Carano se diz 'muito aberta' a lutar no UFC sob 'circunstâncias certas'

Lutadora e atriz diz que MMA é seu 'primeiro amor' e que ainda pensa em voltar ao esporte, mas que precisaria se dedicar exclusivamente aos treinos

Por Combate.com Rio de Janeiro

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Gina Carano em cena do filme "In The Blood", seu
novo trabalho (Foto: Reprodução)

Uma das pioneiras do MMA feminino nos Estados Unidos, a lutadora americana Gina Carano virou o centro de muita especulação nas últimas semanas após o comentarista oficial do UFC, Joe Rogan, declarar num programa de rádio que a companhia estava planejando um "grande anúncio" para a categoria peso-galo feminino. Carano foi a musa original da modalidade, mas não luta desde 2009, quando embarcou numa carreira profissional como atriz de cinema, que lhe rendeu papéis de destaque em filmes como "Haywire", "Velozes e Furiosos 6" e o novo "In The Blood", ainda sem data para estrear no Brasil.
O presidente do UFC, Dana White, negou recentemente que estivesse negociando com Gina Carano, mas deixou as portas abertas para o retorno da lutadora ao MMA através de sua organização. A atriz, por sua vez, também não confirmou negociações em curso, mas indicou que retornaria e lutaria no Ultimate por determinadas condições.
- Não me importo (com as especulações) nem um pouco. Eu nunca me aposentei, nunca disse isso oficialmente. Por alguma razão, uma parte de mim sempre manteve isso em aberto. Não sei, há uma certa parte de mim que acha que, se as circunstâncias forem certas, e eu pudesse continuar fazendo o que estou tentando fazer do meu futuro, seria um mundo ideal. Se as circunstâncias forem certas, nunca se sabe. Estou muito aberta a isso - afirmou Carano em entrevista ao site "Fox Sports" na noite de segunda-feira.

Gina Carano em fotos sensuais no ringue: a lutadora diz que, se voltasse ao MMA, levaria os treinos a sério e precisaria se afastar dos filmes por um tempo (Foto: Divulgação/GQ)

Assim como Rogan, Carano fez mistério sobre suas discussões com o UFC, mas ficou claro que já houve um diálogo. Também fica aparente que uma das condições seria que ela pudesse seguir investindo em sua carreira como atriz.
- Eu sinto que não posso dizer muito. Tenho toda essa informação que, se eu pudesse falar livremente, isto é o que está realmente acontecendo. Queria poder abrir minha mente e te dizer exatamente as coisas que vi e as conversas que tive, mas acho que para resumir numa forma boa e segura para mim, é que se as circunstâncias forem certas, e se for uma circunstância boa o suficiente, (eu voltaria), porque meu primeiro amor é o MMA. É algo que fiz porque me fazia me sentir bem. Eu não tinha ideia de quão popular o MMA seria. É algo que realmente me endireitou. Não foi yoga, não foi nada mais, e ainda é algo que eu pratico e amo treinar. É claro que não treino para uma luta há muito tempo, então é interessante quando esses boatos começam a surgir. Mas, se eu fizesse algo assim algum dia, eu ia querer as circunstâncias certas - argumentou.
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Cris Cyborg (esq.) e Carano fizeram luta clássica
em 2009 (Foto: Esther Lin/STRIKEFORCE)

Gina Carano começou a lutar nas artes marciais através do muay thai e entrou no MMA profissional em 2006. Apesar de apenas cerca de três anos e oito lutas na modalidade, rapidamente se tornou referência tanto pela qualidade técnica quanto pela beleza. Após vencer suas sete primeiras lutas e ser uma das estrelas do EliteXC, Carano disputou o cinturão inaugural do peso-pena feminino no Strikeforce e foi derrotada por Cris Cyborg por nocaute técnico no primeiro round, em 15 de agosto de 2009. Desde então, não lutou mais.
Na época, o UFC ainda não tinha uma divisão feminina, e só adotou uma no ano passado, com o fim do Strikeforce e a absorção da categoria peso-galo, cuja campeã, Ronda Rousey, é a nova musa da modalidade. Rousey, que sempre foi respeitosa quanto a Carano e se disse inspirada por ela, está invicta em nove lutas profissionais e já começou a seguir os passos da mentora, com papéis nos filmes "Velozes e Furiosos 7" e "Os Mercenários 3". Uma luta entre as duas é vista com um grande potencial de marketing.
Para Carano, porém, um retorno ao MMA implicaria numa readaptação ao regime de treinos e a um breve afastamento dos filmes para se preparar para as lutas, especialmente se Rousey estivesse do outro lado.
- Eu certamente levaria algo assim extremamente a sério. Eu me dedicaria a isso, e precisaria de um tempo, porque você está pegando alguém que não luta há um tempo, não tem estado num ambiente de camp de treinamentos e teria de ser feito numa época em que houvesse tempo suficiente para me prepararar para isso, e para ser capaz de me sustentar durante este tempo, porque seria tudo o que eu estaria fazendo. Eu estaria levando isso a sério e isso me tiraria de outros projetos e potenciais projetos em que estou trabalhando neste ponto da minha vida para conseguir. Às vezes, penso desta forma: o que você quer fazer na vida? Quando você chegar aos 80 (anos) e olhar para trás no que fez e nas decisões que tomou, você quer ter orgulho e respeito no que você fez. Ser uma atleta paga e fazer isso de forma tão profissional porque o MMA cresceu... Assim, agora você tem nutricionistas, tem pesquisa para comprovar o que funciona e o que não funciona, é algum muito bonito agora. Lutadores de MMA são alguns dos melhores lutadores do mundo, e agora estão sendo tratados à altura - analisou a atriz/lutadora.

