quinta-feira, 7 de julho de 2011

Após reunião, São Paulo adota cautela para decidir sobre o novo treinador

Como Milton Cruz vai comandar o time contra o Cruzeiro, diretoria quer esperar rodada do final de semana para ver se Dorival Júnior sairá do Atlético-MG

Por Marcelo Prado São Paulo
Definida a demissão de Paulo César Carpegiani, a diretoria do São Paulo agora parte para acertar com algum treinador capaz de recolocar a equipe nos eixos no Campeonato Brasileiro. No sábado, contra o Cruzeiro, o time será comandado pelo auxiliar técnico Milton Cruz. A ideia é que o novo comandante possa fazer a sua estreia no dia 17 (domingo), na partida contra o Internacional, no estádio Beira-Rio, pela décima rodada da competição.
Paulo Autuori, Dorival Júnior e Cuca (Foto: Montagem sobre foto do Globoesporte.com)Paulo Autuori, Dorival Júnior e Cuca: nomes que agradam os dirigentes do São Paulo, que demitiram Paulo César Carpegiani no início da tarde desta quinta-feira (Foto: Montagem sobre foto do Globoesporte.com)
No entanto, o momento é de cautela. Como a fase não é das melhores (o time sofreu três derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro), Juvenal Juvêncio e seus comandados sabem que não podem errar na escolha. Até sábado, dificilmente algo acontecerá. A ideia é esperar a rodada do final de semana para ver se Dorival Júnior, que está muito ameaçado no Atlético-MG, vai deixar a equipe mnineira. No final de semana, o Galo fará o clássico doméstico contra o América.
Outros dois nomes agradam a cúpula do time do Morumbi. O primeiro é o de Paulo Autuori, campeão sul-americano e mundial de 2005 pelo Tricolor. O problema é que o treinador está no Al-Rayyan, do Catar, e seu vínculo só termina em dezembro de 2012. E, para haver a rescisão, é preciso pagar a multa, coisa que o Tricolor não estaria disposto a fazer. O outro é o de Cuca, que está parado desde que saiu do Cruzeiro.
Na tarde desta quinta-feira, já houve uma reunião entre os principais dirigentes do time do Morumbi. Existe uma ala que até defende a contratação de um técnico estrangeiro. Nomes como os do uruguaio Diego Aguirre, vice-campeão da Libertadores pelo Peñarol (URU) e o argentino Carlos Bianchio foram lembrados. O problema é que seria arriscado fazer isso no meio de uma competição.
Em contato com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM, Cuca não quis gravar entrevistas, mas deixou claro que ainda não havia sido procurado pela equipe do Morumbi. O treinador teve uma passagem pelo Tricolor em 2004. Ele levou o time até a semifinal da Taça Libertadores da América daquele ano, quando caiu diante do Once Caldas (COL). No entanto, teve papel importante na formação da equipe que, no seguinte, conquistaria o Paulista, a Libertadores e o Mundial de Clubes da Fifa.

Após reunião, São Paulo adota cautela para decidir sobre o novo treinador

Como Milton Cruz vai comandar o time contra o Cruzeiro, diretoria quer esperar rodada do final de semana para ver se Dorival Júnior sairá do Atlético-MG

Por Marcelo Prado São Paulo
Definida a demissão de Paulo César Carpegiani, a diretoria do São Paulo agora parte para acertar com algum treinador capaz de recolocar a equipe nos eixos no Campeonato Brasileiro. No sábado, contra o Cruzeiro, o time será comandado pelo auxiliar técnico Milton Cruz. A ideia é que o novo comandante possa fazer a sua estreia no dia 17 (domingo), na partida contra o Internacional, no estádio Beira-Rio, pela décima rodada da competição.
Paulo Autuori, Dorival Júnior e Cuca (Foto: Montagem sobre foto do Globoesporte.com)Paulo Autuori, Dorival Júnior e Cuca: nomes que agradam os dirigentes do São Paulo, que demitiram Paulo César Carpegiani no início da tarde desta quinta-feira (Foto: Montagem sobre foto do Globoesporte.com)
No entanto, o momento é de cautela. Como a fase não é das melhores (o time sofreu três derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro), Juvenal Juvêncio e seus comandados sabem que não podem errar na escolha. Até sábado, dificilmente algo acontecerá. A ideia é esperar a rodada do final de semana para ver se Dorival Júnior, que está muito ameaçado no Atlético-MG, vai deixar a equipe mnineira. No final de semana, o Galo fará o clássico doméstico contra o América.
Outros dois nomes agradam a cúpula do time do Morumbi. O primeiro é o de Paulo Autuori, campeão sul-americano e mundial de 2005 pelo Tricolor. O problema é que o treinador está no Al-Rayyan, do Catar, e seu vínculo só termina em dezembro de 2012. E, para haver a rescisão, é preciso pagar a multa, coisa que o Tricolor não estaria disposto a fazer. O outro é o de Cuca, que está parado desde que saiu do Cruzeiro.
Na tarde desta quinta-feira, já houve uma reunião entre os principais dirigentes do time do Morumbi. Existe uma ala que até defende a contratação de um técnico estrangeiro. Nomes como os do uruguaio Diego Aguirre, vice-campeão da Libertadores pelo Peñarol (URU) e o argentino Carlos Bianchio foram lembrados. O problema é que seria arriscado fazer isso no meio de uma competição.
Em contato com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM, Cuca não quis gravar entrevistas, mas deixou claro que ainda não havia sido procurado pela equipe do Morumbi. O treinador teve uma passagem pelo Tricolor em 2004. Ele levou o time até a semifinal da Taça Libertadores da América daquele ano, quando caiu diante do Once Caldas (COL). No entanto, teve papel importante na formação da equipe que, no seguinte, conquistaria o Paulista, a Libertadores e o Mundial de Clubes da Fifa.

Botafogo empata com o Atlético-GO e acaba a rodada fora do G-4

Herrera põe Alvinegro na frente logo no início, mas Anselmo deixa tudo igual para o Dragão, que fica fora da zona de rebaixamento do Brasileirão

