quinta-feira, 24 de maio de 2012

Alecsandro e Eduardo Costa podem ser novas baixas contra a Portuguesa

Atacante e volante sentem dores musculares e podem se juntar a outros quatro desfalques do Vasco para o jogo deste sábado, pelo Brasileirão

Por Gustavo Rotstein São Paulo
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Como se não bastasse o fato de perder quatro jogadores, o Vasco pode não ter outros dois nomes para enfrentar a Portuguesa, neste sábado, no Canindé, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O atacante Alecsandro deixou o jogo contra o Corinthians, na última quarta-feira, sentindo uma fisgada na coxa esquerda. Já o volante Eduardo Costa sentiu um incômodo na coxa direita durante o treinamento desta quinta, no CT do Palmeiras, e será reavaliado no hotel onde a delegação está concentrada.
O departamento médico chegou a considerar a possibilidade de antecipar o retorno de Alecsandro ao Rio de Janeiro para esta quinta-feira. No entanto, o atacante seguirá em tratamento para enfrentar a Portuguesa. Assim como os demais jogadores que começaram a partida contra o Corinthians, o centroavante não participou do treino no CT do Palmeiras.
O técnico do Vasco já tem quatro baixas confirmadas para o jogo contra a Portuguesa. O meia Felipe e o zagueiro Fabrício cumprem suspensão relativa ao Brasileirão do ano passado. O lateral-esquerdo Thiago Feltri sentiu dores na panturrilha esquerda, e todos já retornaram para o Rio de Janeiro. Completando a lista, o volante Romulo se juntou à Seleção Brasileira.
Também nesta quinta, o zagueiro Douglas, o lateral-esquerdo Dieyson, o meia Chaparro e o atacante Pipico se juntaram à delegação do Vasco em São Paulo.
 

Sem dor, Dedé pode voltar aos treinos na próxima semana

Médico do Vasco afirma que zagueiro está próximo de ser entregue à preparação física, e Cristóvão elogia substitutos do Mito

Por Gustavo Rotstein São Paulo
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Ainda em São Paulo, o Vasco volta aos treinos nesta quinta-feira após a eliminação da Libertadores para o Corinthians. No Rio de Janeiro, será mais um dia de expectativa em relação à recuperação de Dedé. O zagueiro, que sofre com um edema ósseo na perna esquerda, não sente mais dor no local e, assim, está cada vez mais perto de voltar a treinar no campo.

- O Dedé está sem dor. Ele seguirá o trabalho de fisioterapia e, se progredir assim, no início da próxima semana ele será entregue à preparação física e poderá fazer trabalhos no campo - explicou o médico do Vasco Alexandre Campello.
dede vasco treino (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)Recuperando-se de edema ósseo, Dedé prepara volta aos treinos (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
O jogador não disputa uma partida oficial desde 3 de abril. Por isso, a comissão técnica acredita que Dedé não poderá vestir novamente a camisa do Vasco sem ter antes ter um trabalho de recondicionamento físico de, no mínimo, sete dias. Dessa forma, mesmo caso volte a treinar no campo no início da próxima semana, o zagueiro não enfrentaria o Náutico, na quarta-feira, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. A expectativa ficaria para o compromisso contra o Bahia, pela quarta rodada. Mas o departamento médico prefere ainda não estipular prazo para o retorno.

Apesar da ansiedade que toma conta de São Januário para volta daquele que é considerado um dos principais nomes do time, o técnico Cristóvão Borges se diz satisfeito com os atuais titulares. Ele destacou a evolução de Renato Silva e Rodolfo nas últimas partidas.
- Estamos sem o Dedé há algum tempo, e a defesa vem fazendo grandes partidas. Renato Silva e Rodolfo estão crescendo e jogando bem - disse.

Clique aqui e assista a vídeos do Vasco

Allan viaja domingo para Itália e pode se despedir contra a Portuguesa

Volante segue para a Europa, onde fará exames, e Vasco não sabe até quando poderá contar com o jogador

Por Gustavo Rotstein São Paulo
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Allan treino do Vasco no CT do Palmeiras (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)Allan pode fazer último jogo pelo Vasco contra a
Lusa (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
A partida contra a Portuguesa, neste sábado, pode ser a última de Allan pelo Vasco. No dia seguinte, o volante viaja para a Itália, onde fará exames no Udinese, clube com o qual tem acerto. Possivelmente, o jogador passará dois ou três dias na Europa e se reapresentará em São Januário. Mas ainda não se sabe até quando permanecerá no elenco.

