domingo, 17 de março de 2013

Curtinhas: livro de Bruce Buffer será lançado em português no Brasil

UFC: Gustafsson x Mousasi terá duelo entre atletas do TUF 17

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Bruce Buffer anunciou no Twitter que seu livro será disponibilizado também no Brasil. O locutor do UFC, entretanto, não revelou quando. A obra ganhou o nome do seu famoso bordão: "It's Time".
- Eu estou feliz de anunciar que meu livro "It's Time" será lançado no Brasil em português pela Companhia Editora Nacional - escreveu o locutor.
Barbudos do UFC 158
Dois lutadores vão chamar atenção por um detalhe que vai além de suas habilidades no MMA  durante o UFC 158. Antonio Carvalho e Johny Hendricks deixaram as barbas por fazer por um longo período. O canadense filho de portugueses acha que está levando a pior nesse duelo.
- Minha barba é humilhada na presença de Johny Hendricks - postou Carvalho no Twitter.
Antonio Carvalho e Johny Hendricks MMA (Foto: Reprodução / Twitter)Johny Hendricks (esq.) e Antonio Carvalho nos bastidores da pesagem (Foto: Reprodução/ Twitter)
SporTV.com/Combate: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Integrantes do TUF 17 na Suécia
O TUF 17 Finale só será disputado no dia 13 de abril, em Las Vegas (EUA), mas o Ultimate marcou um duelo entre lutadores que participaram do programa para uma semana antes. Tor Troeng e Adam Cella vão se enfrentar no dia 6 de abril no UFC: Gustafsson x Mousasi. Agora o card do evento passa a ser o mais numeroso do ano, com 13 lutas.
Ambos foram eliminados nas oitavas de final do programa. Cella ganhou destaque de forma negativa pro ter sofrido um nocaute após um chute rodado sensacional de Uriah Hall. Já Troeng perdeu para Josh Samman também por nocaute. Clique e confira a programação de eventos do Ultimate.

Hendricks, Condit e Ellenberger levam bônus de US$ 50 mil do UFC 158

Sem submissões, evento no Canadá fica sem Finalização da Noite

Por SporTV.com Montreal, Canadá
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Sem surpresas, o coevento principal do UFC 158 levou o bônus especial de Luta da Noite neste sábado, em Montreal, Canadá. Johny Hendricks e Carlos Condit ganharam cada um prêmios de US$ 50 mil (cerca de R$ 99 mil) pelo movimentado combate de três rounds, vencido por Hendricks. Outro peso-meio-médio, Jake Ellenberger, saiu com o bônus especial pelo Nocaute da Noite, após derrubar o ex-campeão do Strikeforce Nate Marquardt no primeiro round. Ele também ganhou US$ 50 mil.
Hendricks e Condit travaram uma "guerra" no octógono montado no Bell Centre, em Montreal. Dois primeiros colocados do ranking oficial da categoria no UFC, abaixo do campeão Georges-St-Pierre, os americanos alternaram bons momentos na trocação. Hendricks quase conseguiu o nocaute no primeiro round e ainda conectou bons cruzados de esquerda no segundo assalto, mas Condit também balançou o adversário com seus diretos de direita, chutes altos e joelhadas voadoras. A diferença a favor de Hendricks foram as quedas, nas quais teve quase 100% de aproveitamento. Ao final, "Big Rigg" venceu por decisão unânime dos jurados (triplo 29-28).
Jake Ellenberger mostrou novamente seu poder de nocaute contra Marquardt. O ex-campeão do Strikeforce o balançou no começo com chutes baixos e socos no corpo, mas Ellenberger manteve a compostura, pressionou o rival contra a grade e, com um cruzado de direita, mandou o adversário à lona. Com Marquardt no chão, o pupilo de Rafael Cordeiro atacou a cabeça com ganchos de direita até o árbitro interromper e encerrar o combate.
Como o evento não teve submissões - foram sete lutas decididas por pontos e cinco por nocaute ou nocaute técnico - o presidente Dana White não precisou distribuir prêmios de Finalização da Noite.

Ronda Rousey será treinadora do próximo TUF nos Estados Unidos

Técnica da outra equipe será a vencedora de Miesha Tate x Cat Zingano

Por SporTV.com Montreal, Canadá
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Ronda Rousey segue quebrando barreiras para as mulheres no mundo do MMA. Depois de ser a primeira lutadora contratada pelo UFC, ela será treinadora da próxima temporada do reality show "The Ultimate Fighter" nos Estados Unidos. A outra técnica será a vencedora do duelo entre as americanas Miesha Tate e Cat Zingano, que ocorre no "TUF 17 Finale", dia 13 de abril. O anúncio foi feito pelo presidente do Ultimate, Dana White, na noite deste sábado.
Miesha Tate, Ronda Rousey e Cat Zingano UFC (Foto: Reprodução / Twitter)TUF: Miesha Tate (E), Ronda Rousey (C) e Cat Zingano (Foto: Reprodução / Twitter)
A campeã peso-galo do maior evento de MMA do mundo e a vencedora de Tate x Zingano vão treinar homens e mulheres da divisão dos galos no programa, onde sairá um campeão de cada sexo.
Aos 26 anos, a loura tem um cartel de sete vitórias em sete lutas, todas terminadas por finalização (chave de braço) no primeiro round, e se tornou um fenômeno de popularidade nos EUA. Ela, por sinal, já venceu Miesha Tate no Strikeforce em março de 2012, quando tomou dela o cinturão.

Ao seu estilo, St-Pierre 'cala a boca'
de Nick Diaz e mantém título em casa

Canadense aplica muitas quedas, anula jogo do adversário e vence por
decisão unânime dos jurados. Americano afirma que deve se aposentar