por GLOBOESPORTE.COM
O Botafogo manteve sua invencibilidade no Engenhão neste Campeonato Brasileiro, mas não teve muito o que comemorar na noite desta quinta-feira. O Glorioso recebeu o Atlético-GO, em jogo válido pela oitava rodada, e não passou de empate por 1 a 1. Herrera abriu o placar para o Bota, mas Anselmo deixou tudo igual para o Dragão.
Com o resultado, o Alvinegro perdeu a chance de voltar a entrar no G-4 do Brasileirão. O time soma agora 15 pontos, na sexta posição na tabela de classificação. O Rubro-Negro de Goiás, com o ponto conquistado, tem agora oito no total, o bastante para a equipe terminar a rodada fora da zona de rebaixamento. Os times voltam a campo neste domingo. O Botafogo visita o Bahia, enquanto o Atlético-GO recebe o líder Corinthians.
Herrera brilha no início, e Atlético responde rapidamente
O Botafogo abriu o placar cedo. Após cobrança de falta da direita, Bida errou ao tentar afastar, e a bola sobrou para Herrera na área. O argentino dominou, limpou a marcação e bateu com força para fazer 1 a 0, aos 4 minutos.
Elkeson do Botafogo no jogo contra o Atlético-GO (Foto: Guilherme Pinto / Ag. O Globo)Elkeson tenta se livrar da marcação. Meia teve atuação discreta (Foto: Guilherme Pinto / Ag. O Globo)
O gol chegou a dar a impressão de que o Alvinegro dominaria as ações. O mesmo Herrera, aos 9, por pouco não ampliou. Livre na área, o atacante cabeceou por cima do gol de Márcio.
O Atlético, aos poucos, tratou de mostrar que não estava morto. Com base no apoio do lateral-esquerdo Thiago Feltri, o Dragão buscou a igualdade. Aos 15, Feltri foi ao fundo e cruzou para a área. Anselmo meteu a cabeça junto de Márcio Azevedo e a bola foi parar no fundo da rede.
Everton se machuca
A tônica da partida passou então a ser o Botafogo buscando o ataque, e o Atlético fechado, mas saindo na boa. O alvinegro Everton levou uma trombada e machucou o ombro. Caio Júnior chegou a mandar o atacante Caio para a beira do gramado, a placa de substituição subiu, mas o jogo correu, e a substituição não foi feita. O treinador, então, resolveu mudar de ideia. Lucas entrou no lugar de Everton. Desta forma, Maicosuel mudou de lado no campo, e o Botafogo melhorou a marcação às subidas de Thiago Feltri.
Herrera reclama de pênalti
A mexida de Caio Júnior até que funcionou defensivamente. O Atlético parou de atacar pela esquerda. Entretanto, o Alvinegro perdeu em poder ofensivo. Até o fim do primeiro tempo, a melhor chance acabou por ser atleticana: Juninho recebeu no lado direito da área e ajeitou com açúcar para Rafael Cruz. O lateral perdeu um gol feito, batendo para fora.
Na saída para o intervalo, Herrera deixou o campo reclamando muito. O atacante pediu pênalti em um lance de segurões e empurradas dentro da grande área. Além de não ver a penalidade marcada, o argentino ainda ganhou um cartão amarelo por simulação em um outro lance ao mesmo estilo, minutos mais tarde.
Equilíbrio e placar inalterado
No segundo tempo, os times voltaram sem alterações. Mais disposto e organizado, o Botafogo partiu para cima em busca do segundo gol. Após escanteio, Lucas Zen teve a chance de marcar, mas chutou para fora.
Aos poucos, com a bola no chão e trocando passes com eficiência, o Atlético equilibrou as ações. Além de passar a não sofrer perigo, o time goiano ainda criou suas chances de marcar. Pituca fez belo passe para Juninho, que entrou livre pelo lado esquerdo da área. O atacante bateu firme, mas Márcio Azevedo, de cabeça, salvou o Botafogo em cima da linha.
Botafogo melhora no fim, mas não marca
Ciente da melhora dos visitantes, o técnico Caio Júnior tentou tornar o Botafogo mais ofensivo ao lançar Cidinho no lugar de Alessandro, aos 20 minutos. Ao sair, o lateral foi vaiado por alguns torcedores e aplaudido por outros. Lucas foi recuado para o posto de Alessandro. Na primeira bola que pegou, Cidinho quase marcou.  Márcio, com dificuldade, defendeu.
Melhor na parte física, o Botafogo passou a se impor. Com cãibras, Thiaguinho deu lugar a Adriano Pimenta no time do Atlético, e pouco depois PC Gusmão sacou o volante Pituca para lançar Renato Augusto. O Bota seguiu dominando, e Caio Júnior resolveu arriscar tudo aos 37: o volante Somália deu lugar ao atacante Caio.
Daí em diante, só deu Botafogo no ataque. Apesar de pressionar, o time carioca não conseguiu criar grandes chances. No fim, um gol para cada lado e um ponto para cada equipe na tabela de classificação.
Ficha técnica:
BOTAFOGO 1 X 1 ATLÉTICO-GO
Renan, Alessandro (Cidinho), Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Somália (Caio), Lucas Zen, Maicosuel,  Elkeson e Everton (Lucas); Herrera. Marcio, Rafael Cruz, Gilson, Anderson e Thiago Feltri; Agenor, Bida, Pituca (Renato Augusto) e Thiaguinho (Adriano Pimenta); Anselmo e Juninho (Felipe).
Técnico: Caio Júnior. Técnico: PC Gusmão.
Gols: Herrera, aos 4, e Anselmo, aos 15 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Herrera (BOT), Anderson, Thiaguinho, Agenor e Pituca (AGO).
Público: 13.649 presentes; 11.598 pagantes. Renda: R$ 197.905,00.
Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ). Data: 07/07/2011. Árbitro: José Caldas de Souza (DF). Assistentes: César Augusto de Oliveira Vaz (DF) e João Sousa Paulo Neto (DF).

Costa Rica bate a Bolívia e põe mais pressão sobre a Argentina no Grupo A

Seleção da Concacaf faz 2 a 0 e fica em segundo lugar da chave com três pontos, atrás da Colômbia. Bolivianos tiveram dois jogadores expulsos

Por GLOBOESPORTE.COM Jujuy, Argentina
Zebra do Grupo A da Copa América, a Costa Rica venceu a Bolívia por 2 a 0 nesta quinta-feira, em Jujuy, e assumiu a segunda posição da chave, agora com três pontos. Na próxima segunda-feira, a seleção da Concacaf encara a Argentina, que está em terceiro lugar com dois, e pode até ser eliminada se não vencer os costarriquenhos em Córdoba.
Pelo regulamento da Conmebol, os dois primeiros colocados de cada grupo e os dois melhores terceiros avançam para as quartas de final. A Colômbia lidera o Grupo A com quatro pontos, seguida por Costa Rica (três), Argentina (dois) e Bolívia (um). No domingo, os colombianos encaram os bolivianos em Santa Fé.
 Se não vencer a Costa Rica, a Argentina não ficará entre os dois primeiros e poderá ficar fora da segunda fase (se a Bolívia bater a Colômbia, por exemplo, chegará a quatro pontos e passa os hermanos).
Os gols da Costa Rica, que disputa o torneio como convidada e tem uma seleção formada quase toda por atletas sub-23, foram de Martinez e Joe Campbell. A missão costarriquenha ficou mais fácil pelas expulsões de Rivero e Walter Flores no segundo tempo.
 A rede só balançou em Jujuy na etapa final. Aos 14, Guevara driblou um rival na entrada da área e bateu bem, o goleiro Arias deu rebote e Martinez aproveitou: 1 a 0. Onze minutos depois, Mora chutou e Rivero usou o braço para evitar que a bola entrasse: pênalti e expulsão. Guevara cobrou mal, Arias defendeu, Guevara tentou de novo e o goleiro salvou a Bolívia mais uma vez.
A situação boliviana piorou aos 30, com nova expulsão, agora de Flores. Três minutos depois, o segundo gol: principal revelação costarriquenha, Joel Campbell, que já havia acertado a trave, recebeu pela esquerda da área e bateu cruzado, sem defesa para Arias.
Na comemoração dos gols, os costarriquenhos exibiram uma camisa 20 em homenagem ao zagueiro Dennis Marshall, que morreu pouco antes do início da Copa América em um acidente de carro em San José.
Joel Campbell gol Costa Rica (Foto: AP)Joel Campbell corre para festejar o segundo gol da Costa Rica contra a Bolívia em Jujuy (Foto: AP)
BOLÍVIA 0 X 2 COSTA RICA
Carlos Erwin Arias, Lorgio Álvarez, Ronald Raldes, Ronald Rivero, Luis Gutiérrez, Wálter Flores, Jaime Robles (José Luiz Chaves), Jhasmani Campos, Edivaldo Rojas (Alcides Peña), Juan Carlos Arce e Marcelo Moreno Leonel Moreira, Óscar Duarte, Johnny Acosta, Francisco Calvo, José Salvatierra, David Guzmán, Pedro Leal, Heiner Mora, Josué Martinez, Diego Madrigal (Allen Guevara) e Joel Campbell
Técnico: Gustavo Quinteros Técnico: Ricardo La Volpe
Gols: Martinez, aos 14 do segundo tempo; Joe Campbell, aos 33 do segundo tempo
Cartões amarelos: Óscar Duarte, David Guzmán (Costa Rica); Rivero (Bolívia). Cartões vermelho: Rivero e Walter Flores (Bolívia)
Estádio: San Salvador, em Jujuy (Argentina). Data: 7/7/2011. Árbitro: Carlos Vera (Equador)

Fernando Prass revela que pediu para Juninho ser o capitão do time

Desejo de Ricardo Gomes era manter o goleiro como dono da faixa, mas ideia da mudança veio no vestiário em respeito ao ídolo

