Diogo brilha, Ceni perde pênalti, e Lusa afunda São Paulo no Canindé
Atacante da Portuguesa marca duas vezes
na vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo. Lucas Evangelista faz golaço,
mas capitão perde segundo gol
A CRÔNICA
por
Marcelo Hazan e David Abramvezt
131 comentários
Diogo. O nome do jogo entre Portuguesa e São Paulo, neste domingo, no
Canindé, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com dois gols, ele
comandou a vitória da Lusa. O resultado encerra uma série de sete jogos
consecutivos sem vitórias da equipe rubro-verde, que vai a 12 pontos, na
17ª posição, ainda na zona de rebaixamento. O Tricolor, por sua vez,
segue em péssima fase: desceu mais um degrau e agora está em penúltimo
lugar, com nove pontos, um a mais que o Náutico. O problema para o
Tricolor é que o Timbu tem um jogo a menos (12 a 11). Rogério Ceni teve
no seu pé direito a chance do empate. Mas teve seu pênalti defendido por
Lauro.
Foi a segunda cobrança de penalidade consecutiva desperdiçada pelo capitão tricolor. Contra o Bayern de Munique, pela Copa Audi, na Alemanha, no dia 31 de julho, ele viu Neuer espalmar a batida.
Na próxima quarta-feira, a Portuguesa enfrentará o Coritiba, no Couto Pereira. Na quinta, o São Paulo recebe o Atlético-PR, no Morumbi.
Diogo atormentou a defesa são-paulina e deixou o campo com dois gols (Foto: Marcos Ribolli)
Chances aparecem, e Lusa aproveita
Dois times desesperados sugerem um jogo nervoso e travado? Nada disso. O primeiro tempo de Portuguesa e São Paulo foi aberto. As equipes fizeram uma partida franca, corrida, e as chances de gol apareceram para os dois lados. Só que apenas os mandantes aproveitaram.
Paulo Autuori escalou o Tricolor com Rodrigo Caio na zaga, Aloísio no ataque (Osvaldo ficou no banco) e Lucas Evangelista no meio. Foram muitas mudanças, e o time demorou a se organizar. Por isso, a Lusa começou abafando, com Diogo parando em boa defesa de Rogério Ceni logo no início.
O goleiro do São Paulo, aliás, foi bastante acionado. Moisés, Gilberto, Diogo tentaram, mas não conseguiram superá-lo. Do outro lado, Lauro também foi exigido por Rafael Toloi. Aloísio e Luis Fabiano ensaiaram tabelas e ameaçaram. O camisa 9 tricolor desperdiçou duas boas chances, a principal delas aos 25, quando recebeu livre cruzamento da direita, de Aloísio, e pegou torto e mandou para fora.
Depois de muita correria, coube a Diogo inaugurar o placar. Moisés cobrou escanteio da direita e Moisés Moura cabeceou, para defesa de Rogério Ceni. No rebote, o camisa 7 da Lusa não perdoou: 1 a 0, aos 37 minutos.
Tricolor reage, mas perde pênalti e Lusa vence
Com apenas 27 segundos da etapa final, o São Paulo fez tudo o que tentou, mas não conseguiu em todo primeiro tempo. E em uma pintura de Lucas Evangelista. Pela esquerda, ele dominou no peito e deu um chapéu em Luis Ricardo, lateral pretendido recentemente pelo São Paulo. Na sequência, cortou para dentro, dando mais um drible, e deslocou Lauro em finalização com o pé direito, que não é o bom, diga-se: 1 a 1.
O golaço acendeu o Tricolor, que acelerou para cima de Lusa atordoada. O bom momento rendeu a chance da virada. Pela direita, Aloísio invadiu a área e sofreu pênalti de Moisés Moura. A torcida são-paulina no Canindé pediu, e Rogério Ceni foi bater. O capitão, porém, finalizou mal e Lauro, com o pé, salvou a Portuguesa: explosão de alegria dos fãs da Lusa, aos sete minutos.
Descontente com a Lusa, Guto Ferreira trocou Willian Arão por Correa. Autuori respondeu substituindo Jadson por Paulo Henrique Ganso, e Fabrício por Osvaldo. Mas a Portuguesa se deu melhor e chegou ao segundo gol, justamente quando era pressionada.
