domingo, 10 de novembro de 2013

Belfort encara cinturão do UFC e avisa: ‘Pronto para lutar e pegar meu terceiro cinturão’

Vitor Belfort posou encarando o cinturão do UFC
Vitor Belfort posou encarando o cinturão do UFC Foto: Reprodução / Twitter
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Com uma grande vitória diante do veterano Dan Henderson, no UFC Fight Night Combate, em Goiânia, Vitor Belfort só quer saber do cinturão dos pesos-médios agora. Após o presidente do UFC confirmar que o carioca irá encarar o vencedor da revanche entre Chris Weidman e Anderson Silva, no UFC 168, o lutador posou “encarando” o cinturão do evento.
“Estou pronto para lutar e pegar meu terceiro cinturão na terceira categoria. Ansioso para isso! E vocês? ”, escreveu no Twitter.
O lutador já foi detentor do cinturão dos pesos-pesados e dos meio-pesados do UFC. Se ganhasse nos médios juntaria três títulos em três categorias destintas. Mas Belfort só conhecerá seu próximo adversário no dia 28 de dezembro, quando acontecerá o duelo entre Weidman e Spider, em Las Vegas, nos Estados Unidos. O chefão do UFC disse que sonha com uma revanche entre Vitor e Anderson.
– Uma revanche entre Anderson Silva depende de alguns fatores. Vitor precisava vencer Dan Henderson, e ele venceu. Anderson Silva precisa vencer Chris Weidman dia 28 de dezembro. Se ele vencer e voltar a ser o campeão, uma nova luta entre os dois definitivamente não será uma má ideia. Eu sempre penso nessa luta – falou Dana White.
Belfort posa com fãs em cafeteria do Rio de Janeiro
Belfort posa com fãs em cafeteria do Rio de Janeiro Foto: Reprodução / Facebook
Encontro com fãs
Depois da luta em Goiânia, Belfort permanecerá esta semana no Rio de Janeiro. E já no seu retorno à cidade natal, o peso-médio recebeu o carinho de quatro fãs pelas ruas da cidade.
"Acabei de encontrar com outras fãs isso não tem preço. Essas coisas master card nao compra", disse no Instagram.
Belfort posa com fãs no Rio de Janeiro

Leia mais: http://extra.globo.com/esporte/lutas/belfort-encara-cinturao-do-ufc-avisa-pronto-para-lutar-pegar-meu-terceiro-cinturao-10740587.html#ixzz2kIQItQiO

Juninho admite que jogo contra Santos pode ter sido último da carreira

Meia sofre lesão com sete minutos e diz que não joga mais este ano. E coloca em dúvida se vai 'ter força para recomeçar tudo de novo'

Por Rio de Janeiro
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Os torcedores do Vasco que foram ao Maracanã neste domingo podem ter visto a última partida da carreira de Juninho Pernambucano. O meia deixou a partida contra o Santos com apenas sete minutos do primeiro tempo, com um problema no adutor da coxa direita. E após o jogo, em entrevista ao SporTV, o experiente jogador de 38 anos afirmou que não acredita que poderá mais atuar neste ano. E colocou em dúvida até mesmo a continuidade da carreira em 2014.
- Pode (ter sido o último jogo). Vou fazer um exame na terça e ver a gravidade. Até que ponto eu vou ter força para recomeçar tudo de novo. E voltar a treinar e a participar em alto nível. Com certeza, pode (ter sido a última partida), mas não é uma coisa definida também - disse o jogador, que deixou o Maracanã mancando.
Juninho Pernambucano Vasco e Santos (Foto: Fabio Castro / Agência estado)Juninho ficou apenas sete minutos em campo
(Foto: Fabio Castro / Agência estado)
Juninho disse que sentiu um "estalo muito forte" após cobrar uma falta pelo lado esquerdo do ataque vascaíno. O jogador deixou o gramado de maca, sentindo muitas dores.
- Eu fiquei a semana com tendinite nos dois adutores. Mas desta vez acho que foi grave, o estalo foi muito forte. Mesmo sendo uma lesão no púbis, que eu tenho há muito tempo, foi uma coisa nova para mim. E acredito que, para este ano, já deu - resumiu.
O médico Clóvis Munhoz reconheceu que a lesão do veterano atleta é "grave" e disse que a possibilidade de Juninho voltar a atuar este ano "é praticamente zero".
- Examinamos no intervalo, parece que foi lesão grave, que não tem nada a ver com incômodo do púbis. Sentiu uma pontada muito forte no adutor da coxa direita. No exame clinico, parece ter sido grave. Acho que teve grau expressivo, de ruptura do tendão do adutor. Vamos esperar 48 horas, e ele vai ser submetido a exame na terça de manhã. Chance praticamente zero de voltar a ficar à disposição para jogar esse ano - afirmou o médico do Vasco.

Hoje não? Hoje sim! Mesmo sem taça, torcida comemora no centro de BH

Cruzeirenses não esperam a confirmação matemática: da Praça Sete,
festa segue para a Praça da Estação, onde houve princípio de confusão

Por Belo Horizonte
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Pouco importa quantos pontos restam para a confirmação do título. Na matemática cruzeirense, o que vale é saber contar até três. A conquista do tricampeonato brasileiro não chegou de maneira oficial neste domingo, mas é questão de tempo. E a torcida do Cruzeiro sabe. Tanto que, mesmo sem a taça, foi às ruas para comemorar a vitória por 3 a 0 sobre o Grêmio, neste domingo, pela 33ª rodada. O resultado deixou a equipe do técnico Marcelo Oliveira ainda mais perto do tri. Do Mineirão, aproximadamente dez mil pessoas se dirigiram à Praça Sete (assista ao vídeo ao lado), tradicional palco das comemorações cruzeirenses e atleticanas, para festejar.
Para garantir a segurança do público, algumas ruas no entono da praça foram interditadas. Os carros que se aproximavam do local promoveram buzinaço e exibiam faixas e bandeiras do Cruzeiro nas janelas. O policiamento deixou a desejar. A reportagem do GLOBOESPORTE.COM observou vários princípios de brigas e não havia policiais para acalmar os ânimos, principalmente de torcedores alcoolizados. Houve correria em diversos momentos. Um homem foi algemado e retirado da Praça Sete por policiais militares sob suspeita de roubo.
O trânsito no local ficou confuso. A presença de guardas municipais também ficou abaixo da demanda. Muitos torcedores atravessavam as ruas com o sinal fechado e os motoristas não reduziam a velocidade.
Os ambulantes aproveitaram a festa para lucrar com a venda de bebidas e faixas do tricampeonato. Para estampar o orgulho no peito, foi preciso desembolsar R$ 10. Juarez Santos, de 53 anos, vendeu água e cerveja perto do Mineirão durante toda a tarde. Disse que lucrou cerca de R$ 2 mil. Para lucrar mais, foi à Praça Sete vender doses de tequila a R$ 5. Pouco depois de abrir a garrafa, vendeu logo cerca de dez doses. A estimativa de lucro era de R$ 300 com a garrafa e rumar para casa com o bolso ainda mais cheio.
Torcedores do Cruzeiro brigam na Praça da Estação (Foto: Reprodução / Globoesporte.com)Na Praça da Estação, houve alguns princípio de
confusão (Foto: Reprodução / Globoesporte.com)
Da Praça Sete, muitos cruzeirenses seguiram para a Praça da Estação, local que estava previamente marcado para a comemoração do título. A conquista celeste só não foi confirmada neste domingo porque o vice-líder Atlético-PR derrotou o São Paulo por 3 a 0, em Curitiba. O time do Paraná ainda tem chances matemáticas, mesmo que pequenas, de tirar o título das mãos dos mineiros.
- Ainda não acabou, mas é questão de tempo. O Cruzeiro é tricampeão com uma campanha maravilhosa. Na quarta-feira tem mais festa! – disse um eufórico cruzeirense que comemorava com amigos na Praça de Estação.
Apesar da festa, jogadores e torcedores do Cruzeiro sabem que é preciso esperar um pouco mais. Se derrotar o Vitória na quarta-feira, em Salvador, o time garante o título. Em caso de empate ou derrota, a equipe será campeã se o Furacão não derrotar o Criciúma.