Com nariz quebrado, Shogun recebe seis meses de suspensão médica

Lutador pode ser liberado antes do prazo, após realização de tomografia computadorizada da cabeça. Michel Trator também fica 180 dias fora

Por Combate.com Rio de Janeiro

Shogun com o nariz quebrado (Foto: Getty Images)

O nariz quebrado na derrota para Dan Henderson no último domingo, no UFC em Natal, colaborou para que Maurício Shogun recebesse uma longa suspensão médica. O brasileiro ficará ausente por seis meses, ou 180 dias, mas existe a possibilidade de retornar antes. Para que isso aconteça, ele precisa ser liberado por um especialista após a realização de uma tomografia computadorizada da cabeça.
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O peso-leve Michel Trator recebeu a mesma suspensão médica de seis meses, mas por outro motivo. Existe a suspeita de ele ter fraturado a mão direita na vitória sobre Maribek Taisumov. Ele também pode ser liberado antes, após um exame de raio-X do local.
Principal destaque do card, Henderson levou várias pancadas fortes de Shogun e recebeu suspensão médica de 45 dias, sendo 30 dias sem contato algum com as lutas. Cezar Mutante, Fábio Maldonado, Gian Villante e Noad Lahat vão ficar fora pelo mesmo período. Os demais receberam suspensões mais brandas, de 30 ou 14 dias.
Veja a seguir as suspensões médicas do UFC em Natal:
Dan Henderson: 45 dias de suspensão, 30 dias sem contato
Maurício Shogun: 180 dias de suspensão ou até ser liberado por um especialista após realizar uma tomografia computadorizada da cabeça
CB Dollaway: 14 dias de suspensão, 7 dias sem contato
Cezar Mutante: 45 dias de suspensão, 30 dias sem contato
Norman Parke: 30 dias de suspensão, 21 dias sem contato
Léo Santos: 30 dias de suspensão, 21 dias sem contato
Fábio Maldonado: 45 dias de suspensão, 30 dias sem contato
Gian Villante: 45 dias de suspensão, 30 dias sem contato
Michel Trator: 180 dias de suspensão ou até ser liberado por um médico ortopedista após um exame de raio-X da mão direita
Mairbek Taisumov: 30 dias de suspensão, 21 dias sem contato
Rony Jason: 14 dias de suspensão, 7 dias sem contato
Steven Siler: 30 dias de suspensão, 21 dias sem contato
Thiago Marreta: 14 dias de suspensão, 7 dias sem contato
Ronny Markes: 30 dias de suspensão, 21 dias sem contato
Jussier Formiga: 14 dias de suspensão, 7 dias sem contato
Scott Jorgensen: 14 dias de suspensão, 7 dias sem contato
Kenny Robertson: 14 dias de suspensão, 7 dias sem contato
Thiago Bodão: 30 dias de suspensão, 21 dias sem contato
Hans Stringer: 30 dias de suspensão, 21 dias sem contato
Francimar Bodão: 30 dias de suspensão, 21 dias sem contato
Godofredo Pepey: 14 dias de suspensão, 7 dias sem contato
Noad Lahat: 45 dias de suspensão, 30 dias sem contato

Pepey associa nocautaço a consultas com psicólogo e diz: 'O leão acordou'

Dado como 'morto', lutador brasileiro dá volta por cima no UFC e vibra com linda joelhada voadora. 'Curitiba é a Tailândia do muay thai no Brasil', afirma

Por Ivan Raupp e Marcelo Russio Natal

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Em suas quatro primeiras lutas no UFC, Godofredo Pepey perdeu três e venceu apenas uma, contra Miltinho Vieira, numa decisão dividida dos jurados contestada por muitos. Após dois nocautes sofridos diante de Felipe Sertanejo e Sam Sicilia, o cearense era tido como certo na lista de demissões da organização, mas ela não aconteceu. E Pepey, antes criticado, aproveitou a sobrevida e deu a volta por cima com um nocautaço (veja ao lado o vídeo da joelhada voadora) para cima de Noad Lahat no primeiro round do evento em Natal, realizado no último domingo. Ele contou que não estava bem psicologicamente nos combates anteriores:
- Eu vinha de duas derrotas. Meu psicológico não estava bem para as lutas. Meu corpo e minha preparação estavam a mil, só que minha mente não estava legal. Não adianta você subir no octógono, porque ali só tem leão. É leão contra leão. A mente não estava legal, eu tinha como dar mais. Eu não estava bem por problemas na família, financeiros também. Às vezes as pessoas pensam que todo atleta do UFC é podre de rico, que não tem problema. Tenho preocupação. Tenho meus alunos, minha academia e minha equipe. Quando minha equipe não está bem, eu também não estou. Quando meu irmão não está bem, eu também não estou bem. Eu costumava muito puxar para mim problemas que não eram meus. Agora estou esvaziando e trabalhando mais a mente. Vocês viram que dei uma movimentada no começo da luta, mas não estourei o gás total. É isso, só melhoras, graças a Deus.

