quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Sasha joga vôlei na praia

Filha de Xuxa esteve na praia de Ipanema com seu time nesta quarta-feira, 8.

do EGO, no Rio
Sasha curtiu o fim de tarde de sol nesta quarta-feira, 8, jogando vôlei na praia de Ipanema. A filha de Xuxa e Luciano Szafir, que está de aparelho nos dentes, treinou com seu time de vôlei.

Ela joga como levantadora pelo time mirim do Flamengo e já participou até da Copa Brasil em sua categoria.

Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Gil Rodrigues / Photo Rio News)Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Gil Rodrigues / Photo Rio News)
Sasha joga vôlei na praia de Ipanema (Foto: Gil Rodrigues / Photo Rio News)Sasha joga vôlei na praia de Ipanema (Foto: Gil Rodrigues / Photo Rio News)
Sasha na praia (Foto: Wallace Barbosa / AgNews)Sasha na praia (Foto: Wallace Barbosa / AgNews)
Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Wallace Barbosa / AgNews)Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Wallace Barbosa / AgNews)
Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Wallace Barbosa / AgNews)Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Wallace Barbosa / AgNews)
Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Wallace Barbosa / AgNews)Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Wallace Barbosa / AgNews)
Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Wallace Barbosa / AgNews)Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Wallace Barbosa / AgNews)
Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Wallace Barbosa / AgNews)Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Wallace Barbosa / AgNews)
Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Wallace Barbosa / AgNews)Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Wallace Barbosa / AgNews)
Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Wallace Barbosa / AgNews)Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Wallace Barbosa / AgNews)
Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Gil Rodrigues / Photo Rio News)Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Gil Rodrigues / Photo Rio News)
Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Gil Rodrigues / Photo Rio News)Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Gil Rodrigues / Photo Rio News)
Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Gil Rodrigues / Photo Rio News)Sasha joga vôlei na praia com as amigas (Foto: Gil Rodrigues / Photo Rio News)
Sasha joga vôlei na praia de Ipanema (Foto: Gil Rodrigues / Photo Rio News)Sasha joga vôlei na praia de Ipanema (Foto: Gil Rodrigues / Photo Rio News)
Sasha joga vôlei na praia de Ipanema (Foto: Gil Rodrigues / Photo Rio News)Sasha joga vôlei na praia de Ipanema (Foto: Gil Rodrigues / Photo Rio News)
Sasha joga vôlei na praia de Ipanema (Foto: Gil Rodrigues / Photo Rio News)Sasha joga vôlei na praia de Ipanema (Foto: Gil Rodrigues / Photo Rio News)

Atlético-PR goleia o Toledo por 4 a 0

Furacão recupera-se de empate com Cianorte na última rodada

Por GLOBOESPORTE.COM Curitiba
Uma goleada para se recuperar de um tropeço. Depois do empate em 2 a 2 com o Cianorte, o Atlético-PR meteu 4 a 0 no Toledo, na tarde desta quarta-feira, no estádio Janguito Malucelli, e assumiu provisoriamente a liderança do Campeonato Paranaense. Deivid, o estreante Martin Ligüera, Marcelo e Manoel construíram o placar para o Rubro-Negro.
Com o resultado,  o time chegou a 16 pontos, um a mais que o rival Coritiba, que enfrenta o Londrina ainda nesta quarta, no complemento da sexta rodada do estadual - o Cianorte, que enfrenta o Operário-PR, pode chegar à mesma pontuação e levar vantagem no saldo de gols. O Toledo, por sua vez, segue com quatro pontos, próximo da zona de rebaixamento.
As duas equipes voltam a campo no próximo domingo, às 17h (de Brasília). O Atlético-PR enfrenta o Iraty no Emílio Gomes, e o Toledo recebe o Londrina no estádio XIV de Dezembro.
Primeiro tempo de estudo e placar magro
As duas equipes ainda se estudavam quando, aos sete minutos, Bruno Furlán invadiu a área e chutou para o goleiro Oliveira impedir que o Atlético-PR abrisse cedo o placar. Logo depois, o Toledo precisou queimar a primeira substituição. O zagueiro Negretti sentiu uma lesão na coxa, e o técnico Rogério Perrô mandou Rodrigo a campo.
Contando apenas com Guilherme na frente, uma vez que o atacante Diego Dedoné jogava recuado, o Toledo encontrava dificuldades para equilibrar a partida. O Atlético-PR era superior e criava as chances mais perigosas de gol.
As principais jogadas de ataque rubro-negro aconteciam pelo lado esquerdo do campo. Heracles tinha liberdade e atuava como ala, tendo boa movimentação junto com Ricardinho. Apesar disso, o técnico Carrasco, insatisfeito com o rendimento do time, preparava a substituição de Bruno Furlán. E foi deste o belo passe na entrada da área para Deivid, que bateu na saída do goleiro Oliveira para abrir o placar, aos 41 minutos. A participação direta no lance pouco adiantou. Furlán deu lugar a Marcelo.
Deivid ATLÉTICO-PR X TOLEDO (Foto: Agência Estado)Jogadores do Atlético-PR comemoram o primeiro gol de Deivid, que abriu a goleada (Foto: Agência Estado)
Segundo tempo morno até o Atlético-PR mudar
Na volta do intervalo, o Toledo jogava para frente, acuando o Atlético-PR no campo de defesa. Mas o Rubro-Negro era perigoso nos contra ataques. Para tentar melhorar a sua presença no meio de campo, o técnico Rogério Perrô promoveu a entrada de Thaigo Almeida no lugar de Irineu. O Furacão, no entanto, passou a dominar o jogo a partir da metade da etapa final.
Os gols começeram a aparecer logo após Carrasco fazer duas alterações na equipes. Ele sacou Harrison para a entrada do estreante Martin Ligüera. Deivid, que estava mancando devido a uma pancada na perna, saiu para entrada de Bruno Costa.
As estrelas dos uruguaios brilharam. Em contra-ataque pela direita, Gustavo ganhou na raça e cruzou para Marcelo, que passou a bola para Ligüera no meio da área. Ele chutou forte e marcou seu primeiro gol com a camisa atleticana.
Na jogada seguinte, os papéis se inverteram. Ligüera fez o lançamento para Bruno Mineiro, que deu o passe com o peito para Marcelo encher o pé e marcar o terceiro. Jogo resolvido, mas havia tempo para mais um. Depois do bate-rebate na área, Manoel aproveitou a sobra e empurrou para as redes, fechando o placar no Janguito Malucelli.

Contra o São Paulo, Timão apresenta uniforme com marca de preservativo

Empresa líder do mercado de camisinhas estampará seu logotipo no uniforme corintiano a partir do próximo domingo

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
A camisa do Corinthians apresentará novidade no clássico contra o São Paulo, domingo, no Pacaembu, pelo Paulistão. A partir de agora, a logomarca da Jontex, empresa do ramo de preservativos, será exibida nas costas, peito e ombros do novo uniforme.

A nova marca substitui a da Neo Química Genéricos, que permaneceu estampada na camisa corintiana durante dois anos.

- Ao aliar a marca líder de preservativos ao esporte de maior audiência do país, passamos uma mensagem de conscientização sobre a importância do uso desse produto - diz Gabriela Garcia, diretora executiva da Hypermarcas, detentora da marca Jontex.
Segundo a fornecedora de material esportivo do Timão, a imagem foi divulgada pela Hypermarcas, empresa que patrocina o clube, e que tal uniforme, que não será comercializado, não corresponde com a realidade alvinegra já que o Corinthians não utiliza mais camisas que tenham estrelas acima do símbolo.
camisa nova corinthians (Foto: Divulgação)Nova marca tem destaque nas camisas do Timão (Foto: Divulgação)

Por decisão da Justiça, São Paulo recupera os direitos de Oscar, do Inter

Meia não pode disputar a Taça Libertadores pelo Colorado e precisa se reapresentar ao clube do Morumbi. Multa rescisória é de R$ 9,5 milhões

