domingo, 22 de julho de 2012

Vasco negocia com Gabriel, do Grêmio, para a vaga de Fagner

Após a venda do antigo titular da lateral direita para o Wolfsburg, diretoria marca reunião com o gremista para tentar reposição rápida no setor

Por Janir Júnior Rio de Janeiro
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gabriel grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)gabriel grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
A diretoria do Vasco deseja agir rápido para repor a perda de Fagner, que na última sexta-feira se despediu dos companheiros e será negociado com o Wolfsburg-ALE. Depois dos primeiros contatos telefônicos, dirigentes do clube marcaram uma reunião com o lateral-direito Gabriel, atualmente no Grêmio, para a noite deste domingo, no Rio de Janeiro. O jogador perdeu espaço no clube gaúcho e vê com bons olhos o retorno ao Rio, cidade em que já defendeu o Fluminense em duas passagens: em 2005 e entre 2007 e 2008.
Gabriel, de 31 anos, era titular do Grêmio durante a disputa do Campeonato Gaúcho, já com Vanderlei Luxemburgo no comando da equipe. Porém, durante o Brasileirão, Edilson e Tony passaram a ser mais utilizados pelo treinador, e Gabriel disputou apenas três partidas, uma delas saindo do banco de reservas.
Outro nome que interessa à diretoria para a lateral direita é Jonas, do Coritiba. O diretor de futebol do Vasco, Daniel Freitas, confirmou no último sábado que o jogador está na mira do clube.
Fagner era titular absoluto do Vasco, que também perdeu outra opção para a lateral direita, o polivalente Allan, negociado com o Udinese-ITA. Na vitória sobre o Santos, no último sábado, o técnico Cristóvão Borges promoveu a estreia do recém-contratado Auremir, que começou a carreira no Náutico na posição de volante, mas também atua na lateral. A outra opção do treinador para o setor é o jovem Max, revelado nas categorias de base do clube.

Agora é com ele: Carlos Alberto volta a ganhar espaço no Vasco

Escolhido como titular na vaga deixada por Diego Souza, meia confia em sequência de partidas para se reafirmar no clube

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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Diego Souza deixou a camisa 10 do Vasco. Mas existe um forte candidato para herdar a posição. Na primeira partida após a negociação do jogador com o Al Ittihad, da Arábia Saudita, Carlos Alberto foi o escolhido por Cristóvão Borges para a equipe titular na vitória por 2 a 0 sobre o Santos, no último sábado (assista aos melhores momentos no vídeo ao lado). E ele sabe que essa é a sua grande oportunidade desde que foi reintegrado ao elenco, no fim de março. A esperada sequência de partidas é o caminho para se reafirmar e deixar definitivamente o status de suplente de peso para ocupar o posto de titular indiscutível.

Desde que passou a ser utilizado pelo treinador, Carlos Alberto disputou 17 partidas pelo Vasco. O jogo contra o Santos, entretanto, foi seu segundo como titular, sendo que, apenas contra o Grêmio, pela primeira rodada do Brasileirão, ele atuou durante os 90 minutos. Por isso, o meia se concentra para conter a ansiedade e tratar cada chance como a última.

- Vinha trabalhando quietinho, mas a todo momento o Cristóvão conversava comigo e pedia que eu tivesse paciência e me prepasse porque a oportunidade surgiria. Eu já estava fisicamente bem e precisava de uma sequência de jogos. Acredito que terei isso a partir de agora. Estou feliz e sigo trabalhando. Agora é jogar. Com o ritmo aumentando, a tendência é melhorar cada vez mais - disse Carlos Alberto.
Carlos Alberto Vasco x Santos (Foto: Márcio Alves / O Globo)Carlos Alberto foi titular na vitória por 2 a 0 sobre o Santos neste sábado (Foto: Márcio Alves / O Globo)


Cristóvão deixa claro não enxergar Carlos Alberto como um substituto de Diego Souza. Ele pretende, sim, aproveitar ao máximo as características do novo titular buscando seu melhor encaixe à equipe.

- Não vou procurar um outro Diego. O Carlos Alberto tem características importantes que vamos adaptar ao time. Os jogadores que atuam menos precisam sempre ser estimulados para brigarem por um lugar na equipe. Cobro que tenham concentração, dedicação e que busquem seu espaço. Com isso, todo o grupo cresce. A competição interna faz o Vasco ficar mais forte - destacou o técnico.

Cristóvão minimiza saídas: 'Não somos dependentes de um jogador'

Técnico destaca importância de Fagner e Diego Souza, mas reafirma confiança no elenco após nova vitória do Vasco no Brasileiro

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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Desde o início do Campeonato Brasileiro o Vasco perdeu três titulares e uma peça considerada de extrema importância no grupo. Mas mesmo sem Romulo, Diego Souza, Fagner e Allan – todos negociados com clubes estrangeiros –, a equipe jamais deixou de estar entre os primeiros colocados ao longo das 11 rodadas da competição. A vitória por 2 a 0 sobre o Santos, no último sábado, foi, para o técnico Cristóvão Borges, uma amostra da força do grupo que, para ele, está imune às perdas (assista aos gols no vídeo).

- Diego Souza e Fagner são jogadores importantíssimos, e claro que sentimos falta deles. Mas o Vasco tem sobrevivido às dificuldades. Conseguimos não depender de jogador algum. Sentimos falta, mas não somos dependentes de um jogador. O Vasco tem um jogo solidário e homogêneo. Temos a força do conjunto - frisou o treinador.
Após a recente saída de dois jogadores considerados importantes, a diretoria do Vasco ainda busca a reposição com atletas que cheguem com a capacidade para repor o espaço deixado por Fagner e Diego Souza. Mas para já, Cristóvão se mostra satisfeito com dois “novatos” na equipe. O treinador elogiou o desempenho de Wendel em sua segunda partida e o estreante Auremir, volante que atuou como lateral-direito.

- O Wendel é experiente, tem qualidade e muito a contribuir com a gente. O Auremir teve uma boa estreia, mas ainda há muita coisa para acontecer em relação a ele - observou.
Cristovão Borges Vasco x Santos (Foto: Márcio Alves / O Globo)Cristovão Borges gesticula à beira do campo na partida contra o Santos (Foto: Márcio Alves / O Globo)

Cristóvão destaca evolução e regularidade para sucesso do Vasco

Treinador lamenta saídas, mas prefere enaltecer qualidades que podem manter a equipe na disputa pelo título brasileiro

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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No dia em que o Vasco confirmou a saída de Fagner e Diego Souza, havia a expectativa de como o time reagiria em campo à perda de dois titulares. Mas neste sábado, a equipe novamente mostrou sua superioridade em casa e venceu por 2 a 0 o Santos. O técnico Cristóvão Borges voltou a lamentar a negociação da dupla. Mas destacou que, nesta noite, o mais relevante foi novamente a regularidade apresentada neste início de Campeonato Brasileiro.

