domingo, 18 de março de 2012

Fellype vive dia de Loco e marca três na vitória do Botafogo sobre o Vasco
Jogador, que só soube que iria jogar no lugar do uruguaio horas antes da partida, marca os três gols da vitória do Glorioso por 3 a 1
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Loco Abreu foi vetado horas antes do jogo contra o Vasco neste domingo, por conta de dores musculares. Fellype Gabriel foi então escolhido para ser titular no duelo válido pela quarta rodada da Taça Rio. E parece ter incorporado o espírito artilheiro do uruguaio. Foram dele os três gols da vitória do Botafogo por 3 a 1 no Engenhão.
O Vasco, que atuou com quatro jogadores que têm sido titulares (Fernando Prass, Fagner, Diego Souza e Juninho), marcou o seu gol em uma bela cobrança de falta de Fellipe Bastos. Ele chutou de muito longe, no ângulo, e na comemoração teve a sua chuteira engraxada, quem diria, por Juninho Pernambucano. O Reizinho, num dia pouco calibrado, teve um pênalti defendido por Jefferson três minutos depois do terceiro gol adversário, na metade do segundo tempo.
O Botafogo se mantém na segunda colocação do Grupo A, com dez pontos, dentro da zona de classificação para as semifinais. O líder é o Macaé, que soma 12 após bater o Fluminense no sábado. No Grupo B, os sete pontos do Vasco são suficientes para lhe garantir a primeira colocação, à frente de Volta Redonda e Bangu, que têm seis, cada.
As duas equipes voltam a campo às 22h de quarta-feira. O Botafogo decide vaga na Copa do Brasil diante do Treze-PB, após empatar por 1 a 1 no jogo de ida. Consegue a classificação no Engenhão com qualquer vitória ou empate sem gol. O Vasco enfrenta os paraguaios do Libertad em São Januário, pela quarta rodada do Grupo 5 da Libertadores.
No fim de semana, os confrontos serão pelo Campeonato Carioca: o Botafogo recebe o Duque de Caxias no sábado, e o Vasco enfrenta o Resende, também em casa, no domingo.
fellype gabriel botafogo x vasco (Foto: Fernando Soutello/AGIF)Fellype Gabriel foi o nome do jogo, com boa atuação e três gols (Foto: Fernando Soutello/AGIF)



Substituto resolve

O jogo começou com domínio do Botafogo, mas com as melhores chances pertencendo ao Vasco. O time cruz-maltino tinha dificuldade de se encontrar no meio-campo e o Glorioso aproveitou para ficar mais com a bola. Porém, a ineficiência do setor de armação alvinegra impedia que essa supremacia se concretizasse em jogadas de perigo. Do outro lado, porém, se faltava entrosamento por Cristóvão ter optado por poupar alguns titulares, as tramas que eram criadas eram mais efetivas. O problema da equipe da Colina era sentir falta de um camisa 9 de origem, já que o ataque foi formado por Eder Luis e Diego Souza. Isso ficou claro em duas boas oportunidades, quando Deiyson e Diego Souza cruzaram para a área e ninguém apareceu para completar.
A primeira boa chance do Botafogo apareceu em jogada aérea. Sem a presença de Loco Abreu, vetado por conta de dores musculares, Antônio Carlos se tornou a referência nesse tipo de lance. E coube ao zagueiro completar cruzamento de Andrezinho e assustar Fernando Prass. A bola passou perto do gol. A resposta do Vasco veio em troca de passes entre Diego Souza e Eder Luis, que deixaou o atacante na cara de Jefferson. O chute, porém, foi para fora.
O camisa 10 do Vasco voltou a ser protagonista do jogo minutos depois. Mas dessa vez pelo lado ruim. Percebendo que Jefferson se atrapalhou com um recuou de bola, Diego correu até ele mas, no desespero, deu um carrinho para tentar roubar a bola. A única coisa que conseguiu, porém, foi acertar o goleiro, que ficou caído. O meia recebeu um amarelo e uma série de reclamações dos adversários que não gostaram da atitude.
A confusão pareceu acordar o meio-campo do Botafogo. Em sua primeira jogada após o episódio, Elkeson driblou três adversários e levou a sua torcida ao delírio. O camisa 9 seguiu jogando bem e, depois de receber uma bola na direita, cruzou rasteiro para a área. A zaga do Vasco cochilou, Juninho chegou correndo para tentar cortar, mas errou o bote e deixou a bola livre para Fellype Gabriel, que acertou o ângulo de Fernando Prass para colocar o Botafogo em vantagem. Pouco depois, a cena se repetia. Elkeson tentou tocar para o meio, a bola bateu na perna de Rodolfo, bateu no camisa 9 de novo e acabou sobrando para Fellype, que, mais uma vez, bateu firme e foi comemorar com a câmera de TV para fazer uma declaração para a esposa.
O Vasco tentou reagir na base da vontade, mas o máximo que conseguiu foi mais uma confusão. Allan recebeu na entrada da área, tentou driblar Fábio Ferreira e caiu na área. O Gigante da Colina pediu pênalti, mas os zagueiros do Botafogo não gostaram da atitude do volante e foram cobrar gritando na cara dele. O árbitro deu amarelo para Allan e para Antônio Carlos.

Fellype e Jefferson garantem festa do Bota
Cristóvão Borges mexeu na equipe para o segundo tempo para tentar ganhar mais força ofensiva. Allan deixou o campo para a entrada de Willian Barbio. Com isso, Diego Souza passou a atuar um pouco mais atrás, pelo meio. Mas a mudança não foi apenas tática, mas também no espírito do time. Correndo muito, o Vasco dominou os primeiros minutos da segunda etapa. E Fellipe Bastos, com um chute de muito longe, incendiou a partida ao marcar um golaço de falta. Na comemoração, Juninho “engraxou” sua chuteira. Minutos depois, Douglas tirou tinta do travessão com uma cabeçada firme, após cobrança de escanteio.

Percebendo que sua equipe estava retraída, Osvaldo de Oliveira trocou Herrera por Jobson. A mudança teve efeitos no ataque, que ganhou mais mobilidade e conseguiu produzir uma boa chance com o próprio Jobson, que recebeu na cara de Prass, mas se enrolou e perdeu o ângulo. Na defesa, porém, os problemas persistiram e o Vasco continuou melhor e quase chega ao segundo. Fagner cruzou na medida para Diego Souza, mas o meia cabeceou para fora.

A torcida do Vasco se empolgava no Engenhão e a do Botafogo parecia preocupada com a apatia do time. Mas Fellype tratou de tranquilizar os alvinegros. Apagado até então na segunda etapa, o jogador mostrou que era o dia dele. Elkeson cobrou um lateral, Prass se enrolou com Rodolfo, que se enrolava com Jobson, que tocou para o meio. O meia aproveitou a confusão e fez o terceiro. Segundos depois, a torcida do Botafogo teve mais motivos para comemorar devido a um pênalti...para o Vasco. Fagner foi derrubado por Marcio Azevedo na área e o juiz apitou a falta. Juninho bateu a grande penalidade, mas Jefferson defendeu, levando os alvinegros ao delírio.