Por SporTV.com Montreal, Canadá
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Os muitos meses de provocação da parte de Nick Diaz serviram de motivação para Georges St-Pierre. O canadense fez uma luta bem ao seu estilo, quedando bastante o adversário e com um boxe sólido, e "calou a boca" do americano com uma vitória dominante por decisão unânime dos jurados na atração principal do UFC 158, realizado na madrugada deste domingo, em Montreal (Canadá). Ao fim do combate, Nick disse que deve se aposentar do MMA, como já havia feito no ano passado. Um pouco antes, ele ouviu elogios de St-Pierre, que não levou as ofensas para o lado pessoal e fez a oitava defesa de cinturão consecutiva:
- Eu não queria lutar contra ele no boxe, pois é o melhor boxeador do MMA, também tem um jiu-jítsu muito bom, tem muita energia. Não consegui achar um parceiro para treinar para ele, é muito difícil achar um cara como ele para treinar. Nick fez um ótimo trabalho promovendo a luta, ele é um bom cara, e dêem aplausos para ele! Nunca levei isso para o pessoal. Ele está aqui há mais tempo que eu, sou um grande fã dele, é um dos caras que eu mais gosto de assistir, e por isso que achei que seria uma grande luta - disse o campeão dos meio-médios (até 77kg).
UFC 158 Georges St-Pierre e Nick Diaz (Foto: Agência Getty Images)Georges St-Pierre castiga Nick Diaz no chão no UFC 158 (Foto: Agência Getty Images)
No início do combate, Nick Diaz jogou dois golpes no ar e logo foi derrubado por St-Pierre, principal arma do canadense. Por cima, GSP acertou boas cotoveladas e socos e, quando Diaz tentou sair da posição, pegou as costas do rival. Sem conseguir se levantar, o americano levou uma sequência de boas cotoveladas. Depois de mochilar nas costas de Nick, GSP jogou-o ao chão com toda a força, e o round se encerrou.
No segundo assalto, St-Pierre novamente esperou Nick Diaz soltar alguns golpes para quedá-lo. Ele foi muito bem no ground and pound, mas permitiu que o adversário se levantasse desta vez. GSP aplicou um superman punch no vazio, e Diaz soltou os braços em tom de provocação.
UFC 158 Georges St. Pierre e JOe ROgan (Foto: Agência Getty Images)GSP com o cinturão (Foto: Agência Getty Images)
Diaz aumentou a provocação no terceiro round, chamando St-Pierre para a luta, e levou a queda, mas rapidamente se levantou. O americano melhorou no quesito e defendeu as três tentativas seguintes de queda. Mas o domínio de GSP seguiu também em pé, acertando bons jabs. Quando Diaz finalmente encaixou bons golpes no rosto de GSP, o canadense botou para baixo.
Diaz voltou a defender a queda de St-Pierre no quarto round, e os dois trocaram bons golpes em pé. O americano baixou a guarda e foi para cima, mas GSP aproveitou a brecha e o quedou de novo. Pressionado contra a grade, Nick foi para a kimura, bem defendida por St-Pierre.
O quinto e último round perdeu em velocidade, e os dois lutadores ficaram agarrados perto da grade, sem muita movimentação, por mais de um minuto. Quando se soltaram, Nick Diaz escorregou ao aplicar um chute alto, St-Pierre foi para cima e pegou as costas. Em pé, ele acertou socos e joelhadas no corpo de GSP, mas sem muito efeito. E o canadense levou o duelo para baixo no minuto final para garantir a vitória por pontos, que veio por decisão unânime dos jurados (triplo 50 a 45). Com uma inesperada humildade, Nick levantou o braço de St-Pierre e o abraçou em forma de reconhecimento da superioridade alheia.
- Não sei, não quero dar desculpas, acho que vim mal porque estava há um ano parado. Eu quero agradecer ao Georges por me dar o respeito que eu mereço. Tenho que decidir se ainda quero continuar fazendo isso (MMA). Acho que encerro por aqui.
UFC 158 Georges St. Pierre Nick Diaz (Foto: Agência Getty Images)Diaz provoca o campeão durante a luta (Foto: Agência Getty Images)
Foi a 24ª vitória em 26 lutas na carreira de St-Pierre, que tem 31 anos. Diaz, de 29 anos, por sua vez, sofreu o novo revés em 37 combates até hoje. Ele já vinha de derrota para Carlos Condit no ano passado, em luta que valeu o cinturão interino da categoria.
A seguir, veja todos os resultados do UFC 158:
CARD PRINCIPAL
Georges St-Pierre venceu Nick Diaz por decisão unânime dos jurados
Johny Hendricks venceu Carlos Condit por decisão unânime dos jurados
Jake Ellenberger venceu Nate Marquardt por nocaute técnico no primeiro round
Chris Camozzi venceu Nick Ring por decisão dividida dos jurados
Mike Ricci venceu Colin Fletcher por decisão unânime dos jurados

CARD PRELIMINAR
Patrick Cote venceu Bobby Voelker por decisão unânime dos jurados
Darren Elkins venceu Antonio Carvalho por nocaute técnico no primeiro round
Jordan Mein venceu Dan Miller por nocaute técnico no primeiro round
John Makdessi venceu Daron Cruickshank por decisão unânime dos jurados
Rick Story venceu Quinn Mulhern por nocaute técnico no primeiro round
TJ Dillashaw venceu Issei Tamura por nocaute no segundo round
George Roop venceu Reuben Duran por decisão unânime dos jurados

Hendricks vence Condit em grande luta e se firma como 1º desafiante

Americanos protagonizam batalha emocionante no octógono, que acaba decidida nos pontos. Jake Ellenberger aplica nocaute em Nate Marquardt

Por SporTV.com Montreal, Canadá
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Em uma luta empolgante e de alta qualidade técnica, Johny Hendricks venceu Carlos Condit por decisão unânime dos jurados no UFC 158, na madrugada deste domingo, em Montreal (Canadá), e se firmou como o desafiante número 1 da categoria dos meio-médios (até 77kg). O duelo foi marcado por uma trocação franca entre os dois atletas americanos, pela potência do punho esquerdo de Hendricks e a resistência do queixo de Condit, que também esteve bem em pé e valorizou muito o duelo. Os três jurados deram vitória pelo placar de 29 a 28 a Hendricks, que voltou a desafiar o campeão St-Pierre pelo cinturão:
- Ei, GSP, se você vencer hoje, quero vê-lo daqui a cinco meses aqui mesmo! Olha só, eu sei que vocês gostam do GSP, mas eu mereci isso! Quero essa luta aqui, e se você não quiser, eu vou até a sua casa, vou levar um árbitro e vamos fazer algo a respeito - disse após a vitória.
UFC 158 Carlos Condit e Johny Hendricks (Foto: Agência Getty Images)Johny Hendricks (à esquerda) dispara a canhota contra Carlos Condit (Foto: Agência Getty Images)
O começo da luta já foi empolgante, com Hendricks acertando dois cruzados potentes de esquerda no rosto de Condit, que respondeu com uma joelhada do clinch, mas na sequência foi quedado facilmente. Hendricks ficou por cima e teve de se defender das tentativas de finalização do rival. Os dois ficaram em pé, e Hendricks jogou mais algumas esquerdas, mas no vazio. No fim, Condit conseguiu equilibrar as ações com uma joelhada voadora e por pegar as costas de Hendricks, encaixando golpes no rosto.
Hendricks iniciou o segundo round acertando mais duas esquerdas, e Condit outra vez mostrou que tem queixo resistente e ainda respondeu com uma joelhada voadora. Hendricks voltou a quedar o adversário, que logo se levantou. Condit encurralou Hendricks e jogou outra joelhada voadora, mas o rival foi esperto e conseguiu a queda. Depois, Condit errou um chute alto, Hendricks encaixou um cruzado com a canhota e o derrubou. Nessa altura, Hendricks aparentava estar um pouco mais cansado do que o oponente.
UFC 158 Carlos Condit e Johny Hendricks (Foto: Agência Getty Images)Hendricks quedou o adversário diversas vezes no UFC 158 (Foto: Agência Getty Images)
No terceiro assalto, Condit pediu o apoio da torcida e foi atendido. Ele partiu para cima com chutes altos, mas foi novamente quedado. Hendricks ficou por cima, e acabou levando mais golpes do que aplicando, como algumas cotoveladas . Com mais gás, Condit encaixou bons golpes em pé, e levou o troco com um gancho no queixo. Hendricks agarrou as pernas do rival e o quedou, mais uma vez sendo pouco efetivo por cima. Na trocação, Hendricks levou alguns socos e botou para baixo, e o tempo se esgotou. Na decisão dos jurados, vitória de Hendricks (triplo 29 a 28).
Foi a 15ª vitória em 16 lutas na carreira de Hendricks, que tem 29 anos e já vinha de cinco triunfos consecutivos, sobre TJ Waldburger, Mike Pierce, Jon Fitch, Josh Koscheck e Martin Kampmann. Condit, de 28 anos, por sua vez, sofreu o sétimo revés em 35 combates. Ele vinha de derrota para o campeão Georges St-Pierre no UFC 154, no ano passado.
A seguir, veja um resumo das lutas anteriores anteriores a essa no card principal:
Nocautaço de Jake Ellenberger em Nate Marquardt
Jake Ellenberger se colocou novamente como um dos tops da categoria dos meio-médios com um nocaute técnico sobre o ex-peso-médio e ex-Strikeforce Nate Marquardt, que fez seu retorno ao UFC. O americano teve uma postura confiante e, após alguns momentos de trocação equilibrada, balançou o adversário com uma esquerda de raspão e o derrubou com um diretaço de direita que pegou em cheio no rosto. Ellenberger, então, soltou uma série de socos e terminou o trabalho com Marquardt na lona aos 3m00s.
Chris Camozzi bate Nick Ring por pontos
A luta entre os pesos-médios Chris Camozzi e Nick Ring ficou devendo empolgação. Os dois trocaram golpes em pé durante os três rounds, mas sem poder de nocaute. Camozzi foi um pouco superior no primeiro e no terceiro assaltos, neste último aproveitando-se do cansaço do oponente, e foi o vencedor do duelo por decisão dividida dos jurados (29 a 28, 28 a 29 e 29 a 28).


