domingo, 8 de julho de 2012

brasileirão série a

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Atlético-MG
19
8
6
1
1
12
3
9
79.2
2
Fluminense
18
8
5
3
0
15
5
10
75
3
Vasco
17
8
5
2
1
15
11
4
70.8
4
São Paulo
15
8
5
0
3
11
9
2
62.5
5
Internacional
15
8
4
3
1
12
7
5
62.5
6
Cruzeiro
14
8
4
2
2
11
8
3
58.3
7
Botafogo
12
7
4
0
3
17
13
4
57.1
8
Grêmio
12
8
4
0
4
9
8
1
50
9
Flamengo
12
8
3
3
2
13
12
1
50
10
Ponte Preta
12
8
3
3
2
9
8
1
50
11
Náutico
10
8
3
1
4
9
15
-6
41.7
12
Sport
9
8
2
3
3
8
10
-2
37.5
13
Portuguesa
8
8
2
2
4
5
10
-5
33.3
14
Santos
8
8
1
5
2
7
7
0
33.3
15
Figueirense
8
8
1
5
2
8
10
-2
33.3
16
Coritiba
7
8
2
1
5
13
16
-3
29.2
17
Bahia
7
8
1
4
3
6
10
-4
29.2
18
Palmeiras
5
8
1
2
5
7
10
-3
20.8
19
Corinthians
5
7
1
2
4
4
8
-4
23.8
20
Atlético-GO
2
8
0
2
6
4
15
-11
8.3
  • Sab 07/07/2012 - 18h30 Engenhão
    Botafogo
    BOT
    3 0
    BAH
    Bahia
  • Sab 07/07/2012 - 18h30 Beira Rio
    Internacional
    INT
    2 1
    CRU
    Cruzeiro
  • Sab 07/07/2012 - 21h00 Serra Dourada
    Atlético-GO
    ACG
    0 1
    NAU
    Náutico
  • Dom 08/07/2012 - 16h00 Engenhão
    Fluminense
    FLU
    1 0
    FLA
    Flamengo
  • Dom 08/07/2012 - 16h00 Vila Belmiro
    Santos
    SAN
    4 2
    GRE
    Grêmio
  • Dom 08/07/2012 - 16h00 Morumbi
    São Paulo
    SPO
    3 1
    CFC
    Coritiba
  • Dom 08/07/2012 - 16h00 Orlando Scarpelli
    Figueirense
    FIG
    1 1
    VAS
    Vasco
  • Dom 08/07/2012 - 18h30 Independência
    Atlético-MG
    CAM
    2 0
    POR
    Portuguesa
  • Dom 08/07/2012 - 18h30 Moisés Lucarelli
    Ponte Preta
    PON
    1 0
    PAL
    Palmeiras
  • Dom 08/07/2012 - 18h30 Ilha do Retiro
    Sport
    SPT
    1 1
    COR
    Corinthians
Taça LibertadoresRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento

Ilustre torcedor do Vasco, Carlos Drummond é homenageado em feira

Poeta é autor da frase: "Não digo que sou um vascaíno doente, pois doente é quem não é vascaíno" reproduzida pelos torcedores do clube

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Entre os ilustres torcedores do Vasco, um dos maiores poetas da literatura brasileira figura em lugar de destaque. Carlos Drummond de Andrade tinha o futebol entre as suas paixões. Homenageado deste ano na Feira Internacional da Literatura que acontece em Paraty, Drummond revolucionou a escrita no século XX deixou um legado de crônicas e frases que foram eternizadas no cenário do futebol.
Mestre na arte de referenciar seus ídolos, o poeta ficou marcado após reproduzir frases como: “o extraordinário, o difícil não é fazer 100 gols como Pelé e sim um gol como Pelé”. O acervo de suas crônicas sobre o esporte foi transformado no livro “Hoje é dia de futebol” organizado pelos seus netos Luís Maurício e Pedro Augusto Granã Drummond e com prefácio de Pelé.
Não digo que sou um vascaíno doente, pois doente é quem não é vascaíno"
Carlos Drummond de Andrade
Apesar de assumir publicamente sua paixão pelo Vasco, Drummond também foi reverenciado em outras equipes do futebol como o Botafago, após publicar em 1983 uma homenagem ao ídolo Mané Garrinhca.
- Se há um Deus que regula o futebol, esse Deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho - dizia na crônica.
Para Carlos Secchin, imortal da Academia Brasileira de Letras, Drummond era um poeta múltiplo, com um talento para acompanhar e reproduzir as mudanças do mundo.
- Drumond acompanhou as transformações da vida social, política literária brasileira com espécie de uma antena fina captando todos os movimentos e respondendo a eles. Se me perguntarem quem é melhor Pelé ou Maradona eu respondo, Drummond - disse em entrevista ao ‘Tá na Área”.

Vasco está perto de contratar o meio-campo Wendel

Diretoria prefere ainda não confirmar, mas negociação do jogador de 30 anos deve ser concretizada ao longo desta semana

Por Gustavo Rotstein Florianópolis
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wendel bordeaux (Foto: Agência AFP)Wendel tem boas chances de reforçar o Vasco
na sequência do Brasileirão (Foto: Agência AFP)
O Vasco está perto de anunciar a contratação de Wendel. O meia, de 30 anos, que defende o Al-Shabab, da Arábia Saudita, está em fase final de negociação com o clube. Ele chega como uma tentativa de recompor as recentes perdas e tem a experiência como uma virtude considerada importante.
Canhoto, Wendel foi revelado pelo Cruzeiro e fez parte da equipe que conquistou a Tríplice Coroa em 2003 (Brasileirão, Copa do Brasil e Campeonato Mineiro). Em seguida, passou por Nacional (Portugal) e Santos até chegar ao Bordeaux. Na França, onde atuou de 2006 a 2011, o meia foi comandado por Ricardo Gomes, técnico do Vasco até agosto do ano passado, quando sofreu um AVC e precisou se afastar do cargo.
O atual treinador vascaíno, Cristóvão Borges, não era auxiliar de Ricardo no Bordeaux, mas também já trabalhou com Wendel.
- Ele foi nosso jogador na Seleção pré-olímpica (em 2004). É muito bom jogador, e todos os atletas desse nível nos interessam. Perdemos grandes jogadores nas últimas semanas, mas a torcida pode esperar que vão chegar outros de bom nível - disse o treinador.
A diretoria do Vasco ainda prefere não confirmar a negociação, que deve ser concretizada neste semana, temendo alguma movimentação de clubes concorrentes. O Fluminense seria um dos interessados no jogador.
- Nesas horas, o segredo é a alma do negócio - afirmou uma pessoa ligada à diretoria do Vasco ao comentar o assunto.
O Vasco sofreu duas recentes baixas no meio de campo de seu elenco. Os volantes Romulo e Allan foram negociados com clubes europeus. Além disso, Diego Souza deve ter concretizada nesta semana sua venda para um clube da Arábia Saudita.

