domingo, 17 de julho de 2011

Brasil dá vexame nos pênaltis, erra 4 cobranças e é eliminado pelo Paraguai

Seleção Brasileira domina o rival no tempo normal e na prorrogação, mas não marca e dá adeus à Copa América nas quartas de final em La Plata

Por Leandro Canônico Direto de La Plata, Argentina

A Seleção Brasileira criou chances, dominou o Paraguai e teve sua melhor apresentação na era Mano Menezes, mas deu vexame na hora da decisão por pênaltis e está eliminada da Copa América: após perder as quatro cobranças que teve (Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred, assista no vídeo ao lado), o Brasil foi derrotado por 2 a 0 pelos paraguaios e caiu nas quartas de final do torneio neste domingo, em La Plata, depois de um 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação.
O fracasso fez lembrar a jornada trágica do atacante Martín Palermo, que perdeu três pênaltis na derrota da Argentina para a Colômbia por 3 a 0, pela Copa América de 1999. A cobrança de Elano, particularmente, lembrou a de Baggio na final da Copa do Mundo de 1994 - ocorrida também em um dia 17 de julho.
Mais uma vez, a Seleção sai de uma competição nas quartas de final junto da Argentina. Na Copa do Mundo de 2006, os hermanos foram eliminados pela Alemanha e o Brasil em seguida caiu para a França. Em 2010, o time verde e amarelo tropeçou na Holanda e no dia seguinte os argentinos caíram de novo para Alemanha. Agora, no último sábado, a seleção de Messi e cia foi despachada pelo Uruguai, também nos pênaltis.
Classificado para as semifinais, o Paraguai vai pegar a Venezuela, que venceu o Chile por 2 a 1. A partida será na próxima quarta-feira, às 21h45m (de Brasília), em Mendoza.  A outra semifinal está definida entre Uruguai e Peru, terça, em La Plata, no mesmo horário. Todas as partidas têm transmissão ao vivo do GLOBOESPORTE.COM e do SporTV.
VEJA GALERIA COM AS MELHORES FOTOS DA PARTIDA EM LA PLATA
Seriedade verde e amarela
Neymar Brasil Veron Paraguai (Foto: AFP)Neymar sofreu com a marcação dos paraguaios
(Foto: AFP)
O semblante sério dos jogadores marcou a chegada dos jogadores da Seleção Brasileira a La Plata. Seriedade também foi a principal característica do time de Mano Menezes na primeira etapa. Sem abusar dos toques bonitos e com personalidade, o Brasil dominou o Paraguai. Mas faltou o gol.
Inicialmente, o bom toque de bola da Seleção Brasileira foi prejudicado pela enorme quantidade de areia no gramado. A situação, por alguns momentos, privilegiou o futebol de combate e de muitas faltas dos paraguaios. Só o que árbitro economizou nos cartões e deu só um amarelo para Vera.
Pela direita, pela esquerda, pelo meio... As opções apresentadas pelo Brasil foram muitas. Desde um chute de fora da área de Ramires aos três minutos, passando pelo voleio de Neymar aos seis minutos e também pela bom passe de Ganso para Robinho colocar Neymar na cara do gol aos 26. O garoto chutou para fora.
O mais importante é que diferentemente do empate por 2 a 2 entre as equipes na primeira fase, o Brasil teve mais personalidade e tomou conta do jogo – Julio César pouco teve trabalho com a camisa 1. E mais: os laterais Maicon e André Santos foram bastante acionados, abrindo mais espaços para os atacantes.
Foi pela esquerda, aliás, que o Brasil quase abriu o marcador aos 32 minutos. André Santos bateu falta para área e Lúcio finalizou da pequena área. Justo Villar salvou. Sete minutos depois, aos 39, Ramires colocou o lateral-esquerdo em boa condição, mas o camisa 6 pegou mal na bola.
O primeiro tempo terminou com empate sem gols, mas com a torcida brasileira animada com o bom futebol apresentado. O melhor até aqui na Copa América.
VEJA GALERIA DE FOTOS COM AS BELDADES PARAGUAIAS NA TORCIDA
Show de gols perdidos e de defesas de Villar
Paulo Da Silva Pato Enrique Vera Brasil x Paraguai (Foto: Reuters)Pato esteve bastante presente no duelo desta tarde
(Foto: Reuters)
Seguindo o mesmo ritmo, a Seleção Brasileira foi para cima do Paraguai. Só que a pontaria seguia sendo a vilã. Como no lance de Neymar aos três minutos. Ele perdeu o gol e depois Maicon chutou cruzado. Sem sucesso! Sufocado, o Paraguai viu que sua chance estaria nos contra-ataques. E tentou isso.
O futebol acelerado e ofensivo do Brasil, no entanto, impedia o time guarani de se arriscar mais. Impacientes, então, eles voltaram a abusar das faltas. O problema é que o time de Mano Menezes está carente de bons batedores. E na chance que teve aos nove, André Santos rolou para Maicon dar um chute horroroso, aos 12.
As seguidas chances perdidas começaram a deixar o Brasil nervoso. E a ansiedade do torcedor aumentava na arquibancada. A pressão constante da Seleção virou esporádica. E só aos 17 voltou a marcar presença. Maicon recebeu bem na intermediária e deixou para Robinho bater colocado para fora.
O próprio camisa 7, sentindo a torcida desanimada, fez o sinal com os braços pedindo apoio. E na sequência o Brasil teve uma importante chance com Ganso. O meia tabelou com Lúcio e bateu com categoria no canto esquerda de Justo Villa, que fez mais uma grande defesa na partida.
Justo Villa conseguiu frustrar os brasileiros mais uma vez aos 27 minutos, quando defendeu chute à queima-roupa de Pato, após cruzamento de Neymar, que preocupou ao cair no gramado sentindo dores. Mas o garoto voltou a campo. E voltou para tentar de cobertura aos 32. Mas nada feito. Justo Villa estava lá.
Aos 35, a primeira alteração do Brasil: Fred no lugar de Neymar. Parte da torcida não gostou e criticou. E ficou impaciente com o show de gols perdidos. Aos 36 minutos, Pato apareceu sozinho, se atrapalhou na finalização, mas ainda pegou o rebote e cabeceou para fora. Aos 38, Fred deu de cabeça e Barreto salvou na linha (veja no vídeo ao lado).
A pressão brasileira continuou, mas não teve jeito. A falta de pontaria e a tarde inspirada do goleiro paraguaio levaram a decisão para prorrogação.
E o drama continua...
Antes de a bola rolar para a prorrogação, uma cena legal por parte do time do Brasil. Todos os jogadores fizeram uma roda e abraçados conversaram com o técnico Mano Menezes, no centro do círculo. Só que os paraguaios estavam dispostos a esfriar a partida e deixaram o jogo lento.
Muito melhor na partida, o Brasil partiu para cima no ritmo das pedaladas de Robinho. Só que o cérebro verde e amarelo estava cansado: Ganso não aguentava mais e também não rendia o que se espera dele. Entrou, então, Lucas. Mas o clima esquentou aos 11 minutos entre Lucas Leiva e Antolin Alcaraz.
Os dois se estranharam em disputa na lateral e os dois times inteiros trocaram empurrões, mas só os pivôs da confusão foram expulsos. Ao final do primeiro tempo da prorrogação, o mesmo do jogo todo: pressão do Brasil, recuo do Paraguai e mais uma sequência de gols perdidos do time de Mano Menezes.
A cara dramática da partida só ficava mais evidente. Apesar da soberania brasileira dentro de campo, a demora pelo gol irritava e mantinha todos ansiosos. Ainda mais quando o Paraguai chegou com perigo em chute de Valdez, aos 12 minutos. Mas o 0 a 0, embora injusto, permaneceu e a decisão foi para os pênaltis.
Só que na disputa, o Brasil mostrou total despreparo: Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred foram lamentáveis em suas cobranças, e o Paraguai precisou de apenas dois gols, um de Barreto e outro de Estigarribia, para vencer e ir às semifinais da Copa América de 2011.
brasil 0 (0) x 0 (2) paraguai
Julio César; Maicon, Lúcio, Thiago Silva  e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso (Lucas); Robinho, Neymar (Fred) e Alexandre Pato (Elano). Justo Villar; Dário Verón, Paulo da Silva, Antolín Alcaraz e Aureliano Torres (Elvis Marecos); Enrique Vera (Edgar Barreto), Cristian Riveros, Victor Caceres e Marcelo Estigarribia; Haedo Valdez e Lucas Barrios (Hernan Perez).
Técnico: Mano Menezes Técnico: Gerardo Martino
Cartões amarelos: André Santos, Maicon (BRA); Enrique Vera, Edgar Barreto, Elvis Marecos, Marcelo Estigarribia (PAR). Cartões vermelhos: Lucas Leiva (BRA) e Antolin Alcaraz (PAR)
Árbitro: Sergio Pezzotta (ARG). Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Efraín Castro (BOL)
Estádio: Ciudad La Plata, em La Plata (Argentina)

