domingo, 2 de setembro de 2018

Marina Rodriguez vibra com bolsa do Contender: "Vai fazer muita diferença"

Gaúcha, que atropelou Maria Oliveira no segundo episódio do programa do UFC, garante que tem condições de enfrentar qualquer integrante do peso-palha da organização

Por Marcelo Barone, Las Vegas, EUA
 
Marina Rodriguez foi o principal destaque do segundo episódio do Contender Series Brasil, exibido na sexta-feira, pelo Canal Combate. A gaúcha, que venceu Maria Oliveira no primeiro round, por nocaute técnico - a adversária fez sinal de desistência com os braços -, encantou Dana White e Rodrigo Minotauro com seu muay thai apurado.
Contratada pelo Ultimate, Marina Rodriguez acredita que a bolsa oferecida pelo "Peneirão de Dana White", bem acima do que ela estava habituada no circuito nacional de MMA, ajudará a reforçar seus próximos treinamentos.
Marina Rodriguez, lutadora do Contender Series Brasil (Foto: Divulgação/UFC)Marina Rodriguez, lutadora do Contender Series Brasil (Foto: Divulgação/UFC)
Marina Rodriguez, lutadora do Contender Series Brasil (Foto: Divulgação/UFC)
- Muda tudo, porque eu tinha nove lutas e todas foram gastando o que eu não tinha. Para se ter o melhor, precisa de investimento. Esse dinheiro que entrou com certeza vai suprir as necessidades básicas de um lutador de alto nível. Vai fazer muita diferença. Terei mais condições para desempenhar um trabalho de melhor qualidade, financeiramente falando.
A lutadora explica que, por exemplo, poderá reforçar sua preparação com um especialista em wrestling.
- Poderei ter o acompanhamento de profissionais do meu lado, um massoterapeuta, um profissional do wrestling para lutar contra as americans futuramente, para eu trabalhar melhor a luta agarrada e minar o jogo delas. Seria interessante.
Marina, que antes de enveredar pelas artes marciais era designer, garante estar realizada dentro do octógono.
- Entrei no muay thai, em 2012, era gordinha e tal.... Procurei uma academia de muay thai e encontrei a Thai Brasil. O professor Marcio Malko me acolheu, viu que eu estava afim de lutar e, em três meses, fiz minha primeira luta e ganhei. Trabalhamos 12 lutas amadoras para estrear no profissional em 2015 que, curiosamente a menina desistiu também (risos). Eu preferia que ela (Maria) tivesse continuado, que fizéssemos uma guerra de verdade, levando e batendo. Seria mais emocionante, mas valeu, assinei o contrato. Quando acabou a luta, fui para a entrevista, e o Dana veio me cumprimentar. A repórter americana disse que isso nunca havia acontecido na história do evento. Foi algo legal, interessante.

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