domingo, 22 de janeiro de 2012

Dirigente são-paulino se revolta com Juan; Vasco pode ser destino do ala

Para assinar com o Santos, lateral pediu salário maior e três anos de contrato. Atitude fez cartola ligar para se desculpar com presidente do Peixe

Por Marcelo Prado São Paulo
juan são paulo (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)Juan deixou o São Paulo "constrangido", segundo
drigente (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)
O São Paulo não sabe o que fazer com o lateral-esquerdo Juan. Contratado no início de 2011, ele não mostrou o futebol que o fez ganhar destaque no Flamengo e terminou o ano como um dos mais criticados pela torcida. Tanto que, para 2012, o Tricolor foi às compras e trouxe Cortês, eleito o melhor atleta da posição no último Campeonato Brasileiro. Isso, no entanto, gerou um problema: como deixar no banco de reserva um atleta que tem um dos maiores salários do elenco (R$ 200 mil mensais). A ordem dada por Juvenal Juvêncio foi, então, oferecer o jogador no mercado. Tanto que, na numeração oficial divulgada no último sábado, ele nem faz parte da lista.
O Vasco se interessou no passado, mas foi o Santos quem esteve perto de acertar com Juan. Com o fim da negociação com o Peixe, o clube carioca poderia voltar à tona.
O Santos chegou a costurar um acordo com o Tricolor, que liberou o time da Baixada para procurar o jogador. No entanto, através do seu empresário, Eduardo Uram, Juan disse que só sairia se ganhasse R$ 250 mil mensais, mais luvas, e assinasse com o Peixe por três temporadas. A pedida foi considerada absurda pela diretoria santista. O clube praiano saiu do negócio e deixou o abacaxi para o São Paulo descascar.
Existem outros clubes interessados (no Juan). O Vasco é um deles. Podemos até tentar conversar com o Santos novamente"
João Paulo de Jesus Lopes, vice de futebol do SPFC
Questionado sobre o assunto, o vice-presidente de futebol do Tricolor, João Paulo de Jesus Lopes, deixou clara a sua indignação com a postura do jogador.
– O Juan nos constrangeu, já que havíamos acertado tudo com o Santos. Pedimos desculpas ao presidente do Santos, que negociou conosco com tanta elegância, em uma conversa em alto nível – disse o dirigente tricolor.
João Paulo deixou claro, porém, que Juan não faz parte dos planos do clube para a temporada.
–  Os nossos laterais na temporada serão Cortês e Henrique Miranda. Existem outros clubes interessados (no Juan). O Vasco é um deles. Podemos até tentar conversar com o Santos novamente. Vamos ver o que faremos – disse o dirigente tricolor.
O temor no São Paulo é que Juan, como reserva, venha a causar problemas por seu temperamento. O jogador, por sua vez, diz que gostaria de ficar em São Paulo porque acredita que tem condições de vencer a disputa com Cortês. Além disso, ele comprou recentemente um apartamento na Zona Oeste de São Paulo. No clube, porém, existe uma certeza: Juan não estará no elenco de 2012.

Reservas do Inter perdem para o Avenida em virada surpreendente

Inter vence o primeiro tempo por 2 a 0, mas perde o jogo por 3 a 2

Por GLOBOESPORTE.COM Santa Cruz do Sul, RS
Preservando os titulares para a Taça Libertadores, o Inter entrou em campo com os reservas e perdeu para o Avenida por 3 a 2, neste domingo à tarde, em seu segundo jogo pela Taça Piratini - o primeiro turno do Campeonato Gaúcho.
Gilberto e Fabrício marcaram os gols colorados no primeiro tempo, mas o time da casa alcançou uma virada histórica na etapa final - gols de Leonardo, Vinícius e Alex Amado. Com a derrota o Inter para em três pontos, com dois jogos disputados pelo Grupo 1; o Avenida também tem três, mas na chave 2.
Às 19h30m de quinta, com o time sub-23, o Inter recebe o Cerâmica em Porto Alegre. Antes, às 22h de quarta, os titulares enfrentam o Once Caldas pela Libertadores, no Beira-Rio. Já o Avenida encara o Santa Cruz no clássico da cidade, às 19h de quinta.
Internacional x Avenida (Foto: Alexandre Lops / Divulgação)Gilberto marcou o primeiro gol do Inter, que foi derrotado (Foto: Alexandre Lops / Divulgação)
Correria e polêmica
Foi muito intenso o primeiro tempo. Com uma configuração tática um pouco diferente da habitual - Dorival Júnior trocou o 4-2-3-1 pelo 4-4-2 com o meio-campo reproduzindo o desenho de um losango - o Inter apostou principalmente no jovem lateral Cláudio Winck, que se destacou. Também com boas atuações, o estreante Marcos Aurélio, ex-Coritiba, e Fabrício ajudaram a acelerar as jogadas.
E o Avenida entrou nessa correria. Apostando no melhor preparo físico, por estar treinando há mais tempo, o time de Gilmar Iser devolvia cada ataque colorado, trocando investidas de área a área. Mas, nesse corre-corre, quem se deu melhor foi o Inter: logo aos 10 minutos, Gilberto recebeu na área e de primeira desviou, com o pé esquerdo. Destro, Gilberto trocou o pé preferencial para marcar 1 a 0. E Fabrício fez o mesmo. Aos 35 o meia canhoto, que fizera o cruzamento para o primeiro gol, entrou na área e disparou um golaço de direita, no ângulo.
Um minuto antes, entretanto, houve polêmica. O zagueiro Bolívar, capitão colorado, puxou Alexandre pela camisa, dentro da área. Parecia um pênalti fácil de se apontar, mas o árbitro Jean Pierre deu sequência à jogada...e no contra-ataque Fabrício ampliou para 2 a 0, provocando muita reclamação dos anfitriões.
Virada de outros reservas
Tudo parecia resolvido, mas o Inter diminui o ritmo e assistiu a um Avenida tão empolgado quanto no primeiro tempo. Mais interessado, e precisando atacar, o time da casa voltou do intervalo obstinado. A postura agressiva foi premiada com o gol de Leonardo, aos 11, aproveitando de cabeça rebote de Muriel após cobrança de escanteio.
Aquela perspectiva do Avenida, de supremacia física, acabou se confirmando. E, aos 29, chegou ao empate com Vinícius, que recém entrara substituindo Fábio Júnior. Ele matou no peito e fez 2 a 2.
Outro reserva inicial, a exemplo de Vinícius, consagrou-se. Pouco depois de substituir Fábio Júnior, Alex Amado decretou a virada - sete minutos após o empate. Ele aproveitou nova jogada sobre Bolívar e Cláudio Winck, no lado direito da defesa colorada, rasgando a pequena área para fazer o gol da vitória de cabeça, levando os torcedores ao delírio nos Eucaliptos.

Ravens erram field goal no fim, e Patriots vão para o Super Bowl

Com falha de kicker do Baltimore e touchdown acrobático de Tom Brady, New England garante vaga para disputar o título da NFL

Por GLOBOESPORTE.COM Foxboro, EUA
A primeira vaga para o Super Bowl desta temporada foi decidida pelo kicker Billy Cundiff. Faltando 15s para o fim da partida deste domingo, em Foxboro, o jogador teve a chance de forçar a prorrogação, mas errou field goal de 32 jardas. Melhor para o New England Patriots que, graças à falha e a um touchdown de Tom Brady, segue na busca pelo título da NFL depois de vencer o Baltimore Ravens por 23 a 20.
 NFL Tom Brady (Foto: Reuters) Tom Brady consegue um touchdown e os Patriots garantem vaga no Super Bowl (Foto: Reuters)
Tom Brady nem teve uma atuação espetacular neste domingo e chegou a ser interceptado duas vezes. Mas, na hora chave, ele apareceu para decidir. Em uma quarta descida para uma jarda, o quarterback pulou por cima de seus companheiros para fazer um acrobático touchdown da vitória.
Agora, o New England espera o vencedor de San Francisco 49ers e New York Giants, que se enfrentam ainda neste domingo. O Super Bowl acontece no dia 5 de fevereiro, no Lucas Oil Stadium, em Indianápolis.
O jogo
O primeiro quarto foi das duas defesas. Tom Brady até conseguiu comandar uma grande campanha, mas ela terminou apenas em field goal de 29 jardas de Stephen Gostkowski. E o quarterback do New England ainda sofreu uma interceptação na posse de bola seguinte. Do outro lado, o Baltimore teve um total de -6 jardas nas suas três primeiras campanhas.
Mas os dois times acordaram ofensivamente no período seguinte. Billy Cundiff empatou o jogo com um field goal de 20 jardas logo no início do quarto. Na posse de bola seguinte, Benjarvus Green-Ellis conseguiu o primeiro touchdown do jogo com uma corrida de sete jardas. Os Ravens responderam rápido e, 4m30s depois, Joe Flacco acertou passe de seis jardas para Dennis Pitta empatar (10 a 10). Gostkowski ainda acertou um field goal de 35 jardas para deixar os Patriots em vantagem antes do intevalo: 13 a 10.
O New England começou o segundo tempo com uma grande campanha, mas outra vez saiu de campo com mais um field goal (de 24 jardas). Na posse de bola seguinte, o Baltimore aproveitou Torrey Smith. E os Ravens tiveram uma boa chance de disparar logo em seguida, depois de recuperar fumble sofrido por Danny Woodhead, mas teve que se contentar com um field goal de 39 jardas para fazer 20 a 16.
Os visitantes não aproveitaram para abrir distância, e os Patriots voltaram a ficar na frente do placar. Em uma quarta descida na linha de uma jarda, Tom Brady pulou por cima de seus companheiros para fazer o touchdown (23 a 20). O momento parecia dos anfitriões, e Flacco foi interceptado na sequência, mas a defesa dos Ravens respondeu na mesma moeda no lance seguinte.
Com 1m44s no relógio e três pontos atrás no placar, Baltimore começou a última campanha do jogo na linha de 21 jardas de seu campo. Avançou 65 jardas, até a linha de 14 do adversário, e quase marcou um touchdown com Lee Evans, mas Sterling Moore apareceu para dar um tapa na bola. Faltando 15s para o fim, Billy Cundiff tinha que converter o field goal de 32 jardas para levar a decisão para a prorrogação, mas chutou à esquerda do “Y”. Vitória dos Patriots e festa da torcida em New England.
Debaixo de muita chuva, São Paulo passeia e goleia o frágil Botafogo-SP
Tricolor não encontra nenhuma dificuldade para marcar 4 a 0 na partida de estreia na temporada e no Campeonato Paulista de 2012
 
 
A CRÔNICA
por Marcelo Prado
Foi apenas o primeiro jogo da temporada, o adversário não era dos mais fortes, mas o torcedor são-paulino, após inúmeras decepções com sua equipe no ano passado, encontrou motivos para sorrir. Dentro de campo, um time formado basicamente pela base de 2011 (as exceções eram o zagueiro Edson Silva e o lateral-esquerdo Cortês) mostrou velocidade, objetividade, vontade e, diante de um frágil Botafogo de Ribeirão Preto, não teve dificuldade para se impôr e sair de campo com uma boa vitória por 4 a 0.