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo e Porto Alegre
oscar romario juan internacional (Foto: Alexandre Alliatti/Globoesporte.com)São Paulo reconquista direitos de Oscar na Justiça
(Foto: Alexandre Alliatti/Globoesporte.com)
O São Paulo ganhou, nesta quarta-feira, mais uma batalha de uma guerra travada desde o fim de 2009. O time do Morumbi recuperou os direitos federativos do meia Oscar, destaque do Internacional. Os desembargadores da 16ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo deram, por unanimidade – três votos a zero – provimento ao recurso do Tricolor. Para ter efeito, essa decisão precisa ser publicada pelo Diário Oficial e cabe recurso.
– O Oscar deverá se apresentar imediatamente e o seu contrato prorrogado pelo prazo em que ele se ausentou, reestabelecendo assim todos os direitos do São Paulo sobre o atleta - disse o diretor de futebol do Tricolor, Adalberto Batista.
O contrato de Oscar com o clube do Morumbi venceria em dezembro deste ano. Caso não queira retornar, o atleta deverá pagar a multa rescisória, que é de R$ 9,5 milhões.
O jogador foi revelado nas categorias de base do São Paulo e chegou a ser comparado com o ídolo Kaká. No entanto, a promessa entrou em litígio com o clube e conseguiu a rescisão contratual. Logo depois, assinou contrato com o Internacional, time em que ganhou projeção nacional. O atual vínculo do meia com a equipe gaúcha se encerra no dia 24 de agosto de 2016.
– Agora, o Departamento Jurídico do São Paulo irá tomar as medidas necessárias para cumprimento da decisão, buscando na Justiça a reparação das demais perdas e prejuízos decorrentes da irregular transferência do jogador, ora anulada - afirmou o vice de futebol são-paulino, João Paulo de Jesus Lopes.
Inter comprou 50% dos direitos do jogador
O Internacional, através do seu departamento jurídico, ressaltou que ainda não foi comunicado da decisão desta quarta-feira e que o fato novo não altera o contrato firmado entre o clube e o jogador. O clube gaúcho, no ano passado, comprou 50% dos direitos econômicos do jogador por € 3 milhões (R$ 7,2 milhões).
Já o advogado do jogador, André Ribeiro, disse que é prematuro fazer qualquer análise do que acontecerá daqui para a frente. E deixou claro: tão logo saia a decisão, ele entrará com recurso.
- Houve na verdade o julgamento pelo Tribunal do recurso interposto pelo São Paulo. Foi dado provimento e a sentença foi reformada. Em linhas gerais, se decidiu que não houve nenhuma falta pelo clube que justificasse a rescisão. O teor completo não foi publicado e, qualquer tipo de análise agora é prematura. Certamente nós vamos buscar o recurso. Vamos estudar a decisão assim que ela for publicada e vamos buscar a reviravolta nas instâncias competentes. Hoje, ninguém pode afirmar que o Oscar terá de se reapresentar ou não poderá mais atuar pelo Inter - ressaltou.
Entenda a questão
Oscar iniciou sua caminhada no São Paulo em 2004, ainda com 13 anos. Aos 15, foi enviado pelo clube à Espanha. Lá, ficou até completar 16 anos. Foi então que a pedido do clube paulista a mãe do jogador aceitou emancipá-lo, ainda de acordo com a defesa do atleta. Sendo assim, já podendo assinar um acordo profissional, ele firmou contrato de cinco anos com o time.
Oscar São Paulo (Foto: Vipcomm)Oscar foi revelado no Morumbi, mas nunca teve uma sequência na equipe profissional (Foto: Vipcomm)
Aos 18 anos, Oscar entrou na Justiça contra o São Paulo, no dia 18 de dezembro de 2009. Ele alegou que, quando tinha 16 anos, foi coagido pela diretoria tricolor a assinar um contrato com validade de três anos, o que é proibido pela Fifa. O atleta ainda reclamou de estar com os salários e FGTS atrasados desde setembro de 2008.
Em primeira instância, Oscar foi vitorioso e conquistou a liminar que o tornava dono dos próprios direitos federativos. Menos de uma semana após, o São Paulo conseguiu cassar essa liminar, o que fez com o que contrato do atleta, que acaba em dezembro de 2012, voltasse a ter validade.
Oscar e o São Paulo passaram cerca de seis meses entre tentativas de acordo e disputas judiciais. Em junho de 2010, o meia conseguiu a liberação de seu vínculo e assinou com o Internacional.

Trem bate em ônibus de time turco, e ex-Fla pensa: 'Meu filho ficou sem pai'

Zagueiro André Bahia, do Samsunspor, vê trem seguindo em sua direção e chega a pensar no pior, mas acidente deixa apenas dois feridos

Por Fábio Lima e Thiago Dias Rio de Janeiro
Na madrugada desta terça-feira, os zagueiros André Bahia e Valdomiro passaram por um susto que poderia ter lhes custado a vida. A delegação do Samsuspor voltava de ônibus para Samsun após o duelo contra o Karabükspor quando, a poucos metros da sede do clube, o veículo colidiu com um trem. Bahia, que jogou no Flamengo e defendeu o Feyenoord por sete anos, confessa que não teve como não pensar no pior quando viu o trem se aproximando.
- Voltávamos do jogo e perto do clube tem uma ferrovia. Já estava preparando-me para levantar quando olhei para a janela e levei um susto ao ver o trem. Passou um segundo e olhei de novo porque não estava acreditando. Na hora pensei: já era, meu filho vai ficar sem pai - relatou em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.
Samsunspor acidente ônibus (Foto: Divulgação/Site Oficial Samsunspor  )Jogadores observam o estrago causado pelo trem (Foto: Divulgação/Site Oficial Samsunspor )
valdomiro andre bahia Samsunspor  (Foto: Divulgação/Site Oficial Samsunspor)Valdomiro e André Bahia em treino do Samsunspor
(Foto: Divulgação/Site Oficial Samsunspor)
A maioria dos jogadores estava dormindo no momento da colisão e, segundo informações da imprensa turca, apenas dois ficaram feridos, mas sem gravidade. André reconhece que o acidente poderia ter sido pior e explica que a culpa não foi do motorista do clube.
- Descemos do ônibus e todo mundo estava desesperado. Vimos o estrago todo, tirei foto para mostrar para minha esposa, depois andamos uns 200, 300 metros até o clube e fomos para casa. O motorista do ônibus ficou revoltado. A cancela da passagem estava levantada e ele passou normalmente. Não sei se os responsáveis estavam dormindo, se esqueceram...
Ao chegar em casa, o sentimento de alívio ao reencontrar a família depois de "ficar de frente com a morte". Todavia, apesar do estado de choque, André Bahia foi paciente e não quis acordar a esposa, que está grávida de quatro meses, e o filho David, de quatro anos. Na manhã seguinte ao acordar, o brasileiro deu a notícia.
- Quando cheguei dei um beijo neles, mas não os acordei. Quando levantamos, eu disse: "Amor, sabia que não era para eu estar aqui hoje?". Ela ficou assustada, mas não dá para ter a noção do que aconteceu. Com meu filho eu achei melhor não comentar nada.
Samsunspor acidente ônibus (Foto: Divulgação/Site Oficial Samsunspor  )Clube turco divulgou imagens do acidente  (Foto: Divulgação/Site Oficial Samsunspor )

Fla e Traffic rompem, advogados são acionados e caso pode ir para Justiça

Clube, que vai arcar com salários de R$ 1,250 mi de R10, cobra dinheiro da empresa, que também aciona advogados para reaver seus investimentos

Por Janir Júnior e Richard Souza Rio de Janeiro
O casamento entre Flamengo e Traffic chegou ao fim. A partir de agora, entram em cena os advogados das duas partes. O Rubro-Negro, que se dispôs a bancar integralmente o salário mensal de R$ 1,250 milhão ao camisa 10, cobra uma quantia que pode variar de R$ 6 milhões a R$ 12 milhões. A empresa de marketing esportivo prepara sua resposta e também fará cobranças ao clube, mas a ação e valores não foram divulgados. Certo é que o divórcio está decretado e o caso pode parar na Justiça.
- Cada parte se sentiu prejudicada. O Flamengo acha que nós falhamos ao não pagar ao Ronaldinho, nós achamos que fomos prejudicados quando o clube não entregou a propriedade da parte da camisa e o projeto de fidelidade e sócio-torcedor. A Traffic deve os R$ 750 mil por mês ao Ronaldinho, o Ronaldinho deve os treinos, concentração e jogos para o Flamengo, e o Flamengo deve à Traffic a entrega das propriedades desimpedidas. Quando um elo passou a não funcionar, a engrenagem se comprometeu - afirmou o diretor executivo da Traffic, Fernando Gonçalves.
Ronaldinho, Flamengo x Real Potosi (Foto: Press 21/Tony Dias)Dívida da Traffic com Ronaldinho já chega a R$ 4,5 milhões (Foto: Press 21/Tony Dias)
O executivo disse qual será o próximo passo do imbróglio que se encaminha para a Justiça.
- Agora, começa a dinâmica dos advogados, cada parte defendendo os seus direitos e com suas estratégias. Temos como característica esgotar todos os recursos, mas no meio do caminho pode acontecer... (caso parar na Justiça). Desde que o Flamengo parta para solucionar a questão do Ronaldinho sozinho, vamos preparar a defesa dos nossos direitos - destacou o diretor executivo da Traffic.
A Traffic deixou de depositar mensalmente R$ 750 mil na conta do jogador há seis meses, e o débito está em R$ 4,5 milhões. A empresa suspendeu o pagamento para forçar o Flamengo a assinar o contrato que oficializaria a parceria na contratação do jogador. Desde a chegada do atacante ao clube, há um ano, um memorando sustentava o acordo. Para viabilizar a decisão de arcar com o salário integral de Ronaldinho, o Fla tem a possibilidade de realocar o contrato do jogador ao contrato dos direitos de transmissão de TV dos jogos do time. Parte do dinheiro do acordo fechado com a Cosan, no valor de R$ 9 milhões, poderá ser utilizada para o pagamento de salários de R10.
Agora, saímos de cena e entram os advogados"
Fernando Gonçalves
A suspensão do pagamento também foi motivada pela parceria pontual do clube com a 9ine, que tem Ronaldo Fenômeno como sócio. A agência intermediou a negociação do acerto com a Procter & Gamble para patrocinador master no ano passado. A Traffic não foi informada sobre as tratativas e não recebeu um centavo sequer pelo acerto feito para os quatro últimos meses de 2011 (R$ 5,6 milhões).
Segundo Fernando Gonçalves, pelo lado da Traffic, foram dois os pontos principais para o rompimento:
- Não conseguimos chegar a um entendimento sobre as propriedades desimpedidas, uma que vinha da camisa. E outro ponto muito importante foi o programa de fidelidade e do sócio-torcedor. Tivemos várias reuniões, foram conversas em alto nível, mas, agora, saímos de cena e entram os advogados.
O rompimento começou a se desenhar quando Assis, irmão e empresário de Ronaldinho, colocou em dúvida a viagem do jogador para Bolívia, no primeiro jogo pela pré-Libertadores, contra o Real Potosí.
- Quando começou aquela discussão se ele viajava ou não, o Assis já tinha notificado, nós também. Acredito que o Assis e o Ronaldinho tenham pressionado o clube para resolver a situação. Mas o Michel (Levy, vice definanças) fez uma ligação muito gentil, disse que as duas instituições são amigas. Não teve estresse - completou o diretor executivo da Traffic.
Procurado pela reportagem, o vice-presidente jurídico do Flamengo, Rafael de Piro, não atendeu as ligações.