- Ainda não está definido até quando ele fica no Vasco. Sabemos que ele viaja para a Itália no domingo e volta no meio da semana - explicou o diretor de futebol do clube, Daniel Freitas.

Allan foi negociado com o Udinese por 3 milhões de euros (cerca de R$ 7,5 milhões) por um clube uruguaio que é dono da maior parte dos seus direitos econômicos. O Vasco terá direito a 20% desse valor.

‘Ex-aluno’ Cristóvão encontra professor Felipão em treino, em SP

Campeões pelo Grêmio, técnicos de Vasco e Palmeiras têm bate-papo
antes de atividade cruz-maltina no CT da equipe paulista

Por Gustavo Rotstein São Paulo
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Cristóvão, Felipão e Daniel Freitas no encontro do treino de Vasco e Palmeiras (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)Cristóvão abraça Felipão antes do treino do Vasco
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
Pouco antes do início do treino do Vasco na tarde desta quinta-feira, no CT do Palmeiras, Cristóvão Borges e Luiz Felipe Scolari se reencontraram. Em conversa descontraída, eles lembraram os tempos em que formaram dupla no Grêmio. Cristóvão como volante, e Felipão ainda iniciando a carreira como treinador.

- Meu primeiro título foi com ele. Não fez gol, mas fomos campeões - disse Felipão, referindo-se ao Campeonato Gaúcho de 1987.

Cristóvão sorriu e disse:

- Não fiz gol, mas metia as bolas. Não errava passe - afirmou o técnico do Vasco para Felipão concordar em seguida.

O ambiente das duas equipes, entretanto, não era o mesmo. O Vasco ainda lamenta a derrota por 1 a 0 para o Corinthians, que determinou sua eliminação nas quartas de final da Libertadores. Já o Palmeiras comemora a vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-PR e a vaga na semifinal da Copa do Brasil.

Vasco age para afastar Diego Souza do rótulo de vilão

Cruz-maltinos lamentam chance perdida, mas afirmam que camisa 10 não pode ser considerado culpado por eliminação da Libertadores

Por Gustavo Rotstein São Paulo
Protagonista da chance mais clara de gol dos dois confrontos com o Corinthians, Diego Souza deixou o Pacaembu sem conceder entrevistas depois de falar à beira do campo. Mas após a derrota por 1 a 0 (assista ao vídeo com os melhores momentos) que determinou a eliminação da Libertadores, foram seus companheiros de Vasco quem saíram em defesa do camisa 10. Embora não tivessem como negar que tratou-se de uma oportunidade inigualável, a opinião foi de que ela não foi determinante para o resultado.

Maior artilheiro da história do Vasco, Roberto Dinamite falou como ex-atacante e atual presidente do clube. Segundo ele, Diego Souza não pode ser considerado vilão.

- Costumo dizer que eu não perderia aquela chance porque não estava em campo. Se estivesse, poderia perder também. Lógico que você quando assiste pensa uma coisa, e o jogador no campo pensa outra. Ele tentou tocar, o goleiro, que é grande, saiu e impediu o gol. Isso é o futebol. Não tem como culpar o Diego. Ele ajudou muito o Vasco em conquistas e vitórias. Mas claro que todo mundo fica chateado, até pelo talento dele, que poderia ter definido o jogo naquele momento - observou Dinamite.
Corinthians x Vasco, Diego Souza (Foto: Agência AP)Diego Souza finaliza, mas o goleiro desvia para escanteio e avita o gol cruz-maltino (Foto: Agência AP)
Para Cristóvão Borges, a derrota e a desclassificação do Vasco não podem ser resumidas ao gol perdido por Diego Souza. O treinador lembrou que as cabeçadas de Nilton e Romulo foram outras oportunidades desperdiçadas que poderiam dar a vitória ao time.

- Foi um confronto equilibrado e com poucas oportunidades de gol. Assim, todos sabiam que venceria aquele que conseguisse concluir bem. As chances que apareceram eram a bola do jogo, e o Corinthians soube aproveitar melhor do que nós. O jogo não foi decidido naquele momento. Além disso, o Diego não sentiu o golpe. Inclusive, fez uma grande partida. E assim como perdeu, já fez gols importantes. Acontece com qualquer um - explicou.