Mike Ricci vence 'Freakshow' Fletcher em luta lenta
Em uma luta morna entre vice-campeões do TUF, o canadense Mike Ricci levou a melhor sobre o britânico Colin "Freakshow" Fletcher por pontos na abertura do card principal do UFC 158. Ricci dominou as ações desde o início, mas também viu Fletcher acertar golpes. No segundo e no terceiro rounds, o canadense conseguiu botar o oponente para baixo e foi efetivo no ground and pound, o que fez a diferença. Ricci venceu por decisão unânime (triplo 30 a 27).

UFC 158: card preliminar tem virada
de Mein e nocaute polêmico de Elkins

Estreante Jordan Mein bate Dan Miller depois que quase ser finalizado, e árbitro de Elkins x Pato é criticado. Story e Dillashaw também nocauteiam

Por SporTV.com Montreal, Canadá
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O card preliminar do UFC 158 (St-Pierre x Diaz), realizado na noite deste sábado, em Montreal (Canadá), foi marcado por uma virada incrível de Jordan Mein e um nocaute polêmico de Darren Elkins. Com o público canadense indo ao delírio, Mein conseguiu sair de forma improvável de uma chave de braço aplicada pelo veterano Dan Miller para vencer o adversário por nocaute técnico no fim do primeiro round. Já Elkins foi superior na trocação contra Antonio "Pato" Carvalho e deixou o rival grogue com alguns cruzados de esquerda. No momento que ele conseguiu um knockdown, o árbitro Yves Lavigne interrompeu o duelo (nocaute técnico), mas a decisão foi bastante criticada pelo fato de que Pato estava esboçando defesa quando se levantou. A seguir, confira um resumo de cada luta do card preliminar na ordem cronológica:
Dan Miller x Jordan Mein UFC 158 (Foto: Getty Images)Jordan Mein sai da chave de braço de Dan Miller: ele venceu por nocaute técnico (Foto: Getty Images)
George Roop vence Reuben Duran na luta de abertura
Na primeira luta da noite, entre dois atletas da divisão peso-galo, o americano George Roop derrotou o compatriota Reuben Duran por pontos. Roop chutou bastante, mas no primeiro round Duran conseguiu botar para baixo. No segundo, Roop mostrou uma defesa de queda melhor, ficou em vantagem em pé e, quando esteva por baixo, acertou mais golpes do que o adversário. No fim das contas, vitória dele por decisão unânime dos jurados (29 a 28, 29 a 28 e 30 a 27).

TJ Dillashaw nocauteia Issei Tamura com bela joelhada
O peso-galo TJ Dillashaw teve uma ótima estratégia na segunda luta do card e venceu Issei Tamura por nocaute no segundo round. O americano optou por usar mais a luta agarrada no primeiro round, aplicando algumas joelhadas no corpo do japonês, mas não chegou a empolgar o público, que ensaiou as vaias. No segundo assalto, porém, Dillashaw acertou uma joelhada potente na cabeça de Tamura, que levou o knockdown, e fechou o serviço com uma série de socos certeiros que "apagaram" o oponente aos 26 segundos.

Belo nocaute de Rick Story sobre estreante
O meio-médio Rick Story se recuperou da derrota para Demian Maia no UFC Rio III com um grande nocaute sobre o estreante ex-Strikeforce Quinn Mulhern na terceira luta em Montreal. O lutador americano esteve muito bem na trocação e frustrou a única tentativa de queda do compatriota. Ele acertou um soco no olho esquerdo de Mulhern, que sentiu o golpe no ato. Depois, mandou mais uma série de socos que derrubou o adversário aos 3m05s do primeiro round.
 Rick Story x Quinn Mulhern UFC 158 (Foto: Getty Images) Rick Story nocauteia Quinn Mulhern no UFC 158 (Foto: Getty Images)
John Makdessi derrota Daron Cruickshank na trocação
O canadense John Makdessi fez a alegria do público de Montreal ao vencer o americano Daron Cruickshank por pontos no quarto combate da noite. Os dois atletas da divisão peso-leve promoveram um duelo de pura trocação, que foi ficando mais empolgante ao longo dos rounds. No primeiro, Cruickshank foi bem na sua arma tradicional, o chute alto, e levou leve vantagem. Mas, dali em diante, Makdessi se recuperou, acertou mais golpes relevantes do que o oponente e se defendeu de todas as tentativas de queda dele, que estavam telegrafadas. Na decisão dos jurados, vitória do canadense por decisão unânime (triplo 29 a 28).
Jordan Mein e a virada sensacional sobre Dan Miller
Logo após Makdessi fazer a alegria da torcida canadense, o estreante Jordan Mein repetiu a dose com um triunfo "de virada" sobre o americano Dan Miller por nocaute técnico. No início do primeiro round, Miller chegou a encaixar uma chave de braço bem apertada, mas o ex-Strikeforce conseguiu sair da posição com um giro na hora certa e se levantou. Em pé, o canadense acertou vários golpes fortes com a direita e a esquerda no rosto no oponente, que foi ao chão. Mein seguiu batendo até o árbitro interromper o duelo aos 4m42s, impondo a Miller a primeira derrota sem ser por pontos da carreira.
Darren Elkins consegue nocaute polêmico sobre Antonio Carvalho
Em duelo pela categoria peso-pena, o americano Darren Elkins impediu mais uma vitória canadense no UFC 158 ao derrotar Antonio "Pato" Carvalho por nocaute técnico na penúltima atração do card preliminar. E a decisão do árbitro Yves Lavigne de parar a luta foi polêmica. Depois de não conseguir derrubar o oponente, Elkins soltou os golpes em pé e encaixou um cruzado de esquerda que derrubou Pato. O canadense se levantou, levou mais um cruzado e ficou grogue. Elkins se afastou, mas logo foi para cima de novo e encaixou mais dois golpes fortes, conseguindo o knockdown. Neste momento, aos 3m06s do primeiro round, o árbitro entrou no meio e encerrou o combate, o que foi prontamente criticado por boa parte da imprensa e dos fãs, que consideraram a decisão prematura, uma vez que Pato, mesmo grogue, levantou-se já esboçando defesa.
Darren Elkins x Antonio Carvalho UFC 158 (Foto: Getty Images)Darren Elkins comemora vitória, e Antonio Carvalho reclama com o árbitro (Foto: Getty Images)
Patrick Cote vence Bobby Voelker em luta equilibrada
Em uma luta equilibrada pelos meio-médios, Patrick Cote venceu o ex-Strikeforce Bobby Voelker por pontos na última do card preliminar. Com a torcida gritando seu nome e estreando na divisão, Cote acertou boas combinações de jab, direto e chute baixo no primeiro round, até ser quedado por Voelker, que pouco conseguiu fazer mesmo estando por cima. No segundo, os dois se igualaram na trocação com boas joelhadas aplicadas pelo americano. No terceiro, Cote encaixou boa joelhada voadora, mas acusou o cansaço e foi quedado. Voelker passou a dominar as ações, defendeu-se de uma tentativa desesperada de finalização, e castigou o rosto do canadense. Mas essa vantagem no assalto final não deu o triunfo ao americano. Cote levou a melhor por decisão unânime dos jurados (triplo 29 a 28).

