quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Esposa de Van der Vaart é eleita a mulher de jogador mais sexy do ano

Sylvie derrota beldades como Sara Carbonero e Victoria Beckham em eleição

Por GLOBOESPORTE.COM Londres
Sylvie van der Vaart não apareceu em rede mundial durante a Copa do Mundo e também não é fotografada com frequência ao lado de astros do futebol. Mas, aos 32 anos, a esposa do meia Rafael van der Vaart, do Tottenham, foi eleita a wag - expressão criada pela imprensa inglesa para classificar as companheiras ‘chamativas’ de alguns jogadores - do ano.
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A eleição foi feita pelo site inglês Kickette. Sylvie venceu a preferência diante de beldades como Victoria Beckham, mulher do meio-campista inglês David, e Sara Carbonero, namorada do goleiro Iker Casillas, da Espanha e do Real Madrid, segunda e quinta colocadas, respectivamente.
Enquanto isso, em Londres, o jogador se recupera de uma lesão muscular e não está confirmado para o clássico entre Spurs e Chelsea, neste domingo, no White Hart Lane.
Sylvie Van der Vaart ganhoueleição de mais sexy do anoNão é à toa que Sylvie van der Vaart ficou à frente de Victoria Beckham e Sara Carbonero... (Foto: Divulgação)
 
 


Após bom desempenho no Brasileiro, Eder só quer saber de roça

Atacante viaja ainda esta semana para Uberaba e diz que quer pescar para relaxar antes do ano que vem

Por Felippe Costa e Thiago Fernandes Rio de Janeiro
Eder Luis em evento de final de ano de jogadoresEder Luis já está com as malas prontas para ir para
Uberaba (Thiago Fernandes / GLOBOESPORTE.COM)
O Vasco não tem muitos motivos para comemorar o ano de 2010, mas alguns jogadores têm. Dedé, Fagner e Eder Luis foram os destaques do clube no ano e conseguiram, mesmo com a 11ª colocação do time, se destacar. Agora, é o momento de descanso para o trio. Todos vão aproveitar para ficar um pouco mais com a família. O atacante, inclusive, já tem as malas prontas para ir a Uberaba, em Minas Gerais. Eder quer aproveitar a sua roça para relaxar.
- Vou descansar um pouco para dar uma reciclada para o ano que vem. Quero pescar e ver os animais. É bom para se distrair e esquecer o futebol. Agora, só quero saber de roça – brincou.
Mesmo chateado com a posição final do Vasco, o jogador sabe que o Brasileiro trouxe bons frutos para ele.
- O campeonato foi bom para mim. Estive entre os três melhores atacantes (do Craque Brasileirão), que era um desejo antigo. Acho que ano que vem será melhor ainda. O Vasco vai se reforçar e a gente vai conseguir dar alegria para a torcida.
Eder Luis, assim como os demais jogadores do Vasco, está de férias e só retorna ao trabalho no dia 3 de janeiro.
 
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Fim de um ciclo: pouco a pouco, geração de 2006 é dissolvida

Participantes de uma fase vitoriosa, Bruno, Toró e Juan não estão mais no clube. Com situação indefinida, Léo Moura e Angelim são os remanescentes

Por Richard Souza Rio de Janeiro
Bruno, Toró, Juan, Léo Moura e Ronaldo Angelim. Símbolos de uma geração vitoriosa do Flamengo, que só não é maior que aquela comandada por Zico, brilhante na década de 80. Os três primeiros estão fora do grupo. Nesta quarta-feira, Juan recebeu a notícia de que o contrato, com vencimento no próximo dia 31, não será renovado. O lateral-esquerdo se transforma em símbolo da nova filosofia que a diretoria e Vanderlei Luxemburgo pretendem implantar. O técnico reconhece que é hora de o clube aproveitar o fracasso do ano sem títulos para se reconstruir. A principal missão é tornar o grupo mais jovem.
montagem - Bruno, Toró, Juan, Léo Moura e Ronaldo Angelim - flamengoBruno, Toró, Juan, Léo Moura e Ronaldo Angelim: maior parte da geração vitoriosa está forada do clube (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
Pouco a pouco, um a um, a geração que se perpetua desde 2006 se dissolve. Uma base acostumada a acumular conquistas. Foram três estaduais, uma Copa do Brasil (este título sem Bruno) e o Brasileirão de 2009, além da disputa de três edições da Libertadores da América (2007, 2008 e 2010). A diretoria entende que é hora de reformular.
Bruno foi o primeiro a deixar o Flamengo. Saiu pela porta dos fundos, envolto em polêmica. Capitão do time, destaque de títulos importantes, apontado por muitos como capaz de servir a Seleção Brasileira, passou a ter o nome estampado nas manchetes policiais. Está preso desde julho por acusação no desaparecimento de Eliza Samudio. Teve o contrato rescindido e, aos poucos, o nome desvinculado do Rubro-Negro. Na última terça-feira, a Justiça do Rio condenou o goleiro por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal contra a ex-namorada. Na sentença, foi condenado a cumprir quatro anos e seis meses de prisão. Em cinco anos, disputou 234 partidas e sofreu 291 gols.