De volta após 11 anos, Vasco enfrenta o Nacional e dá início à luta pelo bi

Equipe cruz-maltina disputa a Libertadores pela oitava vez depois de período de profundas mudanças no clube

Por Gustavo Rotstein e Thiago Fernandes Rio de Janeiro
Juninho Pernambucano no treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)Juninho é um dos principais nomes do Vasco
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial Vasco da Gama)
Foram 3.906 dias, 558 semanas, 128 meses, quase 11 anos. Por muito tempo o Vasco sonhou disputar novamente uma partida de Libertadores. A espera acabou. O time cruz-maltino entra no gramado de São Januário, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), para enfrentar o Nacional do Uruguai, em jogo válido pela primeira rodada do Grupo 5 da competição. Embora o grupo faça o máximo para conter a ansiedade, ela está presente na torcida, que cria enorme expectativa e planeja comemorar o título, repetindo 1998.
A última vez que o Vasco disputou uma partida de Libertadores foi no dia 30 de maio de 2001, quando perdeu por 3 a 0 para o Boca Juniors em La Bombonera e foi eliminado nas quartas de final na sétima vez em que esteve na competição. Naquele momento, o clube vivia mais um período de “lei da mordaça”, com os jogadores proibidos de dar entrevistas e veto na circulação de alguns veículos de imprensa em São Januário. Desde então, o clube viveu momentos de muitas dificuldades e poucos títulos. Conquistou o Campeonato Carioca de 2003 e afundou em problemas financeiros.
Em 2008, passou por uma profunda reformulação em sua administração. Roberto Dinamite venceu Eurico Miranda nas urnas e tornou-se presidente. No entanto, viu o time do qual é o maior ídolo cair para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, o Vasco conquistou o título da Série B e, depois de ajustes em 2010, foi campeão da Copa do Brasil de 2011, garantindo a volta à Libertadores. Embora ainda enfrente problemas para cumprir seus pagamentos, o Vasco hoje vive um momento de otimismo, com reforma de sua sede e a consolidação de um time que se firma entre os principais do país, o que o credencia a sonhar com o bicampeonato sul-americano.
O colombiano José Buitrago será o árbitro do jogo, auxiliado por seus compatriotas Humberto Clavijo e Wilmar Navarro. A Rede Globo transmite a partida ao vivo para os estados do RJ, MG, ES, TO, MS, SE, AL, PB, RN, PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, DF e a cidade de Florianópolis. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances da partida em Tempo Real.
header as escalações 2
Vasco: Cristóvão Borges decidiu mandar a campo os experientes Juninho e Felipe juntos no time titular para dar mais qualidade ao passe e fazer a bola chegar aos atacantes com maior frequência. A maior novidade é a escalação do lateral Max, de 21 anos. O goleiro Fernando Prass retorna ao time após se recuperar de um corte no joelho esquerdo. O Vasco deve atuar com a seguinte formação: Fernando Prass, Max, Dedé, Rodolfo e Thiago Feltri; Nilton, Eduardo Costa, Juninho Pernambucano e Felipe; Diego Souza e Alecsandro.
Nacional: o técnico Marcelo Gallardo optou por escalar uma equipe que prima pela velocidade, por considerar que essa é uma característica forte do Vasco. Com isso, o ex-vascaíno Jadson Viera e Recoba ficarão no banco. O veterano meia estava com problemas musculares, mas se recuperou e vai para o jogo. Time: Burián, Nuñez, Scotti, Rolín e Placente; Matías Cabrera, Santiago Romero, Maximiliano Calzada e Israel Damonte, Vicente Sánchez e Viudez.

quem esta fora (Foto: arte esporte)
Vasco: o lateral-direito Fagner cumpre suspensão por ter sido expulso no último jogo do Vasco pela Copa Sul-Americana. O volante Allan sofreu um estiramento muscular. O atacante Eder Luis passou por uma cirurgia no pé esquerdo e o volante Romulo ainda se recupera de um edema ósseo no pé direito.
Nacional: o time uruguaio não tem problemas de lesão ou disciplina e terá sua melhor formação em campo.
header fique de olho 2
Vasco: personagem da conquista de 1998, Juninho disputa a terceira Libertadores pelo Vasco como símbolo de experiência. O Reizinho é a referência na organização das jogadas ofensivas da equipe.

Nacional: Viudez é considerado um atacante com potencial. O jogador é muito elogiado pela imprensa local e promete infernizar a defesa vascaína.

header o que eles disseram
Cristóvão Borges, técnico do Vasco: "A gente procura controlar, mas existe pressão e cobrança. Nós temos dois jogos seguidos em casa e vamos buscar a vitória para nos adiantar na tabela. É sempre importante fazer uma estreia com vitória."
Scotti, zagueiro do Nacional: "O Vasco é uma equipe muito boa, que chegou às semifinais da Copa Sul-Americana. Espero que vá ser um bom jogo e que a gente estreie com uma vitória."header números e curiosidades

* O Vasco leva vantagem nos 17 jogos contra o Nacional. Foram dez vitórias cruz-maltinas, com dois empates e cinco derrotas. O time brasileiro marcou 26 gols e sofreu 21.

* O Nacional foi um dos adversários do Vasco na campanha da conquista do Campeonato Sul-Americano de 1948, disputado no Chile. O Expresso da Vitória venceu por 4 a 1, com gols de Ademir Menezes, Maneca, Danilo e Friaça.
* Esta será a quinta vez que as duas equipes se enfrentam no Rio de Janeiro, e o Vasco venceu todos os duelos até o momento. Em São Januário foram dois triunfos, ambos por 1 a 0, em 1997 (Supercopa dos Campeões da Libertadores) e 1999 (Copa Mercosul).
header último confronto v2 (Foto: arte esporte)

Vasco e Nacional se enfrentaram pela última vez em 7 de setembro de 1999, em Montevidéu, pela fase de grupos da extinta Copa Mercosul. Os uruguaios venceram por 3 a 0 com três gols de Milton Núñez, aos três e aos 16 minutos do primeiro tempo e aos 18 minutos do segundo tempo.



Flu freta avião para levar torcedores
à La Bombonera com Washington

Ex-camisa 9 será o convidado da próxima edição do projeto "Tricolor em Toda Terra". Viagem à Argentina será a primeira da nova agência do clube

Por Edgard Maciel de Sá e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
O departamento de marketing do Fluminense dará sequência ao projeto "Tricolor em Toda Terra" em 2012. Após o sucesso das edições do ano passado, a primeira parada da nova temporada será na mística La Bombonera, na Argentina, palco da partida entre o Tricolor e o Boca Juniors no próximo dia 7 de março, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores. Para o lançamento da nova agência de viagens "Vou ver o Flu", o clube fretou um avião para levar torcedores ao jogo na companhia de um convidado especial: o ex-atacante Washington, que enfrentou o clube argentino em 2008 pela competição sul-americana e fez, de falta, um dos gols da vitória do Flu por 3 a 1 no Maracanã.
O roteiro será idêntico ao realizado com Romerito na partida diante do Libertad, no Paraguai, pelas oitavas de final da Libertadores do ano passado. Os torcedores terão direito a avião fretado para ir e voltar da Argentina, translado completo, almoço em Buenos Aires, ingresso para o jogo e ainda um kit do clube com camisa oficial. Isso além da companhia de Washington e da Musa do Brasileirão 2011, Bianca Leão, em todas as atividades. Os preços variam de R$ 1.499,00 (sócios) e R$ 1.799,00 (não sócios). Tais valores não incluem a taxa de embarque de aproximadamente R$ 155.

fluminense voo fretado boca jrs (Foto: Divulgação / FluminenseFC)fluminense voo fretado boca jrs
(Foto: Divulgação / FluminenseFC)
- O pessoal do clube me ligou e fez esse convite para participar do Tricolor em Toda Terra. Falaram que sempre lembram do meu nome quando se fala em Libertadores nas Laranjeiras e terei a honra de acompanhar a torcida nessa viagem. Fiquei feliz e lisonjeado pelo convite. Acompanhei os jogos do time na competição do ano passado e farei o mesmo em 2012. Vai ser bacana assistir a esse jogo no calor da torcida e espero levar sorte ao Fluminense na Argentina - disse o ex-jogador, que no ano passado também participou de outra Tricolor em Toda a Terra realizada em São Paulo.
Durante a carreira de 18 anos como profissional, Washington, no entanto, não teve a oportunidade de jogar na Bombonera. Na edição de 2008 da Libertadores, quando o Fluminense eliminou o Boca Juniors nas semifinais, o estádio estava interditado e o jogo de ida, na Argentina, foi realizado no campo do Racing, em Avellaneda.
- Vai ser minha primeira ida à Bombonera. Pena que não é para jogar (risos). Mas vai ser legar. Uma experiência única. O Fluminense montou um grande elenco. Tem time não só para derrotar o Boca outra vez, como também para ser campeão - avisou.
Roteiro da viagem:

