sábado, 1 de dezembro de 2012

Garotos dão graça ao clássico, e Fla e Bota se despedem com empate
Em jogo marcado por disposição e empenho, rivais encerram suas participações no Brasileirão com igualdade por 2 a 2
 
 
A CRÔNICA
por Richard Souza
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O clássico que pouco valia acabou sendo uma surpresa. Quatro gols, garotos da base em ação, Seedorf, Vagner Love... Pode-se dizer que Flamengo e Botafogo despediram-se de forma digna do Campeonato Brasileiro. Neste sábado, no Engenhão, os times empataram por 2 a 2, na 38ª rodada, num clássico marcado por muita luta e empenho. As equipes terminam a competição sem motivos para comemorar, principalmente o Rubro-Negro, sem conquistar objetivos importantes, mas pelo menos se esforçaram para honrar a tradição dos clubes no último compromisso da temporada.
Quem foi ao estádio conheceu Sassá, de 18 anos, que marcou o primeiro gol da partida. Viu também Nixon, de 20, fazer o primeiro dele como profissional rubro-negro. Vítor Júnior e Vagner Love completaram o placar. Com o resultado, o Flamengo termina o campeonato com 50 pontos e ocupa 11ª posição. O Alvinegro tem 55, em sexto, mas pode acabar o campeonato até em oitavo. A renda da partida foi de R$ 92.605, para um público pagante de 6.674 pessoas (9.380 presentes).
Considerando apenas jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro, o Botafogo não vence o Flamengo há 12 anos. Agora, são 20 jogos, sendo oito derrotas e 12 empates. A última vitória alvinegra pelo nacional ocorreu em 2000, por 3 a 1. A próxima tentativa fica para o ano que vem.
As equipes voltam a jogar em 2013. O Flamengo, que se reapresenta em 3 de janeiro, estreia na Taça Guanabara está prevista para o dia 19, um sábado, contra o Quissamã, às 17h, no Engenhão. No dia seguinte, no mesmo local, o Botafogo recebe o Duque de Caxias, às 19h30m. O data do início da pré-temporada do Bota ainda não foi divulgada.
São só garotos...
O sorriso de moleque demorou só quatro minutos para brotar no rosto de Sassá. Primeiro jogo como titular do time principal do Botafogo. Primeiro clássico. Primeiro gol. Esquecido pelos zagueiros do Flamengo quase dentro da pequena área, o atacante de 18 anos recebeu passe de Seedorf após jogada de Fellype Gabriel e completou de primeira, de pé direito, para o gol de Paulo Victor. Fácil, fácil. Na comemoração, o camisa 26 ajoelhou-se e logo foi encoberto pelos companheiros. Beijo no escudo, abraço apertado no técnico Oswaldo de Oliveira e muita alegria.
Sasa gol Botafogo x Flamengo (Foto: Satiro Sodré / Ag. Estado)Sassá comemora o primeiro gol do Botafogo no clássico (Foto: Satiro Sodré / Ag. Estado)
Pronto. O clássico que não valia nada ganhava um atrativo: a participação dos garotos.
Liderado por Seedorf, que tem o dobro da idade de Sassá, o Botafogo tinha sete reservas e era melhor em campo. No Flamengo, Dorival Júnior decidiu dar chance aos garotos no último compromisso do ano. Lançou Mattheus, Adryan e Nixon como titulares. Demorou um pouco, mas eles começaram a se soltar. Mattheus, único armador do time, perdeu chance incrível de empatar quase na pequena área, aos nove.
Mais forte, o Rubro-Negro passou a buscar o empate com ímpeto. No Bota, Oswaldo teve de fazer uma mudança. Gabriel, machucado, deu lugar a Renato. Enquanto o Flamengo tentava jogar com velocidade, os alvinegros usavam as faltas para travar o jogo, mas não conseguiram segurar por muito tempo. Aos 32, outro garoto apareceu. Wellington Silva cruzou para a área, e Nixon acertou uma bonita meia-bicicleta: 1 a 1. A comemoração foi muito parecida com a de Sassá. Ajoelhado com os dedos para o céu, foi cercado pelo companheiros para celebrar o primeiro gol dele como profissional.
O gol trouxe confiança ao time de Dorival, que ainda chegou com Wellington Silva e Mattheus em chutes fracos que se perderam pela linha de fundo. Para o Botafogo, o primeiro tempo terminou com uma preocupação. Seedorf foi para o vestiário sentindo um incômodo na parte de trás da coxa direita.
Seedorf voltou para o segundo tempo, mas ficou em campo só por um minuto. Logo deu lugar a Vítor Júnior e foi muito aplaudido na saída de campo. Foram necessários só dois minutos para que o substituto do holandês aparecesse. Aos três, Lima fez ótima jogada pela lateral esquerda, cruzou rasteiro para a área, e Vitor apareceu com muita velocidade para fazer 2 a 1 para o Botafogo.
Nixon gol Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Fla imagem)Outro jovem de joelhos: Nixon celebra gol pelo Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Fla imagem)
A reação rubro-negra foi rápida, e o empate saiu aos dez minutos. Em novo cruzamento da direita, Wellington Silva achou Vagner Love. O Artilheiro do Amor conseguiu se antecipar e tocou de primeira, de esquerda, para surpreender o marcador e o goleiro Renan: 2 a 2. Logo após o gol, o técnico Dorival Júnior tirou Adryan, que não fazia boa partida, e lançou Wellington Bruno. O Flamengo deixava o esquema com três atacantes para jogar no 4-4-2.
O quase parecia perseguir Mattheus. Depois de uma chance clara no primeiro tempo, o meia passou perto do gol novamente, desta vez em cabeçada que passou muito perto da trave de Renan. Com dois meias, o Flamengo ganhou mais força ofensiva, passou a ocupar o campo do adversário, mas não foi efetivo.
Os dois treinadores fizeram mudanças para tentar a vitória na despedida do Brasileirão. Dorival tirou Mattheus e Nixon e tentou com Hernane e Paulo Sérgio. Pouco adiantou. No Botafogo, Oswaldo respondeu com Cidinho na vaga Lennon. Com uma linha de frente leve, a equipe passou a explorar contra-ataques, mas sem a força necessária para vencer.
Ao 46, Paulo Sérgio ainda teve a chance da virada para o Flamengo, mas a conclusão desviou na zaga e foi para fora. No fim, o clássico que se anunciava melancólico teve graça e placar justo. Pouco para os dois times, que em 2013 precisarão fazer muito mais.
Com show de Neymar, Santos vira e vence o rebaixado Palmeiras na Vila
Craque desequilibra clássico e mostra repertório completo: chapéu, assistência e dois gols. Verdão começa vencendo, mas perde por 3 a 1
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Neymar
    O craque deu show e mostrou seu repertório no clássico: chapéu, dois gols, sendo um de pênalti sofrido por ele, e assistência para Victor Andrade fechar o placar.
  • decepção
    Barcos
    Principal responsável pelos gols do Palmeiras, o atacante argentino passou o clássico despercebido. Sem receber bolas, ele não levou perigo ao gol de Rafael.
  • empate
    Expulsões
    O placar apontou 3 a 1 para o Peixe, mas os rivais empataram nos cartões vermelhos. O zagueiro Román e o volante Alan Santos deixaram o campo mais cedo.
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro e Marcelo Hazan
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Tudo o que for escrito sobre Neymar corre o risco de ser repetitivo: show, dribles, golaço, toque de letra, chapéu... Mais uma vez, o craque fez tudo isso. Sob o comando dele, o Santos venceu o rebaixado Palmeiras por 3 a 1, de virada, e se despediu do Campeonato Brasileiro com a boa atuação em um clássico estadual. O resultado parece até detalhe perto da atuação de Neymar – dois gols, uma assistência e mais um espetáculo para os mais de 11 mil torcedores na Vila Belmiro. Do outro lado, o Verdão se despede da Série A com mais uma derrota.
Neymar deixou de lado o moicano e apresentou um penteado diferente, meio estranho, na saideira da temporada 2012. A cabeça mudou, mas os pés não. Graças aos gols dele, o Santos termina o Brasileirão com 53 pontos, em posição intermediária, mas abaixo das expectativas de quem buscava vaga na Taça Libertadores.
O craque só não conseguiu bater o recorde de Serginho Chulapa. Terminou o ano com 43 gols pelo Santos, dois a menos do que Chulapa em 1983 – ele continua sendo o maior artilheiro em uma temporada só na era pós-Pelé.
O Palmeiras acumulou mais um revés no Brasileirão. São 22 derrotas em 38 jogos, uma campanha que culminou no rebaixamento com duas rodadas de antecedência. Com apenas 34 pontos, o time de Gilson Kleina termina na 18ª colocação, sem reação alguma. Kleina e sua equipe terão muito trabalho para reconstruir uma equipe ferida, mas que tem a Taça Libertadores no primeiro semestre do ano que vem.
Agora, as duas equipes entram em férias e se reapresentam no início de janeiro. A primeira competição de 2013 é o Campeonato Paulista.
Neymar apanha, Neymar devolve... Na bola
Dois gols, uma assistência, uma bola na trave e um chute desviado quase em cima da linha. O camisa 11 do Santos mandou no primeiro tempo e enlouqueceu os alvinegros que praticamente lotaram a Vila Belmiro – todos para vê-lo, claro. Depois de cumprir suspensão contra o Corinthians, Neymar voltou com muita fome. Mas antes de dar seu show, ele precisou ser “acordado” pelos palmeirenses.
Já rebaixado e sem mais responsabilidades, o Verdão surpreendeu com um golaço de Maikon Leite logo aos 3 minutos, após lançamento preciso de Barcos. Maikon jogou no sacrifício, já que se ainda recupera de lesão, mas soube aproveitar bem a avenida deixada por Juan pelo lado esquerdo da defesa santista. No lance seguinte, idêntico ao do gol, o atacante exigiu grande defesa de Rafael.
Do lado alviverde, foi só. Quem estava na Vila Belmiro queria mesmo ver Neymar, que apanhou bastante. Nada que assuste o craque santista. Aos 12 minutos, o primeiro ato do espetáculo: o atacante recebeu lançamento de Patito Rodriguez, deu um corte seco que fez o goleiro Raphael Alemão trombar com Maurício Ramos e só rolou para Victor Andrade, de carrinho, empatar a partida. Aos 20 anos, Neymar fez a alegria do pupilo de 17, que comemorou muito o gol.
O paraguaio Adalberto Román não sossegou enquanto não conseguiu tirar o astro de campo. Com uma pancada fortíssima no tornozelo, o zagueiro finalmente fez Neymar ser atendido e deixar o gramado por alguns minutos. Se o palmeirense soubesse o que viria pela frente, não teria mexido com o santista. No lance seguinte da volta ao campo, Neymar castigou Román com requintes de crueldade: pênalti bobo cometido, expulsão e o provável fim da passagem do paraguaio pelo Palmeiras. Na cobrança, o craque fez 2 a 1, aos 22 minutos.
Com um a menos, o Palmeiras recuou e assistiu ao show do Peixe. Se Neymar foi o personagem principal, Patito fez o papel de coadjuvante. Em uma de suas melhores partidas com a camisa do Santos, o argentino foi “clone” do craque, já que caiu pelo lado esquerdo do ataque – normalmente ocupado pelo camisa 11. Aos 39 minutos, Neymar estava na área, como um autêntico centroavante, esperando pelo cruzamento. Um toque seco decretou o 3 a 1. Em três jogos no ano, o astro castigou o Verdão com cinco gols.
A torcida se divertiu com o show, tanto que a Vila Belmiro parecia mesmo uma sala de espetáculos. Torcedores registravam cada lance de Neymar. No pênalti, dezenas de flashes vindos das arquibancadas documentaram mais um capítulo do belo futebol do craque santista. Mas um setor não se esqueceu de que é preciso pensar em 2013: no intervalo, um grupo de torcedores pediu a volta de Robinho, outro ídolo, e um time para “gritar ‘É campeão’”.
Ritmo de férias
Gilson Kleina tentou arrumar a combalida defesa do Palmeiras com a entrada do zagueiro Luiz Gustavo na lateral direita, mas sem efeito. O segundo tempo foi de um time só, o Santos, que passou boa parte do tempo no campo de ataque tocando bola para um lado, para o outro, e irritando os palmeirenses. As jogadas de efeito de Neymar continuaram, mas desta vez o clima esquentou.
O craque santista não costuma ligar para a irritação do rival, por isso manteve seu estilo ousado de jogo, representado em um toque de letra para Bruno Peres e um chapéu em Correa. As pancadas, então, aumentaram. Artur e Maurício Ramos se irritaram, Márcio Araújo esboçou uma discussão, mas nada que fizesse o resultado mudar. Só a expulsão de Alan Santos e a saída de Arouca, machucado, esfriaram a festa na Vila Belmiro.
O Palmeiras não conseguiu esboçar uma reação, nem mesmo quando os dois times ficaram com dez jogadores. O único bom lance foi com Maikon Leite, que chutou para boa defesa de Rafael e logo depois de machucou. Solitário no ataque, Barcos não conseguiu aumentar sua artilharia na temporada, que parou nos 28 gols.
Nos 20 minutos finais, o ritmo já era de férias. Os santistas celebrando mais um jogo memorável de Neymar, mas lembrando que 2013 precisa ser bem melhor para o time voltar à Taça Libertadores e disputar os grandes títulos. Os palmeirenses, em minoria, cantaram sem parar, mas não se esqueceram de pedir mudanças na diretoria, no time, na estrutura... Foi o último suspiro do gigante na Série A do Campeonato Brasileiro.