Jogadores do Vasco veem justiça no empate com o Figueirense

Mesmo à frente do placar durante boa parte do jogo, time evita lamentar o resultado contra os catarinenses e destaca a boa campanha fora de casa

Por GLOBOESPORTE.COM Florianópolis
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 A vitória escapou devido a um gol sofrido aos 28 minutos do segundo tempo, mas os jogadores do Vasco evitaram lamentar o empate com o Figueirense por 1 a 1 (assista aos gols no vídeo ao lado), neste domingo, no estádio Orlando Scarpelli. Os cruz-maltinos consideraram justo o resultado e destacaram a importância da conquista de um ponto fora de casa na briga por posições na parte de cima da tabela.
O goleiro Fernando Prass, que defendeu um pênalti no início da segunda etapa, lembrou que o time está invicto fora de casa neste Brasileirão. Até agora, foram duas vitórias e dois empates longe de São Januário.
-  Estamos fazendo uma boa campanha fora de casa. No primeiro tempo, tivemos mais posse de bola. No segundo, eles conseguiram nos pressionar - analisou o goleiro.
Prass comemorou a ótima defesa que fez na penalidade cobrada por Júlio César. Neste Brasileirão, o goleiro já havia evitado o gol numa cobrança de pênalti de Marcelo Moreno, do Grêmio.
- Normalmente se diz que pênalti bem batido é o que entra, mas acho que ele bateu bem. Consegui chegar na boa e fazer a defesa.
Assim como o goleiro, Juninho admitiu que o Vasco caiu de produção depois do intervalo e levou pressão do Figueirense.
- Pelo primeiro tempo que fizemos, lamentamos um pouco o resultado. Mas acho que foi justo. No segundo tempo, eles vieram com uma equipe ofensiva e nos sufocaram um pouco. Nosso contra-ataque não encaixou - afirmou.
O Vasco volta a campo no próximo domingo, contra o lanterna Atlético-GO, às 18h30m (de Brasília), em São Januário.
Dida falha, Victor estreia bem, e Atlético-MG segue na liderança
Goleiro estreante se sai melhor que o colega e é fundamental nos 2 a 0 sobre a Portuguesa, que mantêm Galo no topo do Brasileirão, agora isolado
 
 
A CRÔNICA
por Fernando Martins Y Miguel
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danilinho leo silva atlético-mg x portuguesa (Foto: Paulo Fonseca/Futura Press )Danilinho disputa bola com Léo Silva
(Foto: Paulo Fonseca/Futura Press )
Com a ajuda de Victor e Dida, o Atlético-MG conseguiu se isolar na liderança do Campeonato Brasileiro. Os dois goleiros foram fundamentais para o time comandado pelo técnico Cuca sair do Independência vitorioso na noite deste domingo: 2 a 0 em cima da Portuguesa.
Os gols de Marcos Rocha e Leonardo Silva contaram com falhas do experiente goleiro da Lusa, que até então, não havia sofrido nenhum na competição. E a defesa alvinegra emplacou o quinto jogo sem ser vazada - graças principalmente às intervenções do recém-contratado e estreante Victor.
O resultado, além de deixar o Galo sozinho no topo, com 19 pontos, daz a Lusa perder uma posição na tabela, caindo para 13º, com oito pontos, apenas um acima da temida zona de rebaixamento.
Na próxima rodada, o Atlético-MG vai a Florianópolis, onde encara o Figueirense, no sábado, às 18h30m (de Brasília), no Orlando Scarpelli. No mesmo horário, a Portuguesa medirá forças contra o Sport no domingo, a partir das 18h30m, na Ilha do Retiro.
Por ter jogado no início da noite, o Galo entrou em campo sabendo que a vitória lhe daria a liderança isolada do Campeonato Brasileiro, graças ao empate do Vasco com o Figueirense, em Florianópolis. Porém, um empate custaria a perda do primeiro lugar para o Fluminense, que derrotou o Flamengo por 1 a 0, no Engenhão.
Com Victor fazendo a estreia com a camisa alvinegra, a empolgação do torcedor alvinegro era notória. Pelo lado da Lusa, a aposta do técnico Geninho era se fechar com o esquema de três zagueiros e três volantes, além de contar com a experiência de Dida.

O Galo começou o jogo em cima do adversário. E quase abriu o placar nos primeiros minutos, com Bernard, que chegou atrasado no momento de cabecear na pequena área. A partir daí, a Lusa passou a equilibrar as ações e conteve o ímpeto inicial do time mineiro. Os paulistas quase abriram o placar depois da cabeçada de Léo Silva, que passou rente a trave.

Mas Marcos Rocha, que vinha sendo vaiado por parte da torcida, colocou no currículo do goleiro Dida o primeiro gol sofrido pelo pentacampeão mundial desde o retorno ao futebol brasileiro. O lateral aproveitou saída errada do experiente goleiro, que se embolou com Ronaldinho Gaúcho na área, e com o gol livre, colocou no ângulo esquerdo, com categoria.

E a festa da torcida atleticana foi completa no lance seguinte. Quando ainda comemorava a abertura no placar, o torcedor alvinegro viu Victor fazer a primeira defesa difícil com a camisa do Galo em uma cabeçada à queima-roupa de Ananias. Começava a festa em preto e branco no Independência.

Apesar da vantagem no placar, o sistema defensivo alvinegro cedia muitos espaços, e a Portuguesa aparecia com frequência no ataque. Victor acabou sendo fundamental para que o Galo fosse para o vestiário com a vitória parcial, fazendo saídas precisas e uma defesa de mais puro reflexo em cabeçada de André Luís.
Depois de Victor ter 'pegado até pensamento' no primeiro tempo, Dida resolveu aparecer de novo. Mas foi negativamente, ao rebater falta de Ronaldinho Gaúcho nos pés de Leonardo Silva, que mandou para as redes e fez a torcida do Galo gritar ‘'Dida, Dida, Dida!'’, tamanha foi a falha do experiente arqueiro da Lusa, que teve passagem marcante pelo arquirrival Cruzeiro, entre os anos de 94 e 98.

O gol fez com que a Portuguesa partisse para o ataque, e o Atlético-MG, por sua vez, adotou a postura cautelosa, já que tinha a vantagem no placar. O time comandado por Cuca só esperava encaixar um contra-ataque para matar a partida.

O técnico Geninho fez três alterações colocando o time para frente ao tirar Diego Augusto e colocar o meia atacante Rodriguinho. Mas a Lusa não conseguiu furar o bloqueio alvinegro e o time de Cuca, mais uma vez, não sofreu gol.
Com gol no fim, Sport empata com os reservas do Timão na Ilha do Retiro
Marquinhos Gabriel marca aos 44 minutos e salva Leão de derrota em casa
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    30 min
    Expulsão
    Felipe Azevedo atapalhou os planos do Sport. Na saída de bola após o gol o Timão, o atacante reclamou da arbitragem e recebeu o cartão vermelho
  • nome do jogo
    Julio Cesar
    Paredão
    O goleiro fez cinco grandes defesas durante a pressão do Sport no primeiro tempo e impediu que o Corinthians fosse para o intervalo em desvantagem
  • deu certo
    Liedson
    Oportunismo
    O Timão não jogou bem, mas, na primeira chance da equipe, o Levezinho fez 1 a 0. Agora, volta a pensar nas conversas para renovar o contrato
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Com um jogador a menos, o Sport conseguiu evitar uma derrota para os reservas do Corinthians, neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro. Marquinhos Gabriel, aos 44 minutos do segundo tempo, arrancou o empate por 1 a 1, na Ilha do Retiro, mesmo depois da expulsão do atacante Felipe Azevedo. Liedson marcou para o Timão também na segunda etapa.
Os pernambucanos poderiam ter construído um triunfo já no primeiro tempo, mas perderam inúmeras chances de marcar no goleiro Julio Cesar. O tropeço impede que o Leão embale depois da vitória fora de casa sobre o Coritiba na rodada passada. Com o ponto acumulado, ele sobe para oito e aparece na 12º colocação. No próximo domingo, recebe a Portuguesa, às 18h30m, novamente em Recife.