O Vasco seguiu tentando descontar, mas sem sucesso. Na melhor chance, Eder Luis recebeu na pequena área, mas foi travado no momento do chute. O camisa 7 arriscou até uma bicicleta para tentar surpreender, mas não conseguiu. Com a vitória nas mãos, o Botafogo passou a trocar passes no meio para segurar o resultado.
Cruzeiro passeia em Poços de Caldas e goleia Caldense por 5 a 0
Superior em campo, Raposa não tem dificuldades para arrasar Veterana
 
 
A CRÔNICA
por Marco Antônio Astoni
Sem tomar conhecimento do adversário, o Cruzeiro conseguiu a sétima vitória consecutiva na temporada - a sexta no Campeonato Mineiro -, na noite deste domingo, em Poços de Caldas. Com gols de Wellington Paulista, Victorino, Anselmo Ramon (2) e Wallyson, goleou a Caldense, por 5 a 0 e segue na briga com o Atlético-MG pela liderança da competição. Com 18 pontos, a Raposa é vice-líder, enquanto a Caldense, com oito, está na sétima colocação.
wellington paulista cruzeiro x caldense (Foto: Léo Santos/Futura Press)Wellington Paulista comemora o gol com os companheiros (Foto: Léo Santos / Futura Press)
O time de Poços de Caldas deu trabalho apenas no começo do jogo. Depois, muito nervoso em campo, virou presa fácil para a equipe de Belo Horizonte, que, muito superior, construiu a vitória, sem sobressaltos.
Mais uma vez, o time de Vágner Mancini atuou com três atacantes. Wallyson, Anselmo Ramon e Wellington Paulista, municiados por Montillo, deitaram e rolaram na defesa da Caldense. O Cruzeiro, com a goleada, ficou a três pontos do Atlético-MG, empatou com o rival no número de gols feitos (18), mas tem a melhor defesa. O time mineiro, com cinco jogos sem levar gols, sofreu apenas três na competição.
Agora, os dois times voltarão a campo no próximo domingo, às 16h (de Brasília). Enquanto a Caldense receberá o América TO, no Ronaldão, o Cruzeiro fará o clássico com o América-MG, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Vantagem celeste

A proposta de jogo da Caldense, nos minutos iniciais da partida, foi atípica para um time do interior que recebe um grande da capital. A equipe de Poços de Caldas partiu para cima do Cruzeiro, de forma insistente, em busca do ataque, na tentativa de acertar o gol em chutes de média e longa distância. Com isso, a Veterana deixava espaços para que a Raposa também atacasse, o que fez com que o começo do jogo fosse muito bom.
A boa marcação do Cruzeiro, entretanto, não permitiu à Caldense ter chances concretas de gol. O time de Belo Horizonte, por sua vez, abriu o placar na primeira boa oportunidade que teve. Montillo deu passe genial para Wellington Paulista dentro da área. O atacante foi derrubado pelo goleiro Glaysson. Pênalti que o próprio WP9 bateu, para fazer 1 a 0 para o Cruzeiro, aos 20 minutos.
O gol desnorteou a Caldense, tanto que o Cruzeiro teve duas boas chances para ampliar o placar logo depois. O time de Poços mostrou nervosismo. O atacante Max, que recebeu dois cartões amarelos em dois minutos, deixou o gramado mais cedo, prejudicando seu time.
Com a Caldense com dez  jogadores, o jogo, a partir da expulsão de Max, passou a ser amplamente dominado pelo Cruzeiro. O time azul encontrava muita facilidade para criar as jogadas de ataque, com a boa movimentação do trio ofensivo, formado por Wallyson, WP9 e Anselmo Ramon, e a aproximação sempre perigosa do argentino Montillo.
O segundo gol era questão de tempo e saiu aos 39 minutos. Após boa defesa do goleiro Glaysson, Anselmo Ramon cruzou para Victorino, que, de dentro da pequena área, só teve o trabalho de empurrar para as redes da Caldense. Foi o primeiro gol do uruguaio com a camisa azul.
Goleada do Cruzeiro
A facilidade encontrada pelo Cruzeiro seguiu no segundo tempo. Logo no primeiro minuto, Anselmo Ramon ampliou o placar, em um belo gol. Wellington Paulista cruzou na área e Anselmo Ramon, no estilo consagrado por Bebeto, emendou um lindo voleio, sem chances de defesa para Glaysson.
Completamente perdida em campo, a Caldense seguia sem oferecer resistência ao adversário. Em alguns momentos, os erros de passes e o posicionamento defensivo da Veterana eram infantis. Alheio aos problemas da Caldense, o Cruzeiro seguia criando boas jogadas a atormentando a vida do goleiro do time de Poços de Caldas.
Para piorar ainda mais as coisas para a Caldense, Montillo estava em outra noite inspirada. O craque argentino fez boa jogada pela ponta direita e cruzou na medida para Wallyson fazer o quarto gol, de cabeça, aos 14 minutos.
Ao time da Caldense não faltava brio e valentia, pelo menos. Mas isso era insuficiente para que a Veterana conseguisse reagir. Para se ter ideia do domínio que sofria, o time verde só conseguiu o primeiro chute no segundo tempo, aos 21 minutos, com Jardel. O passeio do Cruzeiro continuou, e mais um gol saiu, novamente com Anselmo Ramon. Amaral, que havia acabado de entrar, cruzou na área, e o atacante, sozinho dentro da área, empurrou para as redes de Glaysson, de cabeça.
O Cruzeiro administrou os minutos finais, tocando a bola com inteligência e fazendo o tempo passar. E com mais uma vitória, a Raposa segue na caça ao Galo pela primeira posição na tabela do Campeonato Mineiro.
Lucas dá show para Mano ver, e São Paulo derrota o Santos de Neymar
Técnico da Seleção Brasileira assiste à grande atuação de suas principais promessas. Tricolor agora é vice-líder do Campeonato Paulista
 
 
A CRÔNICA
por Leandro Canônico e Marcelo Hazan
Mano Menezes fez uma escolha certa neste domingo. Saiu de casa e foi ao Morumbi ver o clássico entre São Paulo e Santos, pela 14ª rodada do Campeonato Paulista. De presente, o técnico da Seleção Brasileira ganhou duas belas atuações das suas principais apostas para as Olimpíadas de Londres: Lucas e Neymar. O são-paulino, porém, levou a melhor e comandou o Tricolor na convincente vitória por 3 a 2.
Do primeiro ao último minuto, o clássico foi vibrante, empolgante, com momentos de tensão e recheado de belas jogadas. Um jogão recheado de craques em campo, como Lucas, Luis Fabiano, Neymar e Ganso, e com dois técnicos consagrados, como Emerson Leão e Muricy Ramalho, no banco. O santista, por sinal, foi ovacionado pela torcida do Tricolor, clube pelo qual foi tricampeão brasileiro (2006, 2007 e 2008).
A grande atuação rendeu ao São Paulo seu oitavo jogo de invencibilidade, sendo a sexta vitória seguida. De quebra, o Tricolor saltou para a vice-liderança, com 31 pontos, e conseguiu sua primeira vitória sobre o Peixe com Neymar e Ganso em campo. Já o Santos, com 27, manteve a quarta colocação.
Pelo Campeonato Paulista, São Paulo e Santos só voltam a campo no próximo domingo. O Tricolor vai ao interior paulista encarar o Mirassol, e o Peixe recebe o Bragantino na Vila Belmiro. Os dois jogos serão às 18h30m. No meio de semana, a equipe do Morumbi, já classificada na Copa do Brasil, tem folga. O Santos, por sua vez, tem compromisso pela Taça Libertadores da América. Na quinta-feira, no estádio do Pacaembu, recebe os peruanos do Juan Aurich, às 22h.
São Paulo goleia nas chances, mas no placar...