- Assim como foi contra o São Paulo, mostramos evolução e boa organização tática. A equipe foi equilibrada, controlou a ansiedade jogando em casa e não deu muitas oportunidades ao Santos. Essa organização ajuda para que todo o time jogue de forma convicente. Hoje praticamente todos tiveram boa atuação - avaliou.

Segundo Cristóvão, essa regularidade é um fator a ser prezado. Para o treinador, ela será fundamental para o Vasco brigar pelo título até o fim do Campeonato Brasileiro, conquistando pontos até mesmo quando não tiver boa atuação.

- Conseguir vencer quando não joga bem é fundamental. O campeonato é longo e exige regularidade. Hoje, por exemplo, chegamos ao terceiro jogo seguido sem sofrer gols - destacou o técnico vascaíno.
 
Love tenta, Borges consegue: Cruzeiro bate Flamengo por 1 a 0
Gol do centroavante, ainda no primeiro tempo, dá vitória à Raposa e mantém pressão no Rubro-Negro, que perde gols incríveis
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    Ceará
    Com o meio congestionado por volantes, o Cruzeiro apostou em abrir o jogo pela direita. Ceará levantou dez bolas na área e deu assistência para Borges.
  • estatística
    Love x Borges
    O flamenguista, que reclamara que a bola não chegava a ele, desta vez finalizou cinco vezes. Borges teve só uma chance. E foi o suficiente para fazer 1 a 0.
  • vaiado
    Joel Santana
    Aos 25 do segundo tempo, o técnico trocou Adryan - que fazia boa partida - por Hernane. A torcida reprovou a mudança com vaias e xingamentos.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Esteve longe de ser o melhor dos jogos do Cruzeiro ou o pior dos jogos do Flamengo. Mas fase é fase. Em uma tarde emblemática para a péssima maré rubro-negra, a Raposa contou com o oportunismo de Borges, seu novo centroavante, para vencer por 1 a 0 neste domingo, no estádio Independência. Os visitantes perderam gols inacreditáveis, especialmente com Vagner Love, que completou cinco partidas sem marcar - seu pior jejum no time.
Foi uma partida equilibrada, de idas e vindas, ataques e respostas. O Flamengo teve 54% de posse de bola e finalizou 17 vezes (contra 12 do adversário). Quatro delas foram no mesmo lance, um dos mais incríveis da temporada no futebol brasileiro - e todas pararam no goleiro Fábio, ou nos zagueiros, ou no travessão.
Mas não passou de um susto para o Cruzeiro. Com a vitória, o time de Celso Roth subiu para 20 pontos, na quarta colocação (ainda podendo cair para quinto). O Rubro-Negro, com 15, é o décimo.
O volante Ibson, que teve atuação ruim, gostou do desempenho do Flamengo:
- Mais uma vez a equipe jogou muito bem, criou oportunidades, mas mais uma vez facilitou um pouco e sofreu um gol no fim do primeiro tempo. Não adianta lamentar, foi mais uma derrota, mas já temos um jogo importante na quinta-feira.
A Raposa volta a campo na quarta-feira. Visita o Corinthians às 21h50m no Pacaembu. O Flamengo, um dia depois, recebe a Portuguesa.
Borges gol Cruzeiro (Foto: Ramon Bitencourt / Vipcomm)Borges comemora aos 44 do primeiro tempo em sua única finalização (Foto: Ramon Bitencourt / Vipcomm)
Uma questão de centroavantes...
Vagner Love não teve chances de gol contra o Corinthians, na última rodada. Sequer uma conclusão. Nada, nada. Com um bocado de raciocínio lógico, o atacante do Flamengo lembrou que é impossível fazer gols sem ter a bola como companheira. A ressalva ao pensamento do camisa 99 veio quatro dias depois. No primeiro tempo do duelo com o Cruzeiro, Love teve a bola diante de si. Em vez de aliada, ela virou barreira. E do outro lado havia Borges...
Foram 45 minutos para mostrar como é importante esse tal de centroavante, objeto de desejo, quase de tara, para 11 entre cada dez treinadores. Eles decidem. Para o sim e para o não. No primeiro tempo no Independência, Borges decidiu para o sim. E Love para o não.
As chances do flamenguista foram mais vivas do que as do cruzeirense. Com nove minutos, já poderia ter marcado de cabeça, em belo passe de Adryan - dono de boas jogadas individuais na partida. A conclusão, porém, foi torta. Trinta minutos depois, ele desperdiçou a oportunidade mais clara do jogo - e certamente uma das mais gritantes de sua carreira. Recebeu na pequena área, frente a frente com Fábio. Teve tempo de dominar, olhar, pensar. E errar. Chutou em cima do goleiro.
Em um primeiro tempo equilibrado, com o Flamengo surpreendentemente capaz de tramar jogadas envolvendo mais de dois jogadores (algo tão raro na temporada), as falhas do atacante foram fatais. O Cruzeiro foi para o vestiário com vantagem no intervalo não por ter sido melhor, e sim por ter feito um gol - assim, simples e complexo ao mesmo tempo.
Foi interessante a participação de Ceará na vitória celeste nos 45 minutos iniciais. Com um meio-campo congestionado por muitos jogadores de marcação (Amaral, Luiz Antônio, Ibson e Renato Abreu no Flamengo, Leandro Guerreiro, Willian Magrão e Charles na Raposa), a equipe mineira soube explorar o lateral pela direita. Dos pés dele, saíram repetidos cruzamentos, ou com a bola rolando, ou com ela parada. O gol saiu assim.

Foi aos 44 minutos. Ceará, com espaço, olhou para a área e mandou a assistência. Borges, centroavante daqueles com perfeita noção de qual o seu raio de ação, se antecipou e desviou. Fez o que Vagner Love tentou, mas não conseguiu.
Vagner Love Flamengo x Cruzeiro (Foto: Ramon Bitencourt / Vipcomm)Vagner Love no gramado: atacante teve cinco finalizações na partida (Foto: Ramon Bitencourt / Vipcomm)
Uma fase simbolizada em um lance
O placar obrigava o Flamengo a voltar mais incisivo no segundo tempo. Mas aconteceu o contrário. Em vez de tentar gastar o tempo, o Cruzeiro resolveu otimizá-lo - indo ao ataque. Os primeiros dez minutos da etapa final foram de predominância da equipe da casa, embora sem chances claras de gol.
Aos poucos, o Flamengo voltou a equilibrar o jogo. Ibson bateu rasteiro, de fora da área, e Fábio espalmou para escanteio. Adryan também teve boa chance, mas foi bloqueado pela defesa. Ciente do bom momento do time, Joel Santana, que já tinha chamado Camacho e Hernane para conversar, freou as trocas.
Hernane só entrou aos 25 minutos. E a substituição irritou a torcida. Em vez de tirar um dos meias (a atuação de Ibson dispensava adjetivos) ou Vagner Love, Joel preferiu sacar Adryan. Em seguida, substituiu Renato por Camacho.

A pressão dos visitantes aumentou. E chegou a seu supremo aos 33 minutos. Léo Moura entrou livre pela direita e rolou mal para Love. Rafael Donato cortou. A bola ficou viva. Love foi para a sobra, chutou, e Fábio defendeu. No rebote, Hernane mandou com o braço no travessão. Em novo rebote, Fábio voltou a abafar a conclusão de Vagner Love. Hernane ainda tentou mais uma vez, mas Marcelo Oliveira salvou na linha. Impressionante.