Nicole Bahls curte praia com o namorado, Victor Ramos

Ela até pagou peitinho, mas não rolou beijo, abraço, nem carinho. O jogador parece ter preferido ficar ao celular enquanto Nicole tomava sol.

do EGO, no Rio
Pra quem ainda tinha dúvida, eis: Nicole Bahls e Victor Ramos parecem realmente terem se acertado. Depois de terem curtido o show de Luan Santana na noite de sexta, 30, o casal pegou uma praia na tarde deste sábado, 1, no Rio de Janeiro. Apesar de estarem juntos, não rolou beijo, abraço, nem carinho. O jogador parece ter preferido ficar ao celular enquanto Nicole tomava sol. Será que o namoro dura?
Os rumores sobre a reconciliação do casal começaram quando os dois foram vistos circulando de mãos dadas pelo aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Na quarta, 28, Nicole negou a reconciliação, apesar de Victor ter confirmado ao EGO que os dois estariam juntos novamente. A morena já tinha até começado as sessões de laser para apagar o nome do namorado, que ela homenageou com uma tatuagem. O namoro terminou depois de Nicole ter revelado que Victor a traiu seis vezes.  "Eles me traem porque eu não gosto de dar o bumbum e tem um monte de mulher por aí fazendo isso. Então, a gente perde o namorado. Mas não ligo, pois não vou ficar sentindo dor para segurar homem. Gosto muito de mim para isso", disse ela, em entrevista ao EGO.
Nicole Bahls na praia (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)Nicole Bahls na praia (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)
Nicole Bahls e Victor Ramos curtem praia no Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)Nicole Bahls e Victor Ramos curtem praia no Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)
Nicole Bahls e Victor Ramos curtem praia no Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)Nicole Bahls e Victor Ramos curtem praia no Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)
Nicole Bahls e Victor Ramos curtem praia no Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)Nicole Bahls e Victor Ramos curtem praia no Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)
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Nicole Bahls e Victor Ramos curtem na praia no Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)Nicole Bahls e Victor Ramos curtem na praia no Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)
Nicole Bahls e Victor Ramos curtem na praia no Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)Nicole Bahls e Victor Ramos curtem na praia no Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)


Nicole Bahls e Victor Ramos curtem na praia no Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)Nicole Bahls e Victor Ramos curtem na praia no Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)
Nicole Bahls e Victor Ramos curtem na praia no Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)Nicole Bahls e Victor Ramos curtem na praia no Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)
Nicole Bahls e Victor Ramos curtem na praia no Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)Nicole Bahls e Victor Ramos curtem na praia no Rio de Janeiro
(Foto: Marcos Ferreira / PhotoRioNews)

Felipão pensa em ‘fórmula’ para aproximar a Seleção do povo

Treinador diz que jogadores serão importantes para ajudar a reconquistar a confiança dos torcedores e criar um clima de confraternização e alegria

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
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O técnico Luiz Felipe Scolari revelou neste sábado, logo após o sorteio da Copa das Confederações, que a comissão técnica, juntamente com os jogadores, tentará criar uma “fórmula” para aproximar a seleção brasileira do povo.

