terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O 'sobrevivente' Joinha: de andarilho da vida a agente de estrelas do MMA

Em entrevista, empresário liga seu crescimento ao do Spider, reverencia
Dana White e explica o rompimento profissional com José Aldo e Cigano

Por Ivan Raupp Rio de Janeiro
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Jorge Guimarães, ou simplesmente Joinha, viveu os primórdios do MMA e, principalmente, do UFC. Nascido e criado na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde ficou próximo da família Gracie, largou tudo no Brasil aos 20 anos de idade para se aventurar nos Estados Unidos. Lá, entregou jornal, trabalhou em hotel e tentou a sorte com uma fábrica de roupas. Mas o sucesso veio mesmo com as artes marciais mistas, só que não como lutador. De apresentador do programa "Passando a Guarda" a empresário de sucesso de atletas como Vitor Belfort, no início, e agora Anderson Silva, Rodrigo Minotauro e Lyoto Machida, ele acreditou no potencial do esporte e, aos 54 anos, pode dizer que cresceu junto dele. O reconhecimento fez de Joinha personagem do "Lendas do UFC", série do "Multishow" que destaca em sua grande maioria os grandes lutadores da história das artes marciais mistas. Mas ele rejeita o status de lenda e se define, na verdade, apenas como um sobrevivente:
Joinha, Anderson Silva  (Foto: Reprodução / Facebook)Joinha e Anderson após o UFC Rio III: nocaute
sobre Bonnar (Foto: Reprodução / Facebook)
- Não me considero uma lenda do UFC. Nem me considero uma lenda. Eu me considero um sobrevivente, porque estou aqui há um tempão. Antes de fazer o programa eu já era conhecido pelas minhas loucuras e estripulias. Agora, lenda do UFC? Sou apenas um dos que seguraram a bandeira e acreditaram no esporte, vestindo a camisa até o fim. Existem vários lutadores que são lendas: Marco Ruas, Murilo Bustamante, Hugo Duarte, Eugênio Tadeu, Marcelo Bhering, Flávio Molina, Denilson, Wallid, Fábio Gurgel... Não podemos esquecer do João Alberto Barreto, Helio Gracie, Rorion Gracie, que foi o homem que difundiu o jiu-jítsu pelo resto do mundo e ainda criou o UFC... O Renzo, Royler, Royce e toda a família Gracie, é claro. Essas pessoas fizeram história.
O sucesso de Joinha no MMA deve-se em grande parte também a Anderson Silva. O campeão dos médios do UFC entrou na organização por intermédio do empresário e deu um enorme retorno positivo, uma vez que é considerado por muitos o maior nome desse esporte de todos os tempos. E ele defende o Spider com unhas e dentes em qualquer situação, principalmente em relação à vontade de ambos de querer realizar a superluta contra o canadense Georges St-Pierre, campeão da categoria de baixo, a dos meio-médios:
- O Anderson é um cara muito tranquilo, não refuga. Aquela história de escolher luta não é necessariamente assim. Não é culpa dele se ele dizimou essa categoria até 84kg. São lutas que têm que fazer sentido agora. Ele chegou a um patamar que não é para qualquer um se credenciar e lutar contra ele. São lutas que têm que fazer sentido. Têm que haver vendas em pay per view, você tem que poder promover a luta.
Joinha (Foto: Ivan Raupp / Globoesporte.com)Joinha em sua casa ainda em construção, no Rio de Janeiro (Foto: Ivan Raupp / Globoesporte.com)
Joinha bateu um papo com o SPORTV.COM e falou sobre diversos pontos de sua vida. Entrou em pauta também a relação dele com figuras do MMA, como o próprio Anderson, Minotauro, o todo-poderoso Dana White e seu parceiro de negócios, Ed Soares. Joinha comentou ainda o rompimento profissional com outros dois campeões do Ultimate, José Aldo e Junior Cigano. A seguir, leia a entrevista na íntegra:
SPORTV.COM: Você consegue resumir brevemente sua vida até hoje?