Foi um sinal de que o Flamengo não faria o gol, não importava para quais santos rezasse. O lance resumiu a fase rubro-negra.
Ataque reserva resolve, São Paulo vence e mantém Figueirense no Z-4
Ademilson e Willian José marcam os gols do triunfo por 2 a 0, que deixa time perto do G-4. Equipe catarinense sofre sua quinta derrota no torneio
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Ademilson
    No primeiro jogo como titular, o atacante de 18 anos, revelado no CT de Cotia, aproveitou a única chance que teve e foi muito elogiado por Ney Franco.
  • deu certo
    3-5-2 tricolor
    A mudança do esquema tático do São Paulo deixou o time mais equilibrado. Os alas puderam subir, e a defesa ficou menos exposta.
  • estatística
    finalizações
    O jogo teve só 12 conclusões a gol, seis de cada time. Os melhores números foram do zagueiro Fred, expulso, e do atacante Willian José: três.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Não foi uma grande atuação, mas o São Paulo fez o suficiente para conquistar sua reabilitação no Campeonato Brasileiro. Diante de um Figueirense que teve muita luta no segundo tempo, mas nenhuma técnica, a equipe paulista contou com o faro de gol de seu ataque reserva para resolver a partida. Ademilson abriu o placar no primeiro lance da partida, e Willian José deixou sua marca na última jogada: 2 a 0 diante de um rival que novamente mostrou deficiências e continua na zona de rebaixamento. Após a saída de Argel Fucks na última quinta-feira, o interino Abel Ribeiro não conseguiu arrumar a casa em poucos dias.
Foi a primeira vitória de Ney Franco no comando do São Paulo. Antes, havia somado um empate com o Palmeiras e uma derrota para o Vasco. A bronca dada durante a semana surtiu efeito na entrega dos atletas, que mostraram muito mais disposição em campo.
- Tivemos envolvimento. O Figueirense foi neutralizado pela nossa força. Se tivéssemos entrado aqui como entramos contra Palmeiras e Vasco, seríamos atropelados. Estávamos felizes no vestiário pelos três pontos que conquistamos e principalmente pelo que vimos em campo. Foi nítida a aplicação dos jogadores. Tenho certeza de que o torcedor do São Paulo que assistiu ao jogo gostou do que viu - disse o treinador são-paulino.
Com a sexta vitória em 11 partidas, a equipe voltou a colar no G-4 do Brasileiro, na quinta colocação, com 19 pontos, um a menos que o Cruzeiro, que hoje é a última equipe na zona da Taça Libertadores.
O Figueirense, que no ano passado brigou por uma vaga na Libertadores, por enquanto tem como meta fugir do rebaixamento. Soma apenas oito pontos.
- Nosso sonho de repetir a campanha do ano pasado vai por água abaixo. Primeiro temos que pensar em nos salvar do rebaixamento - analisou o volante Túlio.
Na próxima rodada, o Figueirense volta a jogar no Orlando Scarpelli - recebe o Internacional, às 19h30m, na quarta-feira. No mesmo dia, o São Paulo terá mais um jogo como visitante - contra o Atlético-GO, às 21h50m, no Serra Dourada.
Ademilson gol São Paulo (Foto: Antônio Carlos Mafalda / Ag. Estado)No primeiro jogo como titular, Ademilson deixou sua marca (Foto: Antônio Carlos Mafalda / Ag. Estado)
Ademilson marca no início, e São Paulo controla o primeiro tempo
O alerta havia sido dado durante a semana por Ney Franco. Para voltar a ser competitivo, além de maior organização tática, o São Paulo precisava aprender a marcar. O treinador fez a sua parte ao voltar a montar a equipe no 3-5-2. E dentro de campo, pelo menos no primeiro ensaio, o que pôde ser visto foi outra equipe.
No Figueirense, que precisava da vitória para tentar sair da zona de rebaixamento, o técnico interino Abel Ribeiro resolveu dar uma chance ao meia Wilson Pittoni e adiantar Caio para formar dupla de ataque com o rápido Júlio César. O gol logo no início derrubou uma equipe que já estava abalada pela fase ruim e pela demissão de Argel Fucks. Além de adiantar Caio, Abel Ribeiro fez outras mudanças. Cortou três jogadores que estavam sendo relacionados pelo antigo técnico: o lateral Pablo e os meias Fernandes e Luiz Fernando. A decisão do agora técnico foi baseada nas observações feitas durante o comando de Argel e no único treino que pôde comandar antes da partida de domingo.
O problema para o Figueira foi o gol logo no início. Mal o juiz Anderson Daroco iniciou a partida, o São Paulo abriu o marcador com Ademilson, que, em seu primeiro jogo como titular, aproveitou chute errado de Denilson de fora da área e bateu rasteiro, no canto direito de Wilson. A vantagem no marcador tornou o time paulista senhor da partida nos primeiros 45 minutos.
A entrega na marcação dos são-paulinos foi completamente diferente. Os atacantes pressionavam a saída de bola da defesa, a marcação do meio-campo foi adiantada e, com três zagueiros atrás, Denis ficou bem mais protegido. Tanto que o Figueirense, na etapa inicial, não criou uma única chance de gol. Os vários erros de passes e a pouca criatividade para criar irritaram demais o torcedor presente ao estádio Orlando Scarpelli.
O Tricolor mostrou outra característica que não existia com Emerson Leão: a valorização de posse no meio-campo. Denilson e principalmente Maicon souberam controlar a bola e fazer o tempo passar. Além do gol, Willian José teve uma boa chance aos 30, quando recebeu na entrada da área e bateu à direita de Wilson.
Figueirense melhora, mas Tricolor controla pressão
Irritado com sua equipe, Abel Ribeiro mexeu no intervalo, sacando Almir para a entrada de Ronny. Já o São Paulo retornou com sua formação inicial. O Figueirense voltou bem mais ligado e, nos primeiros minutos, fez o que não havia realizado na etapa inicial: marcação em cima e saída rápida ao ataque. Logo aos dois minutos, Denis fez boa defesa em chute de Júlio César.
Ao mesmo tempo em que passou a rondar com perigo a meta adversária, a equipe da casa deixou espaço de sobra para os contra-ataques do Tricolor. Em um deles, Ademilson sofreu falta de Fred, que levou o cartão amarelo. O atacante precisou ser substituído e cedeu lugar a Rafinha. Aos 13, após cobrança de falta da esquerda, Denis falhou na saída de bola, escorregou na sequência e João Felipe, em cima da linha, evitou gol de Caio.
Depois, o Tricolor perdeu mais um atleta por contusão: Maicon, substituído pelo garoto João Schmidt, que havia estreado pela equipe profissional na última quarta-feira, na derrota para o Vasco. Melhor em campo, o time da casa tinha a posse da bola, mas faltava qualidade no último passe para que novas chances de gol fossem criadas. Já o Tricolor caiu muito de rendimento e se limitava apenas a marcar. Jadson, novamente, não aparecia na armação, enquanto o ataque sentiu bastante a saída de Ademilson.
Aos 24, o Figueirense ficou com dez homens, já que Fred, que já tinha cartão amarelo, puxou Cortez pela camisa e foi expulso. Isso deu mais tranquilidade ao São Paulo, que conseguiu voltar a segurar a bola no ataque. Já nos acréscimos, Willian José, em contra-ataque, recebeu de Rafinha e, de pé direito, fuzilou Wilson: 2 a 0 e vitória garantida.
Com Obina inspirado, Palmeiras atropela o Náutico em Barueri
No primeiro jogo como titular, atacante faz um e participa de outros dois gols na vitória do Verdão, que deixa o Z-4, mas segue atrás do Timbu na tabela
 