- Os atletas são os portadores desse ambiente. Eles podem ajudar para que nós tenhamos um ambiente mais alegre, de confraternização, entre a Seleção e a população. Vamos estudar algumas fórmulas.
No evento realizado no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo, o Brasil conheceu os três adversários da competição: Japão, no dia 15 de junho, em Brasília; México, no dia 19, em Fortaleza; e Itália, no dia 22, em Salvador. Para Felipão, a intenção é ter o torcedor mais próximo no torneio em 2013.
- O resgate popular é uma situação que vamos trabalhar com a comissão técnica de uma forma que a gente possa fazer com que a população esteja mais envolvida, acreditando mais, estando mais presente nos estádios, até com um pouco mais de carinho, que também será dado por nós – afirmou o treinador.
Na coletiva, Felipão falou ainda da ordem dos jogos do Grupo A, do confronto contra o México, que tem dado trabalho para a Seleção nos últimos anos, e das mudanças na maneira de trabalhar de 2002 para 2012.
Confira abaixo os principais trechos da coletiva de Felipão:
Análise dos adversários
Neste momento, eu não tenho como dialogar com vocês sobre equipes, jogadores e uma série de detalhes. Estou no cargo há apenas três dias. Tanto eu quanto o Parreira (coordenador técnico) não tivemos tempo para montar uma equipe de trabalho em cima de nomes. Portanto, a partir da próxima semana nós vamos ficar bem à vontade para definirmos algumas situações visando a Copa das Confederações.
Felipão ,sorteio copa das Confederações (Foto: Agência AFP)Felipão durante a entrevista coletiva após o sorteio dos grupos de 2013 (Foto: Agência AFP)
Duelo com o México
Representa para nós uma possibilidade de jogar e ver onde estamos errando contra esse adversário. É importante em relação à classificação para as semifinais. E, claro, já temos um certo desconforto em relação a eles.
Conquistar o povo
O resgate popular é uma situação que nós, neste momento, vamos trabalhar junto com a comissão. Fazer com que a população esteja mais envolvida, acreditando mais, presente nos estádios, até com um pouco mais carinho. Vamos estudar para que possamos ter um ambiente de alegria para confraternizar torcida e jogadores.
Tabela do Grupo A
A ordem dos jogos não muda nada para nós. São equipes fortes de qualquer jeito. Não tem essa de grupo da morte. É um grupo forte, do jeito que queremos. Se passamos a vocês e à população que queremos partidas difíceis, com adversários que nos coloquem em xeque, é importante ter competidores nessas condições.
Base da Seleção
Venho falando sobre experiência e jovialidade. Então, todos os atletas jovens e mais experientes têm chance à medida que montarmos a comissão técnica.
Felipão de 2002 x Felipão de 2012
Não tem muita diferença, embora naturalmente, depois de 2002, eu tenha passado alguns anos na Europa, com passagem por Portugal, Chelsea... Então, eu acredito que tenha um pouco mais de experiência, de vivência internacional. Isso também é importante para que façamos um bom trabalho na Seleção.

* Participam da cobertura: Alexandre Lozetti, Bruno Neves, Leandro Canônico, Marcelo Baltar, Márcio Iannacca e Rodrigo Faber

Com retorno certo ao Vasco, Bernardo 'anuncia' o reforço Thiaguinho

Atacante estava no Cruzeiro e deve ser confirmado na próxima semana. Bernardo, que encerra empréstimo com Santos, posta foto: 'Juntos no Vascão'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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O Vasco ainda não anunciou oficialmente a contratação do atacante Thiaguinho, mas para Bernardo, meia-atacante que volta à Colina em 2013 após período de empréstimo ao Santos, o negócio já está sacramentado. O jogador postou neste sábado uma foto em uma rede social ao lado de Thiaguinho. Na legenda, a indicação do futuro de ambos:
- Eu e meu parceiro Thiaguinho. Reforço para o Vasco... Estamos juntos no Vascão 2013 - escreveu Bernardo, que foi revelado junto com o amigo nas categorias de base cruzeirenses.
Bernardo e Thiaguinho Instagran (Foto: Reprodução / Instagram)Bernardo (de boné) posa junto a Thiaguinho (Foto: Reprodução / Instagram)
Thiaguinho tem 21 anos e não teve espaço no Cruzeiro em 2012. O jogador deve chegar a São Januário a custo zero para a temporada 2013. Além dele, já é dada como certa a contratação do lateral Elsinho, do Figueirense.

Após pedido, Rodolfo está fora do clássico e não joga mais pelo Vasco

Zagueiro procurou diretor após o treino e a decisão foi tomada. Gaúcho o
havia confirmado contra o Flu. Fora dos planos, Diego Rosa também sai

Por André Casado Rio de Janeiro
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gaucho rodolfo vasco (Foto: Marcelo Sadio/Flick Vasco da Gama)Rodolfo jogaria com Gaúcho pela primeira vez, mas
já saiu (Foto: Marcelo Sadio / Flick Vasco da Gama)
Após ser confirmado por Gaúcho, o zagueiro Rodolfo está fora do clássico contra o Fluminense, neste domingo, às 17h, no Engenhão, e não joga mais pelo Vasco. Ele procurou o diretor de futebol Daniel Freitas para conversa após o treinamento dese sábado e as partes chegaram a um acordo. O clube, assim, deve rescindir seu contrato, que iria até julho de 2014, em breve.
Não houve nenhuma proposta nos últimos dias e envolvê-lo em uma negociação não é uma prioridade. Rodolfo fez 29 partidas com a camisa cruz-maltina, marcou um gol e viveu mais momentos baixos do que altos, com sucessivas falhas no primeiro semestre. Em julho, passou por uma artroscopia no joelho esquerdo que o afastou dos campos por mais de três meses. Ele havia chegado em janeiro com a expectativa de formar a dupla de titular com Dedé.
O camisa 4 participou das atividades durante a semana toda no campo com os companheiros que seriam relacionados, inclusive nesta manhã, no recreativo em São Januário que encerrou os trabalhos antes de pegar o Tricolor, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. O caso pegou a todos de surpresa. Mas Rodolfo foi um dos que reclamou duramente dos salários atrasados, que estão em dois meses, pedindo mais compreensão aos torcedores.
Sua permanência ainda seria avaliada pela comissão técnica, já que o rendimento jamais foi o esperado e, além do Mito, Douglas e Renato Silva estavam à sua frente na disputa. Ele é o primeiro sob vínculo a confirmar o adeus. Na próxima semana, lista de dispensas deve sair com, pelo menos, Fabrício, William Matheus, Chaparro e Pipico - todos sem contrato.
O volante Diego Rosa, outro que encabeça a relação, está perto de ser anunciado pela Ponte Preta por duas temporadas. Aos 23 anos, ele teve espaço em 2011, atuando pela Copa Sul-Americana e integrando o banco de reservas, mas está fora dos planos há algum tempo.

Na contramão do Vasco, Douglas
vibra com temporada de afirmação

Zagueiro é um dos únicos que sai de 2012 fortalecido por ter pulado de quinta opção à titular. Com moral, brinca até com o problema de Dedé