O pessoal fala muito que psicólogo é coisa de louco (risos). Não é isso. A parte que estava defeituosa era minha mente, minha cabeça, e foi isso que a gente acertou"

Godofredo Pepey

Pepey passou a se consultar com um psicólogo e creditou sua evolução no octógono a isso:
- Meu acompanhamento psicológico me influenciou de zero a mil. O pessoal fala muito que psicólogo é coisa de louco (risos). Não é isso. Louco nada. Tem que melhorar na parte que está defeituosa. A parte que estava defeituosa era minha mente, minha cabeça, e foi isso que a gente acertou.
A joelhada voadora que "apagou" Noad Lahat rendeu um dos dois prêmios de "Performance da Noite" em Natal, no valor de cerca de R$ 120 mil, e foi resultado de muito treinamento na equipe Evolução Thai, em Curitiba. Pepey destacou o trabalho no muay thai, que é comandado pelo especialista na área André Dida:
- Que nocaute! Treinei muito isso. Treinei esse golpe de forma específica. Meus treinadores André Dida, Godofredo Cláudio e Serginho Moraes me ajudam muito nessa parte. Eu deixo a estratégia para eles. Só sigo a estratégia deles. Quero ver se a galera vai dizer que meu cartão de visitas agora é o muay thai. Acredito que minha evolução foi de zero a mil. Curitiba é a Tailândia do muay thai no Brasil. Lá é pressão toda hora, tomando calor toda hora. Não é porque é lutador do UFC que chega e bate em todo mundo. Eu chego e tomo calor de todo mundo, por isso está dando frutos.

Godofredo Pepey sorri na entrevista após grande vitória em Natal (Foto: Ivan Raupp)

Pepey, agora, define a si mesmo como um lutador completo e avisa que o "leão acordou":
- Eu sou um lutador completo. Você tem que ser completo. Tenho meus valores, com certeza meu adversário tem os dele também. Mas é isso, às vezes a gente fica nervoso na luta, dá um branco. Sempre passo para os meus alunos o seguinte: não deu, não abaixa a cabeça. Mente de campeão, mente de leão. Tem que caçar, tem que entrar no ringue para caçar. Foi isso que eu fiz. O leão acordou.
A má fase foi embora, e o peso-pena cearense não quer outra coisa da vida:
- Tirei a urucubaca de vez (risos). Agora vamos para a vitória, vamos caçar mais momentos felizes na minha vida. Se Deus quiser, se Deus me permitir.

Lutador amputado disputará título do 3º evento mais importante dos EUA

Nick Newell, que sofre de uma condição chamada amputação congênita, está invicto no MMA, assim como o campeão dos leves do WSOF, Justin Gaethje

Por Combate.com Rio de Janeiro

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Está marcada para a julho a luta mais importante da carreira de Nick Newell. O lutador de 28 anos, que passou a ganhar destaque na imprensa americana por superar os adversários mesmo sofrendo de uma condição chamada amputação congênita - ele nasceu sem parte do braço esquerdo. Agora, Newell vai disputar o cinturão do peso-leve da terceira mais importante organização de MMA dos Estados Unidos, o World Series of Fighting. Ele será o primeiro desafiante do campeão Justin Gaethje. As informações são do site americano "Yahoo Sports".

Nick Newell em ação contra Keon Caldwell no WSOF (Foto: Reprodução / Instagram)

A data e o local do evento ainda não foram divulgados. Nick Newell e Justin Gaethje estão invictos em sua carreira, coincidentemente ambos com 11-0. A diferença é que Gaethje venceu quatro vezes no WSOF, enquanto Newell bateu dois adversários na organização.
- Eu não tive escolha a não ser dar isso para ele, pois Newell mereceu. Ele veio aqui e tem sido excelente. Trabalhou o seu caminho para isso. E se nós podemos ajudar um cara a realizar um sonho de longa data, então isso é ótimo. Isso é o que nós queremos fazer - disse o vice-presidente executivo do WSOF, Ali Abdelaziz.
O "sonho" a que o dirigente se refere é a vontade de Nick Newell lutar sob a bandeira do Ultimate. Algo que Abdelaziz inclusive está ajudando a se tornar realidade.
- Nick foi honesto comigo desde a primeira vez que nos falamos e ele disse que seu sonho era lutar no UFC. É lá que ele quer estar, e entendo isso. Liguei para Joe Silva (dirigente responsável por marcar as lutas do UFC), conversei com ele sobre o garoto e disse o quanto Nick quer isso. Joe disse: "Você está fazendo eu me sentir como um pedaço de merda, mas ele precisa de lutas duras e conseguir algumas vitórias". Isso é o que estamos lhe dando - declarou Abdelaziz.
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Nick Newell concorreu ao prêmio de revelação de 2013 no "Oscar do MMA"  (Foto: Getty Images)

