domingo, 28 de julho de 2013

Paulo Autuori afirma: ‘Não admito que a gente comemore empate’

Técnico do São Paulo diz depois de 0 a 0 com o Corinthians que time grande como o São Paulo tem de se acostumar com vitórias

Por Leandro Canônico São Paulo
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Antes de a bola rolar no estádio do Pacaembu na tarde deste domingo, a maioria das pessoas apostaria em vitória do Corinthians sobre o São Paulo, pela nona rodada do Brasileirão. Afinal, há uma clara diferença tática e técnica entre os times - o Timão está pronto, e o Tricolor busca um padrão. Além disso, o  momento do Tricolor está bem conturbado. Mesmo assim, o técnico Paulo Autuori, do São Paulo, não comemora, não comemora o empate por 0 a 0.
- Não admito que a gente comemore empate. Assim como não gosto daqueles que comemoram carrinho. É muito pouco. Temos de pensar em vitórias. Mas o empate, é claro, melhora o ambiente. E eu, como liderança, tenho que trabalhar para o retorno das vitórias – declarou o técnico são-paulino.
Há 12 jogos sem vencer, contando Brasileiro, Recopa e amistosos, o São Paulo está em situação complicada na zona do rebaixamento do campeonato nacional. Tem apenas nove pontos e dois jogos a mais que a maioria dos seus concorrentes.
- O mais importante no jogo deste domingo é que conseguimos manter posição. E num momento como esse é muito importante. Nossa defesa ficou onde tinha que ficar. Isso é bom. Gostei de ver que no segundo tempo nós fizemos assim (apontando para cima) e não assim (apontando para baixo) – completou Autuori.
O São Paulo agora dá um tempo no Campeonato Brasileiro para uma excursão internacional por Europa e Ásia. Vai disputar a Copa Audi, na Alemanha, depois a Copa Eusébio, em Portugal, e a Copa Suruga, no Japão.
Autuori São Paulo x Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Autuori vê pequena evolução na equipe (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Renato exalta mudança no intervalo e crescimento no 2º tempo contra o Flu

Treinador também destaca a disputa entre os jogadores por vaga no time

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre
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O primeiro tempo contra o Fluminense estava encardido, com a equipe carioca criando boas chances de gol em uma Arena com mais de 30 mil gremistas. Mas eis que veio o intervalo. Bendito intervalo, de acordo com o técnico Renato. Para o comandante do time gaúcho, a parada antes da segunda etapa foi vital para a vitória do Grêmio por 2 a 0, gols de Riveros e Kleber.

- Acertamos a marcação no intervalo. O Fluminense tecnicamente fez um muito bom primeiro tempo e nós assistimos a eles jogarem. E foi isso que eu conversei com os jogadores. Adiantamos o time no segundo tempo, não deixamos eles jogar, nossa equipe cresceu e conseguimos três pontos diante de uma grande equipe - disse.
Renato Gaúcho Grêmio x Fluminense (Foto: Lucas Uebel / Grêmio)Renato orienta o time na vitória contra o Fluminense (Foto: Lucas Uebel / Grêmio)
Os gols da partida foram marcados por Riveros e Kleber, dois reservas, que receberam oportunidades com as saídas de Vargas e Matheus Biteco, suspensos. Com as boas atuações, surgem agora as dúvidas sobre a escalação para o jogo contra o Corinthians, na quarta-feira, em São Paulo.

- O discurso que dei para vocês (imprensa), eu dei para eles (jogadores). O jogador é que se escala e quando tem oportunidades precisa aproveitar. Tem de dar o mínimo de chances para o colega, futebol é assim. Eu não tenho 11 titulares e sim um grupo. Eu peço para que eles façam o que o treinador pede e isso tem acontecido, não só no jogo mas também durante a semana - explicou o treinador.

Antes do Gre-Nal, que será disputado no domingo, na Arena, o Grêmio enfrenta o Corinthians, na quarta-feira, às 21h50m, no Pacaembu. Se vencer, o Tricolor chega aos mesmos 18 pontos do rival a quatro dias do maior clássico do Rio Grande do Sul.

Cuca: a fé inabalável de quem não tem vergonha de chorar, rezar e sonhar

Técnico do Atlético-MG se emociona ao ganhar imagem de torcedora e
revela música que o embalou na conquista do título da Taça Libertadores