Luis Ricardo finalizou de fora da área e a bola sobrou para Diogo. O atacante pensou rápido e emendou chute de esquerda, que desviou na zaga e matou Rogério Ceni: 2 a 1 aos 33 minutos. O Tricolor, então, passou a pressionar ainda mais, criou chances e até chegou a marcar, aos 42. O lance, porém, foi anulado, porque Aloísio, ao completar batida de Ganso, usou a mão esquerda para marcar.
Foi a segunda cobrança de penalidade consecutiva desperdiçada pelo capitão tricolor. Contra o Bayern de Munique, pela Copa Audi, na Alemanha, no dia 31 de julho, ele viu Neuer espalmar a batida.
Na próxima quarta-feira, a Portuguesa enfrentará o Coritiba, no Couto Pereira. Na quinta, o São Paulo recebe o Atlético-PR, no Morumbi.
Diogo atormentou a defesa são-paulina e deixou o campo com dois gols (Foto: Marcos Ribolli)Dois times desesperados sugerem um jogo nervoso e travado? Nada disso. O primeiro tempo de Portuguesa e São Paulo foi aberto. As equipes fizeram uma partida franca, corrida, e as chances de gol apareceram para os dois lados. Só que apenas os mandantes aproveitaram.
Paulo Autuori escalou o Tricolor com Rodrigo Caio na zaga, Aloísio no ataque (Osvaldo ficou no banco) e Lucas Evangelista no meio. Foram muitas mudanças, e o time demorou a se organizar. Por isso, a Lusa começou abafando, com Diogo parando em boa defesa de Rogério Ceni logo no início.
O goleiro do São Paulo, aliás, foi bastante acionado. Moisés, Gilberto, Diogo tentaram, mas não conseguiram superá-lo. Do outro lado, Lauro também foi exigido por Rafael Toloi. Aloísio e Luis Fabiano ensaiaram tabelas e ameaçaram. O camisa 9 tricolor desperdiçou duas boas chances, a principal delas aos 25, quando recebeu livre cruzamento da direita, de Aloísio, e pegou torto e mandou para fora.
Depois de muita correria, coube a Diogo inaugurar o placar. Moisés cobrou escanteio da direita e Moisés Moura cabeceou, para defesa de Rogério Ceni. No rebote, o camisa 7 da Lusa não perdoou: 1 a 0, aos 37 minutos.
Tricolor reage, mas perde pênalti e Lusa vence
Com apenas 27 segundos da etapa final, o São Paulo fez tudo o que tentou, mas não conseguiu em todo primeiro tempo. E em uma pintura de Lucas Evangelista. Pela esquerda, ele dominou no peito e deu um chapéu em Luis Ricardo, lateral pretendido recentemente pelo São Paulo. Na sequência, cortou para dentro, dando mais um drible, e deslocou Lauro em finalização com o pé direito, que não é o bom, diga-se: 1 a 1.
O golaço acendeu o Tricolor, que acelerou para cima de Lusa atordoada. O bom momento rendeu a chance da virada. Pela direita, Aloísio invadiu a área e sofreu pênalti de Moisés Moura. A torcida são-paulina no Canindé pediu, e Rogério Ceni foi bater. O capitão, porém, finalizou mal e Lauro, com o pé, salvou a Portuguesa: explosão de alegria dos fãs da Lusa, aos sete minutos.
Descontente com a Lusa, Guto Ferreira trocou Willian Arão por Correa. Autuori respondeu substituindo Jadson por Paulo Henrique Ganso, e Fabrício por Osvaldo. Mas a Portuguesa se deu melhor e chegou ao segundo gol, justamente quando era pressionada.
Luis Ricardo finalizou de fora da área e a bola sobrou para Diogo. O atacante pensou rápido e emendou chute de esquerda, que desviou na zaga e matou Rogério Ceni: 2 a 1 aos 33 minutos. O Tricolor, então, passou a pressionar ainda mais, criou chances e até chegou a marcar, aos 42. O lance, porém, foi anulado, porque Aloísio, ao completar batida de Ganso, usou a mão esquerda para marcar.
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