Depois de 171 jogos e sete gols em cinco anos de contrato, Toró deixou de ser jogador do Flamengo em outubro deste ano. Uma despedida melancólica, carregada de tristeza e mágoa. O diretor de futebol Luiz Augusto Veloso foi o responsável por informar que a proposta de renovação de contrato não fora aceita. O volante, de 24 anos, sentiu a pancada. Ficou chateado pela maneira como foi tratado. Na saída, lamentou que uma geração vitoriosa estivesse sendo destruída. Depois de uma fase de indefinição sobre o futuro, o jogador está a caminho de Belo Horizonte. Vai defender o Atlético-MG por três temporadas.
O contrato do lateral-esquerdo Juan termina no último dia do ano, mas a diretoria rubro-negra se apressou ao definir que não será renovado. Atuações ruins, alto salário e desgaste contribuíram para a decisão. Juan chegou ao Flamengo no início de 2006. De lá para cá, vestiu a camisa rubro-negra 256 vezes e marcou 32 gols. Não deve ficar desempregado. Aos 28 anos, o atleta está nos planos de São Paulo e Atlético-MG para 2011.
A saída de Juan pode virar litígio. Há aproximadamente dois anos, o Flamengo entrou em acordo para prorrogar o vínculo do jogador até o fim de 2011. Um novo contrato chegou a ser feito, mas não pôde foi registrado porque, na época, o lateral ainda não havia cumprido nem a metade do acordo vigente. A diretoria diz que ele passou a receber novos valores de salário e entende que isso dá direito ao clube de tê-lo por mais uma temporada. A parte do atleta alega que, além de não ter registrado o contrato, o Rubro-Negro não pagou cerca de R$ 500 mil de luvas, valor previsto no novo acordo. O caso está entregue ao departamento jurídico.
Os remanescentes
Até segunda ordem, Léo Moura e Ronaldo Angelim continuam no Flamengo. Com 307 jogos no clube e 38 gols, o lateral é o mais antigo da geração e só sai se quiser. Mas este é o problema. Com o contrato defasado em relação aos que foram contratados neste ano, o jogador, de 32 anos, tem propostas generosas de Santos e Inter e reivindica aumento. O fato de paulistas e gaúchos disputarem a próxima edição da Libertadores pode pesar na decisão. O Rubro-Negro decidirá se o libera, pois o contrato do camisa 2 termina apenas no fim de 2011.
Herói do hexa, Ronaldo Angelim não goza mais do mesmo prestígio no Flamengo e, apesar de ter mais um ano de contrato, não tem permanência assegurada. Até então, foram 253 jogos e 16 gols. Ainda que fique, Angelim não deve ser titular. David, 23 anos, e Welinton, de 21, são os mais cotados para compor o setor defensivo pelo menos no início da temporada seguinte.

Fluminense confirma retorno de Adriano Michael Jackson

Personalidade durante passagem pelo Bahia, onde marcou 15 gols, impressiona diretoria. Valorizado, atacante tem propostas e pode virar boa moeda de troca

Por Cahê Mota Rio de Janeiro
Adriano BahiaAdriano comemora um de seus 15 gols pelo Bahia
(Foto: Ag. Estado)
Principal destaque e herói do acesso do Bahia à Série A do Brasileirão, com dois gols na vitória decisiva sobre a Portuguesa, Adriano Michael Jackson tem retorno garantido ao Fluminense. O atacante, que marcou 15 gols na última edição da Série B, estará na reapresentação do elenco no dia 4 de janeiro e inicia a preparação visando o Estadual, a Libertadores e o Brasileirão de 2011.

Contratado por indicação de Cuca após bom Carioca pelo América e repassado aos baianos com o aval de Muricy, o jogador chamou a atenção nas Laranjeiras pela personalidade com a qual vestiu a camisa de um clube de massa. Seu aproveitamento no Tricolor Carioca, entretanto, não está garantido. Valorizado no mercado e com propostas do exterior, Adriano pode ser envolvido em negociações por reforços.

- Ele não marcou 15 gols por qualquer equipe, marcou pelo Bahia, onde há uma cobrança tremenda. Isso foi o que mais nos chamou a atenção – disse o vice de futebol, Alcides Antunes.

Atualmente, o Fluminense conta com quatro atacantes em seu elenco: Emerson, Fred, Washington e Rodriguinho. Desses, apenas o Coração Valente tem contrato próximo do fim, mas permanecerá no clube e tem uma cláusula que prevê renovação automática por mais uma temporada - o que deve acontecer em breve. Há ainda a possibilidade de um novo nome chegar para o setor.