Por Fred Huber e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
vasco fernando prass (Foto: Rafael Cavalieri/Globoesporte.com)Fernando Prass no desembarque do Vasco no Rio
(Foto: Rafael Cavalieri/Globoesporte.com)
Na véspera do jogo contra o Corinthians, o técnico Ricardo Gomes explicou que, pelo menos neste momento, não iria tirar a faixa de capitão do time de Fernando Prass para entregá-la a Juninho Pernambucano. O principal motivo alegado foi a incerteza quanto a uma sequência de jogos do volante neste momento, o que acarretaria em uma troca constante. No entanto, antes de a bola rolar, lá estava o camisa 8 com a faixa contrariando o esperado. A mudança repentina partiu justamente do antigo capitão.
Ainda no vestiário, ciente de que Ricardo Gomes havia decidido não alterar nada, Fernando Prass revelou que gostaria de ver Juninho entrando em campo com a faixa por diversos motivos. O principal era a história vitoriosa e bonita que o jogador conquistou em sua primeira passagem pelo clube, e a simbologia da reestreia mais de dez anos depois. O treinador concordou, mas lembrou que ele não aguentaria o jogo todo, o que causaria a nova mudança. Mas mesmo assim Prass conseguiu convencê-lo.
- A faixa de capitão se conquista por merecimento. Se eu a recebi este ano, foi porque acharam que fiz por onde, foi algo natural. Agora eu me coloquei no lugar dele. A história do Juninho no Vasco é maravilhosa e eu queria homenageá-lo. Achei que seria justo. Era algo que eu gostaria que fizessem por mim caso construa algo parecido. Então pedi ao Ricardo e ele concordou - afirmou.
Prass revelou ainda que todas as circunstâncias do retorno de Juninho Pernambucano ao clube foram determinantes para que ele fizesse a proposta da troca.
- É um ídolo em atividade e que voltou por amor ao clube e não por dinheiro. Isso não poderia passar em branco - finalizou.
O próximo jogo do Vasco é no sábado, às 18h30m, em São Januário. Caso se recupere a tempo e participe do jogo, Juninho Pernambucano seguirá como capitão do time. Caso contrário, a faixa será usada por Fernando Prass.
 

Jogadores do Atlético-MG são recebidos com protesto e pipoca

Cerca de 80 torcedores foram até o Aeroporto de Confins recepcionar a delegação. Grupo pedia vergonha na cara e alguns usavam nariz de palhaço

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte
A péssima fase do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro teve reflexos em alguns torcedores do clube na noite desta quinta-feira. Um grupo, com cerca de 80 torcedores, foi até o Aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, recepcionar a delegação mineira que chegava de Fortaleza. Na bagagem, nova derrota, desta vez por 3 a 0 para o Ceará. Este foi o terceiro revés consecutivo do time, e o sexto jogo seguido sem vitória.
protesto da torcida do Atlético-MG no desembarque do time (Foto: Ag. Estado)Torcedores do Atlético-MG cercaram o ônibus do clube no Aeroporto de Confins (Foto: Ag. Estado)
Parte do grupo usava nariz de palhaço e muitos carregavam pipocas nas mãos. Para evitar problemas mais graves, cerca de 30 policiais militares armaram um esquema de segurança e fizeram um corredor de isolamento ligando a área de desembarque ao ônibus atleticano.
De acordo com a Tenente Coronel Cláudia Romualdo, comandante do 36º batalhão da PM de Vespasiano, que liderava a operação, não houve tentativas de agressões entre torcedores e jogadores, apenas gritos, palavras de ordem e muita pipoca para cima dos atletas.
- Nenhum dos meus policiais narrou nada disso (tentativas de agressões). Fizemos um esquema, colocamos um corredor para eles passarem, isolado, e os torcedores se manifestaram como quiseram. Foram palavras de ordem, atiraram pipocas nos jogadores, mas não passou disso. O clima estava tenso, hostil, mas não houve agressão física. Nenhum jogador se manifestou, eles passaram direto para o ônibus.
Jogadores e dirigentes evitaram os microfones, e por telefone, o diretor de futebol, Eduardo Maluf informou que concederá entrevista apenas nesta sexta.
- O clima hoje (quinta-feira) está muito ruim. Vou falar com a imprensa somente amanhã.
Serginho fala no CT
Um grupo de cinco torcedores fez plantão em frente à Cidade do Galo, centro de treinamento do clube, que é caminho para o aeroporto. O volante Serginho passou por lá e chegou a conversar com o grupo, que pedia o fim de um suposto corpo mole entre os jogadores.
O volante respondeu.
- Vocês já me viram fazer isso? Quantas vezes vocês já me viram sair de campo chorando, com dores?! Não tem explicação (para os maus resultados), o momento é de trabalhar.
Sem confirmar que está havendo o tal corpo mole, Serginho completou.
- Vocês têm que cobrar é de quem está fazendo.

Jogadores do Atlético-MG são recebidos com protesto e pipoca

Cerca de 80 torcedores foram até o Aeroporto de Confins recepcionar a delegação. Grupo pedia vergonha na cara e alguns usavam nariz de palhaço

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte
A péssima fase do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro teve reflexos em alguns torcedores do clube na noite desta quinta-feira. Um grupo, com cerca de 80 torcedores, foi até o Aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, recepcionar a delegação mineira que chegava de Fortaleza. Na bagagem, nova derrota, desta vez por 3 a 0 para o Ceará. Este foi o terceiro revés consecutivo do time, e o sexto jogo seguido sem vitória.
protesto da torcida do Atlético-MG no desembarque do time (Foto: Ag. Estado)Torcedores do Atlético-MG cercaram o ônibus do clube no Aeroporto de Confins (Foto: Ag. Estado)
Parte do grupo usava nariz de palhaço e muitos carregavam pipocas nas mãos. Para evitar problemas mais graves, cerca de 30 policiais militares armaram um esquema de segurança e fizeram um corredor de isolamento ligando a área de desembarque ao ônibus atleticano.
De acordo com a Tenente Coronel Cláudia Romualdo, comandante do 36º batalhão da PM de Vespasiano, que liderava a operação, não houve tentativas de agressões entre torcedores e jogadores, apenas gritos, palavras de ordem e muita pipoca para cima dos atletas.
- Nenhum dos meus policiais narrou nada disso (tentativas de agressões). Fizemos um esquema, colocamos um corredor para eles passarem, isolado, e os torcedores se manifestaram como quiseram. Foram palavras de ordem, atiraram pipocas nos jogadores, mas não passou disso. O clima estava tenso, hostil, mas não houve agressão física. Nenhum jogador se manifestou, eles passaram direto para o ônibus.
Jogadores e dirigentes evitaram os microfones, e por telefone, o diretor de futebol, Eduardo Maluf informou que concederá entrevista apenas nesta sexta.
- O clima hoje (quinta-feira) está muito ruim. Vou falar com a imprensa somente amanhã.
Serginho fala no CT
Um grupo de cinco torcedores fez plantão em frente à Cidade do Galo, centro de treinamento do clube, que é caminho para o aeroporto. O volante Serginho passou por lá e chegou a conversar com o grupo, que pedia o fim de um suposto corpo mole entre os jogadores.
O volante respondeu.
- Vocês já me viram fazer isso? Quantas vezes vocês já me viram sair de campo chorando, com dores?! Não tem explicação (para os maus resultados), o momento é de trabalhar.
Sem confirmar que está havendo o tal corpo mole, Serginho completou.
- Vocês têm que cobrar é de quem está fazendo.