Belfort revela que lesionou a perna pouco antes de luta com Henderson

Peso-médio chegou a considerar fazer infiltração, mas seguiu adiante para
o combate, e acabou nocauteando o americano com a perna lesionada

Por Rio de Janeiro
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A impressionante vitória de Vitor Belfort por nocaute sobre Dan Henderson ficou ainda mais surpreendente neste domingo, quando o lutador revelou que sofreu uma lesão na perna esquerda, a mesma usada para o golpe decisivo na luta de sábado, semanas antes da luta. O "Fenômeno" não detalhou qual foi o grau ou a região da lesão, apenas que ela foi grave.
- A perna que eu acertei ele, foi a que eu tive uma lesão grande duas semanas antes da luta. Eu ia fazer uma infiltração e eu decidi não fazer, achei que era uma coisa que tinha que superar. Foi legal a gente superar aquilo, treinar com dor, vivenciar e superar a dor. Foi uma lesão muito grande, muito séria, mas, graças a Deus, a gente superou - afirmou Belfort, em entrevista ao programa de rádio "Mundo da Luta".
Vitor Belfort e Dan Henderson UFC Goiânia (Foto: Getty Images)Vitor Belfort teve lesão na perna esquerda, a mesma que usou para nocautear Henderson (Foto: Getty Images)
Combate.com: confira as últimas notícias do MMA e do UFC 
O peso-médio decidiu ir adiante e foi capaz de nocautear com um chutaço, após conseguir um knockdown ao acertar um uppercut de esquerda, quando Henderson ameaçou jogar seu famoso overhand de direita. Gesias "JZ" Cavalcante, companheiro de treinos do carioca, contou no Twitter que o golpe foi bastante trabalhado na preparação do atleta, e Belfort recordou como o encaixou.
Vitor Belfort (Foto: Reprodução / Instagram)Vitor Belfort com um grupo de senhoras fãs ao voltar
ao Rio (Foto: Reprodução / Instagram)
- Tudo acontece muito rápido. Eu treino de tudo - boxe, muay thai, K-1, faço tudo. O que diferencia é o espírito, você estar preparado para tomar os riscos necessários na luta. Ele tentou duas vezes (o overhand) e eu bloqueei. Eu bloqueei, consegui tirar o equilíbrio dele e, na terceira, acertei um gancho. Ele saiu do chão, levantou com as duas pernas e caiu. Acho que o gancho foi muito forte. Foi uma pintura de Deus - analisou.
De volta ao Rio de Janeiro, Vitor Belfort comemorou o reconhecimento dos fãs nas ruas e contou que foi abordado até por senhoras com idades entre 60 e 90 anos para ser parabenizado.
- Hoje eu estava andando na rua, e uma mulher de 90 anos me disse que ficou acordada vendo a minha luta. Isso não tem preço. Ela mora no Leblon, conhece minha vida inteira, é a coisa mais linda! Também encontrei um grupo com mulheres de 80, 70, 60 anos, que se juntaram para ver a luta, isso é muito legal - disse.
Em casa, Bahia empata com o Galo e se complica na briga contra degola
Lomba e Victor fazem boas defesas e garantem a igualdade no placar. Destaque fica por conta da presença de mais 35 mil torcedores na Arena
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    38' 2ºtempo
    O Galo foi melhor durante os 90 minutos, mas a melhor chance do jogo foi do Bahia. Titi recebeu de Obina, e livre de marcação chutou para uma grande defesa de Victor.
  • deu show
    torcida
    Mais de 32 mil torcedores pagaram ingresso para um público total de 35.249. A torcida baiana incentivou o time durante os 90 minutos e foi elogiada pelos jogadores no final.
  • destaque
    Diego Tardelli
    Com grandes jogadas, dribles de efeitos e belos arremantes, Diego Tardelli foi o nome do Galo no jogo. Ele só não balançou as redes por conta das defesas de Lomba
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Em um jogo no qual faltou inspiração para os atacantes e sobrou competência para os goleiros, o placar de 0 a 0 não foi surpreendente. Bahia e Atlético-MG fizeram um duelo bem disputado, mas sem bola na rede em Salvador. Tentando escapar do rebaixamento, o time da casa levou 35.249 torcedores à Fonte Nova, mas dentro de campo, nada feito. O Tricolor criou pouco, e quando conseguiu, esbarrou no paredão Victor. Agora, o Tricolor vê o Z-4 ainda mais perto. Já, o Atlético-MG, mesmo com a cabeça no Mundial, fez uma boa atuação e por pouco não saiu de Salvador com os três pontos. O goleiro Marcelo Lomba e a trave impediram o Galo de conquistar o triunfo.
Com o empate, o Bahia se complicou na briga contra a degola. O Tricolor chegou aos 39 pontos e se manteve na 15ª colocação, mas, a depender dos jogos de Vasco e Fluminense, que entram em campo neste domingo, pode terminar a rodada na zona de rebaixamento. O Galo também manteve a posição. O campeão da Libertadores é o sexto com 49 pontos, mas pode perder posições para Vitória e São Paulo, que jogam no complemento da rodada.
Na próxima rodada, as duas equipes voltam a campo na quinta-feira. O Bahia enfrenta o Santos, na quinta-feira, no Pacaembu, às 19h30m (horário de Brasília). Enquanto, o Galo recebe o Internacional, às 21h (horário de Brasília), no estádio Independência.
Jô Bahia e Atlético-mg (Foto: Edson Ruiz / Agência Estado)Bahia e Atlético-MG não saíram do 0 a 0 (Foto: Edson Ruiz / Agência Estado)
Galo é melhor, mas Lomba e a trave salvam o Bahia
Empurrado pela torcida, que compareceu em bom número na Fonte Nova, o Bahia começou o primeiro tempo mostrando disposição. Aos quatro minutos, Barbio até balançou as redes de Victor, mas o lance já estava parado pela arbitragem, que anotou impedimento na jogada. Depois do susto, o Galo acordou e passou a chegar com mais perigo. Os mineiros criaram as melhores chances da primeira etapa. Na melhor delas, Guilherme passou por Demerson, mas chutou em cima de Marcelo Lomba, que fez uma boa defesa.
O Bahia que parecia ter entrado ligado, diminuiu o ritmo e passou a ter dificuldades de chegar ao gol de Victor. Apesar de ter criado pouco, o Bahia foi para o intervalo na bronca com a arbitragem. Fabrício Lusa se chocou com Victor dentro da área e reclamou de pênalti. O árbitro Márcio Chagas da Silva considerou lance normal.
Minutos depois, foi a vez de Fernandinho experimentar de longe para uma nova defesa de Lomba. O Galo ainda chegou bem por duas vezes nos pés de Diego Tardelli, uma cobrando falta e outra, após um drible de corpo sobre Fernandão. Aos 28, o Atlético voltou a assustar. Lucas Cândido arriscou de longe e acertou o travessão de Lomba. No rebote, a bola ainda ficou viva na área do Bahia, mas Guilherme e Fernandinho não conseguiram empurrar para as redes.
Cristóvão muda, Galo segue melhor, mas Victor garante o empate
No segundo tempo, Cristóvão tentou mudar a postura do Bahia com alterações, mas pouco mudou. Apesar da entrada de Wallyson no lugar de Barbio no intervalo, e a troca de Obina por Fernandão, no decorrer do segundo tempo, o Tricolor se manteve pouco inspirado e o Galo melhor estruturado em campo. Terceiro pior ataque do Brasileiro, o Bahia seguia sua sina com a dificuldade de balançar as redes. Já o Galo, que voltou para o segundo tempo com o freio de mão puxado, passou a jogar no erro do adversário. E não faltaram erros. Com troca de passes erradas e contragolpes equivocados, o Bahia passou a chamar o campeão da Libertadores para o jogo.
Jô perdeu uma boa oportunidade, após chutar por cima do gol de Lomba, depois de uma bela jogada de Tardelli. O Bahia até tentou a reposta, mas o bom cruzamento de Raul, não encontrou Fernandão. Depois disso, a partida ficou mais pegada, até que o Galo que teve uma grande chance com Diego Tardelli, aos 32. Marcelo Lomba, no reflexo, salvou o Bahia de levar o gol. Seis minutos depois, o Bahia perdeu a sua melhor oportunidade na partida. Após cobrança de falta, a zaga saiu tentando uma linha de impedimento, mas esqueceu Obina dentro da área. O atacante preparou de cabeça para Titi, que livre de marcação, soltou uma bomba, mas Victor fez grande defesa. No rebote, Titi tentou de novo, mas jogou por cima do gol. O Atlético-MG ainda tentou mais uma vez, no minuto final, mas Marcelo Lomba salvou o Bahia, depois de um belo chute de Tardelli e garantiu o placar no 0 a 0.
 