Fifa cogita adiar o início da Copa de 2014 para dar descanso aos jogadores

Ao invés de ser em junho, como de costume, abertura seria em julho

Por Agências de notícias e GLOBOESPORTE.COM Zurique
joseph blatter na fifa, copas do mundo 2018 e 2022Blatter quer melhorar o nível da Copa do Mundo
(Foto: Reprodução / Site Oficial da FIFA)
A Fifa estuda adiar o começo da Copa do Mundo de 2014 em um mês. Segundo a agência Reuters, a entidade pretende iniciar o torneio em julho para que os atletas cheguem mais descansados para a disputa do Mundial e assim elevem o nível da competição. O presidente Joseph Blatter, inclusive, já teria pedido outras sugestões para tornar o torneio mais atrativo.
A decisão das mudanças surgiu após o desempenho abaixo das expectativas na competição sul-africana de jogadores do porte de Cristiano Ronaldo, Rooney e Drogba, que se lesionou pouco antes do torneio. A Copa, que começou em meados de junho, pouco depois do término da temporada europeia, recebeu críticas por conta de jogos decepcionantes, principalmente na primeira fase.
Anteriormente, a entidade já havia criado uma regra para que os torneios europeus tivessem seus finais antecipados em anos de Copa do Mundo. Insatisfeito com o resultado produzido, Blatter estaria então planejando atrasar o início do Mundial.
Além disso, para deixar o torneio mais atrativo, o dirigente suíço já havia tocado no assunto de acabar com as prorrogações, fazendo com que as partidas eliminatórias que terminassem empatadas fossem direto para os pênaltis. O objetivo dessa medida seria fazer com que os times deixassem de atuar defensivamente, saindo em busca do resultado.


Hugo Chávez confirma apoio estatal
a Maldonado em sua estreia na F-1

Piloto venezuelano terá o apoio da PDVSA, petrolífera estatal, na Williams

Por GLOBOESPORTE.COM Caracas, Venezuela
Pastor Maldonado, campeão da Fórmula GP2Maldonado terá apoio estatal (Foto: Divulgação)
O venezuelano Pastor Maldonado, campeão da GP2 e piloto da Williams em 2011, terá o apoio do Governo local em sua entrada na Fórmula 1. O presidente Hugo Chávez confirmou a notícia nesta quinta-feira e disse que a Petróleos de Venezuela (PDVSA), petrolífera estatal, será a responsável por patrocinar o piloto, primeiro do país na categoria em um período de 26 anos.
- Estamos apoiando Pastor Maldonado e a sua equipe através da Petróleos de Venezuela (PDVSA). Ele vai correr o mundo e mostrar seu valor - diz Chávez, em evento na Venezuela.
Maldonado recebeu apoio financeiro da PDVSA durante grande parte de sua carreira, que começou no kart, aos sete anos. O presidente venezuelano disse também que o apoio estatal ao piloto foi aprovado porque ele precisa de dinheiro para ficar na Fórmula 1. Ele será companheiro do brasileiro Rubens Barrichello na temporada 2011 na Williams.
- Pastor não podia entrar na Fórmula 1. Fui chamado para ajudar e vocês sabem que isso exige muito dinheiro, ainda mais na categoria.



Grupo Lotus quer manter Petrov ao lado de Kubica na temporada 2011

Dany Bahar diz que equipe deve anunciar dupla de pilotos até o fim do ano

Por GLOBOESPORTE.COM Londres
Petrov GP de Abu Dhabi Petrov é favorito na Renault-Lotus (Foto: Reuters)
Vitaly Petrov é o favorito para ocupar a segunda vaga na Lotus Renault GP Team, a antiga Renault, equipe que será patrocinada em 2011. O russo de 26 anos teve sua vaga financiada em 2010 por patrocinadores russos. Dany Bahar, presidente da empresa, disse que a intenção do time é manter o piloto na vaga ao lado do polonês Robert Kubica na próxima temporada.
- Nossa escolha preferida é Vitaly Petrov. Espero que a equipe consiga anunciar a dupla final de pilotos para 2011 até o fim deste ano - diz Bahar, em entrevista à rádio inglesa BBC.
Apesar da ausência da marca "Lada" na carenagem do Renault com as cores da Lotus, divulgada pela equipe na quarta-feira, o comunicado do Grupo Lotus fala em obter benefícios no mercado russo, onde a marca francesa tem boa entrada. A Bernama, agência de notícias estatal da Malásia, confirmou a informação, citando o Genii Capital, dono do time.

