domingo, 21 de dezembro de 2014

Rampage explica rompimento com o
Bellator: “Não honraram o contrato”

Ex-campeão meio-pesado conta como iniciaram as negociações com o UFC
e afirma que quer fazer a sua reestreia na organização no início de 2015

Por Las Vegas, EUA
Quinton Rampage Jackson, lutador de MMA, em São José do Rio Preto (Foto: Marcos Lavezo)Quinton Rampage Jackson está de volta ao UFC
(Foto: Marcos Lavezo)
O Ultimate anunciou, durante a transmissão do “UFC: Machida x Dollaway”, na madrugada deste sábado, que o ex-campeão dos meio-pesados, Quinton “Rampage” Jackson está de volta à organização. Em entrevista à “Fox Sports” americana, logo após o evento, o lutador, que ainda tem vínculo empregatício com o Bellator, disse que o evento não cumpriu as cláusulas contratuais. Comenta-se nos bastidores que um dos problemas determinantes para a sua saída é que a organização rival do Ultimate teria se recusado a fornecer os números de pay-per-view de sua luta contra  King Mo Lawal, em maio passado:
- Isso aconteceu "do nada" para vocês, mas eu tenho ficado quieto nesses últimos meses. Não estou feliz há algum tempo com o meu contrato com o Bellator, principalmente depois do pay-per-view com o King Mo. Não sei o que aconteceu com o Bjorn Rebney (ex-presidente do Bellator), se ele saiu ou se foi demitido. Meu contrato não estava certo, eu e o meu empresário tentamos arrumar e eles disseram que iriam fazer isso em 45 dias.  Depois desse tempo, eu disse no Twitter que estava chateado sobre como as coisas estavam acontecendo no MMA e como os lutadores estavam sendo tratados. Acho que o Dana viu isso e respondeu. Ele conversou com o meu empresário e aqui estamos nós.
Na publicação feita no Twitter há alguns meses, Rampage dizia que havia aprendido uma lição muito grande na vida e nos negócios e que “às vezes você deve ficar com o demônio que você conhece”. Ele direcionou a postagem ao UFC, pois acreditava que a empresa o tratou de forma mais profissional do que o Bellator:
- Eu não quero reclamar muito, mas os fãs realmente não entendem o que acontece. Muitos fãs dizem: “Cara, eu lutaria de graça!”. Eles dizem isso porque eles nunca lutaram com profissionais antes, mas eu não vou falar nada. Algumas vezes isso aconteceu comigo. Eu já lutei muitas vezes de graça, mas não é legal quando as pessoas não honram os seus contratos. Só porque você é uma grande companhia, você não precisa honrar o seu contrato? O UFC, acima de tudo, honrou o seu contrato comigo. Mesmo quando as coisas ficaram ruins, eles honraram o contrato. Você assina um contrato por uma razão: para estar dentro da lei, fazer as coisas da forma como devem ser. E o Bellator não fez isso. É por isso que não quero mais estar associado a eles.
Glover Teixeira x Rampage Jackson (Foto: Getty Images)Rampage Jackson em ação na luta contra o brasileiro Glover Teixeira (Foto: Getty Images)
Desde que deixou o UFC, em 2013, depois de perder para Jon Jones, Ryan Bader e Glover Teixeira, Rampage fez duras críticas à organização. Contratado pelo principal rival do Ultimate para lutar contra o ex-companheiro de treinos Tito Ortiz, ele acabou não protagonizando o duelo por conta de uma lesão do também ex-UFC, mas conquistou três vitórias nos combates que realizou contra Joey Beltran, Christian M’Pumbu e King Mo Lawal. Questionado sobre como é a sua relação com Dana White desde então, ele garantiu que tudo não passou de negócios:
Quinton Rampage Jackson no UFC 135 (Foto: Divulgação/UFC)Quinton Rampage quer lutar no início de 2015
(Foto: Divulgação/UFC)
- Eu e o Dana White não nos falamos nesse tempo. Nós sempre tivemos uma boa relação, eram apenas negócios. Eu não gostei da forma como o UFC disse que eu estava me aposentando, da forma que fui cortado por eles. Mas eu não levei para o lado pessoal. Não penso nisso como algo pessoal. Eu nunca tive uma briga com o Dana White, só gostaria que algumas coisas tivessem sido diferentes. Mas vocês sabem como são as coisas, né?
Aos 36 anos de idade, o lutador, que tem 35 vitórias e 11 derrotas em seu cartel, sabe que não terá muito tempo de carreira pela frente. Justamente por isso, ele planeja fazer a sua reestreia no octógono logo no início de 2015:
- Eu quero voltar e lutar o mais rápido possível. Estou com saudades dos treinamentos e quero entrar lá logo. Sei que tenho apenas mais alguns anos nessa profissão, então quero fazer lutas empolgantes. Acredito que eu vá lutar no início de 2015 - finalizou.

Rampage explica rompimento com o
Bellator: “Não honraram o contrato”

Ex-campeão meio-pesado conta como iniciaram as negociações com o UFC
e afirma que quer fazer a sua reestreia na organização no início de 2015