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte
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Ele nunca escondeu que é uma pessoa religiosa. Seja nas entrevistas, no sinal da cruz que faz quando o time está em campo ou na camisa com a imagem de Nossa Senhora, presente que ganhou da mulher e usada por ele nos jogos da Taça Libertadores, Cuca mostra a crença. O técnico do Atlético-MG sempre mostrou ser um homem de fé. Agora, depois que conquistou o maior título da carreira e deixou para trás a incômoda fama de azarado, fez questão de agradecer ainda mais. Na última quarta-feira, o comandante alvinegro, enfim, pode comemorar um título de expressão. O Galo bateu, nos pênaltis, o Olimpia, do Paraguai, e fez a festa de quase 60 mil atleticanos no Mineirão. Para ele, graças à entrega dos jogadores e à proteção dos santos.
Em entrevista ao Fantástico, em um papo com a repórter Maíra Lemos, o treinador do Atlético-MG revelou momentos emocionantes na trajetória da conquista da tão sonhada Libertadores. Ao lado da esposa e da filha, se emocionou ao falar do título, importante para ele e também para a torcida do Galo. Algo que sempre sonhou.
- Sonhei, desde que nasci, né? Ter uma conquista tão importante quanto a Libertadores... São poucos que conquistaram. E no local onde conquistei, que também era um local muito necessitado tanto quanto eu. A torcida do Atlético-MG é muito sofrida, em busca de uma grande conquista. Graças a Deus, ela veio. Com sofrimento, como tinha que ser.
Cuca comemoração gol Atlético-MG final Olimpia Libertadores (Foto: AP)Cuca comemora na final contra o Olimpia, no Mineirão (Foto: AP)
A mulher de Cuca, Rejane Stival, companheira nas horas boas e também nos momentos difíceis, estava aliviada, tanto quanto o treinador.
- Deus uniu o Cuca e o Atlético-MG para ganharem esse título. Tinha que ser assim, porque ele se preocupa muito com os torcedores. Ele sofre com o torcedor.
Assim como já havia acontecido nas semifinais, quando o Atlético-MG, também nos pênaltis, eliminou o Newell's Old Boys, da Argentina, Cuca assistiu ajoelhado, contra o Olimpia, às penalidades. Assim que Gimenéz mandou na trave a última cobrança da série de cinco, erro que deu o título ao Galo, o treinador desabou no chão.
cuca atlético-mg x newell's old boys libertadores (Foto: Vinnicius Silva/Futura Press/Agência Estado)Cuca e a camisa com a estampa de Nossa Senhora
(Foto: Vinnicius Silva/Futura Press/Agência Estado)
- Naquela hora em que fico de joelhos, no chão, não é para aparecer nem nada. Não tenho vergonha de ajoelhar a Deus, a Nossa Senhora. Ali, rezo e canto aquela musiquinha que gosto tanto do Padre Marcelo Rossi (leia a letra abaixo). No pênalti, fico cantando essa música.
Cuca admitiu que contou com a sorte para conquistar o título. Durante toda a campanha, o Atlético-MG passou por cima das dificuldades, virou resultados improváveis e venceu sempre, com muito sofrimento.
- Sempre contamos com a sorte. Acabou a história de ser azarado, eu e o Atlético-MG. Na fé, nunca desistimos. Fomos até o fim.
Noites traiçoeiras
(Padre Marcelo Rossi)

Deus está aqui neste momento.
Sua presença é real em meu viver.
Entregue sua vida e seus problemas.
Fale com Deus, Ele vai ajudar você.
Deus te trouxe aqui
Para aliviar o teu sofrimento.
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim,
Em todos os seus tormentos.
(refrão)
E ainda se vier noites traiçoeiras,
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo.
O mundo pode até fazer você chorar,
Mas Deus te quer sorrindo. (bis)
Seja qual for o seu problema
Fale com Deus. Ele vai ajudar você.
Após a dor vem a alegria,
Pois Deus é amor e não te deixará sofrer.
Deus te trouxe aqui
Para aliviar o seu sofrimento.
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim,
Em todos os seus tormentos.
(refrão)
E ainda se vier noites traiçoeiras,
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo.
O mundo pode até fazer você chorar,
Mas Deus te quer sorrindo.
Veja os vídeos do Atlético-MG

Leonardo Gaciba diz que segundo
gol anulado do Flamengo foi legal

Comentarista de arbitragem ressalta que lance era difícil e que, na sequência, toque de Bolivar é interpretativo para tirar ou não impedimento

Por SporTV.com Rio de Janeiro
153 comentários
O Flamengo arrancou o empate contra o Botafogo, neste domingo, no Maracanã, com gol de Elias aos 49 minutos da etapa final. Porém, a história poderia ter sido diferente. No segundo tempo, o próprio Elias teve dois gols anulados. O segundo foi o que gerou mais reclamações, já que, no começo da jogada, o pé de Dória dá condição para o volante e, na sequência, Bolívar domina mal a bola, que sobra para o jogador finalizar para a rede. Para o comentarista de arbitragem Leonardo Gaciba, apesar da posição do atleta ser normal, é muito difícil de ser percebida pelo assistente, já que o corpo do zagueiro do Botafogo está projetado para a frente.
- Independente da origem da jogada, o gol é legal. Se for a cabeçada, o pé do jogador do Botafogo está saindo, mas é uma luta do olho humano com a máquina muito difícil de ser vencida, porque a referência do assistente, na maioria das vezes, é o corpo do jogador. Fica difícil ver partes como o pé, que dá condiçao. Na regra, friamente dentro da lei, é legal. Um gol mal anulado. Mas dentro do campo de jogo é muito difícil de ser interpretado - explicou, durante o "Troca de Passes".
Questionado se, caso Elias realmente estivesse impedido, se a jogada de Bolívar tornaria a posição legal por iniciar um novo lance, Gaciba afirmou que é uma questão de interpretação, já que também pode ser visto como um rebote que o rubro-negro aproveitou.
- Essa questão é interessante colocar, porque estamos radicalizando a modificação na regra. Neste caso, para o Bolívar ser origem da jogada, só se considerar que houve erro técnico do jogador. Que ele teve posse de bola, que teve a bola à sua disposiçao e cometeu um erro técnico. E me parece que isso também, já que ele tenta dominar na coxa e a bola foge. Poderia ser considerado, mas a questão do desvio, não é qualquer movimento do defensor que é considerado desvio. O jogador tem que buscar o jogo, sair da sua posição e tocar a bola mal para se considerar origem (do lance). Nesse caso o jogo vem até o Bolivar, a bola foi até ele, então pode ser considerado rebote. Mas tem essa interpretação de ser erro técnico. Se ele já tinha a bola e dominou mal, tornando-se origem da jogada - concluiu o comentarista.
Elias gol Flamengo (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Elias teve dois gols anulados contra o Botafogo, mas fez o de empate (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