Passado, presente e futuro: Alcides Antunes abre o jogo sobre o Flu

Sem saber se continua, vice de futebol recorda conquista de 95, detalha caminhada até título do Brasileirão e define ‘fico’ de Muricy como dia chave

Por Cahê Mota e Diego Rodrigues Rio de Janeiro
Ele não é polêmico como Eurico Miranda, midiático como Kleber Leite, nem venerado como Fernando Carvalho. Entretanto, os resultados por si só colocaram Alcides Antunes na história do Fluminense. Convocado para assumir o futebol tricolor no meio de uma crise de relacionamento entre os dirigentes que comandaram a equipe na arrancada contra o rebaixamento - Mário Bittencourt e Ricardo Tenório -, fez valer o bom relacionamento com os jogadores e o estilo democrático para arrumar a casa e colocar em seu currículo, que já tinha o histórico gol de barriga no Estadual de 95, o título do Brasileirão deste ano.
Alcides Antunes taça FluminenseAlcides Antunes com o troféu de campeão brasileiro (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)
Sua continuidade no clube na próxima temporada, no entanto, está longe de ser garantida. Com a posse do novo presidente, Peter Siemsen, marcada para o próximo dia 20, o futuro do vice de futebol é uma incógnita. Sabe-se que um diretor executivo será contratado no novo organograma tricolor. Entretanto, o apoio de Celso Barros pode fazer com que uma solução seja encontrada para que Alcides Antunes vença as restrições encontradas no grupo político que dará as cartas nas Laranjeiras e permaneça.
- É preciso decidir pensando sempre no que é melhor para o Fluminense. De qualquer maneira, o novo presidente sabe o que fazer, é um homem que vive o futebol há muitos anos. Não posso dar palpite nesta situação. O deixo à vontade – declarou.
Sobre a trajetória que levou o Tricolor ao título do Brasileirão, o cartola não se privou de comentar. Descartou qualquer tipo de complô a favor do Corinthians, não poupou elogios a Muricy Ramalho e decretou o dia mais importante da caminhada até a conquista: o veto a saída do treinador para a Seleção Brasileira.
Se perdêssemos o Muricy, ia dar uma queda violenta. Não sei se íamos ter condição de continuar a caminhada, realmente foi muito importante. Foi um dia chave."
Alcides Antunes, vice de futebol do Flu
- Se perdêssemos o Muricy, ia dar uma queda violenta. Não sei se íamos ter condição de continuar a caminhada, realmente foi muito importante. Foi um dia chave. Tanto que nem demos muita chance para o Muricy de nada.
Alcides faz o estilo “dirigente-boleiro”. Está constantemente conversando pelos cantos com os jogadores, sorrindo, abraçando. Desta forma, manteve harmônico um ambiente repleto de estrelas. Tudo, segundo ele, com a ajuda dos comandados.
- Os jogadores que são considerados estrelas têm a iniciativa de não se colocarem neste status, é algo que parte deles. Fazem questão de se colocarem iguais aos outros, mesmo que seja um garoto do juniores.
Em bate-papo, o vice de futebol falou também sobre a polêmica decisão de demitir Cuca após vitória no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, a relação com o patrocinador e os planos para um Flu ainda mais forte em 2011. Confira a entrevista completa:
Fala-se muito nos jogadores, no Muricy, no apoio do patrocinador... E o Alcides? No seu íntimo, quanto que considera ter sido importante para a conquista do Brasileirão?
Vamos botar aí que 90% são dos jogadores, treinador... Eles que ganham os jogos. Fico satisfeito por conviver e fazer parte deste grupo. Sou um vice-presidente presente no dia a dia. Viajo, estou sempre ao lado seja onde for. Não saio de concentração, almoço e lancho com eles. Estou a todo momento. Acho importante. Todos pensam que a vida de um jogador é fácil, mas sabemos que não é. Nosso grupo é muito bom e o Muricy é um cara que não há palavras para elogia-lo. É sério, honesto e trabalhador. O fato de estar ao lado é importante. Até porque, no domingo, quando entrei no Engenhão, não foi o vice de futebol, foi o torcedor. Minha felicidade era ver o Fluminense ser campeão, revivi a emoção de 84. Dessa vez, tendo alguma importância nisso tudo, como todos que participaram.
Qual o peso deste título para uma equipe que vem de muitos anos de investimentos que não davam resultados em campo?
Alcides Antunes FluminenseAlcides Antunes durante treinamento do Flu em
Mangaratiba neste ano (Foto: Photocamera)
É muito importante. Já estamos há alguns anos com investimentos altos do patrocinador, que também tem uma parte muito grande. Muita gente fala do Dr. Celso (Barros), mas ele é muito importante, nunca impôs nada. Somente participa, até porque o futebol é algo coletivo. É fácil trabalhar com ele por trás. Há sempre uma palavra de incentivo quando as coisas não estão boas. É um cara que não vive o dia a dia, mas está sempre presente.
O Muricy costuma falar que, quando as coisas dão certo, o papel do técnico é não atrapalhar. Você sente que o seu trabalho também foi um pouco assim? De blindar o que vinha de fora para que nada atrapalhasse o que estava dando certo?
Meu papel é dar toda condição de trabalho ao Muricy. Das quatro linhas para fora, tenho que segurar tudo. Nada pode perturbar o trabalho deles, que precisam pensar exclusivamente nos treinamentos e jogos. Lógico que falta muita coisa para nossa estrutura física, mas tudo isso aconteceu porque o Muricy é um cara compreensivo. Sempre falta alguma coisa, só que devagarzinho, com a ajuda dele, tudo foi se ajeitando.