Crescimento do WSOF
O WSOF realizou seu primeiro evento apenas em novembro de 2012 e já busca espaço no mercado americano para ser o segundo mais importante do país, posto este que pertence atualmente ao Bellator desde que o Strikeforce foi extinto.
Apostando em lutadores que fizeram nome no Ultimate, como Anthony Johnson, Jon Fitch e Andrei Arlovski, junto a promessas garimpadas no mundo todo, como o brasileiro Marlon Moraes, o americano Nick Newell e o holandês Tyrone Spong, a organização segue crescendo rapidamente e deve definir campeões de outras categorias ainda no primeiro semestre de 2014.

Super Spider

ter, 25/03/14

por Ivan Raupp |

categoria Anderson Silva

O Hospital do GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer), em São Paulo, recebeu a ilustre visita de Anderson Silva na manhã desta terça-feira. O lutador, que adora crianças, mostrou muita simpatia e fez a alegria das pacientes. Veja a seguir algumas fotos divulgadas pelo GRAACC por meio do Twitter:

Gustafsson: 'Jones está fazendo tudo que pode para não lutar comigo'

Sueco, entretanto, acredita que atual campeão não poderá evitar o duelo
se passar por Glover Teixeira no dia 26 de abril, em Baltimore (EUA)

Por Combate.com Rio de Janeiro

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Alexander Gustafsson foi o desafiante que mais deu trabalho a Jon Jones até hoje. Em setembro do ano passado, ele perdeu por pontos em uma decisão dos jurados contestada até hoje por parte dos fãs, lutadores e imprensa especializada. Muitos queriam uma revanche por conta do resultado duvidoso, mas o Ultimate preferiu fazer a roda girar entre os meio-pesados. Após vencer Jimi Manuwa em março, Gustafsson recebeu a promessa de que vai ter nova oportunidade pelo título. Ele acha que Jones está evitando a luta a qualquer custo - pedindo, por exemplo, que o sueco enfrente Daniel Cormier antes -, mas vê a revanche bem próxima de ser realizada.
- Para mim, Jones está fazendo tudo que pode para não lutar comigo. Ele não quer lutar comigo. Então, acho que está tentando atrapalhar as coisas. Mas lutar com ele é a única coisa que faz sentido para mim agora, caso ele vença Glover - disse o sueco ao site 'MMAjunkie".

Jon Jones e Alexander Gustafsson se enfrentaram em setembro (Foto: Getty Images)

Jon Jones vai enfrentar Glover Teixeira no dia 26 de abril, em Baltimore (EUA). O único temor de Alexander Gustafsson é que o Ultimate dê uma revanche a Jon Jones caso o americano perca para o brasileiro. Se isso acontecer, o sueco prefere lutar com outro adversário antes de disputar mais uma vez o cinturão.
- (Se houver a revanche entre Jones e Glover) Eu provavelmente lutaria com outra pessoa então. Sou um lutador e quero lutar. Basicamente, se Jones bate Teixeira, quero essa chance pelo título imediatamente. Se ele não ganhar, então vou ter que olhar para outras possibilidades. Mas vou lutar com quem eles me derem. É assim que eu sou.
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Atualmente, Alexander Gustafsson é o 14º no ranking peso por peso do Ultimate. No peso-meio-pesado, ele é o primeiro colocado (os campeões não entram na lista em suas categorias).

Bisping: 'Não é preciso ser do FBI para saber o que aconteceu com Vitor'

Inglês insinua que brasileiro não passou no teste antidoping feito pela Comissão Atlética de Nevada, e pede chance para disputar o cinturão

Por Combate.com Miami, EUA

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Poucos lutadores do UFC são tão bons com as palavras quanto o inglês Michael Bisping. O inglês, que de certa forma é a versão britânica de Chael Sonnen, não mede o que diz quando o assunto é provocar seus rivais. em entrevista ao site "MMA Junkie", o peso-médio do UFC disse que pretende ensinar ao americano Tim Kennedy - seu rival na luta principal do TUF Nations Finale, dia 16 de abril, a respeitá-lo, e garantiu que espera ser o próximo desafiante ao cinturão da categoria, enfrentando Chris Weidman, que ele acredita sair como vencedor contra Lyoto Machida. Bisping aproveitou a entrevista para, mas uma vez, alfinetar o brasileiro Vitor Belfort, com quem tem uma rivalidade desde a luta entre os dois, no UFC São Paulo.