Na chegada ao Morumbi, Neymar avisou que atua melhor quando apanha dos rivais. O São Paulo colocou o volante Rodrigo Caio, improvisado na lateral direita, para seguir o santista. No início, deu certo. O são-paulino levou a melhor na maioria dos lances. Só que exagerou na força e levou um amarelo. Seria expulso mais tarde.

Com Neymar anulado, Ganso apagado e o meio de campo tricolor em tarde inspirada, o primeiro tempo foi totalmente dominado pelo São Paulo. O time do Morumbi, aliás, abriu o marcador rapidamente. Aos oito minutos, Casemiro bateu de fora da área, a bola desviou em Edu Dracena e enganou o goleiro Rafael: 1 a 0.
neymar lucas são paulo x santos (Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)Neymar e Lucas foram os destaques da ótima partida (Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)
O lance animou ainda mais o Tricolor e deixou o Peixe abatido. Com dificuldade para conseguir se encontrar, o Santos entrou em pane com o bom toque de bola do São Paulo. Os marcadores alvinegros não sabiam para onde correr. A equipe de Emerson Leão só não aplicou uma goleada na etapa inicial porque faltou pontaria aos seus jogadores de frente.

Bem armado, o Tricolor levou perigo com Luis Fabiano, Lucas, Cícero, Jadson... Se tivesse caprichado um pouco mais na finalização, teria conseguido um placar que fizesse valer o futebol apresentado. 1 a 0 foi pouco. Teve ainda três cabeçadas importantes de Paulo Miranda. Nelas, Rafael apareceu bem.

O Santos só entrou no jogo quando Paulo Henrique Ganso teve um lampejo. Com o meia mais ligado na partida, o Peixe assustou algumas vezes. Mas o primeiro chute da equipe da Vila Belmiro saiu apenas aos 33 minutos, quando Borges encheu o pé na grande área e viu Denis realizar linda defesa. O excelente primeiro tempo do São Paulo não foi bem aproveitado. E com um apático início de partida, o Santos saiu no lucro levando apenas um gol.
Neymar aparece, mas Lucas define
Na volta para o segundo tempo, o técnico Muricy Ramalho pediu ao Santos que ficasse mais com a bola para evitar a pressão são-paulina. E para isso fez uma alteração no meio de campo. Colocou Elano na vaga de Ibson, que não fez um bom primeiro tempo e já tinha sido advertido com o cartão amarelo.
Elano fez valer sua entrada aos seis minutos. Foi depois de um escanteio batido por ele que o goleiro Denis se atrapalhou com Luis Fabiano e a bola sobrou para o zagueiro Edu Dracena deixar tudo igual no placar. O gol de empate não foi a única “punição” ao São Paulo pelas chances desperdiçadas. Aos oito, Rodrigo Caio, que afirmou no intervalo que não seria expulso pela forte marcação em Neymar, levou o cartão vermelho por entrada dura no craque santista.
A expulsão e o gol sofrido poderiam ter deixado o Tricolor abatido. Mas não foi bem assim. A equipe de Emerson Leão se reencontrou em campo, foi para cima e voltou a ficar em vantagem aos 19. Derrubado pelo goleiro Rafael na área, Luis Fabiano pediu para bater o pênalti e fez seu sétimo gol na temporada.
O perigo de jogar com o Santos de Neymar é achar que o jogo está ganho. O garoto pode mudar a partida em instantes. Ainda mais com ajuda. Aos 34 minutos, Casemiro perdeu a bola na intermediária, e o craque foi acionado. Ele driblou Denis e rolou para o fundo do gol: 2 a 2.
O Tricolor, porém, não se abateu. Muito menos Lucas. O Tricolor tinha um a menos? Nem parecia. O camisa 7 jogava por dois, três, por um time intiro. Em escapada pela direita, ele cruzou para Cortez, que arrematou de primeira. A bola bateu na trave e voltou para o meia, que estava em posição irregular, empurrar para o gol. A arbitragem ignorou e o Tricolor comemorou a vitória no jogaço do Morumbi.
Luis Fabiano, do São Paulo, comemora gol no Santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Luis Fabiano, do São Paulo, comemora o gol de pênalti que marcou (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Timão tropeça no Comercial e deixa a liderança de bandeja para o Palmeiras
Corinthians joga com o time reserva, empata em 3 a 3 e cai para a terceira colocação. Igualdade no placar saiu no último lance da partida
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Com um time reserva e atuando fora de casa, o Corinthians tropeçou e, depois de cinco rodadas, perdeu a liderança do Campeonato Paulista. Com o empate em 3 a 3 conquistado no último lance diante do Comercial, em Ribeirão Preto, neste domingo, o Timão foi ultrapassado pelo São Paulo, que superou o Santos, e caiu para a terceira colocação da competição. A ponta da tabela ficou com o Palmeiras, que bateu a Ponte Preta neste sábado. Tivesse vencido, a equipe do Parque São Jorge asseguraria a ponta.
Esta foi a primeira vez na temporada que o Corinthians sofreu mais de um gol no mesmo jogo. Até este domingo, o Timão havia levado apenas seis tentos no ano – um pela Libertadores e cinco pelo estadual. A maior dificuldade foi com o gramado ruim, que dificultou o toque de bola alvinegro, marca registrada da equipe de Tite.
O Corinthians volta a campo na quarta-feira, contra o Cruz Azul-MEX, pela quarta rodada da fase de grupos da Taça Libertadores. Já pelo Paulistão, o próximo compromisso será no domingo, diante do Palmeiras. O Comercial viaja para São Paulo, onde pega a Portuguesa, sábado, no Canindé.