JOINHA:
Passei minha juventude com a família Gracie. Morava no Flamengo e fui amigo do Rickson, do Relson. O Royler e o Royce se tornaram meus grandes amigos, mas na época eles eram pequenos. A gente viajava bastante junto, eu treinava na cidade, depois quando me mudei para Copacabana, havia uma academia do Carlson Gracie com o Rolles. Eles dividiam o espaço. Eu continuei treinando lá e acabei indo para os Estados Unidos com o Rorion Gracie. Continuei minha vidinha lá, dando meus treininhos e tudo mais. Depois de fazer milhares de coisas diferentes - cheguei a entregar jornal, trabalhei em hotel de "room service", tive minha fábrica de roupa de borracha -, cansei de tudo e meu negócio acabou indo mal. Aí fui para Bali, fiquei oito meses lá, depois para a Austrália, Havaí, e acabei no Brasil. Estava trabalhando com bandas internacionais e vi que o canal SPORTV passava lutas. Eu tinha todos os contatos por ter morado nos EUA e vi a oportunidade de criar um programa mostrando a vida dos atletas, mostrando que eles são pessoas normais, que têm família, trabalham e literalmente lutam pela sobrevivência.
E como foram os primeiros contatos?
Tinha um amigo, o Roberto Moura, do canal "Surf Adventures". Conversei com ele, que achou a ideia totalmente viável. Fui lá e vendi meu peixe. Era 1997, consegui fechar o programa, o "Passando a Guarda". O programa piloto seria o Vitor (Belfort) e o Wallid (Ismail) lutando (NR: o evento era o UFC 12, em 7 de fevereiro de 1997. Belfort nocauteou Tra Telligman e Scott Ferrozzo, tornando-se campeão do GP peso-pesado; e Wallid perdeu para o japonês Yoshiki Takahashi por decisão dos jurados na semifinal dos leves). Fui com bastante antecedência para Los Angeles, fiz o treinamento deles. O programa foi de última hora, e pedi para o canal acelerar o processo para poder fazer a estreia do Vitor no UFC. Ele era a nova sensação, e achei que fazia total sentido começar o programa com a estreia dele no UFC.
Em uma das idas ao Cage Rage (evento de MMA) com o Vitor (Belfort), reencontrei o Anderson (Silva) , que era meu amigo da época de Chute Boxe"
Joinha, sobre um ponto decisivo na sua vida
Só que deu uma confusão com a proibição do MMA em alguns lugares, e o evento teve que ser transferido para Dothan, no Alabama. O dono na época teve que fretar um avião e levar todo mundo para lá. Tive que mudar o plano de viagem. Mas a gente conseguiu. O programa foi o maior sucesso, e aí comecei a atuar junto ao SPORTV negociando eventos no Japão. Ganhei a confiança dos promotores e comecei a colocar gente lá. Foi quando comecei a agenciar a carreira do Vitor, eu o levei para lutar no Japão. Logo em seguida vieram o Allan Góes e o Paulo Filho. Depois veio o Pedro Rizzo. Então, eu tinha meus lutadores e comecei a me envolver com o crescimento do esporte. Nessa época, ainda no SPORTV, eu fazia as entrevistas ao vivo como repórter nos eventos. Houve um hiato em que me foquei no programa, outra época em que acabei indo para o Havaí para fazer um campeonato de ondas gigantes. E em uma das idas ao Japão encontrei um amigo de longa data, o Ed Soares, que era o dono da Sinister (marca de roupas). Já tínhamos sido vizinhos na Califórnia, e a mãe dele me ajudava a cuidar da minha filha, que tinha meses de idade. Ela era uma mulher muito doce, adorava criança. Reencontrei o Ed, e eu fazia câmera e tudo mais. Eu tinha que matar no peito, cruzar, chutar e fazer o gol. Falei para o Ed que arrumaria um "passe" nos bastidores para ele ficar me filmando, e eu faria as reportagens. Ficou muito legal, e ele quis colocar o "Passando a Guarda" nos EUA. Fiquei fora uns quatro meses, e o programa acabou vingando lá. Aí a gente voltou a agenciar os lutadores, e foi quando surgiu a oportunidade do Anderson.
Como foi esse reencontro com o Anderson?