Michael Bisping provocou Viror Belfort em entrevista (Foto: Adriano Albuquerque / Globoesporte.com)

- Anderson quebrou a perna e não é mais o campeão, Chris Weidman é o campeão por merecimento, e terá muito trabalho contra Lyoto Machida, mas acho que vencerá. Depois disso, a não ser que ele conceda uma revanche imediata - que eu não acho que vá acontecer - eu não seu quem será o próximo. Obviamente Vitor Belfort seria o próximo, mas acho que ele não lutar por um bom tempo. Não sou um agente do FBI, mas o cara fez um teste antidoping em Nevada e, de reppente, foi retirado da luta pelo cinturão. É só juntar as peças para entender o que aconteceu. Mas não vamos mais falar sobre esse negócio de TRT. Já foi, passou. Portanto, respondendo a pergunta, eu tenho sido um competidor duro nos últimos anos, e acho que mereço ser o próximo desafiante. Venho lutando contra os melhores. Aceitei lutas em cima da hora, enfrentei Vitor Bellfort com TRT no Brasil, enfrentei Chael Sonnen com apenas quatro dias para me preparar - algo que Jon Jones não aceitou fazer - e nunca neguei uma luta na vida. Sei que posso trazer muita movimentação para os pesos-médios. Portanto, vou destruir Tim Kennedy e serei o próximo desafiante ao título.

Tim Kennedy é o próximo rival de Michael Bisping no
TUF Nations Finale, em abril (Foto: Getty Images)

Falando sobre a luta contra Tim Kennedy, Bisping não escondeu que será um duelo pessoalmente mais atraente para ele, por todas as provocações que o americano fez antes de a luta entre os dois ser confirmada.
- A luta contra Tim Kennedy será só mais um dia de trabalho. Eu luto no UFC e essa é a minha carreira, e ele é só mais um advversário. Se vai ser mais divertido socar a cara dele do que as dos outros? É claro que vai. Quando alguém me desafia como ele fez, isso me faz lutar melhor e dar o meu melhor no octógono. Ele não me respeitou, e pode parecer um clichê, mas vou ensiná-lo a ter respeito. Todos os lutadores querem ser campeões mundiais algum dia. Este é o meu sonho desde que comecei a treinar. Foi por isso que eu aceitei o desafio de Tim Kennedy, e não vou desafiar ninguém mais até acabar com ele.
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TUF Nations: Canadá x Austrália Finale
16 de abril de 2014, em Quebec (CAN)
CARD DO EVENTO
Peso-médio: Michael Bisping x Tim Kennedy
Final dos pesos-médios do TUF Nations
Final dos pesos-meio-médios do TUF Nations
Peso-meio-médio: Patrick Côté x Kyle Noke
Peso-leve: Mark Bocek x Evan Dunham
Peso-leve: KJ Noons x Sam Stout
Peso-galo: Mitch Gagnon x Tim Gorman
Peso-galo: Erik Perez x Alex Caceres
Peso-galo: Sarah Kaufman x Shayna Baszler
Peso-galo: George Roop x Dustin Kimura
Peso-pena: Dustin Poirier x Akira Corasani
Peso-meio-pesado: Ryan Jimmo x Sean O'Connell

Sem lutar há 13 meses, Minotouro
é retirado do ranking do Ultimate

Brasileiro ocupava a sétima colocação no peso-meio-pesado. Americano
Alan Belcher também deixa a lista no peso-médio, e Sonnen ganha vaga

Por Combate.com Rio de Janeiro

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Rogério Minotouro está sem lutar desde fevereiro do ano passado, quando derrotou o ex-campeão Rashad Evans por pontos no UFC 156. Desde então, uma lesão nas costas tem impedido o brasileiro de atuar. Ele sequer tem data marcada para voltar. O longo tempo de inatividade fez com o Ultimate retirasse Minotouro do ranking oficial. Entretanto, a organização informou ao site "Blood Elbow" que o baiano segue sob contrato.

Rogério Minotouro (dir.) venceu Rashad Evans em fevereiro de 2013 (Foto: Agência Getty Images)

Consequentemente, todos os lutadores que estavam atrás de Rogério Minotouro no ranking dos meio-pesados ganharam posições, incluindo os brasileiros Maurício Shogun, que tinha caído para oito e agora voltou para sétimo, Vitor Belfort (11º) e Rafael Feijão (13º). Quem acabou entrando no top 15 foi Ovince St. Preux.
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Outro lutador também estava no ranking atualizado na segunda-feira e que nesta terça já não está mais é Alan Belcher. O americano, que recentemente anunciou uma pausa no MMA, era o 13º colocado no peso-médio. Assim como Minotouro, ele ainda é atleta do UFC. Brad Tavares e Yoel Romero agora ocupam respectivamente o 13º e o 14º lugar. Chael Sonnen entrou na lista e é o 15º.

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pará

25/03/2014 18h23 - Atualizado em 25/03/2014 18h47

Com luta adiada, Lyoto lamenta lesão de Weidman: 'Que se recupere logo'

Lutador diz que se reunirá com seus técnicos para reavaliar o plano de treino até
o UFC 175, em Las Vegas, quando acontecerá o combate contra o americano

Por GloboEsporte.comBelém

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Lyoto Machida lamentou a contusão do campeão (Foto: Reprodução/UFC)

Lyoto Machida se pronunciou oficialmente nesta terça-feira sobre o adiamento da luta contra Chris Weidman – o americano sofreu uma lesão nos dois joelhos e o combate foi adiado para o mês de julho, no UFC 175. O Dragão se mostrou tranquilo e considerou “normal” o problema sofrido pelo detentor do cinturão dos pesos-médios.   