Bolas na trave e jogo empatada
Com seu time em situação complicada no Campeonato Paulista, o técnico Geninho, do Bafo, armou o time basicamente para marcar. Três zagueiros e três volantes congestionaram o meio de campo. Já o corintiano Tite optou por escalar a equipe com apenas um atacante de área e três jogadores chegando de trás – Douglas, Willian e Emerson Sheik. Com tanta gente no meio, a partida começou truncada.
As primeiras jogadas do Corinthians e do jogo saíram de bolas paradas. Com Douglas nas cobranças, o Timão levava perigo. Mas quem assustou de verdade, e com a bola no chão, foi Sheik. Duas bolas no travessão em menos de dois minutos.
emerson SHEIK COMERCIAL X CORINTHIANS (Foto: Fernando Calzzani/ Agência Estado)Jogo foi movimentado: com seis gols (Foto: Fernando Calzzani/ Agência Estado)
Pelo lado do Comercial, a responsabilidade de tentar armar os lances de ataque ficou para Leandro. Bem recuado, ele ficou longe do atacante Elionar Bombinha. Por isso, a bola chegou poucas vezes dentro da área, e quase todas em lançamentos longos. Mas quando o passe saiu redondo, o Comercial levou perigo, como quando Wellington recebeu na esquerda e cruzou na cabeça de Bombinha, que também acertou o travessão.
Aos poucos, os jogadores do Comercial começaram a se soltar mais. Os laterais passaram a apoiar e deixaram a defesa do Timão em dificuldades. Até que, aos 31, Bombinha recebeu um longo lançamento pela direita, já dentro da área, e ajeitou para Élton marcar.
Mas a alegria dos torcedores do time do interior durou pouco. Apenas seis minutos depois o Corinthians chegou ao empate. E a jogada se iniciou do jeito que o Timão mais assustava: nas bolas paradas. Em uma cobrança de falta de Douglas para a área, o volante Ricardo Conceição empurrou o zagueiro Antônio Carlos. Pênalti que Emerson bateu para empatar, aos 37. Tite havia pedido para Willian bater, mas Sheik assumiu a responsabilidade e foi bem.
Comercial na frente
Na volta para o segundo tempo, Willian, que apareceu pouco, passou a jogar um pouco mais adiantado, perto da área ao lado de Elton. Mas não houve tempo de o Comercial sofrer pressão. Logo aos quatro minutos, o Bafo ficou novamente em vantagem no placar com gol de Fabão. E, depois de marcar, o time de Ribeirão Preto optou por não recuar. Seguiu trocando passes e procurando espaços na defesa adversária.
No Corinthians, quem tinha que armar, pouco apareceu. Douglas, que reclamou muito da situação precária do gramado, não ajudou. Precisando mudar a cara do jogo, Tite promoveu duas alterações seguidas. Bill e Vitor Junior entraram nos lugares de Elton e Willian. Dessa forma, o time de Parque São Jorge passou a ter dois meias de criação, mas nada mudou.
Precisando do resultado, o Timão, sem qualidade, se lançou para o ataque de qualquer jeito e passou a dar espaços para os contra-ataques do Comercial, que passou a assustar mais. E foi assim que o time do interior fez mais um, aos 31, com Marcelo Ferreira, e passou a segurar o resultado. Pressionando e praticamente sem esquema de jogo, o Corinthians diminuiu aos 44 minutos, com Gilsinho, e igualou o resultado no último segundo com Ramón.
Os dois gols saíram em bolas cruzadas. Gilsinho marcou, na segunda trave, após escanteio. Já Ramón contou com o erro do arqueiro. Alex soltou a bola em cruzamento da direita e deixou para o corintiano mandar para o fundo do gol.
Iluminado, Kleberson marca, e Fla vence o Friburguense em Macaé
Em jogo de quatro bolas na trave, Bottinelli perde pênalti, e Rubro-Negro só garante os três pontos com o toque de qualidade do pentacampeão
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Muito desfalcado, o Flamengo contou com a experiência de um pentacampeão mundial para vencer o Friburguense neste domingo, em Macaé, por 1 a 0. Depois de marcar na sua reestreia com a camisa rubro-negra, na semana passada, contra o Fluminense, Kleberson voltou a brilhar ao balançar a rede e garantir os três pontos em jogo válido pela quarta rodada da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca.
Sem Ronaldinho, Vagner Love, Deivid, Airton, Renato e Léo Moura, o Flamengo sofreu para vencer. Bottinelli desperdiçou um pênalti no primeiro tempo. Com duas bolas na trave para cada lado e várias finalizações erradas de Diego Maurício, que criava bastante mas tinha dificuldades na conclusão, o Flamengo contou com a qualidade de Kleberson, que entrou no segundo tempo, para chegar aos nove pontos, no segundo lugar do Grupo A, pelo menos até o clássico entre Botafogo e Vasco.
Com a derrota, o Friburguense permanece na lanterna do Grupo B, com apenas um ponto. Na próxima rodada, o Flamengo visita o Volta Redonda, às 18h30m de sábado, no Raulino de Oliveira, enquanto o Friburguense enfrenta o Olaria, às 16h no mesmo dia, na Rua Bariri.
Com os desfalques, o Flamengo jogou praticamente com apenas Diego Maurício no ataque. Muito rápido, ele incomodou a defesa adversária, mas sentiu falta de uma aproximação de Thomás e Bottinelli - que levou perigo nas bolas paradas, como num escanteio cobrado no travessão, à la Petkovic. No auxílio ao argentino no meio-campo, estiveram Willians, pela direita, e Luiz Antonio, pela esquerda. Muralha ficou mais recuado, protegendo a defesa.
thomas flamengo x friburguense (Foto: Rui Porto Filho/Foto Arena/Agência Estado)Thomás tenta a jogada no ataque rubro-negro (Foto: Rui Porto Filho/Foto Arena/Agência Estado)
O Friburguense teve um começo bom, mandando uma bola na trave em belo chute de Ziquinha. Mas logo o Flamengo tomou conta do jogo. Numa das suas primeiras investidas, Thomás fez boa jogada pela direita e, no momento do chute, já dentro da área, bateu o tornozelo na perna de um adversário. O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães, a poucos metros do lance, equivocou-se e marcou pênalti.
Antes da cobrança, o goleiro Marcos posicionou-se mais em seu canto direito, indo em direção ao centro do gol à medida que Bottinelli caminhava em direção à bola. O argentino cobrou no mesmo canto direito, e Marcos fez a defesa. No rebote, Galhardo furou feio e, por fim, Diego Maurício recebeu em boas condições e exigiu outra defesa do goleiro.
As únicas chances do time da Região Serrana surgiam em chute de longa distância. Já no fim do primeiro tempo, Ziquinha arriscou para boa defesa de Felipe. E, no Flamengo, as jogadas só nasciam dos pés de Diego Mauricio. No início da segunda etapa, a assistência para Bottinelli foi na medida, e o argentino mandou na trave esquerda.
A trave continuou como estrela principal do espetáculo quando foi atingida pela quarta vez na partida em chute de pé esquerdo de Rômulo. Faltava maior capricho dos dois lados para tirar o zero do placar. Diego Maurício, por exemplo, teve duas chances num mesmo lance, mas os chutes saíram fraco, para a defesa de Marcos.
Kleberson entra e manda a bola para a rede
Para tentar mudar a história do jogo, Joel Santana fez duas alterações de uma só vez: Thomás e Willians deixaram o campo para as entradas de Paulo Sérgio e Kleberson, aos 16 minutos do segundo tempo. Mas foi o Friburguense que quase marcou quando Rômulo apareceu na cara do gol e, ao tentar tirar de Felipe, mandou por cima.
Muito rápido, Diego Maurício passava com facilidade pelos adversários, mas encontrava grandes dificuldades na hora da finalização. Quase sempre os chutes saíam tortos ou fracos. Os cruzamentos, idem. Atendendo aos pedidos da torcida, Joel lançou Negueba no lugar de Bottinelli.
A entrada de Negueba não surtiu efeito, mas as de Paulo Sérgio e Kleberson, sim. Aos 36 minutos, o primeiro percebeu o segundo se deslocando e deu belo passe. A conclusão na saída de Marcos veio com a qualidade que vinha faltando no jogo: 1 a 0. O Friburguense ainda teve um gol bem anulado, em lance de impedimento. E o Flamengo confirmou a vitória. Graças a Kleberson.
Grêmio chega à quarta vitória seguida com goleada no Veranópolis
Fora de casa, time de Vanderlei Luxemburgo vence por 4 a 1 neste domingo
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Primeiro foi o Cerâmica. Depois, o River Plate-SE. Na sequência, o Novo Hamburgo. E, na tarde deste domingo, o Grêmio fez do Veranópolis sua mais recente vítima. Na tarde deste domingo, no Estádio Antônio David Farina, em Veranópolis, a equipe de Vanderlei Luxemburgo goleou por 4 a 1 e chegou à quarta vitória consecutiva.
Até então, o Veranópolis orgulhava-se dos 100% de aproveitamento em casa na temporada. Gilberto Silva, Marcelo Moreno, Fernando e Gabriel marcaram para os visitantes, todos no primeiro tempo. Lê descontou faltando 15 minutos para o fim. A partida integra a terceira rodada da Taça Farroupilha, o segundo turno do Campeonato Gaúcho.
Com a vitória o Grêmio assume a liderança isolada do Grupo 2 - 9 pontos, 100% no returno. O Veranópolis permanece com 6, na 2ª colocação. No próximo domingo, às 16h, o Grêmio visitará o Cruzeiro-Poa; o Veranópolis, às 17h, vai a Gravataí enfrentar o Cerâmica. Antes, os tricolores - pela Copa do Brasil - receberão o River Plate-SE no Estádio Olímpico, às 19h30m de quarta-feira.
gilberto silva VERANÓPOLIS X GRÊMIO (Foto: Wesley Santos/Agência Estado)Capitão, Gilberto Silva dá início à goleada em Veranópolis (Foto: Wesley Santos/Agência Estado)
Avalanche
Na acanhada arquibancada do Estádio Antônio David Farina a avalanche - tradicional comemoração de gols realizada pelos torcedores do Grêmio, com um grande grupo descendo os degraus simultaneamente - não tem a mesma plasticidade daquela proporcionada no Olímpico. Talvez pensando nesta restrição, os jogadores encarregaram-se de levar a avalanche para dentro de campo.
No primeiro tempo, o Veranópolis sequer entendeu o que estava acontecendo. Como se estivesse na base de uma grande montanha, desprotegido, foi soterrado por uma pilha de quatro gols e outras tantas oportunidades.
De cabeça, Gilberto Silva iniciou a contagem no primeiro minuto da partida. Foi o único marcado no interior da área. Aos 19, Marcelo Moreno ampliou, de fora. Também disparando de longe, Fernando fez 3 a 0, com a ajuda de um desvio na zaga, quatro minutos depois.
Aos 41, Gabriel teve tempo de acertar o ângulo, completando a saraivada tricolor. E poderia ter sido muito mais. Por duas vezes Kleber viu-se à frente de Luiz Müller, mas exagerou nos dribles e não completou as jogadas. O goleiro do pentacolor serrano também espalmou uma linda cabeçada de Moreno, entre outras intervenções.
Aos anfitriões, restou reclamar da arbitragem. Logo após o gol de Gilberto Silva o Veranópolis empatou, mas Fabricio Neves Correa, em decisão polêmica, anulou o lance, apontando falta sobre Victor.
Gol de honra
- Estamos nos movimentando bem, aproveitando as chances. Se mantivermos o ritmo, podemos fazer mais - disse o gremista Marco Antonio, na saída para o intervalo.
E o Grêmio bem que tentou. O controle de posse de bola permaneceu, de maneira ofensiva, no campo do adversário. Mas os gols escassearam. Para recuperar o ritmo intenso, Luxemburgo trocou Marco Antonio por Bertoglio.
Como de hábito, o argentino foi para cima. Em apenas dois minutos no campo ele já havia marcado um gol - bem anulado por impedimento de Gabriel na origem -, feito uma assistência para Kleber e concluído de dentro da área, em dois lances seguidos bloqueados por Luiz Müller.
André Lima também entrou para renovar o fôlego no ataque, em lugar de Marcelo Moreno. Mas, apesar da iniciativa e da pressão por mais gols, a fartura do primeiro tempo não se repetiu. Aos 30, o atacante Lê - que se iguala a Kleber Gladiador e Juba, do Novo Hamburgo, na artilharia da competição, cada um com oito - fez o de honra, e a partida terminou 4 a 1.
Atlético-MG sofre, mas, de virada, faz 2 a 1 no Villa Nova e mantém os 100%
Time de Nova Lima sai na frente, mas, no segundo tempo, após as mexidas do técnico Cuca, o Galo vira, com gols de Neto Berola e Leandro Donizete
 