07 de Março de 2012
07h - Apresentação (Aeroporto do Galeão) com equipe, aeronave e check in personalizados
09h - Voo para Buenos Aires (com sorteio de brindes)
12h - Chegada em Buenos Aires
13h - Traslado Aeroporto – Restaurante
13h30 Almoço “Tricolor em toda Terra” (Com vídeos e sorteios de brindes)
15h - Início do talk show (ex-jogador Washington e mediação do Dep. de Comunicação/Marketing)
16h30 - Término do talk show
18h30 - Saída para o estádio
19h30 - Chegada ao estádio “La Bombonera”
22h - Início da partida
08 de Março de 2012
00h - Saída em direção ao aeroporto
04h - Voo para o Rio da Janeiro
07h - Chegada no Rio da Janeiro
*Mais informações pelo site www.vouveroflu.com.br, e-mail vouveroflu@futeboltour.com.br ou telefone (21) 4062-7604.

A um mês do jogo, Abel já pensa no Boca: 'Se encolher, vai tomar ferro'

Técnico tricolor comenta próximo jogo do Fluminense na Libertadores 2012, marcado apenas para o dia 7 de março, na Bombonera, em Buenos Aires

Por Edgard Maciel de Sá e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
Pela Libertadores, o Fluminense só volta a entrar em campo no próximo dia 7 de março. No entanto, apesar de faltar tanto tempo, a segunda rodada da fase de grupos já mexe com a cabeça dos jogadores. Afinal de contas, o adversário é simplesmente o hexacampeão da competição Boca Juniors em seu legendário estádio: a Bombonera. Apesar de não querer entrar em muitos detalhes do jogo justamente por ter várias rodadas do Carioca antes, o técnico Abel Braga já resumiu qual deve ser o espírito para sair da Argentina com uma vitória.
- O negócio lá é complicado. Vai fazer o quê? Encolher? Se encolher, vai tomar ferro. Tem de ir para dentro mesmo - resumiu o treinador.
Abel Braga Fluminense (Foto: Photocâmera)Abel Braga comemora a vitória do Fluminense sobre o Arsenal de Sarandí-ARG, na última terça, a primeira do Tricolor na Libertadores de 2012 (Foto: Photocâmera)
Na visão do comandante tricolor, Fluminense, Boca Juniors e Arsenal de Sarandí disputam três das duas vagas para as oitavas de final da Libertadores. O Zamora, da Venezuela, corre por fora. Justamente por isso, Abel Braga espera seu time com uma atuação mais aplicada na segunda rodada. Ainda mais porque os argentinos vão querer voltar a brilhar na competição.
- O grupo teve o batismo na Libertadores nesta estreia. Agora vai ter um novo batismo lá na Bombonera. Mas são três times para duas vagas. O Boca recentemente pagou o preço por algumas escolhas ruins e ficou fora da competição. Agora eles virão com tudo e temos de estar preparados. Mas vamos pensar nisso lá na frente. Antes temos o Carioca - despistou.
Thiago Neves concorda com o comandante e acha que o Fluminense ainda terá tempo para se preparar e pensar no que fazer diante do Boca na Bombonera. Mas ele resumiu o que passa pela cabeça dos jogadores.
O Boca recentemente pagou o preço por algumas escolhas ruins e ficou fora da competição. Agora eles virão com tudo e temos de estar preparados. Mas vamos pensar nisso lá na frente. Antes temos o Carioca".
Abel Braga
- Todos querem jogar um jogo desses. É o Boca na Bombonera. Além disso, vamos enfrentar o Riquelme, que é um jogador do qual não preciso nem falar. Vai ser um jogo importantíssimo. Vamos nos preparar muito. Ver o que erramos contra o Arsenal para chegarmos melhor e sairmos com a vitória - explicou Abelão.
O Fluminense folga nesta quarta-feira. O grupo vai se reapresentar na próxima quinta para iniciar a preparação para o clássico contra o Vasco, no próximo domingo, às 19h30m (de Brasília), pela quinta rodada da Taça Guanabara, no Engenhão.

Fred festeja vitória e reclama do juiz: 'O Arsenal-ARG não jogou futebol'

Autor do gol da vitória por 1 a 0, camisa 9 diz que os três pontos na estreia foram importantes e parabeniza companheiros por garra no fim da partida

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Foi sofrido, mas o Fluminense conseguiu superar o Arsenal de Sarandí, da Argentina, na estreia da Libertadores 2012. Jogando no Engenhão, o Tricolor bateu o adversário por 1 a 0, gol de Fred logo aos dois minutos de jogo. Após a partida, o camisa 9 festejou os primeiros três pontos na competição sul-americana, mas também não deixou de criticar a atuação da arbitragem - que expulsou dois jogadores da equipe carioca - e da equipe adversária.
Fred gol  Fluminense x Arsenal (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)Fred comemora o gol da vitória sobre o Arsenal de Sarandí-ARG (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
- Marcamos o nosso gol e caímos no jogo deles. Mas não esperava uma atuação como essa da arbitragem. Sabemos que na Libertadores não tem faltinha, mas para os argentinos ele marcava tudo. O Arsenal-ARG não jogou futebol. Só alçava as bolas na área - lembrou.
- Fora de casa os árbitros, na dúvida, marcam para o mandante. Aqui no Brasil é diferente. Não queremos favorecimento algum, mas o juiz inverteu muitas faltas. Jogadores e torcida ficaram impacientes, mas estávamos preparados para superar essa pressão. Fico feliz pelo gol e pela vitória, que nos dá uma tranquilidade maior. Gostaria de parabenizar meus companheiros pelo espírito no fim do jogo. Todos estavam cansados, mas voltando para marcar.

Khedira brilha… Mas não no Real. Em revista e ao lado da esposa


qua, 08/02/12
por meiodecampo |
O volante Khedira pode não ser titular no Real Madrid e nem fazer muito sucesso no time merengue, mas, fora das quatro linhas, ele anda batendo um bolão… Como modelo. Ao lado da esposa Lena Gercke, o atleta alemão é capa da atual edição germânica da revista QG em uma ousada sessão de fotos.




Kaká faz visita a Bruno Senna no fim do primeiro dia de testes na Espanha

Jogador do Real Madrid autografa camisa do clube para o piloto da Williams

Por GLOBOESPORTE.COM Jerez de la Frontera, Espanha
Após o primeiro dia de testes coletivos da Fórmula 1 em Jerez de la Frontera, no sul da Espanha, Bruno Senna recebeu uma visita ilustre: o jogador de futebol Kaká, do Real Madrid. O piloto, que não andou com a Williams na terça-feira, recebeu uma camisa autografada do clube merengue das mãos do meia e os dois, que têm patrocinadores em comum, posaram para fotos no paddock. O brasileiro andará com o FW34 na quinta e na sexta no circuito.
- Olha quem veio me visitar em Jerez. Ótima surpresa - disse Bruno em sua página no Twitter.
Kaká encontra com Bruno Senna nos boxes de Jerez de la Frontera (Foto: Divulgação/Twitter)Kaká encontra com Bruno Senna nos boxes de Jerez de la Frontera (Foto: Divulgação/Twitter)
Kaká encontra com Bruno Senna nos boxes de Jerez de la Frontera (Foto: Divulgação/Twitter)O jogador e Bruno Senna exibem a camisa autografada do Real Madrid (Foto: Divulgação/Twitter)

De bem com a vida e com o cabelo, Cortez festeja adaptação no Tricolor

Elogiado por comissão técnica, companheiros de time e torcedores, lateral caiu como uma luva no São Paulo e já faz planos de voltar à Seleção