Com heroico Cichero, Venezuela vai à semifinal e leva Chávez ao delírio

Lateral-esquerdo é o nome da vitória de 2 a 1 sobre o Chile ao salvar duas vezes em cima da linha e marcar um gol. Presidente vibra no Twitter

Por GLOBOESPORTE.COM San Juan, Argentina
A Venezuela fez história neste domingo ao bater o Chile por 2 a 1, em San Juan, na Argentina, e chegar pela primeira vez à semifinal de uma edição de Copa América. E com direito a herói nacional. O lateral-esquerdo Cichero salvou dois gols chilenos em cima da linha e ainda foi ao ataque para fazer o da vitória. Com o triunfo, os venezuelanos enfrentam na quarta-feira o Paraguai, que eliminou o Brasil. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, parou para assistir ao jogo. E com um convidado ao seu lado: "Goooooooooooooooooooollllllllll da pátria! Viva Venezuela! Aqui vendo o jogo com Fidel (Castro, ex-presidente de Cuba)!!! Viveremos e venceremos!!", escreveu Chávez no Twitter depois que Vizcarrondo abriu o placar.
O jogo
Hugo Chaves Twitter (Foto: Reprodução)Hugo Chaves no Twitter (Foto: Reprodução)
Foi-se o tempo em que a Venezuela ficava só na defesa buscando o contra-ataque para superar o adversário. Mais uma vez nessa Copa América, a equipe vinotinto saiu para o jogo e equilibrou as ações com o Chile.
 Só que as chances eram raras de lado a lado. A se destacar nos minutos iniciais, somente um chute de Arango à direita do gol de Bravo. O Chile, com dificuldade na armação das jogadas, se resumia basicamente a fazer lançamentos longos para a correria do veloz Sanchez.
Com o equilíbrio em campo, a Venezuela aproveitou a bola parada para abrir o placar com 34 minutos de partida. Arango bateu falta da meia direita, Vizcarrondo desviou de cabeça e acertou o cantinho esquerdo de Bravo.
Também na bola parada, no último lance do primeiro tempo, o Chile quase empatou. Contreras triscou a cabeça na bola também em falta cobrada pela lateral, mas Vega esticou o braço esquerdo para espalmar para frente.
Chile reage, mas a noite é de Cichero
Para o segundo tempo, o técnico Claudio Borghi colocou Valdivia no lugar de Carmona. E a configuração do jogo mudou completamente. O Chile passou a pressionar a Venezuela de forma avassaladora. Foram três grandes chances em menos de 12 minutos: uma bola de Isla que Cichero tirou em cima da linha; uma bola no travessão de Suazo; e mais uma bola no travessão de Valdivia.
A superioridade chilena se fazia valer nos números: 65% a 35% de posse bola na metade do segundo tempo, o que não ocorreu no primeiro. E aos 23, de tanto insistir enfim saiu o gol. Sanchez recebeu pela direita, em posição de impedimento, foi à linha de fundo e cruzou para trás. Suazo aproveitou escorregão de Perozo, dominou e beteu forte, no ângulo. A bola ainda bateu no travessão antes de quicar dentro do gol.
O ímpeto chileno, entretanto, terminou com o gol. A Venezuela voltou a equilibrar a partida e a marcar em jogada de bola parada. E de novo com Arango começando tudo. O meia bateu da meia direita para a área, e a bola quicou na frente de Bravo, que bateu roupa. Cichero aproveitou o rebote e, como um golpe de caratê, mandou de sola para estufar a rede, aos 35.
Gabriel Cichero e Oswaldo Vizcarrondo gol Venezuela (Foto: EFE)Gabriel Cichero e Oswaldo Vizcarrondo, os autores dos gols da Venezuela (Foto: EFE)
A vida chilena ficou ainda mais difícil quando Medel meteu a mão na bola e foi expulso dois minutos depois. Ainda sim, chegou com perigo com 40 minutos. Mas de novo Cichero apareceu em cima da linha para evitar o gol de Vidal. Não faltava mais nada para o lateral se tornar o horoi da noite e também para Chávez comemorar: "Tributo supremo aos nossos rapazes da gloriosa Vinotinto!! Viva Venezuela! Viveremos e venceremos!!", postou.
CHILE 1 X 2 VENEZUELA
Bravo, Contreras, Ponce, Gonzalo Jara (Paredes) e Mauricio Isla; Medel, Vidal e Jiménez; Carmona (Valdivia), Alexis Sánchez e Suazo. Vega, Rosales, Vizcarrondo, Perozo e Cichero; González, Lucena, Rincón e Arango; Maldonado (Seijas) e Fedor (Rondón).
Técnico: Claudio Borghi. Técnico: César Farías.
Gols: Vizcarrondo, aos 34 minutos do primeiro tempo; Suazo, aos 24, Cichero, aos 33 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Isla, Medel, Contreras, Vidal (Chile); González, Lucena (Venezuela). Cartões vermelhos: Rincon Medel (Chile)
Local: Estádio del Bicentenario, em San Juan. Data: 17/07/2011. Árbitro: Juan Carlos Vera (EQU) Assistentes: Luis Alvarado (EQU) e Luis Abadie (PER)

Com Adilson Batista nos camarotes, São Paulo vence o Inter no Beira-Rio

Casemiro, Fernandinho e Carlinhos Paraíba fazem gols do novo vice-líder

por Eduardo Cecconi e Sergio Gandolphi
Ao menos até a próxima quarta-feira, quando Flamengo e Palmeiras se enfrentam, os são-paulinos podem degustar a vice-liderança do Campeonato Brasileiro. No início da noite deste domingo, no Beira-Rio, o São Paulo venceu o Inter por 3 a 0, pela 10ª rodada (veja vídeo ao lado).
Ainda no primeiro tempo, Casemiro e Fernandinho marcaram. Nos acréscimos da etapa final, Carlinhos Paraíba fechou a conta. Com o resultado, a equipe treinada pelo interino Milton Cruz sobe para 21 pontos, quatro abaixo do líder Corinthians, e chega à 2ª colocação - Adilson Batista, técnico recém-contratado, assistiu ao jogo no estádio.
Já o Inter permanece com 15 pontos, em 11 partidas disputadas, e caiu do sétimo para o oitavo lugar. É a terceira derrota consecutiva da equipe. Pela 11ª rodada, o Colorado voltará a jogar na próxima quinta-feira, dia 21 de julho, na Ressacada - contra o Avaí. No sábado seguinte, o São Paulo receberá o Atlético-GO, no Morumbi.
Casemiro gol São Paulo (Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)Casemiro abriu caminho para a boa vitória tricolor no Beira-Rio (Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)
De camarote
Os dois treinadores tiveram problemas para definir suas equipes. No Inter, Falcão não contou com Juan e Oscar, na Seleção Brasileira sub-20, e com o suspenso Zé Roberto. E, enquanto o recém-contratado Adilson Batista não toma a frente no São Paulo - ele assistiu ao jogo de um camarote -, o interino Milton Cruz ficou sem Marlos, que passou mal na concentração, além dos selecionáveis Lucas, Bruno Uvini, Willian José e Henrique.
Sob muito frio, acentuado pelo vento congelante egresso do Rio Guaíba, quatro jogadores tiveram coragem de entrar em campo vestindo camisas de mangas curtas: Índio e D'Alessandro pelo Inter, Rivaldo e Juan pelo São Paulo. Detalhe quase despercebido, assim como boa parte do primeiro tempo, afinal, os torcedores acompanhavam pelos rádios a derrota do Brasil, nos pênaltis, para o Paraguai.
- Dunga! Dunga! - gritaram os colorados, ironizando a eliminação brasileira.
Pouco depois, entretanto, Casemiro chamou de volta a atenção dos torcedores ao jogo em andamento. De cabeça, ele acordou o público e fez os muitos tricolores presentes no Beira-Rio ganharem um motivo a mais para trocar abraços, além da tentativa de espantar o frio. Comemoração que se repetiu quando Fernandinho marcou um golaço, 20 minutos depois.
Sempre superior
Abaixo de vaias, principalmente para Bolívar e Nei, os jogadores do Inter retornaram aos vestiários ainda digerindo em pensamentos os motivos para o mau desempenho no primeiro tempo. No 4-4-2 em losango, o São Paulo controlou o meio-campo frente às duas linhas coloradas.
No segundo tempo, com Elton e Fabrício em lugar de Bolatti e Ricardo Goulart, Falcão tentou anular a supremacia são-paulina no setor. D'Alessandro saiu da faixa lateral ofensiva pela direita e foi centralizado. Mas o trio de volantes tricolores seguiu combatendo e articulando em vantagem.
Além de Rodrigo Souto, Casemiro e Wellington, o zagueiro Rhodolfo e o goleiro Rogério Ceni começaram a se destacar quando o Inter tentou iniciar uma pressão. Mantendo propriedade sobre o termostato da partida, regulando a temperatura conforme seu interesse, Milton Cruz lançou o estreante Cícero em lugar de Rivaldo para elevar em alguns graus os contra-ataques.
Com a derrota consumada, os torcedores mais uma vez protestaram nas arquibancadas.
- Ôôô, seja mais guerreiro! Tu é Inter, não é Grêmio - bradavam. Mas, aos 48, ainda houve tempo para Carlinhos Paraíba marcar.
INTER 0 X 3 SÃO PAULO
Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Guiñazu, Bolatti (Elton), D'Alessandro e Ricardo Goulart (Fabrício); Alex (Gilberto) e Leandro Damião. Rogério Ceni, Jean, Xandão, Rhodolfo e Juan; Rodrigo Souto, Wellington, Casemiro e Rivaldo (Cícero); Dagoberto e Fernandinho (Carlinhos Paraíba).
Técnico: Falcão. Técnico: Milton Cruz (interino).
Data: 17/07/2011. Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Árbitro: Wagner Remay (MT), auxiliado por Erich Bandeira (PE) e Joadir Pimenta (MT).
Gols: Casemiro (São Paulo), aos 19m; Fernandinho (São Paulo), aos 39m, no primeiro tempo. Carlinhos Paraíba (São Paulo), aos 48m, no segundo tempo.
Cartões amarelos: Kleber, Bolívar, Índio, Fabrício (Inter); Rhodolfo (São Paulo).
Público: 13.630 torcedores. Renda: R$ 188.645,00.

