Libertadores poderá contar com times dos Estados Unidos em 2012

Comunicado no site da MLS indica que Conmebol planeja o convite

Por GLOBOESPORTE.COM e agências de notícias Washington, EUA

Comunicado no site oficial da MLS

As equipes da MLS (a liga americana de futebol dos Estados Unidos) poderão disputar a Taça Libertadores em um futuro próximo a pedido da Confederação Sul-Americana de Futebol. Um comunicado divulgado no site da Major League Soccer indicou que o próprio presidente da Conmebol, o paraguaio Nicolás Leoz, manifestou sua vontade de abrir as portas do torneio continental aos times da Terra do Tio Sam.
Ainda de acordo com a MLS, fontes próximas ao comitê executivo da Conmebol sugerem que essa participação aconteça em 2012.
Nos últimos anos, o futebol dos Estados Unidos tem investido na contratação de estrelas internacionais como David Beckham (Los Angeles Galaxy), Thierry Henry (New York RB), Rafa Márquez (New York RB) e Ljunberg (Seattle Sounders).
Atualmente, de fora do continente sul-americano, apenas equipes do México participam da Libertadores.

Diretoria do Vasco se reúne para analisar má fase; PC ameaçado

Time não vence há cinco jogos e trabalho do treinador sofre questionamento interno. Porém, Rodrigo Caetano descarta mudança

Um dia após a derrota para o Vitória, em Salvador, por 4 a 2, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro (assista ao vídeo), a diretoria agendou uma reunião para a tarde deste domingo. Na pauta, a análise da situação do time na classificação e os motivos dos últimos resultados no Brasileirão. A má fase respingou no técnico Paulo César Gusmão e existe a possibilidade de demissão.
O Vasco não vence há um mês ou cinco rodadas. O último triunfo do Gigante da Colina foi na 27ª rodada, quando bateu o Goiás por 3 a 2 em São Januário. De lá pra cá, empatou com Atlético-PR, Grêmio e Flamengo, além de derrota para Atlético-GO e Vitória No entanto, questionado sobe a situação do treinador, o gerente de futebol do Vasco, Rodrigo Caetano, garantiu que não haverá mudanças, pelo menos por ora:
- Óbvio que não existe. Zero chance. PC Gusmão tem contrato até o meio do ano que vem e espero que tudo corra bem e ele cumpra o seu contrato – afirmou, por telefone.
O Vasco ocupa a 12ª posição na tabela com 42 pontos e permanece na zona de classificação para a Copa Sul-Americana. O time volta a campo na próxima quinta-feira, contra o Grêmio Prudente, às 21h (de Brasília), em São Januário, pela 33ª rodada.
 

Brasileirão 2010

tabela do campeonato 

		P	J	V	E	D	GP	GC	SG	%
1	Fluminense	57	32	16	9	7	53	33	20	59.4
2	Cruzeiro	57	32	16	9	7	45	32	13	59.4
3	Corinthians	54	32	15	9	8	54	39	15	56.2
4	Botafogo	51	32	12	15	5	45	32	13	53.1
5	Santos	49	32	14	7	11	54	43	11	51
6	Internacional	49	32	14	7	11	38	34	4	51
7	São Paulo	47	32	13	8	11	45	46	-1	49
8	Atlético-PR	47	32	13	8	11	36	40	-4	49
9	Grêmio	47	32	12	11	9	52	41	11	49
10	Palmeiras	47	32	11	14	7	39	33	6	49
11	Ceará	43	32	10	13	9	28	31	-3	44.8
12	Vasco	42	32	9	15	8	37	37	0	43.8
13	Flamengo	39	32	8	15	9	35	34	1	40.6
14	Vitória	37	32	9	10	13	38	43	-5	38.5
15	Atlético-GO	36	32	10	6	16	43	48	-5	37.5
16	Guarani	35	32	8	11	13	31	45	-14	36.5
17	Atlético-MG	34	32	10	4	18	41	56	-15	35.4
18	Avaí	33	32	8	9	15	40	49	-9	34.4
19	Goiás	31	32	8	7	17	36	53	-17	32.3
20	Prudente	24	32	6	9	17	31	52	-21	28.1

Taça LibertadoresSul-americanaRebaixados

P pontos J jogos V vitórias E empates D derrotas GP gols pró GC gols contra SG saldo de gols (%) aproveitamento