DESTAQUES DO JOGO
  • o nome do jogo
    Obina
    Em sua reestreia como titular do Palmeiras, o atacante foi o grande destaque da partida ao marcar um gol e participar dos outros dois.
  • lance capital
    5 do 2º tempo
    Em contra-ataque, Obina tentou chute colocado. A bola explodiu na trave e voltou para Márcio Araújo, que marcou o terceiro e matou a partida.
  • decepção
    Lúcio
    Uma das principais apostas do Náutico, o ex-palmeirense não viveu grande dia. Cometeu três faltas e foi o que mais errou passes: seis no total.
A CRÔNICA
por Gustavo Serbonchini
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A ressaca após o título da Copa do Brasil acabou pelos lados do Palmeiras. Neste domingo, na Arena Barueri, a equipe conquistou, diante do Náutico, o primeiro resultado positivo desde a conquista do título: 3 a 0. Para pouco mais de sete mil pessoas e com gols de Obina, Mazinho e Márcio Araújo, o Verdão chegou à segunda vitória no Campeonato Brasileiro e deu adeus à zona de rebaixamento, agora com dez pontos. Já o Náutico tem 13, mas continua sem se firmar - alterna vitória e derrota há cinco rodadas.
O Palmeiras não conquistava um triunfo desde o primeiro jogo da final da Copa do Brasil: 2 a 0 contra o Coritiba. De lá para cá, havia conseguido três empates por 1 a 1 (dois contra o Coxa, um pelo Brasileiro e um pela Copa do Brasil, e um no clássico contra o São Paulo) e uma derrota, diante da Ponte Preta.
O técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, colocou pela primeira vez Obina como titular. O atacante, além de marcar um dos gols, teve participação nos outros dois. Enquanto isso, o comandante do Náutico, Alexandre Gallo, tentou um esquema com três zagueiros, sem sucesso e que foi alterado na segunda etapa.
- Foi meu primeiro jogo como titular, fico feliz por marcar. A qualidade que tem o time facilita o meu trabalho. Acabei premiado com o gol - disse Obina.
Alexandre Gallo reconheceu a má atuação do Náutico:
- Foi um jogo em que oscilamos. Fizemos sete jogos em bom nível, mas hoje tivemos 50% da equipe jogando abaixo do que poderia. Temos que descartar esse jogo. Todo mundo passa por isso na competição, e hoje não era o nosso dia. Vamos trabalhar para minimizar os efeitos ruins e recuperar a equipe para quarta-feira.
O próximo jogo do Náutico será na quarta-feira, às 20h30m, contra o Coritiba, no estádio dos Aflitos. Já o Palmeiras pega o Bahia, na quinta-feira, às 21h, novamente na Arena Barueri.
Obina gol Palmeiras (Foto: Roberto Vazquez / Futura Press)Obina comemora o primeiro gol do Palmeiras na Arena Barueri (Foto: Roberto Vazquez / Futura Press)
Obina dá nova cara ao Palmeiras
Com o Palmeiras precisando vencer para sair das últimas posições, Luiz Felipe Scolari surpreendeu e promoveu duas alterações no time: Obina pintou pela primeira vez como titular, no lugar de Betinho, e Cicinho assumiu a vaga na lateral direita, barrando Artur.
A entrada do centroavante deu cara nova ao Verdão. Passou a jogar em função de Obina, com bolas rápidas para que ele fizesse a função de pivô diante de uma defesa lenta, que, mesmo com três zagueiros, teve dificuldade para parar o palmeirense. E foi em um lance assim que saiu o primeiro gol do Palmeiras. Obina recebeu dentro da área aos 18 minutos, girou bem e marcou pela primeira vez em seu retorno.
O Náutico tinha Kieza mais enfiado, com Rhayner, Araújo e Flaydson chegando de trás para ajudar. Porém, não criou oportunidade alguma com a bola no chão. As melhores foram em cruzamentos. Depois do gol de Obina, no entanto, o Náutico se abriu na defesa. E foi dessa forma que o Verdão conseguiu ampliar o placar.
Aos 29, Obina se mandou pela direita, chegou no fundo e cruzou forte para Mazinho marcar o segundo gol. Depois disso, o Verdão ainda teve uma chance com Valdivia.
Valdivia Palmeiras x Náutico (Foto: Roberto Vazquez / Futura Press)Palmeirense Valdivia observa cabeçada de Elicarlos, do Náutico (Foto: Roberto Vazquez / Futura Press)
Verdão administra a vantagem no segundo tempo
Precisando mudar o jogo, Alexandre Gallo voltou para o segundo tempo com duas mudanças no Náutico. Tirou Gustavo, que não vinha bem na linha de três zagueiros, e colocou o volante Ramirez. E sacou o lateral Lúcio e optou por João Paulo. A alteração povoou mais o meio do Timbu, mas não teve tempo de surtir efeito. Logo aos cinco minutos, Márcio Araújo roubou a bola no meio de campo e a deixou com Obina. O atacante acertou a trave, e a bola voltou para o próprio Márcio ampliar o placar.
Com o resultado de 3 a 0, o Palmeiras tirou o pé. Obina, cansado, deu lugar a Betinho. O autor do primeiro gol saiu ovacionado pela torcida. Mas, a partir daí, o Náutico cresceu na partida e tentou diminuir a diferença. Volantes e meias apertaram a saída de bola do adversário, mas mesmo assim não tiveram chance clara de fazer o gol.
Na frente, o Palmeiras tentou cadenciar o jogo. Quando a bola chegou em Valdivia, ele deu preferência para acalmar a partida e assegurar o resultado. Passou a jogar praticamente como um atacante pela esquerda. A torcida gritou "olé", para desgosto do técnico Felipão, que entende que seus jogadores passam a ficar à mercê da ira dos adversários. Betinho, por exemplo, sofreu uma entrada dura de um zagueiro do Náutico e precisou ser atendido.
A vitória por 3 a 0 tirou o Palmeiras da zona de rebaixamento, agora com dez pontos. Já o Náutico, com 13, ainda busca estabilidade no Brasileirão.
Wellington Palmeiras x Náutico (Foto: Mauro Horita / Ag. Estado)Jovem zagueiro Wellington teve boa atuação pelo Palmeiras (Foto: Mauro Horita / Ag. Estado)
 