Portuguesa e Coritiba ficam no 0 a 0 e seguem ameaçados de rebaixamento
Empate sem gols no Canindé não resolve a situação dos times, que estão próximos do Z-4 faltando cinco rodadas para o fim da competição
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • em casa?
    Coritiba
    Os torcedores do Coxa compareceram em peso ao Canindé. Cerca de mil, eles fizeram a casa da Lusa parecer o Couto Pereira. Por outro lado, parte da torcida se envolveu em confusão com a polícia no intervalo e manchou a visita.
  • nome do jogo
    Vanderlei
    Se o placar no Canindé não saiu do 0 a 0, a "culpa" é do goleiro do Coritiba, que, principalmente no segundo tempo, fez grandes defesas em chutes de Diogo e Bruno Henrique. Ele também irritou a torcida da Lusa por atrasar as reposições de bola.
  • a volta
    Diogo
    Depois de mais um mês afastado por causa de cirurgia, o atacante voltou a jogar e foi o principal jogador da Portuguesa. Correu, brigou, arriscou ao gol e acabou tendo seu nome gritado. Com tanta vontade, ele protagonizou um lance bizarro ao furar virada.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Ninguém saiu feliz do Canindé neste sábado. Apesar das investidas, principalmente dos donos da casa, e no segundo tempo, Portuguesa e Coritiba não saíram do 0 a 0, e seguem ameaçados de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Sem vencer há quatro jogos, a Lusa chegou a 40 pontos, um a menos que o Coxa. O primeiro time dentro do Z-4 é o Vasco, que soma 36, e ainda joga neste domingo, pela 33ª rodada.
O duelo marcou o retorno da Portuguesa ao Canindé, depois de quase 20 dias longe de casa. Também foi o reencontro dos rubro-verdes com o técnico Péricles Chamusca, que comandou o time em boa parte da Série A-2 do Campeonato Paulista, mas acabou demitido após a goleada por 7 a 0 sofrida para o Comercial, em abril. A boa relação foi mantida, e antes do jogo deste sábado, a diretoria da Lusa entregou uma medalha da conquista do estadual da segunda divisão ao treinador.
No Coxa desde o início de outubro, Chamusca não conseguiu melhorar o desempenho da equipe como visitante – até o momento, o Alviverde soma apenas uma vitória longe do Couto Pereira, diante do Grêmio, na 12ª rodada. Agora o Coritiba tem duas partidas em casa. Na próxima quarta-feira, o adversário será o Corinthians. Já a Portuguesa visita o Botafogo, no Maracanã.
Carlinhos Portuguesa e Coritiba (Foto: Marcos Bezerra / Agência estado)Willian Arão e Carlinhos disputam jogada durante duelo no Canindé (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)
Canindé em verde e branco, e sem ‘maestros’

De volta ao Canindé após cerca de 20 dias (o clube mandou a partida contra o Flamengo no Ceará), a Portuguesa não encontrou a recepção que imaginava neste sábado. Aproximadamente mil torcedores do Coritiba se dividiram em 20 ônibus e viajaram da capital paranaense até São Paulo, onde capricharam na festa nas arquibancadas do estádio rubro-verde.
O apoio da torcida fez o Coxa tomar a iniciativa do jogo, mas nada mais que isso. Em um primeiro tempo discreto de Alex - à exceção de um chute de longe logo no primeiro minuto de jogo -, o Alviverde pouco conseguiu chegar ao gol adversário. O goleiro Lauro só teve de trabalhar bem aos 30, em arremate de Carlinhos, que ainda carimbou a trave antes de sair pela linha de fundo.
A Lusa também viu noite tímida de seu ‘maestro’. Menos participativo que de costume, Souza viu Diogo assumir o protagonismo do time. De volta ao time após cirurgia no apêndice e também para tratamento de hérnia, que o tirou dos campos desde o dia 22 de setembro, o atacante foi o autor dos principais lances da Portuguesa na etapa inicial.

Lusa pressiona, mas Vanderlei garante 0 a 0

Tanto Portuguesa quanto Coritiba voltaram com postura mais ofensiva para o segundo tempo. O goleiro Vanderlei salvou os paranaenses por duas vezes, primeiro em chute de Bruno Henrique e depois em tentativa de Souza. Já Lauro também precisou trabalhar após arremate de Vitor Junior.
Foi a Lusa quem esteve mais próxima de abrir o placar durante todo o segundo tempo. Diogo e Bruno Henrique eram os mais perigosos, mas não conseguiram vencer o goleiro adversário.  Diogo, aliás, protagonizou o lance bizarro da partida: ele foi lançado na área e dominou de costas para o gol. Quando tentou o arremate de virada, perdeu o equilíbrio e caiu. Não conseguiu sequer chutar direito.
O Coxa, por sua vez, se fechou atrás e preferiu jogar nos contra-ataques. Apagados, tanto Souza quanto Alex acabaram substituídos. Apesar de muitas tentativas, não teve quem fizesse a rede balançar nesta noite, no Canindé.
Fla, com um a mais, fica no empate com o Goiás de um salvador Renan
Goiás perde chance de entrar no G-4, mas goleiro faz boas defesas nos acréscimos e impede derrota. Hernane faz 16º gol no Maracanã
 