32ª rodada

Quarta-feira, 27 de outubro

• Flamengo

  1X1

  Corinthians

  22h00
  Engenhão

Quinta-feira, 28 de outubro

• Atlético-GO

  1X1

  Ceará

  21h00
  Serra Dourada

Fluminense

2X0

Grêmio

21h00
Engenhão

São Paulo

2X1

Atlético-PR

21h00
Arena Barueri

Sábado, 30 de outubro

• Vitória

  4X2

  Vasco

  16h00
  Barradão

Internacional

1X1

Santos

16h00
Beira Rio

Atlético-MG

0X2

Botafogo

18h30
Arena do Jacaré

Palmeiras

3X2

Goiás

18h30
Arena Barueri

Prudente

0X2

Cruzeiro

18h30
Prudentão

Avaí

1X0

Guarani

18h30
Ressacada

Brasil enfrenta a Holanda de olho na vaga antecipada para a segunda fase

Seleção busca vitória neste domingo, às 7h, e torce contra República Tcheca e Quênia para se classificar logo à próxima etapa do Mundial do Japão

Por Mariana Kneipp Direto de Hamamatsu, Japão

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Brasil enfrenta a Holanda neste domingo
(Foto: divulgação / FIVB)

No Mundial, cada jogo é um degrau. O Brasil começou no térreo, estreando com uma vitória fácil sobre o Quênia. Subiu ao segundo andar, de susto, passando pela República Tcheca só no tie-break. Na manhã deste domingo, porém, o elevador na cidade de Hamamatsu estará de portas abertas para a seleção. Um triunfo sobre a Holanda leva a equipe verde e amarela a apenas um passo da vaga à segunda fase. A partida, às 7h (de Brasília), terá transmissão ao vivo da Rede Globo e do SporTV.

Para ser uma das quatro seleções que deixarão Hamamatsu rumo a Nagoya, sede da segunda fase, o Brasil precisa vencer e torcer para derrotas de Quênia, que enfrenta a Itália, e República Tcheca, adversária de Porto Rico. Esses resultados levam a equipe a conquistar, no mínimo, oito pontos, e os dois outros times, sete. Caso um deles ganhe, as brasileiras terão de esperar até o confronto contra as portorriquenhas, na terça-feira.

Brasil: a seleção enfrenta o primeiro favorito ao título. Depois do passeio sobre o Quênia e do difícil teste contra a República Tcheca, a equipe verde e amarela terá um de seus dois grandes desafios na primeira fase. Uma vitória deixa o Brasil muito perto da classificação para a etapa seguinte do campeonato.
Holanda: após a derrota para a Itália, a Holanda precisa vencer para ter chances de chegar às semifinais. Como os resultados das duas primeiras fases contam para a classificação, uma segunda derrota pode tirar a seleção da briga pelo título.

Brasil: Zé Roberto já avisou que não deve mudar a escalação do time. Com isso, a seleção deve entrar em quadra com Dani Lins, Natália, Jaqueline, Fabiana, Thaisa e Sheilla. Líbero: Fabi.
Holanda: apesar da derrota no segundo jogo, a seleção holandesa não deve ser modificada para o duelo contra o Brasil. A equipe europeia entra em quadra com Staelens, Grothues, Wensink, Flier, Dijkema e Visser. Líbero: Van Tienen.

Brasil: logo na estreia no Mundial, Sheilla já deixou a quadra com 27 pontos. A oposta virou a maioria das bolas na saída de rede e levou o Brasil à vitória contra a República Tcheca.
Flier: a capitã holandesa está com fome de bola. A ponteira somou 35 pontos contra a Itália e foi a voz de comando do time na partida.

Fabi (líbero do Brasil): “A Holanda é um time muito alto, forte no ataque. A gente tem que prestar mais atenção no bloqueio e errar menos para vencer. Estamos no caminho para isso”.
Flier (ponteira da Holanda): “É sempre difícil jogar contra o Brasil. É uma seleção forte. Faremos o possível para vencer. Vamos ver no que vai dar.”

* O Brasil nunca perdeu para a Holanda em Mundiais. Em cinco confrontos, cinco vitórias.
A única vitória holandesa sobre o Brasil na história foi na fase final do Grand Prix de 2007, quando as europeias derrotaram as brasileiras por 3 sets a 2 e abriram caminho para o título da competição.
* O Brasil está na primeira posição do ranking mundial da Fivb. Já a Holanda, é a décima.

Não faz muito tempo que Brasil e Holanda se enfrentaram pela última vez. Há dois meses e meio, a seleção venceu por 3 sets a 1 (25/21, 21/25, 25/15 e 26/24) na segunda fase do Grand Prix. O jogo foi marcado por belos ralis e Sheilla teve a maior pontuação, somando 33 ao placar.