Da parte dos jogadores, coube a Eduardo Costa sair em defesa do companheiro, negando que tenha havido displicência do camisa 10 ao chutar.

- Ele bateu do jeito que tinha que bater. Não se pode dizer que errou o chute. Chutou rasteiro, onde é mais difícil para o goleiro, que fez grande defesa. Em seguida, o Nilton cabeceou e a bola foi no travessão - lembrou o volante.
Diego Souza se defendeu na saída de campo, e atribuiu os méritos do lance ao goleiro do Corinthians.
- Tive a chance, escolhi a melhor opção na hora, tirei bem, mas o goleiro deu um toquinho na bola e acabou salvando o jogo - analisou.

Sem Ganso, Oscar ganha status de camisa 10 e diz: ‘Número não importa'

Meia afirma que o importante é estar no grupo relacionado por Mano Menezes e lamenta ausências de atleta do Santos e do lateral Daniel Alves

Por Márcio Iannacca Direto de Hamburgo, Alemanha
Com o corte de Paulo Henrique Ganso, que será submetido a uma cirurgia no joelho nesta sexta-feira, Oscar ganhou status de novo camisa 10 da Seleção Brasileira. Nesta quinta-feira, na chegada de parte da delegação canarinho à concentração em Hamburgo, na Alemanha, o meia do Internacional preferiu desconversar a numeração do uniforme, mas fez questão de exaltar o fato de estar presente na lista de convocados de Mano Menezes para os próximos quatro compromissos. Após a partida contra os dinamarqueses, o Brasil inicia turnê pelos Estados Unidos e fará amistosos contra os donos da casa (30/5), México (3/6) e Argentina (9/6).
Na opinião de Oscar, o número é o que menos importa na Seleção Brasileira. Segundo o meia, pensar muito em tal situação pode até prejudicar o rendimento dentro de campo.
- Só de vestir a camisa da Seleção é diferente. Usar a 10 também é diferente, mas você não pode pensar assim. Não importa o número. Se pensar nisso fica com um peso a mais nas costas. Você precisa entrar em campo, esquecer o número e tentar jogar bem - disse o meia, de 20 anos.
Oscar ganha status de camisa 10 na Seleção (Foto: MOWA PRESS)Oscar chega ao hotel da Seleção em Hamburgo: possível novo camisa 10 da equipe (Foto: Mowa Press)
No Colorado, Oscar veste a camisa 16. No Sul-Americano sub-20 e no Mundial da categoria, ele atuou com a 11 - Neymar era o 7.
- Sempre joguei com a 16 no Internacional e independentemente do número o que importa é jogar pela Seleção - frisou o jogador.
O GLOBOESPORTE.COM transmite ao vivo o confronto entre Brasil e Dinamarca, sábado, às 10h (de Brasília)
O jogador lamentou as ausências de Ganso e Daniel Alves, cortados por lesão. Para Oscar, os atletas relacionados por Mano vão dar conta do recado.
- Vamos tentar fazer o nosso melhor. A maioria já jogou junto nas categorias de base e acho que vamos ter uma grande atuação.
O meia disse ainda que já está pronto para atuar pela Seleção.
- Já joguei quatro jogos na sequência do Inter. Fizemos duas partidas na final, joguei contra o Fluminense... Espero ir bem na Seleção também.
Oscar desembarcou na Alemanha ao lado de outros cinco atletas convocados por Mano. Além do meia, Leandro Damião, do Internacional, Neto, da Fiorentina, Alex Sandro, do Porto, Giuliano, do Dnipro, e Sandro, do Tottenham, também chegaram à concentração. David Luiz, do Chelsea, e Marcelo, do Real Madrid, se apresentaram em seguida.