DESTAQUES DO JOGO
  • paredão
    Renan
    O goleiro foi decisivo para o 1 a 1, com três defesas difíceis, duas delas nos acréscimos. Foram duas conclusões de Hernane e uma de Nixon.
  • estatística
    finalizações
    O Flamengo, com um a mais por 60 minutos, teve mais posse de bola: 62%. Mas houve relativo equilíbrio em finalizações: 13 do Fla e dez do Goiás.
  • arbitragem
    erros
    Jailson Macedo de Freitas errou ao não expulsar Amaral, que acertou Luiz Antonio no rosto, e exagerou no cartão vermelho dado a Hugo no primeiro tempo.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Em duelo de times desgastados, Flamengo e Goiás fizeram um primeiro tempo interessante, cansaram no segundo e ficaram no empate por 1 a 1 na noite deste sábado, no Maracanã. O time goiano, eliminado pelo carioca na Copa do Brasil na quarta-feira, mostrou ousadia e procurou a vitória incessantemente mesmo com um jogador a menos durante 60 minutos - Hugo foi expulso. O goleiro Renan, pouco exigido durante a maior parte do jogo, saiu de campo com três defesas difíceis, sendo duas já nos acréscimos. Hernane marcou seu 16º gol em 15 jogos no Maracanã, e Rodrigo igualou o placar.
O empate impede a entrada do Goiás no G-4 do Campeonato Brasileiro após a 33ª rodada. Está empatado com o quarto colocado Botafogo, que soma 53 pontos e enfrenta o Inter neste domingo, mas com uma vitória a menos. O Flamengo continua somando seus pontos para eliminar qualquer risco de rebaixamento: agora tem 45 e está em nono lugar.
Curiosamente, houve repetição de placares nas duas competições em que os times se enfrentaram. Pela Copa do Brasil, foram duas vitórias rubro-negras por 2 a 1. No Brasileiro, dois empates por 1 a 1.
O momento de maior tensão do jogo aconteceu aos 31 minutos, quando Hugo foi expulso em decisão discutível do árbitro Jaílson Macedo Freitas. O esmeraldino bateu boca com André Santos, fez sinais como quem diz que "o pegaria lá fora" e reclamou na saída de campo que "beneficiam sempre o time grande". No intervalo, um jogador de cada time fez duras críticas a ele.
- É um jogador que tem qualidade, mas não tem mentalidade. Para jogar futebol tem que ter os dois: qualidade e saber pensar um pouquinho, e não desrespeitar o adversário. Desde o jogo lá (em Goiânia) vem fazendo isso. Desrespeitou o Elias, o Chicão, hoje veio bater boca comigo. Fala de assunto particular, de contrato, disse que já tem pré-contrato assinado, de dinheiro, de família... isso eu deixo para discutir fora de campo. Mas ele teve mais uma lição e foi expulso - criticou André Santos.
Hugo não foi poupado mesmo por companheiro de equipe. O zagueiro Rodrigo, que teve boa atuação e foi autor do gol de empate, falou em irresponsabilidade.
- A gente tem um objetivo, que é chegar ao G-4, e estava com o propósito de marcar bem e achar um gol. Só que mais uma vez a irresponsabilidade de um jogador nosso, que na Copa do Brasil já tinha sido expulso por causa de bate-boca no campo, agora foi de novo - protestou o defensor, apenas enganando-se quanto à ausência de Hugo, que não atuou na partida de volta da semifinal por acúmulo de cartões amarelos.
Os dois times jogam na quarta-feira pela 34ª rodada: o Flamengo visita o São Paulo em Itu às 21h50m, e o Goiás recebe a Ponte Preta às 19h30m.
Hernane Flamengo e Goias (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)Hernane fez mais um gol na temporada, seu 34º em 2013 (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
Amaral e Hugo, os nomes da etapa inicial
Flamengo e Goiás foram praticamente iguais no primeiro tempo. Chegaram duas vezes com perigo cada. Os visitantes acertaram a trave em chutes de Léo Bonatini, que aplicou belo drible em André Santos na jogada, e David, numa cobrança de falta venenosa. Pelo lado do Fla, Hernane obrigou Renan a bela defesa. Amaral, como elemento surpresa, quase fez golaço de fora da área.
O equilíbrio era tão grande que não se restringia a chances reais de gol ou posse de bola. Os times se igualavam até no nome de seus primeiros volantes: Amaral. Ambos, aliás, foram apelidados por suposta semelhança dentro de campo com o ex-volante da Seleção: o rubro-negro chama-se Maurício Azevedo Alves, e o esmeraldino, William José de Souza. O desequilíbrio na etapa inicial foi no comportamento. O Amaral dos visitantes merecia ser expulso após falta dura em Luiz Antonio, mas levou apenas o amarelo. Já o Amaral flamenguista irritou tanto Hugo, que acabou provocando a sua expulsão - em decisão equivocada de Jailson Macedo de Freitas, que deu nítida impressão de que não se lembrava do primeiro cartão amarelo.
Renan salva no fim
Jayme de Almeida, temendo uma compensação do árbitro, substituiu Amaral por Diego Silva. E  trocou Gabriel, novamente apagado, por Rafinha, que ocupou o lado direito. O resultado imediato veio pelo outro lado. Logo aos cinco minutos, a bola passou rapidamente pelos pés de Adryan e Paulinho até encontrar o direito de Hernane, que não perdoou e fez seu 14º no Brasileiro, o 33º na temporada: 1 a 0.
O Flamengo começou a encontrar facilidade para penetrar na defesa esmeraldina. Enderson Moreira reparou que vinha perdendo o meio-campo e trocou o meia Renan Oliveira pelo volante Thiago Mendes. Os rubro-negros diminuíram o ritmo e viram o Goiás chegar ao empate em sua jogada mais perigosa nos últimos confrontos, a bola parada. William Matheus cobrou falta, e Rodrigo cabeceou no ângulo. O Flamengo ainda levou perigo no fim, com chutes de Luiz Antonio, Hernane e Nixon. Os últimos dois foram parados por Renan, que ainda pegou cabeçada de Wallace aos 45 minutos.
 
Criciúma vence Náutico na Arena PE e fica a um ponto de deixar o Z-4
Com um golaço de Wellington Paulista de fora da área o Tigre vence o Timbu, que bate mais um recorde negativo na era dos pontos corridos
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • decisivo
    W. Paulista
    Em um jogo marcado por  chances desperdiçadas, artilheiro do Criciúma acerta um belo chute de fora da área e garante vitória do Tigre na Arena PE
  • Inacreditável
    João Paulo
    Jovem atacante do Náutico perde a grande chance de abrir o placar, aos 8 minutos do 1º tempo, ao mandar pra fora uma bola, com goleiro  já batido no lance
     