Apesar de o coletivo tricolor ter funcionado muito bem, dois jogadores chamaram a atenção positivamente: os meias Lucas, que participou de todos os gols, e Cícero, um dos autores dos tentos na tarde deste domingo.
Com a vitória, o time somou os primeiros três pontos e assumiu a primeira colocação por ter maior saldo de gols que Ituano, Paulista, Corinthians, Palmeiras, Linense e Guarani, que também venceram. Na quarta-feira, o Tricolor voltará a campo para atuar como visitante, contra o Oeste, em Presidente Prudente, a partir das 19h30m. Já a equipe do Interior buscará a reabilitação diante do XV de Piracicaba, no estádio Santa Cruz.
São-paulinos comemoram gol diante do Botafogo-SP (Foto: Gaspar Nóbrega/VIPCOMM)Jogadores comemoram o gol de Rhodolfo, o primeiro da goleada deste domingo (Foto: Gaspar Nóbrega/VIPCOMM)
Tricolor dribla temporal e decide o jogo no primeiro tempo
Diante de um público que pode até ser considerado bom se for levado em consideração o temporal que caiu durante a partida, o São Paulo mostrou, sem a entrada de Jadson, que ainda necessita de melhor preparo físico para poder estrear, que terá uma vocação muito ofensiva. Em alguns lances no primeiro tempo, por exemplo, sete jogadores chegaram ao campo ofensivo (Piris, Wellington, Cícero, Lucas, Fernandinho, Luis Fabiano e Cortês). Isso, apesar de proporcionar muitas chances, deixa muitos espaços defensivos o que, diante de uma equipe mais qualificada tecnicamente, poderá trazer problemas.
Aos oito, surgiu a primeira jogada de perigo com Fernandinho, que só não marcou porque foi travado na hora do chute. Aos 13, após nova jogada do atacante, Cícero, de cabeça, perdeu um gol inacreditável. Aos 15, após uma bobeada defensiva são-paulina, Luis Ricardo quase marcou para o Botafogo em lance confuso dentro da área. O show de chances perdidas seguiu com Denilson, de cabeça, aos 20, e com Fernandinho, aos 22, que exigiu grande defesa de Márcio. Três minutos depois, Luis Fabiano quase deixou sua marca de cabeça. O goleiro do Botafogo voltou a trabalhar aos 35, em novo chute de Fernandinho.
No minuto seguinte, no entanto, não teve jeito. Lucas cobrou escanteio e Rhodolfo, de cabeça, abriu o marcador: 1 a 0. A essa altura, o domínio tricolor era tamanho que o time possuía 66% de posse de bola. Aos 40, Márcio fez mais duas grandes defesas em chutes de Cícero e Denilson. Aos 42, no entanto, ele não conseguiu segurar a cabeçada de Cícero que, após cruzamento de Fernandinho, testou no canto direito do goleiro visitante: 2 a 0 e muitos aplausos na saída para o intervalo.
São Paulo segue dominando, e estreante Edson Silva marca
Veio o segundo tempo e o passeio são-paulino continuou. Ofensivo, rápido e com apetite, a goleada começou a se desenhar aos dois minutos, quando Cícero quase fez de cabeça. No lance seguinte, Lucas passou por dois jogadores e, de pé esquerdo, mandou no ângulo de Márcio, que voou e mandou pela linha de fundo. O Botafogo, aos oito, conseguiu um ataque de perigo com Vinícius, que fez boa jogada pela direita e bateu cruzado para fora. Aos 11, saiu o terceiro e quem comemorou foi o estreante Edson Silva, que aproveitou sobra na área após uma cobrança de escanteio e bateu de pé esquerdo para marcar 3 a 0.
Luis Fabiano, do São Paulo, em jogo contra o Botafogo de Ribeirão Preto (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)Luis Fabiano lutou muito, deu assistências, mas passou em branco na partida (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)
Com o placar definido, Emerson Leão aproveitou para fazer alterações e evitar assim, que alguma lesão pudesse aparecer nesse início de temporada. Ele sacou Denílson, Cícero e Fernandinho para colocar Casemiro, Rafinha e Maicon. O domínio continuou e, aos 30, saiu o quarto, com a contribuição de Márcio, que fez gol contra. Nos últimos dez minutos, já com o torcedor cantando olé e a chuva mais fraca, o time passou a tocar a bola, esperando apenas o tempo passar para comemorar a importante vitória e sair de campo aplaudido, algo que há muito tempo não acontecia.
Loco Abreu é protagonista, e Botafogo passa com sufoco no primeiro teste
Na estreia de Oswaldo de Oliveira, time derrota o Resende apenas no segundo tempo, com dois gols do atacante, e também larga na frente
 
 
A CRÔNICA
por André Casado
Não foi com tanto estilo ou sobras, mas o Botafogo passou no primeiro teste oficial de 2012, em sua estreia no Campeonato Carioca. Após virar o primeiro tempo com o alerta ligado, o time de Oswaldo de Oliveira, com muito suor, conseguiu derrotar o Resende por 3 a 1, na noite deste domingo, no Engenhão. Para isso, contou com a contribuição decisiva de Loco Abreu, que fez dois gols, perdeu um pênalti e quase marcou contra.
Maicosuel foi o autor do segundo gol do Alvinegro, já na metade da segunda etapa, e Emerson, de falta, colocou 1 a 1 no placar pouco antes do intervalo. O estreante Andrezinho se mostrou esforçado e apareceu na maioria dos lances de ataque, mas não teve grande desempenho. Foi substituído por Felipe Menezes aos 34 minutos do segundo tempo.
O resultado deixa o Botafogo em segundo lugar no Grupo A na Taça Guanabara, com a mesma pontuação de Flamengo, Madureira e Nova Iguaçu, mas perdendo para o rival no critério de saldo de gols (dois contra quatro). O Engenhão recebeu público de 6.148 pagantes (8.238 presentes), com uma renda de R$ 101.730.
O adversário da próxima rodada será o Nova Iguaçu, às 17h de domingo, no Raulino de Oliveira. O Resende pega o Olaria no Estádio do Trabalhador, no mesmo horário.
Loco Abreu gol Botafogo (Foto: Fernando Soutello / AGIF)Loco Abreu comemora um de seus gols na vitória sobre o Resende (Foto: Fernando Soutello / AGIF)
Botafogo começa em ritmo veloz
Para não ficar para trás em relação aos principais rivais, que ganharam na primeira rodada, o Botafogo entrou disposto a resolver logo o jogo. Em ritmo mais veloz que o Resende, o time explorava principalmente o lado esquerdo, provando a confiança depositada no contestado Márcio Azevedo, um dos que começaram a mil por hora. O lateral criou, inclusive, a primeira grande chance, ao acertar as duas traves em potente chute da entrada da área, aos quatro minutos.
Havia espaço no miolo de zaga norte-fluminense, e Elkeson e Loco Abreu também estiveram perto de abrir o placar. Mais calmo, o Resende passou a colocar a bola no chão e equilibrou o duelo. A essa altura, o Botafogo reduziu seu ímpeto inicial e mostrou mais dificuldades de se impor, errando passes no meio de campo. A criatividade do visitante ficava por conta do entrosamento entre o ágil trio ofensivo, com Marcel, Hiroshi e Elias.
A maior qualidade técnica, no entanto, prevaleceu no pênalti em cima de Andrezinho, aos 24 minutos. O meia entrou livre e foi derrubado pelo argentimo Facundo Gomez depois de corta-luz de Maicosuel e Loco. Na cobrança, o ídolo uruguaio desperdiçou ao buscar o canto esquerdo de Mauro, que defendeu. Nada de cavadinha desta vez. Mesmo com o baque, a torcida alvinegra, presente em número pequeno no estádio, deu força a seu centroavante.
Mas não demorou para que novas oportunidades surgissem. Dono do jogo na metade final da etapa, Renato acertou uma bomba no travessão e, em seguida, tabelou com Andrezinho para redimir Loco Abreu, deixando-o de frente para o gol, sozinho. Foi só concluir, de cabeça, aos 28, para aliviar a pressão da estreia. Mais solto, o Botafogo passou a ganhar aplausos do técnico Oswaldo de Olivera na beira do campo - ainda que a velocidade pelas laterais tenha sido esquecida por um período. A insistência era nas jogadas pelo meio, e poucas davam certo.
Ainda sem ritmo e desgastado, o Alvinegro deu espaços ao Resende, cuja pré-temporada durou dois meses. Com a partida fria, o visitante gostou do novo panorama, arriscou mais e arrancou o empate aos 43, por meio de Emerson, em falta desviada no meio do caminho que enganou Jefferson. Foi um banho de água fria nos botafoguenses, que saíram para o intervalo irritados com o número de chances perdidas, que agora faziam falta.
Maicosuel aproveita falha do goleiro para desempatar
Sem alterações, o segundo tempo tinha uma proposta clara: com o resultado que queria, o Resende recuou e investiu nos contra-ataques. Durante alguns minutos, foi o Botafogo que controlou as ações, mas rodando a bola sem causar perigo. Já os comandados de Paulo Campos assustaram muito em um bate e rebate na área, em que Loco Abreu quase fez contra. Quando o cenário começava a complicar e os alvinegros demonstravam a impaciência com a qual terminaram o ano passado, o goleiro Mauro deu uma ajudinha, largando a bola de um cruzamento nos pés de Maicosuel, que desempatou o marcador aos 23.
O time aproveitou o embalo e, já no ataque seguinte, praticamente resolveu a situação, com mais um de Loco, após cruzamento de Herrera, que entrara havia pouco: 3 a 1 e alegria na arquibancada. O gol deu a tranquilidade necessária para o dono da casa tocar a bola, sempre sob a batuta de Renato e Andrezinho. Daí em diante, houve raras ações efetivas. O técnico do Resende mexeu, três vezes em uma só tacada, aos 40 minutos. Mas já não dava mais tempo.
No fim, Loco Abreu ainda quase deixou o seu terceiro, em belíssima jogada na área, com direito a balão no zagueiro, para a loucura da torcida. Vitória suada, mas importante para largar na frente.