Na estreia de Fernandão como técnico, Inter goleia o Atlético-GO
Elton, Dagoberto, Jajá e Fred garantem boa vitória no Beira-Rio, resultado que leva o Colorado para os 19 pontos. Dragão segue na lanterna
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    Segundo gol
    Com o empate até o intervalo, o Inter sabia que tinha que fazer o segundo logo para encaminhar a vitória. E fez no primeiro minuto da segunda etapa, com Dagoberto.
  • nome do jogo
    Fernandão
    O técnico mobilizou o grupo para conseguir a vitória. O agora treinador fez o Inter criar jogadas pelas laterais e apresentar intensa movimentação
  • deu certo
    Elton
    O jogador já era um dos destaques na primeira etapa, como volante. Improvisado na lateral, apareceu sempre como boa alternativa na etapa final.
A CRÔNICA
por Tomás Hammes
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Na estreia de Fernandão, o Inter retomou o caminho das vitórias após dois jogos. Na tarde deste domingo, o time gaúcho goleou o Atlético-GO por 4 a 1, em jogo válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Elton, Dagoberto, Jajá e Fred marcaram os gols colorados. Reniê descontou para os visitantes. Com o resultado, o Inter alcançou a primeira goleada na competição, chegando aos 19 pontos. O novo treinador gostou do que viu:
- O time foi sensacional. No segundo tempo, fizemos o que planejamos. Independentemente do placar, o importante era a vitória. Tive um frio na barriga. Mas foi bom. Com a vitória, o empenho dos jogadores.
O Atlético-GO permanece na lanterna, com cinco pontos. Eron resumiu numa frase o sentimento do grupo do time goiano:
- A gente tem que acertar, trabalhar, porque nesse momento difícil é a única coisa que nos resta. Tem que mostrar dentro de campo.
Elton comemora primeiro gol do Inter contra Atlético-GO (Foto: Alexandre Lops, Divulgação/Internacional)Elton comemora primeiro gol do Inter contra Atlético-GO (Foto: Alexandre Lops, Divulgação/Internacional)
Na próxima rodada, os gaúchos vão até Florianópolis, onde enfrentam o Figueirense na quarta-feira, às 19h30m, no Orlando Scarpelli. D'Alessandro, que cumpriu suspensão, volta ao time. Guiñazu, todavia, levou o terceiro amarelo e está fora. Na mesma data, mas às 21h50, o Dragão recebe o São Paulo no Serra Dourada.

Inter inicia no ataque

Motivado com a mudança de treinador, o Inter iniciou a partida no ataque. O garoto Fred, de 19 anos apresentava intensa movimentação, aparecendo sempre como boa opção. Enquanto isso, os goianos incomodavam nas bolas paradas. Sempre com Bida.
Dagoberto Internacional x Atlético-GO (Foto: Wesley Santos / Ag. Estado)O atacante Dagoberto tenta o desarme na primeira etapa (Foto: Wesley Santos / Ag. Estado)
Aos 20, o Inter marcou o primeiro gol da era Fernandão. Dagoberto fez lindo lançamento para Elton. O volante deu um leve toque, deslocando Márcio. O Inter se empolgou. No minuto seguinte, Guiñazu tirou dois adversários da jogada e passou para Elton. O volante encontrou Fabrício, que tocou para Jajá. O camisa 17 não conseguiu dominar. Na sobra, Dagoberto mandou por cima.
Se o Colorado buscava ampliar, o Atlético-GO tentava furar o bloqueio. Aos 23, Ernandes passou para Joílson. O meia arrematou nas mãos de Muriel. Quatro minutos depois, os visitantes deixaram tudo igual. Após cobrança de escanteio pela esquerda, a zaga do Inter não conseguiu afastar. Wesley chutou, mas Muriel defendeu. No rebote, Reniê colocou no fundo da rede. A tarde que parecia tranquila começou a ficar complicada para o estreante Fernandão.
Os mandantes tentaram responder. Aos 35, Jajá encontrou Edson Ratinho na direita. O lateral cruzou para Fred, que tentou de letra. Por capricho, a bola saiu tirando tinta da trave esquerda de Márcio. Antes do intervalo, aos 43, Jajá bateu falta na cabeça de Ygor. O estreante da tarde cabeceou e a bola saiu à esquerda do goleiro do Atlético-GO.
Alívio colorado na segunda etapa
O Inter voltou ao segundo tempo com uma modificação. Fernandão colocou Otávio no lugar de Edson Ratinho, deslocando Elton para a lateral. O Atlético-GO retornou com a mesma equipe. Os colorados fizeram o segundo gol logo no primeiro minuto. Jajá tocou para Fabrício. O lateral-esquerdo cruzou da esquerda para Dagoberto, que entrou no meio da área e colocou o Inter novamente na frente.
O terceiro gol colorado saiu aos 13, quando Fred arrancou em alta velocidade e passou para Jajá. O camisa 17 estava livre na área e, com um toque, deslocou Márcio, ampliando o placar. Na comemoração, Jajá e Fabrício colocaram boné na cabeça antes de uma dança sem jeito. E, mesmo com a vantagem, os gaúchos não diminuíram o ritmo.
O Atlético-GO, entretanto, mantinha o empenho. Aos 20, Bida chutou da intermediária, por cima do gol de Muriel. Pouco depois, o Dragão fez bela jogada. Danilinho recebeu toque de calcanhar e arriscou na saída do goleiro colorado, mas a bola foi para fora.
Com o placar assegurado, o Inter tratou de trocar passes, esperando o momento correto para avançar. Geralmente com Jajá, que se movimentava para todos os lados. E foi assim que chegou ao quarto gol. Aos 31, Fred avançou pela esquerda e tabelou com Otávio. O camisa 35 recebeu e mandou para o fundo das redes. O gol animou os torcedores, que voltaram a entoar o cântico "Uh! Fernandão! Uh! Fernandão!".
Aos 40, o Atlético-GO teve a oportunidade de diminuir. Rafael Cruz cruzou para Patrick, que bateu. Muriel salvou. No rebote, Wanderley mandou por cima. E não houve tempo para mais nada. Os colorados deixaram o Beira-Rio alegres com a goleada e o início de trabalho do agora técnico Fernandão.

