domingo, 22 de janeiro de 2012

Vasco mantém trem-bala nos trilhos: 2 a 0 sobre o Americano
Fagner é o destaque no tranquilo triunfo na estreia no Carioca, em Macaé. Jonathan entra no segundo tempo e é expulso oito minutos depois
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
No fim da última temporada, o Vasco alcançou bons resultados driblando o desgaste da sequência de partidas e fazendo valer a força do conjunto. E o ano de 2012 começou da mesma forma. Ainda em busca do melhor condicionamento, a equipe lançou mão do talento individual e coletivo para vencer por 2 a 0 o Americano, neste domingo, em Macaé, pela primeira rodada da Taça Guanabara. O destaque foi o lateral-direito Fagner. Ele cruzou para Alecsandro abrir o placar e depois recebeu de Dedé e fez o segundo.

Com os três pontos acumulados, o Vasco fica na terceira posição do Grupo B - está atrás do Fluminense e do Boavista em critérios de desempate - e terá a semana inteira para continuar se preparando. Neste domingo, não contou com os reforços de Rodolfo, Abelairas e Tenorio. O meia Felipe, que começou a pré-temporada depois do resto dos companheiros, também ficou fora.
As duas novidades do Vasco para a partida alternaram bons e maus momentos. O lateral-esquerdo Thiago Feltri começou o jogo tímido, sem se apresentar como uma alternativa de ataque, mas aos poucos arriscou subidas e teve uma boa chance de marcar um gol no primeiro tempo. O argentino Chaparro, atuando pela primeira vez como titular após quase um ano no clube, mostrou habilidade e disposição, mas cometeu erros bobos por conta do excesso de vontade de mostrar serviço ao substituir Allan, suspenso.
O atacante Jonathan, que na temporada passada fez apenas uma partida, desta teve uma chance logo na estreia do Vasco. E ficou em campo oito minutos: substituiu Chaparro aos 18 do segundo tempo e recebeu cartão vermelho aos 26, após agressão a Mário Loyola.
As duas equipes voltam a atuar no próximo domingo. O Americano jogará às 17h, contra o Boavista, no estádio Godofredo Cruz, em Campos. O Vasco entra em campo às 19h30m contra o Duque de Caxias. O duelo será novamente no Cláudio Moacyr, em Macaé.
Fellipe Bastos Diego Souza Alecsandro gol Vasco (Foto: Rui Porto Filho / Ag. Estado)Fellipe Bastos, Diego Souza e Alecsandro dançam após primeiro gol (Foto: Rui Porto Filho / Ag. Estado)
Pela direita, Vasco constrói placar no primeiro tempo
Muito mais na base da empolgação do que com preparo físico, o Vasco iniciou a partida pressionando o Americano. No entanto, ainda mostrava falta de ritmo, com muitos passes errados e dificuldades de encontrar o melhor posicionamento. Já o time de Campos apresentava melhor condicionamento e, diante da falta de consistência do adversário, logo equilibrou a partida.
Assim, foi do Americano, aos dez minutos, o primeiro chute a gol da partida. No momento em que dava a impressão de que seria pressionado, o Vasco acordou e passou a atuar com mais perigo. Somente aos 28 minutos conseguiu sua primeira finalização, num cruzamento de Fagner que Alecsandro cabeceou para fora. O lance serviu como ensaio para a jogada fatal, que aconteceu cinco minutos depois. Fagner recebeu belo passe de Fellipe Bastos pela direita e cruzou para Alecsandro, que se posicionou bem na área e abriu o placar.
Com a vantagem no marcador, o Vasco passou a atuar com maior tranquilidade, explorando os espaços deixados pelo Americano, que foi ao ataque de forma desorganizada. E a equipe de Cristóvão Borges percebeu que seu lado direito era a melhor alternativa para ampliar a vantagem. Aos 41 minutos, Dedé achou Fagner em velocidade. O lateral recebeu e chutou cruzado, fazendo 2 a 0.
A vantagem adquirida e o desgaste fizeram o Vasco voltar do intervalo com o pé no freio. Os jogadores passaram a apostar mais nos toques do que nos lançamentos, esperando o momento certo para atacar. No entanto, os erros em alguns passes proporcionavam contra-ataques ao adversário.
A tranquilidade do Vasco ficou ameaçada quando Jonathan recebeu cartão vermelho aos 26 minutos, após troca de empurrões com Márcio Loyola. Já sem esconder o cansaço, a equipe passou se arriscar menos no ataque para compensar o fato de ter um a menos. E, como o Americano não teve capacidade técnica para aproveitar os espaços, a partida terminou com a justa vitória cruz-maltina.

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