terça-feira, 2 de agosto de 2011

Após início de tranquilidade, eleição do Vasco tem casos de confusão

Leonardo Gonçalves reclama que o candidato Jayme Lisboa apresentou cédula de votação na mesma cor da do atual presidente, Roberto Dinamite

Por Fred Huber e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
Leonardo Gonçalves, candidato a presidência do Vasco com documentos (Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)Candidato Leonardo Gonçalves exibe cédulas dos
rivais (Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)
Tudo começou calmo nas eleições do Vasco, especialmente por causa da ausência de grande parte da oposição, mas o cenário começou a mudar na parte da tarde. O candidato Leonardo Gonçalves, da chapa "Cruzada Vascaína", reclamou de má fé do candidato Jayme Lisboa, da "O Vasco pode mais". A alegação é de que o adversário não cumpriu o que foi combinado em uma reunião anterior.
Havia ficado acordado que Lisboa teria uma cédula verde, mas nesta terça apresentou uma branca, mesma cor de Roberto Dinamite. Além disso, apresentou uma relação ilegível dos representantes da chapa - posteriormente apareceu com uma em letras maiores.
- Estava tudo correndo bem, mas isso é uma atitude imoral. Ficou combinado que ele usaria cédula verde, mas chegou com uma branca. O sócio que quiser votar no Roberto Dinamite e estiver desatento, pode acabar votando nele (Jayme) - disse Gonçalves, que pretende garantir o segundo lugar e, consequentemente, 30 vagas no Conselho Deliberativo.
No estatuto, no entanto, não existe este tipo de proibição, o que impediu qualquer ação do presidente da Assembleia Geral do Vasco, Olavo Monteiro de Carvalho, de tomar qualquer atitude. Jayme Lisboa , inclusive, está na chapa de Dinamite como conselheiro.
- No estatuto não há nada que diga que isto não pode ser feito - confirmou Olavo.

Antes desta confusão, houve um problema com um sócio, que votou mas não sabia se havia sido computado porque ele não assinou qualquer comprovante. Sua revolta gerou uma pequena discussão. Na saída, ele preferiu não se identificar aos jornalistas com a alegação de que temia represália.

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