'Grandalhões' resolvem, e Brasil bate a Austrália em amistoso de basquete

Em prévia da primeira rodada de Londres-2012, seleção brasileira conta com boas atuações de Tiago Splitter, Nenê e Anderson Varejão para vencer

Por GLOBOESPORTE.COM Estrasburgo, França
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O trio de “grandalhões” da seleção masculina de basquete foi decisivo neste domingo, no último amistoso antes da ida para Londres. Na prévia da estreia nos Jogos Olímpicos, Tiago Splitter, Nenê e Anderson Varejão apareceram bem para garantir a vitória do Brasil sobre a Austrália por 87 a 71, em Estrasburgo, na França.
Tiago Splitter foi o cestinha da partida, com 17 pontos, Nenê conseguiu um duplo-duplo (12 pontos e 10 rebotes, e Anderson Varejão contribuiu com 13 rebotes, além de oito pontos. Marquinhos fez mais 12 pontos para o Brasil. Do lado australiano, David Andersen foi o grande destaque, fazendo um duplo-duplo, com 16 pontos e 10 rebotes.Patty Mills marcou 14 pontos.
As equipes voltam a se enfrentar daqui a uma semana, desta vez pelos Jogos de Londres, na abertura do Grupo B.
- Jogamos de maneira inteligente, sempre mantendo uma diferença de dez pontos, graças a um basquete muito intenso, defendendo muito bem. Fizemos uma partida muito boa, tentando explorar fatos positivos vistos antes e corrigindo algumas outras coisas, mas sempre tentando ganhar. Não mostramos tudo o que temos, mas a essência do jogo é uma só e não pode ser mudada, não há muito o que esconder - afirmou Rubén Magnano.
O jogo
O Brasil saiu na frente e abriu 4 a 0, mas viu a Austrália assumir a vantagem e ficar assim durante quase todo o primeiro período. Os australianos chegaram a abrir cinco de distância, em uma cesta de três de Brad Newley, mas Marcelinho Machado respondeu na mesma moeda para deixar a seleção brasileira dois pontos atrás ao fim do quarto: 19 a 17.
Os comandados de Rubén Magnano voltaram com tudo para o segundo quarto e, com uma sequência de 13 a 3, abriram 30 a 22 em uma cesta de Alex. A Austrália ainda tentou reagir, mas o Brasil voltou a se impor em quadra, chegou a abrir dez pontos de vantagem e foi para o intervalo ganhando por 44 a 36.
Os australianos deram um susto no início do segundo tempo, fazendo 5 a 0 para ficar a três pontos do Brasil. Mas a reação não durou muito, e a seleção brasileira logo voltou a se distanciar e chegou a abrir 13 pontos, indo para o último quarto ganhando por 67 a 57.
Ao contrário do que havia acontecido no dia anterior, contra a França, quando a seleção brasileira desperdiçou uma vantagem de dez pontos, neste domingo o Brasil não diminuiu o ritmo. A Austrália até tentava se aproximar, mas os brasileiros se mantiveram bem em quadra e ainda abriram distância nos minutos finais para vencer por 87 a 71.

Seleção pode ficar na Vila se for à final, mas 'tentações' assustam capitão

'Para o nosso esporte, o descanso é tudo', diz Thiago Silva. Refeitório e lanche de graça alegram os jogadores durante visita ao local em Londres

Por Márcio Iannacca Direto de Londres, Inglaterra
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mano menezes brasil  (Foto: Márcio Iannacca / Globoesporte.com)Mano Menezes durante a visita à Vila Olímpica
(Foto: Márcio Iannacca / Globoesporte.com)
O técnico Mano Menezes revelou que a Seleção poderá ficar concentrada alguns dias na Vila Olímpica se chegar à final dos Jogos de Londres, marcada para o dia 11 de agosto no estádio de Wembley. A delegação visitou o local neste domingo e os jogadores ficaram encantados, principalmente com o refeitório destinado aos atletas. Mas as "tentações" assustaram o capitão Thiago Silva, que aprovou a decisão da CBF de manter a equipe em um hotel isolado durante o torneio.
A Seleção está concentrada no hotel Sopwell House, em St. Albans, a cerca de 40 minutos de Londres. Na próxima quinta-feira, a equipe estreia nas Olimpíadas contra o Egito em Cardiff, no País de Gales. Para Thiago Silva, que frequentou a Vila Olímpica nos Jogos de 2008, é melhor ficar hospedado em outro local.
- É complicado. Pela minha experiência em Pequim, se tivesse que optar por ficar fora eu ficaria. Porque para o nosso esporte, o descanso é tudo. Aqui dentro, por ter vários atletas e querer passear um pouquinho, acho que não daria certo não - comentou o novo zagueiro do Paris Saint-Germain após a visita em Londres.
O técnico Mano Menezes concorda com o capitão:
- Temos certeza que é melhor a gente ficar dentro da nossa realidade. Ainda se discute muito no futebol abrir ou não a concentração e não chegamos a uma conclusão de que é possível. Ou chegamos à conclusão de que ainda não é possivel. Os atletas sabem disso e sabem o porquê disso.
Uma das "tentações" que preocupam a comissão técnica na Vila Olímpica é o refeitório, com comida liberada. Principalmente "fast food". Os jogadores aproveitaram a visita para fugir da dieta um pouco.
-  Tudo de graça, tudo liberado. A gente fica um pouco surpreso porque é tudo muito novo e quando está aqui se assusta. Fizemos uma passagem pela lanchonete para alegrar a rapaziada - contou Thiago.
alexandre pato brasil vila olímpica (Foto: Márcio Iannacca / Globoesporte.com)Pato foi um dos jogadores mais assediados na Vila Olímpica (Foto: Márcio Iannacca / Globoesporte.com)
- Todo mundo é todo mundo (risos). Recebi um agradecimento de um membro da comissão técnica. Pensei que era sobre as Olimpíadas, mas era pelo lanche de graça - brincou Mano.
Seleção pode ficar na Vila antes de final
Brincadeiras à parte, Mano revelou que a Seleção poderá se hospedar na Vila em caso de classificação à final dos Jogos para facilitar o deslocamento até o estádio de Wembley. Mas a ideia não tem muita força na CBF.
- Já havia visitado as dependências de onde poderemos ficar com o futebol se formos para a final, já tínhamos uma noção de como é a Vila. A estrutura é maravilhosa. É uma posibilidade e vai obedecer à questao da segurança, de deslocamento para o dia do jogo, o que for mais prático. Em algumas informaçõess iniciais, era necesário na última etapa um deslocamento de "bolha" para "bolha" por questões de seguranca. Fora isso, levaríamos muito tempo. Mas temos muita coisa ainda para chegar lá...
Após a estreia de quinta contra o Egito, a Seleção enfrenta a Bielorrússia no dia 29, em Manchester. O último jogo do Grupo C será contra a Nova Zelândia, em Newcastle, em 1º de agosto. As quartas de final estão marcadas para 4 de agosto, enquanto a semifinal será três dias depois.