Apesar de ter atuado fora de casa, o placar não ajuda o Corinthians a melhorar a situação dele no Brasileirão. O Timão continua na penúltima colocação, agora com cinco pontos. Na quarta-feira, recebe o Botafogo, às 19h30m, no Pacaembu, em partida da sétima rodada, adiada em virtude das finais da Libertadores. O técnico Tite e todos os titulares voltam.
Sport x Corinthians (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Wallace tenta e Felipe Azevedo disputam jogada (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Leão encurrala o Timão, mas não marca
O Sport não deu chances ao Corinthians durante toda a primeira etapa. Com velocidade no ataque, a equipe pernambucana envolveu facilmente um Corinthians defensivo e sem nenhum poder de reação. O domínio, porém, não foi transformado em vantagem. Faltou calma para o Leão aproveitar melhor o espaço e terminar o primeiro tempo com a vitória encaminhada.
Julio Cesar também foi determinante para que o Timão resistisse ao sufoco. O goleiro teve grande atuação, salvando os paulistas com cinco belas defesas. A principal delas cara a cara com Rithely na entrada da área. Marquinhos Gabriel, de falta, Reinaldo e Henrique, com chutes fortes de dentro da área, também pararam no camisa 1 alvinegro.
Com Marquinhos Gabriel inspirado na armação, o Sport seguiu em cima. Quando a bola passou por Julio Cesar, a defesa salvou. Henrique teve grande oportunidade depois que Felipe Azevedo se livrou do goleiro e tocou. Com a meta aberta, o atacante chutou, mas acertou Marquinhos. Bruno Aguiar, de falta, ainda carimbou a trave corintiana.

O Corinthians nada fez para levar perigo a Magrãoe se limitou a defender. Romarinho e Liedson quase não foram acionados e pouco apareceram quando a bola chegou. Os laterais Weldinho e Ramon ficaram presos na defesa e sobrecarregaram os meias Ramírez e Douglas, outros dois que voltaram a jogar mal e continuam muito abaixo do esperado.