Por Las Vegas, EUA
Quinton Rampage Jackson, lutador de MMA, em São José do Rio Preto (Foto: Marcos Lavezo)Quinton Rampage Jackson está de volta ao UFC
(Foto: Marcos Lavezo)
O Ultimate anunciou, durante a transmissão do “UFC: Machida x Dollaway”, na madrugada deste sábado, que o ex-campeão dos meio-pesados, Quinton “Rampage” Jackson está de volta à organização. Em entrevista à “Fox Sports” americana, logo após o evento, o lutador, que ainda tem vínculo empregatício com o Bellator, disse que o evento não cumpriu as cláusulas contratuais. Comenta-se nos bastidores que um dos problemas determinantes para a sua saída é que a organização rival do Ultimate teria se recusado a fornecer os números de pay-per-view de sua luta contra  King Mo Lawal, em maio passado:
- Isso aconteceu "do nada" para vocês, mas eu tenho ficado quieto nesses últimos meses. Não estou feliz há algum tempo com o meu contrato com o Bellator, principalmente depois do pay-per-view com o King Mo. Não sei o que aconteceu com o Bjorn Rebney (ex-presidente do Bellator), se ele saiu ou se foi demitido. Meu contrato não estava certo, eu e o meu empresário tentamos arrumar e eles disseram que iriam fazer isso em 45 dias.  Depois desse tempo, eu disse no Twitter que estava chateado sobre como as coisas estavam acontecendo no MMA e como os lutadores estavam sendo tratados. Acho que o Dana viu isso e respondeu. Ele conversou com o meu empresário e aqui estamos nós.
Na publicação feita no Twitter há alguns meses, Rampage dizia que havia aprendido uma lição muito grande na vida e nos negócios e que “às vezes você deve ficar com o demônio que você conhece”. Ele direcionou a postagem ao UFC, pois acreditava que a empresa o tratou de forma mais profissional do que o Bellator:
- Eu não quero reclamar muito, mas os fãs realmente não entendem o que acontece. Muitos fãs dizem: “Cara, eu lutaria de graça!”. Eles dizem isso porque eles nunca lutaram com profissionais antes, mas eu não vou falar nada. Algumas vezes isso aconteceu comigo. Eu já lutei muitas vezes de graça, mas não é legal quando as pessoas não honram os seus contratos. Só porque você é uma grande companhia, você não precisa honrar o seu contrato? O UFC, acima de tudo, honrou o seu contrato comigo. Mesmo quando as coisas ficaram ruins, eles honraram o contrato. Você assina um contrato por uma razão: para estar dentro da lei, fazer as coisas da forma como devem ser. E o Bellator não fez isso. É por isso que não quero mais estar associado a eles.
Glover Teixeira x Rampage Jackson (Foto: Getty Images)Rampage Jackson em ação na luta contra o brasileiro Glover Teixeira (Foto: Getty Images)
Desde que deixou o UFC, em 2013, depois de perder para Jon Jones, Ryan Bader e Glover Teixeira, Rampage fez duras críticas à organização. Contratado pelo principal rival do Ultimate para lutar contra o ex-companheiro de treinos Tito Ortiz, ele acabou não protagonizando o duelo por conta de uma lesão do também ex-UFC, mas conquistou três vitórias nos combates que realizou contra Joey Beltran, Christian M’Pumbu e King Mo Lawal. Questionado sobre como é a sua relação com Dana White desde então, ele garantiu que tudo não passou de negócios:
Quinton Rampage Jackson no UFC 135 (Foto: Divulgação/UFC)Quinton Rampage quer lutar no início de 2015
(Foto: Divulgação/UFC)
- Eu e o Dana White não nos falamos nesse tempo. Nós sempre tivemos uma boa relação, eram apenas negócios. Eu não gostei da forma como o UFC disse que eu estava me aposentando, da forma que fui cortado por eles. Mas eu não levei para o lado pessoal. Não penso nisso como algo pessoal. Eu nunca tive uma briga com o Dana White, só gostaria que algumas coisas tivessem sido diferentes. Mas vocês sabem como são as coisas, né?
Aos 36 anos de idade, o lutador, que tem 35 vitórias e 11 derrotas em seu cartel, sabe que não terá muito tempo de carreira pela frente. Justamente por isso, ele planeja fazer a sua reestreia no octógono logo no início de 2015:
- Eu quero voltar e lutar o mais rápido possível. Estou com saudades dos treinamentos e quero entrar lá logo. Sei que tenho apenas mais alguns anos nessa profissão, então quero fazer lutas empolgantes. Acredito que eu vá lutar no início de 2015 - finalizou.

Machida, Barão, Miranda e Erick Silva levam bônus de Performance da Noite

Presidente do UFC, Dana White anuncia premiações pelas redes sociais e não premia "Luta da Noite" no evento deste sábado em Barueri

Por Barueri, SP
O UFC Barueri não teve uma "Luta da Noite", mas teve quatro premiados pelas melhores "Performances da Noite". O presidente do UFC, Dana White, decidiu premiar as quatro melhores atuações do evento deste sábado com o bônus de US$ 50 mil (R$ 132,4 mil), e todos os premiados foram brasileiros: Lyoto Machida, Renan Barão, Erick Silva e Vitor Miranda.
Lyoto acerta chute em CB Dolloway no UFC Barueri (Foto: Marcos Ribolli)Lyoto acerta o chute que nocauteou CB Dolloway e lhe rendeu um bônus de US$ 50 mil (Foto: Marcos Ribolli)
Os lutadores que abriram e fecharam a noite o fizeram com nocautes espetaculares. Vitor Miranda, vice-campeão entre os pesos-pesados no TUF Brasil 3, estreou entre os pesos-médios e acertou um chute alto na cabeça nos segundos finais do primeiro round para derrubar o americano Jake Collier, logo na primeira luta da noite. Também pelos pesos-médios, Lyoto Machida precisou de apenas 1m02s para derrotar CB Dollaway, após encaixar um chute forte na costela que abalou o americano.
Os outros dois premiados venceram por finalização, ambos por kata-gatame. O peso-meio-médio Erick Silva foi para o lado esquerdo, após escapar de uma guilhotina, e apagou o americano Mike Rhodes ainda no primeiro round, com apenas 1m15s de luta. Renan Barão, ex-campeão dos pesos-galos, foi para o seu lado direito com o kata-gatame que encerrou a luta contra o canadense Mitch Gagnon, aos 3m53s do terceiro round de uma luta bem parelha. Gagnon bateu em submissão antes de apagar.
Renan Barão finaliza Gagnon no UFC Barueri (Foto: Marcos Ribolli)Renan Barão finaliza Mitch Gagnon com o kata-gatame no terceiro round (Foto: Marcos Ribolli)

Duplamente leve, Vitor Miranda diz que seguirá nos médios até parar

Veterano revela que estratégia era deixar o rival se desgastar, mas entrou no automático após ouvir o sinal de 10s para o fim do primeiro round

Por Barueri, SP
Vitor Miranda x Jake Collier, MMA, UFC (Foto: Raphael Marinho)Vitor Miranda se disse aliviado após a primeira vitória
no UFC, diante de Jake Collier (Foto: Raphael Marinho)
O misto de felicidade e a lívio era nítido na expressão de Vitor Miranda após a vitória sobre Jake Collier na luta de abertura do "UFC: Machida x Dollaway", no último sábado, em Barueri. Além de estrear no peso-médio após lutar entre os pesos-pesados, Miranda vinha de derrota para Cara de Sapato na final do TUF Brasil 3, e sabia que uma nova derrota poderia atrapalhar seus planos de permanecer no UFC. A vitória, com um nocaute a apenas um segundo do fim do primeiro round, teve um sabor especial.
- Estou muito feliz por estrear com o pé direito no UFC, em uma categoria que eu não sabia se iria bem ou não. Baixei 20kg para a pesagem, e foi tudo bem. Se eu soubesse que seria tão bom eu teria mudado antes. Na metade da preparação eu vi que era esse o meu peso mesmo, porque fui ficando mais leve e mais rápido, com mais gás. Esse será o meu peso até o fim da minha carreira. Tirei um peso imenso das costas por ter vencido, porque sabia que dessa vez eu não podia errar. Na final do TUF eu errei e perdi, mas não comprometeu o meu contrato. Essa eu não podia perder, e venci. Consegui provar que sou merecedor desse contrato e de estar no evento. Agora o UFC vai decidir qual meu próximo passo. Se quiserem me segurar, seguram. Se quiserem me avançar e me colocar contra um cara mais bem ranqueado, é com eles.
A preparação para a luta, que teve treinos exaustivos e constantes, além de estudos das lutas de Collier, foram, segundo Vitor Miranda, outro fator determinante para a vitória.
Vitor Miranda, MMA, UFC,  (Foto: Marcos Ribolli)Vitor Miranda acerta o chute que derrubou Jake Collier na abertura do UFC em Barueri (Foto: Marcos Ribolli)
- Sabíamos que ele viria forte no primeiro round, com golpes duros, e na medida em que a luta se desenvolvesse ele diminuiria o ritmo. Foi o que aconteceu. Eu segui as ordens dos técnicos e me preservei mais no começo, mas ele me derrubou e eu não pude continuar a minha estratégia. Mas quando me levantei, senti ele muito cansado e vi que era a hora de ir para cima. Não esperava nocautear, mas acelerei no fim do round para marcar uns pontos e não ficar muito atrás, mas graças a Deus saiu o chute. Só lembro que ouvi o sinal dos dez segundos e, a partir dali, entrei no modo automático, que acontece pelas inúmeras repetições do que fazemos na academia. Nós vimos muitas lutas dele e percebemos que ele chuta muito de esquerda. Treinamos a resposta com o chute alto também. No fim da luta, ele me deu esse chute e eu respondi automaticamente. Foi exatamente isso o que nós treinamos durante três meses intensos, com muito volume de treino, até seis horas por dia. Ele me derrubou, e isso foi mérito dele. Depois disso, foi mérito meu conseguir esperar o momento certo para me levantar. Considero que fiz a minha estreia no UFC hoje. Na primeira luta, contra o Cara de Sapato, eu perdi e aprendi muito. Se eu tivesse ganho talvez tivesse vindo despreparado para essa luta. Aquela derrota me amadureceu demais.
Mesmo sendo experiente, Vitor Miranda não escondeu a emoção ao ser aplaudido pela torcida que já lotava o ginásio para a primeira luta do card preliminar. Para o lutador, os incentivos fazem os atletas se sentirem mais importantes.
Vitor Miranda, MMA, UFC,  (Foto: Marcos Ribolli)Vitor Miranda não contém a alegria após a vitória, sua primeira no UFC (Foto: Marcos Ribolli)
- A torcida ajudou demais. Entrei muito emocionado e me segurei para não chorar. Era a primeira luta do evento e o pessoal comparecendo em peso. Isso é raro. Nos EUA, quando você faz a primeira luta, os golpes fazem eco, porque a arena está vazia. Aqui fica cheio desde o começo, e nos faz sentir muito importantes. Essa vitória vem coroar tudo que eu passei em 35 anos. Fui contratado pelo UFC e nem sei se existe um ranking de lutador mais velho que tenha sido contratado. Eu uso tudo que acontece comigo como combustível para seguir adiante. Quero ser um exemplo para quem está começando agora, que olhem para mim e vejam que a superação é possível. Eu mudei de categoria e mostrei que é possível ser bem-sucedido mesmo com uma mudança dessas. Sempre lutei muay thai no peso-pesado, e os golpes dele não estavam fazendo efeito, não estavam me incomodando. A experiência em pesos maiores me ajudou muito nesse sentido. O problema dos pesos mais leves não é a força da pancada, mas a velocidade e a explosão para me derrubar. Ele me surpreendeu, achei que não me derrubaria, mas em compensação ele gastou muita energia no chão, e quando eu levantei me aproveitei disso.