Maradona elogia Falcioni e admite não ter lugar no Boca atualmente

'Qualquer um gostaria de ser treinador do Boca Juniors, mas não gosto que apontem para mim uma tarefa que vem sendo feita por outra pessoa', diz

Por Agências de notícias Buenos Aires
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Demitido do Al Wasl, dos Emirados Árabesm no último dia 10, Diego Maradona rechaçou qualquer possibilidade de treinar o Boca Juniors por enquanto por considerar que o atual técnico da equipe, Julio César Falcioni, é competente e vem fazendo um bom trabalho.
- Qualquer um gostaria de ser treinador do Boca Juniors, mas não gosto que apontem para mim uma tarefa que vem sendo feita por outra pessoa - disse Maradona no programa de televisão "TVR", do "Canal 9" de Buenos Aires.
Maradona deu respaldo a Falcioni em um momento no qual o treinador 'xeneize' vem recebendo críticas devido à perda da final da Taça Libertadores para o Corinthians e o Torneio Clausura argentino para o Arsenal de Sarandí nas duas últimas rodadas.
Parte da torcida e da imprensa também atribuem à má relação do técnico com o meia Juan Román Riquelme a saída do principal ídolo do Boca nos últimos anos.
- O Boca tem um grande técnico e tem que tirar proveito disso. Sei que hoje não tenho lugar, porque Falcioni vem trabalhando muito bem. Ele tem contrato, levou a equipe à final da Taça Libertadores, brigou no campeonato local e ainda tem um título a ser disputado - completou completou o Pibe, referindo-se à decisão da Copa da Argentina, contra o Racing, no dia 8 de agosto.
Maradona conversa com a filha em camarote na Bombonera (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Ídolo do Boca, Maradona costuma assistir aos jogos do time na Bombonera (Foto: Marcos Ribolli)

Na Alemanha, Alonso vence 3ª no ano e dispara na ponta; brasileiros vão mal

Espanhol abre maior vantagem na liderança até o momento. Massa e Senna se envolvem em acidentes na volta inicial e fecham em 12º e 17º, respectivamente

Por GLOBOESPORTE.COM Hockenheim, Alemanha
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Fernando Alonso está de bem com a vida. Divorciado desde o fim de 2011, o espanhol apareceu de namorada nova em Hockenheim, a modelo russa Dasha Kapustina, de 22 anos. Se a fase é boa fora da pista, dentro dela é ainda melhor. Pole, o bicampeão venceu de ponta a ponta o GP da Alemanha e abriu a maior vantagem vista até agora no ano. Com dez das 20 corridas realizadas, Alonso lidera com 154 pontos, 34 a mais que Mark Webber, da RBR. O feito rendeu parabéns da ex-mulher, a cantora Raquel del Rosario, pelo twitter.
Jenson Button, da McLaren chegou a ameaçar o espanhol nas últimas voltas, mas o piloto da Ferrari conseguiu administrar a diferença até a bandeirada, para faturar a terceira corrida em 2012, a 30ª na carreira. Na penúltima volta, Sebastian Vettel ultrapassou Jenson Button por fora, mas usando a área de escape da pista, e cruzou em segundo. Entretanto, após a corrida, o piloto da RBR foi punido pela direção de prova em razão da manobra irregular. Com o acréscimo de 20s em seu tempo, Vettel caiu para a quinta colocação. Assim, Button, Kimi Raikkonen (Lotus) e Kamui Kobayashi (Sauber) subiram uma posição cada.
Se o sábado foi ruim para Felipe Massa e Bruno Senna, o domingo conseguiu ser ainda pior. Os dois se envolveram em acidentes logo na primeira volta. Massa quebrou o bico da Ferrari ao se chocar na STR de Daniel Ricciardo na largada e Bruno tocou na Lotus de Romain Grosjean algumas curvas depois. O brasileiro da Ferrari completou a prova na 12ª posição, enquanto Bruno foi apenas o 17º.
fernando alonso ferrari gp da Alemanha (Foto: Agência Reuters)Alonso estoura champanhe para comemorar terceira vitória na temporada (Foto: Reuters)
Quem também não teve um bom dia foi Lewis Hamilton. Em seu 100º GP da carreira, o britânico não teve motivo nenhum para celebrar. Sofreu com um pneu furado no início da corrida, caiu para o fim do pelotão e abandonou a nove voltas do fim, com problemas mecânicos.
A Fórmula 1 volta no próximo fim de semana, para o GP da Hungria, válido pela 11ª etapa da temporada. A prova no circuito de Hungaroring terá transmissão ao vivo da TV Globo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real, com vídeos.
Péssimo início para Massa e Senna
Foi um início de prova muito movimentado em Hockenheim. Enquanto Alonso manteve a ponta na largada, os pilotos da casa, Vettel e Schumacher, brindaram a torcida alemã com um belo duelo na primeira volta. Já para os brasileiros, o começo foi péssimo. Massa tocou a STR de Ricciardo logo na primeira curva e perdeu a asa dianteira da Ferrari. Segundos depois, Bruno se chocou com a Lotus de Grosjean e danificou o bico e o pneu dianteiro esquerdo de sua Williams. Os dois tiveram que seguir para os boxes e caíram para o fim do pelotão.
E no sobe e desce das primeiras voltas, Pérez e Button foram os destaques positivos.
Partindo da 17ª colocação do grid, o mexicano emendou uma sequência de ultrapassagens e, em poucas voltas, já se encontrava entre os dez primeiros. Button também ganhou posições importantes. Sexto na largada, o britânico ultrapassou Schumi na 11ª volta para assumir a terceira colocação.
Após a primeira rodada de pit stops, Alonso manteve a ponta, três segundos à frente de Vettel. Button era o terceiro, seguido por Raikkonen, que fazia boa prova após largar em 10º. Atrás deles vinha Schumacher. Prejudicados no começo da prova, Massa, Hamilton, Grosjean e Senna apareciam, respectivamente, em 17º, 18º, 20º e 21º.
Hamilton dá uma de "penetra"
Na 28ª volta, Vettel colou em Alonso. Mas no meio da briga pela liderança, apareceu um intruso chamado Hamilton. O piloto da McLaren havia levado uma volta dos dois primeiros colocados, mas estava mais rápido. Na 35ª volta, o britânico não tomou conhecimento de Vettel e tirou a volta de desvantagem. Apesar de inusitada, a manobra de Hamilton não era irregular. Quem lucrou com isso foi o companheiro dele, Button, que se aproximou dos dois primeiros colocados.
Manobra rende punição a Vettel
E os segundos perdidos por Vettel fizeram falta. Após mais uma parada nos boxes, o alemão voltou lado a lado de Button, mas não conseguiu segurar a segunda colocação. O inglês partiu para cima de Alonso e chegou a reduzir a diferença para menos de 1s. Entretanto, o espanhol conseguiu administrar a vantagem e cruzou na primeira colocação. Na penúltima volta, Vettel deu o troco em Button e cruzou em segundo. Mas a manobra do alemão, usando a área de escape, foi considerada irregular pela direção de prova e o piloto foi punido com acréscimo de 20s, caindo para quinto lugar, sendo superado também por Raikkonen e Kobayashi.
O finlandês da Lotus, que largou em 10º, e o japonês da Sauber, 12º no grid, foram dois destaques positivos da prova. Outro que escalou o pelotão foi Sergio Pérez, companheiro de Kobayashi no time suíço. O mexicano partiu de 17º para cruzar na sexta posição.
Confira o resultado final do GP da Alemanha (67 voltas):
1 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) – 1h31m5s862
2 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 6s949
3 -Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) - a 16s409
4 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 21s925
5 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 23s732 *
6 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 27s896
7 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 28s960
8 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 46s900
9 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - a 48s100
10 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 48s800
11 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 59s200
12 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1m11s400
13 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) - a 1m16s800
14 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Ferrari) - a 1m16s900
15 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault) - a 1 volta
16 - Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) - a 1 volta
17 - Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) - a 1 volta
18 - Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) - a 1 volta
19 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) - a 2 voltas
20 - Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) - a 2 voltas
21 - Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) - a 3 voltas
22 - Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) - a 3 voltas
23 - Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) - a 3 voltas
Não completou
24 – Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) – abandono na volta 58
* Vettel foi punido com acréscimo de 20s por ultrapassagem irregular sobre Button