Toda essa história da arrancada teve início em 2009 justamente quando algumas peças foram excluídas do grupo e quem ficou se uniu para buscar o “impossível”. Você diria que o relacionamento pessoal foi o grande diferencial deste grupo?
Tive uma experiência em 1995 do quanto é importante um bom ambiente. Naquele ano, entramos para as finais do campeonato e na segunda partida todo mundo deu o Fluminense como fora da briga pelo título. Dali em diante, todos se comprometeram, ficaram invictos e fomos campeões. Não diria que existiam “laranjas podres” ano passado, mas era um momento em que ninguém acreditava, era “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, e tínhamos que buscar uma solução. Acabou que quem estava querendo se comprometer ficou e quem não queria saiu. Naturalmente. Matematicamente, tínhamos chances e valorizamos quem queria abraçar isso. Tivemos muitas dificuldades e isso tudo tem muito a ver com a conquista deste ano.
Com base nisso, teve que ser mais cuidadosa a escolha de reforços para este ano?
Tivemos que escolher a dedo. Já tínhamos um grupo pronto, com um perfil, e só podíamos trazer quem quisesse somar. Acabamos tendo também muita sorte nas contratações e o resultado está aí. A justiça foi feita.
Ainda neste assunto, imagino que deve ter sido muito complicada a opção de demitir o Cuca...
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Foi uma coisa necessária. O Cuca é um grande treinador, grande pessoa, mas naquele momento queríamos o Muricy. Não podíamos desperdiçar"
Alcides, sobre saída de Cuca
Foi uma coisa necessária. O Cuca é um grande treinador, grande pessoa, mas naquele momento queríamos o Muricy. Era um desejo antigo, faltava oportunidade e naquela época surgiu. Não podíamos desperdiçar. Tudo isso não termina aqui, temos um planejamento e desejamos voos bem mais altos. Queremos devolver ao Fluminense o tamanho dele. Que é grande. O Muricy não ia ficar muito tempo sem clube e aquele era o momento. Foi algo bem feito, com consciência e o Cuca entendeu a situação. Temos certeza de que um dia ele vai voltar.
E qual foi a reação do grupo?
Foi difícil em um primeiro momento, mas conversamos e mostramos nossa intenção, o motivo da mudança. Era algo planejado para longo prazo e necessário.
O grupo do Fluminense é repleto de estrelas e, nesses casos, geralmente há momentos em que é necessário ceder. Um exemplo disso foi o Flamengo deste ano. Como que você impôs e manteve os limites?
Os jogadores que são considerados estrelas têm a iniciativa de não se colocarem neste status, é algo que parte deles. Fazem questão de se colocarem iguais aos outros, mesmo que seja um garoto do juniores. Pelo contrário, até ajudam, orientam e deixam todos à vontade. Não existe privilégio. Todo o grupo é muito bom, todos estão voltados para um só objetivo, não há individualismo. Lógico que problemas no dia a dia existem, mas é preciso saber dosar as coisas. Uma coisa é a indisciplina, outra coisa são atrasos de quem perdeu a hora, teve um problema ou outro.... Nosso relacionamento ultrapassa os limites do futebol, conversamos sempre que necessário. É como pai e filho. Sabemos a hora de dar um beijo, mas também a hora de dar uma chicotadazinha. A mesma mão que faz um carinho dá um puxão na orelha. Sempre com critério. Eles entendem isso.
Ultimamente no Rio tivemos exemplos de dirigentes que ficaram tão famosos quantos os jogadores, como Eurico Miranda, no Vasco, e o Kleber Leite, no Flamengo. Você já tem outro perfil. Como se define?
Acho que não tenho que aparecer. Preciso somente fazer o meu trabalho e deixar o time pronto. Isso que é importante. Ninguém vai para o estádio gritar meu nome, vão gritar do Muricy, dos jogadores...Tenho que somente proporcionar o espetáculo.
Além do Brasileirão deste ano, você comandava também o futebol do Flu na época do gol de barriga do Renato Gaúcho, no Estadual de 95, que representou um dos títulos mais marcantes da história tricolor. Acha que por essas conquistas você já está marcado no clube?
Não sou santo. Lugar de santo é na igreja, no futebol não há espaço para isso como também não tem para bandido. Para ser dirigente, abandonamos a família, batalhamos e fazemos as coisas por amor. Lógico que fico feliz pelo trabalho bem realizado, mas não fico à vontade quando me colocam como responsável por tal título. Somente fiz a minha parte, o mérito é dos jogadores. Por isso, conquistamos dois títulos importantes e também estive presente na Copa do Brasil de 2007. O que importa é o trabalho dar resultado.
De alguma forma, o exemplo de 95 ajudou na conquista de 2010?
Lógico que no futebol é preciso ter qualidade, mas o grande negócio é ter o grupo fechado em busca de um único objetivo. E trabalhamos assim. Todos os jogadores com quem trabalhei têm um carinho por mim. É algo que se conquista no dia a dia, a confiança. Por isso, sempre sou correto com o jogador, não prometo nada que não vou cumprir. Tem que saber incentivar, abraçar o cara que não está em uma fase boa... Não adianta abraçar quem fez três gols, tenho que cuidar de quem vive um momento ruim. Assim formamos um grupo, que é o mais importante. E isso aconteceu nos dois casos.
