domingo, 5 de maio de 2013

Mil faces do gringo: D'Ale chora, reza e até sobe no alambrado no título

Meia comandou a festa colorada fora de campo depois de erguer a taça

Por Diego Guichard Direto de Caxias do Sul (RS)
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D´Alessandro Internacional campeão gaucho (Foto: Wesley Santos / Agência PressDigital)D´Alessandro sobe no alambrado após o título (Foto: Wesley Santos / Agência PressDigital)
D’Alessandro enlouqueceu. Assim que Muriel pegou a penalidade de Moisés e garantiu a vitória do Inter sobre o Juventude, neste domingo, no Centenário, viu-se mil faces do gringo, visivelmente emocionado pelo tricampeonato do Gauchão (assista às cobranças de pênalti que deram o título ao Inter).

O desabafo emocional pode ter sido carregada por um motivo: o camisa 10 sentiu uma situação inédita. Como errou a primeira penalidade, poderia ter saído da partida como vilão. Por isso, sentou-se no gramado e orou, enquanto os demais iam para as cobranças e Muriel tentava defender as adversárias.
D'Alessandro com a taça do título do Gauchão (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)D'Alessandro com a taça do título do Gauchão (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)
E então o argentino chorou. Não escondeu as lágrimas, enquanto concedia entrevistas coletivas e abraçava jogadores e funcionários do clube, como o roupeiro Gentil – um dos trabalhadores mais antigos do clube.

- Não caiu a ficha. É muito carinho, muita coisa junta aqui no clube. Precisamos dos torcedorese eles compareceram hoje. Como não tem Beira-Rio, vamos precisar deles ainda mais. Temos de valorizar isso – frisa.
D'Alessandro reza na hora dos pênaltis (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)D'Alessandro reza na hora dos pênaltis
(Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)
Com a taça do Gauchão na mão, D’Ale foi erguido por um torcedor. Foi para a frente da torcida, beijando o troféu.

Só que o argentino estava ensandecido. Auxiliado por seguranças do Inter, se agarrou em uma das grades do Centenário, levando colorados ao delírio. Quem imaginaria que o capitão da equipe  iria fazer as vezes de um torcedor tão fanático? Somente D’Alessandro poderia fazer. É  como se tivesse nascido vermelho, não somente do River Plate, mas do Inter também.

D’Alessandro sai como heroi do campeonato. Não pela atuação na decisão, mas pela importância para Dunga e para o restante do elenco.

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