Erros à parte, Cristóvão aprova atuação do Vasco na estreia

Treinador admite que equipe pecou no segundo tempo e lamenta expulsão de Jonathan, mas destaca importância de sucesso no primeiro jogo do ano

Por Gustavo Rotstein Macaé, RJ
O Vasco não deu o espetáculo esperado pelos mais de seis mil torcedores que compareceram ao Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé. No entanto, a vitória por 2 a 0 sobre o Americano agradou Cristóvão Borges. Após a partida deste domingo, o técnico mostrou-se satisfeito com o resultado e afirmou que a atuação esteve dentro do esperado para o primeiro compromisso do ano.
- Foi uma boa estreia, principalmente por ser com vitória. Sabíamos que encontraríamos dificuldades e preparamos nossa cabeça para isso. O time controlou a ansiedade do início de temporada e fez um primeiro tempo melhor do que o segundo. Mesmo assim, saiu-se bem - avaliou.
Cristóvão Borges afirmou que o Vasco não conseguiu manter o ritmo no segundo tempo, o que proporcionou melhores chances ao Americano. Além disso, admitiu que a equipe passou a controlar mais a partida depois da vantagem adquirida e que tomou mais cuidados quando Jonathan foi expulso aos 26 minutos do segundo tempo.
- Abrimos 2 a 0 no primeiro tempo, e era natural que o Americano avançasse. Isso nos dificultou e empurrou nossa equipe para trás. Tivemos boa posse de bola na primeira etapa, mas nos atrapalhamos com a pressão do adversário depois no intervalo e perdemos um pouco nesse aspecto - observou.
O Jonathan pediu desculpas a todos, e eu conversei rapidamente com ele no vestiário. É preciso orientar e proteger um jovem para que ele se sinta à vontade"
Cristóvão Borges
O Vasco terminou o primeiro tempo com 62% de posse de bola, contra 38% do Americano. Ao final da partida, o placar ficou mais apertado: 57% para o Vasco, e 43% para o Americano.
O treinador ainda deixou claro que a expulsão de Jonathan não vai passar batido. Disse que evitará duras repreensões por conta da juventude do atacante de 20 anos. No entanto, chamou a atenção dele após a partida, em que trocou empurrões com Márcio Loyola perto da linha lateral.
- O Jonathan pediu desculpas a todos, e eu conversei rapidamente com ele no vestiário. É preciso orientar e proteger um jovem para que ele se sinta à vontade. Mas também é fundamental que o comportamento seja corrigido - explicou o técnico.

Após vitória, Dedé faz homenagem a amigo morto

Zagueiro usa camisa com mensagem debaixo do uniforme durante vitória sobre o Americano, neste domingo

Por Gustavo Rotstein Macaé, RJ
Neste domingo Dedé não mostrou a veia artilheira que marcou seu desempenho na última temporada. Mas depois da vitória por 2 a 0 sobre o Americano, neste domingo, em Macaé, o zagueiro fez questão de tirar seu uniforme e mostrar uma mensagem escrita na camisa que usava por baixo. Uma homenagem a um amigo de Volta Redonda (RJ), sua cidade natal, que morreu no último sábado. "Muito obrigado por tudo. Te amamos, Rodrigo", eram as palavras.
Dedé Vasco (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)Dedéa mensagem para o amigo que morreu (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
Tristeza à parte, Dedé mostrou-se satisfeito com a atuação do Vasco no primeiro jogo do ano. O zagueiro, entretanto, lamentou a alta temperatura sentida durante o jogo em Macaé.
- Ainda estamos nos adaptando ao calor. Mas o time está de parabéns porque conseguiu superar as dificuldades do início da temporada e começou o ano com vitória - disse.
 

Show de Messi: craque faz três, vira artilheiro e lidera vitória do Barça

Antes de clássico com Real pela Copa do Rei, time vence Málaga por 4 a 1 e fica a dois pontos do líder no Espanhol. Rival ainda joga neste domingo

Por GLOBOESPORTE.COM Málaga, Espanha
Entre um clássico e outro, nova vitória do Barcelona com dia - muito - inspirado de Lionel Messi: autor de três gols, o argentino liderou o time de Pep Guardiola no 4 a 1 sobre o Málaga neste domingo, no estádio La Rosaleda, em partida válida pela primeira rodada do Campeonato Espanhol (adiada ano passado por causa da greve dos jogadores).
Agora, o Barça soma 44 pontos em segundo lugar, dois a menos que o líder Real Madrid. Mas a equipe de José Mourinho ainda joga neste domingo contra o Athletic Bilbao, no Santiago Bernabéu. Individualmente, Messi também colocou pressão em Cristiano Ronaldo: o argentino chegou a 22 gols e é o novo artilheiro da competição, com um a mais que o português.
Na última quarta, o time catalão venceu o Real por 2 a 1, em Madri, de virada, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Rei. A volta será na próxima quarta no Camp Nou, valendo vaga na semifinal. Na temporada passada, os rivais decidiram o título e a equipe da capital levou a melhor (mas viu o Barça ser campeão europeu e espanhol).
Messi gol Barcelona (Foto: AFP)Messi, três vezes melhor do mundo, balançou a rede três vezes contra o Málaga (Foto: AFP)
Mais uma vez, Messi foi o melhor em campo no La Rosaleda. No primeiro tempo, o camisa 10 brilhou com dois passes perfeitos para Abidal e Sánchez, mas os companheiros desperdiçaram a chance. Aos 32, o argentino não desperdiçou: após cruzamento de Adriano pela esquerda, Messi subiu bem de cabeça, antes da marca de pênalti, e tocou no canto direito do goleiro Caballero.
No início da etapa final, a equipe de Guardiola chegou ao segundo gol. Depois de jogada bem trabalhada no ataque, Adriano cruzou da esquerda, Thiago Alcântara chutou para a defesa de Caballero, Sánchez aproveitou o rebote e fez 2 a 0.
Três minutos depois, Messi ampliou o placar em um "gol típico" de Messi: o Málaga errou a saída de bola, o camisa 10 arrancou, passou por três rivais e chutou de canhota do canto direito do goleiro.
Em busca da artilharia, o melhor do mundo quase fez mais um aos 28, quando cobrou falta no travessão (a bola ainda bateu nas costas de Caballero e saiu). O quarto do Barça - terceiro de Messi - saiu aos 36, em mais uma jogada com a marca do craque: Pedro rolou para o argentino no meio do campo, ele disparou em velocidade, deixou os marcadores para trás e deu um toque sutil para tirar de Caballero, já dentro da área. O Málaga ainda conseguiu descontar com Rondón já aos 40, aproveitando rebote de Victor Valdés, mas já era tarde para estragar o show de Messi.

Reservas do Inter perdem para o Avenida em virada surpreendente

Inter vence o primeiro tempo por 2 a 0, mas perde o jogo por 3 a 2

Por GLOBOESPORTE.COM Santa Cruz do Sul, RS
Preservando os titulares para a Taça Libertadores, o Inter entrou em campo com os reservas e perdeu para o Avenida por 3 a 2, neste domingo à tarde, em seu segundo jogo pela Taça Piratini - o primeiro turno do Campeonato Gaúcho.
Gilberto e Fabrício marcaram os gols colorados no primeiro tempo, mas o time da casa alcançou uma virada histórica na etapa final - gols de Leonardo, Vinícius e Alex Amado. Com a derrota o Inter para em três pontos, com dois jogos disputados pelo Grupo 1; o Avenida também tem três, mas na chave 2.
Às 19h30m de quinta, com o time sub-23, o Inter recebe o Cerâmica em Porto Alegre. Antes, às 22h de quarta, os titulares enfrentam o Once Caldas pela Libertadores, no Beira-Rio. Já o Avenida encara o Santa Cruz no clássico da cidade, às 19h de quinta.
Internacional x Avenida (Foto: Alexandre Lops / Divulgação)Gilberto marcou o primeiro gol do Inter, que foi derrotado (Foto: Alexandre Lops / Divulgação)
Correria e polêmica
Foi muito intenso o primeiro tempo. Com uma configuração tática um pouco diferente da habitual - Dorival Júnior trocou o 4-2-3-1 pelo 4-4-2 com o meio-campo reproduzindo o desenho de um losango - o Inter apostou principalmente no jovem lateral Cláudio Winck, que se destacou. Também com boas atuações, o estreante Marcos Aurélio, ex-Coritiba, e Fabrício ajudaram a acelerar as jogadas.
E o Avenida entrou nessa correria. Apostando no melhor preparo físico, por estar treinando há mais tempo, o time de Gilmar Iser devolvia cada ataque colorado, trocando investidas de área a área. Mas, nesse corre-corre, quem se deu melhor foi o Inter: logo aos 10 minutos, Gilberto recebeu na área e de primeira desviou, com o pé esquerdo. Destro, Gilberto trocou o pé preferencial para marcar 1 a 0. E Fabrício fez o mesmo. Aos 35 o meia canhoto, que fizera o cruzamento para o primeiro gol, entrou na área e disparou um golaço de direita, no ângulo.
Um minuto antes, entretanto, houve polêmica. O zagueiro Bolívar, capitão colorado, puxou Alexandre pela camisa, dentro da área. Parecia um pênalti fácil de se apontar, mas o árbitro Jean Pierre deu sequência à jogada...e no contra-ataque Fabrício ampliou para 2 a 0, provocando muita reclamação dos anfitriões.
Virada de outros reservas
Tudo parecia resolvido, mas o Inter diminui o ritmo e assistiu a um Avenida tão empolgado quanto no primeiro tempo. Mais interessado, e precisando atacar, o time da casa voltou do intervalo obstinado. A postura agressiva foi premiada com o gol de Leonardo, aos 11, aproveitando de cabeça rebote de Muriel após cobrança de escanteio.
Aquela perspectiva do Avenida, de supremacia física, acabou se confirmando. E, aos 29, chegou ao empate com Vinícius, que recém entrara substituindo Fábio Júnior. Ele matou no peito e fez 2 a 2.
Outro reserva inicial, a exemplo de Vinícius, consagrou-se. Pouco depois de substituir Fábio Júnior, Alex Amado decretou a virada - sete minutos após o empate. Ele aproveitou nova jogada sobre Bolívar e Cláudio Winck, no lado direito da defesa colorada, rasgando a pequena área para fazer o gol da vitória de cabeça, levando os torcedores ao delírio nos Eucaliptos.
Pelo alto, baixinho Maikon Leite dá a vitória ao Verdão contra Bragantino
Dois minutos depois de entrar, atacante faz o gol do triunfo por 2 a 1, neste domingo, em Bragança Paulista, pela primeira rodada do Paulistão
 