Duplamente leve, Vitor Miranda diz que seguirá nos médios até parar

Veterano revela que estratégia era deixar o rival se desgastar, mas entrou no automático após ouvir o sinal de 10s para o fim do primeiro round

Por Barueri, SP
Vitor Miranda x Jake Collier, MMA, UFC (Foto: Raphael Marinho)Vitor Miranda se disse aliviado após a primeira vitória
no UFC, diante de Jake Collier (Foto: Raphael Marinho)
O misto de felicidade e a lívio era nítido na expressão de Vitor Miranda após a vitória sobre Jake Collier na luta de abertura do "UFC: Machida x Dollaway", no último sábado, em Barueri. Além de estrear no peso-médio após lutar entre os pesos-pesados, Miranda vinha de derrota para Cara de Sapato na final do TUF Brasil 3, e sabia que uma nova derrota poderia atrapalhar seus planos de permanecer no UFC. A vitória, com um nocaute a apenas um segundo do fim do primeiro round, teve um sabor especial.
- Estou muito feliz por estrear com o pé direito no UFC, em uma categoria que eu não sabia se iria bem ou não. Baixei 20kg para a pesagem, e foi tudo bem. Se eu soubesse que seria tão bom eu teria mudado antes. Na metade da preparação eu vi que era esse o meu peso mesmo, porque fui ficando mais leve e mais rápido, com mais gás. Esse será o meu peso até o fim da minha carreira. Tirei um peso imenso das costas por ter vencido, porque sabia que dessa vez eu não podia errar. Na final do TUF eu errei e perdi, mas não comprometeu o meu contrato. Essa eu não podia perder, e venci. Consegui provar que sou merecedor desse contrato e de estar no evento. Agora o UFC vai decidir qual meu próximo passo. Se quiserem me segurar, seguram. Se quiserem me avançar e me colocar contra um cara mais bem ranqueado, é com eles.
A preparação para a luta, que teve treinos exaustivos e constantes, além de estudos das lutas de Collier, foram, segundo Vitor Miranda, outro fator determinante para a vitória.
Vitor Miranda, MMA, UFC,  (Foto: Marcos Ribolli)Vitor Miranda acerta o chute que derrubou Jake Collier na abertura do UFC em Barueri (Foto: Marcos Ribolli)
- Sabíamos que ele viria forte no primeiro round, com golpes duros, e na medida em que a luta se desenvolvesse ele diminuiria o ritmo. Foi o que aconteceu. Eu segui as ordens dos técnicos e me preservei mais no começo, mas ele me derrubou e eu não pude continuar a minha estratégia. Mas quando me levantei, senti ele muito cansado e vi que era a hora de ir para cima. Não esperava nocautear, mas acelerei no fim do round para marcar uns pontos e não ficar muito atrás, mas graças a Deus saiu o chute. Só lembro que ouvi o sinal dos dez segundos e, a partir dali, entrei no modo automático, que acontece pelas inúmeras repetições do que fazemos na academia. Nós vimos muitas lutas dele e percebemos que ele chuta muito de esquerda. Treinamos a resposta com o chute alto também. No fim da luta, ele me deu esse chute e eu respondi automaticamente. Foi exatamente isso o que nós treinamos durante três meses intensos, com muito volume de treino, até seis horas por dia. Ele me derrubou, e isso foi mérito dele. Depois disso, foi mérito meu conseguir esperar o momento certo para me levantar. Considero que fiz a minha estreia no UFC hoje. Na primeira luta, contra o Cara de Sapato, eu perdi e aprendi muito. Se eu tivesse ganho talvez tivesse vindo despreparado para essa luta. Aquela derrota me amadureceu demais.
Mesmo sendo experiente, Vitor Miranda não escondeu a emoção ao ser aplaudido pela torcida que já lotava o ginásio para a primeira luta do card preliminar. Para o lutador, os incentivos fazem os atletas se sentirem mais importantes.
Vitor Miranda, MMA, UFC,  (Foto: Marcos Ribolli)Vitor Miranda não contém a alegria após a vitória, sua primeira no UFC (Foto: Marcos Ribolli)
- A torcida ajudou demais. Entrei muito emocionado e me segurei para não chorar. Era a primeira luta do evento e o pessoal comparecendo em peso. Isso é raro. Nos EUA, quando você faz a primeira luta, os golpes fazem eco, porque a arena está vazia. Aqui fica cheio desde o começo, e nos faz sentir muito importantes. Essa vitória vem coroar tudo que eu passei em 35 anos. Fui contratado pelo UFC e nem sei se existe um ranking de lutador mais velho que tenha sido contratado. Eu uso tudo que acontece comigo como combustível para seguir adiante. Quero ser um exemplo para quem está começando agora, que olhem para mim e vejam que a superação é possível. Eu mudei de categoria e mostrei que é possível ser bem-sucedido mesmo com uma mudança dessas. Sempre lutei muay thai no peso-pesado, e os golpes dele não estavam fazendo efeito, não estavam me incomodando. A experiência em pesos maiores me ajudou muito nesse sentido. O problema dos pesos mais leves não é a força da pancada, mas a velocidade e a explosão para me derrubar. Ele me surpreendeu, achei que não me derrubaria, mas em compensação ele gastou muita energia no chão, e quando eu levantei me aproveitei disso.