 
A CRÔNICA
por Fernando Martins Y Miguel
Em um gramado muito ruim, quase que impraticável, o Atlético-MG, de virada, conseguiu mais uma vitória na temporada 2012. Desta vez, a vítima foi o Villa Nova, que, mesmo acostumado a treinar no estádio Castor Cifuentes, não conseguiu tirar proveito das falhas do piso. O time de Nova Lima até pulou na frente, com um gol de Eliandro, ainda no primeiro tempo, mas, no segundo, com as modificações promovidas pelo técnico Cuca, o Galo conseguiu vencer por 2 a 1. Neto Berola e Rafael Marques marcaram para a equipe de Belo Horizonte.
guilherme Vila Nova x Atlético (Foto: Bruno Cantini/Flick Atlético-MG)Atlético-MG, de virada, vence o Villa Nova (Foto: Bruno Cantini / Flick Atlético-MG)
O Atlético-MG esteve próximo de perder os 100% de aproveitamento no Campeonato Mineiro. Até agora, com o resultado deste domingo, já são sete vitórias em sete jogos, e uma liderança bastante consolidada. Além disso, o Galo também venceu o único compromisso que teve pela Copa do Brasil (3 a 1 sobre o Cene, do Mato Grosso do Sul). Porém, mesmo sem apresentar um futebol de primeira linha, o Galo foi superior e conseguiu o resultado.
Os três pontos deixaram o time alvinegro na liderança do Estadual, com 21 pontos ganhos. O Villa Nova, por sua vez, com apenas sete pontos, caiu para a oitava colocação na tabela de classificação.
Agora, o Leão do Bonfim enfrentará o Tupi, nesta quarta-feira, às 20h30m (de Brasília), no Municipal de Juiz de Fora, em jogo adiado da quinta rodada do Estadual. Já o Atlético-MG enfrentará o Democrata, no sábado, às 18h30m, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Oportunismo de Eliandro
O Galo enfrentava dois adversários. Além do Villa Nova, o time do técnico Cuca tinha que encarar o já conhecido péssimo gramado do estádio Castor Cifuentes. Era visível as diferentes cores e alturas da grama, por todas as partes do campo.
O técnico Mauro Fernandes, do Villa Nova, não pode escalar o experiente zagueiro Álvaro, vetado de última hora, por causa de um estiramento na coxa direita. O treinador manteve o esquema com três zagueiros, com Paulo Roberto no time. O Leão estreou o volante Henik, contratado durante a semana.
No início da partida, a qualidade técnica falou mais alto, e o Galo tomou a iniciativa. O atacante Guilherme teve chance de abrir o placar, mas o goleiro Élisson fez defesa corajosa ao sair nos pés do jogador. O Villa esperava um erro do Atlético-MG no ataque para surpreender no contra-golpe. Poucas foram as vezes em que a equipe do Villa Nova chegou com perigo pelo chão. Apenas em cobranças de escanteio, o atacante Eliandro assustou o goleiro Renan Ribeiro, que saiu mal e contou com a ajuda da zaga para livrar o perigo.
O jogo era de um lado para o outro. Mas não em lances de ataques, mas sim de chutões que as defesas davam com o intuito de se livrarem da bola, já que as dimensões do gramado são bem reduzidas. O Villa Nova chegou ao gol após falha da zaga alvinegra. Aos 38 minutos, o lateral Alex Santos chutou rasteiro, errado, mas a bola desviou na defesa, e Eliandro, livre, no rebote, só empurrou para o gol. Festa no Alçapão do Bonfim. A zaga atleticana ainda reclamou de impedimento, mas o gol foi legal. O primeiro tempo terminou com o Villa Nova levando a melhor.
Segundo tempo
Com o placar adverso, o técnico Cuca resolveu mudar e colocou Triguinho e Wesley nas vagas de Richarlyson e Escudero. Aos poucos, o jogo se tornou nervoso para o time alvinegro. A cada falta cometida pelo Villa Nova, os jogadores do Galo pressionavam o juiz para dar o cartão amarelo.
As mudanças surtiram pouco efeito no início. O Galo pressionava mais nas bolas paradas do que com jogadas de bola rolando. O Villa permanecia na proposta de encaixar um contra-ataque e matar de vez a partida. Mauro Fernandes e Cuca apostaram na velocidade. Enquanto o técnico villanovense colocou Thiaguinho no lugar de Francismar, o treinador do Galo colocou Neto Berola na vaga de Mancini.
O Galo foi pra cima com tudo. Rondava a área do Villa Nova, que se segurava como podia. Os cruzamentos alvinegros eram um tormento para a torcida do time da casa, que vibrava a cada chutão da zaga alvirrubra.
O gol de empate alvinegro, no entanto, era questão de tempo. E surgiu de quem saiu do banco. De tanto insistir, Neto Berola tirou o grito de desafogo da torcida alvinegra no estádio. O rápido atacante tabelou com Wesley e tocou na saída de Elisson, aos 28 minutos, para empatar a partida.
Da mesma forma que o Villa marcou, o Galo virou. Aos 33 , após chute errado de Leandro Donizete, a bola sobrou nos pés de Rafael Marques, que chutou rasteiro, no canto direito de Elisson, que tentou buscar, mas não deu. O zagueiro Paulo Roberto ainda foi expulso pela arbitragem.
O resultado fez justiça ao time que buscou o gol desde o início da partida. A torcida atleticana fez a festa no Alçapão do Bonfim e mostrou satisfação pela entrega da equipe em campo para buscar o placar. Com os gritos de ‘Ah, leão banguelo!’, a torcida atleticana deixou o estádio em festa.