Chegou algum momento nesta temporada em que você pensou que o Fluminense pudesse perder o rumo?
Alcides Antunes FluminenseAlcides Antunes durante entrevista nas Laranjeiras (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)
Não, mas fiquei muito preocupado quando perdemos o Maracanã. O Engenhão não estava muito bom na época. Não cheguei a pensar que pudéssemos perder o título, mas dar uma escorregada, como demos e o elenco segurou. Depois, o Botafogo colaborou ao máximo para que nos sentíssemos em casa no Engenhão. Parecia que ali era nosso.
Você diria que o grande dia desta caminhada foi quando o Muricy disse que sim, que permaneceria no Fluminense mesmo com o convite da Seleção?
Se perdêssemos o Muricy ali, ia dar uma queda violenta. Não sei se íamos ter condição de continuar a caminhada, realmente foi muito importante. Foi um dia chave. Tanto que nem demos muita chance para o Muricy de nada.
Como foi essa conversa?
Ele disse: “Tenho a proposta, conversei, mas tenho um compromisso com vocês”. Nós respondemos: “É, você tem compromisso e vai cumprir o contrato”. Pronto. É o tipo da coisa que não dá para ser diferente. Aborrecemos o Muricy por uma semana, mas agora ele está aqui, muito feliz. Lógico que ele gostaria de ter ido, só que é um cara correto, que honrou a palavra dele. Quando o seguramos, sabíamos que seria muito difícil perder o campeonato. A nossa principal batalha foi aquela.
Depois disso, como ficou a relação do clube com a CBF?
Não mudou nada. Até encontrei com o Ricardo Teixeira pouco depois em uma festa e tudo foi normal. Trata-se de um grande desportista. Falaram muito em armação, que o Corinthians seria isso ou aquilo, mas é algo que não existe. Algum árbitro errou a favor do Corinthians como a favor do Fluminense. Atualmente é muito fácil criticar árbitro, são lances de interpretação. Não devemos crucificar ninguém. Não houve armação alguma, tanto que lideramos a maior parte e conquistamos o Brasileirão. Fomos prejudicado apenas com questão do Maracanã, mas superamos isso.
Uma coisa que é muito abordada quando se fala de Fluminense é sobre a interferência do patrocinador no futebol. Como você administrou essa questão?
É um patrocinador diferente. Trata-se de um tricolor apaixonado. Não tinha muita intimidade com o Celso (Barros, presidente da Unimed) e passamos a conviver do ano passado para cá. Posso garantir que ele não se mete no futebol, apenas participa. É uma pessoa importante, que conversa e dá uma visão diferente, de quem está distante. Não tem imposição nenhuma. É uma pessoa que tem bom relacionamento com jogador, torcedor, comissão técnica e só quer o melhor. Às vezes, ele tem que viajar para passar um tempo fora e sentimos falta. É importante dividir tudo com ele.
O patrocinador já renovou o contrato e permanece no clube. Como está a situação do Alcides Antunes diante da troca de diretoria?
Ainda não sentamos para conversar. Estou aguardando. Devemos entrar em contato nos próximos dias e ver qual o desejo do futuro presidente. Não tivemos tempo para isso e, por sinal, preciso agradecer aos dois candidatos pela campanha que fizeram e não interferiram em nada no futebol.
E de alguma forma essa indefinição tem interferido no seu trabalho?
Não. Até porque não há nada que possamos fazer que vá mudar muito. O momento é de comemorar. Foram oito meses de trabalho até este título. Em breve, começaremos a trabalhar em termos de contratação, mas serão poucas peças, duas ou três. Temos um grupo formado e com todos com contrato longo.
Por falar em reforços, como está a questão de manutenção do elenco atual para o ano que vem? Sabemos que muitos jogadores estão valorizados, têm propostas...
Não vamos liberar ninguém. Nossa intenção é continuar com todos. Vamos analisar fato a fato, mas o objetivo é que todos permaneçam. Sobre reforços, serão poucos"
Alcides, sobre elenco em 2011
Não vamos liberar ninguém. Nossa intenção é continuar com todos. Vamos analisar fato a fato, mas o objetivo é que todos permaneçam. Sobre reforços, serão poucos e vamos pensar depois. Inventaram uma porção de nomes, mas não tem nada ainda. Vamos sentar na próxima semana para conversar e ver o que acontece.
Quantas coisas boas esse título pode acarretar ao Fluminense?
Muita coisa. Era algo necessário. Teve uma época em que a torcida do clube parou de crescer, e tinha mesmo que parar com aquelas coisas de segunda e terceira divisão. Já esse título vai representar um crescimento, além do resgate da tradição de um clube que é muito grande, conhecido mundialmente, centenário, e não estava a altura. Toda essa história desde a arrancada até o título é algo muito grande.
Por fim, temos um exemplo no vizinho Flamengo de uma mudança radical de comando que não deu muito certo. De que forma você vê a indefinição no Fluminense?
É uma coisa natural, mas é preciso decidir pensando sempre no que é melhor para o Fluminense, o que vai ser bom para o clube. De qualquer maneira, o novo presidente sabe o que fazer, é um homem que vive o futebol há muitos anos, uma pessoa que não tenho nada contra e nem tem contra mim, tenho certeza. Não posso dar palpite nesta situação. O deixo à vontade. É um cara do bem.