Ao lado dos 'hinchas': Boca faz festa no Engenhão com ajudinha paulista

Em êxtase durante mais de 90 minutos, torcida xeneize é reforçada por grupo que viajou de van e por argentino que mora no Rio e é fã do Fluminense

Por André Casado Rio de Janeiro
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Por volta das 23h, uma hora e meia após o fim do empate por 1 a 1 com o Fluminense, que decretou a classificação do Boca Juniors às semifinais da Taça Libertadores, quase todas as luzes do Engenhão já estavam apagadas e o ônibus da delegação tricolor já havia deixado o estádio. Mas a torcida xeneize não parava de festejar nos corredores do palco principal. Claro, muito por conta do controle da Polícia Militar, que a reteve para evitar possíveis tumultos nas ruas. Mas o espetáculo protagonizado pelos argentinos pareceu ter sido feito sob medida, potencializado pelo toque de drama com o gol de Santiago Silva, aos 45 minutos da etapa final (assista ao vídeo produzido no meio da festa da torcida do Boca).
A língua falada na arquibancada do Setor Norte, no entanto, não era só o espanhol. Entre os cerca de dois mil "hinchas" havia um grupo de paulistas e até um "hermano" radicado no Rio que comprovou à reportagem seu carinho pelo... Fluminense. Na hora de escolher, largar o Boca, jamais. O GLOBOESPORTE.COM assistiu ao segundo tempo do duelo atrás do gol, no meio dos fãs, sentindo a vibração de cada música puxada pelas organizadas. Na verdade, a ajuda de casais, crianças e até senhores de idade foi fundamental para sustentar o som dos instrumentos, mostrando um ambiente familiar e que fanatismo não tem idade. Não faltaram, por outro lado, figuras bizarras, com maquiagens pesadas ou dezenas de tatuagens pelo corpo.
Apoio incondicional à equipe
A derrota parcial, com o gol de Carleto, que levaria a decisão da vaga para os pênaltis, não tirou a empolgação. Mais de dez cantos, com ritmo cadenciado semelhante, permaneciam uníssonos na ponta da língua, como o predileto "dá-lhe, Boca, dá-lhe, dá-lhe, Boca!". O que leva muitos brasileiros - acostumados à cultura da aflição e da vaia quando nem tudo vai bem - a pensar: isso é mesmo torcer? Acompanhando a filial paulista da "La 12" ou "Jugador nº 12", principal facção, um amante do futebol argentino relatou, curioso com a postura:
- Os caras às vezes nem veem o jogo. A festa está em primeiro lugar.
O grupo viajou de van e retornou para a capital paulista minutos depois da partida, para não perder o dia de estudo ou trabalho. Segundo Rodrigo Alcântara, fundador da "La 12 SP", não foi fácil convencer os argentinos - que carregam faixa com os dizeres "nunca fazemos amizades" - a autorizarem uma extensão de sua entidade. Na versão brasileira, destaca-se a força de vontade de Ana Helena, uma jovem senhora que perdeu a perna direita e, mesmo assim, não mede esforços para frequentar de cadeira de rodas os redutos xeneizes.
- Nem lembro quando comecei a gostar do Boca. Sei que é difícil ficar longe - comentou Ana.
Fã do Fluminense na torcida do Boca
Os assentos se tornaram meros adereços vermelhos, que destoavam das cores azul e amarelo. Eles gostam mesmo é de se pendurar e se equilibrar nas barras de proteção e subir uns nos ombros dos outros para exibir o orgulho e a grandeza de seu clube com a intensidade a mil. Exemplo disso é Juan Agustín Zaninovich, de 22 anos, que visitou a Cidade Maravilhosa pela primeira vez há dois anos e não foi mais embora. Sua paixão pelo Boca, suprimida pela distância, voltou à tona, aflorando os sentimentos nesta mágica noite.
MONTAGEM - TOrcedor boca juniors camisa fluminense (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Torcedor do Boca radicado no Rio também gosta
do Flu (Foto: André Casado / Arquivo Pessoal)
- Vim para acompanhar minhas irmãs, mas gostei demais do Rio e fiquei. No início, foi difícil para caramba, não entendia nada. Depois, fiz amigos, a maioria tricolores, que estão aqui e já devem ter ido embora (risos). Eu até simpatizo com o Fluminense, vim à final do Carioca, mas hoje não dá, é Boca. Há quanto tempo não via um jogo assim... - vibrou Juan Agustín, ainda com um sotaque carregado, em entrevista logo após o apito final.
Solitário, o torcedor, que planeja voltar à terra natal nas fase finais da competição continental, contou que sua entrada no Engenhão teve requintes de drama, já que chegou sem ingresso, como muitos conterrâneos, que vieram de todas as partes da Argentina:
- Comprei com um cambista, mas me disseram que era falso. Já não acreditava que entraria, até que insisti, fui para perto da porta e recebi um ingresso de uma das moças que, acho, trabalham na roleta. Deu certo. Chegando aqui, já fiz vários amigos (risos) - divertiu-se.
Na virada para a madrugada, já a caminho dos hotéis em Copacabana, que abrigaram grande parte dos xeneizes que não voltaram para casa logo após a classificação, muitos destoaram ao trocar a festa pela briga, entrando em confronto com um grupo de tricolores.
santiago silva boca juniors comemoração torcida engenhão (Foto: Agência AFP)Autor do gol da classificação, Santiago Silva comemora com a torcida, no Engenhão (Foto: Agência AFP)
torcida boca juniors engenhão libertadores (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Grupo de torcedores de São Paulo mostra carteirinha da 'La 12' (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
torcida boca juniors engenhão libertadores (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Festa enlouquecida dos torcedores do Boca, após o empate (Foto: André Casado / Globoesporte.com)