Por Marcelo Prado São Paulo
Dos sete reforços contratados pelo São Paulo para a temporada 2012, é inegável que, até agora, quem melhor se comporta é o lateral-esquerdo Cortez. Eleito o melhor jogador de sua posição no último Campeonato Brasileiro, ele fez o Tricolor desembolsar R$ 6 milhões para tirá-lo do Botafogo. Até agora, o investimento tem valido a pena.
Neste início de Paulistão, o defensor tem agradado muito ao técnico Leão, dirigentes e torcedores. Na vitória sobre a Ponte Preta, domingo, Cortez fez sua principal partida, inclusive participando ativamente de um dos gols da vitória por 3 a 1.
O bom momento em São Paulo faz o carioca sorrir. Boa-praça, de fácil conversa, Cortez falou sobre sua adaptação à capital paulista. A falta da praia e a distância dos amigos são obstáculos que, aos poucos, ele vai enfrentando. Apesar de querer dar um passo de cada vez, ele deixa claro que sonha com uma volta à Seleção Brasileira de Mano Menezes. Aos 25 anos, o jogador também lembrou das dificuldades do início da carreira e da perda dos pais, que morreram quando ele ainda era criança.
Entre uma volta e outra pelo condomínio onde mora, no bairro da Pompeia, Zona Oeste de São Paulo, houve tempo para dar autógrafos e tirar fotos com vizinhos, inclusive torcedores de outros times. Cortez está de bem com a vida. E sempre com sua marca registrada: a vasta cabeleira, diariamente mantida de maneira impecável pela mulher, Juliana.
Veja abaixo os melhores momentos da entrevista.
GLOBOESPORTE.COM – A adaptação tem sido mais fácil do que esperava?
Cortez
– Sem dúvida, está sendo a melhor possível. Fui muito bem recebido pelo grupo, diretoria e comissão técnica. A presença do João Filipe (zagueiro), que era meu companheiro no Botafogo, ajuda muito. O grupo é bom demais, todos são bem unidos. O Lucas apronta bastante, assim como o Wellington. E este momento está se refletindo dentro de campo.
Concorda que, por enquanto, é o reforço com melhor rendimento?Não gosto de falar isso porque poderia estar faltando ao respeito com os meus companheiros. O que posso dizer é que, além de estar melhorando a minha forma física, ganho confiança a cada jogo que passa. É importante mostrar ao torcedor que vim para cá para ser vencedor.
Gostaria que falasse sobre sua história no futebol, porque impressiona a rapidez com que cresceu nos últimos anos.Eu comecei com nove anos em uma escolinha que selecionava garotos para treinar na equipe infantil do Vasco. Nesse ano, no entanto, minha mãe, Raquel, morreu e eu resolvi parar, desanimei mesmo. Fiquei uns seis meses longe do futebol. Foi difícil demais. Meu pai já havia morrido e éramos eu e ela só. A minha sorte foi que um casal vizinho me pegou para me criar. Sem eles, o José e a Ana Margarida, eu não teria chegado onde cheguei. É até engraçado porque eles são loiros e eu era o único pretinho da família. Quando voltei ao futebol, passei pelo Bangu, pela escola do Arturzinho (meia que jogou na década de 80) e pelo Quissadã, time que hoje está na segunda divisão do Rio. De lá, fui para o Nova Iguaçu, onde fiquei cinco meses e já fui contratado pelo Botafogo. Um ano depois, estou no São Paulo, com contrato de cinco anos.
montagem Cortez mosaico entrevista (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)
Como assimilou a mudança de realidade tão rapidamente?Não foi fácil, mas como eu sempre frequentei a igreja desde pequeno, sempre fui um cara disciplinado. Mesmo crescendo no futebol, continuava trabalhando com seriedade. Do treino para casa e da casa para o treino. Não saía à noite. Até hoje sou assim. O máximo que faço é ir ao shopping para comer e dar uma passeada. Fora isso, vou na casa do João Filipe e reunimos nossas famílias.
Onde eu morava, era normal ver um ou outro conhecido fazer besteira e ser preso por roubar algo. Mas eu nunca convivi com amigo que mexesse com drogas"
Cortez
Como se vira em São Paulo sem a praia?É difícil, mas a gente acaba compensando com a piscina mesmo. Também nunca fui um cara de viver na praia. Sempre fui muito de igreja.
E os amigos que ficaram no Rio?Fazem falta, mas estamos sempre nos falando. Eu posso dizer sem vergonha nenhuma que tenho amigos de verdade. Estamos juntos desde moleque até hoje. Onde eu morava (Campo Grande, Zona Oeste do Rio), era normal ver um ou outro conhecido fazer besteira e ser preso por roubar algo. Mas eu nunca convivi com amigo que mexesse com drogas. Somos muito unidos até hoje, são meus parceiros.
É impossível olhar para você e não reparar no seu cabelo.Eu sei, já estou acostumado. Eu tinha cabelo baixo, passava máquina dois. Até que, um dia, meu primo Ademar sugeriu deixar o cabelo crescer e acabou ficando assim. No Nova Iguaçu, um dia tentaram cortar, mas o presidente não deixou. Não é fácil ficar assim. Dá trabalho (risos). Minha mulher, Juliana, fica quase uma hora todos os dias para desembaraçar os fios, já que, após o banho, formam os "dreads". Mas é bom para ela, que também faz um exercício (risos).
Mas ele não desmonta nem na chuva. Contra o Botafogo, na estreia do campeonato, caiu o mundo no Morumbi e o penteado ficou inteiro.Você não sabe o que me zoaram nesse dia. Falavam no vestiário que a drenagem estava aprovada. Eu aceito de boa, sou um cara que gosta de brincar. Por onde ando, é impossível não ser notado. O torcedor chega, pede foto, autógrafo e eu atendo de boa. Esse carinho é muito importante para qualquer jogador.
Se o São Paulo for campeão, topa cortar o cabelo para comemorar?Nenhuma chance. Esse cabelo é a minha marca (risos). Pergunta lá para o Ronaldinho Gaúcho se ele corta o dele. Eu cuido todo o dia. Ele só não pode crescer (mais) porque atrapalha a corrida. Mas meu cabelo é à prova de tudo (risos).
Com pouquíssimo tempo de São Paulo, é possível já pensar em Seleção?É claro que quero ser chamado novamente. No ano passado, foi muito importante para mim. Muita gente diz que eu caí de rendimento quando voltei da Seleção. Eu concordo, acho que tive uma oscilação, mas o time do Botafogo inteiro caiu. Agora minha cabeça está voltada apenas para o São Paulo. Se fizer um bom trabalho aqui, e ainda tenho muito a mostrar, acredito que possa ser chamado novamente.
ficha técnica
  • Nome: Bruno Cortês Barbosa
  • Nascimento: 11/3/87, no Rio de Janeiro
  • Altura e peso: 1,78m e 76kg
  • Clubes: Botafogo, Nova Iguaçu e Quissadã
Qual turma você integra no CT? A do pagode, a do videogame ou nenhuma?Eu não curto pagode, mas não dispenso um videoagame. Gosto muito do jogo de futebol, o PES 2012. Eu sempre uso o Barcelona ou o Napoli. Tem muita gente que gosta, a disputa é sempre acirrada. O Osvaldo é que chegou falando que era o campeão, que não ia dar chance para ninguém, mas já levou um toco para ficar esperto (risos). Esse tipo de coisa só ajuda a unir ainda mais o grupo. Também gosto muito de jogar uma sinuca.
O que pode dizer do Leão? Ele assusta?Eu nunca havia trabalhado com ele, só acompanhava de longe. É uma pessoa boa demais, deixa o jogador à vontade. Ele cobra muito, fica bravo quando você erra no treino, mas sempre dá espaço para o jogador falar. Ele quer o melhor para o time e trabalha muito para isso. Não tenho nada a reclamar dele.
Quais os planos que faz para o futuro?Não faço. Procuro viver o presente. Eu acredito que as coisas sempre vão acontecer no momento certo. É claro que sonho um dia jogar na Europa, mas não existe a menor pressa para isso. Hoje, tenho cinco anos de contrato com o São Paulo e posso dizer que estou muito feliz.
É claro que você não tem culpa, mas a sua chegada coincidiu no início do período de ostracismo do Juan, que não é nem relacionado para os jogos. Conversam sobre isso?Sem dúvida, ele é uma pessoa maravilhosa. O que aconteceu foi uma situação da diretoria e da comissão técnica, eu não tenho nada a ver com isso. Temos uma boa amizade.
Já foi no Habib's aqui em São Paulo? (Mesmo recebendo "salário de jogador", ele se casou em uma lanchonete da rede no Rio, ano passado)
Ainda não. O pessoal tira sarro dessa história, mas é algo que vou guardar para sempre.

Cortez e William José comemoram gol do São Paulo contra a Ponte Preta (Foto: Gaspar Nóbrega / Vipcomm)Contra a Ponte, o camisa 6 teve sua melhor atuação pelo São Paulo  (Foto: Gaspar Nóbrega / Vipcomm)

Formado, Pet sonha ser dirigente: ‘Se não deixar trabalhar, peço demissão’

Vontade do ex-jogador e ídolo do Fla era seguir no clube, mas contatos não tiveram resposta. Sérvio comenta polêmicas recentes de Vasco e Flamengo

Por Janir Júnior e Richard Souza Rio de Janeiro
Nas primeiras horas da manhã de uma segunda-feira ensolarada, Petkovic pede desculpa pelo atraso de 15 minutos por conta do trânsito na Barra da Tijuca. Conhecido pela sua extrema pontualidade, ele chega ao seu escritório de bom humor e mostra um estilo despojado: camisa básica rosa, calça jeans e tênis. Mas, em breve, o modelito poderá ser substituído por um terno. Recém-formado num curso de diretor esportivo pela Real Federação Espanhola de Futebol, o gringo com jeito de carioca quer ser dirigente. E pensou em começar pelo Flamengo.

- Falei que estava aberto para começar no Flamengo, mas o Flamengo não achou oportuno me aproveitar nos últimos seis meses e nem agora.
Petkovic durante entrevista no escritório (Foto: Richard Souza / GLOBOESPORTE.COM)Em seu escritório, Petkovic concede entrevista (Foto: Richard Souza / GLOBOESPORTE.COM)
Numa conversa de cerca de 45 minutos, o futuro diretor falou com conhecimento de causa, discorreu sobre todos os setores de um clube de futebol e analisou casos da realidade carioca: os salários atrasados do Vasco e o boicote à concentração, além da relação Flamengo, Traffic e Ronaldinho Gaúcho.