– O UFC me informou ontem (segunda-feira) que a luta para disputa do cinturão dos médios foi adiada para o dia 05 de julho deste ano, em Las Vegas, devido à lesão no joelho do Chris Weidman Nós, lutadores, podemos sofrer vários tipos de lesões durante os treinos. O que aconteceu com Weidman foi uma fatalidade e espero que se recupere logo para que possamos realizar esta luta – disse Machida.  

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O ex-campeão adiantou que vai se reunir com seus técnicos para rever o planejamento para a luta.  
– Com o adiamento, eu e meus técnicos vamos reavaliar o plano de treinos para adequá-lo à nova data e assim conseguirmos o melhor resultado, que é a conquista do título – resumiu.

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fórmula 1

25/03/2014 17h21 - Atualizado em 25/03/2014 20h15

Sem ver evolução no quadro, 'Dr. F-1' está pessimista com futuro de Schumi

Médico-chefe da categoria de 2005 a 2012, Gary Hartstein afirma que os fãs
de Michael Schumacher já podem começar a se despedir do heptacampeão

Por GloboEsporte.comNova York

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Diante da escassez de informações oficiais, a imprensa internacional tem sido tomada por especulações envolvendo o estado de saúde do ex-piloto Michael Schumacher. Em meio a uma onda de rumores sem embasamento científico, as análises do Dr. Gary Hartstein, médico-chefe da Fórmula 1 entre 2005 e 2012, são apontadas como as mais sérias e relevantes, principalmente por causa da longa experiência do americano na categoria. O "Dr. F-1", entretanto, não tem demonstrado otimismo em seus comentários mais recentes. Em seu blog, o médico afirmou que os fãs do alemão devem se preparar para "notícias muito ruins".
- Eu sempre soube que Michael era adorado. Passei anos em circuitos tomados pela cor vermelha de bonés, bandeiras e camisetas da Ferrari. Ainda estou sensibilizado pela persistência do amor de seus fãs para ele. E, enquanto ficava preocupado sobre o que vai acontecer quando, e se, as notícias muito ruins forem anunciadas, percebi que a falta de atualizações no quadro clínico também pode ser uma chance para começarmos a nos despedir dele. E acho que este é o "benefício" inesperado da estratégia de mídia escolhida pela família de Michael. De alguma forma, acho que os fãs vão ficar bem, porque eles estão tendo tempo para processar tudo isso - afirmou Hartstein.

Gary Hartstein foi médico-chefe da Fórmula 1 entre 2005 e 2012 (Foto: Agência Getty Images)

Antes de refletir sobre o lado "positivo" da falta de informações oficiais sobre o estado de Michael, que está internado em coma no Hospital de Grenoble, na França, desde o último dia 29 de dezembro, o "Dr. F-1" criticou a postura adotada pela assessoria do ex-piloto. Desde que o recordista de títulos da categoria sofreu o grave acidente de esqui, os boletins médicos têm se tornado cada vez mais raros. Para Gary, o sigilo em torno do caso estimula o surgimento de informações desconexas e boatos infundados. Apesar da falta de atualizações, o americano comentou sobre a possibilidade, amplamente explorada pela imprensa internacional, de o alemão permanecer em estado vegetativo pelo resto da vida.

Michael Schumacher está em coma desde o dia 29 de dezembro do ano passado (Foto: Getty Images)

- Os pacientes que estão em estado vegetativo permanente têm expectativa de vida que pode variar de meses a alguns anos. Isso depende das condições físicas (extraordinárias no caso de Michael, é claro), e da qualidade dos cuidados de enfermagem, entre outros fatores imponderáveis. Eles geralmente morrem de infecções respiratórias ou urinárias. Sobrevivências mais longas já foram relatadas, mas são excepcionais - explicou.
O último comunicado oficial da assessoria de Michael Schumacher foi emitido no dia 12 deste mês. De acordo com a porta-voz do ex-piloto, Sabine Kehm, ele apresentou sinais “encorajadores” durante o processo de despertar do coma. O boletim afirmou ainda que a família do alemão está confiante de que Schumi conseguirá acordar e finalmente sair do coma. A porta-voz do heptacampeão aproveitou para agradecer a energia emitida pelos fãs, e reforçou o pedido para que eles respeitem a privacidade da família.  