No Bope, Ronaldo se entusiasma: 'Experiência única com esses heróis'

Atacante do Corinthians publica fotos da sua visita no Twitter

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
O maior artilheiro da história das Copas do Mundo visitou nesta quinta-feira o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), nas Laranjeiras, zona Sul do Rio de Janeiro, e se entusiasmou. Tanto que publicou no Twitter uma foto de um alvo com vários disparos certeiros dizendo inicialmente terem sido feitos por ele. Posteriormente, porém, ele esclareceu que tudo não passara de uma brincadeira.
Ronaldo BopeRonaldo cumprimenta o comandante do Bope, Paulo Henrique Moraes (Foto:André Luiz Mello/Agência O Dia )
- Esse é o alvo depois que atirei!!!!hehheheh - escreveu o Fenômeno.
Quase uma hora depois, respondendo a uma seguidora, ele explicou:
Alvo RonaldoImagem de alvo postada por Ronaldo
(Foto: Reprodução)
- Eu não atirei, não! Infelizmente o Batalhão não permite. Aquele alvo foi a demonstração do Sargento Vargas, que é uma figura!!
Ronaldo, que vestiu a camisa preta do Bope, elogiou muito os policiais:
- Hoje estive no Bope aqui do Rio. Experiência única com esses heróis!!! Incrível a união dos caveiras.
Além da foto do alvo, Ronaldo publicou também uma outra de um carro do Batalhão, conhecido popularmente como Caveirão. Curiosamente, este é o apelido de Souza, o seu reserva no Corinthians.

No Bope, Ronaldo se entusiasma: 'Experiência única com esses heróis'
Atacante do Corinthians publica fotos da sua visita no Twitter
Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

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O maior artilheiro da história das Copas do Mundo visitou nesta quinta-feira o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), nas Laranjeiras, zona Sul do Rio de Janeiro, e se entusiasmou. Tanto que publicou no Twitter uma foto de um alvo com vários disparos certeiros dizendo inicialmente terem sido feitos por ele. Posteriormente, porém, ele esclareceu que tudo não passara de uma brincadeira.


Ronaldo cumprimenta o comandante do Bope, Paulo Henrique Moraes (Foto:André Luiz Mello/Agência O Dia )- Esse é o alvo depois que atirei!!!!hehheheh - escreveu o Fenômeno.

Quase uma hora depois, respondendo a uma seguidora, ele explicou:


Imagem de alvo postada por Ronaldo
(Foto: Reprodução)- Eu não atirei, não! Infelizmente o Batalhão não permite. Aquele alvo foi a demonstração do Sargento Vargas, que é uma figura!!

Ronaldo, que vestiu a camisa preta do Bope, elogiou muito os policiais:

- Hoje estive no Bope aqui do Rio. Experiência única com esses heróis!!! Incrível a união dos caveiras.

Além da foto do alvo, Ronaldo publicou também uma outra de um carro do Batalhão, conhecido popularmente como Caveirão. Curiosamente, este é o apelido de Souza, o seu reserva no Corinthians.



Corinthians lidera indicações; saiba, até agora, qual é a seleção dos piores do Brasileiro

 