BRASILEIRÃO A 2013

informações atualizadas em tempo real clique nos números para ver o detalhamento

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CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Cruzeiro
18
9
5
3
1
22
8
14
66.7
2
Internacional
18
10
5
3
2
18
15
3
60
3
Botafogo
17
9
5
2
2
13
8
5
63
4
Coritiba
17
9
4
5
0
12
8
4
63
5
Bahia
16
10
4
4
2
10
10
0
53.3
6
Vitória
15
9
4
3
2
14
9
5
55.6
7
Grêmio
15
9
4
3
2
11
8
3
55.6
8
Vasco
13
9
4
1
4
14
17
-3
48.1
9
Santos
12
9
3
3
3
12
10
2
44.4
10
Goiás
12
9
3
3
3
8
12
-4
44.4
11
Corinthians
11
9
2
5
2
6
5
1
40.7
12
Ponte Preta
10
8
3
1
4
9
10
-1
41.7
13
Atlético-MG
10
8
3
1
4
8
11
-3
41.7
14
Criciúma
10
9
3
1
5
12
17
-5
37
15
Flamengo
10
9
2
4
3
9
9
0
37
16
Atlético-PR
10
9
2
4
3
16
17
-1
37
17
Fluminense
9
9
3
0
6
12
15
-3
33.3
18
São Paulo
9
11
2
3
6
11
14
-3
27.3
19
Náutico
7
9
2
1
6
7
16
-9
25.9
20
Portuguesa
7
9
1
4
4
10
15
-5
25.9
  • Sab 27/07/2013 - 18h30 São Januário
    Vasco
    VAS
    3 2
    CRI
    Criciúma
  • Sab 27/07/2013 - 18h30 Canindé
    Portuguesa
    POR
    2 3
    CAP
    Atlético-PR
  • Sab 27/07/2013 - 21h00 Moisés Lucarelli
    Ponte Preta
    PON
    1 0
    SAN
    Santos
  • Dom 28/07/2013 - 16h00 Pacaembu
    Corinthians
    COR
    0 0
    SAO
    São Paulo
  • Dom 28/07/2013 - 16h00 Arena do Grêmio
    Grêmio
    GRE
    2 0
    FLU
    Fluminense
  • Dom 28/07/2013 - 16h00 Arena Pernambuco
    Náutico
    NAU
    3 0
    INT
    Internacional
  • Dom 28/07/2013 - 16h00 Mineirão
    Cruzeiro
    CRU
    4 1
    CAM
    Atlético-MG
  • Dom 28/07/2013 - 18h30 Maracanã
    Flamengo
    FLA
    1 1
    BOT
    Botafogo
  • em tempo real
    Bahia
    BAH
    2 1
    GOI
    Goiás
  • Dom 28/07/2013 - 18h30 Couto Pereira
    Coritiba
    CFC
    1 1
    VIT
    Vitória
LibertadoresRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento
Marquinhos desencanta e dá ao Bahia 1ª vitória na Fonte Nova no Brasileirão
Meia-atacante marca pela primeira vez pelo Tricolor e faz os dois gols da equipe diante do Goiás, que desconta com Thiago Mendes
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
7 comentários
O Goiás tinha Walter, que aterrorizou o Vitória no Serra Dourada, e uma sequência de três jogos sem perder. O Bahia tinha uma crise política em sua administração, dois empates sem gols e uma derrota nos últimos jogos, e uma casa que ainda não era chamada de lar. Mas deu Bahia. Na noite deste domingo, o Tricolor venceu o Esmeraldino por 2 a 1 em seu primeiro triunfo na Arena Fonte Nova no Campeonato Brasileiro.
E se o dia era de primeiras vezes, Marquinhos viveu a sua: o meia-atacante do time baiano desencantou. De quebra, balançou a rede duas vezes, ambas no primeiro tempo. Foi também nos primeiros 45 minutos que Thiago Mendes descontou para o Goiás. Foram 45 minutos em que o Esmeraldino correu atrás da vitória, deu trabalho ao Bahia, mas viu o adversário ser mais feliz nas oportunidades de gol.
Jogo franco: Goiás domina área tricolor, mas Bahia aproveita oportunidades
A partida começou com ares de vitória tricolor. Nem bem o cronômetro começou a rodar, e já tinha gol do Bahia na Arena Fonte Nova. Logo no primeiro minuto, Anderson Talisca subiu para a linha de fundo, se livrou de dois e mandou de bandeja para Marquinhos, na cara do gol, só completar. Mas o Goiás não se intimidou com a desvantagem precoce no placar.
Sem tomar conhecimento do 1 a 0 que levava em Salvador, o Esmeraldino foi para cima com Walter, que perdeu boas chances - com direito até a giro na entrada da área e bola raspando na trave de Marcelo Lomba -, e William Matheus, que proporcionou ao goleiro do time baiano uma grande defesa aos 28 minutos. De fato, Lomba trabalhou mais que Renan durante o primeiro tempo, mas era do Bahia a maior eficiência nas finalizações.
Era, na verdade, de Marquinhos a competência nos chutes a gol. Era tempo dele. Aos 32, após lançamento longo de Raul, Fernando escorou de cabeça. Marquinhos arrancou com velocidade para receber a bola, deixou Clayton Sales para trás, e fez o segundo do Tricolor baiano. Um minuto depois, Thiago Mendes descontou: Araújo tocou para Ramon, que ajeitou no peito e mandou para o volante, que não perdoou a falha da defesa do Bahia.
Da energia à cautela: com susbtituições, treinadores freiam ritmo do jogo
O segundo tempo começou com chances perdidas por falta potência das duas equipes. Marquinhos e Renan Oliveira, cada um por seu time, tentaram balançar as redes, mas pecaram na falta de força de seus chutes. Walter ainda tentou por cobertura e Marquinhos quase marcou de perna esquerda, mas parou nas mãos do goleiro Renan. E por aí parou a emoção.
Do meio para o fim da segunda etapa, os treinadores efetuaram suas substituições e transformaram o que era um jogo franco em uma disputa morna. Do lado do Bahia, Cristóvão resolveu segurar o placar: tirou a velocidade de Talisca para a entrada do volante Rafael Miranda, enquanto Marquinhos deu lugar a outro cão de guarda, Fahel. Obina completou as substituições no lugar de Fernandão. Do lado esmeraldino, Dudu Cearense tomou a vaga de Clayton Sales, o que acabou deixando Thiago Mendes responsável pela marcação. Tartá ainda entrou para saída de Ramon.
Em vez de grandes ataques e grandes defesas – ou golaços – o que se viu no fim do jogo da Arena Fonte Nova foi cautela. Marcação mais apertada dos dois lados e poucas oportunidades emocionantes nas áreas de Bahia e Goiás. No finalzinho do duelo, Hélder ainda tirou o fôlego da torcida com um chute que foi por cima do travessão. Mas não podia dar outra: 2 a 1 mantido no placar eletrônico do estádio baiano.
 