Apresentação de Renato no Furacão é marcada por seriedade e otimismo

Novo comandante rubro-negro brincou em apenas dois momentos durante a entrevista, que durou 25 minutos

Por Fernando Freire Curitiba
Otimismo e seriedade marcaram a apresentação de Renato Gaúcho como o novo técnico do Atlético-PR no início da tarde desta quinta-feira, na Arena da Baixada. Acompanhado do diretor de futebol, Alfredo Ibiapina, o treinador - famoso por seu estilo descontraído - fez apenas duas brincadeiras durante a entrevista, que durou 25 minutos. Ele revelou que o momento do clube, que ocupa a lanterna do Campeonato Brasileiro com apenas um ponto, não é para "ficar rindo".
- Eu gosto de brincar, entendeu? A hora e o dia não são propícios. Daqui a pouco, vou pegar vocês na brincadeira, podem ter certeza. Lógico que ninguém vai chegar aqui na frente da câmera, numa situação dessa, e ficar rindo - disse Renato.
Renato Gaúcho durante apresentação (Foto: Fernando Freire/Globoesporte.com)Renato: seriedade e otimismo na chegada ao Atlético-PR (Foto: Fernando Freire/Globoesporte.com)
Além de sério, ele adotou um discurso otimista. O técnico elogiou a comissão técnica rubro-negra e, assim como tinha feito antes mesmo de ser apresentado, exaltou a força da torcida. Segundo Renato, ela será fundamental na luta contra o rebaixamento.
- Se vai dar certo ou não, eu também não sei. Mas eu confio muito em mim, confio nas pessoas que trabalham comigo. O Alfredo me passou algumas coisas, eu conheço alguma coisa do grupo do Atlético. Volto a repetir: sei de uma coisa muito boa aqui no Atlético, que é a sua torcida. Essa torcida vai ser fundamental para ajudar o clube a sair dessa situação.
Durante a apresentação, Renato Gaúcho brincou em dois momentos. Primeiro, quando o tema era o número de técnicos no clube. Ele será o quinto na temporada - antes, o Rubro-Negro já tinha sido comandado por Sérgio Soares, Geninho, Adilson Batista e pelo interino Leandro Niehues.
- Então, nem vou desfazer minhas malas - disse, rindo.
Ele também brincou ao comentar sobre o comprometimento e comportamento que exigirá dos atletas. Famoso por problemas extracampo durante a carreira de jogador, Renato disse que não vai se preocupar com o que os atletas fazem nas folgas, desde que rendam nos treinos e nas partidas.
- Se ele estiver exagerando lá fora, pode ter certeza de que nenhum deles vai me enganar nesse sentido. Eu leio pensamento deles. Eu já passei muito por isso. Você queria ouvir isso? Então, estou te falando - brincou.
Após a entrevista, Renato Gaúcho foi para o CT do Caju, onde comanda o primeiro treino como técnico do Atlético-PR. A estreia dele será no sábado, contra o Avaí, às 21h (de Brasília), na Arena da Baixada, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.

Atuação de Juninho impressiona Ricardo Gomes: 'Não esperava tanto'

Técnico afirma que o Reizinho correspondeu inteiramente em campo e espera que ele esteja bem para enfrentar o Internacional

Por Fred Huber e João Gabriel Rodrigues São Paulo
Juninho marcou em sua estreia pelo Vasco logo na primeira oportunidade de bola parada que teve, aos dois minutos de jogo. Depois disso, contribuiu com bons passes e sua liderança mas não conseguiu evitar a derrota do Vasco por 2 a 1 para o Corinthians, nesta quarta-feira, no Pacaembu (confira ao lado lances do jogador no duelo com o Timão).

O Reizinho permaneceu em campo por 73 minutos e encantou o técnico Ricardo Gomes, que espera ter o camisa 8 em boas condições no próximo sábado, às 18h30m, em São Januário, contra o Internacional.

- Não poderia ser melhor. Não pelo resultado do jogo, mas pelo gol logo na primeira jogada. Individualmente não esperava tanto. Correspondeu plenamente, mostrou um bom ritmo. Espero que ele esteja bem para o próximo jogo.
A estreia em números:
Minutos em campo: 73
Finalizações: 2
Faltas recebidas: 3
Faltas cometidas: 2
Roubadas de bola: 1
Passes errados: 3
Se Juninho esteve muito bem, outros jogadores estiveram abaixo do que podem render, como Alecsandro e Diego Souza. Ricardo Gomes acredita que o fato de o time não ter conseguido segurar bastante a bola no ataque prejudicou estes dois atletas.

- A bola tem que chegar na frente. No segundo tempo, o Alecsandro teve uma boa oportunidade, mas precisa chegar mais a bola nele. No segundo tempo, quando o time melhorou, o Diego cresceu também. É importante para nós que essa bola fique mais na frente.

O Vasco está em décimo lugar no Campeonato Brasileiro com 11 pontos.

copa américa

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Colômbia
4
2
1
1
0
1
0
1
66.7
2
Argentina
2
2
0
2
0
1
1
0
33.3
2
Bolívia
2
2
0
2
0
1
1
0
33.3
4
Costa Rica
1
2
0
1
1
0
1
-1
16.7
  • Qua 06/07/2011 - 21h45 Santa Fé
    ARG
    0 0
    COL
  • Qui 07/07/2011 - 19h15 San Salvador de Jujuy
    BOL
    0 0
    CRC

Grupo B

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Brasil
1
1
0
1
0
0
0
0
33.3
1
Equador
1
1
0
1
0
0
0
0
33.3
1
Paraguai
1
1
0
1
0
0
0
0
33.3
1
Venezuela
1
1
0
1
0
0
0
0
33.3
  • Sab 09/07/2011 - 16h00 Córdoba
    BRA
    PAR
  • Sab 09/07/2011 - 18h30 Salta
    VEN
    EQU

Grupo C

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Chile
3
1
1
0
0
2
1
1
100
2
Peru
1
1
0
1
0
1
1
0
33.3
2
Uruguai
1
1
0
1
0
1
1
0
33.3
4
México
0
1
0
0
1
1
2
-1
0
  • Sex 08/07/2011 - 19h15 Mundialista Mendoza
    URU
    CHI
  • Sex 08/07/2011 - 21h45 Mundialista Mendoza
    PER
    MEX
Classificados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento

Giba comanda virada sobre os EUA, e Brasil vai às semis da Liga Mundial

Após primeiro set para esquecer, seleção soma três pontos e disputa liderança da chave com a Rússia, nesta sexta-feira, às 8h30m (de Brasília)

