Goiás perde três mandos de campo
e não joga mais em Goiânia em 2013
Alviverde é punido pelo STJD por conta de briga na arquibancada do Serra Dourada na vitória sobre Atlético-PR; multa de R$ 50 mil também é aplicada
235 comentários
Facções da torcida organizada do Goiás brigam no Serra Dourada (Foto: Cristiano Borges / O Popular)
A briga que envolveu facções de uma torcida organizada do Goiás nas
arquibancadas do Serra Dourada na vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-PR,
em 20 de outubro, rendeu ao clube a perda de três mandos de campo na
Série A, além de multa no valor de R$ 50 mil. Dessa forma, o clube, que
ainda deve recorrer da decisão, está proibido de jogar em Goiânia em
2013, já que lhe restam apenas três jogos como mandante no Brasileirão -
contra Ponte Preta, Internacional e Santos.A sentença foi proferida no início da noite desta segunda-feira pela Primeira Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro. A defesa esmeraldina foi feita pelo advogado e presidente do clube, João Bosco Luz, que, por meio de sua conta pessoal no Twitter, condenou a atitude dos torcedores, que considerou como 'vândalos'.
João Bosco Luz confirma a punição no STJD e condena atitude de 'vândalos' (Foto: Reprodução/Twitter)
Na ocasião, Péricles Bassols, árbitro do jogo entre Goiás e
Atlético-PR, precisou interromper a partida em duas oportunidades devido
à confusão nas arquibancadas. O juiz relatou os fatos na súmula e ainda
descreveu que uma pedra supostamente atirada por torcedores do Furacão,
foi lançada ao gramado. O Furacão também foi julgado nesta segunda, mas
foi absolvido.
Péricles Bassols, árbitro de Goiás x Atlético-PR, relata brigas no Serra na súmula do jogo (Foto: Reprodução)
O confronto também ficou marcado pelo desabafo de Walter, que não comemorou ao marcar o gol que selou a vitória esmeraldina por 3 a 0 e criticou o comportamento da torcida (veja vídeo).O clube goiano ainda aguarda julgamento do recurso no episódio em que torcedores utilizaram raio laser no rosto do goleiro Rogério Ceni, do São Paulo. A princípio, o clube goiano foi punido com a perda de um mando de campo, mas conseguiu efeito suspensivo da pena. O recurso começou a ser julgado na última quinta-feira, mas Flávio Zveiter, presidente do STJD, pediu vistas do processo, que entrará em pauta novamente nesta quinta (07).
Nenhum comentário:
Postar um comentário