Fla arranca empate nos acréscimos com Botafogo na volta ao Maracanã
Superior no primeiro tempo, Alvinegro cai de produção e vê Rubro-Negro, após dois gols anulados, escapar do Z-4 pelos pés de Elias lhe tirar a ponta
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
40 comentários
Se não foi brilhante na técnica, como os áureos tempos do Maracanã, pelo menos teve deliciosos ingredientes presentes na imensa história do clássico: foi sofrido, suado, digno do retorno ao palco de Flamengo e Botafogo após mais de três anos de saudade. Elias, personagem do jogo, arrancou um empate nos acréscimos, na noite deste domingo. Levantou a cabeça mesmo com dois gols anulados e evitou que o Rubro-Negro entrasse na zona de rebaixamento mais uma vez. O Alvinegro, que saiu na frente com Rafael Marques, perdeu a chance de voltar à liderança e de quebrar um tabu de 13 anos e 20 jogos sem vencer o rival no Brasileirão.
Não demorou para que o amplo domínio do Botafogo aparecesse. Foram questão de minutos, na verdade. E, com a regularidade marcante do time de Oswaldo de Oliveira, foi assim até o fim da etapa. Encaixado na marcação e envolvente no toque de bola, o líder do Brasileirão não deu brecha ao apático Flamengo. Lodeiro e Rafael Marques criaram as primeiras chances. E foi do atacante o gol que abriu o placar: em jogada ensaiada, aos 21, Seedorf bateu falta da direita, e ele surgiu na altura da marca do pênati para completar de pé direito, surpreendendo a defesa.
Para se ter uma ideia do grau de dificuldade rubro-negra, até os 32 nenhuma finalização havia sido registrada. João Paulo inaugurou essa estatística, cobrando falta de longe, mas Jefferson pegou. O mapa da mina alvinegro era o lado direito. Em tabelas rápidas e contragolpes após roubadas de bola na intermediária rival, praticamente todas as oportunidades surgiram pelos pés de Gilberto, Seedorf, Rafael Marques e Lodeiro - este quando variava a posição.
O holandês do Botafogo, aliás, deu azar duas vezes e não foi capaz de levar uma vantagem maior para o intervalo. Em um dos chutes, com Felipe vendido, acertou o travessão, novamente de falta. Do outro lado, Gabriel e Carlos Eduardo não conseguiam manter a posse e municiar Moreno. Os dois foram muito criticados na saída de campo. E sobrou para Gabriel, sacado para a entrada de Adryan. Luiz Antônio também entrou, na vaga de Diego Silva, mal na cobertura.
Como se fosse outra partida, com outros times, o segundo tempo virou. Com fôlego renovado na marcação, a equipe de Mano Menezes se adiantou e assustou o Glorioso já no primeiro lance. Adryan fez boa jogada e deixou Marcelo Moreno livre para bater, mas Jefferson salvou. O ritmo do clássico no Maracanã caiu, mas ficou chamou a atenção a queda do conjunto do Botafogo, que não acertava mais quatro passes em sequência. Assim, a pressão foi inevitável.
A defesa alvinegra sofreu um apagão, e Adryan, que incendiou a partida, carimbou o travessão, aos 16, com uma bomba em lance que sobrou sozinho depois de desvio de Carlos Eduardo. A cena s repetiu em cinco minutos, só que, desta vez, Elias tocou para o fundoda rede no rebote. Impedido, teve o gol anulado. Não bastasse um, mais uma vez Jefferson foi vencido por Elias, mas a jogada não valeu também por posição irregular. No entanto, um desvio em Bolívar no caminho criou polêmica, e os jogadores reclamaram muito com a arbitragem.
Menos organizado, o Flamengo reduziu um pouco o ímpeto na reta final, apesar de sempre rondar a área. O Botafogo, acuado, não tinha o que fazer a não ser se segurar. Irreconhecível, contava com a sorte e com a grande atuação de seu goleiro em duas cabeçadas à queima-roupa. Mas os acréscimos foram longos. Cinco minutos por conta do atendimento justamente a Jefferson, que cortou a cabeça. E Elias se tornou definitivamente o personagem da noite ao empatar aos 49. Igualdade e festa da torcida rubro-negra, que saiu em êxtase de seu palco.