Por André Casado Rio de Janeiro
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douglas EDER LUIS vasco treino (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)Douglas sai orgulhoso com sua trajetória de 2012
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
Sem títulos e com uma reta final de Campeonato Brasileiro melancólica, o Vasco viu muitos de seus jogadores se desvalorizarem paralelamente à situação financeira difícil que atravessa. Na contramão desta tendência, Douglas pede permissão para deixar os lamentos pelo fracasso nos objetivos do clube e comemorar sua ascensão profissional. O zagueiro começou o ano fora até mesmo do banco de reservas e termina como titular, após bons momentos e 28 partidas como titular.
- Com todas as dificuldades da nossa equipe, foi um ano importante de afirmação mesmo. Teve a turbulência da equipe, as derrotas no segundo semestre atrapalharam nossos objetivos. Mas sempre falei que vinha buscando oportunidades para mostrar meu valor e consegui ter uma sequência de jogos. Fico feliz e quero muito comemorar um título logo. Tomara que estejamos fortes e possa ser logo Carioca - disse.
Em outras entrevistas, Douglas, de 23 anos, já havia deixado claro que sua confiança não foi abalada com duas temporadas sem espaço. Ele faz questão de reafirmar isso e usar como exemplo para a garotada que começa no futebol hoje em dia.
- Nunca temi (não ter chance e sair). Apesar da longa espera, sempre procurei estar focado no trabalho. No futebol, as coisas mudam muito rápido. Todo mundo repetia isso para mim. E vo jogador tem de estar preparado para aproveitar a oportunidade da melhor forma possível quando ela aparece. Fiquei quietinho e fui premiado - frisou o camisa 16, em tom orgulhoso.
dedé vasco (Foto: Marcelo Sadio/Flick Vasco da Gama)Dedé foi reavaliado em São Januário e mostrou o
"saldo" ao lenco (Foto: Marcelo Sadio / Flick Vasco)
Outro nome que deu a volta por cima é Nilton, titular desde janeiro, com 55 jogos ao todo. O volante admite que sai em férias sai satisfeito no âmbito pessoal por ter ficado um ano parado em recuperação de duas cirurgias nos joelhos, entre 2010 e 2011 e temer por sua carreira.
Gozação a Dedé
O moral de Douglas é tão grande na Colina que nem a visita de Dedé, com o lábio inferior inchado, não foi perdoada. O companheiro se tornou alvo de gozações ao passar pelo vestiário antes de ser reavaliado pelos médicos. Ele sofreu com uma infecção no local após espremer uma espinha e ficou três dias internado. Antes, uma fratura na perna o tirou dos gramados desde outubro e preocupa para o início da pré-temporada.
- Ah, brincamos muito, apesar da situação chata que ele passou. Estava feio para caramba (risos). Ele levou na boa. Primeiro nos assustamos, não sabíamos o que era, mas está tudo bem. Agora tem que dar um jeito na boca logo - diverte-se Douglas, que revelou que os óculos usados pelo Mito não têm grau nas lentes e faz parte do estilo que virou moda entre os boleiros ultimamente, mas garante que não ouviu apelidos a Dedé.
- O Fellipe Bastos deve ter inventado, é o cara que mais zoa - contou.

Parceiros dentro de campo e rivais fora, Abel e Gaúcho celebram 2012

Técnicos, que se enfrentam neste domingo no clássico Fluminense x
Vasco, foram campeões juntos em São Januário na década de 70

Por Gustavo Rotstein e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
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À beira do campo, Abel Braga e Gaúcho terminarão a temporada como rivais. Mas foi a parceria que marcou a carreira de ambos nos tempos em que eram jogadores. Hoje técnicos de Fluminense e Vasco, respectivamente, os ex-zagueiros foram companheiros em três clubes diferentes. Neste domingo, estarão em lados opostos no Engenhão encerrando um ano marcante dos dois lados.
No Vasco, eles conquistaram juntos o Campeonato Carioca de 1977 e foram bicampeões da Taça Guanabara em 1976 e 77. A dupla se reencontrou no Botafogo em 1983 e formou parceria pela última vez no Volta Redonda em 1986, com Abel sendo o treinador de Gaúcho.
montagem Abel Braga Gaúcho Fluminense x Vasco (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com) Abel Braga e Gaúcho têm passado vencedor no Vasco (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
A afinidade em campo era marcante, mas os zagueiros tinham estilos bem diferentes.
- Comigo a bola era uma criança. Com o Abel era um elefante. Brincadeira... - diverte-se Gaúcho.
Abel é esse cara sério no campo, mas tem ótimo humor e incapaz de fazer mal a alguém"
Gaúcho
O técnico do Vasco lembra que Abel sempre teve a característica de força e virilidade. Mas recorda que no dia a dia, o treinador campeão brasileiro pelo Fluminense era dócil e emotivo.
- O Abel é esse cara sério no campo, mas tem ótimo humor e incapaz de fazer mal a alguém. Gostava de tocar piano na concentração, e eu acompanhava na base do “vamos lá, todo mundo” - brincou Gaúcho.
Gaúcho e Abel tiveram momentos marcantes no Vasco, seja de forma positiva ou negativa. A dupla formava a defesa cruz-maltina na final do Campeonato Carioca de 1978, quando o zagueiro Rondinelli, depois consagrado como Deus da Raça, marcou o gol que deu o título ao Flamengo no fim da partida.
Gaúcho é um cara extraordinário, sabe tudo de futebol. Acho que é a pessoa certa para dirigir o Vasco"
Abel
No entanto, o que marcou para os dois foram os bons momentos. Abel fez questão de enaltecer o ano positivo de Gaúcho, que termina a temporada efetivado como treinador do Vasco após a chegada do diretor-técnico Ricardo Gomes.
- O Gaúcho merece tudo de bom. É um cara extraordinário, que sabe tudo de futebol. Acho que é a pessoa certa para dirigir o Vasco, pois ele conhece tudo em São Januário - destacou o treinador tricolor.

Duelo da base acirra clássico: 'Não é jogo de compadre', garante Romário

Vasco e Fluminense terão, ao todo, nove jogadores formados no clube em campo neste domingo e em busca da afirmação para próxima temporada

Por André Casado Rio de Janeiro
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Romário atacante do Vasco (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Romário concedeu entrevista nesta manhã e falou
da base (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Nos últimos anos, os juniores do Vasco vêm destoando do costumeiro equilíbrio entre os grandes do Rio, com péssimos resultados e problemas estruturais nas categorias inferiores. O clássico contra o Fluminense pela equipe profissional, neste domingo, no Engenhão, servirá, então, para acirrar a rivalidade da base, que, ao todo, terá nove representantes em campo. Para os cruz-maltinos, é uma forma de aliar a afirmação para 2013 com a revanche por tantas derrotas - e nenhum triunfo - recentes.
Da Colina, as três apostas que foram promovidas juntas vão compor a linha de frente do time: Jhon Cley, Marlone e Romário, que, após sair para a entrada de Tenorio contra o Flamengo, retoma sua vaga para encerrar o Campeonato Brasileiro em alta. Segundo ele, que tem mais contato apenas com o tricolor Marcos Júnior, os torcedores não vão ver um clima de fim de festa.
- Eles levaram vantagem nos juniores, já no juvenil, nem tanto. Após o jogo, cumprimentamos todos, mas com a bola rolando temos que vencer.Temos que matar um leão por dia para podermos nos firmar no elenco. Vamos encarar esse jogo como final mesmo, é a nossa vida que pode estar em jogo. Não tem essa que não vale nada para o campeonato. Não é jogo de compadre, não - avisou o camisa 41, que marcou sobre o Coritiba, há duas semanas.
Romário ressaltou que tinha amizade com Gullit, que é de Campos, sua cidade natal, mas o antigo rival deixou as Laranjeiras antes de ter chances. Digão, Elivélton, Fabio Braga, Higor e Samuel também foram escalados pelo treinador, após a conquista antecipada do título.
Uma possível inferioridade pelo retrospectivo negativo não passa pela cabeça da garotada.
- No profissional, tudo muda, tudo é diferente. Nós evoluímos, tem outras pressões. É um outro estilo de jogo, divide-se mais as responsabilidades. Não dá para comparar e trazer isso - crê.

Reunião produtiva no Vasco: salário e patrocínio podem sair até sexta-feira

Diretoria debateu futuro financeiro neste sábado, em São Januário, e pode confirmar novidades em breve. Acordo com montadora já está adiantado