'Figuraça', torcedor que abraçou Paulinho tem dia de estrela

Lucas Perassollo aparece muito na comemoração do gol sobre o Vasco
e até cancela entrevista de emprego para curtir os '15 minutos de fama'

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo
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O gol aos 42 minutos do segundo tempo levou ao delírio um Pacaembu lotado na dramática vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o Vasco, na última quarta-feira, pelas quartas de final da Taça Libertadores. Um torcedor em especial, porém, teve a chance de comemorar de um jeito diferente. Em êxtase com a vantagem no placar, o auxiliar de expedição Lucas Perassollo Viera subiu no alambrado e, como se fosse um representante dos 30 milhões de corintianos, abraçou o volante Paulinho para celebrar a classificação às semifinais. Acabou virando personagem do jogo.
A quinta-feira, já alegre pelo triunfo corintiano, se transformou num dia inesquecível para Lucas, morador do Tatuapé, reduto alvinegro na Zona Leste de São Paulo. Famoso na internet e na televisão pelas fotos e vídeos exibidos na comemoração, ele foi encontrado pela TV Globo e recebeu o convite para conhecer o CT Joaquim Grava. Chance de curtir, como ele mesmo diz, os seus “15 minutos de fama”.
- Eu estava xingando o Alessandro, que estava me matando do coração. Aí o Paulinho fez o gol e veio comemorar. Eu o chamei para a grade e subi também. Quase arranquei a camisa (dele), mas não deu. Falei: “Vamos para a final, é 'nóis'!". E ele estava mais emocionado que eu - contou.
Corinthians x Vasco, Paulinho (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Lucas vira celebridade ao ganhar abraço de Paulinho (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
O gesto repercutiu imediatamente. Minutos depois, na saída do Pacaembu, Lucas conta que recebeu seguidas ligações de amigos perguntando se era ele o rapaz de boné cinza que abraçou o autor do gol que colocou o Corinthians entre os quatro melhores clubes do continente após 12 anos.
- Fui dormir depois das três (horas da manhã). Todo mundo ficou comentando no Facebook, querendo falar. Eu fiquei bem focalizado, foi bem legal. Minha mãe viu e já colocou a foto de pano de fundo na tela do computador. Ela é corujinha (risos).
A “fama” fez Lucas mudar até os planos para esta quinta-feira. Depois do convite para participar do Globo Esporte, o paulistano de 28 anos decidiu cancelar uma entrevista de trabalho que faria. A volta ao mercado de trabalho terá de esperar, tudo por causa do Timão.
- Desmarquei para aproveitar os 15 minutos de fama. Liguei para desmarcar, e a moça perguntou qual era o meu nome. Eu falei: “Procura na net que eu estou bombando” - gargalhou.
Lucas, torcedor do Corinthians que abraçou Paulinho na comemoração (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)No dia seguinte, Lucas teve a chance de visitar o CT (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Lucas segue a filosofia do técnico Tite. Prefere não escolher adversário para o duelo das semifinais. No entanto, revela que gostaria de encontrar Neymar. Segundo ele, o craque santista não seria páreo para a implacável marcação de Ralf.
- É "brocar" os caras e já era. Na verdade, queria "brocar" o Santos, mas não vai dar na final. O Neymar pipoca para o Ralf – garantiu.
Caso o Corinthians avance à decisão, fato inédito na história do clube, Lucas já tem na ponta da língua uma promessa.
- Vou invadir e levantar a taça!