Para assumir algum clube, Pet quer ter poder de decisão.
- Se entrar um contratado para tapar buraco, não deixar trabalhar, esse Pet dirigente pede demissão em um mês.

Daqui a duas semanas, ex-jogador pretende voltar ao seu paraíso em Morro de São Paulo, em Salvador. Ele estará de sunga, mas pronto para vestir o terno feito com costureiro particular.

- Na maioria dos lugares onde vou estar (como dirigente), lugar fechado, “coloca” um terninho. No sol e na praia, “vai” de sunga. Eu sempre me vesti diferente. Acho que se você está representando uma instituição, você mesmo, tem que ser assim. Sempre briguei por causa disso. Todo mundo dizia que o Pet era marrento, mas era pela instituição, só como deveria funcionar. Quando funcionava, mesmo contra minha vontade, cumpria com rigor, havia a conduta do comandante, não era nada pessoal comigo.

É o Pet. E o recado do Pet:
Petkovic durante entrevista no escritório (Foto: Richard Souza / GLOBOESPORTE.COM)Petkovic sorri durante entrevista. Ao fundo, bandeira
sérvia (Foto: Richard Souza/GLOBOESPORTE.COM)
- O bem sempre vence o mal. Não vai mudar. Um lobo não muda. Não muda o caráter.

GLOBOESPORTE.COM: Pet agora vai virar dirigente? Como foi o curso feito na Espanha?
PETKOVIC: Foi um curso de diretor esportivo de futebol. A (Real) Federação Espanhola de Futebol faz esse curso, na sua sede, foi o 12º a ser realizado. Nos seis últimos meses do ano passado estive tranquilo para fazer as minhas coisas. Depois do jogo de despedida (em junho), ainda tinha contrato de seis meses com o Flamengo. Estava tentando ajudar o clube em algumas coisas, mas parece que não precisavam. Aproveitei o tempo livre, fiz esse curso na Espanha. Agora sou formado como diretor esportivo de futebol. Para ser aceito no curso, você tem que ser jogador federado. Todos que passaram pelo curso - até hoje se formaram 700 - foram pessoas que trabalharam em clubes, tinham que conhecer o básico, vestiário...

Quando você parou, falou em ser técnico. Já tem um caminho? Como fez esse curso, algo indica que pode começar como dirigente? Ou foi mais para ter um embasamento?
Sempre falei que o dirigente tem que ser profissional, minha argumentação sempre foi boa. Baseado nisso, sempre quis aprender muito, já conhecia o curso há muito tempo e fui fazer. Sempre se aprende alguma coisa. O curso faz você conhecer e ensina a organizar o clube. Aprende sobre todas as áreas que envolvem a formação do clube. Não só a área desportiva, colaboradores, divisão de base, escola de futebol, profissional, comissão técnica. Todos que participam do sucesso, do dia a dia do clube. Você conhece áreas importantes de marketing, comunicação com a mídia, financeiro, direito. Aprende de tudo um pouco. Conhece regulamento. É bem amplo como tem que ser. Você é o homem do clube. Tem a política, presidente, conselho deliberativo, vice-presidentes. O curso é organizado pela Federação Espanhola, que agora tem a melhor seleção do mundo. Fazem um trabalho bem organizado, não têm sucesso por acaso. Têm sucesso nos clubes e na federação. Um exemplo a ser seguido, não conheço outro curso assim.

No Brasil é justamente ao contrário. São muitos os dirigentes que não têm essa vivência no futebol...
Demorou na Espanha também. Há quase 30 anos existem diretores, que ao longo do período vão se profissionalizando. Eles sentiram a falta de aproximar os times. Os grandes times, bem organizados, tinham essas figuras, pessoas formadas. Mas os pequenos ficavam naquilo... Qual é a ideia? Que todos os clubes tenham os mesmos direitos, sejam igualados financeiramente, para que a competição esteja igualada. A Federação Espanhola, a Uefa, está prestando atenção nisso, novas diretrizes, limitam dinheiro de ingressos de futebol. É bem estruturado. Se aprende a fazer direitinho, vai ser mais respeitado, honesto, a torcida vai saber o que está sendo feito. O resultado vem através de organização, trabalho planejado. Tem que ter critério e coerência. Isso ainda está começando no Brasil, estamos num caminho bom. Deveríamos seguir um exemplo positivo, emplacar esse curso aqui, talvez. Temos pouca gente no futebol que é do futebol.

Como conhece as duas realidades, não houve um choque durante o curso? Qual seria o caminho para começar a implantar essa filosofia aqui no Brasil?

O choque sofri há 14 anos, quando cheguei aqui (risos). Primeiramente seria encontrar as pessoas certas dentro do clube, que pensem na instituição. Ajudaria muito nisso seguir a lei, melhorar. É importante que a federação ajude, que a liga que organiza ajude. Aqui é o Clube dos 13, que poderia ser essa entidade, ajudar nisso. Os clubes mesmo têm que seguir, a Uefa é muito mais rigorosa que a Conmebol. Nós ainda estamos indo à Justiça do Trabalho. Nós temos uma competição muito forte, com clubes parecidos. Não é como na Europa, que tem quatro, cinco clubes fortes. No Brasil, dos 20 clubes, temos 12, 13, que são fortes. Ajudaria. E buscar pessoas sérias que vão pensar nos clubes e não só na gestão.

Como futuro dirigente, como vê questões próximas das nossa realidade? Por exemplo: o Vasco parou de concentrar por conta de salários atrasados. Acha que no futebol moderno não cabe mais (a concentração)?
Tem que fazer de tudo para que não ocorra falta de salário. Se perceber que vai faltar, vende jogador, abre mão de outro. O que não pode é faltar salário e comprar outro jogador. Isso é irresponsabilidade. A instituição vem em primeiro lugar, respeitando quem está trabalhando"
Petkovic
Ficar três dias num hotel não existe. Se vai concentrar, concentra antes do jogo. Isso eu ainda aceito. No máximo, na véspera do jogo. Os jogadores (do Vasco) deixaram de concentrar, se reuniram, foi um protesto, uma greve. O jogador, na Lei Pelé, se não receber por dois meses, tem direito de parar. Se o jogador opta por essa decisão radical, o clube tem que ter bom senso. Se acontecer, tem que poupar o jogador das concentrações, não tem motivo para ficar dois dias. No Brasil, os trabalhadores têm hora extra, mas jogador não tem, não tem diária quando viaja. Às vezes, a comissão técnica inventa de concentrar uma semana. Pra quê? Isso irrita o jogador. Quem esteve lá dentro sabe como funciona o vestiário. Coloca os líderes, faz uma reunião e lida com isso numa boa. Tem que fazer de tudo para que não ocorra falta de salário. Se perceber que vai faltar, vende jogador, abre mão de outro. O que não pode é faltar salário e comprar outro jogador. Isso é irresponsabilidade. A instituição vem em primeiro lugar, respeitando quem está trabalhando. Se está trabalhando, o salário tem que ser pago, e os trabalhadores têm direito de cobrar.

Nesse período em que está no Brasil, notou evolução da consciência dos jogadores em relação aos direitos?
Evolução em todos os sentidos. De quando cheguei há quase 15 anos até hoje, realmente foi uma mudança radical. O futebol está um pouco devagar em relação à Europa, mas o Brasil cresce em todos os sentidos. Agora estamos nos preparando para eventos esportivos importantes, Copa do Mundo, Olimpíadas. O pessoal está ganhando mais, pode melhorar, mas cresceu. Percebi a conscientização dos jogadores, são mais profissionais de dez anos para cá. Têm mais respeito à camisa, ao clube, à profissão. Os jornalistas também já mudaram. Mudanças estão acontecendo. É difícil que aconteça 100%, poderia ser melhor e vai ser.

O Flamengo passa por um problema parecido com o que você enfrentou no clube em 2001. Você quase não foi o herói (do tricampeonato carioca). Deixou a concentração por falta de pagamento, voltou atrás e foi jogar. O Ronaldinho Gaúcho completou seis meses sem receber a parte dos salários que cabe à Traffic, são R$ 4,5 milhões. Na semana passada ele se atrasou para o treino. Como o clube busca o equilíbrio com a estrela da companhia e não pode cobrar, já que não paga?
Mas quem deve ao Ronaldo? Eu não conheço o contrato do Ronaldo. Ele está fazendo sua parte na instituição. Bem ou mal, mas está fazendo. Se tem contrato com o Flamengo, o Flamengo com a Traffic, não está nem aí para a Traffic. É absurdo. Se a Traffic deve para ele e o Flamengo cumpre sua parte, fez um contrato ruim. O Flamengo buscou um parceiro que não cumpre. O Fluminense tem a Unimed, que paga rigorosamente em dia. O Fluminense atrasa. Se houvesse um parceiro assim nos outros clubes, seria extraordinário. Não posso julgar o culpado. Sei que tem esse problema e tem que resolver já. Ou ir à Justiça. Ele está jogando, se comportando da mesma forma, não vejo mudança de comportamento.
Petkovic durante entrevista no escritório (Foto: Richard Souza / GLOBOESPORTE.COM)Petkovic está aberto a propostas (Foto: Richard Souza / GLOBOESPORTE.COM)

Você seria diretor esportivo do Flamengo?