Por André Casado Rio de Janeiro
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roberto dinamite vasco (Foto: Marcelo Sadio/Flick Vasco da Gama)Dinamite e diretoria estão esperançosos por uma
solução logo (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
A semana que sucede o fim da temporada, curiosamente, tem tudo para ser uma das mais importantes de 2012 para o Vasco, mesmo fora das quatro linhas. Parte da diretoria se reuniu na tarde deste sábado, em São Januário, em mais uma rodada de debate sobre soluções para o futuro, e saiu esperançosa. Em face da grave crise financeira, a provável notícia do acerto com a montadora japonesa Nissan, em negociações cada vez mais adiantadas, aliviaria a tormenta do atraso de salários do elenco e dos funcionários, que caminha para três meses em cada setor e só piora o ambiente.
Ainda não estariam definidos o tempo de contrato nem se empresa automobilística estamparia sua marca na manga da camisa num primeiro momento ou se ocupará o espaço central destinado a Eletrobras - cujo contrato com o Cruz-maltino acaba em junho e não deve ser renovado por decisão interna da estatal, que já deu início a uma série de cortes de gastos. Haverá um encontro ao longo da próxima semana para tentar selar o acordo.
A Nissan tem interesse em entrar no futebol e abriu fábrica no Brasil recentemente. Em nota, porém, o possível parceiro evitou a exposição e negou o cenário destacado. A transação tem o dedo do governador do Rio, Sérgio Cabral, que é vascaíno e também compõe, ainda que extraoficialmente, o grupo de torcedores influentes, formado em maioria por conselheiros, que repetirão a dose de 2010 e investir recursos em reforços dos próprios bolsos. A venda posterior de jogadores asseguraria o retorno, como no caso do volante Rômulo, em julho.
Pelada de conselheiros do Vasco em São Januário  (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Pelada de conselheiros do Vasco aconteceu após
o treino (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Esse aporte importante, em estudo para ser de torno de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões, daria um tempo na asfixia econômica causada pelo bloqueio de 100% das receitas que entram nos cofres, impetrado e mantido duas vezes pela Justiça, que ignorou a apelação dos advogados, em razão do acúmulo de mais R$ 100 milhões em dívidas tributárias. Encontros semanais estão moldando a estrutura do investimento para que o elenco seja reforçado imediatamente.
Antes do início da reunião, mais de 30 conselheiros participaram de uma animada pelada no campo da Colina, utilizando até os uniformes. Com o encerramento do Brasileirão, o estádio só será usado para eventos beneficentes. Em um deles, no próximo dia 9, o presidente Roberto Dinamite se juntará ao coordenador da base, Mauro Galvão, e ao meia Felipe em evento que contará com vários jogadores. Em 3 de janeiro, acontece a reapresentação.

Com 'reforços', Vasco faz recreativo acirrado e tem festa para vencedor

Entre aqueles que não enfrentam o Fluminense, apenas Felllipe Bastos e Tenorio participaram da 'pelada' em São Januário antes de encerrar o ano

Por André Casado Rio de Janeiro
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O elenco do Vasco se despediu de São Januário em 2012, na manhã deste sábado, com um acirrado recreativo, disputado em sua maioria pelos reservas que estão relacionados para medir forças com o Fluminense, domingo, às 17h, no Engenhão, para fechar o Brasileirão. Houve, no entanto, duas presenças apenas para participar da "pelada" e liderar os respectivos times: Fellipe Bastos e Tenorio, que estão fora do clássico, mas fizeram questão de bater bola.
Treino do Vasco (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Treino do Vasco acaba com foto oficial do time vencedor no rachão (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
O volante está suspenso pelo terceiro cartão amarelo e dá lugar a Auremir, que será escalado pela primeira vez em sua posição de origem - por Náutico e Vasco ele foi lateral-direito na temporada. Já o atacante equatoriano realizou treinos físicos durante a semana e já havia definido, junto a comissão técnica, que a garotada precisava de espaço nesta reta final. "Fominhas", ambos vestiram o colete e encararam o forte calor para orientar sua equipe.
No fim, após muita correria e divididas, típicas de quem busca se garantir no ano que vem na Colina, vitória de Bastos e companhia, que fizeram festa no gramado, com direito à foto oficial. A baixa ficou por conta do atacante William Barbio, que, amparado, saiu reclamando de dores.
Renato Silva, Nilton, Wendel, Carlos Alberto e Felipe ficaram fora da relação, mesmo sem estarem machucados. Todos se limitaram à academia do estádio. Juninho está suspenso, e Fernando Prass (com bursite), Alecsandro (dores na panturrilha) e Dedé (fratura na perna) estão vetados pelo departamento médico. A formação será a seguinte: Alessandro, Jonas, Douglas, Rodolfo e Thiago Feltri; Abuda, Auremir, Jhon Cley e Marlone; Eder Luis e Romário.

Em casa, Oeste derrota o Icasa e conquista a Série C do Brasileirão

Wanderson e Dezinho fazem os gols da vitória do Rubrão,
que torna-se o oitavo clube paulista a faturar a Terceirona

Por Alan Schneider Itápolis, SP
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O Oeste é campeão da Série C do Campeonato Brasileiro. Na tarde deste sábado, a equipe paulista derrotou o Icasa por 2 a 0, no estádio dos Amaros, em Itápolis, e fechou com a taça a campanha de acesso à Segunda Divisão do futebol nacional. Wanderson e Dezinho foram os autores dos gols e se juntaram a Jailson como heróis da equipe rubro-negra - o goleiro fechou a meta do time da casa, especialmente no segundo tempo, com grandes defesas (assista aos principais lances da partida no vídeo ao lado).
A maior feito da história do Oeste, fundado em 1921 e que até este ano tinha como título mais a conquista do Troféu do Interior no Paulistão de 2011, torna o clube o oitavo paulista a conquistar a Série C, após os feitos de União São João (1988), Novorizontino (1994), XV de Piracicaba (1095), Paulista (2001); Ituano (2003); União Barbarense (2004) e Bragantino (2007).
O time da casa precisava da vitória, já que o 0 a 0 no jogo de ida dava ao Icasa a chance de conquistar o título com um empate com gols. Por isso, foi para cima desde o começo. Aos cinco minutos, Serginho cobrou falta da intermediária e assustou o time de Juazeiro do Norte. A bola passou raspando o travessão de João Paulo. O placar foi aberto aos dez. Wanderson recebeu a bola na entrada da grande área pelo lado esquerdo, fintou o zagueiro e bateu rasteiro do gol do Icasa.
Oeste campeão série C (Foto: Thiago Calil / Futura Press)Já com a taça, a festa do Oeste pelo título da Série C do Brasileirão (Foto: Thiago Calil / Futura Press)
A torcida nos Amaros foi à loucura. E Wanderson, de novo, teve mais uma oportunidade em seguida. Arriscou de fora da área, mas a bola desviou na barreira e saiu para escanteio. O Oeste perdeu mais uma excelente chance aos 13: Serginho cabeceou sozinho na pequena área, depois de cruzamento, e mandou para fora.
O Icasa foi ao ataque algumas vezes depois de levar o primeiro gol, mas sem perigo para o goleiro Jailson. Aos 32, Serginho lançou Wanderson dentro da área. Ele dominou a bola, mas finalizou fraco. A equipe do Ceará não apresentou poder de ataque, e na defesa também facilitou as infiltrações do Oeste. E aos 36 quase saiu o segundo gol. Piauí cobrou falta fechada na pequena área e por pouco não pegou o goleiro João Paulo de surpresa. A bola acertou a trave direita, e na sequência a zaga aliviou.
Em dois ataques seguidos, o Icasa assustou. Na primeira, pela esquerda, Carlinhos bateu cruzado, e Jaílson apareceu bem na bola. No segundo, o zagueiro Naylhor chutou forte da meia lua da grande área, e mais uma vez o arqueiro do Rubrão estava no lance.
Mais uma bola na rede, título na conta
Na etapa final, o Oeste começou pressionando para ampliar a vantagem. Logo aos dois minutos, Wanderson cobrou falta perigosa. A bola fez uma curva, e João Paulo praticou grande defesa. Em seguida, mais Oeste. Eduardo aproveitou cruzamento da direita e cabeceou, mas o goleiro do Icasa salvou novamente a equipe.
Pouco depois, o time de Juazeiro teve uma chance com Éder. O atacante chutou de fora da área, e Jaílson saltou para espalmar para o lado. Pouco depois, Éder obrigou o arqueiro do Oeste a mais uma boa defesa mandando um canudo da intermediária.
A equipe de Itápolis se fechou na defesa e buscou os contra-ataques até os 20 minutos. E quando a torcida vibrava com a entrada do ídolo Marcinho Beija-Flor no lugar de Wanderson, saiu o segundo gol do Rubrão: Depois de uma cobrança de falta pela direita, o zagueiro Dezinho desviou a bola no primeiro pau e enganou o goleiro João Paulo. Os 4.526 torcedores mais uma vez foram ao delírio e já soltavam o grito de  “É campeão".
Oeste x Icasa - Série C (Foto: Alan Schneider/Globoesporte.com)Jogadores e comissão técnica festejam o título (Foto: Alan Schneider/Globoesporte.com)
O técnico do Icasa, Francisco Diá, mudou a equipe para tentar uma reação. Daí apareceu Jaílson para impedir. O goleiro fez três grandes defesas em menos de cinco minutos e evitou o gol. E teve mais sufoco e mais Jaílson. Aos 29, Carlinhos bateu cruzado da esquerda, e o goleiro fez outra grande defesa.
Prevendo a pressão do adversário, o técnico Luiz Carlos Martins colocou em campo mais um zagueiro, Everton Dias, no lugar do lateral Dedê, para impedir o avanço do Icasa. Nos dez minutos finais, o Icasa foi para o tudo ou nada, mas sem organização, no desespero, e a defesa do Oeste, bem postada, não deu nenhuma chance. Concentrado, o Oeste soube controlar a afobação do adversário e garantiu o título inédito.
OESTE 2 x 0 ICASA
Jailson; Eduardo, Dezinho e Ligger; Dedê (Everton), Dionísio, Alex Silva, Wanderson (Marcinho Beija-Flor) e Piauí; Serginho e Jheimy (Samuel). João Paulo; Nahylor, André Turatto (Rossini) e Gilberto; Thiago Baiano, Da Silva, Elanardo, Éder (Gustavo) e Carlinhos; Canga e Jefferson.
Técnico: Luiz Carlos Martins. Técnico: Francisco Diá.
Gol: Wanderson (OES), 10/1ºT.
Cartões amarelos: Wanderson, Eduardo e Da Silva (OES); Carlinhos, Gilberto e Da Silva (ICA).
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA). Assistentes: Márcio Gleidson Correia Dias e Lúcio da Silva Mattos (PA). Local: Estádio dos Amaros, em Itápolis Público: 4.526 pagante. Renda: R$ 46.000,00.