Washington faz dois, e Ceará atropela o América-MG de Antônio Lopes

Na estreia do técnico, Coelho é facilmente batido pelo Vozão, que consolida subida na tabela ao chegar aos 14 pontos. Mineiros seguem em penúltimo

por GLOBOESPORTE.COM
 O Ceará não tomou conhecimento do América-MG neste domingo, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, e goleou por 4 a 0, com dois gols de Washington, um de Fabrício e um de Felipe Azevedo (Veja os gols no vídeo ao lado). A boa atuação na partida válida pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro marca a ascensão do time comandado por Vágner Mancini. Já são três jogos sem derrota, com duas vitórias e um empate. Mas o mesmo não pode ser dito para a equipe mineira. O técnico Antônio Lopes estreou sem conseguir os sonhados três pontos, meta que foi conquistada pelo Coelho apenas na primeira rodada, contra o Bahia.
Com o resultado, o Ceará chega aos 14 pontos, na 9ª colocação, enquanto o América continua em 19º, com seis. Na próxima rodada, o Vozão enfrenta o Flamengo, sábado, em Macaé. O Coelho encara o Figueirense, domingo, na Arena do Jacaré.
Washington gol Ceará (Foto: Ag. Estado)Washington comemora o primeiro gol dele, o segundo do Ceará contra o América-MG (Foto: Ag. Estado)
O primeiro tempo foi um verdadeiro passeio do Ceará. Com bom toque de bola no meio e movimentação intensa pelas laterais, o time da casa jogava com maturidade e criava chances em sequência. Egídio era boa opção pela esquerda, e João Marcos aparecia sempre com chutes de longa distância. O América, por sua vez, era uma presa fácil. Não conseguia trocar mais de três passes, e os seus atacantes só assistiam ao jogo.
Do outro lado, no entanto, o gol parecia questão de tempo. Washington ainda perdeu boa chance antes de Fabrício abrir o placar aos 32 minutos. Após cobrança de falta, Michel desviou de cabeça, e Fabrício, também de cabeça, tirou de Flávio para fazer 1 a 0. A empolgação da torcida, que já era grande, ficou ainda maior com os rabiscos de Osvaldo aterrorizando a zaga mineira. O Ceará era bem melhor e conseguiu ampliar aos 41. Thiago Humberto soltou uma bomba de fora da área, a bola explodiu no travessão e voltou limpa para Washington finalizar: 2 a 0.
Felipe Azevedo, com um minuto em campo, deixa a sua marca
O técnico Antônio Lopes tirou o inoperante Kempes, voltando para o segundo tempo com China. Mas as coisas estavam complicadíssimas para o América. Em vantagem no placar, o Ceará se deu ao luxo de relaxar e trocar passes com mais tranquilidade, ameaçando apenas de vez em quando, principalmente quando o estreante Egídio, cheio de disposição, era acionado.
Fabricio gol Ceará (Foto: Ag. Estado)Fabricio comemora o primeiro gol do Ceará na goleada sobre o América-MG (Foto: Ag. Estado)
Mas o outro lateral, Boiadeiro, também se destacava e dava muitos passes açucarados. Tanto que, aos 23, ele cruzou perfeitamente para Washington dominar no peito e, com muita calma, tocar para fazer 3 a 0.
O que era bom ficou ainda melhor aos 36. Em mais uma subida de Boiadeiro, o cruzamento saiu perfeito para Felipe Azevedo, que tinha acabado de entrar na vaga de Washington, fuzilar de primeira: 4 a 0.
CEARÁ  4 x 0 américa-mg
Diego, Boiadeiro, Fabrício, Diego Sacoman e Egídio (Rudnei); Heleno, Michel, João Marcos e Thiago Humberto (Geraldo); Osvaldo e Washington (Felipe Azevedo).  Flávio, Marcos Rocha, Anderson, Gabriel Santos e Gilson; Amaral, Glauber (Luciano), Netinho e Rodriguinho (Alessandro); Kempes (China) e Fábio Júnior. 
Técnico: Vágner Mancini Técnico: Antônio Lopes
Gols: Fabrício, aos 32 minutos do primeiro tempo, Washington, aos 41 minutos do primeiro tempo e aos 23 minutos do segundo tempo, Felipe Azevedo aos 36 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Gilson, China (América-MG); Michel (Ceará)
Arbitragem: Nielson Nogueira Dias (PE), auxiliado por Jossemmar Diniz (PE) e Wilton Lins (PE)
Data: 17/07/2011. Motivo: 10ª rodada do Brasileirão 2011. Local: Presidente Vargas, em Fortaleza. 

Nem musas, nem Obama: Japão bate EUA nos pênaltis e vence o Mundial

Após 2 a 2 com prorrogação, equipe sensação do torneio bate os Estados Unidos das musas Solo e Morgan. Presidente americano torceu pelo Twitter

