domingo, 10 de novembro de 2013

Portuguesa e Coritiba ficam no 0 a 0 e seguem ameaçados de rebaixamento
Empate sem gols no Canindé não resolve a situação dos times, que estão próximos do Z-4 faltando cinco rodadas para o fim da competição
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • em casa?
    Coritiba
    Os torcedores do Coxa compareceram em peso ao Canindé. Cerca de mil, eles fizeram a casa da Lusa parecer o Couto Pereira. Por outro lado, parte da torcida se envolveu em confusão com a polícia no intervalo e manchou a visita.
  • nome do jogo
    Vanderlei
    Se o placar no Canindé não saiu do 0 a 0, a "culpa" é do goleiro do Coritiba, que, principalmente no segundo tempo, fez grandes defesas em chutes de Diogo e Bruno Henrique. Ele também irritou a torcida da Lusa por atrasar as reposições de bola.
  • a volta
    Diogo
    Depois de mais um mês afastado por causa de cirurgia, o atacante voltou a jogar e foi o principal jogador da Portuguesa. Correu, brigou, arriscou ao gol e acabou tendo seu nome gritado. Com tanta vontade, ele protagonizou um lance bizarro ao furar virada.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Ninguém saiu feliz do Canindé neste sábado. Apesar das investidas, principalmente dos donos da casa, e no segundo tempo, Portuguesa e Coritiba não saíram do 0 a 0, e seguem ameaçados de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Sem vencer há quatro jogos, a Lusa chegou a 40 pontos, um a menos que o Coxa. O primeiro time dentro do Z-4 é o Vasco, que soma 36, e ainda joga neste domingo, pela 33ª rodada.
O duelo marcou o retorno da Portuguesa ao Canindé, depois de quase 20 dias longe de casa. Também foi o reencontro dos rubro-verdes com o técnico Péricles Chamusca, que comandou o time em boa parte da Série A-2 do Campeonato Paulista, mas acabou demitido após a goleada por 7 a 0 sofrida para o Comercial, em abril. A boa relação foi mantida, e antes do jogo deste sábado, a diretoria da Lusa entregou uma medalha da conquista do estadual da segunda divisão ao treinador.
No Coxa desde o início de outubro, Chamusca não conseguiu melhorar o desempenho da equipe como visitante – até o momento, o Alviverde soma apenas uma vitória longe do Couto Pereira, diante do Grêmio, na 12ª rodada. Agora o Coritiba tem duas partidas em casa. Na próxima quarta-feira, o adversário será o Corinthians. Já a Portuguesa visita o Botafogo, no Maracanã.
Carlinhos Portuguesa e Coritiba (Foto: Marcos Bezerra / Agência estado)Willian Arão e Carlinhos disputam jogada durante duelo no Canindé (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)
Canindé em verde e branco, e sem ‘maestros’

De volta ao Canindé após cerca de 20 dias (o clube mandou a partida contra o Flamengo no Ceará), a Portuguesa não encontrou a recepção que imaginava neste sábado. Aproximadamente mil torcedores do Coritiba se dividiram em 20 ônibus e viajaram da capital paranaense até São Paulo, onde capricharam na festa nas arquibancadas do estádio rubro-verde.
O apoio da torcida fez o Coxa tomar a iniciativa do jogo, mas nada mais que isso. Em um primeiro tempo discreto de Alex - à exceção de um chute de longe logo no primeiro minuto de jogo -, o Alviverde pouco conseguiu chegar ao gol adversário. O goleiro Lauro só teve de trabalhar bem aos 30, em arremate de Carlinhos, que ainda carimbou a trave antes de sair pela linha de fundo.
A Lusa também viu noite tímida de seu ‘maestro’. Menos participativo que de costume, Souza viu Diogo assumir o protagonismo do time. De volta ao time após cirurgia no apêndice e também para tratamento de hérnia, que o tirou dos campos desde o dia 22 de setembro, o atacante foi o autor dos principais lances da Portuguesa na etapa inicial.

Lusa pressiona, mas Vanderlei garante 0 a 0

Tanto Portuguesa quanto Coritiba voltaram com postura mais ofensiva para o segundo tempo. O goleiro Vanderlei salvou os paranaenses por duas vezes, primeiro em chute de Bruno Henrique e depois em tentativa de Souza. Já Lauro também precisou trabalhar após arremate de Vitor Junior.
Foi a Lusa quem esteve mais próxima de abrir o placar durante todo o segundo tempo. Diogo e Bruno Henrique eram os mais perigosos, mas não conseguiram vencer o goleiro adversário.  Diogo, aliás, protagonizou o lance bizarro da partida: ele foi lançado na área e dominou de costas para o gol. Quando tentou o arremate de virada, perdeu o equilíbrio e caiu. Não conseguiu sequer chutar direito.
O Coxa, por sua vez, se fechou atrás e preferiu jogar nos contra-ataques. Apagados, tanto Souza quanto Alex acabaram substituídos. Apesar de muitas tentativas, não teve quem fizesse a rede balançar nesta noite, no Canindé.

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