 
A CRÔNICA
por Carlos Augusto Ferrari
O discurso dos treinadores em início de temporada é quase uma regra: vencer é mais importante do que jogar bem. No Palmeiras, não foi diferente na estreia no Campeonato Paulista. O Verdão não exibiu o futebol dos sonhos da torcida, mas venceu o Bragantino por 2 a 1, neste domingo, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
Sem Felipão (suspenso) e a nova esperança de gols, o argentino Hernán Barcos, o time recorreu a uma velha fórmula para triunfar. Sempre preciso em lances de bolas paradas, Marcos Assunção encontrou a cabeça de Leandro Amaro na área em cobrança de escanteio para abrir o placar logo no início de jogo. Wellington, de pênalti, empatou no segundo tempo, mas coube a Maikon Leite, dois minutos depois de entrar, fazer o gol da vitória.
O Palmeiras volta a jogar na quarta-feira, contra a Portuguesa, às 21h50m, no Pacaembu. Felipão, suspenso pelo TJD-SP, só retorna na quarta rodada. No mesmo dia, às 19h30m, o Bragantino enfrenta a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.
Valdivia Palmeiras (Foto: Miguel Schincariol / Ag. Estado)Valdivia tenta se livrar da marcação do Bragantino (Foto: Miguel Schincariol / Ag. Estado)
Gol do Verdão, pressão do Massa BrutaO início de jogo foi animador para o Palmeiras. Como aconteceu em todo o ano passado, a pontaria de Marcos Assunção foi decisiva. Logo aos seis minutos, o volante bateu escanteio com precisão para Leandro Amaro cabecear no canto direito de Rafael Santos e abrir o placar. Mas a expectativa de uma vitória tranquila a partir daí não se confirmou.
A velocidade e a forte marcação do Bragantino no meio de campo atrapalharam a saída de jogo do Verdão. Romarinho foi quem mais incomodou, conseguindo faltas importantes perto da área. Pelo alto, o Massa Bruta aproveitou as falhas da defesa palmeirense e quase empatou em cabeçada de Murilo Henrique. Bruno salvou no canto esquerdo.
O Bragantino cansou a partir dos 30 minutos, e o Palmeiras passou a sair mais vezes de trás. Valdivia demorou a engrenar e criou pouco. Assim, Cicinho foi a melhor opção para os contra-ataques chegando rapidamente pelo lado direito. Com Juninho preso na marcação, Luan abriu espaço pela esquerda. O problema esteve dentro da área. Ricardo Bueno não aproveitou nenhuma das vezes que a bola passeou perto do gol do time de Bragança.
Maikon Leite, o salvador!
O Bragantino apostou novamente na velocidade no segundo tempo para travar o Palmeiras. O empate só não aconteceu logo no início graças a Bruno. O goleiro fez bela defesa no ângulo direito em cobrança de falta de Fernando Gabriel. A dificuldade do Verdão marcar ficou evidenciada aos 14. Léo Jaime disparou pela esquerda e foi derrubado na área por Cicinho. Wellington bateu o pênalti e empatou.
A igualdade fez o Palmeiras acordar, menos Ricardo Bueno. O centroavante perdeu gol feito ao receber de Valdivia sem marcação na área e tocar por cima do gol na saída de Rafael Santos. Vaiado pela torcida, o atacante deu lugar a Fernandão minutos depois. O Mago também quase empatou ao desviar de cabeça uma falta batida por Marcos Assunção. O goleiro do Braga fez linda de defesa e espalmou para escanteio.
Com a melhora, o técnico interino Flávio Murtosa arriscou tudo na entrada de Maikon Leite no lugar de Tinga. Deu certo. Dois minutos depois de entrar, o atacante fez o gol da vitória. Valdivia abriu espaço pela esquerda e cruzou. A bola passou por toda a área e sobrou para o baixinho desviar de cabeça e fazer 2 a 1, garantindo ao Palmeiras uma importante vitória fora de casa na estreia no Paulistão.
Leandro Amaro gol Palmeiras (Foto: Luis Moura / Ag. Estado)Leandro Amaro comemora gol do Palmeiras em Bragança (Foto: Luis Moura / Ag. Estado)
Vasco mantém trem-bala nos trilhos: 2 a 0 sobre o Americano
Fagner é o destaque no tranquilo triunfo na estreia no Carioca, em Macaé. Jonathan entra no segundo tempo e é expulso oito minutos depois
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
No fim da última temporada, o Vasco alcançou bons resultados driblando o desgaste da sequência de partidas e fazendo valer a força do conjunto. E o ano de 2012 começou da mesma forma. Ainda em busca do melhor condicionamento, a equipe lançou mão do talento individual e coletivo para vencer por 2 a 0 o Americano, neste domingo, em Macaé, pela primeira rodada da Taça Guanabara. O destaque foi o lateral-direito Fagner. Ele cruzou para Alecsandro abrir o placar e depois recebeu de Dedé e fez o segundo.

Com os três pontos acumulados, o Vasco fica na terceira posição do Grupo B - está atrás do Fluminense e do Boavista em critérios de desempate - e terá a semana inteira para continuar se preparando. Neste domingo, não contou com os reforços de Rodolfo, Abelairas e Tenorio. O meia Felipe, que começou a pré-temporada depois do resto dos companheiros, também ficou fora.
As duas novidades do Vasco para a partida alternaram bons e maus momentos. O lateral-esquerdo Thiago Feltri começou o jogo tímido, sem se apresentar como uma alternativa de ataque, mas aos poucos arriscou subidas e teve uma boa chance de marcar um gol no primeiro tempo. O argentino Chaparro, atuando pela primeira vez como titular após quase um ano no clube, mostrou habilidade e disposição, mas cometeu erros bobos por conta do excesso de vontade de mostrar serviço ao substituir Allan, suspenso.
O atacante Jonathan, que na temporada passada fez apenas uma partida, desta teve uma chance logo na estreia do Vasco. E ficou em campo oito minutos: substituiu Chaparro aos 18 do segundo tempo e recebeu cartão vermelho aos 26, após agressão a Mário Loyola.
As duas equipes voltam a atuar no próximo domingo. O Americano jogará às 17h, contra o Boavista, no estádio Godofredo Cruz, em Campos. O Vasco entra em campo às 19h30m contra o Duque de Caxias. O duelo será novamente no Cláudio Moacyr, em Macaé.
Fellipe Bastos Diego Souza Alecsandro gol Vasco (Foto: Rui Porto Filho / Ag. Estado)Fellipe Bastos, Diego Souza e Alecsandro dançam após primeiro gol (Foto: Rui Porto Filho / Ag. Estado)
Pela direita, Vasco constrói placar no primeiro tempo
Muito mais na base da empolgação do que com preparo físico, o Vasco iniciou a partida pressionando o Americano. No entanto, ainda mostrava falta de ritmo, com muitos passes errados e dificuldades de encontrar o melhor posicionamento. Já o time de Campos apresentava melhor condicionamento e, diante da falta de consistência do adversário, logo equilibrou a partida.
Assim, foi do Americano, aos dez minutos, o primeiro chute a gol da partida. No momento em que dava a impressão de que seria pressionado, o Vasco acordou e passou a atuar com mais perigo. Somente aos 28 minutos conseguiu sua primeira finalização, num cruzamento de Fagner que Alecsandro cabeceou para fora. O lance serviu como ensaio para a jogada fatal, que aconteceu cinco minutos depois. Fagner recebeu belo passe de Fellipe Bastos pela direita e cruzou para Alecsandro, que se posicionou bem na área e abriu o placar.
Com a vantagem no marcador, o Vasco passou a atuar com maior tranquilidade, explorando os espaços deixados pelo Americano, que foi ao ataque de forma desorganizada. E a equipe de Cristóvão Borges percebeu que seu lado direito era a melhor alternativa para ampliar a vantagem. Aos 41 minutos, Dedé achou Fagner em velocidade. O lateral recebeu e chutou cruzado, fazendo 2 a 0.
A vantagem adquirida e o desgaste fizeram o Vasco voltar do intervalo com o pé no freio. Os jogadores passaram a apostar mais nos toques do que nos lançamentos, esperando o momento certo para atacar. No entanto, os erros em alguns passes proporcionavam contra-ataques ao adversário.
A tranquilidade do Vasco ficou ameaçada quando Jonathan recebeu cartão vermelho aos 26 minutos, após troca de empurrões com Márcio Loyola. Já sem esconder o cansaço, a equipe passou se arriscar menos no ataque para compensar o fato de ter um a menos. E, como o Americano não teve capacidade técnica para aproveitar os espaços, a partida terminou com a justa vitória cruz-maltina.
Debaixo de muita chuva, São Paulo passeia e goleia o frágil Botafogo-SP
Tricolor não encontra nenhuma dificuldade para marcar 4 a 0 na partida de estreia na temporada e no Campeonato Paulista de 2012
 
 
A CRÔNICA
por Marcelo Prado
Foi apenas o primeiro jogo da temporada, o adversário não era dos mais fortes, mas o torcedor são-paulino, após inúmeras decepções com sua equipe no ano passado, encontrou motivos para sorrir. Dentro de campo, um time formado basicamente pela base de 2011 (as exceções eram o zagueiro Edson Silva e o lateral-esquerdo Cortês) mostrou velocidade, objetividade, vontade e, diante de um frágil Botafogo de Ribeirão Preto, não teve dificuldade para se impôr e sair de campo com uma boa vitória por 4 a 0.