Por GLOBOESPORTE.COM Frankfurt, Alemanha

As musas Hope Solo e Alex Morgan até que tentaram, contando com a torcida virtual de Barack Obama. Mas o dia era do Japão. A seleção asiática, que quase ficou fora do Mundial Feminino por conta do tsunami e do terremoto que abalaram o país em março, superou muitas dificuldades também na decisão deste domingo, em Frankfurt, e venceu de forma incrível os Estados Unidos nos pênaltis, por 3 a 1, depois de 2 a 2 com direito a prorrogação.
As japonesas saíram atrás no placar duas vezes, uma no tempo normal e outra na prorrogação, mas Miyama e Sawa foram buscar a igualdade. Na disputa por pênaltis, as americanas perderam três cobranças, e Kumagai garantiu o título, o primeiro do país na história das Copas.
A seleção americana, campeã em duas oportunidades, perdeu a chance de alcançar a hegemonia e desempatar com a anfitriã Alemanha, também bicampeã e que caiu nas quartas para as japonesas.
Japão vence copa do mundo feminino (Foto: Reuters)Japonesas levantam a taça do Mundial Feminino na Alemanha: primeiro título (Foto: Reuters)
Domínio americano no primeiro tempo
Dentro de campo, a musa americana Hope Solo assistia de camarote ao domínio total de sua equipe no primeiro tempo. Foram nada menos do que nove boas chances de gol, incluindo duas bolas na trave.
hope solo EUA japão final copa do mundo (Foto: Agência Reuters)Musa do Mundial, Hope Solo chegou a defender
um pênalti contra o Japão (Foto: Agência Reuters)
O arsenal dos Estados Unidos incluía jogadas por todos os lados, além de forte pressão com bola área, aproveitando maior vigor físico em relação às baixinhas japonesas. Wamback, Rapinoe e Cheney infernizaram a vida do Japão desde os 20 segundos de partida, quando esta última entrou com a bola dominada pelo lado esquerdo e obrigou a goleira Kaihori a fazer a primeira defesa.
A movimentação do trio americano era intensa. As chances eram criadas uma atrás da outra. E por duas vezes a trave japonesa balançou. A primeira com Rapinoe, também em jogada pela esquerda, aos 17 minutos. E depois em um lindo chute de fora da área com Wamback, com 28 de jogo.
O Japão tentou acalmar o jogo com toques para o lado no campo de defesa. A posse de bola maior (52% a 48%) das nipônicas dava uma falsa impressão de domínio. A goleira americana Hope Solo só foi fazer sua primeira defesa (sem muito esforço, diga-se de passagem) aos 30 minutos. A partir daí, a equipe japonesa até melhorou um pouco, mas foi para o intervalo aliviada com o 0 a 0 no placar.
Pelo Twitter, Barack Obama vibrava com o jogo. Assistindo ao jogo ao lado da família, ele comentou o jogo no Twitter:
- Grande primeiro tempo da equipe dos EUA. Vamos mantê-lo na segundo - postou.
EUA perdem Cheney, machucada. O destino ajuda...
Na volta para o segundo tempo, a camisa 12, Cheney, foi focalizada no banco de reservas com uma bolsa de gelo no pé direito. Desfalque no setor ofensivo americano que tão bem funcionou na etapa inicial.
Todos os campeões
1991 Estados Unidos
1995 Noruega
1999 Estados Unidos
2003 Alemanha
2007 Alemanha
2011 Japão
Morgan foi para o jogo, e os EUA parece até que melhorou com a reserva. Logo aos três minutos, ela mesmo desviou cruzamento da direita, a bola desviou em Kaihori, e os Estados Unidos acertaram a trave pela terceira vez. A zaga japonesa ainda teve trabalho para afastar o perigo no rebote.
Apesar de todo o domínio americano, o Japão foi prejudicado pela arbitragem. Aos 18 minutos, Ohno foi lançada em condição legal e ficaria cara a cara com Hope Solo, mas a assistente marcou impedimento em lance de difícil observação, já que a japonesa apareceu muito à frente da marcação depois que a bola foi lançada.
Os Estados Unidos não têm nada com isso e continuaram sua pressão até finalmente chegar ao gol. Com uma certa "ajudinha" do destino. Morgan, que entrara no lugar da lesionada Cheney, foi lançada nas costas da zaga por Rapinoe e bateu cruzado, no canto esquerdo de Kaihori, para fazer 1 a 0.
Obama assiste futebol feminino (Foto: Divulgação)Obama assiste à decisão com a família (Foto: Divulgação)
Só que a quantidade de gols perdidos acabaram fazendo falta para as americanas. Quando tudo se encaminhava para uma vitória apertada, o Japão reuniu forças para empatar após uma falha incrível da defesa. Depois de cruzamento pela direita, Buehler disputou bola com Miyama e, na hora de afastar, chutou em cima da companheira Krieger. A número 8 nipônica ficou com a sobra e mandou para o gol, sem chance para Hope Solo.
Foi a senha para mais uma prorrogação na competição. Onde de novo brilhou a estrela de Morgan. Como se fosse uma ponta esquerda, a camisa 13 partiu para cima de Kinga, chegou à linha de fundo e cruzou na cabeça de Wamback, que nem precisou pular para fazer 2 a 1.
Alex Morgan EUA futebol feminino (Foto: Reuters)Alex Morgan participou dos dois gols
dos Estados Unidos (Foto: Reuters)
Hope Solo quase pôs tudo a perder ao sair em falso após cruzamento de Miyama, mas as atacantes japonesas não conseguiram aproveitar. Mas aos 11 minutos do segundo tempo da prorrogação, não teve jeito. Miyama bateu escanteio da esquerda, Sawa se antecipou e desviou. A bola tocou levemente em Buehler, e entrou.
O estádio foi ao delírio com o gol. Os alemães presentes adotaram o Japão para torcer. E no fim ainda viram a zagueira Iwashimizu ser expulsa depois de cometer falta na meia-lua, não aproveitada pelas americanas na última chance com bola rolando.
EUA vão mal nas cobranças de pênalti
O Japão mostrou toda a tranquilidade oriental na decisão por pênaltis. Das quatro cobranças, converteu três - Hope Solo pegou uma. Já as americanas perderam as três primeiras (com Boxx, Lloyd e Heath) e dificultaram o trabalho da camisa 1. Kumagai bateu no ângulo a quarta penalidade e garantiu o título japonês.
Só restou a Barack Obama, através do Twitter, parabenizar as americanas e reconhcer o título japonês:
- Não poderia estar mais orgulhoso das mulheres depois de um jogo muito disputado. Parabéns para o Japão, as campeões da Copa do Mundo - postou.

Baixinho irado

Romário perdeu a linha no Twitter (@romarioonze) ao comentar a eliminação da Seleção Brasileira na Copa América. Primeiro, o deputado federal usou um palavrão para qualificar a qualidade dos jogadores nas cobranças de pênaltis: foram quatro erros, que deram a vitória ao Paraguai.
“Q m… nossa seleção! Os malucos n conseguem fazer gol nem de pênalti… Q p……,”, escreveu o Baixinho.
Em seguida, Romário virou a metralhadora verbal para a imprensa:
“O problema é q esse monte de comentaristas, locutores e jornalistas não sabem p… Nenhuma de futebol e falam um monte de besteira”.

Marcos Denner dá no fim vitória ao Brasil-RS, e Caxias cede empate

Com dois a menos no fim, time grená, que teve torcida de Felipão, fica nos 2 a 2 com Chapecoense. Brasil de Pelotas bate o Santo André por 3 a 2

Por GLOBOESPORTE.COM Caxias do Sul, RS
O forte dilúvio que caiu no estádio Centenário na tarde deste domingo se somou ao nervosismo dos jogadores de Caxias e Chapecoense. E fez a estreia dos times na série C do Campeonato Brasileiro ser marcada por muitos passes errados, mas também pelo velho espírito de luta, que tornou a partida bem disputada. Com a presença de um torcedor ilustre - o técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, que jogou no clube nos anos 1980 -, o Caxias, que chegou a fazer 2 a 0, cedeu o empate no fim da partida para os visitantes. Praticamente ao mesmo tempo, outro time gaúcho do Grupo D, o Brasil de Pelotas, fazia o inverso: na base da raça, com um a menos, bateu o Santo André por 3 a 2, fora de casa, no estádio Bruno José Daniel, no ABC Paulista.
Marcos Denner, ex-Flamengo, marcou de cabeça o gol da vitória aos 46 minutos do segundo tempo e deu ao time a liderança isolada da chave. Na segunda rodada, no próximo domingo, o Rubro-Negro de Pelotas atuará em casa contra o estreante, o Joinville, que folgou na primeira. No mesmo dia, o Chapecoense receberá o Santo André no ìndio Condá.
Vitória no fim
Em outra partida envolvendo uma equipe gaúcha, o Brasil-RS bem que contou com um pouco de sorte no início de jogo, no estádio Bruno José Daniel. Demorou apenas três minutos para abrir o placar em cima do Santo André. Marcos Dener pressionou o zagueiro Sandoval, que acabou se atrapalhando e marcou um gol contra.
Parecia que o dia seria do time gaúcho, mas o Santo André, em casa, se aproveitou da lentidão do meio-campo da equipe visitante, principalmente de Léo Medeiros, e tomou conta do meio-campo. O empate não demorou a surgir: aos 19 minutos, Vanderlei aproveitou a chance e voltou a equilibrar a partida.
No segundo tempo, o Brasil de Pelotas mais uma vez passou a dominar e chegou logo ao segundo gol, com Juninho, aos 8 minutos. Só que, pouco depois, Léo Medeiros acabou expulso de forma infantil e tornou o restante do segundo tempo dramático para os rubro-negros gaúchos.
O time sentiu o golpe. A defesa voltou a falhar no posicionamento. E Vanderlei, novamente ele, empatou a partida, aos 26 minutos, chegando na frente do seu xará, o goleiro do Brasil..
Só que a equipe não se abateu e voltou a buscar a vitória. Foi nessa hora que apareceu o oportunismo de Marcos Denner. Aos 46, de cabeça, mudou a história da primeira rodada do Grupo D. Fora de casa e com 10, o Brasil estreava com a liderança.
Empate cedido
Com a vantagem de jogar em casa, o Caxias partiu logo para buscar a vitória, apesar da forte chuva que prejudicou sensivelmente as condições do gramado. Mesmo assim, a equipe grená dominou os primeiros 45 minutos e poderia ter saído com o placar maior que os 2 a 1. Aos 20 minutos, Itaqui levantou na área para Paulo Rangel abrir o placar, de cabeça, dando mais tranquilidade à equipe. A pressão continuou e, aos 34, num bico de Fabinho para a frente, Pedro Henrique, numa arrancada com raça e velocidade, levou a melhor sobre a defesa, driblou o goleiro Rodolfo e ampliou o placar.
Quando o jogo parecia resolvido, o Chapecoense deu o troco logo em seguida: aos 37, Grolli, de cabeça, na conhecida jogada aérea ensaiada, voltou a dar esperanças para a equipe. No fim do primeiro tempo, o jogador ainda salvou o que seria o terceiro gol da equipe grená. Paulo Rangel e Vinícius tentaram, Rodolfo salvou nas duas vezes, Márcio Rã ainda emendou um rebote, mas Grolli tirou em cima da linha.
- A chuva prejudicou bastante as condições do campo. Quando o Caxias se deu conta de que a melhor jogada nessa situação era a de velocidade, conseguiu a vantagem - analisou Felipão, após o fim da primeira etapa.
No segundo tempo, o Caxias esqueceu o que fez de melhor no segundo tempo: teve um jogador expulso e recuou. O Chapecoense fez um bombardeio aéreo na área do Grená. No fim da partida, Totonho fez pênalti e foi também expulso. Luca bateu e empatou a partida para os catarinenses, aos 42 minutos. Com dois a menos no fim, o Caxias acabou torcendo logo para o término do jogo, apesar das vaias da torcida, decepcionada com o placar..

