Caso Diego Souza: Vasco exige multa de 20% sobre o valor da negociação
Departamento jurídico já tem documentação pronta para acionar a Fifa e garantir por outros meios o pagamento do Al Ittihad por seu ex-camisa 10
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DS10 se apresentou ao Al Ittihad em julho, mas
clube não pagou (Foto: Reprodução/Site Oficial)
A negociação de Diego Souza para o Al Ittihad, da Arábia Saudita, vem
dando muita dor de cabeça para o Vasco. O clube cruz-maltino ainda não
viu a cor do dinheiro e já notificou o clube árabe três vezes. Prestes a
entrar com processo na Fifa
para receber os 33,3% a que tem direito sobre a venda, o departamento
jurídico ainda vai cobrar uma multa prevista em contrato, se não houver
solução logo. Assim, o valor saltaria de cerca de R$ 5 milhões para R$ 6
milhões. No total, passaria de aproximadamente R$ 13 milhões para R$
14,5 milhões. O próprio jogador também não recebeu salários ainda.clube não pagou (Foto: Reprodução/Site Oficial)
O acordo prevê a quitação em três parcelas. A primeira, datada de julho, até foi paga, mas por uma empresa parceira do Al-Ittihad, o que não é permitido pelas regras da entidade máxima. O Vasco aceitou de boa-fé o comprovante de depósito para que o meia pudesse ser inscrito no último dia da janela local, mas a grana ficou retida no Banco Central até que a situação se defina. A segunda parte deveria sair dos cofres árabes em agosto, mas isso não aconteceu. Já a última (maior delas, mais de R$ 2 milhões para o Vasco) será em janeiro.
- A petição está pronta para cobrar o valor total da dívida, mais 20% de multa, que é o que reza em contrato. Vão ter que pagar 6 milhões de euros (no total, sendo que 66,6% é da Traffic). O diretor internacional da Traffic é conhecido dessa empresa, e a tentativa é que se consiga amigavelmente. Não temos interesse que tramite na Fifa porque leva de um a dois anos para ser finalizado. Eles dão preferência para as ações que os jogadores estão impedidos de jogar - disse Fernando Lamar, consultor jurídico do Vasco, à Rádio Tupi.
Em crise financeira, os recursos se tornam urgentes para os cruz-maltinos, que já estão em atraso nos direitos de imagens e em um mês de salário para o elenco. Penhoras e pagamento de dívidas novas e antigas (como a investidores, ao Vasco-Barra e trabalhistas) já sugaram todo o dinheiro das vendas de Fagner e Romulo, que somam mais cerca de R$ 12 milhões.
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