  • Vote e escolha a seleção dos piores do Brasileirão Vote e escolha a seleção dos piores do Brasileirão
    Se o Corinthians dominou os prêmios Craque do Brasileirão e Bola de Prata, agora está liderando algo menos honroso. Para os internautas do UOL Esporte, o time, terceiro colocado na competição nacional, aparece com o maior número de indicados para a seleção dos piores da competição.
    Até o momento, são quatro atletas da equipe alvinegra entre os pernas de pau do Brasileirão: o lateral-direito Moacir, o zagueiro Thiago Heleno (que começou o torneio no Cruzeiro, mas acabou no Parque São Jorge), o meia Defederico e o atacante Souza.
    A campanha ruim do Flamengo, que passou de atual campeão a ameaçado de rebaixamento, colocou dois jogadores na lista: o lateral-esquerdo Juan e o atacante Val Baiano. Atlético-MG, Fluminense, Goiás, São Paulo e Vasco aparecem com apenas um representante cada.
    Quem lidera com folga na categoria “Pior do Brasileiro” é o técnico Vanderlei Luxemburgo. Depois de quase rebaixar o Atlético-MG e salvar, com sufoco, o Flamengo, o treinador supera, com facilidades, seus concorrentes: Ricardo Teixeira (presidente da CBF), Silas (ex-técnico de Grêmio e Flamengo), Adilson Batista (ex-treinador de Cruzeiro e Corinthians) e Marcelo Rospide (cinco jogos no comando do Grêmio Prudente, cinco derrotas).
    Esta é a primeira parcial da eleição do UOL Esporte, que continua aberta aos votos. O internauta ainda pode salvar os corintianos da seca, ou afundar de vez os representantes alvinegros.
    Veja, abaixo, como está a briga para o time ideal dos pernas de pau do Brasileirão:
    POSIÇÕES
    OS ELEITOS (por enquanto)
    SEGUEM NA BRIGA
    GOLEIRO

    Fábio Costa
    Atlético-MG
    Felipe (Santos)
    Rafael (Fluminense)
    Renan (Inter)
    Viáfara (Vitória)
    LATERAL DIREITO

    Moacir
    Corinthians
    Alessandro (Botafogo)
    Apodi (Guarani)
    Cicinho (São Paulo)
    Vitor (Palmeiras)
    ZAGUEIROS
           
    T. Heleno           Marcão 
    (Corinithians)          (Goiás)   
    Cáceres (Atlético-MG)
    Jadson Viera (Vasco)
    R. Silva (São Paulo)
    Rodrigo (Grêmio)
    R. Angelim (Flamengo)
    Titi (Vasco)
    LATERAL ESQUERDO

    Juan
    Flamengo
    Fernandinho (Atlético-MG)
    Léo (Santos)
    M. Careca (Guarani)
    T. Carleto (São Paulo)
    MEIAS
           
        Belletti              C. Santana 
      (Fluminense)          (São Paulo)   

           
    C. Alberto              Defederico 
      (Vasco)               (Corinthians)
    Correa (Flamengo)
    D. Sacconi (Goiás)
    E. Mendez (Atlético-MG)
    Fumagalli (Vasco)
    Jones (Goiás)
    M. Guerreiro (Avaí)
    Rivaldo (Palmeiras)
    R. Possebon (Santos)
    ATACANTES
           
        Souza               Washington 
       (Corinithians)          (Fluminense)   
    B. Mineiro (Atlético-PR)
    Keirrison (Santos)
    K. Pereira (Vitória)
    Luan (Palmeiras)
    R. Coelho (Vasco)
    R. Bueno (Atlético-MG)
    Robert (Cruzeiro)
    Val Baiano (Flamengo)
    O PIOR

    Vanderlei Luxemburgo
    (Técnico de Atlético-MG e Flamengo)
    Adilson Batista
    Marcelo Rospide
    Ricardo Teixeira
    Silas

Joel Santana estabelece laterais como prioridade para 2011

Diretoria admite analisar jogadores uruguaios, e treinador lembra improvisações feitas nas alas durante a última temporada

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
Joel Santana confirma permanência no BotafogoJoel sorri durante a coletiva de imprensa: treinador
começa a avaliar reforços    (Foto: Ag. Estado)
A renovação de Joel Santana automaticamente dá a partida para a busca por contratações e renovações no Botafogo. Alguns nomes estudados pela diretoria serão submetidos ao treinador, que fará uma avaliação. O vice de futebol André Silva afirma que as conversas estão em estágio inicial, mas admite que alguns nomes interessam.

André deixou claro que o Botafogo não cometerá loucuras financeiras no momento de buscar novos nomes. E o técnico Joel Santana lembra a importância de contar com mais de uma opção para cada uma das posições.

- Todos sabem que precisamos de laterais. Tivemos que improvisar muito nessa posição. Primeiro vamos pensar nas nossas prioridades, porque temos uma base montada - explicou o treinador.
Alessandro renovou seu vínculo até o fim de 2011, e Marcelo Cordeiro, que pertence ao Internacional, ainda terá a renovação discutida.

Os representantes do zagueiro Sebastián Coates e do volante Arévalo Rios, ambos uruguaios, tiveram as primeiras conversas com o Botafogo. No entanto, eles ainda serão analisados pela comissão técnica alvinegra. Além disso, como o clube já dispõe de dois estrangeiros, apenas um deles seria contratado.

- Não são jogadores baratos, apesar de terem qualidades. No entanto, vamos também considerar o fato de não haver jogadores brasileiros de igual qualidade, pois pode existir alguma dificuldade de adaptação dos estrangeiros - disse o vice de futebol.

O Botafogo também admitiu interesse em Toró, que recentemente deixou o Flamengo e deve assinar com o Atlético-MG. No entanto, André Silva lembrou que a contratação só acontecerá se a diretoria entender que há no elenco a necessidade da contratação de um volante.