Em clássico emocionante, Vitória leva a melhor e derrota o Bahia: 3 a 2

Rubro-Negro chega a abrir 2 a 0 no placar, sofre o empate, mas consegue derrotar o rival no Barradão. Cerezo leva a melhor sobre o amigo Falcão

Por Raphael Carneiro Salvador
Quem se preparou para o Ba-Vi deste domingo viu um clássico que honrou a tradição. Emocionante desde o primeiro minuto, a partida foi daquelas para entrar na história do duelo. A alegria após os 90 minutos ficou para o lado vermelho e preto da cidade. Os gols de Neto Baiano, Gabriel Paulista e Geovanni farão com que o confronto e o triunfo do Vitória por 3 a 2 sejam lembrados por muito tempo - Souza e Gabriel marcaram pelo Bahia.
Os três pontos conquistados pelo Vitória dão outra cara ao Campeonato Baiano. O Rubro-Negro, que chegou a fazer 2 a 0 com apenas sete minutos de partida, diminuiu a vantagem do rival na liderança. Agora, apenas quatro pontos separam os dois times, nas duas primeiras colocações do Estadual.
neto baiano bahia x vitória (Foto: Felipe Oliveiraújo/AGIF/Agência Estado)Jogadores do Vitória comemoram gol feito por Neto Baiano (Foto: Felipe Oliveiraújo/AGIF/Agência Estado)
No lado do Bahia, a derrota significou o fim de uma série de 13 partidas sem perder pelo Baiano. Foi também a primeira vez que o técnico Paulo Roberto Falcão deixou o gramado com um resultado negativo. E aconteceu justamente no confronto com o amigo de longo tempo de Seleção, Toninho Cerezo.
Agora, o Tricolor Baiano esta há duas rodadas sem vencer no Campeonato Baiano. Após as emoções do clássico, os dois times voltam a campo no meio da semana. Empolgado com o resultado, o Vitória receberá o Juazeirense no Barradão, às 20h30min (horário de Brasília), na quarta-feira. No mesmo dia, o Bahia vai buscar a recuperação diante do Vitória da Conquista, no interior do estado, às 22h (horário de Brasília).
Chuva de gols e de reclamações
O clássico começou num ritmo alucinado. Com o apoio da torcida, foi o Vitória que tomou as rédeas da partida desde o primeiro minuto. Explorando a velocidade de Nino Paraíba, o Rubro-Negro pressionou e assustou durante todo o primeiro tempo.
Foi exatamente com o lateral-direito que o Vitória abriu o placar. Aos cinco minutos, Nino cruzou na medida. Marcelo Lomba falhou na saída do gol, e Neto Baiano fez o 17º gol dele no Campeonato Baiano deste ano. A torcida do Vitória ainda fazia festa quando, dois minutos depois, Geovanni cobrou falta, e Gabriel Paulista desviou para ampliar o placar.
Os dois gols do Vitória em apenas sete minutos deixaram o Bahia ainda mais perdido em campo. Enquanto o time de Toninho Cerezo tocava a bola com tranquilidade, a equipe de Paulo Roberto Falcão batia cabeça na zaga e via o terceiro gol do adversário cada vez mais próximo.
Aí entrou em cena o árbitro Manoel Nunes Lopo Garrido. Os tricolores reclamaram de um pênalti cometido pelo Vitória quando Victor Ramos colocou o braço na bola dentro da área. Os rubro-negros se queixaram de um outro pênalti em falta feita pelo zagueiro Rafael Donato.
Mas quando Gabriel fez boa jogada pela direita e foi derrubado por Gabriel Paulista, o árbitro não teve dúvidas para marcar a penalidade máximai. Com calma, Souza converteu aos 21 minutos e recolocou o Bahia no jogo. Logo na saída de bola, Gabriel recebeu um passe de calcanhar de Morais e bateu cruzado. 2 a 2 no Barradão com apenas 22 minutos de jogo.
gabriel michel bahia x vitória (Foto: Felipe Oliveira/AGIF/AE)Gabriel e Michel em um dos duelos do clássico neste domingo (Foto: Felipe Oliveira/AGIF/AE)
A partir daí o ritmo diminuiu, mas o cenário não foi alterado. O Bahia não conseguiu impor o toque de bola do estilo Falcão, e o Vitória manteve os lances de perigo na lateral direita.
Até que Mansur foi derrubado na entrada da área. Geovanni cobrou a falta com precisão para colocar o Vitória na frente do placar mais uma vez, aos 46 minutos. O gol foi o último lance do primeiro tempo, e os jogadores do Bahia deixaram o gramado reclamando de uma falta cometida por Pedro Ken antes de o lateral-esquerdo rubro-negro ter sido derrubado.
- O juiz esta vendo outro jogo. É um Campeonato Baiano com jogadores de nível alto e se coloca um juiz desse para apitar – bradou Titi.
Menos velocidade
O ritmo alucinante da primeira etapa não se repetiu no segundo tempo. Mas nem por isso houve menos emoção. O Vitória continuou superior em campo e criou diversas oportunidades. Em uma delas, Neto Baiano desviou de cabeça e obrigou Marcelo Lomba a fazer uma grande defesa.
Com o Bahia sem conseguir se impor em campo, o Vitória teve o domínio e ditou o ritmo de jogo. O Tricolor, que teve toda a semana para trabalhar, se mostrou mais cansado em campo e não teve condições de criar grandes oportunidades.
Nos minutos finais da partida, o Bahia se lançou todo ao ataque para tentar o empate. O esquema tático ficou de lado, e os jogadores pensavam única e exclusivamente em chegar ao gol. Mas quem levou a melhor foi o Vitória, que não sofreu perigo, venceu e se aproximou do rival na luta pela liderança do Campeonato Baiano.