CB Dollaway diz que foi fintado por chute de Lyoto: "Fiquei paralisado"

Decepcionado com o resultado, americano acha que não quebrou costela

Por Barueri, SP
CB Dollaway (Foto: Reprodução)CB Dollaway na coletiva (Foto: Reprodução)
CB Dollaway estava louco para provar que pertencia ao grupo de tops da categoria dos médios, mas durou apenas 1m02s contra Lyoto Machida e foi derrotado por nocaute técnico. O que definiu o triunfo do brasileiro foi um chutaço no corpo do americano que até estalou de tão forte. Dollaway chegou para a coletiva de imprensa pós-evento com a mão na altura da barriga e das costelas, mostrando sentir muita dor no local, e disse ter sido fintado pelo golpe de Lyoto.
- Foi basicamente um chute no corpo. Eu achei que ele chutaria minha cabeça, mas passou por baixo do meu cotovelo. Achei que a área estava protegida. Dei um passo para trás para respirar, mas não consegui. Fiquei basicamente paralisado. Foi uma derrota decepcionante - disse Dollaway, que acha que não quebrou nenhuma costela.
Machida, por sua vez, valorizou o adversário de forma elegante e confessou ter ficado surpreso com o resultado da luta em Barueri-SP, na madrugada deste domingo.
- Esse chute é um tipo de golpe que treino bastante. E de repente senti que era o momento certo de chutar e chutei. Tive a felicidade de encaixar o golpe no momento certo. Com certeza o CB é um cara duro, e eu não esperava que a luta pudesse acabar assim. Na nossa categoria, um golpe forte que entra pode definir a luta. E foi isso o que aconteceu - afirmou.
CB Dollaway (Foto: Reprodução)Dollaway chega para a coletiva com a mão nas costelas (Foto: Reprodução)


Sarafian mostra alívio por vitória, mas diz que queria ganhar de outra forma

Peso-médio bateu Junior Alpha após rival quebrar o dedo durante o combate, neste sábado, no "UFC: Machida x Dollaway", em Barueri-SP

Por Barueri, SP
Daniel Sarafian pôde tirar um peso das costas ao conseguir retomar o caminho das vitórias neste sábado, quando bateu Junior Alpha e conquistou seu terceiro resultado positivo em cinco combates, após passar por duas derrotas consecutivas. Entretanto, o triunfo não aconteceu da forma que o lutador esperava, já que seu rival quebrou o dedo durante o combate, precisando de interrupção médica, que impediu que o duelo prosseguisse. Sarafian admitiu ter ficado aliviado ao mesmo tempo que se sentiu mal pelo amigo e adversário deste sábado, no "UFC: Machida x Dollaway", em Barueri-SP.
- Não entendi como ele se machucou. Na hora pensei que fosse a luva, mas meu córner gritou que ele quebrou o dedo, aí vi o dedo torto e ganhei a luta. Claro que me deu um alívio, mas não é o que gostaria. Isso diminui minha vitória, ele é um cara que eu adoro, é meu amigo. Quando fechamos a luta com ele, me senti mal por dois motivos: sabia que era uma luta mais perigosa do que o Dan Miller, não por ele ser melhor lutador, mas por ser mais perigoso. Treinei muito para enfrentar um grappler, aí vem um baixinho trocador que tem a mão dura. Ele me deu dois murros. Em um tomei knockdown e em outro fiquei quatro segundos vendo dois dele. Na hora que vi o dedo quebrado, fiquei triste por isso e porque sei que machuquei meu amigo - afirmou, em conversa com jornalistas após a luta.
Daniel Sarafian no UFC Barueri (Foto: Raphael Marinho)Daniel Sarafian atendendo jornalistas no UFC Barueri (Foto: Raphael Marinho)
Sarafian ainda revelou ter conversado com Junior Alpha depois do duelo e garantiu que a reação do seu oponente foi positiva na medida do possível.
- Vitória é vitória, estou muito feliz com ela porque mantém meu trabalho de pé, mas gostaria de uma vitória diferente, por nocaute, finalização ou fazendo três rounds como o primeiro, porque vou sempre para lutar. Gostaria que fosse diferente, mas já que veio desse jeito, não posso reclamar. Pedi muito a Deus uma vitória, Ele me concedeu e não tenho como reclamar. Falei com ele depois, e ele reagiu de maneira super boa, mas com um fundo de tristeza. Não tem como estar feliz. Deus sabe o que faz, ele vai ter a chance dele e vai ganhar com certeza - concluiu.

Luke Rockhold pede, e Lyoto aprova duelo: "De repente seria excelente"

Brasileiro nocauteou CB Dollaway em 1m02s neste sábado, em Barueri

Por Barueri, SP
Assim que terminou o combate entre Lyoto Machida e CB Dollaway, com o triunfo do brasileiro em apenas 1m02s por nocaute técnico, Luke Rockhold tratou de pedir, através das redes sociais, para enfrentar o Dragão após elogiar a performance dele, no "UFC: Machida x Dollaway", em Barueri-SP. A ideia foi aprovada pelo ex-campeão dos pesos-meio-pesados, além de ter ganhado aval do presidente do Ultimate, Dana White, que prometeu ligar para Rockhold na próxima semana para tratar do assunto.
- Pode ser que sim, pode ser que não, depende da organização. O Luke Rockhold é um cara que está credenciado para lutar pelo cinturão, também está na fila. Então, de repente uma luta contra ele seria excelente - afirmou Machida, na coletiva de imprensa pós-evento.
Montagem - Lyoto Machida x Luke Rockhold (Foto: Editoria de Arte)Lyoto Machida x Luke Rockhold é uma luta possível (Foto: Editoria de Arte)
Lyoto ainda comentou o chute aplicado em CB Dollaway, que abriu caminho para o rápido nocaute técnico na luta principal do evento:
- Esse chute é um tipo de golpe que treino bastante. E de repente senti que era o momento certo de chutar e chutei. Tive a felicidade de encaixar o golpe no momento certo. Com certeza o CB é um cara duro, e eu não esperava que a luta pudesse acabar assim. Na nossa categoria, um golpe forte que entra pode definir a luta. E foi isso o que aconteceu.