Sport x Corinthians (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Bruno Aguiar tenta roubar a bola do corintiano Liedson (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Marquinhos Gabriel salva no fim
A bronca do auxiliar Cleber Xavier, substituto do técnico Tite no banco de reservas, surtiu efeito. O Corinthians voltou mais ligado na partida e adiantado no gramado, ganhando força ofensiva e fugindo da pressão. O Sport colaborou. Sem o mesmo ritmo, o time da casa caiu de produção. Tanto que logo nos primeiros minutos o técnico Vagner Mancini trocou o volante Rithely pelo centroavante Roberson.
A troca, contudo, de nada adiantou. O Corinthians continuou melhor, mas sem criar grandes oportunidades. Na primeira chance que construiu, o Timão chegou ao gol, aos 29 minutos. Douglas deu belo passe de calcanhar para Marquinhos na área. O garoto cruzou na medida para Liedson receber de frente para Magrão e desviar no canto direito alto.
Na saída de bola, o atacante Felipe Azevedo ofendeu o árbitro e foi expulso. O Leão perdeu força ofensiva com a saída de um de seus principais jogadores e só conseguiu reagir no fim. Aos 44 minutos, Marquinhos Gabriel passou pela marcação e chutou para deixar tudo igual e salvar o Leão.
Fred desencanta em Fla-Flus, e Tricolor vence clássico dos 100 anos
Artilheiro marca pela primeira vez contra o Flamengo com a camisa do Fluminense e garante triunfo por 1 a 0. Tricolor assume vice-liderança
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    zaga tricolor
    Gum e Anderson tiveram boa atuação, em meio ao eficiente sistema defensivo tricolor. Gum teve nove desarmes, e Anderson, cinco.
  • estatística
    posse de bola
    O Flamengo teve 61% de posse de bola e 14 finalizações, mas apenas três chances reais de gol. O Flu concluiu sete vezes e teve as mesmas três chances.
  • preliminar
    outro 1 a 0
    Por causa da chuva, a preliminar com ex-jogadores e artistas teve apenas 20 minutos. Arthurzinho bateu no ângulo e deu a vitória por 1 a 0 ao Fluminense.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Assim como no jogo de cem anos atrás, foram os tricolores que comemoraram. Em tarde de festa - e chuva - no Engenhão pela data comemorativa do Fla-Flu, Fred desencantou em seu sexto clássico contra os rubro-negros e marcou o único gol da partida, logo aos dez minutos. O placar de 1 a 0 deixa o Fluminense na vice-liderança do Brasileiro, com 18 pontos. O Tricolor chegou a assumir a ponta provisória, mas foi ultrapassado pelo Atlético-MG, que bateu a Portuguesa e tem 19.
O Flamengo, que se viu obrigado a tomar a iniciativa de atacar após sofrer um gol cedo, terminou a partida com 61% de posse de bola. E teve o dobro de finalizações do que o adversário (14 a sete), mas sem criar tantas chances de perigo assim. O time fica estacionado nos 12 pontos, na nona colocação.
Fred, que voltou a jogar após duas partidas ausente, agora está a dois gols de se igualar a Magno Alves como o maior artilheiro do Fluminense em Brasileiros.
- Só de poder participar, me sinto honrado. Fazer gol é especial para mim. É especial porque eu estava esperando esse gol há tanto tempo, e ele veio na hora boa, na hora dos cem anos, uma data especial. É o clássico mais charmoso do Brasil, e eu estou muito feliz. Está tudo bem comigo, agora é só pegar ritmo e fazer mais e mais gols.
No Flamengo, Renato lamentou o resultado, mas procurou ver o lado positivo da derrota:
- O jogo todo foi com o Flamengo no ataque e o Flu no contra-ataque. Fiz questão de reunir o nosso time para saudar a torcida, porque brigamos o tempo todo, e ela nos apoiou. Um tinha de sair feliz daqui hoje, infelizmente não fomos nós, mas o time mostrou que tem qualidade para enfrentar de igual para igual qualquer um.
Fluminense e Flamengo retornam a campo no próximo domingo. O Tricolor faz o clássico com o Botafogo, no Engenhão, enquanto o Rubro-Negro visita o Bahia, em Pituaçu.
A partida no Engenhão teve público de 32.591 pagantes (38.862 presentes), com renda de R$ 1.149.110. Cem anos atrás, o placar a favor do Fluminense foi 3 a 2.
fred fluminense gol flamengo (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Fred comemora após marcar o gol que decidiu o Fla-Flu (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Festa e gol logo cedo
Antes do apito inicial, houve muita festa pelos 100 anos do clássico. Foi disputada uma preliminar de 20 minutos, com artistas e ex-jogadores de Fla e Flu. Depois, Toni Platão e Dudu Nobre cantaram os hinos dos clubes, acompanhados pela banda dos Fuzileiros Navais. Por fim, Peter Siemsen e Patricia Amorim, presidentes de Flu e Fla, receberam um troféu comemorativo aos 100 anos do clássico.
Com a bola rolando, o que se viu foi o Flamengo tomando a iniciativa nos primeiros minutos. Luiz Antonio, improvisado pela lateral direita, buscou o apoio. No meio, Bottinelli e Ibson tentaram municiar o ataque formado por Diego Maurício e Vagner Love, que teve a primeira chance do jogo, após bom passe do argentino, mas bateu nas mãos de Cavalieri.
O Fluminense, por sua vez, entrou em campo com a opção de jogar fechado. Apesar de ter jogadores de característica ofensiva em campo, como Deco, Thiago Neves, Wellington Nem e Fred, o time ficou à espera de bobeadas do Flamengo para contragolpear. E, logo na primeira oportunidade que teve, abriu o placar.
Aos dez minutos, Wellington Nem foi lançado em velocidade e acabou parado com falta por González, no bico direito da grande área. A cobrança não foi boa e parou na barreira, mas a zaga do Flamengo afastou mal, e a bola voltou a Thiago Neves na ponta direita. Ele limpou a jogada e cruzou com açúcar para Fred, no meio da área, desviar de pé direito e marcar seu primeiro gol em Fla-Flus.
O gol não fez o panorama da partida mudar no primeiro tempo. O Flu continuou com duas linhas de quatro, à espera de vacilos rubro-negros, enquanto o Fla tinha mais a bola, mas trocava passes sem objetividade e praticamente não criava chances de gol.
Ao final da etapa, o Flamengo tinha 57% da posse de bola e oito finalizações, contra três do adversário. Entretanto, só assustou em uma falta de longe de Renato, que saiu rente ao travessão.
O Fluminense, por outro lado, esteve muito próximo de ampliar sua vantagem aos 34 minutos. Thiago Neves foi à linha de fundo pela direita e cruzou para Fred. A bola passou na boca do gol, e o camisa 9, que entrou de carrinho, não alcançou por questão de centímetros.
vagner love gum flamengo x fluminense (Foto: André Durão/Globoesporte.com)Gum e Love se estranham em disputa perto da área tricolor (Foto: André Durão/Globoesporte.com)
Fla lança garotos e parte para o abafa
Na volta para o segundo tempo, Joel Santana promoveu uma alteração no Flamengo: Adryan, de 17 anos, entrou na vaga de Diego Maurício. O Fluminense manteve sua formação inicial. Adryan, que é meia de origem, passou a exercer a função de segundo atacante. O Tricolor continuou bem armado na defesa, saindo na boa e deixando o adversário sem poder de penetração - apenas arriscando bolas levantadas e chutes de fora da área.