Santa Cruz estreia com vitória na
Série D: 3 a 1 sobre o Alecrim

Torcida do tricolor pernambucano faz a festa em João Pessoa, cidade escolhida pelo time do Rio Grande do Norte para aumentar a arrecadação

Por GLOBOESPORTE.COM João Pessoa
Com gols dos xarás Thiago (Cunha e Matias),  o Santa Cruz estreou com vitória na Série D: 3 a 1 sobre o Alecrim. Festa da torcida do tricolor pernambucano, maioria absoluta no Almeidão, em João Pessoa - o Alecrim, que é do Rio Grande do Norte, decidiu jogar na capital paraibana justamente para atrair o público de Recife.  Os pernambucanos não temeram a chuva e invadiram João Pessoa, transformando o estádio Almeidão numa segunda casa do Santa Cruz
Depois de um primeiro tempo sem grandes momentos, o segundo teve emoção de sobra. O Santa  abriu o placar aos 6, com Thiago Cunha. O empate veio rápido, aos 11, com Jaime. Thiago Matias colocou o Santa de novo na frente, aos 20. O mesmo zagueiro ampliou aos 38, quando Flávio Caça-Rato sofreu pênalti. Thiago Matias cobrou, Dida defendeu, mas o próprio Thiago conferiu no rebote.
comemoração Santa cruz (Foto: Futura Press)Jogadores ficaram sujos de lama: partida foi disputada sob forte chuva (Foto: Futura Press)

No próximo domingo,  às 16h, o Santa Cruz recebe no Arruda o Guarani de Juazeiro, líder do Grupo A3, que neste domingo venceu o Santa Cruz-RN por 3 a 0.
Campeão baiano começa bem
Pelo Grupo A4, o Bahia de Feira, campeão baiano, venceu o River-SE por 1 a 0, gol de Leonardo, aos 10 do segundo tempo. Na mesma chave, o Treze-PB não deu chances para o Vitória da Conquista. Aos dez minutos do primeiro tempo, o time paraibano já tinha construído a vitória por 2 a 0, gols de Cleo e Celico. No Grupo A1, o Cuiabá-MT venceu o Penarol-AM por 2 a 1.
O Sampaio Correia-MA estreou com vitória no Grupo A2. Marcos Vinícius e Edgar fizeram os gols da vitória por 2 a 1 sobre o São Raimundo-PA, que descontou com Velber. No outro jogo da chave, o Trem-AP bateu o Independente-PA por 2 a 1, no Amapá.
No Grupo A5, o Anapolina venceu o Tocantinópolis por 2 a 1. Todos os gols saíram no segundo tempo. Gustavo fez contra, aos 17. Clayton ampliou aos 23. Gil Bala descontou para os donos da casa, aos 30.
Pelo Grupo A6, Audax Rio e Formosa-GO empataram em 0 a 0. No A7, Cene-MS e Oeste empataram em 3 a 3. Pelo A7, o Mirassol estreou com triunfo sobre o Operário-PR, no interior paulista: 1 a 0.
Já no A8, o Cianorte venceu o Cruzeiro-RS por 1 a 0, gol de Rafael Mineiro. O líder da chave é o Juventude, que no último sábado estreou vencendo o Brusque por 4 a 0.

Flu acerta com Rafael Sobis e
espera papelada para anunciá-lo

Compensação financeira para liberação do Al Jazira será debitada do salário do jogador. Diego pede acima de R$ 1 milhão e fica distante

Por Cahê Mota Rio de Janeiro
reprodução twitter rafael sobis - Lindo domingo aqui no rio (Foto: Divulgação / Twitter)Foto postada por Sóbis (Foto: Divulgação / Twitter)
A novela envolvendo a contratação de Rafael Sobis pelo Fluminense está muito próxima de um final feliz. Neste domingo, jogador e diretoria se reuniram no hotel onde o Tricolor se concentra, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para reunião que definiu os últimos detalhes da negociação. O anúncio oficial da contratação depende exclusivamente da chegada do atestado liberatório do Al Jazira, dos Emirados Árabes, que é esperado para esta segunda-feira.
Após insistência de Abel Braga, o Fluminense voltou a investir suas fichas na contratação do ex-atacante do Internacional na última semana. As dúvidas sobre a condição física de Sóbis foram resolvidas com uma série de exames médicos realizados no sábado e que será completamentada na segunda-feira. A possibilidade de contrato de produção, inclusive, foi descartada diante dos novos contatos.
A tendência é que Rafael Sóbis seja emprestado ao Fluminense por um ano. Para aceitar a transação, o Al Jazira pediu uma compensação financeira, que será debitada do próprio salário de Sóbis. O valor acordado ainda é sigiloso.
Rafael Sóbis se juntará a Fred, Ciro, Rafael Moura, Araújo, Matheus Carvalho e Rodriguinho como opção ofensiva para Abel Braga e será o quarto reforço tricolor para o Brasileirão (Márcio Rosário, Rodrigo e Ciro foram os outros).
No twitter, Rafael Sobis postou uma foto da praia de Copacabana. O jogador elogiou a beleza da Cidade Maravilhosa: "Lindo domingo aqui no Rio".
Diego pede alto e se distancia das Laranjeiras
Se com Rafael Sóbis a negociação avançou positivamente nos últimos dias, o mesmo não se pode dizer do apoiador Diego. Em encontro recente, o jogador do Wolfsburg apresentou sua pedida salarial ao Fluminense. Os valores, que superam a casa de R$ 1 milhão, assustaram o Tricolor. A negociação não está encerrada, mas dificilmente Diego chegará ao clube de Laranjeiras. O janela de transferências para jogadores vindos do exterior fecha na próxima quarta.
 

Torcedor coloca faixa no CT da Argentina pedindo volta de Maradona

'Volta, Diego!', diz mensagem pendurada na entrada de Ezeiza

Por GLOBOESPORTE.COM Buenos Aires, Argentina
O centro de treinamento da seleção argentina amanheceu neste domingo, um dia depois da eliminação para o Uruguai na Copa América, com uma faixa pedindo a volta de Diego Maradona ao comando do time "albiceleste".
A foto da faixa foi divulgada pelo jornalista Julian Fernandez, da "Fox Sports", pelo Twitter: "Volta, Diego!", diz a mensagem colocada por um torcedor na entrada de Ezeiza. Maradona foi substituído por Sergio Batista após ser eliminado pela Alemanha nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010.
Com Batista, a Argentina perdeu a chance de conquistar a Copa América em casa e segue com jejum de títulos deste o torneio de 1993 (no período, a seleção ganhou duas medalhas de ouro olímpicas, em 2004 e 2008).
No sábado à noite, o Uruguai eliminou os hermanos nos pênaltis, após empate de 1 a 1, em Santa Fé. Na semifinal, a Celeste encara o Peru na próxima terça-feira em La Plata, às 21h45m (de Brasília), com transmissão ao vivo do GLOBOESPORTE.COM e SporTV.
faixa volta maradona seleção argentina (Foto: Divulgação / Twitter)'Volta, Diego', diz faixa na porta do centro de treinamento da Argentina (Foto: Divulgação / Twitter)

Fora da Copa América, Messi será recebido por Obama com o Barça

Segundo jornal espanhol, delegação do clube fará visita ao presidente dos EUA na próxima semana e férias do camisa 10 serão interrompidas

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Lionel Messi terá que perder alguns dias de férias para um compromisso oficial do Barcelona: visitar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na Casa Branca. Segundo o jornal "As", o clube espanhol confirmará em breve o encontro com o americano, fã declarado do camisa 10.
Assim, as férias de Messi terão que ser interrompidas após a eliminação da Argentina na Copa América. No sábado, a seleção de Sergio Batista perdeu nos pênaltis para o Uruguai e deu adeus ao torneio em casa nas quartas de final.
Recentemente, Obama recebeu os jogadores do Colorado Rapids, clube que conquistou a última edição da MLS (principal liga de futebol dos EUA), e se comparou a Messi após receber uma camisa 10 do time americano.
De acordo com o "As", a diretoria do Barça negocia há vários meses um encontro com Obama na Casa Branca e irá confirmar a data e a duração do evento nos próximos dias.
messi derrota argentina (Foto: EFE)Messi se joga no chão após a eliminação da Argentina na Copa América em casa para o Uruguai (Foto: EFE)