Mir ironiza comentário de Minotauro, mas Cigano garante: 'Não é revanche'

Em coletiva, lutador americano responde crítica do mentor de Cigano: 'Se
eu tiver meu braço quebrado por alguém, eu diria que ele é sensacional'

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Junior Cigano e Frank Mir participaram de uma entrevista coletiva diferente nesta quinta-feira, em Las Vegas, às vésperas do UFC 146. O Ultimate inovou enviando todos os integrantes do card principal para o evento, dividido em três partes. Na última delas e mais importante, estiveram lado a lado o campeão peso-pesado e o desafiante, que promoveu um momento de ironia ao responder um comentário recente de Rodrigo Minotauro. O baiano afirmou durante o "UFC Primetime", em conversa com Cigano, que não sabia o porquê de muita gente ficar "endeusando" o americano, e que "o chão dele é simples", mesmo tendo sofrido uma fratura no braço ao perder por finalização justamente para Mir no fim do ano passado.
FOTOS: veja como foi a entrevista coletiva do UFC 146, nesta quinta-feira
Coletiva UFC - Encarada cigano x frank (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)Junior Cigano e Frank Mir se encaram após a coletiva do UFC 146 (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)
- Acho que alguém errou na tradução aí (risos). Se eu tiver meu braço quebrado por alguém, eu diria que ele é sensacional. Se eu disser o contrário, alguém dirá que ele quebrou meu braço. Não venço adversários porque eles são ruins. Mirko (Cro Cop) é fenomenal na trocação, Minotauro é ótimo em tudo.
Apesar da alfinetada, o brasileiro e atual detentor do cinturão peso-pesado do UFC mais uma vez afastou qualquer tipo de revanchismo por parte dele próprio, uma vez que Minotauro foi o grande mentor de sua carreira:
- Não é uma revanche para mim. Minha motivação vem de defender meu cinturão e de ganhar lutas. Nunca se sabe o que pode acontecer. Minotauro cometeu um erro (na luta contra o americano), e Mir aproveitou bem a situação.
Pesos Pesados Reunidos (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)Reunião do card principal do UFC 146: 100%
peso-pesado (Foto: Adriano Albuquerque)
A primeira parte da coletiva teve Jon Anik fazendo perguntas para Stipe Miocic, Shane del Rosario, Stefan Struve e Lavar Johnson. Na segunda parte, no mesmo esquema, compareceram Cain Velásquez, Antônio Pezão, Roy Nelson e Dave Herman. Por último, as perguntas foram abertas também aos jornalistas para Cigano e Mir. O outro brasileiro do card principal se disse muito feliz por fazer sua estreia no Ultimate:
- Estou muito empolgado para a minha estreia no UFC. Meu adversário é um cara muito duro, o número dois do mundo e o último campeão. Treinei muito e estou pronto para vencer esta luta. Quero lutar contra os melhores do mundo. Nasci para isso, e agora estou no UFC. Quero ter uma vida longa aqui - disse Pezão.
Já Cain Velásquez, adversário de Pezão e campeão da categoria até ser nocauteado justamente por Cigano, no ano passado, garantiu que não sente pressão para voltar a vencer na organização:
- Você não pode mudar o passado, tem que seguir adiante. Estou tentando ficar melhor como pessoa e lutador. Nunca houve pressão para eu vencer. Sei o que posso fazer lá. Só tenho que fazer o que faço.
Coletiva UFC -encarada velasquez x pezão (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)Encarada de Velásquez e Pezão também após a coletiva (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)
Escalado de última hora no card para substituir o lesionado Mark Hunt, Lavar Johnson contou como se preparou para enfrentar Stefan Struve em apenas nove dias:
- Como lutadores, é o que fazemos. Se não lutamos, não ganhamos dinheiro. Então aceitei a luta há nove dias e estou preparado para ela. Acho que será uma grande luta. Os aspectos em que eu mais avancei foram a minha velocidade e minha eficiência. Também estou com um bom jogo de pés.
Coletiva UFC - Encarada cigano x frank (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)Cigano e Mir brincam ao fazer pose para os
jornalistas (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)
Struve, por sua vez, o lutador mais alto da história do UFC, com 2,11m, revelou que sua equipe lhe pediu para relaxar mais durante seus combates, e comparou seu oponente a Pat Barry:
- Preciso me concentrar e relaxar mais durante as lutas. Esse é o conselho do meu córner. Agradeço a Lavar Johnson por aceitar a luta. Estou preparado para todos e para qualquer coisa. Lavar é mais alto do que Pat Barry, mas isso não muda muito para mim. Lutei contra Junior dos Santos quando tinha 21 anos e ninguém sabia o quanto ele era bom. Agora estou com 24 anos. Isso mostra quanto eu gosto de desafios.
O canal Combate transmite ao vivo o UFC 146 no próximo sábado, a partir de 19h30m (horário de Brasília). O SPORTV.COM acompanha o evento em Tempo Real. A TV Globo transmite a luta principal, entre Junior Cigano e Frank Mir. Confira a relação completa:
CARD PRINCIPAL
Junior Cigano x Frank Mir
Cain Velásquez x Antônio Pezão
Roy Nelson x Dave Herman
Stipe Miocic x Shane del Rosario
Stefan Struve x Lavar Johnson
CARD PRELIMINAR
Diego Brandão x Darren Elkins
Edson Barboza x Jamie Varner
Jason "Mayhem" Miller x C.B. Dollaway
Jacob Volkmann x Paul Sass
Dan Hardy x Duane Ludwig
Kyle Kingsbury x Glover Teixeira
Mike Brown x Daniel Pineda

