa.

Faltando 38 segundos, o Flamengo vencia por cinco pontos. A posse de bola era do Pinheiros. Rapidamente, Shamell anotou mais dois. No ataque seguinte, Laprovittola, que fez partida muito apagada, escorregou e perdeu a bola. Só que o craque da equipe paulista também vacilou na tentativa para empatar a decisão. Com um erro de passe, o ala mandou a bola nas mãos de Tony Washam. Marcelinho sofreu a falta, acertando dois lances livres (85 a 78). Shamell teve mais uma chance, mas desperdiçou.

Explosão no Maracanãzinho. O Flamengo chegou ao seu primeiro título da "Libertadores do basquete". O time da Gávea iguala o feito do futebol, que, em 1981, com Zico e cia., conquistava as Américas.