O jogo se desenrolou ao feitio que agradava ao Fluminense. O Flamengo, com 60% da posse de bola, não conseguia espaços e, com o passar do tempo, foi ficando nervoso. O Flu, toda vez que ia à frente, principalmente com Wellington Nem, causava calafrios à defesa rubro-negra, que ainda teve um desfalque ao longo da etapa final: o chileno Marcos González, sozinho, machucou as costas e teve de dar lugar a Arthur Sanches, que passou a formar dupla com Marllon.
Por volta dos 30 minutos, o clássico passou a ganhar outros ares. Abel tirou Fred, que voltava de lesão, e lançou Samuel. Joel respondeu tirando o volante Amaral para a entrada do meia-atacante Mattheus. Abel agiu rapidamente, tirando Deco para a entrada de Valencia.
Na base da vontade, o Flamengo foi para o ataque e chegou a criar chances para empatar. Magal fez boa jogada pela esquerda e cruzou na medida para Adryan, livre na área. O jovem cabeceou, e a bola saiu tirando tinta do poste direito de Cavalieri.
Depois, numa sequência de escanteios, o ataque do Flamengo fez uma blitz na área tricolor e ainda acertou a trave, numa cabeçada de Arthur Sanches, mas não conseguiu o empate. O Fluminense, com Wellington Nem puxando contra-ataques, mostrou também que não estava morto no jogo e que poderia ampliar a qualquer momento. No fim, com atuação irrepreensível de sua dupla de zaga (Gum e Anderson), o time de Abel garantiu a vitória no Fla-Flu do centenário.
Com 45 minutos de domínio para cada time, Figueira e Vasco empatam
Cariocas são melhores no primeiro tempo, mas catarinenses crescem na segunda etapa, e partida acaba em igualdade (1 a 1) no Orlando Scarpelli
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu errado
    escalação
    Argel improvisou o volante Coutinho na lateral direita e o lateral-esquerdo Marquinhos no meio. O Figueira viu o domínio do Vasco na etapa inicial. 
  • deu certo
    mexidas
    A entrada de Ronny e Aloísio no intervalo aumentou o poder ofensivo do Figueira. O primeiro teve cinco finalizações, e o segundo, quatro.
  • o nome do jogo
    Prass
    O goleiro do Vasco fez três defesas difíceis e ainda evitou o gol de pênalti de Julio Cesar. Foi a segunda cobrança seguida que ele pegou no Brasileiro.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Em jogo de tempos distintos, a igualdade no placar reflete a atuação de dois times que alternaram momentos de domínio ao longo dos 90 minutos. Melhor em campo na primeira etapa, o Vasco sucumbiu à pressão do Figueirense depois do intervalo, e as duas equipes ficaram no 1 a 1, neste domingo, no estádio Orlando Scarpelli, em partida válida pela oitava rodada do Brasileirão. Os vascaínos chegaram a 17 pontos na competição e desperdiçaram a chance de assumir a liderança, caindo para a terceira posição, enquanto os catarinenses agora somam oito pontos, em 15º.
Pouco antes da partida, o Figueirense apresentou Loco Abreu, ex-Botafogo, como novo reforço. Mas o primeiro gol do confronto saiu do pé direito de um jogador que deve estar de saída do seu clube. Com duas propostas da Arábia Saudita, Diego Souza abriu o placar. Ronny, que entrara no intervalo, decretou o empate num jogo movimentado, que teve uma bola na trave de cada lado e pênalti desperdiçado pelos catarinenses.
Após a partida, Diego Souza evitou o tom de despedida:
- Não tem nada resolvido. Minha família quer que eu fique no Rio, mas temos que esperar para ver o que vai acontecer. Muitos diziam que eu não ia jogar nem hoje (domingo). Espero que isso se resolva logo para que eu possa ficar mais tranquilo.
Loco Abreu, que assistiu à partida de um camarote do Orlando Scarpelli, foi apresentado no memorial do clube e depois subiu as escadas do vestiário para, no gramado, ser saudado pela torcida com gritos de "É o loco!".
- Não jogo para ser capa do jornal no dia seguinte. Eu nem gosto muito de aparecer, quem me conhece sabe, por isso prometo muita luta e trabalho para ajudar os meus companheiros. Quero ser lembrado daqui a 20 ou 30 anos por ter feito parte da história do clube.
O empate dá sequência a uma incômoda marca para o Vasco: não vence o Figueirense há dez jogos, desde agosto de 2006. Desde então, foram sete empates e três vitórias dos catarinenses. Na edição do Brasileirão deste ano, é o Figueira que nutre um tabu preocupante para a torcida. Não ganha um jogo desde a primeira rodada, quando bateu o Náutico por 2 a 1.
juninho pernambucano FIGUEIRENSE x VASCO (Foto: Marcelo Sadio/Vasco.com.br)Juninho tenta jogada no Orlando Scarpelli (Foto: Marcelo Sadio/Vasco.com.br)
Superioridade vascaína na primeira etapa
Mesmo com desfalques no setor - Felipe, Carlos Alberto e Fellipe Bastos -, o Vasco venceu a batalha no meio-campo ao longo do primeiro tempo. Com marcação forte no campo adversário, o time carioca iniciou melhor o jogo e teve a primeira boa chance da partida. Aos oito minutos, Juninho bateu escanteio da direita, e Nilton cabeceou com perigo. Pouco depois, Diego Souza arriscou de longe, e o goleiro Wilson espalmou.
No Figueirense, o jovem Marquinhos e o experiente Fernandes encontravam dificuldades na criação de jogadas no meio. A equipe tentava o jogo pelas laterais, mas Coutinho, improvisado na direita, pouco chegou à frente. Sobrava a opção de Guilherme Santos pela esquerda, mas o setor defensivo do Vasco mostrou segurança para conter as investidas do jogador, revelado em São Januário.
Os vascaínos abriram o placar aos 21 minutos, depois de falha de Marquinhos e Anderson Conceição, que não conseguiram afastar o perigo. O cabeceio torto do zagueiro parou nos pés de Diego Souza, que chutou de fora da área e balançou a rede. A finalização era defensável, mas Wilson não conseguiu evitar o gol.
Em desvantagem, o Figueira passou a ficar mais tempo com a posse de bola e criou duas oportunidades antes do intervalo, em chute cruzado de Júlio César, que Fernando Prass espalmou, e cobrança de falta na trave de Fred.
fernando prass FIGUEIRENSE x VASCO (Foto: Marcelo Sadio/Vasco.com.br)Fernando Prass defendeu pênalti cobrado por Júlio César (Foto: Marcelo Sadio/Vasco.com.br)
Figueirense cresce e cria mais
Insatisfeito com a atuação do Figueirense na primeira etapa, o técnico Argel Fucks promoveu duas substituições no intervalo. Entraram Ronny e Aloísio nas vagas de Marquinhos e Fernandes. A primeira grande chance do empate não demorou: aos quatro minutos, Doriva cruzou da direita, Dedé errou a cabeçada, e a bola bateu em seu braço direito. O árbitro Paulo César de Oliveira marcou pênalti. Júlio César bateu forte, mas Fernando Prass defendeu de maneira espetacular. Foi a segunda penalidade seguida defendida pelo vascaíno, que já evitara o gol na cobrança de Marcelo Moreno, do Grêmio, na primeira rodada do Brasileirão.
O pênalti perdido não abateu o Figueirense, que assumiu o domínio da partida, contando com a velocidade de Caio e Ronny pelas pontas. O meio-campo do Vasco passou a ter menos tempo para tocar a bola, o que causou erros de passes seguidos. Em jogadas pelos lados, Ronny e Aloísio tiveram boas oportunidades.