Santistas entram em confronto com policiais na chegada ao estádio

Torcedores e polícia fazem duelo de rojões e tiros de borracha na entrada da Vila Belmiro, antes da partida desta quinta-feira

Por Lincoln Chaves e Marcelo Hazan Santos
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A empolgação da torcida do Santos se transformou em confusão na chegada do ônibus com a delegação alvinegra na Vila Belmiro, no início da noite desta quinta-feira para o jogo contra o Vélez, válido pelas quartas de final da Taça Libertadores. Na expectativa de ver os craques do Peixe de perto, alguns torcedores acabaram entrando em conflito com a Polícia Militar, que fazia a segurança no local.
Segundo versão de um policial que estava presente no momento, torcedores soltaram rojões de maneira imprudente, fato que acabou provocando reação da PM. Na confusão, um torcedor acabou levando um tiro de borracha e precisou receber atendimento.
Confusão na chegada do Santos (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)Confusão na chegada da delegação do Santos na Vila Belmiro (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)
- Quando o ônibus do Santos chegou, um torcedor mais exaltado atirou um rojão e acabou acertando outro torcedor do Santos. O clima tomou outras proporções e a polícia precisou intervir - explicou o Tenente Michael Douglas Morais.
O Santos tem que vencer por dois gols de diferença para avançar. Caso isso aconteça, fará o duelo brasileiro contra o Corinthians nas semifinais da Libertadores. Já em caso de classificação argentina, o Vélez vai encarar o rival Boca Juniors.
Confusão na chegada do Santos (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)Torcedor levou um tiro de borracha e precisou receber atendimento (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)

Clima (nada) bom


qui, 24/05/12
por eduardop |
categoria Flamengo
O período de 26 dias sem jogos do Flamengo antes do Campeonato Brasileiro reservou histórias de confrontos nos bastidores do clube. O tempo parado não foi suficiente para aglutinar os jogadores ao redor do técnico Joel Santana e tampouco conscientizar parte do grupo da necessidade de dedicação. Dois episódios ilustram o clima movediço que ronda o Rubro-Negro.
***
Em uma roda antes de um treino, Joel questionou Vagner Love.
- Menino, você tem algo contra mim? Está sempre reclamando do horário dos treinos…
A resposta do artilheiro foi dura e lembrou o período que o treinador não foi a campo comandar as atividades:
- Vai me desculpar, Joel. Mas você passou dez dias sem nem aparecer aqui no campo para comandar treino. Você não tem moral para falar de ninguém aqui – disse.
O treinador não respondeu.
***
Na semana passada, Zinho cobrou Ronaldinho na frente de todo o grupo. O diretor questionou o estado físico do capitão em dois treinos seguidos com um discurso duro.
- Quando eu cheguei, você me deu um abraço e disse que estava comigo. Do jeito que você chegou hoje (quinta, dia 17) e ontem (quarta, dia 16) você não está nem com você mesmo. Isso é um desrespeito com todos os seus companheiros… Se for para ser assim, eu peço meu boné para a Patrícia e vou embora – desabafou o diretor.
O camisa 10 também não respondeu.