Apesar de o coletivo tricolor ter funcionado muito bem, dois jogadores chamaram a atenção positivamente: os meias Lucas, que participou de todos os gols, e Cícero, um dos autores dos tentos na tarde deste domingo.
Com a vitória, o time somou os primeiros três pontos e assumiu a primeira colocação por ter maior saldo de gols que Ituano, Paulista, Corinthians, Palmeiras, Linense e Guarani, que também venceram. Na quarta-feira, o Tricolor voltará a campo para atuar como visitante, contra o Oeste, em Presidente Prudente, a partir das 19h30m. Já a equipe do Interior buscará a reabilitação diante do XV de Piracicaba, no estádio Santa Cruz.
São-paulinos comemoram gol diante do Botafogo-SP (Foto: Gaspar Nóbrega/VIPCOMM)Jogadores comemoram o gol de Rhodolfo, o primeiro da goleada deste domingo (Foto: Gaspar Nóbrega/VIPCOMM)
Tricolor dribla temporal e decide o jogo no primeiro tempo
Diante de um público que pode até ser considerado bom se for levado em consideração o temporal que caiu durante a partida, o São Paulo mostrou, sem a entrada de Jadson, que ainda necessita de melhor preparo físico para poder estrear, que terá uma vocação muito ofensiva. Em alguns lances no primeiro tempo, por exemplo, sete jogadores chegaram ao campo ofensivo (Piris, Wellington, Cícero, Lucas, Fernandinho, Luis Fabiano e Cortês). Isso, apesar de proporcionar muitas chances, deixa muitos espaços defensivos o que, diante de uma equipe mais qualificada tecnicamente, poderá trazer problemas.
Aos oito, surgiu a primeira jogada de perigo com Fernandinho, que só não marcou porque foi travado na hora do chute. Aos 13, após nova jogada do atacante, Cícero, de cabeça, perdeu um gol inacreditável. Aos 15, após uma bobeada defensiva são-paulina, Luis Ricardo quase marcou para o Botafogo em lance confuso dentro da área. O show de chances perdidas seguiu com Denilson, de cabeça, aos 20, e com Fernandinho, aos 22, que exigiu grande defesa de Márcio. Três minutos depois, Luis Fabiano quase deixou sua marca de cabeça. O goleiro do Botafogo voltou a trabalhar aos 35, em novo chute de Fernandinho.
No minuto seguinte, no entanto, não teve jeito. Lucas cobrou escanteio e Rhodolfo, de cabeça, abriu o marcador: 1 a 0. A essa altura, o domínio tricolor era tamanho que o time possuía 66% de posse de bola. Aos 40, Márcio fez mais duas grandes defesas em chutes de Cícero e Denilson. Aos 42, no entanto, ele não conseguiu segurar a cabeçada de Cícero que, após cruzamento de Fernandinho, testou no canto direito do goleiro visitante: 2 a 0 e muitos aplausos na saída para o intervalo.
São Paulo segue dominando, e estreante Edson Silva marca
Veio o segundo tempo e o passeio são-paulino continuou. Ofensivo, rápido e com apetite, a goleada começou a se desenhar aos dois minutos, quando Cícero quase fez de cabeça. No lance seguinte, Lucas passou por dois jogadores e, de pé esquerdo, mandou no ângulo de Márcio, que voou e mandou pela linha de fundo. O Botafogo, aos oito, conseguiu um ataque de perigo com Vinícius, que fez boa jogada pela direita e bateu cruzado para fora. Aos 11, saiu o terceiro e quem comemorou foi o estreante Edson Silva, que aproveitou sobra na área após uma cobrança de escanteio e bateu de pé esquerdo para marcar 3 a 0.
Luis Fabiano, do São Paulo, em jogo contra o Botafogo de Ribeirão Preto (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)Luis Fabiano lutou muito, deu assistências, mas passou em branco na partida (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)
Com o placar definido, Emerson Leão aproveitou para fazer alterações e evitar assim, que alguma lesão pudesse aparecer nesse início de temporada. Ele sacou Denílson, Cícero e Fernandinho para colocar Casemiro, Rafinha e Maicon. O domínio continuou e, aos 30, saiu o quarto, com a contribuição de Márcio, que fez gol contra. Nos últimos dez minutos, já com o torcedor cantando olé e a chuva mais fraca, o time passou a tocar a bola, esperando apenas o tempo passar para comemorar a importante vitória e sair de campo aplaudido, algo que há muito tempo não acontecia.

No reencontro com o Barradão, Vitória goleia Juazeiro por 6 a 1

Na estreia em casa pelo Campeonato Baiano, Rubro-Negro vence e assume vice-liderança da competição

Por Raphael Carneiro Salvador
As lembranças do Barradão para a torcida do Vitória não eram das melhores. Na última vez em que a equipe atuou no estádio, sofreu a virada para o São Caetano e jogou fora a chance de voltar à Série A do Campeonato Brasileiro. Mas neste domingo, 64 dias depois, um triunfo para jogar longe qualquer lembrança negativa: 6 a 1 em cima do Juazeiro.
Os fantasmas da Série B do ano passado foram expulsos com um show de gols. Neto Baiano, que chegou a perder um pênalti, marcou três vezes. Uelliton, xingado pela torcida por ter revelado o desejo de sair do Vitória, fez dois. Lucio Flavio, capitão da equipe, foi o autor do outro.

Neto Baiano gol Vitória (Foto: Felipe Oliveira / Ag. Estado)Neto Baiano comemora mais um gol do Vitória (Foto: Felipe Oliveira / Ag. Estado)
Com o primeiro triunfo neste Campeonato Baiano, o Vitória subiu para a segunda colocação com quatro pontos conquistados. Já o Juazeiro, com duas derrotas seguidas, é o lanterna da competição.
Na próxima rodada, nesta quarta-feira, o Vitória vai enfrentar o Vitória da Conquista, no estádio Lomanto Júnior, às 21h50min (horário de Brasília). Já o Juazeiro recebe o Atlético-BA no estádio Adauto Moraes, às 20h30min.
Susto no início e tranquilidade no final
No retorno ao Barradão, o Leão mostrou quem mandava no estádio desde o começo. No segundo minuto, Neto Baiano recebeu sozinho na entrada da área e chutou cruzado, mas para fora. A chance foi só um ensaio para abrir o placar. Cinco minutos depois, em lance similar, o atacante mandou para o fundo das redes de Bruno.
Apesar de ter levado o gol logo no começo, o Juazeiro não se intimidou. Apesar de inferior tecnicamente, conseguiu assustar o Vitória. Após um bom passe de Alan, Nino chutou cruzado e empatou o jogo.
Mas não demorou muito para o Vitória transformar a superioridade técnica em números. Uelliton arriscou de fora da área e contou com o desvio no zagueiro Dias para encobrir Bruno e fazer 2 a 1.
Assim como aconteceu no primeiro gol, o Juazeiro não desanimou com a desvantagem. A equipe do interior do estado chegou com perigo com Nino Guerreiro, mas desta vez Douglas levou a melhor e evitou o empate.
Com o domínio do jogo, o Vitória voltou a marcar aos 37 minutos. Rildo foi derrubado por Itamar dentro da área e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Neto Baiano fez o segundo dele na partida.
Minutos depois, foi a vez de Uelliton balançar as redes de novo. O volante recebeu um passe de Lucio Flavio e chutou de primeira, sem chances para o goleiro Bruno.
Segundo tempo para selar o reencontro
Com o placar construído, o Vitória retornou para a segunda etapa ainda mais tranquilo. O Rubro-Negro só não conseguiu manter a média de gols por causa da boa atuação do goleiro Ezaul, que substituiu Bruno no intervalo.
A segunda etapa contou ainda com um lance curioso. Aos 15 minutos, Rildo entrou na área pela direita e caiu após um choque com Araújo. No mesmo instante, o árbitro Arilson Bispo da Anunciação marcou pênalti. No entanto, após pressão dos jogadores do Juazeiro e conversa com o auxiliar, ele mudou de opinião e deu tiro de meta.
Três minutos depois, um pênalti para valer. Após passe de Arthur Maia, Neto Baiano foi derrubado por Mateus. Na cobrança, o pé de apoio do jogador levantou um pedaço do gramado, o que fez com que a bola se deslocasse e fosse para a arquibancada.
Entre um susto ou outro do Juazeiro, o Vitória manteve o domínio e conseguiu ampliar com um belo chute de Lucio Flavio na entrada da área. No último minuto da partida, Neto Baiano fez o terceiro gol dele no jogo e fez com que o torcedor voltasse a comemorar na arquibancada do Barradão.