  • como fica?
    melhorou
    Resultados da rodada ajudam e, com a vitória, o Tigre consegue subir duas posições na tabela, ficando a um ponto de deixar a zona de rebaixamento
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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No encontro  entre as equipes da ponta de baixo da tabela, na Arena Pernambuco, o Criciúma, que luta para escapar da degola, melhorou um pouco a situação na tabela ao vencer o Náutico por 1 a 0, com um golaço de Wellington Paulista, acertando um belo chute de fora da área. Com a vitória o Tigre subiu duas posições e está a apenas um ponto de deixar a zona de rebaixamento. A vitória vem após um jejum de quatro jogos.
O Náutico, que completou oito jogos sem vencer, continua sua sequência de vexames na Série A. O time não tem mais nada a perder - ou a ganhar. Já rebaixado para a Série B do ano que vem, o Timbu entrou em campo apenas para cumprir tabela e foi bastante criticado pelo pequeno público que compareceu ao estádio: Apenas 2.797 torcedores. Com a derrota, a equipe alvirrubra confirmou mais um recorde negativo: Como não tem mais como deixar última posição na tabela do Brasileiro, será a equipe com mais tempo na lanterna da competição na era dos pontos corridos, com 26 rodadas.
Ainda na luta para escapar do rebaixamento, o Criciúma terá um grande desafio na próxima quarta-feira. Vai receber o vice-líder da competição, o Atlético-PR, no Heriberto Hülse. O Náutico, em sua sequência de despedidas da Série A, irá ao Rio de Janeiro, enfrentar o Fluminense na quinta-feira.
Náutico x Criciúma (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Náutico e Criciúma desperdiçaram várias oportunidades na Arena (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Festival de chances perdidas
Jogando em casa, em sua primeira partida após a confirmação do rebaixamento, o time do Náutico teve que enfrentar além do adversário, a revolta da torcida que, mesmo em pequeno número, fez muito barulho e gritou coros de protesto pela má campanha do time. Na tentativa de dar uma resposta em campo, os alvirrubros partiram para cima e logo nos primeiros minutos teve três boas chances de abrir o placar. A primeira com Maikon Leite, que recebeu de Gustavo Henrique e, cara a cara com Galatto, pegou mal na bola e mandou pra fora. Na sequência, o garoto da base João Paulo, perdeu um daqueles gols inacreditáveis, ainda aos 8 minutos, quando, após um passe açucarado de Derley, ficou de frente para o gol, com o goleiro já batido e bateu por cima. Tiago Real também teve boa oportunidade, após cruzamento de Bruno Collaço, mas errou a cabeçada.
Com a necessidade de vencer para melhorar sua complicada situação na tabela, era de se esperar o Criciúma mas ofensivo em campo. Após o sufoco inicial do Náutico, o Tigre conseguiu  equilibrar o jogo mas pouco fez para buscar o resultado. A primeira boa oportunidade só surgiu aos 36 minutos, com Lins batendo cruzado e tirando fino do travessão de Berna. Também foi de Lins a melhor chance da equipe no último minuto do primeiro tempo, quando após um lançamento de Wellington Paulista, partiu sozinho em direção ao gol de Berna, esperou o melhor momento para chutar, mas mandou para a linha de fundo.
Golaço resolve a partida
No primeiro tempo, o técnico do Criciúma Argel Fucks precisou fazer a primeira alteração no time. Bruno Renan substituiu Sueliton, que tomou uma pancada na cabeça e não teve condições de continuar em campo. No início da etapa complementar, quem entrou foi André Cava quem entrou no lugar de Diego. As mudanças provocaram também um novo comportamento da equipe em campo, que passou a dominar as ações da partida. O grande problema, porém, continuou sendo as finalizações. Numa bela jogada individual, João Vitor, na cavadinha tirou dois marcadores, driblou o goleiro Ricardo Berna, mas, no chute, acertou a rede pelo lado de fora.
Quem resolveu a questão foi o atacante Wellington Paulista que, de muito longe, acertou um belo chute e marcou um golaço para o Criciúma, aos 25 minutos. Após o gol, as duas equipes tiveram poucas chances de mexer no placar. A vitória, combinada com outros resultados, fez o Criciúma subir da 19ª para a 17ª posição, com apenas um ponto a menos que o Vasco, primeiro fora da zona de rebaixamento.
Vasco e Santos empatam, mas derrota do Flu ajuda cruz-maltinos
Mesmo com 2 a 2, time vascaíno termina a rodada em 16º e sai do Z-4 por conta da derrota do Tricolor diante do Corinthians. Peixe é o nono
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • torcida inflamada
    Vibração
    O Vasco teve o apoio da  torcida, que encheu o Maracanã, chegou a vaiar na saída para o intervalo, mas vibrou com o empate, já que o time saiu do Z-4
  • paredão
    Aranha
    Logo no início do segundo tempo, o goleiro do Santos apareceu bem e fez duas grandes defesas em finalizações de Jhon Cley e Marlone
  • gandulinha veloz
    Passa a bola
    No início do segundo tempo, os gandulinhas deram uma ajudinha para os jogadores do Vasco, repondo as bolas com rapidez
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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A torcida do Vasco fez sua parte: esgotou os ingressos, empurrou o time, vibrou, sofreu, cantou a plenos pulmões e deve agradecer ao Corinthians pelo alívio momentâneo no Campeonato Brasileiro. No Maracanã, o Santos impediu que o apoio terminasse em festa no empate por 2 a 2 na noite deste domingo. Mas, mesmo com o tropeço, o Cruz-maltino ganhou uma posição, é o 16º, com 37 pontos, e saiu da zona de rebaixamento. O motivo: a vitória do Timão por 1 a 0 sobre o Fluminense. Já o Peixe chegou a 45 pontos e terminou a rodada na nona colocação.
O Vasco volta a campo na quarta-feira, quando enfrentará o Grêmio, em Porto Alegre. O Santos recebe o Bahia, quinta-feira, em São Paulo.
No ritmo de sua inflamada torcida, o Vasco se lançou ao ataque, mesmo que de forma desordenada desde o início do jogo. Mas o que era festa nas cadeiras do Maracanã virou apreensão. Aos 7 minutos,  Juninho Pernambucano cobrou uma falta pela esquerda de ataque e caiu estirado no gramado. Com lesão no adutor da coxa direita, ele foi substituído por Jhon Cley. Outro susto aconteceu logo no minuto seguinte, quando William José chutou cruzado, com perigo.
André Vasco e Santos (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)André e Gustavo Henrique disputam jogada pelo alto (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
Com empolgação, mas sem muita inspiração, os times duelavam no meio-campo, porém, sem maiores emoções até os 20 minutos. Bruno Peres se encarregou de dar brilho ao jogo. Depois de levar a melhor sobre Yotún, o santista bateu de canhota e encobriu Alessandro, aos 22. O Peixe ampliou logo em seguida. Depois de cobrança de falta de Montillo, a zaga vascaína parou e Gustavo Henrique, de cabeça, fez 2 a 0.
O Vasco não se abateu e diminuiu, aos 28. Edmilson finalizou, a bola desviou no adversário e encobriu Aranha.
O ritmo elétrico da partida foi além das quatro linhas. À beira do campo, Adilson Batista gritava para os cruz-maltinos; na outra ponta, Claudinei Oliveira olhava o relógio e andava de um lado para o outro na área técnica do Santos. Na saída do intervalo, a torcida vascaína vaiou a equipe.
Torcida empurra, Aranha brilha e André empata
No segundo tempo, o Vasco voltou acelerado e teve duas boas chances com Jhon Cley e Marlone, mas Aranha brilhou com grandes defesas. O Santos também levou perigo nos contra-ataques, mas sem conseguir o gol.
A torcida vascaína empurrou o time, os jogadores lutaram e André, que entrara ainda no primeiro tempo no lugar de Reginaldo, deixou tudo igual, depois de belo giro e finalização.
O Vasco seguiu lutando, com pressão, mas não conseguiu a vitória. Coube ao Corinthians, então, bater o Fluminense e ajudar o Cruz-maltino a sair da zona de rebaixamento. No fim, o empate no Maracanã, resultado ruim para os dois times, acabou sendo mais lamentado pelo Santos, que abriu 2 a 0 e cedeu o empate. E, quando o placar eletrônico do estádio anunciou o gol do Timão, foi a vez de os vascaínos comemorarem.
Alexandre Pato faz de pênalti no fim e manda Flu para o Z-4: 1 a 0
Atacante bate bem depois de errar na Copa do Brasil, dá vitória ao Corinthians e faz Tricolor entrar na zona de rebaixamento
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    45 do 2º tempo
    O árbitro viu pênalti de Anderson em Pato e expulsou o zagueiro. O atacante, marcado por errar uma cavadinha, resolveu bater. Sob pressão, acertou o chute.
  • números
    sem chances
    O Flu teve oito finalizações no jogo. Mas todas inúteis. O time não teve nenhuma chance real de gol na partida - resumiu-se a chutes de longe e cruzamentos.
  • campanhas
    sobe e desce
    Depois de viver momento muito ruim no campeonato, o Corinthians chega a quatro jogos invicto. É o oposto do Flu, que não vence há nove rodadas.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Era um jogo morto, chato, sem sal. Até que, aos 45 minutos do segundo tempo, aconteceu um dos momentos mais emblemáticos da rodada, talvez de todo o Brasileirão - e que pode definir muita coisa no bloco inferior do campeonato. Alexandre Pato, saído do banco, ainda vilão, sofreu pênalti. E pediu para bater. Ele, Pato, o mesmo que viveu o inferno depois de errar uma cavadinha e eliminar sua equipe da Copa do Brasil contra o Grêmio. Pois Pato cobrou. E fez. E colocou o Fluminense na zona de rebaixamento.
- Um dia eles (torcedores) me vaiam, hoje aplaudem - disse Pato após a partida.
O resultado é desastroso para o Tricolor. Mas também não é gratuito. Mais uma vez, o Fluminense jogou muito mal. Já são inacreditáveis nove rodadas sem uma vitória sequer. O time de Vanderlei Luxemburgo é o 18º colocado, com 36 pontos. Foi ultrapassado pelo Criciúma, que venceu o Náutico, e pelo Vasco, que empatou com o Santos.
Os jogadores tricolores cercaram o árbitro André Luiz de Freitas Castro (GO) após a marcação do pênalti, reclamando muito. O zagueiro Anderson foi expulso no lance.
- Com a arbitragem fica mais difícil. Estamos tentando sair dessa situação, mas com o erro fica mais difícil. Dez ou 15 minutos antes, o Sheik me acertou no rosto, e ele (o árbitro) não o expulsou. Se expulsa, muda totalmente o ritmo do jogo. Infelizmente é fácil dar o pênalti contra o Fluminense, mas expulsar o Sheik não pode - protestou Gum.
O Corinthians, com a vitória, foi a 45 pontos. Está praticamente livre dos riscos de rebaixamento. Na próxima rodada, visita o Coritiba na quarta-feira, e o Flu recebe o Náutico na quinta - tem grande chance de deixar o Z-4.
Alexandre Pato comemora gol do Corinthians contra o Fluminense (Foto: Denny Cesare / Futura Press)Alexandre Pato tira a camisa para comemorar o gol de pênalti no fim (Foto: Denny Cesare / Futura Press)
Pobreza
Pobre bola. Corinthians e Fluminense fizeram um primeiro tempo de nível técnico abaixo do comum. Foram equipes parecidas na falta de perícia, mas com propostas de jogo diferentes: o Timão tentando ser mais racional, controlando a bola, buscando jogadas coletivas, e o Tricolor acelerando a partida, investindo na velocidade. O insucesso foi de ambos, mas o time paulista esteve mais perto de marcar, apesar de o Flu ter finalizado mais - seis a cinco.
Os três zagueiros escalados por Vanderlei Luxemburgo não amenizaram as falhas defensivas da equipe. Cedinho, com dois minutos, a zaga vazou. Douglas, sozinho, perdeu chance clara ao cabecear para fora. Mais tarde, outra jogada aérea só não resultou em gol porque Diego Cavalieri fez defesa de cair o queixo. Edenílson cruzou da direita, e Gum não alcançou a bola, que morreu no peito de Renato Augusto antes de ser emendada para o gol. O arqueiro tricolor agiu no reflexo e espalmou. Já o Flu arriscou mais com chutes de longe, invariavelmente tortos. Gum, livre na área, cabeceou por cima naquela seria a melhor oportunidade tricolor se a arbitragem já não tivesse marcado impedimento.
Pato. E de pênalti
O segundo tempo foi tão duro de engolir quanto o primeiro - talvez até mais. Os erros se sucederam de lado a lado, como se as duas equipes competissem para ver quem falharia mais. A superioridade do Corinthians sobre o Fluminense em posse de bola foi exponencializada, mas com efeito prático quase nulo. Foi o Tricolor, em rara trama de sucesso, quem quase alcançou o gol. Rafael Sobis encontrou Wagner pela direita, e o meia cruzou na área para Marcelinho, mas o goleiro Walter conseguiu cortar.
Com  17 minutos, Tite mandou Alexandre Pato a campo no lugar de Renato Augusto. A ideia era deixar o time mais agudo. Aos 40 minutos, o atacante cabeceou com muito perigo. Aos 44, tudo mudou com um pênalti a favor do Corinthians. A arbitragem viu falta de Anderson em Pato e expulsou o zagueiro. O próprio pegou a bola para bater. E fez.
 