Depois de suportar a pressão, o Vasco se reorganizou e voltou a ameaçar o gol de Wilson. Aos 17 minutos, o cabeceio de Alecsandro beijou a trave depois de cruzamento de William Matheus. Na sequência, foi a vez de Fagner achar o centroavante em boas condições na área, mas o camisa 9 vascaíno errou o alvo na finalização.
A partida ganhou emoção, com chances para os dois lados, que pararam em boas ações dos goleiros. Mas Fernando Prass nada pôde fazer aos 28 minutos, quando Túlio cruzou da esquerda, e Ronny aproveitou cochilo de William Matheus na marcação para empatar o jogo. Com a igualdade no placar, houve equilíbrio nos minutos finais do jogo, porém sem chances de perigo dos dois lados.
Sob olhar de Ney Franco, São Paulo bate o Coritiba e entra no G-4
Jadson, Maicon e Osvaldo marcaram para o Tricolor, que chegou aos 15 pontos. Coxa, com reservas por conta da final da Copa do Brasil, é o 16º 
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • dupla afinada
    ataque tricolor
    Lucas e Osvaldo criaram as melhores jogadas do São Paulo. No segundo tempo, atacante ex-Ceará acertou a trave e marcou o terceiro.
  • deu certo
    velocidade
    O São Paulo mudou seu estilo de jogo neste domingo. Milton Cruz abusou velocidade de Osvaldo e Lucas, que deram muito trabalho aos defensores.
  • deu errado
    pontaria
    Lento e previsível, o Coxa viveu de lampejos na partida deste domingo. Com Tcheco e Lincoln apagados, setor ofensivo pecou nas finalizações.
A CRÔNICA
por Marcelo Prado
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O São Paulo segue sua escalada no Brasileirão. Na partida que marcou as despedidas do interino Milton Cruz, já que Ney Franco se apresentará nesta segunda, e Lucas, que vai defender o Brasil nas Olimpíadas de Londres, o time aproveitou-se de um Coritiba reserva e venceu por 3 a 1, no Morumbi. Na base da velocidade, dominou a maior parte do duelo e agradou o seu novo técnico, que assistiu ao jogo em um camarote do estádio.
Foi a segunda vitória consecutiva do Tricolor, que entrou no G-4 da competição. O time foi aos 15 pontos, quatro a menos que o líder Atlético-MG, e chegou ao quarto lugar na tabela. A equipe tem a mesma pontuação do Internacional, mas leva vantagem por ter uma vitória a mais. Já o Coritiba, completamente focado na decisão da Copa do Brasil, sofreu sua quinta derrota em oito partidas, caiu para 16º, com sete pontos e se aproximou do Z-4.
Pelo Campeonato Brasileiro, as duas equipes voltarão a campo no próximo final de semana. No domingo, o São Paulo fará o clássico paulista contra o Palmeiras, na Arena Barueri. Já o time paranaense, que na quarta decide em casa a Copa do Brasil contra o Palmeiras, buscará a reabilitação no nacional contra a Ponte Preta, sábado, em Campinas.
maicon são paulo coritiba (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)Maicon tenta passar pela marcação do Coritiba (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)
Na base da velocidade, Tricolor abre vantagem no Morumbi
Sem o suspenso Luis Fabiano, Milton Cruz, que fazia sua segunda e última partida como interino, apostou na velocidade e deu uma chance ao baixinho Osvaldo. Rodrigo Caio, outra novidade na equipe, tinha liberdade para flutuar entre o meio-campo e a defesa, para fazer o zagueiro da sobra. No Coritiba, como já era esperado, Marcelo Oliveira mandou a campo um time com apenas um titular, poupando os principais jogadores para o duelo decisivo de quarta-feira. E Emerson só entrou em campo porque está suspenso do duelo do meio de semana.
O curioso é que antes da partida começar, a torcida são-paulina já botou pressão na equipe. No primeiro encontro em casa após a eliminação da Copa do Brasil, logo surgiram os gritos nas arquibancadas.
- Raça, raça, raça, raça.
Dentro de campo, o time correspondeu. Osvaldo, no primeiro ataque, só não marcou porque foi desarmado por Lucas na hora do chute. Logo depois, Bruno Fuso fez bela defesa em cabeçada de Edson Silva. O Tricolor pressionava a saída de bola paranaense e, em uma roubada de bola, abriu o marcador. Aos 14, Douglas tomou a bola de Chico e tocou para Jadson que, de pé direito, acertou o ângulo de Bruno Fuso: 1 a 0 no marcador.
A partir dos 20, a partida mudou de figura. Em vantagem, o São Paulo diminuiu seu ritmo para tentar encaixar um contra-ataque, enquanto o Coritiba foi obrigado a sair para o jogo. Aos 23, Anderson Aquino, após passe de Tcheco, só não empatou porque Denis fez grande defesa. A partir do momento em que o time paranaense forçou o ritmo, a marcação tricolor começou a dar vacilos. Rodrigo Caio foi definitivamente colocado como volante.
Junior Urso, aos 35, assustou em chute cruzado. No momento em que o Coritiba já tinha mais posse de bola, o São Paulo marcou o segundo gol. Osvaldo recebeu de Maicon pela esquerda, foi ao fundo e cruzou para Maicon, que bateu de pé esquerdo, rasteiro, sem chance para Bruno Fuso: 2 a 0.
jadson osvaldo são paulo coritiba (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)Osvaldo e Jadson comemoram o primeiro gol do tricolor contra o Coxa (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)
Osvaldo desencanta no segundo tempo
Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo. A etapa complementar recomeçou com o São Paulo tendo o controle total da partida. Com Tcheco e Lincoln bem vigiados, ficava difícil para o Coritiba levar perigo ao gol defendido por Denis. O único ataque perigoso surgiu aos 17, quando Anderson Aquino exigiu boa defesa do arqueiro tricolor.
No ataque, os donos da casa chegavam fácil, mas pecavam nas finalizações de fora da área. Marcelo Oliveira tentou dar novo gás ao time com a entrada de Thiago Primão na vaga de Lincoln. Depois, Alex Santos entrou no lugar de Tcheco. Aos 18, Osvaldo, após passe açucarado de Lucas, acertou a trave direita de Bruno Fuso em chute de pé esquerdo.
O jogo parecia estar controlado. Até que aos 26, a defesa do São Paulo resolveu dar nova emoção ao jogo. Cortez recuou a bola para Edson Silva, que ao tentar chutar a bola para longe, não percebeu a antecipação de Alex Santos e derrubou o adversário. Pênalti que Robinho bateu no canto direito de Denis para fazer 2 a 1.
Na sequência, o São Paulo só não fez o terceiro porque Bruno Fuso fez grande defesa em chute de Jadson e, na sobra, Osvaldo, sem goleiro, cabeceou para fora.
Percebendo o crescimento do adversário, que se animou com o gol, Milton Cruz mexeu na equipe, colocando Casemiro e Cícero nas vagas de Rodrigo Caio e Maicon. O Coxa fez sua terceira mudança, com Rafael Silva no lugar de Anderson Aquino. Como no etapa inicial, no momento em que o Coritiba era melhor, o São Paulo fez o terceiro gol e matou a partida: Lucas deu nova assistência para Osvaldo, que avançou e tocou no canto direito de Bruno Fuso. Na sequência, o autor do gol deixou o campo para a entrada de Fernandinho.
Com o placar definido, foi só esperar o tempo passar e comemorar.