Tranquilo, Coritiba estreia com vitória por 2 a 0 sobre o Toledo

O time alviverde sentiu a falta de ritmo de jogo e aproveitou o gol logo nos primeiros minutos para administrar o resultado e segurar o ímpeto do Porco

Por Gabriel Hamilko Curitiba
Na abertura do Campeonato Paranaense, o Coritiba manteve a escrita dos últimos 34 jogos e largou com vitória sobre o Toledo, por 2 a 0. O meia Rafinha foi o autor de um bonito gol, aos dois minutos do primeiro tempo, e o zagueiro Emerson fechou a contagem, aos 46 da etapa final.
No Estádio XIV de Dezembro, o placar aberto logo no início deu tranquilidade ao Coxa, que brecou a possibilidade de uma goleada e abdicou dos ataques. O que se viu na maior parte dos 87 minutos restantes foi um Toledo em busca do gol de empate, mas sem conseguir ser efetivo. Melhor para o Coritiba, que ampliou nos minutos finais.
Promovido da Série Prata, a torcida toledense não deixou de apoiar o clube da casa e encheu as arquibancadas, aplaudindo as boas jogadas do Porco. Por outro lado, um bom número de coxas-brancas enfrentou o forte valor de 34 graus para assistir à 18ª vitória consecutiva do Verdão no Campeonato Paranaense.
Rafinha comemora gol na vitória do Coritiba sobre o Toledo, no Campeonato Paranaense (Foto: Divulgação/Coritiba Football Club)Rafinha comemora seu gol na vitória sobre o Toledo (Foto: Divulgação/Coritiba Football Club)
O próximo compromisso do Toledo será na quarta-feira, às 20h30m (de Brasília), quando vai até Paranaguá para enfrentar o Rio Branco, no Gigante do Itiberê. O Coritiba vai jogar pela primeira vez ao lado da torcida contra o Corinthians-PR, no mesmo dia, às 19h30m, no Estádio Couto Pereira.
Gol coxa-branca e pé no freio
Os dois primeiros minutos do duelo pareciam uma reprise da edição passada do Campeonato Paranaense. Um Coritiba entrosado, avançado e que começou matador. Não deu nem tempo de analisar o posicionamento dos clubes, quando Rafinha balançou as redes, após chutar de primeira, na entrada da grande área. O placar aberto aos dois minutos fez parecer que vinha uma goleada.
Não foi bem assim. O que se viu foi o Coxa recuado e com alguns lances de entrosamento, mas a falta de ritmo foi maior na largada da temporada 2012.
O gol prematuro fez o Coritiba ficar mais conservador. O técnico Marcelo Oliveira deixou Marcel como o único homem de referência no ataque, contando com o apoio dos meias Rafinha, Lincoln e Davi – que deram preferência para as descidas pelo lado esquerdo.
Após os quinze minutos, a superioridade alviverde desapareceu e a tática do treinador Rogério Perrô foi colocada em prática. O Toledo atuou compacto e dificultou a marcação avançada coxa-branca. No esquema 3-5-2, o Porco conseguiu bons avanços com o triângulo de ataque formado pelos atacantes Eduardo e Guilherme, além do meia Cícero, que era o elemento surpresa.
O sistema defensivo não conseguiu acompanhar a movimentação toledense, partindo muito para as faltas agressivas. O volante Willian e o zagueiro Emerson levaram cartões amarelos na etapa inicial.
O Toledo conseguiu assustar o gol de Vanderlei, aos 21 minutos, com o atacante Eduardo, que fez boa jogada pela direita e chutou, sem ângulo. Emerson deu um leve toque de cabeça e mandou para escanteio.

No mesmo ritmo, com gol no final
Os times voltaram do intervalo com a mesma postura dentro de campo. A única diferença foi o meia Dudu, na vaga de Irineu, entre os titulares do time da casa.
Nos primeiros dez minutos, o Toledo chegou cinco vezes à área coxa-branca, exigindo trabalho e algumas broncas do goleiro Vanderlei. Aos seis, o volante Júnior Urso matou uma descida de Eduardo, que se aproximava da meta coritibana. No mesmo período, o único perigo do visitante foi um chute de Davi, que almejou o ângulo direito, aos três minutos.
O técnico Marcelo Oliveira vendo que o cansaço tomava conta do meio-campo coritibano, resolveu colocar fôlego novo. Tirou os meias Davi e Lincoln e promoveu a entrada de Renan Oliveira e Everton Costa.
Fez diferença. A movimentação ficou mais equilibrada, com os dois times procurando o contra-ataque. Enquanto o time da capital estava mais descansado com as alterações, o elenco do Porco não tinha a mesma resistência.
Faltando dez minutos para o final, Perrô foi para o tudo ou nada. Trocou o atacante Eduardo por Willian. Além disso, mexeu no esquema tático, trocando um zagueiro por mais um atacante: Rodrigo por Rafael Domingos.
Com o anfitrião mais ofensivo, Oliveira bradou para os volantes Willian e Júnior Urso, solicitando que ficassem mais fixos, sem descer tanto para o ataque. Além disso, colocou Geraldo no lugar do centroavante Marcel, abrindo mão de um atacante de referência.
Na base do contra-ataque que o Coritiba fechou o placar e garantiu a 18ª vitória seguida. Everton Costa recebeu um longo lançamento, e após a trapalhada do goleiro Oliveira, deu leve toque para a meta do Porco. O zagueiro Everton salvou, metros antes da linha.
Não adiantou. Aos 44 minutos, na cobrança de escanteio, o zagueiro-artilheiro Emerson se esticou todo e, de cabeça, mandou para o fundo das redes. Selada a vitória coxa-branca.

Presidente do CSKA aceita reunião com o Flamengo nesta segunda

Yevgeny Giner diz que está pronto para deixar Vagner Love partir desde que oferta seja adequada

Por GLOBOESPORTE.COM Moscou
Vagner Love Diogo Souza (Foto: Janir Junior / Globoesporte.com)Love e o advogado Diogo Souza no embarque
(Foto: Janir Junior / Globoesporte.com)
O CSKA aceitou receber a visita de Vagner Love e do vice de finanças do Flamengo, Michel Levy. O presidente do clube, Yevgeny Giner, declarou à rádio russa "Mayak", que sabe da viagem dos rubro-negros e aceita negociar. A reunião acontecerá na tarde de segunda-feira (horário de Moscou).

- Representantes do Flamengo estão chegando a Moscou. Vamos falar, vamos ver. Nós estamos prontos para deixar o Vagner sair, mas a proposta deve ter o status adequado para um jogador da classe dele – afirmou.
A primeira tentativa do Flamengo, feita no dia 30 de dezembro de 2011, foi frustrada. O CSKA recusou a proposta inicial de R$ 14,5 milhões parcelados em cinco anos considerando-a totalmente inadequada. O clube remanejou recursos da frustrada compra de Thiago Neves e chegará a Moscou com uma oferta superior. São R$ 18 milhões divididos em três parcelas. A primeira – em torno de R$ 6,7 mi – seria paga no ato. O empresário do atleta, Evandro Ferreira, também ajudou a captar dinheiro.

Em comunicado oficial em janeiro, o CSKA disse que liberaria o jogador por 10 milhões de euros (cerca de R$ 22 milhões). O presidente Yevgeny Giner diz que a vontade do jogador fez o clube fechar os olhos para ofertas europeias.
- Vagner quer voltar ao Brasil. Não analisamos profundamente as propostas europeias - afirmou.

Novo carro deixa a Williams confiante em primeiros pontos na temporada

Chefe de operações diz que escuderia começará 2012 com força total

Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra
Bruno Senna acerta com a Williams na F1 (Foto: Divulgação)Bruno Senna é o segundo piloto da Williams na
temporada 2012 de F-1 (Foto: Divulgação)
O clima de confiança voltou a reinar na sede da Williams, em Grove, no Reino Unido. Com o novo modelo da escuderia, o FW34, aprovado nos testes de impacto da FIA e o segundo piloto definido para 2012, Mark Gillian, chefe de operações da equipe inglesa desde o final de 2011, já começa a ver os primeiros pontos marcados no Mundial de Construtores deste ano. Para Gillan, a má fase da temporada anterior não se repetirá.
- Eu sei que dar um grande salto para frente não é fácil, mas, pelo que sabemos até agora do carro, não há razão para não estar confiante de que poderemos ficar entre os dez primeiros no grid de largada e marcar alguns pontos - disse Gillan.
Outro fator que deixa Gillan confiante em ver a Williams viver novamente dias de glória na Fórmula 1 é a proibição do chamado "difusor soprado", uma espécie de efeito aerodinâmico causado pelo direcionamento dos gases do escapamento.
- Esta proibição elimina a vantagem que alguns times haviam desenvolvido nesta área. Dessa forma, o grid deve ter carros com desempenhos mais próximos, pelo menos até o início da temporada. Mas é uma questão de tempo até que alguém surja com a próxima grande novidade, como o 'F-duct' ou um difusor duplo - disse, em referência aos mecanismos que revolucionaram a F-1 nos últimos três anos, ambos já proibidos pelo atual regulamento - finalizou.
A Williams ainda não anunciou a data de lançamento do carro para 2012.