Com gol de artilheiros, Coxa e Vitória empatam e ficam mais longe do líder

Alex marca o quinto gol no Brasileirão e deixa o Coxa no quarto lugar. Maxi Biancucchi faz o gol do time baiano, que fica na sexta posição

Por GLOBOESPORTE.COM Curitiba
6 comentários
  •  
  • momento decisivo
    49 minutos
    Alex para no travessão
    No último lance do jogo, após cobrança de escanteio, Alex chuta no travessão. Seria o gol da virada do Coritiba.
  • nome do jogo
    Alex
    Cérebro do time
    Além de marcar um gol de falta, o quinto dele no Brasileirão, Alex é responsável pelas principais jogadas de ataque do Verdão.
  • artilheiro
    Maxi Biancucchi
    Sete gols
    Primo do Messi, Maxi Biancucchi marca o sétimo gol e segue como artilheiro isolado do Campeonato Brasileiro.
Alex e Maxi Biancucchi brigam pela artilharia do Campeonato Brasileiro. Já Coritiba e Vitória disputam as primeiras posições. Na noite deste domingo, no Estádio Couto Pereira, esses duelos terminaram empatados. O camisa 10 do Coxa e o atacante rubro-negro marcaram um gol cada, e os times ficaram no 1 a 1, em jogo válido pela nona rodada. Com o resultado, Coxa e Vitória ficaram mais longe da liderança. Os paranaenses chegaram aos 17 pontos, no quarto lugar. Os baianos foram a 15 pontos, na sexta posição. O Botafogo, que venceu o Flamengo, foi a 19 pontos e terminou a rodada na ponta.
Coritiba e Vitória fizeram um jogo equilibrado no primeiro tempo. Aí brilhou a estrela dos artilheiros. Maxi Biancucchi aproveitou lançamento de Danilo Tarracha e marcou o sétimo gol dele no Brasileirão. Antes do intervalo, Alex cobrou falta com perfeição e deixou tudo igual. No segundo tempo, a marcação prevaleceu sobre o ataque. O Coxa pressionou nos últimos minutos, e Alex chegou a balançar as redes, mas estava em posição de impedimento.
Robinho Coritiba e Michel Vitória (Foto: Geraldo Bubniak / Ag. Estado)Coxa e Vitória ficam no 1 a 1 no Couto Pereira (Foto: Geraldo Bubniak/Ag. Estado)
Os times voltam a campo no meio de semana. O Coritiba tenta subir na tabela contra a Ponte Preta, às 21h (horário de Brasília) de quarta-feira, mais uma vez no Couto Pereira. Já o Vitória busca um lugar no G-4 contra o Botafogo, às 19h30m de quinta-feira, no Maracanã.
Artilheiros brilham na etapa inicial
Os três pontos eram fundamentais tanto para o Coritiba, que mirava a liderança, quanto para o Vitória, que buscava um lugar no G-4. Com isso, os times fizeram um duelo equilibrado no primeiro tempo. Alex era o jogador mais perigoso do time da casa. Logo no começo, ele acertou o travessão em chute da entrada da área. Bill cabeceou para fora no rebote. Depois desse susto, o Rubro-Negro baiano conseguiu encaixar a marcação e passou a ameaçar nos contra-ataques. Aos oito minutos, Danilo Tarracha lançou com perfeição. Maxi Biancucchi, em posição legal, dominou e bateu no canto para marcar o sétimo gol dele - é o artilheiro do Brasileirão.
O Coritiba partiu em busca do gol de empate. Porém, Robinho e Bottinelli eram anulados pela marcação adversária. Bill - artilheiro do Coritiba na temporada de 2011, com 26 gols - estava em noite pouco inspirada. Em outra chance clara, o estreante cabeceou mais uma vez para fora. Por isso isso, a responsabilidade ficou com Alex. O camisa 10 tentou de cabeça, mas errou o alvo. Arriscou de fora e parou no goleiro Wilson. Já aos 49, Alex cobrou falta com categoria, anotou o quinto gol dele - é o vice-artilheiro do campeonato - e deixou tudo igual no Couto Pereira.
Técnicos mudam, mas jogo fica mesmo no 1 a 1
O segundo tempo começou mais disputado do que jogado. Com a marcação forte, Coxa e Vitória abusavam dos passes errados e tinham dificuldades para criar lances de ataque. Os mandantes tentavam o gol da virada na bola parada e na bola aérea. Bottinelli, por exemplo, cobrou uma falta e obrigou Wilson a trabalhar. Além disso, Victor Ferraz e Robinho cansaram de cruzar para a área. Porém, os jogadores de ataque não aproveitaram. Com uma postura cautelosa, o time baiano deixava Maxi Biancucchi e Dinei isolados na frente. Eles até tentaram, mas não criaram nenhum lance de perigo no segundo tempo. A principal jogada foi com o zagueiro Fabrício, que cobrou falta rente ao travessão coxa-branca.
Depois dos 20 minutos, com o jogo equilibrado, Marquinhos Santos e Caio Júnior começaram a mexer. No Coritiba, Bottinelli e Bill saíram; Lincoln e Keirrison entraram. No Vitória, Vander e o estreante André Lima substituíram Renato Cajá e Dinei. O Coxa cresceu no jogo e passou a pressionar. Alex tentou de fora e errou o alvo. Lincoln recebeu lançamento na área e chutou para defesa do goleiro adversário. Alex chegou a balançar as redes, mas estava em posição de impedimento. Por fim, no último lance do jogo, o camisa 10 acertou a trave.

Dana White critica reality show do Bellator: 'Estão apenas copiando'

Presidente do Ultimate diz que Fight Master é uma mistura de TUF com The Voice e alerta para luta entre Rampage Jackson e Roy Jones Jr