Brasil bate México e é octacampeão da Copa América de Futebol de Areia

Com 100% de aproveitamento em três jogos, seleção mantém a hegemonia
no campeonato, vence o jogo decisivo por 4 a 3 e segue imbatível em 2012

Por Igor Christ Rio Quente, GO
Pelo oitavo ano seguido, o Brasil é campeão da Copa América de Futebol de Areia. Em uma partida emocionante contra o México, na manhã deste domingo, em Rio Quente-GO, a seleção chegou à terceira vitória no quadrangular e, com 100% de aproveitamento, conquistou o quinto título em 2012. Depois de golear EUA e Argentina, o time comandado pelo técnico Guga Zloccowick encontrou dificuldades para superar os mexicanos por 4 a 3, gols de Bruno Malias (2), André e Jorginho. Giovani Lopez, Hugo Lopez e Cati descontaram para os visitantes (confira no vídeo).
- Não fizemos uma boa partida, cometemos muitas faltas e demos o contra-ataque para o México. Mas o importante foi ter conquistado mais um título e assegurado a invencibilidade neste ano. Os mexicanos valorizaram a nossa vitória, marcaram forte, mas fomos felizes nas finalizações - afirmou Guga.
Brasil comemora título no futebol de areia (Foto: Wander Roberto / Inovafoto)Invicta em 2012, seleção comemora o quinto título e a 12ª vitória no ano (Foto: Wander Roberto / Inovafoto)
Autor do gol que garantiu a conquista brasileira, Jorginho chegou ao de número 299 com a camisa da seleção.
- A gente jogou para ganhar e ser campeão. Se não saiu o 300, não tem problema. Quero agradecer à minha família e mandar um beijo para a minha filha Giovanna - comemorou Jorginho.
No primeiro jogo do dia, Argentina e EUA empataram por 5 a 5 no tempo normal, mas, nos pênaltis, os hermanos levaram a melhor - 1 a 0 - e terminaram em terceiro no quadrangular.
O jogo
Brasil partida contra o México no futebol de areia (Foto: Wander Roberto / Inovafoto)Em jogo amarrado, Fernando DDI busca espaço
para a finalização(Foto: Wander Roberto / Inovafoto)
A partida começou quente para os mexicanos. Na saída de bola, Plata acertou um chute na trave e Lopez finalizou com perigo, obrigando Mão a fazer grande defesa. Em três cobranças de falta, Buru teve a chance de colocar o Brasil na frente. Mas, assim como nas duas partidas anteriores da seleção, foram os visitantes que abriram o placar. Após uma infração do time brasileiro, Giovani Lopez cobrou a falta no canto, Mão chegou a tocar na bola, mas não impediu o gol. O camisa 10 mexicano quase ampliou em um chute cara a cara com o goleiro brasileiro. Um dos destaques do campeonato, Robles também salvou os visitantes em dois chutes de Bruno Xavier, mas não pôde fazer nada na bicicleta de Bruno Malias. Um golaço que deixou tudo igual no placar: 1 a 1. O camisa 5 da seleção voltou a brilhar no fim do primeiro tempo. Em jogada ensaiada, Malias marcou de cabeça o gol da virada: 2 a 1 Brasil.
Plata abriu a segunda parcial colocando Mão para trabalhar em um chute à queima-roupa. Giovani Lopez voltou a assustar o Brasil com uma finalização na trave. De tanto insistir, o México chegou ao empate após uma falha da defesa brasileira no meio de campo. Hugo Lopez cabeceou cara a cara com Mão, que não pode fazer nada para evitar o gol dos visitantes. O time verde-amarelo tentou dar a resposta na finalização Sidney, que Robles espalmou para fora, deixando tudo igual para o útlimo período.
Mais uma vez foram os mexicanos que começaram assutando na terceira parcial. Na cobrança de falta de Hugo Lopez, Mão espalmou para fora. O Brasil deu o troco com um chute de Buru, que acertou a trave. No lance seguinte, Buru arriscou de longe, a bola sobrou para André voltar a colocar o Brasil na frente: 3 a 2. O camisa 9 da seleção quase marcou o quarto, se não fosse a grande defesa de Robles, que tirou a bola na linha. Só que na sequência o goleiro mexicano não teve o que fazer. Jorginho acertou um lindo voleio no canto e marcou o seu 299º gol com a camisa da seleção. Nos minutos finais, Cati diminuiu para os visitantes e Hugo Lopez perdeu uma chance incrível ao chutar a bola por cima do travessão, no último lance da partida.

Button vence na Austrália; brasileiros se chocam e abrem mal a temporada

Massa e Bruno batem a dez voltas do fim e abandonam a prova; inglês da McLaren ultrapassa Hamilton, segura o campeão Vettel e cruza em primeiro