Brasil derrota seleção do mundo e é campeão do Desafio Internacional

Entre golaços e falhas infantis na defesa, equipe canarinho vence seleção
do mundo por 4 a 2 e mantém escrita do torneio, na Arena Guarapiranga

Por Igor Christ São Paulo
A seleção brasileira ainda não sabe o que é perder no Desafio Internacional. Entre golaços e falhas infantis na defesa, o Brasil venceu a seleção do mundo por 4 a 2 e manteve a escrita do torneio, conquistando a sua sétima vitória seguida, na Arena Guarapiranga, em São Paulo. Bruno Malias, Sidney, André e Bruno Xavier anotaram os gols do time verde-amarelo, enquando Gil e Amarelle descontaram para os estrangeiros. (Confira os gols ao lado)
- Tivemos uma semana de treinos pesados, mas valeu a pena. Tive a sorte de dar o passe para o gol e sair com a vitória - afirmou André.
O Brasil, que sempre mandou e ditou o desenvolvimento do futebol de areia, se rendeu à tática do rodízio de jogadores, usada com sucesso pela Rússia, atual campeã do mundo. E a mudança deu certo. A equipe canarinho foi ofensiva do início ao fim do confronto, criando inúmeras oportunidades. A seleção do mundo, por sua vez, arriscou contra-ataques, mas não conseguiu quebrar o jejum no Desafio Internacional.
- A falta de entrosamento pesou um pouco para o nosso time, mas acho que fomos bem. Chegamos perto do empate no segundo período e é preciso ressaltar que o Brasil teve méritos. Espero voltar no ano que vem para tentar acabar com esse tabu de nunca ter vencido o Desafio - disse Osmar Moreira, brasileiro naturalizado japonês, que defendeu a seleção do mundo.
Seleção comemora - seleção brasileira futebol de areia desafio internacional (Foto: Wander Roberto e William Lucas/Inovafoto)Elenco brasileiro festeja o título no pódio do Desafio em SP (Foto: Wander Roberto e William Lucas/Inovafoto)
O jogo
A nossa seleção foi a primeira a balançar as redes da Arena Guarapiranga. Em bela jogada individual, Bruno Malias recebeu livre pela direita, driblou o uruguaio Pampero e encheu o pé, sem chances para o russo Bukhlitskiy, melhor goleiro da última Copa do Mundo. A reação adversária veio com o americano Gil, que emendou cruzamento e chutou forte, deixando tudo igual, aos dez minutos. Mas não deu nem tempo de comemorar. Após a saída de bola, Sidney recebeu o passe de Jorginho no meio da quadra e bateu de chapa, marcando um golaço por cobertura: 2 a 1.
comemoração gol brasil futebol de areia contra seleção do mundo desafio internacional (Foto: Igor Christ/Globoesporte.com)Jogadores comemoram gol em homenagem à filha
de Jorginho (Foto: Igor Christ/Globoesporte.com)
O segundo período começou equilibrado, com as duas equipes criando perigo, mas foi o time canarinho que anotou o seu, com uma linda bicicleta de André, aos seis. O artilheiro do Mundial de Ravenna marcou o terceiro, ampliando o marcador: 3 a 1. A partir desse momento, só dava Brasil. Embalada pela boa atuação da equipe, a torcida local já gritava "olé". Entretanto, após uma falha da defesa, Amarelle apareceu livre para estufar as redes e diminuir para a seleção do mundo, a 30 segundos do fim da etapa: 3 a 2.
Depois de uma perigosa cobranca de falta de Madjer, a seleção brasileira ampliou em um rápido contra-ataque. Com muita categoria, Bruno Xavier bateu cruzado e correu para o abraço: 4 a 2. Na comemoração, uma homenagem à filha de Jorginho, Giovanna, que completa oito anos neste domingo. A seleção do mundo partiu para o tudo ou nada e levou perigo à meta verde-amarela. Apesar de criar boas oportunidades, os estrangeiros erravam nas finalizações. Enquanto isso, o Brasil continuava melhor e soube administrar a vantagem até o apito final. Fim de jogo: 4 a 2.
Confira os resultados das sete edições do Desafio Internacional:
Brasil 4 a 2 (São Paulo-SP/2012)
Brasil 6 a 2 (Guarujá-SP/2011)
Brasil 5 a 3 (Serra-ES/2009)
Brasil 5 a 4 (São Paulo-SP/2009)
Brasil 5 a 0 (São Paulo-SP/2008)
Brasil 7 a 6 (Guarujá-SP/2007)
Brasil 6 a 4 (Maceió-AL/2006)
Desafio Internacional de Futebol de Areia - Brasil x Seleção do Mundo (Foto: Igor Christ/Globoesporte.com)O goleiro Bukhlitskiy cai na areia após defender chute de Fernando DDI (Foto: Igor Christ/Globoesporte.com)
XV e Santos travam bom duelo e ficam no empate em Piracicaba
Alan Kardec abre o marcador para o Peixe no primeiro tempo mas André Cunha, de pênalti, decreta a igualdade. Times perderam muitos gols
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
No duelo entre os atuais campeões paulistas das Séries A-1 e A-2, os 11.806 torcedores que foram ao estádio Barão de Serra Negra, em Piracicaba, foram premiados com um jogo bastante movimentado entre XV e Santos. Belas jogadas, muitas chances de gol criadas, bolas na trave e, no fim, um justo empate por 1 a 1. O Peixe, que atuou com os seus reservas, abriu o marcador com Alan Kardec no primeiro tempo e esteve com a vitória nas mãos até os 45 minutos da etapa complementar, quando André Cunha, em cobrança de pênalti, fez a alegria do time da casa.
Na quinta-feira, o Peixe, ainda representado por sua equipe B, receberá a visita do Ituano, em duelo que será realizado no Anacleto Campanella, em São Caetano, já que o gramado da Vila passa por reformas. Na quarta, o XV visitará o Botafogo, no Santa Cruz, em Ribeirão Preto.
XV começa melhor, mas que marca é o Santos
De um lado, um time que voltava a disputar um jogo da elite do estado e tinha o apoio de sua torcida, que compareceu em grande número ao estádio Barão de Serra Negra. Do outro, um time reserva, que não tinha nem o treinador no banco de reservas. Dessa maneira, o XV de Piracicaba começou a partida encurralando o Santos. Aos quatro minutos, Alex Cazumba, lateral revelado pelo São Paulo, fez grande jogada pela esquerda, foi ao fundo e cruzou na medida para Paulinho, que cabeceou à esquerda de Aranha, com muito perigo. Aos oito, Vinícius Leite, em jogada individual, arriscou de fora da área. A bola desviou no lateral Emerson e saiu pela linha de fundo. Na cobrança de escanteio, Toninho, de cabeça, quase marcou.
Alan Kardec Santos (Foto: Ag. Estado)Alan Kardec (camisa branca) marcou o gol do Peixe neste sábado (Foto: Ag. Estado)
Passado o ímpeto inicial do time da casa, o Santos, mesmo sem entrosamento, começou a se organizar em campo. Aos 13, o time deu o primeiro susto com Felipe Anderson, que só não marcou porque foi travado pelo zagueiro Diego Borges na hora do chute. A marcação do Peixe encaixou e, sem alternativa, os beques do XV eram obrigados a fazer a ligação direta para o ataque, o que facilitava as coisas para os defensores santistas. Na parte ofensiva, aos poucos, Rentería e Alan Kardec começaram a se destacar. O primeiro, aos 26, acertou o travessão adversário em chute de fora da área.
Aos 32, o melhor momento da equipe visitante se refletiu no marcador. Ibson deu belo passe para Maranhão, que foi ao fundo e cruzou na medida para Alan Kardec que, livre de marcação, teve tempo de dominar no meio da área, ajeitar e bater de pé direito, no canto esquerdo de Gílson, que nada pôde fazer: Festa da torcida do Peixe na casa do adversário e 1 a 0 no placar. Ainda na primeira etapa, o juiz Thiago Duarte Peixoto cometeu um erro grave ao não expulsar o atacante Rentería, que, após sofrer falta do zagueiro Toninho, deu uma cotovelada no adversário.
Grande jogo no segundo tempo, e XV empata no final
O segundo tempo ganhou em emoção em Piracicaba. Em desvantagem, o XV voltou com tudo. Apoiado por sua torcida, o time assustou pela primeira vez em chute de Alex Cazumba para fora. No minuto seguinte, Diego Borges, de cabeça, acertou a trave de Aranha, após cobrança de escanteio. O Peixe respondeu aos 11, em grande jogada de Anderson Carvalho, que chapelou um adversário, tocou para Alan Kardec, recebeu de volta e, de pé direito, bateu por cima do gol adversário. Aos 16, o técnico Moisés Egert resolveu dar mais força ao ataque com a entrada do argentino Gustavo Savóia na vaga do meia Anaílson, que saiu de campo aplaudido pela torcida.
O Peixe, aos 19, quase marcou o segundo com Felipe Anderson, que cobrou falta da entrada da área e exigiu grande defesa de Gilson. Aos 23, o XV perdeu sua melhor chance na partida: Paulinho invadiu a área, bateu cruzado e exigiu bela defesa parcial de Aranha. Na sobra, Vinícius Simon foi afastar o perigo e chutou em cima de Bruno Rodrigo. A bola, então, sobrou livre para Vinícius Rei, que fez o mais difícil e chutou por cima do gol. No lance seguinte, Anderson Carvalho quase fez o segundo do Peixe em chute de fora da área que explodiu na trave esquerda do adversário.
Aos 30, Tata mexeu duas vezes no Santos. Saíram Emerson e Tiago Alves e entraram Crystian e Tiago Luis. Nos últimos 15 minutos, em melhor estágio físico que o Peixe, o XV partiu para o tudo ou nada. O esforço foi premiado aos 44, quando Crystian cometeu pênalti infantil em cima de Paulinho. Na cobrança, André Cunha deslocou Aranha, bateu no canto esquerdo e decretou o justo empate no marcador.
Na estreia, Grêmio é surpreendido e perde para o Lajeadense
Time de Caio Júnior perdeu por 2 a 0 na noite deste sábado no Olímpico. Vaias foram ouvidas no final da partida


A CRÔNICA
por Tomás Hammes
Não adiantaram as caras novas. O ano de 2012 não começou do jeito que a direção a torcida gremista esperavam. Na estreia do Gauchão, o time de Caio Júnior, que retornou ao clube após quase 25 anos, foi surpreendido pelo Lajeadense e perdeu por 2 a 0 na noite deste sábado no Estádio Olímpico. Os gols foram marcados por Ramos e Tatá.
Apesar do horário incomum em um final de semana, o torcedor trocou a praia pelo jogo. Os apelos do presidente Paulo Odone foram atendidos e mais de 18 mil gremistas compareceram. No ano em que o clube se despede da histórica casa para rumar ao Humaitá, local da Arena, aonde o Grêmio mandará os seus jogos a partir de 2013.