هدف ذياب عوانه على منتخب لبنان

Inventando moda

No dia que a Seleção Brasileira perdeu quatro pênaltis contra o Paraguai, um jogador dos Emirados Árabes tirou onda. Os amigos do 101 Great Goals deram o seguinte título para o vídeo abaixo: o pênalti mais maluco de todos os tempos. Será?
Awana Diab chutou de calcanhar e fechou a goleada de 6 a 2 sobre o Líbano no amistoso disputado neste domingo. Provocação? Golaço? Veja e comente:

Amauri e Felipe Melo fora da turnê do Juventus pela América do Norte

Atacante diz que Flamengo fez contato com seus empresários, enquanto o nome do volante é relacionado a São Paulo e Santos

Por GLOBOESPORTE.COM Turim, Itália
A permanência de Amauri e Felipe Melo no Juventus é incerta. Neste domingo, a Velha Senhora divulgou em seu site oficial a lista dos 27 jogadores que vão participar da turnê da equipe pela América do Norte a partir da próxima semana. O atacante e o volante não foram relacionados e ficarão sob supervisão da preparação física.
Os Bianconeri viajam na terça-feira. Três amistosos serão disputados: no dia 23, em Toronto, no Canadá, os italianos enfrentam o Sporting Lisboa. No dia 26, em Nova York, o adversário será o América do México. Por fim, em 28 de julho, o time enfrenta o Chivas Guadalajara, em Raleigh, na Carolina do Norte.
felipe melo amauri juventus (Foto: agência AFP)Amauri e Felipe Melo em ação pelo Juventus (Foto: agência AFP)
Neste sábado, Amauri disse ao GLOBOESPORTE.COM que foi informado por um de seus empresários sobre o interesse do Flamengo em contratá-lo. Segundo o jogador, ele terá alguns dias de folga e vai aproveitar para se encontrar com Ernesto Bronzetti nesta segunda-feira para saber detalhes da proposta. O centroavante falou com otimismo sobre a possibilidade de voltar a jogar no Brasil depois de uma década.
Na últimas semanas, o nome de Amauri tem sido apontado como moeda de troca do Juventus. Ele, que tem cidadania italiana desde abril do ano passado, tem passe avaliado em € 7 milhões (R$ 15,6 milhões), mas seu vínculo acaba na próxima temporada. Ou seja, em dezembro ele já poderá assinar um pré-contrato com qualquer clube, sem qualquer indenização aos italianos. Por isso, os Bianconeri querem negociá-lo o quanto antes.
O Parma também quer Amauri, principalmente após os últimos seis meses em que ele esteve emprestado no clube e foi muito bem sempre que entrou em campo. Mas o salário de € 4 milhões (R$ 8,9 milhões) por temporada que ele recebe é considerado muito alto.
Na Itália, o nome de Felipe Melo tem sido relacionado ao Corinthians. No entanto, São Paulo e Santos foram os clubes que demonstraram interesse no volante. O GLOBOESPORTE.COM apurou que ele tem a intenção de voltar ao Brasil por pelo menos uma temporada. A ideia seria defender o Flamengo, equipe que o revelou, mas não houve contato. O São Paulo é o mais cotado para contratá-lo.
Os relacionados:
Barzagli
Bonucci
Buffon
Chiellini
De Ceglie
De Silvestro
Del Piero
Giandonato
Grygera
Immobile
Krasic
Lichtsteiner
Manninger
Marchisio
Marrone
Martinez
Matri
Motta
Pasquato
Pazienza
Pepe
Pirlo
Quagliarella
Sorensen
Storari
Toni
Ziegler

Acha muito correr 42km? Trio faz percurso dobrado da Maratona do Rio

Atletas `largam` às 2h45m deste domingo e completam os 84km após 9h17m

Por Lucas Loos Rio de Janeiro
Desde a saída do Aterro do Flamengo até o retorno ao mesmo local, foram 9h17m cronometrados no relógio. De chão, foram percorridos 84 quilômetros através da orla carioca. Fazer o caminho de ida e volta da Maratona do Rio neste domingo: este foi o desafio proposto por três corredores: o niteroiense Cristiano Marcelino, o soteropolitano Roberto Encarnação e o carioca Nilton Amaral, que ficou para trás no km 13 da prova e cruzou a linha de chegada aproximadamente 40 minutos após os companheiros.
Cristiano Marcelino Roberto Encarnação Maratona Rio dobrada (Foto: Lucas Loos / GLOBOESPORTE.COM)Cristiano Marcelino e Roberto Encarnação completam, enfim, os 84km (Lucas Loos / GLOBOESPORTE.COM)
Com uma faixa estendida, Cristiano e Roberto terminaram a prova pouco depois das 12h. A jornada, porém, começou bem mais cedo, e às 2h45 o trio iniciou a jornada rumo ao Recreio dos Bandeirantes, local de largada da maratona. Com coletes refletores - medida usada por segurança, já que no “primeiro tempo” eles correram entre os automóveis -, os ultramaratonistas completaram os 42km iniciais em 4h20m.
Entre aqui para participar do nosso noticiário de corrida, enviando fotos, vídeos ou textos
Cristiano Marcelino Roberto Encarnação Maratona Rio dobrada (Foto: Cristiano Marcelino / Arquivo pessoal)Durante a madrugada, solução foi usar coletes
(Foto: Cristiano Marcelino / Arquivo pessoal)
- Para nossa surpresa, a primeira parte foi muito segura. Foi legal que recebemos muito apoio ainda de madrugada, já que muitos sabiam que nós iríamos fazer essa maratona dobrada. No caminho, ainda encontramos uma pessoa que, inspirada no nosso desafio, dobrou a meia maratona, completando 42km no total - disse Cristiano logo na linha de chegada.
Antes da prova, o niteroiense planejava correr sozinho e divulgava seus desafios através de um blog na internet. O sucesso foi tanto no mundo da corrida que a informação chegou aos ouvidos do baiano Roberto, que resolveu entrar em contato com o colega e disse que estava disposto a fazer também os 84 quilômetros.
- Eu sempre tive vontade de fazer isso, mas já tinha abandonado a ideia. Só que, quando descobri o que o Cristiano estava planejando, isso me incentivou. Acabou sendo muito tranquilo e, inclusive, estou inteiro - disse Roberto, exibindo orgulhosamente as pernas que aguentaram o desafio.
Chamado pelos participantes de Maratona Double, o desafio de 84 quilômetros foi feito, nesta edição, pela primeira vez, garante Cristiano, que acrescenta: “é mais comum fora do país”.

Brasil cai diante da Lituânia e estreia com derrota apertada no basquete

Formada por jogadores do NBB, seleção militar joga de igual para igual com os europeus, mas erra no fim e não consegue arrancar a vitória em casa