Com direito a gafe, Brasil e Itália são sorteados em 'Grupo da Morte'

Chef Alex Atala e secretário Jérôme Valcke se enrolam com as bolinhas em cerimônia. Seleção fará estreia contra Japão e ainda tem México pela frente

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
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Por mais irônico que possa parecer, as mãos de um renomado chef de cozinha contribuíram para que o sorteio da Copa das Confederações de 2013 neste sábado, no Centro de Exposições do Anhembi, em São Paulo, ficasse marcado por um pequeno embaraço. Alex Atala, um dos convidados pela organização, confundiu-se ao pegar logo a primeira bola que determinaria a posição do Uruguai no Grupo B, deixando o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, visivelmente constrangido e enrolado. O erro só foi corrigido no final pela Fifa. No outro lado do palco, a bela modelo Adriana Lima era a responsável por sortear em qual chave os países cairiam: pior para o Brasil, que terá Itália, Japão e México pela frente na primeira fase. A estreia do time de Luiz Felipe Scolari no Grupo A será diante dos japoneses, no dia 15 de junho, às 16h (de Brasília), no Estádio Nacional de Brasília. A Espanha, protagonista do B, enfrentará a Celeste, Taiti e o representante da África, que será conhecido apenas em fevereiro.
Durante a semana, Valcke brincou e disse que estava aprendendo a virar com o "jeitinho brasileiro" por causa da organização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014. Logo na primeira parte do sorteio, coube ao francês ter que improvisar para não estragar o evento. Cabeças de chave, Brasil e Espanha já estavam alocados como A1 e B1, respectivamente. Primeiro, bolas amarelas confirmaram a Seleção como A1. Depois, bolas vermelhas determinaram a Fúria como B1.
No pote 1, sobraram Uruguai e Itália (a Celeste não poderia pegar o Brasil, por serem sul-americanos, assim como Azzurra e Fúria não seriam rivais, por serem da Europa), ambas com bolas brancas. O regulamento do sorteio, disponibilizado pela Fifa, era claro: o sorteio de Uruguai e Itália seria aleatório; quando saísse a Azzurra, uma bola do pote A deveria ser retirada; quando fosse a Celeste, uma do pote B.
Adriana Lima pegou uma das bolinhas brancas e entregou a Valcke, que a abriu e tinha o nome do Uruguai. Durante o ensaio, porém, a ordem apontava a Itália como a terceira - detalhe que acabou ignorado por Valcke. Neste caso, Alex teria que pegar obrigatoriamente uma bolinha do Grupo B para os uruguaios, para determinar em qual posição a Celeste ficaria na tabela (B2, B3 ou B4). Mas o chef escolheu uma do Grupo A, conforme havia ensaiado horas antes. Sem perceber a mudança, o secretário-geral exibiu o papel A3 e o evento prosseguiu. Na transmissão, a Fifa alocou inicialmente a equipe de Óscar Tábarez como B3, "corrigindo" o erro do palco.
Atala e Jerome Valcke , Sorteio copa das Confederações (Foto: Nilton Fukuda / Agência Estado)Alex e Valcke não conseguiram entrosamento no sorteio de 2013  (Foto: Nilton Fukuda / Agência Estado)
Na sequência, a bolinha branca da Itália, única que havia sobrado no pote 1, foi entregue por Adriana a Valcke. Alex acabou pegando duas bolinhas, uma de cada grupo (do A e do B). Irritado, o secretário-geral pediu a bola do Grupo A, que estava na mão direita do chef. Ela era a A4, que colocou a Azzurra como rival do Brasil apenas na última rodada. Ou seja, naquele momento, a Itália não poderia ser A3, já que esta bolinha não estava mais no pote (o que mudaria completamente a tabela de jogos do Grupo A).
- Isso é ruim - disse Valcke, ao perceber, enfim, o erro cometido desde a primeira etapa do sorteio.
Então, o francês tentou corrigir. O regulamento da Fifa explicava que a primeira bolinha do pote 2 (com Japão, México, Taiti e a seleção africana) seria destinada obrigatoriamente ao Grupo A, do Brasil. Adriana Lima tirou o México, que foi entregue a Valcke. Aí aconteceu mais uma polêmica: Valcke pegou diretamente o papel A3, que já estava em sua mão, e o exibiu como posição dos mexicanos, sem pedir para o chef tirar alguma bolinha do pote do Grupo A (assim, o papel A3 foi exibido duas vezes para a câmera durante a transmissão).
Depois, Adriana Lima tirou o Taiti como próxima seleção do Grupo B. Alex, então, entregou uma bolinha do pote do Grupo B a Valcke. E ela era a B3, que estava alocada anteriormente como Uruguai pela Fifa (no lugar do erro da A3). Valcke, mais uma vez, percebeu o erro. Constrangido, pediu desculpas ao presidente da Fifa, em francês, e disse que o Taiti seria o B3. Mas, na tabela exibida no telão, a Celeste continuava nesta posição (e o Taiti aparecia sem posição, como se não tivesse sido sorteado ainda).
A última seleção no grupo do Brasil foi o Japão, sorteado como A2, rival do time de Felipão na estreia. Por fim, o representante africano recebeu a bolinha B4, fechando a tabela. Mas ainda havia uma bola no pote do Grupo B: o B2, ainda por conta do chef no início do evento. A pedido de Valcke, Alex entregou o objeto e o francês explicou que esta seria a posição do Uruguai, confirmando assim o Taiti como B3.
Técnicos dividem plateia com Dilma e Blatter
Parreira e Felipão, Sorteio copa das Confederações, AP (Foto: Agência AP)Parreira e Felipão acompanharam juntos o sorteio
em São Paulo (Foto: Agência AP)
A Copa das Confederações será realizada no Brasil entre os dias 15 e 30 de junho do próximo ano. São seis cidades-sede: Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Salvador e Rio de Janeiro, que abrigará a grande decisão. Na plateia do sorteio, estavam nomes como Felipão, novo técnico da Seleção, Vicente del Bosque, da Espanha, Cesare Prandelli, da Itália, Óscar Tabárez, do Uruguai, Alberto Zaccheroni, do Japão, Eddy Etaeta, do Taiti, e Jose Manuel de la Torre, do México - treinadores das sete seleções classificadas para a Copa das Confederações. O representante africano só será conhecido em fevereiro, após a Copa Africana de Nações.
Antes de as bolinhas roubarem a cena, personalidades do futebol e política abrilhantaram o evento. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, foi quem abriu a cerimônia com palavras de otimismo - ele confia que o Brasil organizará um grande torneio. O presidente da CBF, José Maria Marin, veio na sequência para reforças as palavras do suíço, acreditando que o país está preparado. A presidente Dilma Roussef, por sua vez, cobrou um bom futebol da seleção e elogiou Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira (coordenador técnico), nomeados para o cargo nesta semana após a demissão de Mano Menezes.
Dilma, Sorteio copa das Confederações, AP (Foto: Agência AP)Sorteio teve participação especial da presidente Dilma Rousseff  (Foto: Agência AP)
Pentacampeão com a Seleção no Japão, Cafu foi o responsável por apresentar a bola da Copa das Confederações. O nome "Cafusa" arrancou risos da plateia, mas o ex-lateral-direito tratou de explicar a origem do nome:
- Não tem nada a ver com o meu nome, é só coincidência! Tenho certeza que essa bola vai dar um show de gol - disse o capitão do penta, ressaltando que a expressão "cafuzo", com z, é usada para designar no Brasil os indivíduos que nasceram da miscigenação entre índios e negros. Segundo ele, para a Fifa a palavra Cafusa é também uma mistura de "carnaval", "futebol" e "samba".
Retrospecto bom contra futuros rivais
CAfu e bola da copa, Sorteio copa das Confederações, AP (Foto: Agência AP)Cafu apresenta a bola da Copa das
Confederações: Cafusa (Foto: Agência AP)
O Japão é um conhecido adversário da seleção brasileira. Em outubro deste ano, a equipe então comandada por Mano Menezes venceu amistoso disputado na Polônia com facilidade: 4 a 0, com gols de Paulinho, Neymar (dois) e Kaká.
O México, porém, não traz boas memórias: foi o algoz na final das Olimpíadas, em Londres (2 a 1), em agosto, e também em amistoso preparatório para os Jogos, por 2 a 0, no início de junho.
Já a Itália não é rival desde a Copa das Confederações de 2009, quando o time de Dunga passeou por 3 a 0 na caminhada que se encerrou com o título sobre os Estados Unidos na África do Sul.
Estará será a sétima participação do Brasil na Copa das Confederações. O país é o maior campeão, com três títulos (1997, 2005 e 2009), além de ter no currículo um vice-campeonato em 1999 para o próprio México, e um quarto lugar em 2001, com Emerson Leão como técnico, pouco antes de Scolari assumir o time pela primeira vez.
* Participam da cobertura: Alexandre Lozetti, Bruno Neves, Leandro Canônico, Marcelo Baltar, Márcio Iannacca e Rodrigo Faber