- Atualizado em

Barão: "Vou trazer esse cinturão de volta para o Brasil, pode ter certeza"

Brasileiro ex-campeão dos galos descarta "fantasma" de TJ Dillashaw e
afirma acreditar que o duelo contra Mitch Gagnon "não estava tão difícil"

Por Barueri, SP
Renan Barão levou mais sufoco de Mitch Gagnon em Barueri-SP do que se imaginava, mas conseguiu deixar o octógono com uma vitória por finalização. A importância do triunfo era ainda maior, uma vez que foi a primeira luta do potiguar desde que perdeu o cinturão dos galos (até 61kg) para TJ Dillashaw. Empolgado por voltar, Barão mostrou muita confiança em retomar o título ao ser perguntado se havia superado o "fastasma" de seu algoz.
- Não tem fantasma nenhum. Tenho muita fé em Deus, e isso não me abala de maneira nenhuma. Estou focado no meu objetivo e vou trazer esse cinturão de volta para o Brasil, pode ter certeza - disse o ex-campeão na coletiva de imprensa pós-evento.
Renan Barã e Lyoto Machida (Foto: Reprodução)Renan Barão ao lado de Lyoto Machida na coletiva (Foto: Reprodução)
Barão tem uma visão diferente do combate e acredita que não tenha levado muito prejuízo nos dois primeiros rounds, onde Gagnon conectou bem no boxe em alguns momentos e o travou na grade em outros:
- Fiquei muito feliz de ter a oportunidade de lutar aqui, para toda a galera, com esse calor humano maravilhoso. Não achei que a luta estava tão difícil. Acertei um knockdown no primeiro round. No segundo ele me travou um pouco ali. E no terceiro consegui finalizar. A luta estava fluindo. O Gagnon é um cara duro. Não é muito conhecido, mas tem várias finalizações na carreira. Eu sabia que seria uma grande luta, e foi.

CB Dollaway diz que foi fintado por chute de Lyoto: "Fiquei paralisado"

Decepcionado com o resultado, americano acha que não quebrou costela

Por Barueri, SP
CB Dollaway (Foto: Reprodução)CB Dollaway na coletiva (Foto: Reprodução)
CB Dollaway estava louco para provar que pertencia ao grupo de tops da categoria dos médios, mas durou apenas 1m02s contra Lyoto Machida e foi derrotado por nocaute técnico. O que definiu o triunfo do brasileiro foi um chutaço no corpo do americano que até estalou de tão forte. Dollaway chegou para a coletiva de imprensa pós-evento com a mão na altura da barriga e das costelas, mostrando sentir muita dor no local, e disse ter sido fintado pelo golpe de Lyoto.
- Foi basicamente um chute no corpo. Eu achei que ele chutaria minha cabeça, mas passou por baixo do meu cotovelo. Achei que a área estava protegida. Dei um passo para trás para respirar, mas não consegui. Fiquei basicamente paralisado. Foi uma derrota decepcionante - disse Dollaway, que acha que não quebrou nenhuma costela.
Machida, por sua vez, valorizou o adversário de forma elegante e confessou ter ficado surpreso com o resultado da luta em Barueri-SP, na madrugada deste domingo.
- Esse chute é um tipo de golpe que treino bastante. E de repente senti que era o momento certo de chutar e chutei. Tive a felicidade de encaixar o golpe no momento certo. Com certeza o CB é um cara duro, e eu não esperava que a luta pudesse acabar assim. Na nossa categoria, um golpe forte que entra pode definir a luta. E foi isso o que aconteceu - afirmou.
CB Dollaway (Foto: Reprodução)Dollaway chega para a coletiva com a mão nas costelas (Foto: Reprodução)

Pai leva o filho para ver Gre-Nal sub-14 e se assusta com briga: "Descontrole"

Edson Sodré levou filho que atua na base de clube do Interior para assistir à final do Gauchão e filmou parte da confusão que interrompeu jogo e terminou na delegacia

Por Porto Alegre
Gre-nal briga sub-14 alvorada (Foto: Edson Sodré/Arquivo Pessoal)Gre-Nal em Alvorada foi interrompido ainda no primeiro tempo (Foto: Edson Sodré/Arquivo Pessoal)
A intenção de Edson Sodré era de levar o filho Matheus, que atua na base de um clube do interior do estado, para se espelhar nos garotos de sua idade que disputariam o Gre-Nal da final do Gauchão sub-14, na manhã do último sábado. Tanto pai quanto filho saíram com a pior impressão possível ao presenciar uma briga generalizada que interrompeu o clássico, empatado em 0 a 0, aos 30 minutos do primeiro tempo.
Edson Sodré filmou boa parte da confusão, iniciada, segundo ele, após um atleta do Inter desaprovar uma entrada de um jogador gremista. Foi a senha para começar o tradicional empurra-empurra. O ingresso de integrantes do banco colorado no gramado do Estádio Morada dos Quero-Queros, em Alvorada, ampliou de vez a briga (assista abaixo).
Entre voadoras e chutes, houve uma agressão do preparador físico do Inter, Eduardo Assis, ao zagueiro gremista Miguel. Ambos foram a uma delegacia realizar boletim de ocorrência. O jogador ficou com um corte no rosto. Edson não se recorda dessa agressão, embora ela tenha sido confirmada pelo próprio Inter. O que mais lhe vem à mente é o quanto a briga se generalizou.

- Tinha gente brigando em todos os cantos, até na bandeirinha de escanteio. Psicologicamente, estavam todos descontrolados. Teve um garoto que foi seguro por um policial e tentou uma voadora contra ele - conta ao GloboEsporte.com. - Isso que tinha jogador de seleção em campo... A preparação psicológica era zero, só descontrole mesmo. Parecem que estão criando monstros.
O clima nas arquibancadas era de tranquilidade até a confusão começar. Depois de iniciada a briga, Edson Sodré se lembra, inclusive, de ver pais exaltados.
- O que mais me impressionou foi uma mãe, não foi nem pai. Ela gritou na arquibancada: "quem ia jogar contra o Inter, ia apanhar". A própria mãe! Eu me apavorei - relata. - Agora, tem que pensar duas vezes antes de levar o filho ao estádio.
Inter promete reunião nesta segunda
Tinha gente brigando em todos os cantos, até na bandeirinha de escanteio. Psicologicamente, estavam todos descontrolados
Edson Sodré, testemunha da briga
O coordenador técnico das categorias de base do Inter, Luís Fernando Ortiz, avisou que a cúpula colorada irá se reunir nesta segunda-feira para avaliar as medidas a ser tomadas pelo clube. O ex-jogador de futsal antecipou que os atletas foram repreendidos e que devem ser intensificados trabalhos com os assistentes sociais e psicólogos do clube. No encontro, também estará em pauta o futuro do preparador físico Eduardo Assis, que agrediu o jogador gremista.
- Ele está bastante chateado com toda essa situação, vamos ver. Analisamos as imagens, e elas mostram a agressão - disse Ortiz.
- O atleta está bem. Sofreu um corte na boca, estava um pouco nervoso, mas já tenho a notícia de que está tudo bem. O pai dele estava presente no estádio.  Fisicamente não aconteceu nada de grave, só estava nervoso no momento - afirma o coordenador executivo da base do Grêmio, Luciano Dias.
A partida foi suspensa aos 30 minutos do primeiro tempo e ainda não há definição sobre a retomada da disputa - o duelo estava empatado em 0 a 0. Por enquanto, o título do Gauchão sub-14 segue sem dono. O Grêmio havia vencido o primeiro clássico por 1 a 0 e jogava pelo empate neste sábado.

Com apenas dois gols sofridos, o Corinthians mostrou muita consistência defensiva durante todo o Brasileiro Sub-20 e soube aproveitar as oportunidades que teve para conquistar seu primeiro título. Mas o Timão não foi o único a mostrar bons jogadores na competição. Confira uma seleção do torneio:
Lucas Macanhan Atlético-PRGoleiro: Lucas Macanhan (Atlético-PR)
Foi uma competição com bons goleiros, mas Macanhan se destacou na semifinal, quando foi decisivo na disputa de pênaltis contra o Fluminense ao defender duas cobranças.