O Olímpico, aliás, foi homenageado pelos gremistas. Em uma das músicas mais entoadas pelos tricolores, eles gritavam “todo o domingo no Monumental, estádio cheio de glórias”. No final, entretanto, foram ouvidas vaias no estádio pela atuação.
Na próxima quarta-feira, às 21h50, o Grêmio enfrenta o Canoas, no Complexo Esportivo da Ulbra, em Canoas. Já o Lajeadense recebe o Caxias em Lajeado.
O jogo

Antes do jogo, Victor, que completou 29 anos neste sábado, foi homenageado. Uma torcedora gravou um vídeo com lances do camisa 1 que foi apresentado no telão do estádio. Pouco depois de terminar, faltou luz no Olímpico. A energia foi reestabelecida 10 minutos depois, sem atrapalhar o início do confronto.
Empurrado pela torcida, o Grêmio iniciou no ataque. Logo aos dois minutos, Kleber recebeu passe de Léo Gago pela esquerda. De fora da área, o Gladiador arriscou. Fernando fez bela defesa. Dois minutos depois, Douglas tentou o gol olímpico, mas o goleiro do Lajeadense afastou o perigo.
Kleber Grêmio (Foto: Ag. Estado)Kleber Gladiador não fez uma boa estreia com a camisa do Grêmio (Foto: Agência Estado)
Aos sete minutos, apareceu aquele que tem tudo para ser o novo xodó dos tricolores: Douglas Grolli. Jandson deu passe para Tatá. O atacante do time de Benhur Pereira tentou entrar na área, mas o zagueiro deu um carrinho e, em seguida, tirou. Foi o suficiente para levantar a torcida.
No minuto seguinte, o Grêmio retomou as ações da partida. Douglas lançou Marco Antônio. O meia tocou para Miralles. O argentino chutou, mas Fernando mandou para escanteio. Depois da cobrança, Marco Antônio arrematou, mas o goleiro fez nova intervenção.
Apesar de o Grêmio ter quatro jogadores estreantes – Grolli, Léo Gago, Marco Antônio e Kleber -, o time pareceu não sentir o desentrosamento. A troca de passes da equipe foi a tônica da primeira etapa. E, neste quesito, Douglas se destacou. O articulador era o grande nome gremista, acertando quase todos os toques.

Se o camisa 10 brilhava, o Gladiador não conseguia apresentar o futebol esperado. Bem marcado, quase não participava do jogo. Aos 38, teve uma das suas únicas oportunidades. O atacante recebeu na esquerda, limpou e chutou rasteiro. A bola saiu à direita do gol de Fernando.

Conhecido pelo chute de longa distância, Léo Gago não decepcionou. O volante, sempre que tinha espaço, tentava o arremate. O outro novato da noite, Marco Antônio, demonstrou boa visão de jogo e, assim como Douglas, acertou a maioria dos passes.
Aos 41, o Lajeadense voltou a atacar o Grêmio. Jandson recebeu cruzamento e subiu mais do que a zaga de Caio Júnior. O atacante cabeceou, mas a bola saiu por cima do gol de Victor.
Seis minutos depois, o time de Benhur Pereira abriu o placar. Após cobrança de escanteio, Ramos, livre, cabeceou para o fundo das redes, sem chances para Victor.
Segunda etapa

O Grêmio voltou do intervalo com uma modificação. Caio Júnior colocou Leandro no lugar de Miralles.
Mas não adiantou. Com um minuto e meio, Kleber recuou mal. Jandson, em velocidade, ficou com a bola. O atacante achou Tatá que, de primeira, ampliou. Tentando ajudar o time, a torcida começou a cantar ainda mais alto.
O Grêmio, no entanto, se assustou. Desarticulado, deixava espaços na zaga. Três minutos depois, Jandson apareceu livre. O atacante cruzou para a área, mas ninguém chegou.
Aos 15 minutos, Bruninho, que mal havia levado cartão amarelo, tentou cavar um pênalti. O árbitro Márcio Chagas não caiu e deu o segundo, expulsando o meia.
Três minutos depois, Jandson quase marcou o terceiro. O atacante deixou toda a zaga gremista para trás. Quando preparava o chute, Júlio César mandou para escanteio. No lance seguinte, o Grêmio quase descontou. Kleber, livre, arrancou em direção ao gol do Lajeadense. O atacante pegou embaixo da bola e mandou por cima.
Aos 21, Fernando, do Grêmio, arriscou de fora da área. O chute saiu forte e rasteiro. O Fernando, mas do Lajeadense, segurou firme. Três minutos depois, Léo Gago cobrou falta perigosa. A bola saiu à direita do camisa 1 do Lajeadense.
O volante seguiu sendo uma das principais armas ofensivas do time de Caio Júnior. Aos 31, arriscou mais um chute de fora da área. A bola tirou tinta do gol do Lajeadense. Seis minutos depois, o mesmo Léo Gago voltou a tentar. Novamente, o chute foi para fora.

E foi assim até o término. A Geral seguiu cantando, mas o Grêmio não conseguiu o resultado positivo no primeiro jogo do ano de despedida do Olímpico. No final, a irritação apareceu e vaias foram ouvidas no estádio.
FICHA TÉCNICA
GRÊMIO: Victor; Mário Fernandes, Saimon, Douglas Grolli e Julio Cesar; Fernando (Marquinhos), Léo Gago, Marco Antonio (Yuri Mamute) e Douglas; Kleber e Miralles (Leandro)
Técnico: Caio Júnior
LAJEADENSE: Fernando; Alexandre Bindé, Micael, Gabriel e Wellington Baroni; Rudiero, Ramos, Willian (Jucemar) e Bruninho; Jandson (Adriano) e Tatá (Jean)
Técnico: Benhur Pereira

Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre
Amarelos: Fernando e Tatá (Lajeadense), Fernando e Mamute (Grêmio)
Vermelho: Bruninho
Arbitragem: Márcio Chagas da Silva, auxiliado por Júlio César dos Santos e Marcelo Oliveira e Silva
Gols: Ramos e Tatá
Público: 18.868 pessoas
Garotada faz bonito, e Fla estreia com goleada sobre o Bonsucesso
Time B faz 4 a 0 em noite de grande atuação de Camacho, dois gols de Jael e estreia oficial de Adryan, com direito a golaço. Torcida hostiliza Thiago Neves
 
 
A CRÔNICA
por Janir Júnior
Sem Ronaldinho Gaúcho e companhia, o Flamengo B cumpriu seu papel e venceu o Bonsucesso por 4 a 0 em sua estreia no Campeonato Carioca, na noite deste sábado, no Engenhão. Enquanto integrantes da diretoria viajavam para a Rússia para tentar um desfecho positivo na negociação com Vagner Love, Jael voltou a honrar o apelido de Cruel e marcou duas vezes. Camacho, com bela atuação, anotou o terceiro, e Adryan, que fez sua estreia oficial no time de cima, fechou o placar com um belo gol.
Com a vitória assegurada, a torcida hostilizou Thiago Neves, jogador do Fluminense: “Thiago Neves, vai se f..., o Flamengo não precisa de você”. Em seguida, cantou o nome de Bottinelli, usando o grito que agraciava Thiago Neves: "Ah, é Bottinelli!". Antes do início do jogo, a torcida do Flamengo viveu um momento diferente ao gritar nomes como João Felipe, Frauches, Marllon. Com a camisa 10, Bottinelli foi o mais saudado.
O Rubro-Negro, agora, volta todas as suas atenções para a pré-Libertadores. Na quarta-feira, o time enfrenta o Real Potosí, na Bolívia. Pelo Carioca, a equipe voltará a campo no sábado, diante do Macaé, no estádio Cláudio Moacyr.
Jael gol Flamengo (Foto: André Portugal / VIPCOMM)Jael comemora um dos dois gols que anotou neste sábado (Foto: André Portugal / VIPCOMM)
A bola rolou com o gramado do Engenhão em bom estado e, além dos bandeirinhas, um auxiliar atrás de cada gol. Logo nos primeiros minutos, os jogadores do Flamengo reclamaram de pênalti de Eduardo Ratinho em Bottinelli. O Rubro-Negro tinha boa movimentação, mas pecava no posicionamento no setor ofensivo, com uma série de impedimentos. E, apesar do domínio, o time não conseguia finalizar.
Cruel mostra faro de gol
Foi o Bonsucesso que teve a primeira boa chance. Depois de bobeada de Frauches, Adriano Magrão bateu cruzado e quase marcou. No lance seguinte, o time comandado por Wilson Gotardo reclamou de pênalti no lance em que a bola bateu na mão de João Felipe dentro da área. O árbitro interpretou que não houve intenção e nada marcou.
Uma cabeçada de Jael aos 26 minutos não chegou a assustar o goleiro Saulo. Aos 30, enfim, o Flamengo abriu o placar. Camacho, que vinha com atuação destacada, conseguiu belo desarme e tocou para Bottinelli. O argentino rolou com açúcar e afeto para Jael, livre de marcação, fazer 1 a 0.
Três minutos depois, novamente brilhou a estrela de Jael. O atacante arriscou de fora da área, a bola desviou em Gomes no meio do caminho e parou no fundo da rede: 2 a 0. Foi a senha para a torcida solta o grito de “Jael”. O time saiu aplaudido para o intervalo.
Camacho coroa atuação com gol
Comandado por Junior Lopes, o Rubro-Negro voltou para o segundo tempo sem alterações. A etapa final teve um início sonolento. Um chute rasteiro de Ferreira não chegou a assustar Paulo Victor. Enquanto isso, uma cena inusitada: lesionado, Felipe foi retirado de campo carregado por um integrante da comissão técnica do Bonsucesso, até que desabou no chão. Só então, os maqueiros entraram em ação.
Aos poucos, o jogo ganhou maior movimentação. Bottinelli conseguiu boa finalização. Aos 15, Thomás entrou na vaga de Lucas. O Bonsucesso até tentava partir para o ataque, mas esbarrava nas próprias limitações. Já o Rubro-Negro desperdiçou chances de ampliar o placar.
Aos 30, Camacho bateu bem para fazer 3 a 0 e praticamente fechou o caixão. Logo depois do gol, ele deu lugar a Adryan, que fez sua estreia oficial no time de cima.
O jovem, por sinal, não decepcionou. Foi dele o gol que fechou a goleada, já aos 43. Adryan pegou de primeira um cruzamento de Magal e correu para a galera para comemorar.