Por Seattle, EUA
5 comentários
Principal concorrente do Ultimate nos Estados Unidos, o Bellator estreou neste ano o seu reality show, o Fight Master. Para o presidente do UFC, Dana White, os dirigentes "rivais" estão com estratégias parecidas com as da sua organização e podem acabar se dando mal por conta disso.
- O grande problema que eu tenho é estão apenas copiando. Eles não têm nada de original lá. Seu reality show é uma imitação de The Voice e The Ultimate Fighter. Eu não posso acreditar que The Voice não o processou ainda. (...) Ninguém quer vê-los na televisão aberta. Eles estão com audiência terrível. Se eles querem entrar no negócio de pay per view, preparem-se para perder algum dinheiro. Dinheiro de verdade - disse Dana White em entrevista coletiva neste sábado, em Seattle (EUA), após o UFC: Johnson x Moraga.
Dana White coletiva UFC 162 (Foto: Evelyn Rodrigues)Dana White criticou o novo reality show do Bellator: "Mistura de TUF com The Voice" (Foto: Evelyn Rodrigues)
Para o presidente do UFC, a entrada no pay per view também seria um caminho que o Bellator estaria seguindo por conta do sucesso do Ultimate. O primeiro evento da organização comandada por Bjorn Rebney teria uma luta entre Rampage Jackson e Roy Jones Jr, estrela do boxe.
Roy Jones Jr chegou a encontrar Dana durante o UFC 162, no dia 6 de julho, pois havia a expectativa de uma luta dele com Anderson Silva. Mas a derrota do Spider esfriou o duelo.
- Se eles querem ficar com Roy Jones, isso vai custar uma tonelada de dinheiro. E no fim do dia, qual o número de compras (de pay per view) você acha que a luta vai fazer? - questionou Dana.

Nervos à flor da pele dom, 28/07/13 por Ivan Raupp | categoria Dana White, Miesha Tate, Ronda Rousey, TUF, UFC O UFC divulgou uma prévia da 18ª temporada do reality show The Ultimate Fighter, que pela primeira vez terá mulheres como treinadoras: Ronda Rousey e Miesha Tate. E a rivalidade entre as duas, que já era grande, parece ter ficado ainda maior. Numa encarada, Ronda toma um objeto provocativo da mão de Miesha e o arremessa para o lado. Miesha ironiza a atitude, ri e manda um beijinho cara a cara com a rival. A campeã peso-galo do Ultimate dá entrevista sem esconder o choro de raiva. O vídeo mostra ainda a surpresa e a decepção de Ronda ao saber que Tate iria substituir a lesionada Cat Zingano como técnica, e a loura mais uma vez mostrando irritação ao chutar a porta. O presidente da organização, Dana White, está empolgado com a nova temporada: - Essa vai ser maior rivalidade entre técnicos da história do Ultimate Fighter. Para conferir a prévia, assista ao vídeo abaixo:

Musa do futebol Hope Solo é uma das atrações na plateia do UFC em Seattle

Goleira medalha de ouro nas Olimpíadas de 2008 e 2012 acompanha
lutas na cidade da principal organização de MMA do mundo

Por Rio de Janeiro
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Entre caras conhecidas e famosas do MMA como Ronda Rousey e Matt Hughes, a plateia do UFC: Johnson x Moraga contou com outra expectadora ilustre. A goleira Hope Solo, campeã olímpica em 2008 e 2012, estava na Keyarena acompanhando o evento, que foi realizado em Seattle (EUA).
Hope Solo atualmente defende o Seattle Reign FC, clube para o qual se transferiu nesta temporada, e aproveitou para prestigiar o evento de MMA na cidade.
Hope Solo UFC MMA Johnson x Moraga (Foto: Getty Images)Hope Solo acompanha o UFC: Johnson x Moraga (Foto: Getty Images)
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O UFC: Johnson x Moraga contou com a disputa de cinturão do peso-mosca, e Demetrious Johnson manteve o seu cinturão ao finalizar John Moraga. O evento também teve a estreia de uma mulher brasileira na principal organização do mundo. Jessica Andrade perdeu para Liz Carmouche na primeira luta do card principal

UFC quer anos de experiência antes de adicionar novas divisões femininas

Dana White diz que organização ainda está em processo de construção do peso-galo e quer fazer crescer as categorias das mulheres aos poucos

Por Seattle, EUA
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O "UFC: Johnson x Moraga", realizado no último sábado em Seattle (EUA), trouxe pela primeira vez na história do Ultimate duas lutas de MMA feminino em um único card. Liz Carmouche venceu a brasileira Jéssica Andrade, enquanto Germaine de Randamie bateu Julie Kedzie. Presidente do UFC, Dana White disse em entrevista coletiva que a organização ainda não pretende adicionar novas categorias para as mulheres, mas que não descartou essa possibilidade para o futuro:
- Nós ainda estamos construindo essa divisão (peso-galo feminino) e tentando fazer com que as pessoas saibam quem são essas meninas. Temos que ver como vai ser isso por alguns anos antes de adicionar novas divisões.
Liz Carmouche x Jessica Andrade UFC MMA (Foto: Getty Images)Liz Carmouche (por cima) venceu a brasileira Jéssica Andrade em Seattle (Foto: Getty Images)
Dana White estava na Keyarena de Seattle e viu de perto as lutas do "UFC: Johnson x Moraga". Antes de o UFC adicionar o MMA feminino em seus eventos, o presidente era contra ter mulheres lutando no Ultimate. Hoje ele é um fã declarado das meninas, como Liz Carmouche, primeira mulher (junto com Ronda Rousey) a lutar na organização e que fez sua segunda luta neste sábado.
- Aquelas duas (Liz Carmouche e Jéssica Andrade) realmente se entregaram. Eu não fiquei muito empolgado com a primeira luta (entre Germaine de Randamie e Julie Kedzie), mas é ótimo ter isso aqui. Liz é realmente um animal - elogiou.
No próximo sábado, Amanda Nunes vai se tornar a primeira brasileira a atuar em seu país de origem. Ela vai enfrentar Sheila Gaff no UFC Rio 4, na Arena da Barra.