Lateral-direito: Léo Príncipe (Corinthians)
Econômico no ataque durante a final, Léo Príncipe foi preciso quando apoiou e deu o passe para o gol do título, marcado pelo paraguaio Gustavo Viera. Marcou bem durante a competição.

Zagueiro: Bruno Viana (Cruzeiro)
Semifinalista da competição, o Cruzeiro teve boa formação defensiva, e o zagueiro Bruno Viana foi um dos responsáveis por isso. Seguro no jogo aéreo e nas disputas por baixo.

Zagueiro: Rodrigo Sam (Corinthians)
Contratado junto ao Marília, Rodrigo Sam tomou conta da posição e também foi importante para que o Corinthians tomasse apenas dois gols no torneio. Deve jogar a Copa São Paulo ao lado de Pedro Henrique, que se recupera de lesão.

Lateral-esquerdo: Guilherme Arana (Corinthians)
Um dos melhores nomes da posição na base brasileira no momento, Guilherme Arana nem parece ter apenas 17 anos. Apoia com desenvoltura e deve, em breve, ganhar espaço nos profissionais do Corinthians.

Bruno Edgar, volante do CruzeiroVolante: Bruno Edgar (Cruzeiro)
Nascido em 1994 e comparado com Ramires pela semelhança física, Bruno Edgar mostrou muita força defensiva, protegendo a zaga cruzeirense e se impondo sobre os meias adversários com força e técnica. Aos 20 anos, deverá subir em definitivo aos profissionais da Raposa.

Volante: Marciel (Corinthias)
Nesta posição, Ikaro, do Fluminense, também foi bem. Mas Marciel, que atuou no Roma por um ano e pertence ao Fragata, clube do ex-jogador Emerson, foi fundamental na transição da defesa para o ataque corintiano.

Meia-direita: Matheus Cassini (Corinthians)
O melhor jogador corintiano. Canhoto, parte para cima dos zagueiros com frequência e exibe muita técnica e qualidade nos passes. Nascido em 1996, ainda precisa evoluir em alguns fundamentos, mas já é um nome a ser observado.

Meia central: Bruno Mota (Atlético-PR)
Apelidado de "Ganso", mostrou muita qualidade com o pé esquerdo durante todo o torneio com lançamentos precisos para Cryzan e Juninho. Nascido em 1995, deve integrar o time sub-23 no Campeonato Paranaense.

Cryzan Atlético-PRMeia-esquerda: Cryzan (Atlético-PR)
O melhor jogador do torneio. Decisivo contra o Grêmio, nas quartas de final, importante contra o Fluminense na semifinal, mostrou muita intensidade pelo lado esquerdo e qualidade na finalização. Aos 18 anos, o meia-atacante contratado junto ao Grêmio Prudente em 2013 é outro que deverá ir para o time sub-20.

Centroavante: Denílson (Fluminense)
Após ir bem na Copa do Brasil Sub-20, Denílson se destacou novamente no Brasileiro da categoria. O atacante, que teve problemas de saúde, marcou quatro gols no torneio e termina o ano em alta.

Time reserva: Georgemy (Cruzeiro), Breno (Atlético-PR), Emerson (Botafogo), Derlan (Fluminense) e Marcelo Hermes (Grêmio); Ikaro (Fluminense), Lucas Morelatto (Palmeiras), Gustavo Viera (Corinthians) e Daniel (Fluminense); Juninho (Atlético-PR) e Paulo Victor (Coritiba).

Rio 2016: protesto tem confusão entre manifestantes e Guarda Municipal

Integrante do "Ocupa Golfe" é detido acusado de agredir oficial da Guarda. Grupo, que pede paralisação das obras do campo de golfe, diz que oficiais foram violentos

Por Rio de Janeiro
Um protesto contra as obras do campo de golfe olímpico acabou em confusão na manhã do último sábado, na Barra da Tijuca. Manifestantes e oficiais da Guarda Municipal do Rio de Janeiro entraram em atrito, e um ativista foi detido, acusado de agredir um guarda e resistir à prisão. Os manifestantes afirmam que os guardas agiram violentamente ao recolher o acampamento do grupo, que faz parte do “Ocupa Golfe”, movimento que pede a paralisação da obra do campo olímpico de golfe, que está sendo construído em área de proteção ambiental.
confusão entre guardas municipais e manifestantes do "ocupa golfe" (Foto: Reprodução)Confusão entre guardas municipais e manifestantes do "Ocupa Golfe" (Foto: Reprodução)
Na madrugada da última quinta, a Guarda Municipal acabou com a ocupação em frente ao futuro campo de golfe olímpico, que durava desde o dia 6 deste mês na Avenida das Américas, em protesto contra a obra. Cerca de 30 pessoas se revezavam em barracas e espalharam cartazes, retirados na última segunda-feira pela Guarda Municipal e pela Comlurb.
Os ativistas, porém, voltaram ao local, com guarda-sóis e cadeiras, que foram levados pela Guarda Municipal no sábado. O grupo afirma que a ação da Guarda foi violenta. A Guarda Municipal comentou o caso em nota.
Confira a nota da Guarda Municipal
A atuação da Guarda Municipal está sendo realizada para garantir o ordenamento urbano na região e o cumprimento do código de posturas municipais, que proíbe a fixação de acampamento e/ou a ocupação irregular do espaço urbano, incluindo objetos que caracterizem a transgressão.
A ação de ordenamento faz parte da rotina da Guarda Municipal, não havendo qualquer repressão às manifestações em si. A GM-Rio vem acompanhando a ação no local e orienta os manifestantes quanto às regras da legislação municipal. Neste sábado, um dos ativistas foi detido após agredir um guarda municipal e resistir à prisão. Ele foi encaminhado para a 16a. DP (Barra da Tijuca), onde o caso foi registrado.
entenda a situação do campo de golfe olímpico
No fim de novembro, a Justiça negou o pedido do Ministério Público (MP) para suspender a licença ambiental da obra do campo de golfe das Olimpíadas, que poderia paralisar a atividade. O MP pretende recorrer da decisão. Este mês, o vereador Renato Cinco (PSOL) abriu pedido para instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Municipal.
instalações do Campo de Golfe Rio 2016 (Foto: André Durão)Campo olímpico de golfe está sendo construído em área de proteção ambiental (Foto: André Durão)
Enquanto o foco do Ministério Público é no aspecto ambiental – o campo de golfe está sendo construído em uma Área de Proteção Ambiental (APA) que estava parcialmente degradada e uma área de 58 mil m² do Parque de Marapendi foi desapropriada -, a CPI e os manifestantes também levantam questões econômicas. Entre elas está a isenção da cobrança de IPTU no terreno que depois dos Jogos será um campo de golfe público. O grupo “Golfe Para Quem?” também pediu que a prefeitura revelasse uma carta que diz ter recebido da Federação Internacional de Golfe comprovando não ser possível realizar a disputa olímpica nos dois campos existentes na cidade, o Itanhangá e o Gávea Golf. A prefeitura alega que a construção do campo de golfe foi autorizada em votação realizada no último dia útil de trabalho em 2012 da Câmara dos Vereadores.
Na última terça-feira, uma manifestação na porta do Theatro Municipal, na entrada do Prêmio Olímpico Brasileiro, reuniu cerca de 30 pessoas cobrando investimento em locais existentes, como a pista de atletismo Célio de Barros e o parque aquático Julio De Lamare. Os manifestantes conseguiram assinaturas de nomes como Torben Grael, Virna e Toni Garrido para uma Comissão Popular de Inquérito sobre o campo de golfe. Chegaram a ludibriar o governador Luiz Fernando Pezão, que ao perceber do que se tratava, riscou a sua assinatura.