Nick Diaz volta a provocar St-Pierre após a luta: 'Bate como uma garota'

Americano se empenha em pedir nova chance: 'Estou tentando me aposentar, mas eu gostaria de uma revanche. Acho que posso vencer você (St-Pierre)

Por SporTV.com Montreal, Canadá
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Georges St-Pierre achou que tinha dado um fim ao histórico de provocações da parte de Nick Diaz com a dominante vitória sobre ele no UFC 158, na madrugada deste domingo, mas o americano voltou a cutucá-lo após a luta em Montreal (Canadá). Ao comentar a possibilidade de se aposentar, ele pediu uma revanche e criticou a força dos punhos do canadense:
- Estou tentando me aposentar, mas eu gostaria de uma revanche. Acho que posso vencer você (GSP), realmente acho. Acho que posso impedir suas quedas nos dois primeiros rounds. Não estou machucado, ele bate como uma mulher. Ele bate como uma garota, porque fica com medo de soltar a mão para socar de verdade - disse ao canal "Fuel TV".
St-Pierre, quando soube da declaração, apenas riu e disse que não se sentiu afetado, uma vez que o combate já havia sido realizado. Nick, por sua vez, seguiu falando da revanche e afirmou que não tem interesse em enfrentar outros lutadores da categoria dos meio-médios:
- Não quero me aposentar se conseguir uma revanche, mas, se eu não conseguir, quem vou enfrentar? Não quero lutar contra nenhum desses caras. Vieram depois de mim. Só Georges.
UFC 158 Georges St. Pierre Nick Diaz (Foto: Agência Getty Images)Nick Diaz provoca St-Pierre durante a luta no UFC 158 (Foto: Agência Getty Images)
A seguir, veja todos os resultados do UFC 158:
CARD PRINCIPAL
Georges St-Pierre venceu Nick Diaz por decisão unânime dos jurados
Johny Hendricks venceu Carlos Condit por decisão unânime dos jurados
Jake Ellenberger venceu Nate Marquardt por nocaute técnico no primeiro round
Chris Camozzi venceu Nick Ring por decisão dividida dos jurados
Mike Ricci venceu Colin Fletcher por decisão unânime dos jurados

CARD PRELIMINAR
Patrick Cote venceu Bobby Voelker por decisão unânime dos jurados
Darren Elkins venceu Antonio Carvalho por nocaute técnico no primeiro round
Jordan Mein venceu Dan Miller por nocaute técnico no primeiro round
John Makdessi venceu Daron Cruickshank por decisão unânime dos jurados
Rick Story venceu Quinn Mulhern por nocaute técnico no primeiro round
TJ Dillashaw venceu Issei Tamura por nocaute no segundo round
George Roop venceu Reuben Duran por decisão unânime dos jurados

Brasileiro Victor Santos é campeão mundial sub-19 de muay thai

Aos 18 anos, lutador treina em academia na Rocinha, no Rio de Janeiro. País ainda conquista três vice-campeonatos e dois terceiros lugares

Por GLOBOESPORTE.COM Bangcoc, Tailândia
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Brasil Muay Thai Mundial (Foto: Divulgação)Victor Santos é campeão mundial de muay thai, na
Tailândia (Foto: Divulgação)
O brasileiro Victor Santos, de 18 anos, conquistou neste fim de semana o título do Campeonato Mundial de Muay Thai sub-19, que está sendo realizado na Tailândia - país que é o berço da modalidade. Atual campeão brasileiro e vice-mundial no ano passado, o lutador da categoria 63,5kg treina na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro.
Além do título de Victor Santos, o Brasil tem a chance de ter outro campeão mundial nesta segunda-feira, quando Mônica Serena disputa a final feminina do peso 67kg adulto (19 a 37 anos).
A campanha brasileira na Tailândia ainda rendeu três vice-campeonatos, com Silvia Schneider (57kg, sub-15), Ygor Nogueira (67kg, sub-19) e Aleczander Castilho (57kg, sub-19), e dois terceiros lugares: Lamar da Silva (91kg, sênior) e Maurício Stumm (+91kg, sênior). Em 2013, o Brasil levou 17 atletas para o Mundial e bateu o recorde do número de participantes.

Lesão na coxa esquerda tira Paulinho dos amistosos da seleção brasileira

Volante do Corinthians foi cortado neste domingo depois de conversa entre médicos da Seleção e do clube. Felipão não chamará substituto