Alex Atala desconversa sobre erro em sorteio: 'Eu segui o protocolo'

Chef brasileiro causou confusão na definição dos grupos da Copa das Confederações. Tranquilo, ele minimiza o fato e exalta a experiência inédita

Por GLOBOESPORTE.COM* São Paulo
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O chef de cozinha Alex Atala roubou a cena no sorteio da Copa das Confederações, na manhã deste sábado, em São Paulo. Convidado pela Fifa para participar do evento retirando as bolas que definiriam a organização dos grupos da competição, o renomado profissional acabou confundindo-se e gerou constrangimento, principalmente no secretário Jérôme Valcke.
Procurado pela reportagem, Atala contemporizou em relação ao ocorrido. Classificou o próprio deslize como um “desentendimento”, mas preferiu exaltar a alegria em ter sido escolhido para o honroso posto. Mesmo a mais de seis meses para o início da Copa das Confederações, apostou no Brasil, campeão em 2005 e 2009, como favorito a conquistar o tricampeonato consecutivo no ano que vem.
– Acabou acontecendo esse desentendimento, mas eu dei as bolinhas como me pediram. Eu segui o protocolo e foram segundos mágicos. O sorteio foi bom e acho que o Brasil vai ganhar a competição – afirmou, em entrevista ao Sportv e ao GLOBOESPORTE.COM, ainda no Centro de Exposições do Anhembi, local do evento.
Jerome Valcke , Sorteio copa das Confederações (Foto: Agência AFP)Alex era o responsável por definir posições das seleções em cada chave  (Foto: Agência AFP)
O erro do chef foi ao sortear a posição A3 para o Uruguai. A Celeste não poderia integrar a mesma chave do Brasil, pelo fato de ambos serem sul-americanos. Valcke colocou a bola na posição 3 do outro grupo e só notou o erro quando a bola com a posição B3 foi retirada. Walter de Gregório, representante da Fifa, fez questão de esclarecer antes de dar início às entrevistas coletivas dos técnicos que o fato não teve qualquer influência sobre o sorteio (a falha não interferiu nas seleções de cada grupo, apenas na ordem dos jogos).
Claramente satisfeito com a experiência do sorteio oficial como um todo, Alex Atala comemorou a oportunidade de ser a referência brasileira em uma área que não é a sua, após vários anos fazendo o nome da cozinha nacional em diversos países do planeta. O chef de cozinha comparou sua área ao esporte, tratando ambas como parte fundamental da identidade verde e amarela.
– Eu vim representando o Brasil na minha área, que é a cozinha. Represento nosso país ao redor do mundo, pela culinária, e hoje tive essa experiência. O futebol é um pilar da nossa cultura, e isso tudo foi uma delícia – completou.
Atala reconheceu a dificuldade que a seleção brasileira encontrará com os adversários no Grupo A (Japão, México e Itália), mas brincou: quanto mais difícil forem os jogos, mais satisfatórias serão as vitórias, que o chef já dá como certas.
– Seria até sem graça se o Brasil caísse em um grupo mais fácil. Grandes vitórias vêm com suor, com sofrimento. Confio na Seleção e no trabalho do Felipão.
Entenda como foi a confusão no sorteio em São Paulo:
Cabeças de chave, Brasil e Espanha já estavam alocados como A1 e B1, respectivamente. Primeiro, bolas amarelas confirmaram a Seleção como A1. Depois, bolas vermelhas determinaram a Fúria como A2.
No pote 1, sobraram Uruguai e Itália (a Celeste não poderia pegar o Brasil, por serem sul-americanos, assim como Azzurra e Fúria não seriam rivais, por serem da Europa), ambas com bolas brancas. O regulamento do sorteio, disponibilizado pela Fifa, era claro: o sorteio de Uruguai e Itália seria aleatório; quando saísse a Azzurra, uma bola do pote A deveria ser retirada; quando fosse a Celeste, uma do pote B.
Adriana Lima pegou uma das bolinhas brancas e entregou a Valcke, que a abriu e tinha o nome do Uruguai. Assim, , Alex teria que pegar obrigatoriamente uma bolinha do Grupo B para os uruguaios, para determinar em qual posição a Celeste ficaria na tabela (B2, B3 ou B4). Mas o chef se enrolou e escolheu uma do Grupo A. Sem perceber a falha, o secretário-geral exibiu o papel A3 e o evento prosseguiu. Na transmissão, a Fifa alocou inicialmente a equipe de Óscar Tábarez como B3, "corrigindo" o erro do palco.
Na sequência, a bolinha branca da Itália, única que havia sobrado no pote 1, foi entregue por Adriana a Valcke. Alex, mais uma vez se enrolou, e acabou pegando duas bolinhas, uma de cada grupo (do A e do B). Irritado, o secretário-geral pediu a bola do Grupo A, que estava na mão direita do chef. Ela era a A4, que colocou a Azzurra como rival do Brasil apenas na última rodada. Ou seja, naquele momento, a Itália não poderia ser A3, já que esta bolinha não estava mais no pote (o que mudaria completamente a tabela de jogos do Grupo A).
- Isso é ruim - disse Valcke, ao perceber, enfim, o erro cometido desde a primeira etapa do sorteio.
Então, o francês tentou corrigir. O regulamento da Fifa explicava que a primeira bolinha do pote 2 (com Japão, México, Taiti e a seleção africana) seria destinada obrigatoriamente ao Grupo A, do Brasil. Adriana Lima tirou o México, que foi entregue a Valcke. Aí aconteceu mais uma polêmica: Valcke pegou diretamente o papel A3, que já estava em sua mão, e o exibiu como posição dos mexicanos, sem pedir para o chef tirar nenhuma bolinha do pote do Grupo A (assim, o papel A3 foi exibido duas vezes para a câmera durante a transmissão).
Depois, Adriana Lima tirou o Taiti como próxima seleção do Grupo B. Alex, então, entregou uma bolinha do pote do Grupo B a Valcke. E ela era a B3, que estava alocada anteriormente como Uruguai pela Fifa (no lugar do erro da A3). Valcke, mais uma vez, percebeu o erro. Constrangido, pediu desculpas ao presidente da Fifa, em francês, e disse que o Taiti seria o B3. Mas, na tabela exibida no telão, a Celeste continuava nesta posição (e o Taiti aparecia sem posição, como se não tivesse sido sorteado ainda).
A última seleção no grupo do Brasil foi o Japão, sorteado como A2, rival do time de Felipão na estreia. Por fim, o representante africano recebeu a bolinha B4, fechando a tabela. Mas ainda havia uma bola no pote do Grupo B: o B2, ainda por conta do chef no início do evento. A pedido de Valcke, Alex entregou o objeto e o francês explicou que esta seria a posição do Uruguai, confirmando assim o Taiti como B3.
* Participam da cobertura: Alexandre Lozetti, Bruno Neves, Leandro Canônico, Marcelo Baltar, Márcio Iannacca e Rodrigo Faber