Se você for o presidente, né? (risos). Eu vou ser de algum clube, meu vínculo com o Flamengo acabou em 31 de dezembro e agora estou livre para trabalhar no mercado como diretor esportivo, já que tenho diploma de escola boa, ou como técnico.

Está aberto paras as duas?
Estou aberto, mas queria ser diretor. Muita gente força para eu ser técnico, comecei a pensar na ideia.

Existia a previsão de um amistoso no ano passado entre Flamengo e Estrela Vermelha, na Sérvia, para sua despedida, e não aconteceu. Você e o Flamengo firmaram um contrato?
Existe uma carta assinada, concordando para fazer o jogo, não fui cumprida, mas tem essa carta assinada pela Patricia Amorim de fazer um jogo lá. Essa primeira data escolhida pelo Flamengo não deu (9 de agosto de 2011). O Flamengo jogou a Sul-Americana. Se foi sabendo ou não, não sei. Mas depois não cogitou outra data porque não podia, tinha jogos, tinha de correr em busca de títulos. Nos bastidores dizem que o Flamengo não quer jogar, que assinaram para me agradar na época. Assinando uma carta, acho que um clube sério cumpriria. Mas fui informado que foi mentira, que nunca pensaram em ir para lá. Mas prefiro não acreditar nisso. Prefiro acreditar que não tiveram datas para acontecer. Vamos ver se vai ter.

Não houve mais nenhum contato?
Já dei outras datas, mas disseram que não eram boas, pois tinham de buscar o título brasileiro e não podiam. Apesar de que apareceram outras datas, o Flamengo não tinha jogo por causa da Seleção e tudo isso.

Depois do seu jogo de despedida, havia a ideia de fazer de você o embaixador do Flamengo. Não evoluiu?
Tive várias conversas e nunca deu em nada. Depois de cinco reuniões, eu desisti de tentar. Reuni, reuni, reuni, falei, falei, mandei recados, liguei, tentei fazer minha parte, mas não tive a resposta. O Flamengo decidiu que era melhor assim, não precisam de mim"
Petkovic
Havia o eco. Foi falado lá e o eco ficou. Tive várias conversas e nunca deu em nada. Depois de cinco reuniões, eu desisti de tentar. Reuni, reuni, reuni, falei, falei, mandei recados, liguei, tentei fazer minha parte, mas não tive a resposta. O Flamengo decidiu que era melhor assim, não precisam de mim, então terminei meu curso, fiz um curso financeiro na Sérvia, viajei bastante esses seis meses aprendendo, me atualizando, para começar em janeiro, livre do compromisso com o Flamengo, a me colocar no mercado. Antes não podia entrar em contato com ninguém, você escolhe como vai ser a conduta. Nunca fiz isso como jogador. Havia sondagem, mas só queria conversar depois do fim do vínculo com o Flamengo.

Gostaria de começar a nova carreira por algum clube específico? Pensa no Flamengo primeiramente?
Falei que estava aberto para começar no Flamengo, mas o Flamengo não achou oportuno me aproveitar nos últimos seis meses e nem agora. Estou aberto ao mercado, vou para onde achar que vou ter condições de ter o entendimento da minha visão como tem que ser. Acho que meu comportamento, minha conduta, foi digna, bem aceita. Eles podem saber o que podem esperar de um cara profissional, com visão dupla, europeia, brasileira, outros continentes também por onde passei. Sou uma pessoa séria, que gosta de trabalhar e fazer a mudança, gosta de criar critério, coerência, fazer a missão ser cumprida.
Você ficou poucos dias no Flamengo naquela preparação para o jogo de despedida. Sentiu algo naquele clima entre Vanderlei e Ronaldinho?
Na época estava tudo muito bem. Agora, não sei. Não sei se tiveram ou não problema, nos últimos seis meses do ano passado fui três, quatro vezes no Ninho para ver o treino, falar com o pessoal. Quando ia lá, era descontraído. O que sei é através de vocês (jornalistas). De dentro não tenho informação. Não tenho quem me passe. É até bom. Não gostava quando vazavam informações.

Acha que os clubes cariocas têm salvação a curto prazo?
Salvação? Os clubes cariocas estão bem.

Mas têm muitas dívidas, Pet...
Ah, isso é outra coisa. Lógico que têm (salvação). O Flamengo também.

Mas não tem que se pensar num projeto a longo prazo? Eles não têm que admitir as deficiências?
Não é nem longo ou curto prazo. Tem que ter uma gestão com missão e visão do clube. Pode se comportar internamente como se houvesse uma lei. Isso pode. Não tem uma lei que exija? Então vou me comportar como se tivesse. Os clubes cariocas melhoraram, o dinheiro entra mais, o Vasco está na Libertadores, Flamengo, Fluminense. O Botafogo quase veio para a Libertadores. Tinha falado que não ia chegar porque não tinha time para competir com esses aí e não tinha técnico naquele momento (Caio Júnior dirigia o clube). Os outros tinham técnicos e times melhores. Não que o técnico não fosse bom. Agora o Botafogo está mais organizado, vi o jogo contra o Flamengo, tem um time bem montado. Espero que faça um bom trabalho, conheço o Oswaldo, bom técnico, centrado, tranquilo. Espero que ele explore essa garotada que tem potencial.

Como seria o Pet diretor? Rigoroso?
Tem muita gente ansiosa para saber como seria o Pet diretor, treinador.

Você sempre foi extremamente profissional. Agora, tem conhecimento amplo sobre o universo do futebol e pode cobrar mais. Como seria o Pet dirigente nessa visão?
Tem duas formas. A primeira, infelizmente, depende muito de gestão de presidentes. Se for contratado, eu ou qualquer dirigente, por um presidente que me deixe trabalhar, aí vou chegar longe. Se entrar um contratado para tapar buraco, não deixar trabalhar, esse Pet dirigente pede demissão em um mês.

Para um profissional que prima pela correção, conseguiria fazer vista grossa para algo que não concordasse?

Eu conheço o mercado, são 23 anos de profissional. Lidei muito com coisas erradas no vestiário, campo, treinamento, no chuveiro. Estou na minha praia. Aqui eu conheço como funciona tudo isso. Sei que existem problemas entre jogadores, grupinhos, mas tudo isso cabe para trabalhar"
Petkovic
Eu conheço o mercado, são 23 anos de profissional. Lidei muito com coisas erradas no vestiário, campo, treinamento, no chuveiro. Estou na minha praia. Aqui eu conheço como funciona tudo isso. Sei que existem problemas entre jogadores, grupinhos, mas tudo isso cabe para trabalhar. Já lido com eles há 23 anos como profissional, muitos contratos, busquei meus direitos na Justiça e consegui todos. Estou bem preparado para isso, uma bagagem vasta nas minhas costas. Acredito nas pessoas, apesar de tudo. Se sou correto e honesto, há como encontrar. Existem muitas no futebol, tem que se juntar a elas. Infelizmente em qualquer área profissional você tem pessoas corretas, boas, incorretas e más. O bem sempre vence o mal. Não vai mudar. Um lobo não muda. Não muda o caráter.

Vai usar terno como diretor?
Depende de onde você vai estar. Na maioria dos lugares onde vou estar, lugar fechado, coloca um terninho. No sol e na praia, vai de sunga. Eu sempre me vesti diferente. Acho que se está representando uma instituição, você mesmo, tem que ser assim. Sempre briguei por causa disso. Todo mundo dizia que o Pet era marrento, mas era pela instituição, só como deveria funcionar. Quando funcionava, mesmo contra minha vontade, cumpria com rigor, havia a conduta do comandante, não era nada pessoal comigo.

Joaquim Cruz, Médici e Ricky Martin: um Mané Garrincha sem Garrincha

Após polêmica, estádio de Brasília para 2014 mantém nome de ídolo que nunca pisou no local. Mas Menudos, Mamonas e Legião fizeram história...