Por GLOBOESPORTE.COM Genebra, Suíça
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Paulinho se apresenta a Seleção na Polônia (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)Vaga de Paulinho não será preenchida
(Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
Paulinho está fora dos amistosos da seleção brasileira contra Itália, dia 21, em Genebra, na Suíça, e Rússia, dia 25, em Londres, na Inglaterra. O volante do Corinthians foi cortado por conta de uma lesão muscular na coxa esquerda.
Segundo informa o site oficial da CBF, a vaga do volante não será ocupada por nenhum outro jogador. O técnico Felipão optou por não convocar substituto. É o segundo corte no grupo recente. Lucas, machucado, já havia dado lugar a Osvaldo.
Ainda de acordo com o comunicado divulgado pela CBF, a lesão de Paulinho não é grave. De qualquer maneira, José Luís Runco, médico da Seleção, e Joaquim Grava, médico do Corinthians, decidiram em comum acordo poupar o jogador.
- Muito chateado com a lesão na coxa. Graças a Deus não é nada grave, mas infelizmente não poderei servir a seleção brasileira nestes próximos jogos - disse o jogador.
No jogo 200 de D'Ale, ataque brilha e garante vitória do Inter sobre Canoas
Diego Forlán e Leandro Damião marcam para o Colorado no triunfo por 3 a 1 na abertura da Taça Farroupilha. Josimar também deixa o dele
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • EM ALTA
    Josimar
    No meio das estrelas do Inter, o volante começa a se destacar. Os seus bons jogos foram coroados com o primeiro gol na tarde deste domingo, quando recebeu passe de Damião e deslocou o goleiro do Canoas.
  • nome do JOGO
    Forlán
    O ano de 2013 é dele. O uruguaio marca de todas as formas.  Ainda faltava o de falta. Agora não mais. Com técnica, viu o posicionamento de Anderson e chutou no canto esquerdo do goleiro.
  • 200 jogos
    D'Ale
    O gringo alcançou marca histórica pelo Inter. Após quatro anos e sete meses, chegou aos 200 jogos. Ele ditou o ritmo da equipe, organizou as jogas e buscou marcar o seu, mas não conseguiu.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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O jogo foi o de número 200 de D’Alessandro. E ele foi bem. Tentou o gol, armou, conduziu o time. Mas como tem sido o costume em 2013, quem brilhou foi Diego Forlán. O uruguaio marcou o gol de falta que abriu definitivamente o caminho para a vitória do Inter sobre o Canoas, por 3 a 1, na tarde deste domingo, no Complexo Esportivo da Ulbra, em Canoas, pela abertura da Taça Farroupilha – segundo turno do Campeonato Gaucho.
O Inter iniciou o jogo no ataque e demorou apenas 25 minutos para marcar o primeiro gol. Josimar recebeu de Leandro Damião e guardou. No fim do primeiro tempo, aos 41, Fábio Santos fez o gol do Canoas. Aos 44 da segunda etapa, Damião deu números finais ao placar.
Com o resultado, o time de Dunga chegou aos seus primeiros três pontos no segundo turno do estadual. O Canoas, que luta para não ser rebaixado, tem zero. Na próxima rodada, o Inter enfrenta o São Luiz. A reedição da final da Piratini será disputada na quinta-feira, às 17h, no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo. Um dia antes, o Canoas pega o Veranópolis fora de casa, às 20h30m, no Antônio David Farina.
Inter pressiona e marca, mas cede empate no fim do primeiro tempo
O jogo começou com o Inter em cima do Canoas. O time de Dunga buscava abrir logo o placar. A proposta do time de Carlos Moraes era arriscada: deixava o Colorado com a posse de bola e se posicionava todo no campo de defesa, esperando o erro.
Forlán brilhou na vitória do Internacional contra o Canoas (Foto: Jefferson Bernades/Divulgação)Forlán brilha na vitória do Internacional sobre o Canoas (Foto: Jefferson Bernades/Divulgação)
Aos sete, quase os colorados fizeram o primeiro. D’Alessandro aproveitou rebote na entrada da área e chutou forte, buscando o ângulo. Anderson se esticou todo e deu um tapa. Oito minutos depois, El Cabezón encontrou Diego Forlán dentro da área. O uruguaio girou e chutou forte, com nova intervenção do goleiro do Canoas. Empolgado com os 200 jogos que completava pelo Inter, o camisa 10 era o condutor de todas as jogadas de ataque. O argentino carimbava os lances ou era quem buscava o gol, arriscando quando tinha espaço.
A pressão virou gol aos 25. Em mais uma troca de passes, D’Alessandro tocou para Leandro Damião. O camisa 9 viu a movimentação de Josimar e tocou de calcanhar para o volante, que, com a frieza de um centroavante, apenas deslocou a bola de Anderson. O jogo estava tranquilo. Estava. Aos 40, finalmente, a equipe de Carlos Moraes conheceu a área colorada. Após bate-rebate, Fábio Santos chutou por cima do gol. No minuto seguinte, o time da casa saiu em contra-ataque, e a bola sobrou novamente para Fábio Santos, que desta vez não perdoou. De fora da área, chutou no ângulo esquerdo de Muriel, que nada pôde fazer.
Forlán faz de falta, e Damião amplia com bomba no final
O Inter voltou ao segundo tempo com uma alteração. Ygor sentiu dores no joelho e foi substituído por Elton.  Aos cinco minutos, o time de Dunga quase conseguiu a vantagem novamente. D’Alessandro desarmou Nathan e tocou para Vitor Júnior, ainda no campo de defesa. O meia, que substituiu Fred e até então tinha uma atuação discreta, deu uma bela arrancada, driblou dois zagueiros e chutou forte, mas Anderson salvou.
Os colorados seguiam com o domínio da posse de bola, mas não conseguiam penetrar na área do Canoas. D’Ale não apresentava o mesmo futebol. Logo no começo, o argentino dividiu com um defensor do time de Carlos Moraes e ficou mancando, mas permaneceu em campo. Mas o Inter tem Forlán. E o uruguaio mostrou a razão de ser o grande jogador da equipe neste início de temporada. Após sofrer falta, ele cobrou no canto esquerdo de Anderson, que apenas olhou. A bola ainda bateu na trave antes de morrer no fundo do gol: 2 a 1, aos 17.
O uruguaio, que se movimentou intensamente pelo campo, deixou o gramado dez minutos depois para a entrada de Caio. O Canoas até tentou buscar o empate, mas não teve força. O Inter trocava passes e atacava quando surgia a oportunidade. Aos 37, D’Ale fez lindo passe para Damião, mas Anderson saiu do gol e segurou. No minuto seguinte, ele buscou o canto esquerdo do goleiro do Canoas, mas a bola saiu. Ainda faltava o gol de Damião. E ele veio aos 44. O goleador recebeu dentro da área, girou e fuzilou Anderson. D'Ale ainda tentou. No minuto seguinte, acertou a trave. Mesmo sem o gol do camisa 10, os colorados deixaram o estádio da Ulbra com a alegria por mais três pontos garantidos.
Vasco perde para o Volta Redonda na Colina e ouve vaias e gritos de 'olé'
Equipe é derrotada por 1 a 0 dentro de São Januário. Mudanças feitas pelo técnico para este jogo não surtem o efeito desejado, e torcida hostiliza
 