Ex-zagueiro da Seleção acumula três funções para salvar Rio Branco na A2

Titular na Copa do Mundo de 1986, Júlio César é o treinador, gerente de futebol e até vice-presidente no Tigre de Americana, que luta contra o rebaixamento em São Paulo

Por GloboEsporte.comAmericana, SP

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Em sua época de jogador, Júlio César não se contentava em limitar as ações ao setor defensivo. Zagueiro dos bons, com passagens de destaque por Guarani, Borussia Dortmund, Juventus e titular da Seleção na Copa do Mundo de 1986, ele também era conhecido pela técnica com as bolas nos pés e pelas bombas de perna direita nas cobranças de falta. A polivalência também acompanha a carreira de Júlio César fora das quatro linhas. Atualmente, acumula três cargos e se desdobra para dar conta das funções de técnico, gerente de futebol e vice-presidente do Rio Branco-SP na Série A2 do Campeonato Paulista.
– É uma situação inusitada. Preparo a logística, contrato, demito, converso, treino e escalo. Preciso fazer de tudo para ajudar o Rio Branco. Qualquer situação, vale para os três cargos. Independentemente de quem vier, tem a cartilha para seguir – brinca Júlio.
A influência de Júlio César nos corredores do Décio Vitta aumenta a responsabilidade dos jogadores para seguir as orientações do técnico, do gerente e do vice-presidente. Afinal, ninguém quer levar uma bronca "tripla".
– Se você faz algo que fuja à regra, leva bronca do treinador, tem a atenção chamada fora de campo pelo gerente e fica com sérios problemas junto ao vice-presidente – descontrai o volante Jaílton.

Júlio César se 'vira nos 30' para dar conta das três funções no Rio Branco (Foto: César Fontenele/ EPTV)

Júlio resolveu assumir o desafio de ser o faz-tudo para tentar salvar o Tigre do rebaixamento na A2. Em princípio, ele seria "apenas" gerente e vice-presidente. A necessidade o fez virar também comandante do time. Após apostas frustradas com Wallace Lemos e Edson Vieira, a cúpula do Tigre, da qual Júlio também faz parte, recorreu à experiência do ex-zagueiro, que, entre um técnico e outro, já havia ficado de maneira interina no posto, com duas vitórias, duas derrotas e um empate.

Preparo a logística, contrato, demito, converso, treino e escalo. Preciso fazer de tudo para ajudar o Rio Branco

Júlio César, 'faz-tudo' do Tigre

Na segunda passagem pelo banco de reservas, a estreia foi com empate fora de casa – 2 a 2 com o Batatais – no último fim de semana. O resultado tirou a equipe da zona de rebaixamento, mas, a quatro rodadas do fim do torneio, a ameaça ainda assombra o Tigre, na beira da degola. É o 16º, com 15 pontos, apenas um a mais que a Itapirense, que abre o Z-4.
– O planejamento inicial era brigar pelo acesso, mas as coisas não aconteceram como esperávamos. Agora é batalhar nesta reta final para tentar evitar o pior – comentou.
A diretoria do Rio Branco buscou nomes conhecidos, como os atacantes Otacílio Neto, ex-Corinthians, e Pedrão, ex-Barueri, e o volante Gérson, ex-Ponte Preta, para tentar voltar à elite estadual no ano do seu centenário. Mas a equipe não deu liga. O próximo desafio está marcado esta quarta-feira, contra o Velo Clube, fora de casa, com Júlio César no banco de reservas. E na gerência e também na vice-presidência.

Assembleia aprova projeto sobre estruturas temporárias do Beira-Rio

Impasse sobre quem bancaria a conta de R$ 30 milhões ameaçava a realização dos jogos da Copa do Mundo em Porto Alegre

Por GloboEsporte.comPorto Alegre

Por 31 votos favoráveis e 19 contrários, foi aprovado na tarde desta terça-feira na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul o projeto de lei que concede incentivos fiscais para financiar a instalação das estruturas temporárias do Estádio Beira-Rio para a Copa do Mundo. O impasse sobre quem bancaria a conta de R$ 30 milhões ameaçava a realização dos jogos em Porto Alegre, segundo autoridades.
O próximo passo é a sanção do governador Tarso Genro, e a definição de como as empresas interessadas no apoio poderão participar do projeto.

Projeto de isenção fiscal para construção das estruturas temporárias foi aprovado (Foto: João Linck/Divulgação Inter)

O Inter, proprietário do estádio, poderá captar com a iniciativa privada até R$ 25 milhões para financiar a instalação da infraestrutura complementar. De acordo com o Comitê Gestor da Copa (CG Copa), vinculado do Palácio Piratini, quatro empresas já teriam manifestado interesse em colaborar com o programa. As empresas que aderirem ao programa terão descontados ICMS o valor total investido.
Os outros R$ 5 milhões necessários para fechar a conta virão de equipamentos e estruturas já existentes ou que serão adquiridos pela prefeitura e pelo governo estadual, com a condição de que fiquem como legado, ou seja, possam ser usados novamente após o evento. Uma lista com esses itens deve ser apresentada ao Ministério Público (MP) e constará em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que deve ser assinado por prefeitura e governo do Estado.
Foi aprovada, ainda, uma emenda que estabelece o acompanhamento pela internet do destino dado aos recursos captados pela lei de incentivo, foi aprovada por 48 votos a favor contra um contrário. Outras três emendas foram automaticamente derrubadas.