Técnico do Timão revela que atletas pedem para não defender a seleção

Em entrevista polêmica, PC de Oliveira afirma que confederação tem marcado amistosos com a mera finalidade de angariar votos para presidente

Por SporTV.com São Paulo
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Técnico do Corinthians e ex-treinador da seleção brasileira, PC de Oliveira segue polêmico. Nesta quarta-feira, o comandante corintiano disparou contra a Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), insinuando que os últimos amistosos da seleção brasileira têm sido marcados por questões meramente políticas. As declarações foram dadas em entrevista concedida ao SporTV, no intervalo do clássico entre Corinthians e São Paulo, pela Liga Paulista de Futsal.
Técnico do Corinthians, PC Oliveira, conversa com os seus jogadores (Foto: Divulgação/Luciano Bergamaschi)PC Oliveira afirma que jogadores têm preterido a seleção (Foto: Divulgação/Luciano Bergamaschi)
- O Corinthians não tem liberado os seus jogadores para a seleção por determinação da direção do clube e os atletas entenderam isso. Já recebi telefonemas de quatro treinadores de clubes brasileiros dizendo que tem jogador pedindo para não ir para a seleção brasileira. "Me tira dessa roubada", dizem eles - contou.
O Corinthians é o único clube brasileiro que não tem liberado atletas para os últimos jogos da seleção. A proibição começou a partir do Desafio Internacional contra a Costa Rica, neste mês, quando Franklin, Cabreúva e Jackson foram convocados, mas retirados da lista após a medida da diretoria corintiana.
- Se é data Fifa, nós liberamos, se não é, tem que ver a condição dos atletas e da equipe. Jogo feito para angariar votos para o presidente (da CBFS, Aécio de Borba Vasconcelos), porque ano que vem é eleição, a gente revê, mesmo porque já sabemos quais jogadores estarão no Mundial - destacou.
Ex-jogador de futsal, PC de Oliveira dirigiu a seleção brasileira entre 2005 e 2009, tendo sido campeão mundial em 2008, no Rio. Meses após a conquista, o treinador deixou o comando do selecionado alegando divergências com a CBFS. Procurada pelo SporTV.com, a Confederação ainda não se manifestou sobre o assunto.

Ameaça de bomba faz polícia isolar área do circuito de Mônaco

Saco plástico deixado próximo ao Centro de Imprensa em Monte Carlo é destruído por peritos após explosão controlada do artefato

Por GLOBOESPORTE.COM Monaco, França
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Suspeita de bomba GP de Mônaco (Foto: Reprodução: Twitter)Polícia isola área próxima ao Centro de Imprensa
em Mônaco (Foto: Cristóbal Rosaleny / Twitter)
O circo da Fórmula 1 em Mônaco passou por um susto nesta quinta-feira. A polícia francesa isolou a área em que fica localizado o Centro de Imprensa do circuito de Monte Carlo devido a uma ameaça de bomba. A preocupação foi por conta de um saco plástico abandonado no local. Sem saber o conteúdo existente, a polícia cercou a área e explodiu o artefato. Um perito, vestido com roupas de proteção, removeu o saco e sinalizou que não havia nada perigoso.
O incidente acontece logo no primeiro dia das atividades de pista para o Grande Prêmio de Mônaco. Nesta quinta-feira, Jenson Button, da McLaren, cravou a melhor volta dos treinos livres, seguido por Romain Grosjean, da Renault, e Fernando Alonso, da Ferrari.
Os pilotos voltam às ruas do principado no sábado (6h, horário de Brasília) para o terceiro treino livre, com transmissão do SporTV. O treino classificatório será disputado também no sábado, às 9h, mesmo horário da corrida de domingo, ambos com transmissão ao vivo da TV Globo e em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM.

Arte horários GP de Mônaco (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com)