DESTAQUES DO JOGO
  • a decepção
    Eder Luis
    O atacante viveu tarde nada inspirada. Foi quem mais errou passes (11 de 35), acabou muito vaiado e ainda saiu de campo reclamando da torcida.
  • estreantes
    Sandro e Yotún
    Dois jogadores estrearam pelo Vasco. O volante Sandro Silva não foi bem e falhou no gol do Voltaço. O lateral Yotún entrou na etapa final e foi discreto.
  • estatística
    jogo aéreo
    O Vasco abusou das bolas levantadas na área na partida deste domingo. Foram 24, e apenas quatro delas resultaram em cabeçadas.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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A ressaca pela perda do título da Taça Guanabara para o Botafogo foi ampliada neste domingo, em São Januário, onde o Vasco perdeu para o Volta Redonda por 1 a 0, na estreia das equipes na Taça Rio. O resultado aumenta ainda mais o clima de desconfiança em cima do time cruz-maltino, que teve novidades na equipe titular (entradas de Romário, Dakson e Sandro Silva), mas não conseguiu ter um bom desempenho e ouviu muitas vaias, além de gritos irônicos de "olé". O gol do jogo foi marcado pelo zagueiro André Alves, ainda no primeiro tempo.
- Até esperava outro tipo de pressão, não foi nem forte. Apoiaram bastante, esperaram (para começar a vaiar). O time tem que ter mais personalidade nessas horas, alguns se abatem e acabam se escondendo. Não sei, faz parte, é levantar a cabeça, encarar o próximo jogo e vamos ver se rendemos melhor - disse o zagueiro Renato Silva.
Depois de uma campanha ruim na Taça Guanabara - seis pontos em oito jogos -, o Voltaço inicia bem o segundo turno. A equipe agora está com um novo treinador, Cairo Lima, que substituiu Alfredo Sampaio. Os jogadores passaram por um período de treinamentos em Águas de Lindoia, no interior paulista, antes de reiniciar a competição. O Voltaço agora aparece em terceiro lugar no Grupo A, com os mesmos três pontos de Botafogo e Friburguense, porém com pior saldo de gols. O Vasco é quinto, ainda sem pontuar.
Na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), o Vasco enfrenta o Nova Iguaçu, no estádio da Cidadania, em Volta Redonda. O Voltaço, por sua vez, volta a campo no domingo, às 16h, recebe o Friburguense.
Vasco x Volta Redonda (Foto: Marcelo Carnaval / O Globo)Volante Sandro Silva, estreante pelo Vasco, leva carrinho de Marcelo Régis (Foto: Marcelo Carnaval / O Globo)
Vasco de cara nova e futebol apagado
Modificado, o Vasco teve dificuldades de se encontrar na marcação e viu o Volta Redonda crescer na partida. O cartão de visitas foi uma bola na trave acertada por Frontini. Na sequência deste lance, aos 11 minutos, o Voltaço abriu o placar. Após cobrança de escanteio, André Alves subiu entre Dedé, Sandro Silva e Nei e desviou de cabeça para a rede: 1 a 0.
A partir daí, o Vasco teve que se lançar de vez ao ataque. O primeiro lance de mais perigo foi com Dakson, que acertou o travessão do Volta Redonda. A equipe do Sul-Fluminense estava bem armada e dava poucos contra-ataques. Então, os vascaínos começaram a tentar lançar a bola pelo alto para dentro da área, mas com pouco perigo. No último lance da primeira etapa, Carlos Alberto tentou de biquinho e mandou sem direção. Na saída do campo, a torcida não perdoou e vaiou os jogadores.
Vasco muda, pressiona, mas não faz
gol  Volta Redonda x Vasco (Foto: Marcelo Carnaval / O Globo)Jogadores do Volta Redonda comemoram
(Foto: Marcelo Carnaval / O Globo)
O Vasco voltou do vestiário com o lateral-esquerdo Yotún, que fez sua estreia, no lugar de Pedro Ken. Wendel voltou para o meio de campo. A equipe passou a criar mais chances, mas as desperdiçava. Primeiro com Eder Luis, depois com Wendel. Apesar da insistência, a pontaria não estava em dia.
Bernardo, artilheiro do Vasco com sete gols, foi chamado para entrar no lugar de Dakson e tentar dar mais poder de fogo ao time. Dos pés dele saiu uma das principais chances da equipe. O camisa 31 bateu falta e colocou na cabeça de Romário, que desviou e a bola passou rente à trave. Apesar da pressão, a bola não entrou. O atacante Eder Luis, que errou a maioria das jogadas, foi um dos mais vaiados pela torcida, que foi para casa com mais uma frustração.
Henrique perde pênalti, e Verdão não passa do empate com São Caetano
Azulão sai na frente após cobrança desperdiçada pelo capitão, mas o Palmeiras busca igualdade na segunda etapa de uma partida ruim
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    Leandro
    A torcida do Palmeiras pediu a sua entrada. Gilson Kleina atendeu, e em apenas três minutos ele marcou o gol que salvou o Verdão da derrota.
  • na seca
    Kleber
    Atacante faz a quinta partida pelo Palmeiras e segue sem marcar. Contra o Azulão, foram poucas chances. No segundo tempo, foi substituído por Caio.
  • apagado
    Rivaldo
    Meia pentacampeão do mundo não é nem sombra do jogador que já brilhou pela Seleção e na Europa. Perdeu a bola no lance que originou o gol do Verdão.
A CRÔNICA
por Gustavo Serbonchini
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A chuva e o mau momento de São Caetano e Palmeiras afastaram os torcedores do Anacleto Campanella, neste domingo. Os 2.360 corajosos e apaixonados que resolveram encarar a ida ao estádio não foram premiados. No empate em 1 a 1, pela 12ª rodada do Campeonato Paulista, quase nenhum atrativo. O duelo ficou muito longe de se parecer com uma partida entre duas equipes que já brigaram por títulos. Nem mesmo o pentacampeão Rivaldo conseguiu dar alguma qualidade ao duelo.
Com um ímpeto animador no início, mas esbarrando na deficiência técnica, o Verdão foi superior na primeira etapa, mas viu o capitão Henrique perder pênalti e, na sequência, apenas observou Éder marcar o primeiro da partida. Na segunda etapa, um lampejo de esperança para a torcida verde no gol de Leandro. Mas nada além disso.
Com o resultado, o Verdão manteve-se na sexta colocação, com 21 pontos. O São Caetano também continuou onde estava: na lanterna, com apenas seis. O Palmeiras volta a campo nesta quarta-feira, contra o Botafogo-SP, no Pacaembu, às 19h30m. O São Caetano recebe o Ituano no Anacleto, quinta, às 19h30m.
Vinicius Palmeiras x São caetano (Foto: Marcos Bezerra /  Futura Press)Vinicius e Danielzinho disputam a bola durante jogo no Anacleto (Foto: Marcos Bezerra / Futura Press)
Verdão perde pênalti, e Azulão não perdoa
O técnico Gilson Kleina, do Palmeiras, optou por uma mudança simples para suprir a ausência de Valdivia, machucado: escalou Wesley, que é volante, como meia. Com a manutenção do esquema, o Verdão seguiu jogando com uma linha de quatro atrás, um quadrado no meio de campo e dois jogadores na frente. O São Caetano também teve esquema tático semelhante. O treinador Aílton Silva deixou Rivaldo com a responsabilidade de armar as jogadas e contou com a velocidade de Danielzinho pelos lados do campo.
No entanto, nada do que os treinadores pensaram se refletiu no campo. O Palmeiras teve mais a posse (59% a 41% no fim do primeiro tempo) e até trabalhou bem pelos lados do campo, mas pecou no último passe. Tanto nos cruzamentos, quanto nas bolas mais curtas. Kleber, por exemplo, recebeu apenas um passe com condição de finalização e mandou, aos seis minutos, nas mãos do goleiro Fábio. O São Caetano ficou acuado. A bola parecia queimar até mesmo nos pés do experiente Rivaldo. Quando conseguiu ter a posse, o Azulão acelerou o jogo para tentar surpreender a defesa do Palmeiras nos contra-ataques. Mas a tática não surtiu efeito.
Melhor que o Azulão, o time do Palestra Itália teve a oportunidade de abrir o placar  aos 27. Kleber sofreu pênalti de Bruno Aguiar. Henrique assumiu a cobrança, mas mandou para fora. O castigo não tardou. Aos 40, Éder recebeu pela esquerda, puxou para o meio e bateu forte, no contrapé de Fernando Prass, que sequer pulou para tentar alcançar a bola.
Verdão melhora, mas não vira
Irritada com os erros de Vinicius, a torcida palmeirense, ainda no fim do primeiro tempo, pediu a entrada de Leandro. Gilson Kleina atendeu, e o Verdão voltou do intervalo com a alteração, que surtiu efeito logo aos três minutos. Wesley invadiu a área e rolou para o meio. Leandro apareceu sozinho e só teve o trabalho de empurrar para o gol.

Após igualar o placar, o Palmeiras adiantou sua linha de marcação e passou a pressionar a saída de bola do São Caetano. Com os jogadores mais próximos, o Verdão voltou a ficar mais tempo no campo de ataque. Patrick Vieira, pela direita, foi o mais acionado. Mesmo assim, esbarrou na dificuldade do último passe. Já o São Caetano trabalhou mais a bola, mas não criou nada muito perigoso.
Na metade da segunda etapa, Kleina promoveu a entrada de Tiago Real, que não atuava desde o fim do ano passado, por causa de lesão no ombro, no lugar de Patick Vieira, muito aplaudido ao sair de campo. Aílton Silva também mudou o São Caetano, colocando Eduardo e Pedro Carmona nos lugares de Geovane e Rivaldo, respectivamente. Com a mudança, o Azulão passou mais tempo com a bola e deu trabalho à defesa verde. Faltou, porém, capricho na finalização.
 