Spider lança escolinha na Rocinha e elogia Belfort: 'Merece disputar o título'

Anderson Silva elogia performance de ex-companheiro de equipe durante evento em comunidade, que contou também com a presença de Léo Moura

Por Rio de Janeiro
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Anderson Silva com criança tetraplégica (Foto: Ana Hissa)Anderson Silva com criança cadeirante ao inaugurar
escolinha na Rocinha (Foto: Ana Hissa)
O domingo foi de novidades para o lutador brasileiro Anderson Silva. O ex-campeão dos pesos-médios do UFC inaugurou sua primeira escolinha de artes marciais para crianças carentes, na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, e reconheceu que Vitor Belfort, seu ex-companheiro de equipe e ex-adversário, merece uma disputa de cinturão, conforme foi prometido pelo presidente do UFC, Dana White, após sua vitória sobre Dan Henderson no sábado.
Anderson Silva venceu Belfort por nocaute no UFC 126, em fevereiro de 2011, quando ainda era o dono do cinturão, e desde então negava interesse numa revanche contra o compatriota. Todavia, o Spider enfrenta o americano Chris Weidman, atual campeão dos pesos-médios, em 28 de dezembro, e, se vencer, terá Vitor Belfort à sua espera. Ele reconheceu que o carioca convenceu com sua última vitória, o nocaute sobre Dan Henderson em apenas 1m17s em Goiânia.
- Eu vi a luta, ele lutou muito bem. O Vitor vem lutando muito bem, demonstrando porque, durante muito tempo, foi o campeão do UFC. Ele tem que ser respeitado. Eu acho que é o caminho natural, né? Eu acho que ele merece disputar o título, até porque ele vem demonstrando que está fazendo a parte dele, assim como outros atletas, como o Ronaldo Jacaré, o Lyoto Machida, agora que desceu de categoria. Acho que muitos atletas estão se destacando na categoria, a gente viu ontem (sábado) várias lutas bacanas, o (Daniel) Sarafian foi muito legal, gostei muito da luta dele, o Rafael Feijão voltou muito bem, e agora é esperar as "Novelas do UFC", os próximos e vários capítulos (risos) - declarou Anderson Silva, durante o evento deste domingo.
Anderson Silva em lançamento de escolinha na Rocinha (Foto: Marcelo Santos/SEEL)Anderson Silva é cercado por crianças no lançamento de sua escolinha na Rocinha (Foto: Marcelo Santos/SEEL)
O motivo da aparição de Anderson Silva era o lançamento de sua primeira escolinha de artes marciais, em parceria com a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro. O evento contou com a presença de centenas de menores de idade da comunidade, que cercaram o lutador e ganharam camisas e luvas para a prática do muay thai, modalidade na qual o Spider é faixa-preta. Outro que marcou presença foi Léo Moura, jogador de futebol do Flamengo, cuja empresa é uma das apoiadoras do projeto.
- O Anderson é um cara que eu admiro e acompanho, então estou muito feliz. (A escolinha) tira as crianças da rua, elas aprendem a defesa pessoal, isso é super importante. Tomara que daqui saiam outros ídolos como o Anderson e o Vitor Belfort - afirmou Léo Moura.
Combate.com: confira as últimas notícias do MMA e do UFC
Anderson Silva e Leo Moura  (Foto: Ana Hissa)Anderson Silva e Léo Moura fazem pose de luta juntos no lançamento do projeto (Foto: Ana Hissa)
Anderson Silva afirmou estar realizando um sonho com a formação da escolinha e disse que essa pode ser a primeira de muitas. Membros de sua equipe e moradores da comunidade estarão entre os professores.
- É um projeto em que eu tive o incentivo do Dr. Márcio Tannure e do secretário de esportes para poder desenvolver aqui. Era uma coisa que estava faltando para mim, espero fazer um grande trabalho. A gente vai fazer um trabalho em conjunto com o dos professores que já são aqui da comunidade, um trabalho de reciclagem, até porque a minha grande restrição a tocar um projeto que eu não pudesse acompanhar era porque quero sempre passar a filosofia da arte marcial da maneira correta, então vamos fazer um trabalho conjunto para que possamos trabalhar para colocar um pouquinho mais do nosso conhecimento, e ajudar o que já está pronto - detalhou Spider.
A matéria completa sobre o lançamento da escola de artes marciais de Anderson Silva vai ao ar no SporTV News nesta segunda-feira, às 9h (horário de Brasília).
Crianças posam na escolinha de artes marciais de Anderson Silva (Foto: Marcelo Santos/SEEL)Crianças posam com luvas na escolinha de artes marciais de Anderson Silva (Foto: Marcelo Santos/SEEL)

Com sequência avassaladora de joelhadas, Feijão vence Pokrajac

Meio-pesado leva susto no começo do combate, mas consegue nocaute técnico no primeiro round, no UFC: Belfort x Henderson, na Arena Goiânia

Por Goiânia
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Rafael Feijão se recuperou em grande estilo da derrota para Thiago Silva em sua estreia no UFC. Neste sábado, ele chegou a tomar um susto no início do confronto contra Igor Pokrajac e ficou contra a grade, mas, no clinche, castigou o croata com seguidas joelhadas para conseguir o triunfo por nocaute técnico, com 1m18s do primeiro round. Agora, Feijão tem 12 vitórias e quatro derrotas, além de um No Contest (luta sem resultado).
Rafael Feijão e Igor Pokrajac UFC Goiânia (Foto: Rodrigo Malinverni)Rafael Feijão se recupera no Ultimate e vence Igor Pokrajac no UFC em Goiânia (Foto: Rodrigo Malinverni)
Pokrajac começou tomando a iniciativa e partindo para cima com um arsenal de socos contra Feijão. O brasileiro ficou contra a grade e conteve a blitz do rival. No clinche, Rafael Feijão aplicou uma sequência grande de joelhadas que fez o croata dobrar os joelhos e receber mais alguns socos até a interrupção do árbitro.
Confira os resultados do UFC: Belfort x Henderson
Vitor Belfort venceu Dan Henderson por nocaute a 1m17s do round 1
Cezar Mutante venceu Daniel Sarafian por decisão dividida (28 a 29, 30 a 27 e 30 a 28)
Rafael Feijão venceu Igor Pokrajac por nocaute técnico (desistência) a 1m18s do round 1
Brandon Thatch venceu Paulo Thiago por nocaute técnico (desistência) aos 2m10s do round 1
Ryan LaFlare venceu Santiago Ponzinibbio por decisão unânime (30 a 27, 30 a 27 e 30 a 27)
Jeremy Stephens venceu Rony Jason por nocaute aos 40s do round 1
Sam Sicilia venceu Godofredo Pepey por nocaute técnico a 1m42s do round 1
Omari Akhmedov venceu Thiago Bodão por nocaute aos 3m31s do round 1
Thiago Tavares venceu Justin Salas por finalização (mata-leão) aos 2m38s do round 1
Adriano Martins venceu Daron Cruickshank por finalização (kimura) aos 2m49s do round 2
Dustin Ortiz venceu José Maria No Chance por nocaute técnico aos 3m19s do round 3

Ponzinibbio mostra coração, mas perde para LaFlare na estreia no UFC

Argentino é dominado pelo americano por três rounds e sai derrotado por decisão unânime no UFC: Belfort x Henderson, neste sábado, em Goiânia