Em uma das idas ao Cage Rage (evento de MMA) com o Vitor, reencontrei o Anderson, que era meu amigo da época de Chute Boxe. Não é que eu tenha presenciado, mas acompanhei toda aquela saída dele da Chute Boxe. Eu o reencontrei no Cage Rage, sempre achei que ele era um dos caras mais talentosos do planeta, e começamos a conversar. Embora ele tenha deixado a desejar em algumas atuações no Pride, era um cara para ter limpado a categoria lá. Ele foi o cara que parou o "Brazilian Killer" (o britânico Lee Murray, no Cage Rage, em 2004). Também deu aquela joelhada sensacional no Carlos Newton (vitória por nocaute no Pride, em 2003). Realmente, já era o cara. Mas deu uma parada. Quando a gente se encontrou lá em Londres, eu falei que o lugar dele era no UFC. O Cage Rage já estava capengando. Ele é um verdadeiro artista marcial. Eu estava vendo essa oportunidade. Mas antes de levá-lo para o UFC, a gente o levou para o "Rumble on The Rock" (contra o japonês Yushin Okami, em 2006, no Havaí). Aí ele deu uma pedalada ilegal e foi desclassificado. Foi até explicado, mas houve um erro na comunicação e ele achou que valia a pedalada. Estava "salgando" tanto o Okami que o treinador dele (Okami) mandou ele ficar no chão. O Anderson ainda tinha mais uma luta no contrato com o Cage Rage, e já tinha acertado verbalmente a ida dele para o UFC com o Joe Silva (casador de lutas da organização). Ele honrou essa luta, venceu (nocauteou Tony Fryklund), foi para o UFC e massacrou o Chris Leben. Na segunda luta ele já conquistou o título contra o Rich Franklin.
Você, então, credita essa sua ascensão no MMA muito ao Spider?Sem dúvida. É um ligado ao outro, o sucesso foi mútuo ali. O Anderson já era um dos melhores lutadores do mundo, eu tinha o meu programa e tudo mais, mas sem dúvida um alavancou a carreira do outro.
Joinha, Anderson Silva e Lyoto Machida (Foto: Reprodução / Facebook)Lyoto Machida, Anderson e Joinha em 'reunião de negócios' (Foto: Reprodução / Facebook)
E quando você passou a empresariar o Minotauro?Foi logo depois. O Pride estava fora de combate, com dificuldades financeiras, e os organizadores queriam vender o evento, inclusive queriam que os lutadores reassinassem contrato. Tinham vários contratos fora da vigência, como o Paulo Filho e o próprio Minotauro. Aí eu e o Ed estávamos conversando com o Lorenzo (Fertitta, um dos donos do UFC) e o Dana (White, presidente do evento), e eles disseram para a gente não reassinar nada. Fizemos um contrato de cavalheiros, e os dois honraram até o último momento.
Você, naquela época, já via o UFC como potencial número 1 do mundo?Claro, sem dúvida. Sempre acreditei bastante no esporte, mas teve aquele movimento contra, justamente por ser um esporte violento e produzir muitos hematomas, sangue. Quer dizer, não era tão bem visto pelas pessoas, mas a maioria gostava muito. Como diz o Dana White, a luta está no nosso DNA. E com essa administração do UFC, criando comissões atléticas, regras, introduzindo luvas, "enxugando" um pouco o sangue... O esporte não pode perder sua característica, mas era hora de dar uma "maquiada". Tinha a conotação de briga de galo humana. Quando isso tudo foi acontecendo, não tive dúvida de que o evento iria vingar.
Joinha e Monitauro (Foto: Reprodução / Facebook)Joinha e Minotauro (Foto: Reprodução / Facebook)
Você foi personagem da série "Lendas do UFC", da Multishow. Você se considera uma lenda do UFC?Não me considero uma lenda do UFC. Nem me considero uma lenda. Eu me considero um sobrevivente, porque estou aqui há um tempão. Antes de fazer o programa eu já era conhecido pelas minhas loucuras e estripulias. Agora, lenda do UFC? Sou apenas um dos que seguraram a bandeira e acreditaram no esporte, vestindo a camisa até o fim. Existem vários lutadores que são lendas: Marco Ruas, Murilo Bustamante, Hugo Duarte, Eugênio Tadeu, Marcelo Bhering, Flávio Molina, Denilson, Wallid, Fábio Gurgel... Não podemos esquecer do João Alberto Barreto, Helio Gracie, Rorion Gracie, que foi o homem que difundiu o jiu-jítsu pelo resto do mundo e ainda criou o UFC... O Renzo, Royler, Royce e toda a família Gracie, é claro. Essas pessoas fizeram história.