Por GLOBOESPORTE.COM Gdansk, Polônia
O início pífio deu a impressão de que o Brasil sofreria como na véspera. Mas Giba chamou a responsabilidade, mostrou a mesma qualidade de quando foi eleito melhor jogador do mundo e, com 21 pontos, comandou a virada brasileira sobre os Estados Unidos, nesta quinta-feira, na Ergo Arena. Com 3 sets a 1 no placar, parciais de 15/25, 25/22, 25/22 e 25/15, a seleção conquistou três pontos, se classificou para as semifinais da Liga Mundial 2011 e mandou os algozes das Olimpíadas de Pequim de volta para casa.
Clique aqui e veja as melhores imagens do triunfo brasileiro em Gdansk
Nesta sexta-feira, a seleção volta à quadra contra a Rússia,  já classificada para as semifinais da competição, em confronto direto pela liderança do Grupo F. A partida será realizada às 8h30m (horário de Brasília).
vôlei brasil eua  (Foto: divulgação / FIVB)Jogadores se abraçam após reação: vitória de virada por 3 sets a 1 (Foto: divulgação / FIVB)
Um set para esquecer
O Brasil entrou em quadra com a mesma formação que conseguiu a virada sobre Cuba na véspera: Murilo e Giba nas pontas, Théo de oposto, Bruninho na armação e Lucão e Sidão na rede, além de Serginho como líbero.
vôlei david lee eua brasil (Foto: divulgação / FIVB)Lee se destaca no início da partida: quatro pontos
antes da 1ª parada técnica (Foto: divulgação / FIVB)
A partida começou disputada ponto a ponto, com Lee sendo o mais acionado e eficiente do lado americano. Bruninho, por outro lado, tentava variar as jogadas entre Théo, Lucão e Giba. Os adversários conseguiram se distanciar no placar após dois lances duvidosos, que geraram reclamação do time verde e amarelo. Por duas vezes, a arbitragem não marcou toque do bloqueio após ataque de Murilo, e os Estados Unidos abriram quatro pontos em 13/9.
Bernardinho antecipou a inversão, mas Marlon e Vissotto pouco contribuíram e logo voltaram para o banco. A seleção se desconcentrou e viu os rivais, no serviço de Anderson, alcançarem nove pontos de vantagem em 21/12. Nem com a formação inicial restabelecida a equipe conseguiu reverter o placar: erros em sequência, uma invasão de Sidão pelo alto e um ataque de Priddy na diagonal deram números finais ao set: 25/15.
Mesmo com pressão, o Brasil reage
No segundo set, o Brasil se encontrou. Bruninho passou a explorar mais as jogadas com Giba e Murilo. Quando as pontas foram marcadas, Lucão fez a diferença. O central marcou três pontos seguidos, dois de bloqueio e um de ataque, deixando a seleção com 6/1 no placar.
Vôlei lucão brasil eua liga mundial (Foto: divulgação / FIVB)Lucão não vai bem no saque, mas faz nova boa partida no ataque (Foto: divulgação / FIVB)
De volta da parada técnica, os americanos encaixaram uma grande série e, com Stanley e Anderson no saque, dizimaram a vantagem brasileira e empataram em 12/12. Giba, que virou duas vezes para manter a seleção à frente, teve que segurar os ânimos dos colegas em novo erro da arbitragem – depois o juiz de rede assumiu a falha na marcação. O placar seguiu apertado mas, se o saque americano complicava a vida brasileira, o camisa 7 voltava a colocar a bola no chão. No final, com a inversão feita, Vissotto marcou seu primeiro ponto no jogo e fechou a parcial em 25/22.
Giba neles!
Vôlei GIBA brasil eua liga mundial (Foto: divulgação / FIVB)Giba encara bloqueio quebrado: capitão brasileiro
marca 21 pontos no jogo (Foto: divulgação / FIVB)
No início da terceira parcial, Sidão se destacou. O central fez três pontos de ataque e também se manteve bem no bloqueio. Enquanto os americanos abusavam dos erros e se preocupavam mais em reclamar com a arbitragem, o Brasil abriu vantagem de três pontos. Mas, após a parada técnica, os rivais encaixaram o bloqueio e assumiram a dianteira em um ataque para fora de Théo:13/12.
Com a inversão feita, o Brasil voltou à frente em um ace de Giba. Mas, como os Estados Unidos mais uma vez recuperaram a ponta, Bernardinho restabeleceu a formação inicial. Anderson sentiu dores no ombro direito e foi sacado por Alan Knipe. Na seqüência, os americanos comemoraram um ponto antes da hora, e Murilo pôs o Brasil em vantagem. Giba virou duas seguidas em resposta aos pontos rivais, e Lucão, pelo meio e no bloqueio, fechou a parcial em 25/22.
Estados Unidos se rendem, e Brasil vai às semis
O Brasil voltou à disputa no quarto set disposto a encerrar a jogo. Até Lucão, que não vinha bem no saque, deixou o a seleção com 4/1 após um ace. Os americanos não conseguiam responder à altura e, desconcertados, somaram erros bobos, cedendo 13/6 no placar. Anderson, após receber atendimento, retornou à quadra, mas pouco pôde fazer.
O bloqueio verde e amarelo se transformou em arma eficiente e acabou com o moral do rival: Murilo, Sidão e Théo se destacaram no fundamento e deixaram a seleção com 18/10. Com os rivais rendidos, a vantagem foi administrada até Sidão cravar no chão, devolvendo o placar do primeiro set e selando a classificação às semis da Liga Mundial: 25/15.
Vôlei sidão brasil eua liga mundial (Foto: divulgação / FIVB)Sidão se acerta com Bruninho e ataca para fechar a partida em 3 sets a 1 (Foto: divulgação / FIVB)

Nível técnico da Copa América dá sono em Muricy: 'Está chato'

Treinador, porém, elogia estratégia da Seleção Brasileira, que está priorizando a renovação da equipe visando o Mundial de 2014

Por Adilson Barros Santos, SP
Muricy Ramalho no treino do Santos (Foto: Ricardo Saibun / Site Oficial do Santos)Muricy não está gostando do nível da Copa América
(Foto: Ricardo Saibun / Site Oficial do Santos)
O nível técnico da Copa América, que está sendo disputada na Argentina, tem provocado sono até mesmo no técnico Muricy Ramalho, do Santos, que sempre se orgulhou de ser tão ligado em futebol. Até agora, foram marcados apenas oito gols em sete jogos do torneio continental. Média pífia de 1,14 gol/jogo. Três partidas terminaram empatadas em 0 a 0, inclusive a estreia do Brasil, contra a Venezuela, domingo passado.
- O negócio está muito chato, mesmo. Dando sono. Poucos gols, futebol muito truncado. Não estou gostando – afirma o treinador, que recusou o convite da CBF, ano passado, para assumir o posto de treinador da Seleção Brasileira. Mano Menezes acabou ficando com a vaga.
Muricy, por outro lado, elogia a estratégia de Mano e da CBF, que estão priorizando a renovação da equipe visando a Copa do Mundo de 2014. Na opinião do treinador, a Argentina está pecando ao fazer o contrário.
- O que me chama atenção na Argentina é que estamos próximos de uma Copa do Mundo (três anos) e não há renovação. Eles preferem escalar os mais velhos para ganhar a Copa América e dar força ao técnico (Sérgio Batista). O problema é que as coisas não estão saindo bem. O Brasil está correto. O grande objetivo é a Copa de 2014 e não a Copa América - afirma.
Sobre o desempenho da Seleção Brasileira na estreia, Muricy admitiu que o time não foi bem. Reconhece que Paulo Henrique Ganso e Neymar, seus comandados no Santos, ficaram abaixo das expectativas. Porém, lembrou que é uma equipe nova, que ainda não teve muito tempo para se entrosar.
- Daqui a dois anos, perto da Copa, esse time vai estar voando, se tudo der certo. Os jogadores são talentosos e vão estar numa idade muito boa em 2014, no auge mesmo.

Neymar: 'Com trabalho, vou buscar o status do Messi. Hoje, ele é o topo'

Atacante do Santos elogia o rival argentino. Sábado tem jogo com Paraguai

Por Leandro Canônico e Márcio Iannacca Direto de Campana, Argentina
neymar messi brasil argentina (Foto: Getty Images)Messi e Neymar: as estrelas da Copa América
(Foto: Getty Images)
Neymar só não é o principal nome da Copa América da Argentina porque Lionel Messi também está na competição. Atual melhor do mundo e craque do Barcelona, o argentino é o único capaz de fazer o brasileiro ficar em segundo plano até aqui. A comparação entre eles, por sinal, é inevitável.
É assunto a todo momento, especialmente agora que o craque do Santos está na mira do Real Madrid, principal rival do Barcelona de Messi, considerado o melhor time do mundo na atualidade. Seja por parte da imprensa local, dos jornalistas brasileiros ou dos espanhóis, quando Neymar está nas coletivas, o nome de Messi sempre vem à tona.
Embora fuja do assunto Real Madrid, tentando manter o foco na Seleção Brasileira e na disputa do Mundial de Clubes da Fifa pelo Santos, Neymar não se esquiva quando tentam compará-lo com Messi. O jogador argentino conta com a admiração da jovem promessa brasileira, que gosta de ser comparado a La Pulga.
 - O Messi é o melhor de todos, está acima de todo mundo. Só fico feliz de ser comparado com ele e com muito trabalho vou conquistar o status do Messi. Hoje ele é o topo – declarou o atacante da Seleção Brasileira.
Assim como Messi na seleção argentina, Neymar é a principal esperança do Brasil nesta Copa América. Os dois são o centro das atenções. E, por isso, carregam também uma pressão maior nesta Copa América.
- Pelo momento dos dois, pelo o que nós dois estamos fazendo nos clubes, vem a cobrança na Copa América. Não tenho problema nenhum com cobrança, já estou há quase três anos como profissional e não sinto peso nenhum - garantiu o atacante.
A responsabilidade maior está sobre os ombros dele e do também santista Paulo Henrique Ganso. A presença dos dois na Copa do Mundo de 2010 foi cobrada, mas eles não foram e viraram os xodós da era Mano Menezes.
- Não podemos carregar essas individualidades de responsabilidade. Se isso acontecer pode ser prejudicial para o time - comentou Daniel Alves
Depois de empatar por 0 a 0 com a Venezuela, na estreia da Copa América, em La Plata, a Seleção Brasileira encara o Paraguai, sábado, às 16h, em Córdoba.
 