Por Rodrigo Alves Rio de Janeiro
O uniforme azul-marinho não era exatamente o que a torcida se acostumou a ver, mas na arquibancada a vibração era a mesma. O basquete brasileiro estreou na noite deste domingo nos Jogos Mundiais Militares, no Rio de Janeiro, embalado por um público que, apesar de não ocupar nem metade da Arena da Barra, gritava sem parar. O problema é que, do outro lado da quadra, estava a Lituânia, uma das potências militares da bola laranja. A torcida deles era pequena, encolhida num canto do ginásio. Mas o basquete europeu falou mais alto. Em partida equilibrada do início ao fim, os lituanos arrancaram a vitória por 65 a 61 e pularam na frente no grupo B da competição.
Basquete Luiz Felipe Jogos militares Brasil x Lituânia (Foto: Ag. Estado) Felipe  foi o destaque do time brasileiro, com 20 pontos (Foto: Ag. Estado)
Treinada por Alberto Bial e totalmente formada por jogadores profissionais que disputam o NBB, a seleção brasileira conseguiu jogar de igual para igual o tempo todo com a Lituânia, que chegou às últimas três finais do Mundial Militar de basquete e também tem em seu elenco atletas que disputam a liga profissional do país. No fim, apesar dos 20 pontos de Felipe Ribeiro, do Paulistano, a frieza do armador Gytis Andrijauskas nos lances livres foi fatal e fechou a tampa. Pelo Brasil, Tiagão, Fred e Audrei ainda contribuíram com oito pontos cada. Andrijauskas e Sarakauskas foram os principais pontuadores lituanos, com 17.
- O basquete da Lituânia é um dos melhores do mundo, é o mais vencedor dos campeonatos militares. Eles fizeram uma grande partida, então tenho que reverenciar a vitória deles. Não tem nada perdido, estamos no começo de um trabalho. É uma sequência de oito jogos, este foi apenas o primeiro – afirmou Bial após a partida.
O Brasil volta à quadra na segunda-feira, às 17h40m, para enfrentar a Itália, novamente na Arena da Barra. A equipe de Bial está no grupo B, com Lituânia, Itália, Cazaquistão, Catar e Uzbequistão. Os quatro primeiros avançam às quartas de final. No grupo A estão Estados Unidos, Coreia do Sul, Grécia, Chipre, Canadá e Trinidad e Tobago.
Na hora do Hino Nacional, nada de mãos para trás ou na altura do peito. Todos os jogadores do Brasil viraram-se para a bandeira em posição de sentido, respeitando o protocolo militar. Quando a bola subiu, no entanto, eles voltaram a fazer o que fazem o ano todo: jogar basquete. Coube a Fred, armador do Flamengo, abrir o placar com dois lances livres, para alegria do público que encheu uma das laterais da Arena.
Os cantos da torcida não eram o que os basqueteiros estão acostumados a ouvir no NBB. “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, “Sai da frente que o Brasil é chapa quente”, “Mais um, mais um”... nesse embalo a seleção nacional, trajando uniforme azul-marinho com faixas amarelas na lateral, fez um jogo equilibrado com os lituanos no primeiro período. Os visitantes até abriram 10 a 4, mas os donos da casa fecharam a primeira parcial na frente: 23 a 19, graças a uma bola de três de Tiagão. A Lituânia ainda acertou um tiro de quadra inteira, mas já havia estourado o cronômetro.
No segundo quarto, enquanto os craques do futebol chutavam seus pênaltis nas alturas na Copa América, a turma do basquete mantinha o equilíbrio no Rio de Janeiro. Com boa atuação de Felipe, ala do Paulistano, os anfitriões foram para o intervalo vencendo por 33 a 32.
O equilíbrio e o jogo truncado continuaram no terceiro período, com a torcida entrando de vez no clima. A Lituânia chegou a abrir cinco pontos, mas a pontaria dos brasileiros funcionou no fim do quarto. Na virada para os últimos dez minutos, os europeus venciam por 45 a 43.
E chegaram a abrir cinco pontos outra vez, mas a torcida não deixou o Brasil se entregar. Com uma bola de três a cinco minutos do fim, o placar se igualou novamente. A equipe da casa passou à frente com uma cesta de Felipe a um minuto e meio do fim. Andrijauskas teve a chance de passar à frente com três lances livres – e não desperdiçou. A um minuto do fim, o Brasil perdia por apenas um ponto.
Felipe, que vinha sendo o destaque da partida, errou um arremesso de três que não deu nem aro e deixou os brasileiros numa enrascada. Andrijauskas voltou à linha de lances livres para abrir três pontos. Audrei também errou um tiro de três, e terminou ali a chance da virada. O carrasco Andrijauskas ainda teve tempo para acertar mais dois tiros, abrindo cinco de vantagem e fechando a tampa para o Brasil.

Kobe Bryant atrai multidão na China

Com a NBA em locaute, astro dos Lakers disse que pode jogar na Ásia

Por GLOBOESPORTE.COM Nanjing, China
Kobe Bryant está em turnê pela China, e suas passagens por várias cidades do país atraem multidões de fãs ávidos para ver o craque do Los Angeles Lakers.
Kobe Bryant no Japão (Foto: Reprodução)
Com a NBA em locaute, alguns atletas da NBA, como Deron Williams e Sasha Vujacic, já assinaram contratos com times da Turquia. Especula-se que Bryant tenha recebido uma oferta milionária para defender o Besiktas, mas o atleta não confirmou a proposta.
Kobe Bryant no Japão (Foto: Reprodução)
Kobe Bryant, contudo, já afirmou que estará pronto caso receba uma boa oferta de algum time de fora dos Estados Unidos.
- Basquete é um esporte global, então você pode jogar onde quiser. Eu apenas treino e me preparo. Se a NBA recomeçar ou algum time da Europa ou da China me telefonar, estarei pronto - disse, neste domingo, na cidade chinesa de Nanjing.
Kobe Bryant no Japão (Foto: Reprodução)

Daniel Hernandes vence final brasileira e país termina Copa do Mundo em 1º

Numa reedição da decisão do Grand Slam do Rio, paulista derrota João Gabriel Schlittler, ajudando Brasil a chegar à liderança em El Salvador

Por SporTV.com San Salvador, El Salvador
Daniel Hernandes, judoca brasileiro (Foto: Daniel Zappe / FOTOCOM.NET)Hernandes vingou-se da derrota para Schlittler na final
do Grand Slam do Rio (Foto: FOTOCOM.NET)
Com quatro medalhas de ouro, duas de prata e cinco de bronze, o Brasil encerrou a Copa do Mundo de Judô de El Salvador em primeiro lugar no quadro de medalhas. Neste domingo, os judocas brasileiros conquistaram um ouro, uma prata e um bronze, confirmando a liderança obtida neste sábado, quando Rafaela Silva, Taciana Lima e Breno Alves subiram no lugar mais alto do pódio. Neste domingo, último dia de competição, o destaque ficou por conta de Daniel Hernandes, que conquistou o ouro da categoria acima de 100kg em uma final nacional.
O adversário foi João Gabriel Schlittler. A luta foi uma reedição da final do Grand Slam do Rio, quando Schlittler derrotou Hernandes na decisão, ficando com o título. Na semifinal, o paulista Hernandes passou pelo esloveno Matjaz Ceraj, que, na fase anterior havia eliminado o brasileiro David Moura. O carioca João Gabriel Schittler, por sua vez, chegou à decisão depois de derrotar o polonês Grzegorz Eitel.
A outra medalha brasileira do dia foi o bronze obtido por Claudirene Cezar na categoria acima de 78kg feminino. Na semifinal, Claudirene caiu diante de Melissa Mojica, de Porto Rico, que acabou campeã.
Outras brasileiras que entraram no tatame neste domingo foram: Nadia Merli (até 70kg), Samanta Soares (até 78kg), ambas eliminadas na primeira fase.
Confira o quadro de medalhas:
País Ouro Prata Bronze
Brasil 4           2           5
Polônia 2 2 1
Canadá 2 0 4
Venezuela               1 1 0
Porto Rico 1 1 0

Daniel Hernandes vence final brasileira e país termina Copa do Mundo em 1º

Numa reedição da decisão do Grand Slam do Rio, paulista derrota João Gabriel Schlittler, ajudando Brasil a chegar à liderança em El Salvador

Por SporTV.com San Salvador, El Salvador
Daniel Hernandes, judoca brasileiro (Foto: Daniel Zappe / FOTOCOM.NET)Hernandes vingou-se da derrota para Schlittler na final
do Grand Slam do Rio (Foto: FOTOCOM.NET)
Com quatro medalhas de ouro, duas de prata e cinco de bronze, o Brasil encerrou a Copa do Mundo de Judô de El Salvador em primeiro lugar no quadro de medalhas. Neste domingo, os judocas brasileiros conquistaram um ouro, uma prata e um bronze, confirmando a liderança obtida neste sábado, quando Rafaela Silva, Taciana Lima e Breno Alves subiram no lugar mais alto do pódio. Neste domingo, último dia de competição, o destaque ficou por conta de Daniel Hernandes, que conquistou o ouro da categoria acima de 100kg em uma final nacional.
O adversário foi João Gabriel Schlittler. A luta foi uma reedição da final do Grand Slam do Rio, quando Schlittler derrotou Hernandes na decisão, ficando com o título. Na semifinal, o paulista Hernandes passou pelo esloveno Matjaz Ceraj, que, na fase anterior havia eliminado o brasileiro David Moura. O carioca João Gabriel Schittler, por sua vez, chegou à decisão depois de derrotar o polonês Grzegorz Eitel.
A outra medalha brasileira do dia foi o bronze obtido por Claudirene Cezar na categoria acima de 78kg feminino. Na semifinal, Claudirene caiu diante de Melissa Mojica, de Porto Rico, que acabou campeã.
Outras brasileiras que entraram no tatame neste domingo foram: Nadia Merli (até 70kg), Samanta Soares (até 78kg), ambas eliminadas na primeira fase.
Confira o quadro de medalhas:
  País Ouro Prata Bronze
Brasil 4           2           5
Polônia 2 2 1
Canadá 2 0 4
Venezuela               1 1 0
Porto Rico 1 1 0

Brasil dá vexame nos pênaltis, erra 4 cobranças e é eliminado pelo Paraguai

Seleção Brasileira domina o rival no tempo normal e na prorrogação, mas não marca e dá adeus à Copa América nas quartas de final em La Plata