Giovanni Luigi esteve na Assembleia (Foto: Felipe Truda/GloboEsporte.com)

O presidente do Inter, Giovanni Luigi, acompanhou a votação na Assembleia. Ele vinha repetindo que o clube não arcaria com as despesas da construção das estruturas temporárias, e que não há documentos que possam comprovar um eventual compromisso com o financiamento dessas estruturas.
Luigi foi o primeiro a se manifestar, ainda em fevereiro, com pessimismo sobre as estruturas temporárias. Nesta segunda, o prefeito José Fortunati se juntou ao coro. "Angustiado" com o impasse, admitiu que poderia não haver Mundial na capital gaúcha sem as estruturas temporárias. Segundo ele, sem a aprovação na Assembleia não haveria um plano B.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul, em audiência recente, foi enfático no que diz respeito ao uso de recursos públicos na construção das estruturas temporárias. Mesmo com a aprovação de isenção fiscal, o estado deverá ser ressarcido pelo clube após o Mundial.

saiba mais

• Luigi fica alheio a impasse e reitera
  posição do Inter: 'Já temos o estádio' 
• MP dá prazo de 5 dias para Inter e AG
  apresentarem contrato do Beira-Rio

O que são as estruturas temporárias

As estruturas temporárias vão abrigar, no entorno do Beira-Rio, as áreas de imprensa, energia, tecnologia da informação e segurança, entre outras, necessárias para a organização da Copa. Fazem parte das despesas, por exemplo, gastos com assentos, tendas, plataformas, passarelas, cercas, iluminação, cabos, mobiliário e  divisórias. A maior parte dos itens será desmontado depois do Mundial.
Contratualmente, a obrigação sobre as estruturas temporárias é do detentor do estádio. Na maioria das cidades-sedes, o poder público é quem administra ou delega o gerenciamento dos estádios. Como o Beira-Rio é particular, a responsabilidade recai sobre o Inter em Porto Alegre. Os contratos foram assinados em 2007 e, dois anos depois, um aditivo também foi firmado.
Sobre a isenção fiscal
O governo do Rio Grande do Sul protocolou na Assembleia Legislativa o projeto de lei que concede incentivos fiscais às empresas que bancarem as estruturas. A proposta, que tramita na Casa, concede isenção de ICMS para a iniciativa privada até o limite de R$ 25 milhões, além de permissão para explorar espaços publicitários durante o evento.
A prefeitura de Porto Alegre também ganhou a autorização da procuradoria-geral do município para arcar com 15% a 20% das estruturas temporárias, desde que os equipamentos possam ser usados pela população depois da Copa. Geradores de energia e detectores de metais devem ser, portanto, custeados pelo poder público.

Muricy pede, e São Paulo monitora Wesley, que não deve ficar no Verdão

Com vínculo até fevereiro de 2015 com Palmeiras, volante poderá
assinar já a partir de agosto um pré-contrato com qualquer equipe

Por Carlos Augusto Ferrari, Felipe Zito e Marcelo PradoSão Paulo

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Muricy Ramalho pediu, e o São Paulo está de olho no volante Wesley, do Palmeiras. Revelado pelo Santos, o volante tem contrato com o Verdão até fevereiro de 2015, mas a partir de agosto já pode assinar um pré-contrato com qualquer equipe. Nesta terça-feira, na Academia de Futebol, ele declarou que não vê problema algum em se transferir para um rival paulista, ressaltando, no entanto, que a sua vontade é ficar no Palmeiras (veja no vídeo abaixo).

Mas Wesley dificilmente ficará no Verdão. O salário dele é um dos mais altos do elenco. Contratado pelo ex-presidente Arnaldo Tirone, o atleta é considerado caro para os padrões atuais do clube, e seu empresário, Hugo Garcia, já avisou ao presidente Paulo Nobre que seu cliente não aceitará o acordo por produtividade, que se tornou praxe no Verdão em 2014.

Com isso, se o Palmeiras quiser ganhar algo em cima do atleta, teria de negociá-lo antes de agosto. Wesley foi contratado em 2012 do Werder Bremen por R$ 15 milhões, mas, até hoje, o Verdão não conseguiu quitar a dívida com o empresário Antenor Angeloni, que bancou a transferência na época e hoje cobra na Justiça pouco mais de R$ 21 milhões.
O São Paulo topa pagar para receber o jogador agora ou aceitaria esperar para tê-lo de graça no início da próxima temporada. Os salários, porém, podem ser um entrave para a negociação avançar. Denilson, jogador que estava no Arsenal e tem salário parecido com o de Wesley, quase não foi aproveitado nesta temporada e dificilmente continuará no clube para o Brasileirão. O Flamengo surgiu como um interessado, mas a transação não caminhou.

Wesley, durante treino do Palmeiras
(Foto: César Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação)

No ano passado, o Atlético-MG chegou a negociar com o Alviverde uma contratação por empréstimo para que o jogador disputasse a Taça Libertadores da América, mas não obteve êxito.
Wesley é o típico atleta que Muricy Ramalho gosta de comandar. Polivalente, atua em várias posições. Pode ser segundo volante, terceiro homem de meio-campo, meia e até lateral-direito. No Palmeiras, disputou 70 jogos e marcou nove gols. Hoje, ele seria uma opção para a vaga de Maicon, que vem atuando como titular ao lado de Souza e Paulo Henrique Ganso no meio-campo.
Para o Verdão, seria uma perda gigantesca. Wesley é titular absoluto, um dos líderes do elenco e homem de confiança de Gilson Kleina.