Sub-17: garotada luta bastante, mas cai para o Uruguai e está fora da final

Sem Adryan, Brasil pressiona e para em grande atuação do goleiro rival: 3 a 0 para a Celeste, que vai disputar a decisão no próximo domingo

Por GLOBOESPORTE.COM Guadalajara, México
A Seleção Brasileira sub-17 pressionou, acertou o travessão e parou várias vezes nas mãos do goleiro Cubero, mas não conseguiu balançar a rede e está fora da final do Mundial da categoria no México: o Uruguai venceu a garotada do técnico Émerson Ávila por 3 a 0 nesta quinta-feira, em Guadalajara, e se classificou para decidir o torneio pela primeira vez em sua história.
A final será no próximo domingo, às 20h (de Brasília), contra o vencedor de Alemanha x México, confronto que será realizado às 20h (de Brasília) desta quinta. O Brasil, que lutava pelo quarto título da competição, disputará o terceiro lugar no domingo às 17h (de Brasília), na Cidade do México.
Desfalcada do camisa 10 Adryan, meia do Flamengo que marcou três vezes no torneio e estava suspenso, a Seleção fez uma boa partida e criou muitas chances, mas o Uruguai contou com um dia inspirado do goleiro Cubero, responsável por parar o ataque brasileiro. Alvarez,  de pênalti aos 20 minutos do primeiro tempo, San Martin, aos 27 do segundo, e Mendez, já aos 50 da etapa final, marcaram para a Celeste.
Elbio Alvarez comemora gol do Uruguai sub 17 (Foto: Getty Images)Uruguaios comemoram com dancinha: 3 a 0 e vaga inédita na final do Mundial Sub-17 (Foto: Getty Images)
Celeste aposta no contra-ataque e marca
 Logo no primeiro minuto de jogo, o Uruguai acertou um belo contra-ataque e quase abriu o placar em linda jogada de Moreira: após chute do goleiro Cubero para a frente, o camisa 6 deu um chapéu em Emerson, entrou na área brasileira e chutou cruzado rente à trave esquerda de Charles.
Marlon do Brasil lamenta gol do Uruguai no sub 17 (Foto: EFE)Marlon lamenta gol perdido pelo Brasil contra o
Uruguai em Guadalajara (Foto: EFE)
O Brasil só “acordou” aos 13. Lucas Piazon tabelou com o colega são-paulino Ademilson, driblou um rival e ficou cara a cara com Cubero, mas demorou demais para concluir, cruzou e a defesa tirou. Três minutos depois, Ademilson também quase fez um golaço: deu um chapéu em Velázquez e chutou por cima, perto do travessão.
Em mais um contra-ataque, a Celeste abriu o placar. Charles deu rebote na área após chute de fora da área, se atrapalhou ao tentar afastar o rebote e fez pênalti em Aguirre. O goleiro poderia ter sido expulso, mas nem recebeu cartão. Aos 20, Alvarez cobrou no meio do gol e o goleiro brasileiro ainda tocou na bola, mas ela entrou: 1 a 0 para os uruguaios.
Dois minutos depois, Wallace cobrou falta com categoria no travessão, assustando Cubero. Aos 26, Lucas Piazon tentou de cabeça e o goleiro defendeu. Aos 33, Velázquez deu uma entrada violenta em Léo, que saiu de maca do gramado (retornou pouco depois), mas o árbitro nem deu cartão amarelo. O Brasil pressionava, mas não conseguia balançar a rede.
 Brasil pressiona, pressiona... e Uruguai faz o segundo gol
A Seleção retornou para o segundo tempo com o meia-atacante Nathan no lugar do volante Misael e continuou na pressão. Aos dois minutos, Ademilson tabelou com Lucas e chutou de longe com perigo, mas Cubero defendeu.
Aos 11, um lance inusitado: Aguirre quebrou a bandeira do escanteio e o jogo ficou alguns minutos parados até o conserto. Com a bola rolando, mais pressão da garotada brasileira e trabalho para Cubero.
A decisão da vaga na final acirrou a rivalidade e aos 18 os jogadores quase brigaram após uma falta para o Brasil. Depois do empurra-empurra, Guilherme fez a cobrança e Ademilson quase marcou, chutando por cima da baliza.
 Cubero voltou a brilhar aos 23, quando Nathan subiu sozinho na marca do pênalti e tocou forte de cabeça para a defesa do uruguaio. Um minuto depois, Wallace arriscou de longe e obrigou o camisa 1 da Celeste a pegar em dois tempos, no susto.
A pressão brasileira não intimidou o Uruguai, que conseguiu ampliar aos 28: Mendez entrou trombando pela defesa brasileira, tentou o chute e foi bloqueado, a bola ficou com San Martin, que bateu cruzado da direita sem defesa para Charles. Uruguai 2 x 0 Brasil.
Tendo que marcar duas vezes para levar para os pênaltis, a garotada brasileira continuou pressionando, mas o Uruguai se fechou bem. Aos 41, jogada polêmica: a bola bateu na mão de um defensor da Celeste dentro da área e o árbitro não marcou pênalti, para reclamação geral da Seleção. Era a última chance de uma reação, que ainda sofreu outro golpe: já nos acréscimos, aos 50, Mendez recebeu sozinho na área após mais um contra-ataque rápido uruguaio e fechou a vitória em 3 a 0. O fim do sonho do tetra para a garotada brasileira.
BRASIL 0 X 3 URUGUAI
Charles, Wallace, Marquinhos, Matheus e Emerson; Misael (Nathan), Marlon, Léo (Hernani) e Guilherme (Welligton); Piazon e Ademilson. Cubero, Velázquez, Silva, Ratti e Moreira (Canobra); Pais, Alvarez (Mendez), Aguirre e Furia; Charamoni (San Martin) e Rodríguez
Técnico: Émerson Ávila Técnico: Fabian Coito
Gols: Alvarez, aos 20 do primeiro tempo; San Martin, aos 27 do segundo tempo; Mendez, aos 50 do segundo tempo
Cartões amarelos: Emerson, Léo, Matheus (Brasil); Alvarez, Furia, Cubero, Mendez (Uruguai)
Estádio: Guadalajara, México. Data: 7/7/2011. Árbitro: Alexey Nikolaev (RUS). Assistentes: Anton Averianov (RUS) e Tikhon Kalugin (RUS)

Longe de ser unanimidade, Carpegiani penou com baixas e falta de critério

Treinador teve problemas com vários atletas do elenco, sofreu com desfalques em momentos decisivos e mostrou erros infantis em alguns jogos