Jéssica Andrade quase finaliza, mas
é derrotada por Carmouche no UFC

Brasileira encaixa uma guilhotina no primeiro round e quase faz adversária desistir. Americana volta bem para o segundo e vence por nocaute técnico

Por Seattle, EUA
Jéssica "Bate-Estaca" Andrade já fazia história simplesmente pelo fato de ser a primeira mulher brasileira a lutar no UFC. E ela quase foi além, quando ficou perto de finalizar a favorita Liz Carmouche no primeiro round. No fim prevaleceu a maior experiência da americana, que ficou com a vitória por nocaute técnico no segundo assalto, mas a paranaense de apenas 21 anos saiu com a certeza de que deixou boa impressão aos patrões. O duelo abriu o card principal do "UFC: Johnson x Moraga", realizado na noite deste sábado, em Seattle, EUA.
Jéssica, que fez sua primeira luta pelo Ultimate, agora tem um cartel de nove vitórias e duas derrotas. Ela vinha de dois triunfos seguidos. Já Carmouche, de 29 anos e que vinha de um revés na disputa do cinturão peso-galo contra a campeã Ronda Rousey, chegou a um cartel de nove vitórias e três derrotas.
Jéssica foi para cima logo de cara, acertou um soco e levou outro de Carmouche. A americana a pressionou contra a grade e conseguiu a queda. Jéssica travou o punho esquerdo de Carmouche, mas levou alguns golpes na linha de cintura com o outro braço. Depois de se levantar, Jéssica tentou uma guilhotina e acabou novamente quedada. A brasileira inverteu a posição de forma brilhante e deu um slam na adversária. Ela caiu por baixo e voltou a tentar a guilhotina, desta vez mais apertada, e ficou assim até o fim. Liz resistiu bravamente e não bateu.
Liz Carmouche x Jessica Andrade UFC MMA (Foto: Getty Images)Por cima, Liz Carmouche aplica sequência de golpes em Jéssica Andrade (Foto: Getty Images)
No segundo round, Carmouche derrubou a brasileira, montou e aplicou uma série de golpes. Jéssica deu as costas, e Carmouche encaixou um mata-leão, mas não conseguiu a finalização. A americana seguiu golpeando de forma consistente, com socos e cotoveladas. Como Jéssica não estava conseguindo se defender e não mostrava reação, o árbitro Herb Dean interrompeu o duelo aos 3m57s.
Veja todos os resultados do 'UFC: Johnson x Moraga':
CARD PRINCIPAL
Demetrious Johnson venceu John Moraga por finalização no quinto round
Rory MacDonald venceu Jake Ellenberger por decisão unânime dos jurados
Robbie Lawler venceu Bobby Voelker por nocaute técnico no segundo round
Liz Carmouche venceu Jéssica Andrade por nocaute técnico no segundo round
CARD PRELIMINAR
Jorge Masvidal venceu Michael Chiesa por finalização no segundo round
Danny Castillo venceu Tim Means por decisão unânime dos jurados
Melvin Guillard venceu Mac Danzig por nocaute no segundo round
Daron Cruickshank venceu Yves Edwards por decisão dividida dos jurados
Ed Herman venceu Trevor Smith por decisão dividida dos jurados
Germaine De Randamie venceu Julie Kedzie por decisão dividida dos jurados
Justin Salas venceu Aaron Riley por decisão dividida dos jurados
Yaotzin Meza venceu John Albert por finalização no segundo round

Johnson domina Moraga, finaliza no fim e segue com o título dos moscas

'Baixinho' de apenas 1,60m trabalha bem a parte de quedas e ganha elogio do patrão Dana White. É a segunda defesa de cinturão consecutiva dele

Por Seattle, EUA
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Demetrious Johnson voltou a se apresentar muito bem no octógono e vai seguir por mais tempo com o cinturão dos moscas (até 57kg) do Ultimate. O americano agitado de apenas 1,60m dominou o combate desde o início e derrotou o compatriota John Moraga por finalização no fim do quinto round, no evento principal do UFC em Seattle, EUA, na noite deste sábado. A performance rendeu elogio do presidente Dana White, que o chamou no Twitter de "incrivelmente talentoso".
Foi a segunda defesa de título consecutiva de Johnson, de 26 anos e que agora tem um cartel de 18 vitórias, duas derrotas e um empate. Ele havia defendido o cinturão contra John Dodson, após conquistá-lo diante de Joseph Benavidez. Já Moraga, de 29 anos, sofreu o segundo revés da carreira e o primeiro no Ultimate. Ele, que tem um total de 13 triunfos, vinha de vitórias sobre Ulysses Gomes e Chris Cariaso.
Demetrious Johnson x Moraga UFC MMA (Foto: Getty Images)Demetrious Johnson comemora a vitória sobre John Moraga em Seattle (Foto: Getty Images)
Moraga começou agressivo e buscou acertar Johnson com jabs e diretos. O desafiante encaixou alguns chutes baixos e agarrou o rival para tentar a guilhotina. Johnson saiu, ficou de pé e conseguiu a queda a partir de um double leg. Por cima, ele acertou bons golpes e no finzinho apertou uma guilhotina, da qual Moraga foi salvo pelo gongo.
Johnson botou para baixo no começo do segundo round e foi dominante. Moraga tentou um triângulo invertino, e o campeão logo se liberou. Eles se levantaram, e Johnson voltou a quedar o oponente, atuando bem no ground and pound.
Johnson quedou com facilidade no terceiro assalto. Moraga acertou uma combinação, mas não chegou a balançar o campeão. Johnson deu uma rasteira, caiu por cima e tentou a kimura, não encaixada. Moraga finalmente conseguiu uma queda, e o tempo se esgotou.
Demetrious Johnson x Moraga UFC MMA (Foto: Getty Images)Campeão força a chave de braço que lhe deu a vitória (Foto: Getty Images)
Moraga voltou acertando um cruzado. Eles trocam chutes na linha de cintura, e Johnson levou a luta para o chão outra vez. O campeão caiu na meia-guarda e ensaiou um triângulo de mão depois de Moraga tentar se levantar. O desafiante encaixou uma direita potente e causou um sangramento no nariz de Johnson, mas o campeão foi bem na reação e botou para baixo.
Precisando definir, Moraga caçou Johnson no começo do quinto assalto, mas este foi mais esperto e voltou a botar para baixo. Johnson foi bem no ground and pound, com socos e cotoveladas. No fim, o campeão achou espaço para pegar o braço direito do oponente e forçar a chave de braço. O desafiante não resistiu e desistiu verbalmente aos 3m43s.
Veja todos os resultados do 'UFC: Johnson x Moraga':
CARD PRINCIPAL
Demetrious Johnson venceu John Moraga por finalização no quinto round
Rory MacDonald venceu Jake Ellenberger por decisão unânime dos jurados
Robbie Lawler venceu Bobby Voelker por nocaute técnico no segundo round
Liz Carmouche venceu Jéssica Andrade por nocaute técnico no segundo round
CARD PRELIMINAR
Jorge Masvidal venceu Michael Chiesa por finalização no segundo round
Danny Castillo venceu Tim Means por decisão unânime dos jurados
Melvin Guillard venceu Mac Danzig por nocaute no segundo round
Daron Cruickshank venceu Yves Edwards por decisão dividida dos jurados
Ed Herman venceu Trevor Smith por decisão dividida dos jurados
Germaine De Randamie venceu Julie Kedzie por decisão dividida dos jurados
Justin Salas venceu Aaron Riley por decisão dividida dos jurados
Yaotzin Meza venceu John Albert por finalização no segundo round

