sábado, 1 de dezembro de 2012

Duelo da base acirra clássico: 'Não é jogo de compadre', garante Romário

Vasco e Fluminense terão, ao todo, nove jogadores formados no clube em campo neste domingo e em busca da afirmação para próxima temporada

Por André Casado Rio de Janeiro
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Romário atacante do Vasco (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Romário concedeu entrevista nesta manhã e falou
da base (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Nos últimos anos, os juniores do Vasco vêm destoando do costumeiro equilíbrio entre os grandes do Rio, com péssimos resultados e problemas estruturais nas categorias inferiores. O clássico contra o Fluminense pela equipe profissional, neste domingo, no Engenhão, servirá, então, para acirrar a rivalidade da base, que, ao todo, terá nove representantes em campo. Para os cruz-maltinos, é uma forma de aliar a afirmação para 2013 com a revanche por tantas derrotas - e nenhum triunfo - recentes.
Da Colina, as três apostas que foram promovidas juntas vão compor a linha de frente do time: Jhon Cley, Marlone e Romário, que, após sair para a entrada de Tenorio contra o Flamengo, retoma sua vaga para encerrar o Campeonato Brasileiro em alta. Segundo ele, que tem mais contato apenas com o tricolor Marcos Júnior, os torcedores não vão ver um clima de fim de festa.
- Eles levaram vantagem nos juniores, já no juvenil, nem tanto. Após o jogo, cumprimentamos todos, mas com a bola rolando temos que vencer.Temos que matar um leão por dia para podermos nos firmar no elenco. Vamos encarar esse jogo como final mesmo, é a nossa vida que pode estar em jogo. Não tem essa que não vale nada para o campeonato. Não é jogo de compadre, não - avisou o camisa 41, que marcou sobre o Coritiba, há duas semanas.
Romário ressaltou que tinha amizade com Gullit, que é de Campos, sua cidade natal, mas o antigo rival deixou as Laranjeiras antes de ter chances. Digão, Elivélton, Fabio Braga, Higor e Samuel também foram escalados pelo treinador, após a conquista antecipada do título.
Uma possível inferioridade pelo retrospectivo negativo não passa pela cabeça da garotada.
- No profissional, tudo muda, tudo é diferente. Nós evoluímos, tem outras pressões. É um outro estilo de jogo, divide-se mais as responsabilidades. Não dá para comparar e trazer isso - crê.

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