Por Marcelo Prado São Paulo
Paulo César Carpegiani foi contratado pelo São Paulo no dia 3 de outubro do ano passado para ocupar a vaga deixada por Sérgio Baresi. Dez anos após sua primeira passagem, ocorrida em 1999, ele deixou ótima impressão no início. O São Paulo precisava de uma combinação grande de resultados para se garantir na Taça Libertadores da América de 2011. E, adotando um esquema altamente ofensivo, com quatro homens de frente, o time deu uma arrancada que chegou até a deixar o seu torcedor cheio de esperança. Foram cinco vitórias (Vitória, Grêmio Prudente, Santos, Atlético-PR e Cruzeiro) e apenas uma derrota (Ceará) em seis partidas.
Paulo Cesar Carpegiani técnico do São Paulo na derrota para o Botafogo-SP (Foto: Ag. Lance)Carpegiani sai do São Paulo após a terceira derrota seguida no Campeonato Brasileiro (Foto: Ag. Lance)
As coisas começaram a mudar de figura com a derrota para o Corinthians por 2 a 0, no estádio do Morumbi. De lá para a frente, o time alternou demais em campo e terminou o Campeonato Brasileiro na nona colocação. Com isso, após sete participações consecutivas na principal competição das Américas, o Tricolor voltaria a disputar a Copa do Brasil na temporada seguinte.
Apesar de não ter alcançado o seu objetivo, Carpegiani fez coisas importantes em poucos meses do seu trabalho. Recuperou Carlinhos Paraíba que, de “turista” no CT da Barra Funda, virou titular inquestionável no meio-campo. Deu nova vida a Fernandinho, que vinha sendo muito criticado pela torcida, e transformou o garoto Lucas de promessa em realidade.
Paulo Cesar Carpegiani observa Lucas no treino do São Paulo (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)Um dos méritos do treinador foi transformar Lucas em realidade no Tricolor  (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)
Veio a temporada 2011, e Carpegiani mostrou poder. Pediu a contratação do zagueiro Rhodolfo, do Atlético-PR, e foi atendido. Deu o seu aval para a chegada do lateral-esquerdo Juan, que ficou sem contrato com o Flamengo. Mas, quando Rogério Ceni viu a possibilidade de trazer Rivaldo para dar mais qualidade ao meio-campo, Carpegiani torceu o nariz. As coisas começariam a sair dos eixos, o que ficou provado pouco tempo depois.
Sem a necessidade de jogar com quatro atacantes, como em 2010, Carpegiani passou a escalar o time que considerou ideal. Com uma característica toda particular: a velocidade. Com isso, Rivaldo ficou sem espaço, assim como Cleber Santana, Rodrigo Souto e Fernandão, três dos atletas com salários mais altos dentro do clube. Junior Cesar, quando se recuperou de contusão, só foi utilizado na suspensão de Juan.
 Para complicar ainda mais, o treinador entrou em rota de colisão com jogadores importantes. Primeiro, foi Dagoberto. Após uma discussão durante um jogo contra o Linense, o treinador foi a público e disse que, daquele jogo em diante, o jogador não era mais inegociável. Na ocasião, o camisa 25 foi multado em 10% do seu salário. Na sequência, o atrito foi com Alex Silva, que faltou a um treinamento. Junior Cesar se estranhou com o treinador durante uma atividade, tanto que pediu para ser negociado e foi embora para o Flamengo. (veja no vídeo ao lado a irritação de Carpegiani com Dagoberto)
A maior polêmica, no entanto, crescia a cada jogo da equipe na temporada. Rivaldo não se conformava de não ser utilizado. Carpegiani, por sua vez, deixava claro que o camisa 10 quebrava o ritmo de sua equipe e que só iria utilizá-lo em ocasiões especiais. A insatisfação dentro do grupo foi crescendo, a ponto de o treinador deixar de ser unanimidade.
Rivaldo e Carpegiani no treino do São Paulo (Foto: Ag. Estado)De solução para o meio-campo do São Paulo, Rivaldo transformou-se em problema para Paulo César Carpegiani, que claramente achava que a lentidão do camisa 10 não se encaixava no time  (Foto: Ag. Estado)
Dentro de campo, o Tricolor fez a sua obrigação, que era garantir vaga na semifinal do Campeonato Paulista. Na hora da decisão contra o Santos, no entanto, Carpegiani perdeu Lucas e Rhodolfo, machucados, e o time amargou uma derrota por 2 a 0. Sobrava então a Copa do Brasil, a grande prioridade do primeiro semestre. Uma inesperada derrota por 3 a 1 para o Avaí transformou o sonho da Libertadores em pesadelo. Na saída do gramado, Rivaldo, que não foi usado em Florianópolis, meteu a boca no treinador, que revidou na entrevista coletiva, questionando o caráter do camisa 10.
Carpegiani balançou, chegou a ter sua demissão confirmada pelo então vice-presidente de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva, mas na última hora o presidente Juvenal Juvêncio mudou de ideia e segurou o técnico. Pior: o comandante voltou atrás na polêmica com Rivaldo, pediu desculpas públicas, reconhecendo o seu erro e dizendo que o meia não havia falado nada de grave. Com isso, perdeu ainda mais força entre os jogadores. No entanto, tinha a defesa do principal nome do elenco: o goleiro e capitão Rogério Ceni.
carpegiani são paulo corinthians (Foto: Mario ângelo / Agência Estado)Goleada para o Corinthians voltou a colocar o
técnico na fogueira (Foto: Agência Estado)
Veio então o Campeonato Brasileiro, e o comandante ganhou fôlego com o início arrasador. Nas cinco primeiras rodadas, o Tricolor teve 100% de aproveitamento. Porém, a situação começou a ser inverter no clássico contra o Corinthians. Com um time muito desfalcado, o São Paulo foi atropelado por 5 a 0 e as cornetas voltaram a soar. Elas ganharam ainda mais intensidade com o tropeço seguinte, diante do Botafogo, no Morumbi, por 2 a 0.  E a situação se tornou insustentável após a terceira queda, desta vez contra o Flamengo, na última quarta-feira, por 1 a 0.
Falta de critérios durante as partidas também pesaram contra o técnico
Carpegiani também foi criticado por conselheiros influentes do Morumbi pela falta de critério dentro das partidas. Contra o Corinthians, por exemplo, após terminar o primeiro tempo com um homem a menos e empatando por 0 a 0, achou que poderia enfrentar o oponente de igual para igual. Ele chegou a ser aconselhado por membros da comissão técnica a reforçar a marcação com a entrada de mais um volante, mas pensou em surpreender o rival no contra-ataque. Resultado: com um buraco no meio-campo onde Carlinhos não estava mais, os volantes do Corinthians deitaram e rolaram. O São Paulo levou cinco gols em 45 minutos.
Em relação a Rivaldo, o técnico dizia que só poderia utilizar o camisa 10 quando tivesse Fernandinho em campo, já que o forte era o seu lançamento. Contra o Flamengo, por exemplo, botou Rivaldo e sacou exatamente Fernandinho. A postura tática do time também causava irritação. Nas primeiras vitórias fora de casa, o treinador povoou o meio-campo com quatro volantes. No Engenhão, abriu o time que, mesmo com uma formação ofensiva, deu apenas um chute no gol de Felipe na etapa complementar.
O fim do trabalho de Carpegiani no São Paulo foi anunciado com uma nota no site oficial do clube. Uma despedida seca para o treinador, após nove meses de altos e baixos. E pouco apoio.

Autor do primeiro gol do Beira-Rio, Claudiomiro ganha camisa retrô

Ex-atacante colorado será homenageado pelo Internacional. Produto será vendido a partir desta sexta-feira

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre, RS
O Inter lançará nesta sexta-feira mais uma camisa retrô em homenagem a jogadores que marcaram a história do clube. O homenageado da vez será o ex-atacante Claudiomiro, hexacampeão gaúcho com o Colorado (1969 a 1974) e autor do gol de inauguração do Beira-Rio, em 1969, contra o Benfica.
camisa Internacional comemorativa Claudiomiro (Foto: Divulgação)Também conhecido como Bigorna, Claudiomiro será homenageado pelo Inter (Foto: Divulgação)
Concebida pela diretoria executiva de Marketing do Internacional, a camisa custará R$ 139,90 e será limitada a 5 mil unidades. O produto estará disponível na loja oficial do clube na internet (www.lojadointer.com.br) e nas licenciadas Inter Sport. Além de comemorativa, a novidade possui caráter beneficente. 23% da receita arrecadada com royalties será doada ao ex-jogador.
A coleção “Ases Eternos” chegou ao mercado em novembro de 2009 e já homenageou o ex-atacante Escurinho e o ex-goleiro Manga. O próximo contemplado será o ex-volante e atual treinador colorado, Paulo Roberto Falcão. Ao todo, a série já comercializou mais de 10 mil unidades.