Galo abusa das chances perdidas, e Botafogo vence pela eficiência

Alvinegro carioca se aproveita do desespero do Atlético-MG, faz 2 a 0 e fica mais perto de uma vaga na Libertadores

Foi a vitória da eficiência. O Atlético-MG teve mais posse de bola e acumulou 16 chutes a gol. Não fez nenhum. O Botafogo foi preciso nos contra-ataques e acertou duas das oito finalizações que teve. O Alvinegro carioca marcou 2 a 0 neste sábado, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas e subiu para o 4º lugar, com 51 pontos. Com seis a menos que o líder Fluminense, pode até sonhar com o título. Para o Galo, ficou o pesadelo de, após uma mísera rodada fora da zona da degola, voltar para o Z-4
Na 33ª rodada, o Atlético-MG, que caiu para o 17º lugar, com 34 pontos, tem o confronto direto contra o Guarani, 16º com 35 pontos, em Campinas, na próxima quarta-feira. No mesmo dia, o Botafogo recebe o Atlético-GO, no Engenhão.

Edno comemora o primeiro gol
(Foto: Bruno Cantini / Photocâmera)

O resultado positivo do Vitória por 4 a 2 sobre o Vasco no jogo das 16h fez o Atlético entrar em campo na zona de rebaixamento. A margem de erro diminuiu e o ímpeto aumentou, fazendo a equipe iniciar a partida pressionando o Botafogo. O trio Diego Souza, Tardelli e Obina se aproveitou da falta de organização da defesa adversária para trocar passes em velocidade. Mas as conclusões não saíam com qualidade.
Ainda perdido atrás, o Botafogo não conseguia se articular para criar jogadas ofensivas. Jobson tentava o drible e a velocidade para vencer a marcação, enquanto Loco Abreu se limitava a escorar as bolas que vinham pelo alto. Lucio Flavio, bem marcado, não conseguia fazer a ligação com eficiência, embora o time carioca conseguisse segurar a pressão.
Muito disso era por conta da marcação individual de Marcelo Mattos a Diego Souza. Fahel acompanhava Renan Oliveira de perto, e Tardelli tentava vencer a pressão de Leandro Guerreiro. Mesmo assim, era o Atlético quem buscava o ataque, apostando também nos laterais Rafael Cruz e Leandro.
Ao fim de um primeiro tempo nervoso, principalmente pela confusa atuação da arbitragem, as duas equipes chegaram poucas vezes com perigo. O time da casa se deixava levar pela necessidade de escapar da zona de rebaixamento - um empate resolvia -, enquanto o visitante preferia investir na marcação ao atacar e ser ameaçado.

Jobson na marcação de Lima
(Foto: Flickr do Altético-MG)

O Atlético voltou para o segundo tempo dando um passo à frente no campo. A equipe passou a pressionar a saída de bola do Botafogo e, assim, garantiu um domínio ainda maior da partida. Além disso, passou a chutar mais a gol. Enquanto isso, o Botafogo se limitava a dar chutões para a frente, torcendo para que Jobson conseguisse vencer a marcação com sua habilidade.
Mas para o Galo, quantidade não era qualidade. O segundo tempo foi cheio de gols desperdiçados. Tardelli perdeu duas boas chances, uma delas colocando a bola no travessão de Jefferson. Obina também perdeu uma oportunidade em que preferiu arriscar a tocar para o companheiro de ataque, que vinha melhor posicionado. Ao Botafogo restavam os contra-ataques, e em um deles, Loco Abreu chutou para fora com o gol aberto.
Enquanto o Atlético abusava das chances perdidas, o Botafogo aproveitou as raras chances. E foi apostando num contra-ataque que o Alvinegro carioca abriu o placar, aos 30 minutos. Loco Abreu recebeu, avançou sem marcação e, frente a frente com Renan Ribeiro, não foi egoísta. Rolou para o meio da área e achou Edno, que tocou para fazer 1 a 0.
O Botafogo passou a se fechar ainda mais na defesa e, aproveitando o desespero do Atlético, que partiu para cima, sacramentou a vitória aos 45 minutos. Loco Abreu recebeu novamente livre e dessa vez tocou com categoria para fazer 2 a 0. O Botafogo agora sonha. O Galo volta a ter pesadelos.

ATLÉTICO-MG 0 X 2 BOTAFOGO

Renan Ribeiro, Rafael Cruz (Wescley), Réver, Lima e Leandro; Alê, Serginho, Renan Oliveira (Ricardo Bueno) e Diego Souza (Nikão); Diego Tardelli e Obina.	Jefferson, Danny Morais, Leandro Guerreiro e Márcio Rosário; Alessandro, Fahel, Marcelo Mattos, Lucio Flavio (Edno) e Somália; Jobson (Caio) e Loco Abreu.
Técnico: Dorival Júnior.	Técnico: Joel Santana.
Gols: Edno, aos 30, e Loco Abreu, aos 45 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Diego Tardelli (Atlético-MG); Alessandro (Botafogo).
Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa/PR). Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa/PR) e Gilson Bento Coutinho (PR). Público: 17.012 pagantes. Renda: R$ 92.780.