Sonho realizado: Barcos viaja até Santa Maria e visita 'Piratinha'

Atacante gremista foi com a família na tarde deste domingo ver Gabrieli Van Oudheusden Medeiros, de três anos, que luta contra Leucemia

Por GLOBOESPORTE.COM Santa Maria, RS
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Barcos - Menina (Foto: Reprodução/Facebook)Barcos visitou Gabrieli neste domingo (Foto:
Reprodução/Facebook)
O sonho da Piratinha foi realizado. Um dia após fazer um vídeo pedindo a visita de Barcos, Gabrieli recebeu a esperada visita. O argentino aproveitou a folga no Grêmio e viajou até Santa Maria para conhecer a garota.
Barcos chegou no início da tarde deste domingo ao Hospital Universitário de Santa Maria - onde a menina está internada - com sua mulher e os dois filhos. O centroavante pediu para a imprensa não participar do evento.
No vídeo publicado no último sábado, Gabrieli, ou a "Piratinha", como ficou conhecida, agradeceu pelo presente enviado - um uniforme completo do clube, autografado - e pediu a visita do ídolo:
- Um dia você vem aqui me visitar. Obrigado por tudo. Um beijo para ti - disse a menina de três anos, num depoimento de 18 segundos postado no Facebook do pai Norival de Souza Medeiros.
Paciente do Hospital Universitário de Santa Maria, Gabrieli Van Oudheusden Medeiros, de três anos, virou febre na internet após ter uma foto sua postada no perfil oficial do Grêmio no Facebook. Imitou a famosa comemoração de Barcos, com uma mão no olho e braço estendido, à la pirata. Foi apelidada imediatamente como “Piratinha” e, inclusive, arrancou elogios do ídolo, que, após ler matéria do GLOBOESPORTE.COM,  virou fã da pequena torcedora. Barcos publicou em seu perfil oficial no Facebook uma mensagem à menina, há uma semana, e criou uma onda de pedidos de outros torcedores, desejando uma visita do centroavante a Santa Maria, o que ainda não havia ocorrido.
- Muita força para minha piratinha Gabrieli Van Oudheusden Medeiros. Peço a todos muita energia positiva para esta guerreira! <o/ - disse a mensagem, finalizada com um sinal gráfico que simula o gesto tradicional do atacante do Grêmio.
Gabrieli imita Barcos, do Grêmio (Foto: Arquivo pessoal)Gabrieli imita Barcos, do Grêmio (Foto: Arquivo pessoal)
Desde o dia da vitória por 4 a 1 sobre o Caracas, a imagem da torcedora comoveu gremistas. Foram mais de 4 mil compartilhamentos e cerca de 10 mil 'curtidas'.
Doença começou há oito meses
Em abril de 2012, com apenas dois anos, Gabrieli foi diagnosticada com Leucemia Linfóide Aguda. Severa, a doença necessitava de um combate rápido, porém duradouro. Foram 47 dias sem sair do hospital. Várias sessões de quimioterapia e medicação forte. Mas o então bebê reagiu muito bem ao tratamento e praticamente conseguiu eliminar a doença do organismo.
Com o passar do tempo, as incursões ao hospital começaram a diminuir. Depois do combate inicial, ela passou a ficar 20 dias em Santa Maria e outros cinco em casa. Hoje, ela está em fase final de mais um ciclo que, ao se encerrar, possibilitará a menina permanecer 21 dias em São Sepé para só depois realizar um monitoramento de rotina na cidade vizinha.
A esperança do pai Norival de Souza Medeiros e da mãe Cristiéli Rangel Van Oudheusden, donos de um pequeno comércio na cidade de 23 mil habitantes, é que, em outubro de 2014, quando o tratamento termina, a doença desapareça por completo. Quando isso acontecer, surge uma nova meta para Gabrieli.
- O nosso sonho é levá-la na Arena. Mas, para isso, ela tem que estar um pouco mais forte. Se Deus quiser, isso vai acontecer e ela ainda verá um gol do Barcos ao vivo.
Campinense vence o ASA por 2 a 0 e comemora título da Copa do Nordeste
Raposa volta a derrotar time alagoano e conquista o mais importante troféu da história do futebol paraibano. Amigão lotado faz a festa após o triunfo
 
 
A CRÔNICA
por Phelipe Caldas
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O Campinense é o campeão do Nordeste. Diante de mais de 20 mil pessoas, em partida realizada na tarde deste domingo no Estádio Amigão, em Campina Grande, o time paraibano venceu o ASA por 2 a 0 e ficou com o título da Copa do Nordeste de 2013. Os gols da vitória saíram no segundo tempo do jogo e a conquista, a mais importante da história do futebol paraibano, fez com que os torcedores rubro-negros que lotavam o estádio fizessem uma festa espetacular. Como se a grande celebração junina de Campina Grande, conhecida como "Maior São João do Mundo", fosse antecipada.
O time da Paraíba podia até perder por 1 a 0 que ainda assim seria campeão, devido à vantagem que conquistou ao vencer o jogo de ida em Arapiraca, no domingo anterior, por 2 a 1. Mas jogando melhor durante quase todo o jogo e com um goleiro Pantera extremamente seguro quando precisou, o time conseguiu mais uma vitória.
Campinense x ASA, final da Copa do Nordeste no Estádio Amigão, em Campina Grande (Foto: Globoesporte.com/pb)Campinense vence o ASA e leva a Copa do Nordeste (Foto: Globoesporte.com/pb)
Primeiro tempo tenso
O Campinense tinha a vantagem, mas não quis saber de retranca. Foi para cima nos primeiros minutos e tinha bem mais posse de bola. Chegava principalmente a partir das armações do meia Bismarck, que distribuía a bola para diferentes jogadores do setor ofensivo raposeiro. O primeiro deles foi Zé Paulo, que invadiu a área, mas foi desarmado pelo goleiro Gilson.
Na sequência, Jéfferson Maranhense teve a sua chance. Ele entrou na área pelo lado direito, dividiu com o zagueiro e caiu no chão. A torcida pediu pênalti, mas o árbitro nada marcou. O Campinense gostava do jogo e aos 14 minutos teve outra bela chance. Zé Paulo de fora da área chutou forte e a bola passou muito perto da trave adversária.
Aos poucos, contudo, o ASA começava a crescer. O primeiro bom lance do time de Arapiraca foi aos 16 minutos. Wanderson chutou forte e rasteiro. Pantera fez uma bonita defesa. Era o primeiro susto que a torcida raposeira, que lotava o estádio, levava.
Algum tempo depois, o time alagoano chegava mais uma vez. E mais uma vez com Wanderson. Ele avançou em velocidade, cortou do zagueiro e soltou uma bomba para outra difícil defesa de Pantera. Desta vez em dois tempos.
Nos minutos finais do primeiro tempo, a Raposa voltou a atacar com mais ferocidade. Zé Paulo, Bismarck, Panda e Jéfferson Maranhense começaram a tramar uma série de jogadas ofensivas, quase sempre pelo lado direito, e levavam bastante perigo ao gol de Gilson. Foram pelo menos três boas chances, mas a finalização insistia em sair errado.
Numa das oportunidades, Bismarck lançou Panda, que cruzou para Zé Paulo. A jogada foi muito rápida e por pouco não saiu o gol. Já nos acréscimos, mais uma vez Bismarck. Ele chutou a bola para Dedé. O volante deixou ela quicar uma vez no campo e soltou a bomba. Mais uma vez a bola passou muito perto.
Festa da Raposa no segundo tempo
O treinador Oliveira Canindé não gostou nada do time no primeiro tempo. E no vestiário, gritou muito com os jogadores. Ainda assim ele voltou ao segundo tempo sem modificações. E ao que parece apenas os gritos foram suficientes.
Logo no primeiro minuto de segundo tempo, Zé Paulo partiu com extrema velocidade para o ataque. Ele entrou na área e passou para Jéfferson Maranhense fazer de peixinho 1 a 0. Festa no Estádio Amigão. Uma multidão gritava e comemorava a abertura do placar.
E o time do Campinense se empolgou com o gol. Bismarck cruzou na área, e Edvânio quase amplia. Aos 13 minutos, outra boa chance de Zé Paulo. Sempre com muita velocidade ele venceu do zagueiro, chutou e obrigou Gilson a fazer bela defesa.
O ASA também atacava, mas já sem tanta efetividade. Num dos lances, Pedro Silva, que entrara pouco antes, chutou para fora. Aos 20, mais uma vez Pedro Silva. Esta passa mais perto, mas vai novamente para fora. Pouco depois, contudo, o time alagoano sofre um grave revés, quando Glaybson foi expulso ao fazer falta dura, parando o ataque raposeiro. Ele já tinha cartão amarelo, levou o segundo e foi para o vestiário sob vaias da torcida da casa.
Aos 26 minutos, o torcedor da Raposa já soltava gritos de “olé” e de “é campeão”, mas o ataque do Campinense queria mais. E com 34 minutos de jogo Danilo Portugal tocou para Dedé, que saiu em disparada. Ele entrou na área e até poderia chutar em gol. Mas ao invés disso, passou para Ricardo Maranhão livre marcar e fazer 2 a 0.
Após o segundo gol, os dois times seguiram em um jogo franco. O ASA teve mais uma chance com Glaybson. E o Campinense também teve a sua oportunidade de ampliar. Mas o resto do jogo foi mesmo de posse de bola do time campeão, toques curtos entre um e outro até o apito final. Para alegria dos raposeiros.
São Paulo vence Oeste, não convence, mas retoma liderança
Com mais sustos do que o normal, São Paulo faz 3 a 2 no Morumbi, mas convive com protestos contra Ney Franco. Time fica em posição confortável na tabela
 