Por Leandro Canônico Direto de La Plata, Argentina
A Seleção Brasileira criou chances, dominou o Paraguai e teve sua melhor apresentação na era Mano Menezes, mas deu vexame na hora da decisão por pênaltis e está eliminada da Copa América: após perder as quatro cobranças que teve (Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred, assista no vídeo ao lado), o Brasil foi derrotado por 2 a 0 pelos paraguaios e caiu nas quartas de final do torneio neste domingo, em La Plata, depois de um 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação.
O fracasso fez lembrar a jornada trágica do atacante Martín Palermo, que perdeu três pênaltis na derrota da Argentina para a Colômbia por 3 a 0, pela Copa América de 1999. A cobrança de Elano, particularmente, lembrou a de Baggio na final da Copa do Mundo de 1994 - ocorrida também em um dia 17 de julho.
Mais uma vez, a Seleção sai de uma competição nas quartas de final junto da Argentina. Na Copa do Mundo de 2006, os hermanos foram eliminados pela Alemanha e o Brasil em seguida caiu para a França. Em 2010, o time verde e amarelo tropeçou na Holanda e no dia seguinte os argentinos caíram de novo para Alemanha. Agora, no último sábado, a seleção de Messi e cia foi despachada pelo Uruguai, também nos pênaltis.
Classificado para as semifinais, o Paraguai vai pegar a Venezuela, que venceu o Chile por 2 a 1. A partida será na próxima quarta-feira, às 21h45m (de Brasília), em Mendoza.  A outra semifinal está definida entre Uruguai e Peru, terça, em La Plata, no mesmo horário. Todas as partidas têm transmissão ao vivo do GLOBOESPORTE.COM e do SporTV.
VEJA GALERIA COM AS MELHORES FOTOS DA PARTIDA EM LA PLATA
Seriedade verde e amarela
Neymar Brasil Veron Paraguai (Foto: AFP)Neymar sofreu com a marcação dos paraguaios
(Foto: AFP)
O semblante sério dos jogadores marcou a chegada dos jogadores da Seleção Brasileira a La Plata. Seriedade também foi a principal característica do time de Mano Menezes na primeira etapa. Sem abusar dos toques bonitos e com personalidade, o Brasil dominou o Paraguai. Mas faltou o gol.
Inicialmente, o bom toque de bola da Seleção Brasileira foi prejudicado pela enorme quantidade de areia no gramado. A situação, por alguns momentos, privilegiou o futebol de combate e de muitas faltas dos paraguaios. Só o que árbitro economizou nos cartões e deu só um amarelo para Vera.
Pela direita, pela esquerda, pelo meio... As opções apresentadas pelo Brasil foram muitas. Desde um chute de fora da área de Ramires aos três minutos, passando pelo voleio de Neymar aos seis minutos e também pela bom passe de Ganso para Robinho colocar Neymar na cara do gol aos 26. O garoto chutou para fora.
O mais importante é que diferentemente do empate por 2 a 2 entre as equipes na primeira fase, o Brasil teve mais personalidade e tomou conta do jogo – Julio César pouco teve trabalho com a camisa 1. E mais: os laterais Maicon e André Santos foram bastante acionados, abrindo mais espaços para os atacantes.
Foi pela esquerda, aliás, que o Brasil quase abriu o marcador aos 32 minutos. André Santos bateu falta para área e Lúcio finalizou da pequena área. Justo Villar salvou. Sete minutos depois, aos 39, Ramires colocou o lateral-esquerdo em boa condição, mas o camisa 6 pegou mal na bola.
O primeiro tempo terminou com empate sem gols, mas com a torcida brasileira animada com o bom futebol apresentado. O melhor até aqui na Copa América.
VEJA GALERIA DE FOTOS COM AS BELDADES PARAGUAIAS NA TORCIDA
Show de gols perdidos e de defesas de Villar
Paulo Da Silva Pato Enrique Vera Brasil x Paraguai (Foto: Reuters)Pato esteve bastante presente no duelo desta tarde
(Foto: Reuters)
Seguindo o mesmo ritmo, a Seleção Brasileira foi para cima do Paraguai. Só que a pontaria seguia sendo a vilã. Como no lance de Neymar aos três minutos. Ele perdeu o gol e depois Maicon chutou cruzado. Sem sucesso! Sufocado, o Paraguai viu que sua chance estaria nos contra-ataques. E tentou isso.
O futebol acelerado e ofensivo do Brasil, no entanto, impedia o time guarani de se arriscar mais. Impacientes, então, eles voltaram a abusar das faltas. O problema é que o time de Mano Menezes está carente de bons batedores. E na chance que teve aos nove, André Santos rolou para Maicon dar um chute horroroso, aos 12.
As seguidas chances perdidas começaram a deixar o Brasil nervoso. E a ansiedade do torcedor aumentava na arquibancada. A pressão constante da Seleção virou esporádica. E só aos 17 voltou a marcar presença. Maicon recebeu bem na intermediária e deixou para Robinho bater colocado para fora.
O próprio camisa 7, sentindo a torcida desanimada, fez o sinal com os braços pedindo apoio. E na sequência o Brasil teve uma importante chance com Ganso. O meia tabelou com Lúcio e bateu com categoria no canto esquerda de Justo Villa, que fez mais uma grande defesa na partida.
Justo Villa conseguiu frustrar os brasileiros mais uma vez aos 27 minutos, quando defendeu chute à queima-roupa de Pato, após cruzamento de Neymar, que preocupou ao cair no gramado sentindo dores. Mas o garoto voltou a campo. E voltou para tentar de cobertura aos 32. Mas nada feito. Justo Villa estava lá.
Aos 35, a primeira alteração do Brasil: Fred no lugar de Neymar. Parte da torcida não gostou e criticou. E ficou impaciente com o show de gols perdidos. Aos 36 minutos, Pato apareceu sozinho, se atrapalhou na finalização, mas ainda pegou o rebote e cabeceou para fora. Aos 38, Fred deu de cabeça e Barreto salvou na linha (veja no vídeo ao lado).
A pressão brasileira continuou, mas não teve jeito. A falta de pontaria e a tarde inspirada do goleiro paraguaio levaram a decisão para prorrogação.
E o drama continua...
Antes de a bola rolar para a prorrogação, uma cena legal por parte do time do Brasil. Todos os jogadores fizeram uma roda e abraçados conversaram com o técnico Mano Menezes, no centro do círculo. Só que os paraguaios estavam dispostos a esfriar a partida e deixaram o jogo lento.
Muito melhor na partida, o Brasil partiu para cima no ritmo das pedaladas de Robinho. Só que o cérebro verde e amarelo estava cansado: Ganso não aguentava mais e também não rendia o que se espera dele. Entrou, então, Lucas. Mas o clima esquentou aos 11 minutos entre Lucas Leiva e Antolin Alcaraz.
Os dois se estranharam em disputa na lateral e os dois times inteiros trocaram empurrões, mas só os pivôs da confusão foram expulsos. Ao final do primeiro tempo da prorrogação, o mesmo do jogo todo: pressão do Brasil, recuo do Paraguai e mais uma sequência de gols perdidos do time de Mano Menezes.
A cara dramática da partida só ficava mais evidente. Apesar da soberania brasileira dentro de campo, a demora pelo gol irritava e mantinha todos ansiosos. Ainda mais quando o Paraguai chegou com perigo em chute de Valdez, aos 12 minutos. Mas o 0 a 0, embora injusto, permaneceu e a decisão foi para os pênaltis.
Só que na disputa, o Brasil mostrou total despreparo: Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred foram lamentáveis em suas cobranças, e o Paraguai precisou de apenas dois gols, um de Barreto e outro de Estigarribia, para vencer e ir às semifinais da Copa América de 2011.
brasil 0 (0) x 0 (2) paraguai
Julio César; Maicon, Lúcio, Thiago Silva  e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso (Lucas); Robinho, Neymar (Fred) e Alexandre Pato (Elano). Justo Villar; Dário Verón, Paulo da Silva, Antolín Alcaraz e Aureliano Torres (Elvis Marecos); Enrique Vera (Edgar Barreto), Cristian Riveros, Victor Caceres e Marcelo Estigarribia; Haedo Valdez e Lucas Barrios (Hernan Perez).
Técnico: Mano Menezes Técnico: Gerardo Martino
Cartões amarelos: André Santos, Maicon (BRA); Enrique Vera, Edgar Barreto, Elvis Marecos, Marcelo Estigarribia (PAR). Cartões vermelhos: Lucas Leiva (BRA) e Antolin Alcaraz (PAR)
Árbitro: Sergio Pezzotta (ARG). Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Efraín Castro (BOL)
Estádio: Ciudad La Plata, em La Plata (Argentina)