Por Goiânia
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Santiago Ponzinibbio, enfim, fez sua estreia no UFC. Depois de não conseguir disputar a final do TUF Brasil 2, ele enfrentou Ryan LaFlare neste sábado, no UFC: Belfort x Henderson, em Goiânia, mas foi dominado pelo americano por três rounds e perdeu por decisão unânime (triplo 30-27). O argentino, que foi anunciado por Bruce Buffer como Santiago "Gente Boa" Ponzinibbio, mostrou raça, chegou a conseguir um knockdown no fim, mas já não tinha mais forças para encerrar a luta a seu favor.  A derrota encerra uma sequência de sete vitórias seguidas do El Rasta. Já La Flare segue invicto, com nove triunfos, em nove lutas.
- Não gostei do meu desempenho. Eu cansei. Eu estava muito bem treinado para me cansar desse jeito. Não sei onde errei, meu corpo simplesmente desligou. Não tem desculpa. Ele me levou para baixo, e eu fiquei cansado. Eu tive um bom momento, e eu estava cansado demais para aproveitá-lp, mas é parte do jogo. Eu vou voltar 10 vezes mais forte - garantiu Santiago.
Santiago Ponzinibbio e Ryan LaFlare UFC Goiânia (Foto: Rodrigo Malinverni)Ryan LaFlare dominou Santiago Ponzinibbio na estreia do argentino no UFC (Foto: Rodrigo Malinverni)
Ponzinibbio começou com um chute frontal, mas LaFlare bloqueou e tentou derrubar. Pouco depois, quando repetiu o movimento, o americano conseguiu a queda e caiu na montada. O argentino, que contava com o apoio maciço dos torcedores, tentava colocar os ganchos para raspar ou levantar, mas Ryan LaFlare dificultava o trabalho. Faltando dois minutos para o fim do round, o argentino conseguiu defender uma finalização e cair por cima, mas voltou a ser colocado com as costas no chão. Ele conseguiu se levantar, foi atingido no rosto e derrubado novamente, mas explodiu para ficar de pé no fim do assalto. Ponzinibbio ainda acertou um chute alto nos segundos finais.
Santiago voltou para o segundo round mantendo a estratégia de utilizar os chutes e, logo no primeiro, quase foi derrubado de novo. Mas, se LaFlare não conseguiu a queda depois de marcar o tempo do chute, conseguiu com um single leg, mas não conseguiu manter o combate no chão. O argentino defendia melhor as quedas, mas não levava vantagem na trocação. Ele passou a andar mais para a frente e encurralou o americano com seu boxe, conectando bons golpes. La Flare respondeu com um direto de esquerda na cabeça de Ponzinibbio. Com um minuto para o fim do assalto, Santiago foi posto para baixo e passou a se defender até o cronômetro zerar.
LaFlare iniciou o terceiro round com chutes na linha de cintura do adversário. Após chute rodado de Ponzinibbio, o americano conseguiu marcar o tempo, segurar o adversário e colocá-lo no chão com a guarda passada. Ponzinibbio conseguiu se aproximar da grade para se levantar, mas foi punido com uma joelhada no peito e golpes no rosto. Em pé, LaFlare conseguiu um knockdown com uma joelhada e castigou no ground and pound. O argentino foi guerreiro e ficou de pé novamente e chegou a devolver o knockdown, mas não tinha mais gás para terminar a luta e acabou caindo por baixo, ficando ali até o gongo soar.

Depois de final 'adiada', Cezar Mutante vence Sarafian por decisão dividida

Com direito a vaias do público presente, pupilo de Vitor Belfort usa de melhor estratégia para levar luta para o chão e elogia Daniel Sarafian

Por Goiânia
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O coevento principal do UFC Fight Night Combate: Belfort x Henderson terminou com vitória de Cezar Mutante sobre Daniel Sarafian por decisão dividida dos juízes (28 a 29, 30 a 27 e 30 a 28). A luta era aguardada pelos fãs de MMA desde 2012, quando os dois lutadores não puderam fazer a final da primeira edição do TUF Brasil: Em Busca de Campeões, por causa de uma lesão de Sarafian, entretanto, foi possível ouvir em alguns momentos vaias do público presente no Goiânia Arena. Além de esperado, o combate ganhou em tensão essa semana quando Daniel Sarafian deu declarações afirmando que estava com raiva de Vitor Belfort, amigo e mentor de Cezar Mutante.
Cezar Mutante falou sobre o esperado combate.
- Queria pedir desculpas pela luta que não foi o que esperava. O Sarafian é muito bom e eu tive que usar um plano B. Obrigado por vocês terem vindo - disse Cezar Mutante, sob vaias.
Cezar Mutante e Daniel Sarafian UFC Goiania (Foto: Rodrigo Malinverni)Cezar Mutante usa de estratégia para parar ímpeto de Daniel Sarafian e vence por decisão dividida dos juízes (Foto: Rodrigo Malinverni)
A luta
Todos os rounds do coevento principal do UFC Fight Night Combate: Belfort x Henderson começaram da mesma maneira: com Daniel Sarafian partindo para cima e cercando Cezar Mutante dentro do octógono. Parecendo um pouco assustado com a iniciativa explosiva do adversário, o pupilo de Vitor Belfort usava de chutes frontais para tentar afastar o adversário. Dono de uma mão muito pesada, Sarafian usou do golpe a primeira vez ao desferir um cruzado de direita, mas que foi bloqueado por Mutante. Usando de estratégia, o vencedor do TUF Brasil 1tratou de deixar a luta agarrada para diminuir o ímpeto do adversário. O árbitro Mario Yamasaki interrompeu a ação e a luta recomeçou no centro do octógono com Daniel acertando um jab e um direto de direita fortíssimo em Mutante, que sentiu, mas não chegou a cair. Mais determinado, Sarafian tentou novo direto de direita, mas dessa vez foi bloqueado pelo oponente, que levou a luta para o chão pela primeira vez. Ao voltar com a luta de pé, Mutante soltou a sua "meia-lua" tradicional, mas passou por cima de Sarafian. No final do assalto, a luta voltou a ficar empolgante com ambos os atletas desferindo socos. Em um contragolpe, Mutante acerta Sarafian, que chega a ficar tonto, mas não cai.
No segundo round, Daniel Sarafian começa desferindo um chute baixo e encurtando a distância de Cezar Mutante, que tenta um soco rodado. O combate volta a ir para o chão, com Sarafian tentando uma guilhotina, mas Mutante mostra muita tranquilidade para sair da posição e começar a trabalhar o ground and pound. Para a luta voltar a ficar de pé, Daniel explode e logo em seguida, acerta mais um direto de direita em Mutante, que balançou e não caiu. Para ganhar tempo e fôlego, Cezar Mutante foi no double leg e derrubou novamente seu adversário.
Cezar Mutante e Daniel Sarafian UFC Goiania (Foto: Rodrigo Malinverni)Mesmo sob vaias, Cezar Mutante comemora vitória sobre Daniel Sarafian no UFC em Goiânia (Foto: Rodrigo Malinverni)
Para o terceiro assalto, Mutante sabia que precisaria usar ainda mais sua estratégia de não deixar o combate ficar franco em pé. Entretanto, o primeiro momento do último round foi de perigo para ele, já que Sarafian começou acertando dois socos diretos. Mutante tentou responder imediatamente com um chute alto de esquerda, mas seu oponente conseguiu defender bem. Em seguida, Daniel Sarafian conseguiu dois cruzados fortíssimos, mas o atleta da Blackzilians resistiu bem e demonstrou poder de absorção. Decidido a deixar o combate sob controle, Cezar Mutante conseguiu quedar Sarafian e começou a trabalhar o ground and pound. Já sob vaias do público novamente por falta de ação, Mario Yamasaki interrompe novamente e leva a luta para o centro do octógono. Mais cansado, Daniel Sarafian não tinha mais poder de reação.
Confira os resultados do UFC: Belfort x Henderson:
Vitor Belfort venceu Dan Henderson por nocaute a 1m17s do round 1
Cezar Mutante venceu Daniel Sarafian por decisão dividida (28 a 29, 30 a 27 e 30 a 28)
Rafael Feijão venceu Igor Pokrajac por nocaute técnico (desistência) a 1m18s do round 1
Brandon Thatch venceu Paulo Thiago por nocaute técnico (desistência) aos 2m10s do round 1
Ryan LaFlare venceu Santiago Ponzinibbio por decisão unânime (30 a 27, 30 a 27 e 30 a 27)
Jeremy Stephens venceu Rony Jason por nocaute aos 40s do round 1
Sam Sicilia venceu Godofredo Pepey por nocaute técnico a 1m42s do round 1
Omari Akhmedov venceu Thiago Bodão por nocaute aos 3m31s do round 1
Thiago Tavares venceu Justin Salas por finalização (mata-leão) aos 2m38s do round 1
Adriano Martins venceu Daron Cruickshank por finalização (kimura) aos 2m49s do round 2
Dustin Ortiz venceu José Maria No Chance por nocaute técnico aos 3m19s do round 3