DESTAQUES DO JOGO
  • minuto-chave
    24' do 2º tempo
    Luis Fabiano recebe de Douglas, sai da marcação de dois defensores do Oeste e faz o terceiro gol do São Paulo. Insatisfeito com o próprio desempenho, ele nem comemora.
  • torcida
    Protestos
    Desde antes do início do jogo, os 7.881 são-paulinos no Morumbi mostraram insatisfação com Ney Franco. Os gritos de “burro” após cada substituição provam que o clima não é o mais agradável. O time saiu vaiado.
  • deu errado
    Ataque confuso
    O Tricolor venceu, mas não teve o melhor desempenho na frente. Os dois primeiros gols foram marcados por zagueiros, e Fabuloso não ficou feliz com sua atuação.
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro
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Torcida que protesta antes, durante e depois do jogo. Atacante que faz gol e não comemora. Meia que custou caro e passa os 90 minutos no banco de reservas. Técnico contestado e chamado de burro. No meio de tudo isso, o São Paulo venceu o Oeste por 3 a 2 neste domingo, num vazio e chuvoso Morumbi, e retomou a liderança do Campeonato Paulista. Nem parece. Com tantos problemas a serem resolvidos, o Tricolor mal celebrou o resultado em um jogo estranho, com mais sustos do que o previsto.
O estádio recebeu apenas 7.881 pagantes, número até razoável, dadas a baixa temperatura, a chuva e a recente derrota são-paulina para o Arsenal, pela Libertadores. Edson Silva e Rafael Toloi abriram o placar no primeiro tempo, e Luis Fabiano desencantou no segundo – não comemorou o gol, nem esboçou um sorriso. Ligger e Wanderson descontaram para o Oeste.
Paulo Henrique Ganso não começou jogando, nem foi utilizado durante partida. Passou o tempo todo no banco e viu a torcida criticar Ney Franco. Além dos gritos de “burro”, faixas com “Cadê o esquema tático?” e “PH Ganso e Cañete no banco?”. Questões que técnico e time não conseguiram responder de forma satisfatória neste domingo.
O resultado levou o Tricolor aos 26 pontos, na confortável liderança do estadual. O Oeste permanece com 14, na zona intermediária da tabela. O São Paulo volta a campo na próxima quarta-feira, contra o São Bernardo, às 22h (horário de Brasília), no ABC paulista. No mesmo dia, o Oeste recebe o Bragantino, às 19h30, em Itápolis.
Zagueiros marcam, mas sono custa caro
Pressionado, Ney Franco foi questionado antes mesmo da partida começar. Pela torcida, que protestou em frente ao Morumbi, e por todos que queriam entender a escalação do ataque, em formação inédita: Luis Fabiano centralizado, Wallyson aberto pela direita, Ademilson pela esquerda, e Ganso e Aloísio no banco de reservas. Ney queria abrir o jogo pelas pontas e furar a previsível retranca do Oeste.
Nas duas primeiras jogadas, sinais de que o esquema poderia dar certo. Em trocas rápidas de passes, o São Paulo chegou facilmente à meta de Jailson, que salvou o Oeste em finalizações de Wallyson e Rodrigo Caio. Apesar do início animador, o ritmo caiu demais. Com chuva, então, ficou mais difícil. O Tricolor trocou passes com paciência, procurando o melhor momento de superar a defesa rival.
O domínio foi claro, mas o São Paulo precisou de sua zaga para tentar matar o jogo ainda no primeiro tempo. Após jogada inteligente de Ademilson, Edson Silva apareceu sozinho, em posição legal e na pequena área, para fazer 1 a 0, aos 17 minutos. Pouco depois, aos 30, Rafael Toloi ficou com “inveja” do companheiro de defesa e subiu ao ataque para cabecear com perfeição uma falta cobrada por Jadson: 2 a 0.
Mesmo com a vitória parcial, o Tricolor não chegou a inspirar 100% de confiança. Jadson foi bem e criou as principais jogadas. Luis Fabiano quase não foi notado, muito marcado. A torcida percebeu a preguiça em alguns momentos e começou a gritar “Libertadores é obrigação”. O sono teve seu preço: aos 46 minutos, quando o jogo já parecia resolvido, Edson Silva falhou e deixou Ligger sozinho para cabecear após cruzamento vindo da esquerda: um 2 a 1 amargo para o São Paulo administrar.
Sustos, gols e cobranças
A desconfiança da torcida entrou em campo no segundo tempo, com um São Paulo mais retraído e permitindo avanços do fraco Oeste. Os sustos que o time de Ney Franco tomou foram frequentes demais para quem é líder do Paulistão e ainda busca classificação à segunda fase da Libertadores. Um chute de Serginho e outro de Wanderson quase encontraram o caminho do gol. E os protestos começaram.
De novo, o “Libertadores é obrigação”, mostrando que o são-paulino não liga tanto assim para o estadual. Dentro de campo, alguns também pareciam não se importar tanto assim. Um clima estranho, mesmo com o time vencendo.
Tão estranho que Luis Fabiano, enfim, fez seu gol aos 24 minutos, aproveitando passe em profundidade de Douglas e finalizando de pé esquerdo, sem chances para Jaílson. O centroavante não comemorou, sequer esboçou um sorriso. Apenas abraçou os companheiros e continuou jogando.
O gol devolveu a tranquilidade ao São Paulo, mas não ao seu torcedor, que queria ver Ganso em campo. A esperança acabou quando Cañete foi chamado para substituir Jadson, a terceira alteração do time no jogo. Os quase 8 mil tricolores não perdoaram: “burro, burro”. A situação não melhorou quando Rogério Ceni falhou numa reposição de bola, armou o contra-ataque para o Oeste e viu Wanderson diminuir o placar aos 32 minutos: 3 a 2.
Do banco, Ganso se agasalhou após o aquecimento e viu a equipe criar mais chances, mas não ampliar o placar. Uma vitória obrigatória, mas que não precisava de tantos sustos assim. O Tricolor é líder do Campeonato Paulista, e isso não significa muita coisa a essa altura da temporada.