Brasil possui, pela primeira vez, quatro cinturões simultâneos do UFC

Anderson Silva, Júnior Cigano, José Aldo e Renan Barão formam a quadra de ases do MMA brasileiro atual e fazem história no esporte

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Desde a criação do UFC, em 1993, o Brasil é, ao lado dos EUA, o país dominante no evento, tendo alguns dos melhores e mais laureados atletas a subir no lendário octógono. Desde Royce Gracie, os lutadores brasileiros são reconhecidos como os mais talentosos e perigosos do MMA. Mas jamais, desde que a divisão de categorias de peso foi instituída, o país teve a chance de concentrar quatro cinturões da organização simultaneamente nas mãos dos seus atletas. A vitória de Renan Barão sobre Urijah Faber, na disputa do título interino dos pesos-galos, deu ao país a condição histórica de deter quatro títulos da organização ao mesmo tempo: o dos pesos-médios, com Anderson Silva; o dos pesos-pesados, com Júnior Cigano; o dos pesos-penas, com José Aldo, e agora o interino dos pesos-galos, com Renan Barão.
Ases do UFC cartas (Foto: Globoesporte.com)Júnior Cigano, Anderson Silva, José Aldo e Renan Barão: os quatro ases do MMA brasileiro na atualidade fazem história e põem o país no topo do mundo do esporte (Montagem: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
O mais antigo campeão do UFC a ainda deter atualmente o cinturão é Anderson Silva. Com o título conquistado no UFC 64, em 2006, diante de Rich Franklin, o Spider foi o primeiro dos quatro ases brasileiros a assegurar a posição do país no topo do ranking do UFC. O próximo foi José Aldo, que havia sido campeão dos pesos-penas do extinto WEC. Ao ser comprado pelo UFC, o torneio levou para a nova casa todos os seus principais lutadores e campeões. Como a categoria ainda não existia no UFC, Aldo recebeu o cinturão de campeão em 2011, e o defendeu três vezes até hoje. O terceiro a conquistar o cinturão e mantê-lo até hoje foi o peso-pesado Júnior Cigano. Invicto no UFC, o catarinense disputou sete lutas antes de ter a chance de colocar o cinturão. Em 2011, contra Cain Velásquez, Cigano conquistou o título, defendendo-o uma vez, contra Frank Mir. O quarto ás é justamente Renan Barão, que garantiu o cinturão interino dos pesos-galos ao derrotar por pontos Urijah Faber no UFC 149.
Conheça melhor os quatro ases do MMA brasileiro:
Anderson Silva na coletiva pós-UFC 148 (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)Anderson Silva é campeão do UFC desde 2006
(Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)
Anderson Silva
Categoria:
Pesos-médios
Quando foi campeão: UFC 64, em 2006
Cartel no UFC: 15 vitórias em 15 lutas (recorde do UFC)
Defesas de cinturão: 10 (recorde do UFC)
O Spider, como é conhecido o brasileiro, conquistou o título dos médios do UFC ao vencer o americano Rich Franklin, e não mais perdeu o cinturão da categoria. É considerado o maior lutador peso-por-peso do mundo, e o maior nome do MMA em todos os tempo pelo presidente do UFC, Dana White. Aos 37 anos de idade, ainda possui mais três lutas em seu contrato com a organização, e atualmente não possui adversários em sua categoria de peso.
Junior dos Santos Cigano com o cinturão de campeão do UFC (Foto: Getty Images)Júnior Cigano é campeão do UFC desde 2011
(Foto: Getty Images)
Júnior Cigano
Categoria:
Pesos-pesados
Quando foi campeão: UFC: Velásquez x Dos Santos, em 2011
Cartel no UFC: Nove vitórias em nove lutas
Defesas de cinturão: Uma
O catarinense nunca foi derrotado no UFC, e só perdeu uma luta em sua carreira como lutador profissional. Possui o melhor boxe do MMA atual, e enfrentou quase todos os principais nomes da sua categoria, como Fabricio Werdum, Roy Nelson, Stefan Struve, Mirko Cro Cop, Shane Carwin, Cain Velásquez e Frank Mir. Aos 27 anos de idade, tem na velocidade e na força dos golpes suas maiores armas.
José Aldo (Foto: Cassius Clay/Rede Amazônica)José Aldo conquistou o cinturão dos penas em 2009
(Foto: Cassius Clay / Rede Amazônica)
José Aldo
Categoria:
Pesos-penas
Quando foi campeão: No WEC, em 2009
Cartel no UFC: Três vitórias em três lutas
Defesas de cinturão: Três
Tido como um dos melhores lutadores peso-por-peso do mundo, o amazonense José Aldo tem na força de seus chutes e na velocidade e defesa de quedas suas grandes armas no MMA. Faixa preta de jiu-jítsu, o lutador praticamente "limpou" a sua categoria de peso no UFC, e é visto como um dos atletas de maior qualidade no MMA mundial. Famoso pela agressividade, tem apenas 25 anos de idade. Pensa em mudar-se para os pesos-leves em um futuro próximo.
Renan Barão com cinturão dos pesos-galos do UFC (Foto: AP)Renan Barão conquistou o cinturão interino dos
pesos-galos do UFC em 2012 (Foto: AP)
Renan Barão
Categoria:
Pesos-galos
Quando foi campeão interino: UFC 149, em 2012
Cartel no UFC: Quatro vitórias em quatro lutas
Defesas de cinturão: Nenhuma
Aos 25 anos de idade, o potiguar tem a maior sequência invicta do MMA de alto nível no mundo: 32 lutas sem perder, sendo 31 vitórias e uma luta sem resultado. Faixa preta de jiu-jítsu e exímio trocador, tem braços e pernas longos, e muita agilidade. Treina boxe desde criança e espera a unificação do cinturão de sua categoria com o americano Dominick Cruz, detentor do título oficial dos pesos-galos do UFC. A organização resolveu colocar um cinturão interino em jogo já que Cruz ainda se recupera de um rompimento no ligamento anterior do joelho esquerdo e deve ficar mais tempo fora de ação.
A divisão da hegemonia do UFC, hoje, é dividida com os EUA, que possuem os mesmos quatro cinturões: o dos pesos-leves, com Benson Henderson; o dos pesos-galos, com Dominick Cruz; o interino dos pesos-meio-médios, com Carlos Condit; e o dos meio-pesados, com Jon Jones. Um quinto cinturão será americano a partir do dia 22 de setembro, no UFC 152, quando Demetrious Johnson e Joseph Benavidez decidirão o primeiro campeão dos pesos-moscas do torneio. Até lá, Brasil e EUA estarão no topo do mundo do MMA.