Dana critica luta e desconversa sobre disputa de título para Rory MacDonald

Dirigente quer esperar ver o que vai acontecer na próxima luta do campeão St-Pierre, contra Johny Hendricks, e também em Condit x Kampmann 2

Por Rio de Janeiro
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A luta entre Rory MacDonald e Jake Ellenberger decepcionou os fãs presentes na Keyarena de Seattle (EUA), neste sábado, durante o UFC: Johnson x Moraga. O duelo, um dos mais aguardados do evento, teve pouca ação dos dois lutadores e foi vaiado por quase todo o tempo. MacDonald acabou levando a vitória por pontos, mas não se sabe qual será o seu futuro.
O vencedor da luta tinha grande chance de ganhar uma oportunidade de enfrentar o campeão, mas a apresentação dos dois lutadores frustrou até o presidente Dana White.
- Ellenberger não fez literalmente nada. Os golpes dele foram perto de zero. E Rory não fez nada para terminar a luta. Por isso as pessoas vaiaram e não ficaram contentes. Não foi como o esperado. (...) Temos que ver como essas lutas (Georges St-Pierre x Johny Hendricks e Carlos Condit x Martin Kampmann 2) vão se desenrolar - disse na coletiva o dirigente, referindo-se à próxima disputa de cinturão e também a outra luta entre tops da categoria.
Rory MacDonald não ligou muito para as críticas e muito menos para as vaias durante o combate. Ele acredita que sua performance foi satisfatória.
- Acho que fiz exatamente o que deveria. Ele (Ellenberger) joga no contra-ataque. Eu esperei minhas oportunidades. Senti que fiz a coisa certa. Com mais alguns minutos acho que poderia ter terminado a luta. Não prestei muita atenção nisso (vaias). Não fiquei apressando as coisas como um bobo ou um amador - declarou.
Rory MacDonald x Jake Ellenberger UFC MMA (Foto: Getty Images)Rory MacDonald (dir.) e Jake Ellenberger em raro momento de ataque na luta (Foto: Getty Images)
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Jake Ellenberger, por sua vez, reconheceu sua má apresentação.
- Estou triste comigo. Não foi minha noite. Não puxei o gatilho. Respeito a estratégia de luta (de MacDonald). Ele foi respeitoso comigo. Como eu disse, estou muito desapontado comigo mesmo.
Rory MacDonald chegou a 15-1 na carreira, sendo 6-1 no Ultimate. A vitória deste sábado foi a quinta dele seguida.

Dana diz que dinheiro é a motivação para Tito Ortiz querer voltar a lutar

Presidente do Ultimate não vê com bons olhos o retorno do ex-campeão meio-pesado e lembra discurso contraditório do veterano lutador

Por Seattle, EUA
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Tito Ortiz MMA UFC (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)Tito Ortiz (Foto: Adriano Albuquerque / SporTV.com)
No início do mês, Tito Ortiz postou uma foto em suas contas nas redes sociais e deu a entender que iria voltar ao MMA: "Retornos são sempre o melhor teste", escreveu na oportunidade. Tito ainda destacou o fato de hoje ser agente livre, o que lhe daria a chance de lutar onde quiser. Para o presidente do UFC, Dana White, o ex-campeão meio-pesado da organização está cogitando a possibilidade apenas para ganhar mais dinheiro.
- Tito é o cara que no passado dizia: 'Vou me aposentar jovem deste esporte. Vou me tornar um ator. Eu não sou aquele cara que paira em torno do esporte". Alguém se lembra de tudo isso? Obviamente, Tito precisa de dinheiro. Essa é a única razão pela qual ele iria voltar - disse o dirigente em bate-papo com jornalistas após o "UFC: Johnson x Moraga", no sábado, em Seattle (EUA).
Dana White lembrou também o retrospecto bastante ruim de Tito Ortiz em suas últimas lutas. O ex-campeão meio-pesado, que chegou a ter um cartel de 15-4, encerrou a carreira com 16-11-1.
- Tito perdeu todas as lutas que fez nos últimos três anos ou algo assim? Ele ganhou uma luta nos últimos três anos, contra Ryan Bader. Tito estava por aí e fez mais algum dinheiro. Ele era um cara que estava por perto nos primeiros dias (do UFC), mas está na hora de ele seguir em frente - declarou Dana.