Apático e cansado, CR7 se rende à beleza da estátua, e filho rouba a cena

Craque do Real passa pela Ilha da Madeira antes de voar para Madri e depois Dubai

Por Ilha da Madeira
No meio de uma agenda lotada, Cristiano Ronaldo conseguiu umas horas para pegar um jatinho privado do Marrocos até sua terra natal, a Ilha da Madeira, após a conquista do Mundial de Clubes com o Real Madrid. Porém, o cansaço da vitória por 2 a 0 diante do San Lorenzo, no sábado, tomou conta do craque merengue, que surgiu apático durante a inauguração da sua própria estátua.
Estátua Cristiano Ronaldo, filhos (Foto: Claudia Garcia)Filho de Cristiano Ronaldo durante o evento (Foto: Claudia Garcia)
CR7 esboçou alguns sorrisos, acenou ao público, mas não respondeu a perguntas de jornalistas e tentou driblar os fãs. Logo depois do evento no porto do Funchal, o “Bola de Ouro”, juntamente com o filho e um amigo, embarcou rumo a Madri. No mesmo dia, o atacante ainda voa para o Dubai, para passará por breves férias na companhia da namorada e para mais uma premiação nos dias 27 e 28 de dezembro.

Já o filho, Cristianinho, como é conhecido, não está sentindo tanto o efeito das viagens, até porque já estava no Funchal há dois dias. O herdeiro teve toda a energia e disposição para cumprimentar os conhecidos e amigos da família, fazer pose para fotos e dar até um beijo na boca de uma menina que estava sentada ao seu lado. Ele repetiu o gesto três vezes.

Homenagem em vida

A família de Cristiano Ronaldo compareceu em peso. A mãe até chorou ao ouvir uma música em homenagem ao craque. O jogador discursou durante três minutos para as centenas de pessoas aglomeradas na praça do Mar e defendeu que a estátua, em sua homenagem, só faz sentido agora e não mais tarde, após a sua morte.

- Este momento é especial para mim: ter um uma estátua ainda em vida, com o meu nome… Eu sempre disse à minha família e ao meu filho também: se querem fazer homenagens façam enquanto eu ainda sou vivo. Eu não sou apologista que as pessoas façam homenagens após a morte - afirmou ele, provocando um aplauso quase geral da plateia.
Estátua Cristiano Ronaldo, mãe (Foto: Claudia Garcia)Cristiano Ronaldo durante os discursos para inauguração do monumento em sua homenagem (Foto: Claudia Garcia)


Pausa constrangedora

Quando chegou o momento de revelar o famoso monumento em bronze, Cristiano contou até três, segurou no tecido bordado com as iniciais CR7 e apresentou a sua estátua, recebendo mais um grande aplauso. Só que, por instantes, o silêncio tomou conta do local, e várias pessoas comentaram ao ouvido dos mais próximos que o rosto era pouco semelhante ao do próprio jogador. Em entrevista ao GloboEsporte.com no sábado, o escultor da estátua, Ricardo Velosa, tinha advertido sobre as dificuldades que teve ao esculpir essa parte do corpo do atleta.

- Só o cabelo é que é igual - comentavam algumas pessoas na plateia.

Mas de imediato, o camisa 7 conseguiu driblar o momento constrangedor.

- Acho que está até mais bonito do que eu. Gosto muito, está muito bonita a estátua.

Igual ou não, através desta estátua, a figura de Cristiano Ronaldo estará imortalizada no porto da Ilha da Madeira, que ele deixou com apenas 12 anos, mesmo contra a vontade de alguns moradores que não aprovaram o monumento.
Estátua Cristiano Ronaldo, mãe (Foto: Claudia Garcia)Evento na Ilha da Madeira emocionou mãe de CR7 (Foto: Claudia Garcia)

Botafogo dá início a projeto de marketing para manter Jefferson

Reunião de diretoria alvinegra nesta segunda-feira será pontapé inicial de planejamento para atrair projeto que viabilize permanência de ídolo

Por Rio de Janeiro
Jefferson Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSpress)Jefferson é prioridade para o Botafogo em 2015 (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Por conta da crise financeira, o Botafogo será obrigado a limitar muito seus gastos, principalmente no futebol. Por isso, estabeleceu o teto salarial de R$ 50 mil para os novos contratos. Ídolo e referência do clube, Jefferson, será, obviamente, uma exceção. A diretoria promete fazer o máximo esforço para convencer o goleiro a permanecer em 2015. Para isso, além de um plano para quitar as dívidas, o Alvinegro prepara um projeto de marketing específico para o goleiro, que começará a ser traçado em reunião nesta segunda-feira.
No encontro, a equipe de comunicação e marketing saberá exatamente quais os planos do Botafogo para o restante do contrato de Jefferson, incluindo valores salariais e composição da dívida existente. A partir de então, será acionada a rede de publicitários e diretores comerciais de empresas avaliados como potenciais parceiros do clube e, dentro disso, aqueles que se encaixam no perfil de possíveis patrocinadores específicos do goleiro.
A ideia principal é explorar comercialmente a imagem de Jefferson, que é ídolo da torcida e titular da seleção brasileira. Isso seria possível atraindo empresas que poderiam, direta ou indiretamente, financiar a permanência do goleiro. Paralelamente, o Botafogo pretende apresentar um planejamento para quitar a dívida de cerca de R$ 2 milhões, relativa a salários e premiações atrasados.
Em um segundo momento, os dirigentes vão apresentar o projeto de marketing e o plano de carreira a Jefferson e seus representantes. Desde a volta do Botafogo ao Ato Trabalhista passaram a ser constantes quase diárias as conversas do Alvinegro com os empresários do goleiro.
Jefferson é considerado peça fundamental para a composição do elenco em 2015. A imagem do goleiro é vista pelo clube como importante para elevar a autoestima da torcida, ainda abalada com a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro. Além disso, a presença do camisa 1 seria inegavelmente um reforço no processo de remontagem do elenco.
A intenção do Botafogo é que somente poucos jogadores fujam do teto de R$ 50 mil estabelecido, principalmente aqueles com contrato em vigor. Além de Jefferson, o clube pretende manter Marcelo Mattos, outro que foge do novo padrão salarial. Para contratar jogadores de maior valor no mercado, o Alvinegro pode contar com o auxílio de empresários, mas deixando claro que não pretende tornar-se refém de qualquer agente.