Por GLOBOESPORTE.COM Melbourne, Austrália
Para Jenson Button, a temporada 2012 da Fórmula 1 começou com um passeio no Albert Park. O piloto da McLaren superou o companheiro Lewis Hamilton na largada e, sem sustos, puxou a fila durante as 58 voltas para vencer o GP da Austrália. O domingo de sonho para o inglês foi de pesadelo para os brasileiros. Felipe Massa e Bruno Senna, que já tinham ligado o sinal de alerta na véspera, com posições ruins no grid, tiveram uma corrida para esquecer. A dez voltas do fim, os dois se enroscaram na pista e abandonaram a disputa. Dos boxes, viram o pódio em Melbourne ser completado pelo campeão Sebastian Vettel, com sua RBR em segundo, e pelo pole position Hamilton, que chegou a ser pressionado por Mark Webber nas voltas finais, mas segurou o terceiro lugar.
O campeonato já se anunciava complicado para os brasileiros, e o desfecho na Austrália ajudou a confirmar as previsões pessimistas. Massa, que largou em 16º, e Senna, o 14º, travavam uma amarga disputa pela 13ª posição com Daniel Ricciardo, da STR, enquanto seus companheiros de equipe corriam lá na frente – Alonso chegou em quinto, e Pastor Maldonado estava em sexto até a última volta, quando bateu. A Ferrari de Felipe tocou a Williams de Bruno, os carros se engancharam, e a etapa de abertura da temporada terminou de forma triste para os dois únicos representantes do país no grid. Ambos classificaram o choque como "acidente de corrida".
F1 GP da Austrália Jenson Button Sebastian Vettel (Foto: Reuters)Aplauos de Vettel para Button: o inglês superou o atual campeão na abertura da temporada (Foto: Reuters)
A superioridade de McLaren e RBR sobre as demais equipes, demonstrada nos testes de pré-temporada, foi confirmada nesta etapa de abertura. A escuderia inglesa mostrou estar com ligeira vantagem sobre a rival e poderia ter emplacado uma dobradinha se Hamilton não tivesse perdido a posição para Vettel com a entrada do safety car na metade final da prova. Mesmo com o mau desempenho da Ferrari nos testes, Fernando Alonso conseguiu chegar na quinta posição - a diferença do espanhol para Webber, no entanto, foi de 17s.
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No próximo fim de semana os pilotos voltam à pista para o GP da Malásia. O treino classificatório e a corrida estão marcados para às 5h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo da TV Globo e em Tempo Real com vídeos pelo GLOBOESPORTE.COM.
Button assume a ponta na largada
A liderança do pole position Lewis Hamilton durou poucos metros. Button largou melhor que o companheiro de McLaren e assumiu a ponta logo na primeira curva do circuito de Albert Park. Quem também fez ótima largada foi Nico Rosberg, da Mercedes, pulando de sétimo para quarto. Bruno Senna teve sua Williams tocada pela STR de Daniel Ricciardo e precisou parar nos boxes já na primeira volta.
A expectativa de Michael Schumacher em finalmente conseguir um resultado expressivo nessa nova fase da carreira acabou com apenas 12 voltas. Após largar em quarto, melhor posição desde seu retorno às pistas, o heptacampeão vinha se mantendo entre os primeiros colocados até sofrer com problemas no câmbio da Mercedes e deixar a corrida. Outro que saiu frustrado logo no início foi Romain Grosjean, da Lotus. Terceiro no grid, o francês perdeu muitas posições na largada, foi tocado por Pastor Maldonado na segunda volta e saiu.
F1 GP da Austrália Jenson Button (Foto: Getty Images)Jenson Button passeia no Albert Park: vitória tranquila para o inglês neste domingo (Foto: Getty Images)
Os dois carros da McLaren mostraram superioridade na primeira metade da corrida. Depois da primeira parada nos boxes, enquanto Button manteve um bom ritmo na liderança, Hamilton acabou perdendo segundos preciosos atrás da Sauber de Sergio Pérez, que ainda não havia feito o pit stop e se encontrava na segunda posição.
Safety car movimenta a prova
Na 36ª volta, a entrada do safety car para a retirada do carro de Vitaly Petrov, da Caterham, que quebrou na reta principal, movimentou a prova. Quem se deu bem foi Sebastian Vettel. O alemão se aproveitou da nova regra que permite a parada nos boxes com o safety car na pista e ganhou a posição de Lewis Hamilton. Com o limite de velocidade em razão da bandeira amarela, o inglês, que havia feito seu pit stop uma volta antes da paralisação da corrida, voltou atrás do alemão. Na primeira volta após a relargada, Button abriu mais de três segundos para a RBR de Vettel.
Massa e Bruno se chocam
A dez voltas do fim, Felipe Massa e Bruno Senna, que já não vinham fazendo boa corrida, tiveram um fim melancólico. Na disputa pela 13ª posição, com Daniel Ricciardo, da STR, a Ferrari e a Williams se tocaram e ficaram enganchadas. Massa deixou a prova, enquanto Bruno seguiu para os boxes para fazer reparos no carro e abandonou pouco depois.
No pelotão da frente, Button administrou a vantagem na liderança com tranquilidade, mostrando seu talento em poupar o desgaste dos pneus e cruzou a linha de chegada em primeiro. Vettel assegurou o segundo lugar e comemorou muito. Hamilton chegou a ser pressionado por Webber, mas conseguiu manter o terceiro lugar. Apesar do pódio, o campeão mundial de 2008, que tinha festejado a pole no sábado, saiu com cara de poucos amigos.
Companheiro de Bruno na Williams, Maldonado fazia prova espetacular até a última volta. O venezuelano estava na sexta colocação, próximo da Ferrari de Alonso, quando perdeu o controle do carro e bateu forte. Também na volta final, Sergio Pérez, da Sauber, e Nico Rosberg, da Mercedes, se tocaram na luta pelo oitavo lugar e causaram uma grande confusão. Enquanto Rosberg ficou para trás, Pérez conseguiu segurar as STRs de Ricciardo e Jean-Eric Vergne e a Force India de Paul di Resta. Os quatro protagonizaram uma chegada incrível, com apenas quatro décimos de diferença entre o oitavo e o 11º colocados. Desfecho bem diferente do de Button, que passeou nas 58 voltas e abriu a temporada com uma vitória tranquila.
F1 GP da Austrália Jenson Button namorada Jessica Michibata (Foto: Getty Images)Button comemorou vitória com beijo na namorada, a modelo Jessica Michibata (Foto: Getty Images)
Confira o resultado final do GP da Austrália, em Melbourne (307,574 quilômetros):
1 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 58 voltas em 1h34m09s565
2 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 2.139
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 4.075
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 4.547
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 21.565
6 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 36.766
7 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) - a 38.014
8 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 39.458
9 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) - a 39.556
10 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 39.737
11 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Ferrari) - a 39.848
12 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 57.642
13 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault) - a 1 volta
14 - Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) - a 1 volta
15 - Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) - a 2 voltas
Não completaram:
Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) - a 4 voltas / abandono
Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 11 voltas / abandono

Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) - a 16 voltas / abandono
Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) - a 21 voltas / mecânico
Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 47 voltas / câmbio
Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) - a 56 voltas / acidente
Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - a 57 voltas / acidente
Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) - não participou/fora do limite de 107%
Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) - não participou/fora do limite de 107%
Melhor volta: Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m29s187, 56ª volta

Massa e Bruno classificam choque na Austrália como 'acidente de corrida'

Brasileiros abandonaram prova após se enroscarem a dez voltas do fim

Por GLOBOESPORTE.COM Melbourne, Austrália
Foi um domingo de pesadelo para os brasileiros na etapa de abertura da temporada 2012 da Fórmula 1, na Austrália. Felipe Massa e Bruno Senna, que já tinham ligado o sinal de alerta na véspera, com posições ruins no grid, tiveram uma corrida para esquecer. A dez voltas do fim, os dois se enroscaram na pista e tiveram que abandonar a disputa. Após a prova, tanto Massa quanto Senna classificaram o choque como "acidente de corrida".
- Acredito que podemos considerar como acidente de corrida. Uma STR (Daniel Ricciardo) tentou me passar por fora na curva 3 e Bruno conseguiu melhor tração por dentro. Então entramos na curva 4 lado a lado, foi aí que nos enroscamos e vocês viram no que deu - explicou o piloto da Ferrari.
Bruno compartilhou da opinião do compatriota:
- Acho que foi acidente de corrida. Consegui sair melhor da curva 3 que ele (Massa) e o Ricciardo, que estavam brigando. Não sei se o Ricciardo empurrou ele ou não, mas eu deixei espaço suficiente para ele ir por dentro, mas ele acabou encostando em mim e a gente prendeu o carro um no outro aí já era, não tinha muito o que fazer - explicou, em entrevista à TV Globo.
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No incidente, o piloto da Williams teve um pneu furado, chegou a voltar para a pista e seguiu para os boxes. Entretanto, acabou recolhendo para a garagem voltas depois. Bruno explicou que teve o carro danificado em razão do choque e da passagem na brita e preferiu deixar a prova para evitar danos maiores ao equipamento para as próximas corridas.
- O pneu furou, fui na brita, encheu o radiador de brita, o motor estava superaquecendo e não valia a pena estragar motor e caixa de câmbio por nada - revelou.
A prova foi complicada para Bruno desde a largada. Logo na primeira curva, ele foi tocado por Daniel Ricciardo e ficou atravessado na pista. Por causa do incidente, Senna foi obrigado a fazer uma parada nos boxes já na primeira volta.
- Eu tentei pegar a linha de fora na primeira curva e senti um toque em mim. Com isso, tive que fazer um pit stop extra, o que tornou as coisas mais difíceis - contou Bruno.
Bruno Senna envolvido em acidente no GP da Austrália Fórmula 1 (Foto: AFP)Começo ruim: Bruno Senna foi tocado por Ricciardo na largada do GP da Austrália (Foto: AFP)
Massa também enfrentou problemas desde o início da prova. O brasileiro enfrentar dificuldades com o desgaste acentuado dos pneus da Ferrari logo nas primeiras voltas da corrida em Melbourne.
- Depois de algumas voltas comecei a ter dificuldades com os pneus. Eu tive uma boa largada e esperava terminar nos pontos. Nós tentamos antecipar a primeira parada, mas acabamos tendo o mesmo problema com o segundo jogo de pneus macios: o carro estava escorregando e o desgaste era maior que dos adversários - explicou o piloto da escuderia italiana.
No próximo fim de semana os pilotos voltam à pista para o GP da Malásia. O treino classificatório e a corrida estão marcados para às 5h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo da TV Globo e em Tempo Real com vídeos pelo GLOBOESPORTE.COM.