Após vitória de Belfort, Dana cogita revanche com Spider em estádio

Presidente do UFC confirma Fenômeno como desafiante no peso-médio e já pensa em novo duelo contra Anderson, caso ele vença Weidman

Por Goiânia
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Dana White já havia falado, mas voltou a confirmar Vitor Belfort como próximo desafiante ao título dos pesos-médios no UFC. Depois de impressionar na noite deste sábado ao impor o primeiro nocaute da carreira de Dan Henderson, o Fenômeno ouviu na coletiva após o UFC: Belfort x Henderson que deve enfrentar o vencedor de Anderson Silva e Chris Weidman, que vão lutar dia 28 de dezembro, em Las Vegas, pelo UFC 168. Entretanto, o presidente do Ultimate hesitou inicialmente na hora de confirmar Vitor como desafiante.
- Grandes coisas para o Vitor Belfort. Grande noite, fez algo que ninguém tinha feito antes em 39 lutas. Nocauteou Dan Henderson. Ele é um melhor lutador do que era como jovem, está mais composto do que quando jovem, melhor mentalmente. Estou arrebatado pela sua performance hoje. Temos que ver como vai ser Weidman x Anderson, mas ele é o próximo... Weidman, Anderson, Machida, há muitas possibilidades - afirmou.
Vitor Belfort e Dan Henderson UFC Goiânia (Foto: Getty Images)Vitor Belfort nocauteou Dan Henderson no UFC em Goiânia (Foto: Getty Images)
Ao ser novamente indagado se Vitor Belfort seria realmente o próximo desafiante, Dana White decretou que isso acontecerá, a não ser que alguma lesão impeça o combate de ocorrer. O dirigente ainda cogitou  a possibilidade do Fenômeno fazer a revanche contra Anderson em um estádio de futebol no Brasil.
- Nunca sabemos o que pode acontecer. Weidman x Anderson, alguém fica machucado, fica muito tempo parado, e ele tem que aceitar outra luta. Qualquer coisa pode acontecer. Mas a divisão dos médios está muito forte, há muitas possibilidades aqui. Imagine se fazemos Anderson x Vitor aqui em um estádio de futebol? Weidman e Anderson vão se enfrentar no UFC 168 e vai ser nosso maior evento de todos os tempos. A renda já está em US$ 5,6 milhões (cerca de R$ 13 milhões) e o pay-per-vier vai ser enorme. O vencedor vai enfrentar Vitor Belfort a não ser que algo louco aconteça e alguém fique machucado. E vamos ao redor do país assim como fazemos nos EUA - declarou.
Vitor Belfort UFC Goiânia (Foto: Rodrigo Malinverni)Vitor Belfort comemora o nocaute sobre Dan Henderson na Arena Goiânia (Foto: Rodrigo Malinverni)
O tratamento de reposição de testosterona (TRT) feito por Vitor Belfort também voltou a ser alvo de perguntas para Dana White, que garantiu que ele pode lutar nos Estados Unidos. O Fenômeno tem sido alvo de acusações de que não luta em Las Vegas já que a Comissão Atlética de Nevada não libera o TRT para lutadores que já foram pegos no exame antidoping pelo uso de anabolizantes.
- Os americanos falam muita m*** sobre o Vitor lutar nos EUA, né? Vitor pode lutar nos EUA agora. Ele pode lutar em Las Vegas, não importa o que Keith Kizer (diretor-executivo da Comissão Atlética de Nevada) disser, e ele pode lutar em qualquer outro lugar nos EUA - concluiu.

Belfort fatura R$ 116 mil de prêmio extra por nocaute em Henderson

É o terceiro bônus seguido do brasileiro. Adriano Martins ganha o mesmo
valor com a 'Finalização da Noite'. Melhor duelo é Akhmedov x Bodão

Por Rio de Janeiro
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O primeiro nocaute sofrido por Dan Henderson em toda a história do lutador americano no MMA rendeu a Vitor Belfort o prêmio de "Nocaute da Noite". Durante o evento deste sábado, em Goiânia, o brasileiro desestabilizou o rival com um upper e decretou a vitória com um chute alto de canhota. É o terceiro bônus deste tipo que Vitor consegue consecutivamente. O prêmio desta vez foi de US$ 50 mil (cerca de R$ 116 mil usando a última cotação do dólar para a conversão).
O estreante Adriano Martins também levou para casa a mesma premiação com a "Finalização da Noite". O manauara usou uma mistura de kimura com chave de braço para derrotar Daron Cruickshank em duelo do peso-leve.
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Adriano Martins UFC Goiânia (Foto: Rodrigo Malinverni)Adriano Martins comemora vitória em Goiânia (Foto: Rodrigo Malinverni)
Para a melhor luta da noite, a eleita foi uma que durou menos de um round, um caso raro. Omari Akhmedov venceu Thiago Bodão por nocaute com 3m31s de combate, mas o brasileiro também teve bons momentos. Pela disputa acirrada e a raça demonstrada, ambos ficam também com R$ 116 mil.

Belfort nocauteia Hendo e aguarda vencedor de Spider x Weidman

Brasileiro atropela americano e decreta primeiro nocaute da carreira de Dan Henderson, com apenas 1m17s do primeiro round, na luta principal da noite

Por Goiânia
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A trajetória recente de Vitor Belfort tem sido marcada por vitórias contundentes. Desde o nocaute sofrido contra Anderson Silva, o Fenômeno enfileirou adversários. A exceção foi a disputa de cinturão dos meio-pesados, contra Jon Jones. Neste sábado, o brasileiro mostrou - mais uma vez - que merece ter nova chance de desafiar o campeão dos médios. E desta vez, terá, como já assegurou o presidente do Ultimate, Dana White. Em Goiânia, contra Dan Henderson, ele decretou a terceira derrota seguida ao americano, por nocaute, o primeiro sofrido por ele, aos 1m17s, do primeiro round.
Após a histórica vitória, ele aguarda o vencedor da revanche entre Chris Weidman e Anderson Silva, que será disputada dia 28 de dezembro, no UFC 168, em Las Vegas.
Vitor Belfort e Dan Henderson UFC Goiânia (Foto: Rodrigo Malinverni)Vitor Belfort nocauteou Dan Henderson no primeiro round do combate (Foto: Rodrigo Malinverni)
A torcida cantava "olê, olê, olê, Vitor, Vitor", mas o primeiro minuto foi de nenhuma ação. Os lutadores se estudavam. Quando Dan Henderson partiu para cima, sequer pôde saber de onde partiu o soco de Vitor Belfort. O americano já caiu mal. Tentou fechar a guarda, Vitor saiu e ele tentou se levantar. Foi a deixa para levar o golpe final. Um chute e o primeiro nocaute da carreira de Hendo. Festa dos torcedores na Arena Goiânia, que cantavam que "o campeão voltou".
Confira os resultados do UFC: Belfort x Henderson
Vitor Belfort venceu Dan Henderson por nocaute a 1m17s do round 1
Cezar Mutante venceu Daniel Sarafian por decisão dividida (28 a 29, 30 a 27 e 30 a 28)
Rafael Feijão venceu Igor Pokrajac por nocaute técnico (desistência) a 1m18s do round 1
Brandon Thatch venceu Paulo Thiago por nocaute técnico (desistência) aos 2m10s do round 1
Ryan LaFlare venceu Santiago Ponzinibbio por decisão unânime (30 a 27, 30 a 27 e 30 a 27)
Jeremy Stephens venceu Rony Jason por nocaute aos 40s do round 1
Sam Sicilia venceu Godofredo Pepey por nocaute técnico a 1m42s do round 1
Omari Akhmedov venceu Thiago Bodão por nocaute aos 3m31s do round 1
Thiago Tavares venceu Justin Salas por finalização (mata-leão) aos 2m38s do round 1
Adriano Martins venceu Daron Cruickshank por finalização (kimura) aos 2m49s do round 2
Dustin Ortiz venceu José Maria No Chance por nocaute técnico aos 3m19s do round 3