Jornais: Real Madrid teria assegurado contratação de Reus por R$ 81 milhões

Clube espanhol supera endinheirados ingleses e passará a contar com o alemão, destaque do Borussia Dortmund, por cinco anos a partir da próxima temporada

Por Madri
Marco Reus comemora seu gol (Foto: EFE)Marco Reus em ação pelo Dortmund (Foto: EFE)
O Real Madrid parece insaciável, mesmo após um ano em que conquistou quatro títulos. Mesmo com um elenco recheado de estrelas, o clube quer se reforçar e já estaria com uma grande contratação encaminhada. Segundo os jornais "Daily Star" e "Sunday Express", os merengues teriam acertado com o meia Reus, do Borussia Dortmund, pagando 25 milhões de euros (R$ 81 milhões).
O jogador, no entanto, permanecerá na equipe alemã até o final da temporada, se apresentando para o Real a partir da campanha 2015/2016. O acordo terá validade de cinco anos. Se o negócio for confirmado, o time espanhol terá superado uma disputa com clubes endinheirados como Chelsea, Manchester United, Manchester City, Arsenal e Liverpool.
Reus ainda se recupera de mais uma lesão sofrida na temporada. Em novembro, o jogador teve um problema no tornozelo, acumulando seis questões físicas em 12 meses. O retorno aos gramados está previsto para o final de janeiro.

Um ano após fratura, Medina volta ao Havaí para levar título: "Tive muita fé"

Primeiro brasileiro campeão mundial de surfe teve início difícil de temporada, mas diz que confiou em si mesmo: "O Brasil não fez história, Deus fez história na minha vida"

Por Direto de Oahu, Havaí
Gabriel Medina, taça, surfe, Pipeline (Foto: Divulgação / ASP)Gabriel Medina ergue a taça de campeão mundial de surfe de 2014 (Foto: Divulgação / ASP)
Há cerca de um ano, após a última etapa do WCT 2013, Gabriel Medinafraturou a fíbula da perna direita em uma sessão de "free surf" no pico Off The Wall, bem ao lado do palanque do Pipeline Masters. Na ocasião, o paulista havia terminado o evento em 13º lugar e resolveu curtir um pouco mais o verão havaiano, quando foi surpreendido pela lesão que o deixou fora de combate por um mês. Sem poder subir em uma prancha, iniciou um processo intensivo de recuperação e voltou a competir no dia 1º de março de 2014 na etapa de abertura do WCT. Em Snapper Rocks, na Gold Australiana, surpreendeu e sagrou-se campeão, vencendo na final o aussie Joel Parkinson.
Era apenas o início de uma temporada quase perfeita, somando ainda os títulos nas ilhas Fiji e em Teahupoo, no Taiti. Na última das 11 paradas, conquistou o vice-campeonato em Pipeline, no Havaí, e o histórico título mundial para o surfe brasileiro.
Gabriel Medina, fratura tornozelo (Foto: Breno Dines)Medina faz tratamento médico após fratura na perna direita no fim do ano passado (Foto: Breno Dines)
- No final do ano passado, quebrei a perna e não entendi nada. Foi do nada. Acabei fazendo minha recuperação em casa, treinei, fui para Snapper e acabei ganhando. Depois fui para Fiji e fiquei num ritmo bom, passando as baterias, com a minha casa ficando cada vez mais longe. Foi um ano excelente. Desde que eu perdi a etapa do Brasil na terceira fase, minha mãe me falou que o melhor estava por vir e eu acreditei. Confiei em mim. Tive muita fé e acho que, meu pai do meu lado falando coisas positivas, me ajudou muito. Tiveram caras falando coisas negativas na internet, em entrevistas, enfim, mas isso acabou ajudando também. Até os que tentaram atrapalhar ajudaram - contou Medina, que liderou o ranking mundial em 10 de 11 etapas do WCT 2014.
A conquista de Medina fez o Brasil quebrar uma escrita de 38 anos. Desde que o surfe tornou-se um esporte profissional, a hegemonia é de australianos, americanos e havaianos. Os sul-africanos Shaun Tomson, em 1977, e Martin Potter, em 1989, que, embora tenha nascido na Inglaterra mudou-se aos dois anos para Durban, na África do Sul, eram as únicas exceções. Agora, foi a vez de um brasileiro vencer preconceitos e superar paradigmas.
Surfista mais jovem a entrar para a elite do surfe, aos 17 anos, e o mais novo campeão mundial, igualando o recorde de Kelly Slater, que conquistou o primeiro de seus 11 títulos aos 20, Medina nunca deixou de acreditar que o seu sonho era possível. Em um esporte solitário como o surfe, ele teve a família como porto seguro. Precisou abdicar de festas e programas comuns para um garoto da sua idade, como jogar futebol com os amigos e andar de skate. Tudo por um bem maior. Os conselhos dos pais, que por vezes soavam como algo desagradável, foram fundamentais para que Medina não perdesse o foco naquele que sempre foi o seu maior objetivo na carreira: conquistar o sonhado campeonato mundial.
Gabriel Medina, Surfe, Pipeline (Foto: Márcio Fernandes / Ag. Estado)Medina comemora cada onda em Pipeline, no Havaí (Foto: Márcio Fernandes / Ag. Estado)
- Sempre tive um sonho de ser campeão mundial. Eu treinei e acreditei. Já recebi vários “nãos” dos meus pais e achava que eles eram chatos, mas, hoje eu entendo o motivo. Valeu a pena. Só minha mãe, meu pai e meus amigos mais próximos sabem o que passei desde pequeno. Não sei nem o que falar. O Brasil não fez história, Deus fez história na minha vida - disse o prodígio de Maresias, praia da pequena cidade de São Sebastião, em São Paulo.
Após o título mundial conquistado na última sexta-feira, no Havaí, Gabriel Medina retorna ao Brasil nesta terça-feira. O paulista concede uma entrevista coletiva, no próprio Aeroporto de Guarulhos.

Seleção feminina empata com EUA e vence Torneio Internacional de Brasília

Brasil fica com a taça por ter feito campanha superior à dos Estados Unidos na primeira fase da competição. Marta e companhia conquistam o título pela quinta vez

Por Brasília
Marta Brasil x EUA (Foto: AFP)Marta sofreu com forte marcação das americanas (Foto: AFP)
A seleção brasileira feminina de futebol sagrou-se campeã do Torneio Internacional de Brasília pela quinta vez, neste domingo, ao empatar com os Estados Unidos por 0 a 0 em decisão disputada no estádio Mané Garrincha. O Brasil jogou com a vantagem do empate por ter feito melhor campanha na primeira fase da competição, acumulando nove pontos, contra quatro das americanas. As duas equipes se enfrentaram no período de pontos corridos, e as donas da casa venceram de virada por 3 a 2, com três gols de Marta.
Antes da final, a China arrancou um empate sem gols com a Argentina e ficou com o terceiro lugar. Os Estados Unidos, que ocupam a segunda posição do ranking da Fifa, participaram do torneio pela primeira vez. A seleção brasileira venceu a primeira edição, em 2009, perdeu a edição seguinte para o Canadá, mas foi tricampeã em 2011, 2012 e 2013. Atualmente a equipe canarinho é a oitava na lista das melhores seleções da entidade que rege o futebol mundial.
As americanas terminaram a competição liderando a briga pela artilharia. Carli Lloyd fez cinco gols, e Christen Press marcou quatro. A brasileira Marta terminou a disputa balançando as redes três vezes, ficando empatada com a chinesa Zhang Rui.
Marta Brasil x EUA (Foto: Getty Images)Marta foi um dos destaques da competição (Foto: Getty Images)