Com time reserva e falha de Deola, Palmeiras perde para a Ponte Preta

Focado na Copa do Brasil, Verdão entra em campo sem nenhum titular e vê a Macaca vencer com gol no primeiro tempo. Time da capital está no Z-4

Por GLOBOESPORTE.COM Campinas, SP
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  • momento decisivo
    15 min

    No primeiro tempo, quando o Palmeiras era melhor em campo, Deola falhou em chute de Ricardinho, naquele que foi o gol da derrota alviverde.
  • nome do jogo
    Nikão

    Todas as bolas da Ponte Preta passaram pelos pés do meia Nikão, ex-Palmeiras. Foi com ele que a Macaca chegou mais forte ao ataque.
  • estatistica
    Posse verde

    O Verdão ficou com maior posse de bola o jogo todo, mas não transformou esse domínio em chances claras de gol:  52% a 48%.
O Palmeiras queria adiar a partida contra a Ponte Preta, mas não conseguiu. Já era certo que a cabeça estaria longe dali, na quarta-feira, final da Copa do Brasil, contra o Coritiba. Mas a Macaca, que nada tinha a ver com a história, fez seu papel em casa, contou com falha de Deola e conseguiu a sua segunda vitória no Campeonato Brasileiro: 1 a 0, no Majestoso, em Campinas.
O Verdão entrou em campo com um time formado apenas por reservas, a maioria recém-promovida das equipes de base - três deles sequer haviam estreado na equipe principal. Com muita vontade e pouco entrosamento, esse Palmeiras alternativo viu Ricardinho marcar, de falta, o único gol da partida, ainda na primeira etapa. Sem entrosamento, o Verdão não conseguiu reagir, e a Ponte soube cozinhar o jogo. No fim, por reclamar da arbitragem de Marcelo Aparecido de Souza (SP), o técnico Luiz Felipe Scolari foi expulso de campo.
Com o resultado, o Palmeiras não consegue sair do Z-4. O time está na 18ª colocação, com seis pontos ganhos. Em oito partidas, o time conquistou apenas uma vitória, empatou três e perdeu quatro jogos. Já a Ponte Preta sobe para a 10ª posição, com 12 pontos - três vitórias, três empates e duas derrotas.
Na próxima rodada a Ponte Preta pega o Coritiba, no Moisés Lucarelli, sábado, 21h. O Palmeiras pega antes o mesmo adversário, mas pela final da Copa do Brasi, quarta-feira, no Couto Pereira. Pelo Brasileirão, o Verdão faz o clássico contra o São Paulo, domingo, às 18h30m, na Arena Barueri.
marcinho marcio araujo PONTE PRETA X PALMEIRAS (Foto: Cesar Greco/Foto Arena/Agência Estado)Marcinho disputa com Márcio Araújo (Foto: Cesar Greco/Foto Arena/Agência Estado)
Nova falha de Deola em Campinas
A torcida do Palmeiras pouco se preocupou com a partida contra a Ponte Preta, mas não foi assim para os jogadores. Muitos deles tentam cavar uma posição no time principal. Com um time formado por reservas e tendo três atletas que nunca haviam jogado pelo Verdão, a equipe começou dando trabalho para a Macaca.
Enquanto o time de Campinas, sem um atacante de referência tinha dificuldades para chegar ao ataque, o Verdão, com vários jovens inspirados, conseguiu se sobrepor a defesa adversária no meio de campo. A velocidade de Maikon Leite era a principal opção. João Denoni, que se inspira no italiano Pirlo, mostrou que tem condições. O garoto, de 18 anos, apareceu em todos os lugares do meio de campo.
Mas os 15 minutos de superioridade verde não adiantaram de nada. Deola, que não tem boas lembranças de Campinas, mostrou o porquê de ter perdido posição para Bruno. Em cobrança de falta forte de Ricardinho, o goleiro, no meio do gol, tentou encaixar, mas não conseguiu. O arqueiro virou reserva após péssima atuação na cidade. Pelas quartas de final do Campeonato Paulista, ele falhou em dois gols do Guarani, na derrota por 3 a 2 e que culminou na eliminação no estadual.
O Palmeiras sentiu o gol e passou a dar mais campo para a Ponte. As principais jogadas ofensivas apareceram com Nikão, mas as tentativas de longe não assustaram mais Deola. Depois de ficar no campo defensivo, o Verdão voltou a se mandar para o ataque. Mas também foi pouco incisivo e, mesmo com leve domínio, não conseguiu marcar. O último passe foi o maior problema. A vontade existiu, mas a falta de entrosamento foi maior.
- Se conseguirmos acertar o último passe a gente chega ao gol - disse Maikon Leite.
Palmeiras cresce, mas não empata
Os dois times voltaram para o segundo tempo sem a intensidade do fim do primeiro. Nos dez primeiros minutos, ninguém criou nenhuma chance de gol. Por conta disso, Felipão, que ainda não tinha trocado ninguém, optou por tirar Patrick Vieira para colocar Caio. Com isso, o técnico deu uma referência para o ataque, que se aproveitava da correria de Maikon Leite.
E logo que entrou o centroavante começou a mudar a cara da partida. Os meias começaram a usar a referência de Caio, que criou algumas oportunidades. A primeira com Maikon Leite, que tabelou e bateu. Mas o time da capital não conseguiu finalizar com perigo, e ficou longe de marcar o gol de empate.
Enquanto o Palmeiras crescia na partida, Nikão quase apagou o fogo do Verdão. O meia, que seguiu sendo o principal jogador do meio da Ponte, recebeu na esquerda e bateu cruzado.
Com vantagem no placar e perto do fim do jogo, Gilson Kleina colocou o time para trás e chamou o Palmeiras. Precisando de pontos para sair da incomoda zona de rebaixamento, o Verdão foi todo ataque no fim do segundo tempo. Seja nos chutões ou nas tabelas curtas, já que as trocas de passe mais elaboradas não saíram por conta da falta de entrosamento. Mas, mesmo assim, a Ponte conseguiu o resultado dentro de casa. No fim, por reclamar com a arbitragem, Felipão acabou expulso do banco de reservas.
No 'até logo' de Neymar, Santos desencanta e bate o Grêmio na Vila
Craque, que se apresenta nesta segunda à Seleção, faz um gol e uma assistência na vitória, que tira o Peixe da zona de rebaixamento
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • arbitragem
    Nielson Dias
    O árbitro pernambucano irritou os gremistas, que reclamaram de um gol (a bola teria entrado) e um pênalti não marcado, ambos no segundo tempo.
  • nome do jogo
    F. Anderson
    Muito criticado pela torcida, o meia santista mostrou disposição e participou dos quatro gols do Peixe, deixando inclusive a sua marca.
  • a decepção
    Kleber
    Apesar do retrospecto positivo na Vila Belmiro em suas passagens por Palmeiras e Cruzeiro, atacante foi bem marcado e pouco produziu.
A CRÔNICA
por Lincoln Chaves
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O Santos desencantou. Sem ganhar desde o fim de maio e devendo boas atuações à torcida, o Peixe conquistou a primeira vitória no Campeonato Brasileiro ao bater o Grêmio por 4 a 2 na Vila Belmiro, pela oitava rodada da competição. As vaias, que ecoaram no estádio após o empate diante do Coritiba há duas semanas, transformaram-se, enfim, em aplausos.
O destaque da noite acabou sendo o meia Felipe Anderson. Vestindo a 10 de Paulo Henrique Ganso (poupado), o jogador - sempre muito criticado pela torcida e cobrado por Muricy Ramalho - marcou um golaço e participou dos outros três tentos assinalados pelo Alvinegro. Não à toa, deixou o campo ovacionado. Com o resultado, o Santos foi a oito pontos, saindo da zona de rebaixamento, em 14º lugar. O Grêmio está em oitavo, com 12.
O jogo marcou o "até logo" de Neymar, que se apresenta nesta segunda-feira à Seleção que disputará os Jogos Olímpicos de Londres - Ganso e Rafael são os outros santistas que também estão na lista de Mano Menezes. Neymar fez um gol e participou de outro, anotado por Edu Dracena.
Do lado gremista, o time até iniciou as duas etapas com mais volume de jogo que o Santos. Mas não conseguiu dar sequência ao ímpeto e caiu na marcação santista.
Na próxima rodada, o Santos volta a enfrentar um time gaúcho - pega o Internacional, domingo, no Beira-Rio, em Porto Alegre. Já o Grêmio encara o Cruzeiro, no mesmo dia, no estádio Independência, em Belo Horizonte.
ze roberto neymar santos x grêmio (Foto: Mauricio de Souza/Agência Estado)Duelo de gerações: Zé Roberto tenta roubar a bola de Neymar (Foto: Mauricio de Souza/Agência Estado)
Grêmio começa melhor, Peixe reage
O jogo começou muito estudado. Apesar da formação defensiva, com seis nomes de meio-campo e Kleber sozinho na frente, foi o Grêmio que tomou mais a iniciativa nos primeiros minutos, buscando o jogo com Zé Roberto e o lateral-direito Tony, que dava muito trabalho a Juan.
Aos poucos, o Santos entrou na partida. Marcando sob pressão na saída de bola, diminuiu o ímpeto inicial gremista e passou a ter mais posse, tocando de um lado para o outro, atrás de espaços na povoada zaga tricolor. Aos 19 minutos, Victor Andrade até encontrou a brecha, deixando Neymar na cara de Marcelo Grohe, mas o atacante do moicano molhado pela chuva estava impedido.
A gradual melhora santista se confirmou aos 28 minutos. Após cobrança de escanteio de Felipe Anderson pela esquerda, Neymar venceu a concorrência de Vílson e escorou de cabeça. Na sobra, Edu Dracena se antecipou à zaga gremista e desviou para a rede, marcando seu segundo gol no Brasileirão.
O gol acordou o Grêmio, que no lance seguinte já buscou a resposta. Zé Roberto, o mais lúcido do meio-campo tricolor, livrou-se da marcação de Adriano, avançou em direção à área e cruzou rasteiro para Fernando. Mas o volante - que costuma pegar bem na bola - bateu muito acima do gol de Rafael.
O Santos seguiu administrando a posse de bola. O Grêmio adiantou a marcação, para dificultar o acesso santista a Neymar e Victor. Sem espaços dentro da área, restou ao Peixe investir no jogo fora dela. E deu certo. Aos 38 minutos, Felipe Anderson desencantou. Com a 10 de Ganso, o meia girou em cima de Vilson e bateu no ângulo de Grohe.
O novo gol sofrido abateu o Grêmio, justo quando o time começava a dificultar a chegada das bolas adversárias ao ataque. A equipe já não demonstrava a mesma atenção dos primeiros minutos da partida. Melhor para o Peixe, que, até o apito final da etapa inicial, preocupou-se somente em administrar a vantagem e levá-la para o intervalo.
felipe anderson arouca santos x grêmio (Foto: Ale Cabral/Futura Press/Agência Estado)Arouca cumprimenta Felipe Anderson após golaço (Foto: Ale Cabral/Futura Press/Agência Estado)