Por Marcelo Parreira Brasília
Em maio de 2011, duas tentativas de implosão fracassaram em derrubar parte da arquibancada do estádio Mané Garrincha, no centro de Brasília. Era mais um passo na reforma – uma reconstrução completa, na verdade – da arena na preparação da capital federal para a Copa do Mundo de 2014. Os problemas na detonação de 250 quilos de explosivo adiaram apenas por alguns dias a demolição do último resquício de uma parte importante da história de Brasília, e que acabou sucumbindo às máquinas. Por pouco, também, o lugar não mudou de nome. De novo.
Inaugurado em 1974, o agora "Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha" nem sempre foi chamado pelo nome do ídolo do Botafogo, bicampeão mundial com a Seleção. Detalhe: o ex-camisa 7 nunca pisou no local, que tem mais shows famosos do que partidas de futebol históricas. Menudos, Legião Urbana e Mamonas Assassinas são alguns dos grupos que lotaram o estádio, que receberá sete jogos de 2014, além de já garantido como sede da abertura da Copa das Confederações em 2013. A previsão é que a obra esteja pronta até dezembro deste ano, com custo mínimo de R$ 671 milhões (ainda faltam algumas licitações, como a da cobertura) e que pode passar até de R$ 1 bilhão.
Mané Garrincha Brasília projeto copa 2014 (Foto: Divulgação)Projeto do Estádio Nacional de Brasília, que voltou a ser chamado de Mané Garrincha (Foto: Divulgação)
Construído em conjunto com outras instalações esportivas no centro da capital, era conhecido apenas como parte do que já foi chamado de Complexo Poliesportivo Presidente Médici, uma homenagem ao general que comandou com punhos de aço o Brasil durante parte da ditadura militar. A inauguração do estádio, inclusive, aconteceu poucos dias antes de o general deixar o poder. Só depois o campo receberia o nome do “Anjo das pernas tortas”. Já o complexo permaneceria com a homenagem ao ex-presidente até 1996, quando uma lei o renomeou Complexo Poliesportivo Ayrton Senna.
Se o clima político na inauguração era nebuloso, o tempo para a primeira partida não poderia ser mais típico de Brasília. Aos 57 anos, o ex-jogador Péricles não tem nenhuma dificuldade em se lembrar do jogo, quando atuou pelo Ceub.
Péricles, ex-jogador que atuou no estádio Mané Garrincha (Foto: Marcelo Parreira / Globoesporte.com)Péricles estava em campo na abertura do estádio
(Foto: Marcelo Parreira / Globoesporte.com)
- Foi num domingo à tarde, um sol forte. O primeiro gol foi do Vaguinho. Era a primeira partida, o nosso time ainda estava se acertando dentro do campeonato. O Ceub tinha feito uma seleção, jogadores de todos os lados, só tinha eu e mais dois de Brasília, o resto era de fora. E o Corinthians passou por cima. Foi jogo duro, lá e cá, porque o nosso time tinha caras experientes. Mas o time do Corinthians era um time certinho.
A partida terminaria com a vitória do Corinthians por 2 a 1. Com passagens pelo Guarani e Atlético Mineiro, Péricles se destacou mesmo foi no futebol brasiliense. Campeão diversas vezes por vários times da capital, ele lembra que o estádio foi inaugurado incompleto.
- Do lado onde tinha cobertura não tinha nada. Começaram a construir as cabines, mas na inauguração não estava terminado. Só havia uma parte da arquibancada, do outro lado era tudo de madeira. Do lado da tribuna, você via as madeiras da obra, as cabines todas precárias. Mas inaugurou desse jeito.
Foi lá que o ex-jogador viu começar a treinar um dos maiores nomes do atletismo brasileiro.
- O Mané Garrincha era o único de Brasília com pista de atletismo de tartan, e o Joaquim Cruz treinava junto com a gente. A gente estava treinando no campo, e o Joaquim Cruz estava dando os primeiros passos lá. Conheci o Joaquim lá, um molequinho.
Pelé em campo. Garrincha, nunca
fifa vistoriando o estadio nacional em brasilia (Foto: Agência Brasilia)Obras do estádio de Brasília devem ser concluídas
até dezembro deste ano (Foto: Agência Brasilia)
Ao longo da carreira, Péricles voltaria ao estádio. No mesmo ano, enfrentou o Rei em campo, não muito antes dele se aposentar pelo Santos.
- Nós perdemos de 3 a 1 pro Santos. Santos de Pelé. Pelé marcou um gol, e Nenê, que era o centroavante, marcou os outros dois. O nosso acho que foi o Moreira. Jogo bom, casa cheia.
Por uma dessas curiosidades do destino, quem nunca pisou no estádio foi Garrincha. É o que conta Paulo Henrique Azevedo, professor da Universidade de Brasília (UnB). Ele comanda um laboratório em que uma das equipes de pesquisa estuda a história do esporte na capital federal, começando pelo estádio.
- O Mané Garrincha morreu em 1983 sem nunca ter jogado aqui. Foi feita uma homenagem a distância para ele, mas ele nunca veio para nenhum jogo ou solenidade no estádio, embora  tenha falecido só nove anos depois da inauguração – contou Azevedo.
Menudos, Legião Urbana e Mamonas: shows históricos
Oficialmente, a capacidade do Mané Garrincha à época da demolição era de pouco mais que 42 mil pessoas. Mas o estádio já recebeu públicos muito maiores, principalmente devido à sua outra vocação: a de arena para shows, como descobriu Azevedo.
- Nós tivemos shows musicais que na verdade foram os grandes eventos do estádio. Eventos religiosos também. O Mané Garrincha ficou destacado foi por essas coisas, não pelo futebol.
Ao longo dos quase quarenta anos de história, o estádio recebeu bandas como A-Ha, Information Society, Black Eyed Peas e Iron Maiden. Foi lá também o último show dos Mamonas Assassinas: em 1996, o grupo morreu em um acidente de avião ao voltar da capital federal para São Paulo após a apresentação.
Outro show ocorrido no local e que se tornou famoso foi do grupo Legião Urbana. Em 1988, a banda brasiliense se desentendeu com o público, que jogou bombas e invadiu o palco, irritado com o atraso no começo do espetáculo. Em resposta, Renato Russo encerrou mais cedo a apresentação, o que desencadeou uma pancadaria entre o público e a polícia, resultando em mais de 400 feridos.
FRAME confusão no estádio Mané Garrincha (Foto: Reprodução)Show do Legião Urbana em 1988 terminou em confusão no Mané Garrincha (Foto: Reprodução)
Para Azevedo, o show de maior impacto, no entanto, foi outro.
- O show de maior espectro que tivemos lá não foi do Legião Urbana, do Lenny Kravitz ... Foi um show dos Menudos. O Ricky Martin estava lá, foi uma loucura, uma coisa impressionante. Tanto as arquibancadas como o interior do estádio foram ocupados. Normalmente se reservava só o campo, ou só as arquibancadas, mas estava tudo muito cheio. E ocorreram vários problemas. Crianças passavam mal, ocorreram muitos atendimentos, jovens querendo invadir para agarrar os ídolos. Os bombeiros tiveram dificuldade de transportar os jovens para hospitais.
Segundo Azevedo, é provável que seja de algum show o maior público registrado no estádio, mas não existem muitos registros formais confiáveis destes dados. Assim, o público recorde oficial do Mané Garrincha é do futebol – 51 mil pessoas ocuparam as arquibancadas para ver o Gama ser campeão da Série B do Campeonato Brasileiro de 1998.
Polêmica: Estádio Nacional ou Mané Garrincha?
Diante do fim da estrutura física, só o nome restava ao estádio. E mesmo ele foi ameaçado quando o governo do Distrito Federal anunciou que a nova arena se chamaria Estádio Nacional de Brasília. A mudança gerou resistência, que começou na universidade, após uma banca de mestrado.
- Foi um grupo de pessoas dentro da própria UnB, formado por professores, estudantes, pesquisadores que atuam nessa área do esporte. A gente notou a falta, a ausência de um movimento que contestasse essa decisão do governo – disse Pedro Avalone, secretário distrital do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte e doutorando da UnB.
FRAME estádio Mané Garrincha (Foto: Reprodução)Imagem do projeto original do Mané Garrincha:
recorde de público é de 51 mil (Foto: Reprodução)
Surgia assim o movimento “Fica Garrincha”, que começou com um abaixo-assinado eletrônico discreto. Aos poucos, no entanto, o interesse e a adesão popular surpreenderam até mesmo os organizadores. Hoje, mais de 2 mil pessoas participam do abaixo-assinado eletrônico que pedia a manutenção do nome, e o movimento foi amplamente noticiado e divulgado na internet.
- Nós tínhamos duas preocupações. Uma com a própria memória da cidade, porque o estádio está próximo de fazer 40 anos e já faz parte da história da cidade. A outra com a memória do jogador, que, embora tenha sido brilhante, é muito pouco reconhecido pelos órgãos de administração do futebol. E ele simboliza aquilo do futebol arte, do futebol brilho.
A pressão surtiu efeito. Recentemente, o governador Agnelo Queiroz anunciou uma solução híbrida. O novo estádio, com capacidade para 71.400 pessoas e que deve ficar pronto no fim deste ano, vai se chamar “Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha”. Para Sérgio Graça, coordenador do Comitê Organizador Brasília 2014 , toda a confusão foi na verdade “um grande mal-entendido”. Segundo ele, nunca houve uma intenção formal de alterar o nome do estádio.
- Quando a gente se candidatou (a ser uma das sedes do Mundial), a gente tinha a noção de que até por não ter um estádio tradicional, como o Maracanã ou o Mineirão, a gente achava interessante enaltecer o nome da cidade, o mundo saber que esse estádio ficava na capital do país. Nunca passou pela cabeça de ninguém trocar o nome.
Segundo ele, seria necessário um decreto para fazer a alteração oficial, o que não aconteceu. E ele descarta inclusive que mesmo isso tivesse algum efeito prático.
- Como é que você chega de repente e fala "ninguém mais chama de Maracanã o estádio Mário Filho"? Não tem jeito. A gente queria enaltecer um pouco mais o nome da cidade, só isso.
Graça contou ainda que está em estudo a ideia de se construir no novo estádio um museu, que conte sobre as contribuições de Brasília ao esporte nacional, lembrando de atletas que surgiram no DF, como Kaká, o zagueiro Lúcio e Joaquim Cruz. Mas sem esquecer de reservar um espaço também para homenagear o “Anjo das Pernas Tortas”, que nunca pisou no estádio que leva seu nome.
fifa vistoriando o estadio nacional em brasilia (Foto: Agência Brasilia)Brasília vai receber 7 jogos da Copa de 2014 e terá abertura da Copa das Confederações (Foto: Ag. Brasilia)