Riquelme aconselha Tigre a jogar decisão na Bombonera

Meia argentino lembra a dirigente que o São Paulo costuma levar a pior no estádio do Boca Juniors

Por GLOBOESPORTE.COM Tigre, Argentina
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Riquelme e Sérgio Massa, presidente do Tigre (Foto: Reprodução / Olé)Riquelme e Massa em evento na sede do Tigre
(Foto: Reprodução / Olé)
O meia Riquelme espera que o Tigre dispute o jogo de ida da final da Copa Sul-Americana contra o São Paulo em La Bombonera. O jogador, que está sem clube, lembrou que o  time paulista costuma ter azar quando joga na casa do Boca Juniors. Como não pode jogar a partida desta quarta-feira no estádio Coloso de Victoria (onde cabem 28 mil pessoas) por causa das regras da Conmebol, que exige a capacidade mínima de 40 mil espectadores em decisões, o clube busca uma alternativa.
- Preste atenção: em La Boca eles sempre se dão mal - disse Riquelme, referindo-se ao histórico do São Paulo no estádio, a Sergio Massa, prefeito de Victoria e membro influente da diretoria do Tigre.
A declaração foi revelada por Massa em entrevista à rádio "Rock e Pop". Riquelme é amigo do prefeito, vive perto da sede do Tigre e, por isso, passou a ter carinho pelo clube. No entanto, há outras opções que a diretoria está avaliando. O dirigente acrescentou que o Ciudad de La Plata, onde joga o Estudiantes, e o Ciudad de Lanús, casa do Lanús, são os outros estádios que estão sendo analisados pelo clube.
O São Paulo já enfrentou o Boca na Bombonera em quatro oportunidades, com três derrotas e um empate. O último confronto ocorreu em 2006, pela Recopa. Os argentinos venceram por 2 a 1 em Buenos Aires e empataram em 2 a 2 na capital paulista.

Natal do UFC! De topless, Brittney Palmer entra no clima de fim de ano

Ring girl do maior evento de MMA do mundo presenteia fãs com foto sensual

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Brittney Palmer ring girl do UFC (Foto: Divulgação)Brittney Palmer de topless (Foto: Divulgação)
Brittney Palmer entrou no clima das festas de fim de ano. A ring girl loura do UFC presenteou seus fãs com uma foto em que aparece de topless, com os seios cobertos apenas por duas miniaturas de árvore de Natal. Afinal, que fã de MMA não gostaria de curtir uma celebração natalina ao lado da beldade?
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O próximo compromisso de Brittney com as plaquinhas do Ultimate é em Seattle, no dia 8 de dezembro. O evento tem com luta principal a disputa do cinturão peso-leve entre o campeão Ben Henderson e o desafiante Nate Diaz. O brasileiro Maurício Shogun enfrenta o sueco Alexander Gustafsson no coevento principal, além do combate entre a sensação Rory MacDonald e o veterano BJ Penn.

Caio Monstro substitui Thiago Bodão no UFC São Paulo contra Kuiper

Cearense busca recuperação após derrota na estreia pelo Ultimate, em junho

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Caio Magalhães, lutador de MMA (Foto: Viviane Pinheiro/ Diário do Nordeste)Caio Magalhães busca sua primeira vitória no UFC
(Foto: Viviane Pinheiro/ Diário do Nordeste)
O UFC São Paulo já tem sua primeira baixa e substituição. O paulista Thiago Bodão vai dar lugar ao cearense Caio "Monstro" Magalhães no duelo com o holandês Michael Kuiper, em 19 de janeiro de 2013, no Ibirapuera. Pouco depois da confirmação de sua saída, Bodão publicou em sua conta no Facebook que estava lesionado, embora não tenha especificado a natureza da lesão.
A informação foi publicada primeiro pelo Twitter da revista "Graciemag". Magalhães fez sua estreia no UFC em junho passado, quando foi derrotado, em decisão unânime, pelo americano Buddy Roberts. Foi sua primeira derrota na carreira, após cinco vitórias no circuito nacional. Ele terá a chance de se reabilitar contra Kuiper, holandês que tem 12 triunfos e um revés na carreira. A única derrota de Kuiper foi para o brasileiro Rafael "Sapo" Natal, em fevereiro, mas ele se recuperou com um nocaute técnico contra Jared Hamman no UFC 150, em agosto.
SporTV.com/Combate: as últimas notícias do MMA e UFC
Thiago Bodão faria sua segunda luta no UFC, após ser semifinalista do reality show The Ultimate Fighter Brasil - Em busca de campeões e derrotar Leonardo Macarrão no evento final do programa, o UFC 147. O peso-médio tem nove vitórias, uma derrota e um empate no cartel.
Segundo seu treinador na equipe Dragon Fight/Nova União, Guilherme Santos, Caio Monstro não terá muitos problemas com o pouco tempo de preparação - cerca de 50 dias. O lutador, natural de Sobral, Ceará, estava treinando para a Copa Pódio de Jiu-Jítsu e ajudando Carlos Eduardo "Cachorrão" nos treinos para sua luta no Bellator.
Confira o card atualizado do UFC São Paulo:
UFC São Paulo
19 de janeiro de 2013, em São Paulo (SP)
CARD PRINCIPAL
Vitor Belfort x Michael Bisping
Daniel Sarafian x CB Dollaway
Gabriel Napão x Ben Rothwell
Thiago Tavares x Khabib Nurmagomedov
CARD PRELIMINAR
Godofredo Pepey x Miltinho Vieira
Andrew Craig x Ronny Markes
Diego Nunes x Nik Lentz
Justin Salas x Edson Barboza
Michael Kuiper x Caio "Monstro" Magalhães
Iuri Marajó x George Roop
Roger Hollett x Wagner Caldeirão
C.J. Keith x Francisco Massaranduba

‘Seedorfa’, artilheira do futebol de lingerie, mostra que é boa de bola

Artilheira do futebol de lingerie, Lilian Duarte ganhou o apelido de ‘Seedorfa’ Foto: Fernanda Dias / Extra
Barbara Marcolini
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Não é só de samba no pé que vive uma musa do carnaval. Lilian Duarte, artilheira do primeiro Lingerie Soccer, partida de futebol de areia com mulheres só de calcinha e sutiã que esquentou a Praia de Copacabana no último domingo, mostrou que também é muito boa de bola. Tanto que, enquanto driblava as adversárias com muita agilidade e marcava um gol atrás do outro (foram três na partida), a musa da Unidos da Tijuca ganhou um apelido: Seedorfa, em homenagem ao craque do Botafogo.
O futebol, fruto de cinco anos de treino na Praia de Icaraí, em Niterói, ajudou a esculpir o corpão. Além das peladas na praia, a mulata também luta muai tai e faz musculação — tudo para brilhar na Sapucaí, onde desfila há 14 anos. Flamenguista, a musa das areias é fã do veterano Júnior, mas não esconde o orgulho em ser comparada ao holandês.
— Admiro muito o trabalho do Seedorf. É claro que o meu futebol não chega aos pés do dele, mas fico feliz com o apelido. É uma honra ser chamada de "Seedorfa"— brinca Lilian.
Lilian Duarte, a 'Seedorfa' do Lingerie Soccer
Lilian Duarte, a 'Seedorfa' do Lingerie Soccer Foto: Fernanda Dias / Extra
Para quem não viu a mulata em ação, a organizadora do evento Núbia Coelho, da Maria Morena Lingerie, afirma que já está preparando uma nova partida, que deve acontecer antes do carnaval. Se depender da torcida, a musa vai ganhar de goleada.
Lilian Duarte, a 'Seedorfa' do Lingerie Soccer
Lilian Duarte, a 'Seedorfa' do Lingerie Soccer Foto: Fernanda Dias / Extra
Lilian Duarte, a 'Seedorfa' do Lingerie Soccer
Lilian Duarte, a 'Seedorfa' do Lingerie Soccer Foto: Fernanda Dias / Extra
Lilian Duarte, a 'Seedorfa' do Lingerie Soccer


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