Santos deslancha
O Grêmio voltou do intervalo com o ímpeto que o caracterizou no início do jogo. Vanderlei Luxemburgo promoveu as entradas de Gabriel e Marcelo Moreno nos lugares de Tony (que já tinha amarelo) e Marco Antônio, respectivamente. A ideia era, de um lado, cuidar defensivamente do lado direito da defesa - por onde caía Neymar - e por outro dar mais volume de jogo ao ataque, que até então contava apenas com Kleber, isolado.
Logo no primeiro lance, o Tricolor quase chegou ao gol. Após cobrança de escanteio pela esquerda, Adriano desviou para trás, a bola encobriu Rafael e quase foi para o gol. "Quase", porque Felipe Anderson se antecipou a Kleber e, em cima da linha - e sob protestos dos gremistas, que reclamaram que a bola teria entrado - conseguiu espantar o perigo. E teve nova reclamação do Grêmio aos oito minutos, quando Kleber se enroscou com Durval e caiu na área. O juiz mandou seguir.
A resposta santista veio aos 14 minutos. Em contra-ataque puxado pela direita, depois de Bruno Peres roubar a bola de Kleber no campo de defesa, Neymar lançou Felipe Anderson, que invadiu a área e bateu no canto, obrigando Marcelo Grohe a fazer a defesa, espalmando para escanteio.
A sequência da jogada, porém, foi fatal. Felipe Anderson cobrou escanteio pela direita e Edu Dracena retribuiu o presente ganho de Neymar na etapa inicial, desviando de cabeça para o camisa 11 completar para as redes. Foi o 30º gol do atacante na temporada, em 31 partidas. A goleada estava armada.
O Grêmio sentiu o terceiro gol, e o Santos queria mais. E conseguiu logo aos 23 minutos, mais uma vez com participação de Felipe Anderson. O camisa 10 cobrou falta sofrida por Neymar pela direita, próximo à grande área, e Marcelo Moreno desviou contra, tirando a bola de Marcelo Grohe.
O gol empolgou ainda mais a torcida santista. Nem mesmo a saída de Edu Dracena - que deixou o gramado com a mão na virilha - para o lugar de Bruno Rodrigo diminuiu a festa na Vila Belmiro. Aos gritos de olé, os torcedores empurravam o Peixe e comemoravam a primeira vitória do time na competição.
O Grêmio ainda tentou voltar ao jogo. Aos 32 minutos, após cobrança de falta pela esquerda e um bate-rebate dentro da área, a bola sobrou nos pés de Werley, que bateu para o gol, diminuindo a diferença no marcador. E teve mais. Aos 47, Marquinhos recebeu de Kleber e, com um belo chute, acertou o ângulo direito do goleiro Rafael. Mas não havia mais tempo para uma reação maior.

Dana fala da relação com Spider: 'É como lidar com um artista ou um ator'

Presidente do UFC admite dificuldades na relação com Anderson Silva, mas
se rende ao atual campeão: 'É o meu lutador favorito de todos os tempos'

Por Adriano Albuquerque e Amanda Kestelman Direto de Las Vegas, EUA
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Anderson Silva Dana White (Foto: Adriano Albuquerque)Anderson Silva e Dana White se abraçam na
coletiva pós-UFC 148 (Foto: Adriano Albuquerque)
Dana White teve muito trabalho para convencer Anderson Silva a assinar o contrato da revanche contra Chael Sonnen. Irritado com as provocações do americano, Spider não queria dar nova chance a ele, e o acordo foi fechado apenas momentos antes da primeira coletiva do UFC 148, no Rio de Janeiro, segundo o próprio presidente do Ultimate. Passado o turbilhão que envolveu a luta mais esperada da história do MMA, que terminou com vitória do brasileiro por nocaute técnico no segundo round, Dana foi só elogios ao atual campeão dos médios da organização, que defendeu o cinturão pela décima vez na noite desse sábado, em Las Vegas.
- Anderson é um indivíduo único de se lidar. Vocês sabem, vocês me viram batendo cabeça com esse ou aquele cara, nós brigamos e discutimos. É um processo bem diferente quando estou lidando com ele (Anderson) e eu o respeito muito. Juro por Deus que é como lidar com um artista. É como lidar com um artista ou um talentoso e louco ator. O cara é um lutador e ele luta. As duas vezes em que ele lutou entre os meio-pesados não foram porque quis, foram porque eu lhe pedi - disse o manda-chuva", lembrando os dois combates que o Spider fez na categoria de cima, dos meio-pesados, nocauteando James Irwin e Forrest Griffin.
Dana White voltou a dizer que considera Anderson o melhor lutador de todos os tempos do MMA e, apesar das dificuldades na relação, deixou clara toda sua admiração por ele.
- Ele é o meu lutador favorito de todos os tempos. É tão duro (no octógono) quanto é para se lidar com ele. Simplesmente adoro isso, adoro lidar com esse cara - concluiu.

Jogador do São Bernardo é enterrado e causa da morte segue desconhecida

Segundo médicos da equipe, exames de Arjuna Luiz Zenutto Ramos, de 17 anos, estavam em dia e o IML pediu três meses para analisar o caso

Por SporTV.com São Bernardo de Campo, SP
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O corpo do jogador Arjuna Luiz Zenutto Ramos, de 17 anos, foi enterrado neste domingo em São Bernardo. O garoto jogava nas divisões de base da equipe da cidade e sofreu um mal súbito aos 38 minutos do primeiro tempo da partida contra a Portuguesa, pelo Campeonato Paulista sub-17, sábado. Ele foi levado para uma unidade de pronto atendimento perto do estádio, mas não resistiu. Os companheiros de time e os familiares acompanharam a cerimônia.
As causas da morte ainda não são conhecidas, mas o médico da equipe diz que o jovem nunca havia apresentado qualquer tipo de problema.
- Temos exames que foram realizados há dois, três meses, eletrocardiograma e outros clínicos. Ele estava totalmente apto, tanto que estava treinando durante a semana. No jogo anterior, foram jogar em Santos, o time ficou com um a menos, ele jogou inteiro. Um menino normal, não tem uma causa para explicar – afirmou Natan Madeira ao 'Tá na Área'.
Enterro jogador São Bernardo Tá na Área (Foto: Reprodução/SporTV)Companheiros do time sub-17 do São Bernardo estiveram no enterro (Foto: Reprodução/SporTV)
Segundo o pai de Arjuna, o menino nunca tinha reclamado de nada.
- Ele levantou pela manhã, abraçou a mãe, beijou as irmãs. Estava ótimo, não havia nenhum problema - disse Luiz Carlos de Paula Ramos, de 46 anos.
Os resultados da causa da morte do jogador devem demorar um pouco para serem revelados.
- As hipóteses precisam ser confirmadas. O IML pediu três meses para nos dar o resultado da causa da morte – revelou Rui de Oliveira, outro medico do São Bernardo.