Médico diz que Felipe 'em nenhum momento esteve inconsciente'

Depois do susto contra o São Paulo, goleiro faz treino regenerativo no CT. Camisa 1 havia dito que ficara "apagado" por alguns instantes

Por Janir Júnior e Richard Souza Rio de Janeiro
Refeito do susto sofrido no jogo contra o São Paulo, Felipe trabalhou normalmente nesta quinta-feira, no Ninho do Urubu. Segundo o médico Márcio Tannure, o goleiro do Flamengo foi reavaliado e realizou a programação previamente definida pela comissão técnica para a reapresentação. O camisa 1 foi o único titular a aparecer no campo durante a atividade. Os demais fizeram musculação na academia. Depois de correr, Felipe conversou rapidamente com o médico e rumou para o vestiário. No caminho, alongou o pescoço uma vez.
Aos 30 minutos do segundo tempo da vitória por 1 a 0 sobre o Tricolor Paulista, ele se chocou com Marlos, ficou caído e disse ter “apagado” por alguns instantes. Márcio Tannure, no entanto, afirma que  o jogador não ficou desacordado.
- Em nenhum momento ele esteve inconsciente. Ficou apenas um pouco tonto. Clinicamente está liberado – explicou.
Mais cedo, o médico havia usado o termo inconsciente para justificar a tremedeira na mão e na perna do goleiro. Na coletiva desta tarde, ele explicou a frase.
- Insconsciente foi o movimento.
Felipe correndo no treino do Flamengo (Foto: Janir Junior / GLOBOESPORTE.COM)Felipe fez trabalho físico no Ninho do Urubu na tarde desta quinta (Foto: Janir Junior / GLOBOESPORTE.COM)

O departamento médico do Flamengo descartou a hipótese de Felipe desfalcar o time contra o Fluminense, domingo, às 16h, no Engenhão. Foi feito um acompanhamento clínico do goleiro depois do jogo, e o camisa 1 não aparentou qualquer anormalidade. Desta forma, ficou decidido que um exame específico não seria feito. Não há precisão sobre o local exato afetado.
- Foi na parte frontal da cabeça, mas o Felipe não conseguiu dizer exatamente. É difícil apontar o ponto exato.
Tannure não estava trabalhando no gramado, mas acompanhou o jogo da arquibancada e reviu o lance nesta quinta. O primeiro atendimento foi realizado pelo médico Marcelo Soares.

Goleiro brasuca do Benfica elogia briga por posições no novo clube

Contratado junto ao Sporting Branga, Artur Moraes acredita que disputa pela camisa 1 da equipe com Roberto, Moreira e Júlio César será boa

Por GLOBOESPORTE.COM Lisboa
Artur apresentação Benfica (Foto: EFE)Goleiro Artur em sua apresentação ao time do
Benfica (Foto: EFE)
Contratado no final da temporada passada pelo Benfica, após uma ótima passagem pelo Sporting Braga, o goleiro Artur Moraes vem sendo o centro das atenções na pré-temporada do clube, em Nyon, na Suíça. A sua provável titularidade é muito comentada pela imprensa portuguesa, mas o arqueiro prefere não polemizar e vê a briga pela posição como sadia.
O espanhol Roberto, titular na temporada passada, o português Moreira e o brasileiro Júlio César (ex-Botafogo), também brigam pela posição.
- Vai ser uma luta dura para os quatro goleiros. Todos têm condições de serem titulares. Na nossa vida não tem nada seguro. Somos julgados treino após treino e jogo após jogo. E aqui no Benfica não é diferente. Ninguém tem no contrato que deve jogar ou não. Cabe a cada um lutar e dar o melhor. É assim que vai ser. Quem decide é o Jorge Jesus – declarou Artur.
Na pré-temporada, o Benfica realiza três amistosos visando a temporada 2011/ 2012. No dia 9 de julho, o adversário será o Nice, time da primeira divisão francesa. No dia seguinte, o suíço Servette FC e no dia 12, o também francês Dijon. O grupo volta para Lisboa no dia 14 de julho, pensando já na Liga dos Campeões.
- É fato que a equipe não estará no auge neste jogo, mas a série de amistosos programados irá nos ajudar. E é pensando na eliminatória da Liga que estamos trabalhando. Ela é o nosso primeiro grande objetivo. Não podemos falhar – encerrou.

Jornal inglês diz que jogos em 2022 podem ter três tempos de 30 minutos

Segundo 'The Telegraph', hipótese estaria sendo cogitada pela Fifa para amenizar o calor durante as partidas na Copa do Mundo no Qatar

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
A Fifa poderá mudar a regra do futebol por causa do calor durante a Copa do Mundo de 2022 no Qatar: segundo o jornal inglês "The Telegraph", a entidade tem estudado uma proposta de realizar as partidas com três tempos de 30 minutos para evitar problemas de saúde dos jogadores caso a temperatura dentro dos estádios passe de 30ºC.
De acordo com o jornal, a ideia foi revelada pela empresa Arup Associates, que tem desenvolvido tecnologia para amenizar o calor nos campos do Qatar. Segundo o diretor Michael Beavon, a Fifa não descartou a possibilidade de passar de dois para três tempos por partida.
- Há um risco pequeno de problemas de saúde para os jogadores em temperaturas entre 24ºC e 29ºC, mas se passar disso você chega a riscos altos e extremos. Uma coisa que a Fifa pensa é que se chegar a 32ºC, eles vão parar o jogo e realizar três tempos de 30 minutos - disse Beavon.
O motivo para a mudança seria a presença de mais um intervalo nas partidas, o que daria mais tempo para os jogadores descansarem e beberem água. De acordo com o jornal, um porta-voz da Fifa negou que a troca esteja sendo estudada e que qualquer mudança na regra do jogo tem que ser discutida pela International Football Association Board (IFAB).
Recentemente, outra proposta curiosa foi apresentada para diminuir o calor nos estádios do Qatar: a criação de uma "nuvem artificial", controlada por controle remoto e construída com fibra de carbono, que seria colocada em cima dos campos durante os jogos. A ideia é de um projeto da Universidade do Qatar.
Copa 2022 Qatar estádio final abertura (Foto: Getty Images)Projeto de estádio para Copa no Qatar: preocupação com o calor durante os jogos (Foto: Getty Images)

Criticado no início de 2010, Vettel diz não ter mudado: 'A cabeça é a mesma'

Com resultados bem mais consistentes em 2011, líder do Mundial diz que título no ano passado aliviou um pouco a pressão: 'Ninguém pode tirar isso de mim'

Por GLOBOESPORTE.COM Silverstone, Inglaterra
Sebastian Vettel GP da Europa (Foto: Getty Images)Contestado no início de 2010, Vettel diz não se
importar com críticas (Foto: Getty Images)
Campeão no ano passado, Sebastian Vettel em nenhum momento teve em 2010 o status que atingiu na atual temporada. Na campanha de seu primeiro título, o jovem alemão cometeu erros que por pouco não lhe custaram o caneco. O piloto da RBR, no entanto, afirma que sua atitude não mudou nos últimos 12 meses, embora os últimos resultados sejam ainda mais significativos.
- Eu acredito que a cabeça é a mesma, eu não a mudei. Meu maior sonho era ser campeão, o que conseguimos no ano passado. Mas eu tomei um tempo até compreender isso. O grande fato é que ninguém pode mudar isso agora. Ninguém pode tirar isso de mim, de nós (RBR). Aconteça o que acontecer, sempre estará lá. Mais do que tudo, você tenta provar um ponto a si mesmo. Se você comparar este ano para o ano passado, o jeito com o qual eu chego às corridas não é muito diferente. Eu estaria errado se me sentisse seguro ou confortável.
Vettel afirma que não se preocupa com as críticas recebidas ao longo de seu caminho na Fórmula 1. O piloto alemão diz ter entendido que, simplesmente, algumas pessoas estão contra ele.
- Eu sou quem eu sou. Claro, em algum momento eu tive de compreender que há algumas pessoas contra você lá fora. Eu estou tentando alcançar algo. Eu tenho meu objetivo, e sei o que é necessário para alcançá-lo. Depois, há coisas que outras pessoas gostariam que você fizesse ou alcançasse.
No próximo domingo, na Inglaterra, Vettel busca sua sétima vitória na temporada. Ele lidera o Mundial com 186 pontos, 77 à frente de Jenson Button, da McLaren, e de Mark Webber, seu companheiro de RBR.