Por que o MMA virou essa febre no Brasil?Primeiramente o mundo inteiro acompanha as tendências dos Estados Unidos. O MMA inflamou lá, bateu todos os recordes em vendas de pay per view, e eu sabia que eventualmente iria acontecer isso aqui, principalmente por nós termos os maiores talentos do esporte. Isso era fundamental. O marco, realmente, foi a luta do Anderson contra o Vitor (no UFC 126, em fevereiro de 2011). O Vitor já era um cara muito popular, estava sempre na mídia e vendia bem o peixe. Hoje o Anderson é conhecido mundialmente, você não consegue andar com ele em qualquer aeroporto do mundo.
E você acha que isso, aqui no Brasil, é passageiro ou definitivo?Acho que vai permanecer. O esporte cresce de forma meteórica.
O Anderson está em uma posição de conforto, como ele mesmo diz, e já recusou enfrentar o Chael Sonnen e o Chris Weidman, por exemplo. Ele foi quase "obrigado" a lutar contra o Sonnen na segunda vez, no UFC 148. Como é lidar com ele?O Anderson é um cara muito tranquilo, não refuga. Aquela história de escolher luta não é necessariamente assim. Não é culpa dele se ele dizimou essa categoria até 84kg. São lutas que têm que fazer sentido agora. Ele chegou a um patamar que não é para qualquer um se credenciar e lutar contra ele. São lutas que têm que fazer sentido. Têm que haver vendas em pay per view, você tem que poder promover a luta.
Olha, o Dana White é um cara que tem que ser reverenciado. Realmente foi um cara que fez a diferença, acreditou e levou a proposta (de compra do UFC) aos irmãos Fertitta, amigos de infância dele. Na época em que o Ultimate estava à beira da ruína, ele foi lá e vendeu o peixe, assumiu a direção da organização. Ele é a cara do UFC e foi o grande responsável por todo esse sucesso"
Sobre o presidente do UFC, Dana White
E como é lidar com o Minotauro, que é um cara admirado por todo mundo?O Minotauro é um ídolo, é puro coração. Lidar com ele, para mim, é um prazer imenso. Às vezes a gente fica um tempo sem se falar, por falta de oportunidade, mas sempre que eu falo, até por telefone, é um prazer enorme escutar a voz dele. É um cara por quem sinto uma empatia muito grande. Tem uma energia positiva fluindo. Conheço a alma do Minotauro, ele é uma das pessoas mais generosas que existem. Ele é um exemplo de ser humano.
Empresário de Spider: St-Pierre 90%, Weidman 35%, e '??' para Jon Jones
Vou fazer uma comparação: o Minotauro é um grande exemplo em relação a lidar com a imprensa, sempre dá atenção; já o Anderson é alvo de reclamações nesse sentido, como se não desse a atenção devida aos jornalistas. No treino aberto do UFC Rio III, por exemplo, todo mundo falou com a imprensa brasileira que estava lá, menos o Anderson, que só falou com dois ou três veículos dos Estados Unidos. Você já falou sobre isso com o Anderson? Acha que falta alguma coisa nele em relação a isso?O negócio do Anderson é que existe muito assédio, não só no Brasil. É excessivo, ele não tem mais tempo nem para a família, é impressionante. Antigamente, nos Estados Unidos, ele tinha uma paz de espírito, mas hoje em dia ele é muito requisitado, não pode nem comer. E às vezes as pessoas também não esperam a hora certa, entendeu? Tem gente que, enquanto ele está comendo, a pessoa vai lá e pede para tirar uma foto. Ele está um pouco de saco cheio dessa história toda. Ele chegou aonde chegou e é aquela história, ele cansou um pouco de todo mundo querer um pedaço dele. Realmente é um problema esse assédio todo.
O Dana White é um cara de opinião muito forte. Como é sua relação com ele? Ele é um cara fácil de se lidar?Olha, o Dana White primeiro é um cara que tem que ser reverenciado. Realmente foi um cara que fez a diferença, acreditou e levou a proposta (de compra do UFC) aos irmãos Fertitta, amigos de infância dele. Na época em que o Ultimate estava à beira da ruína, ele foi lá e vendeu o peixe, assumiu a direção da organização. Ele é a cara do UFC e foi o grande responsável por todo esse sucesso. Eu e Ed Soares sempre tivemos um relacionamento excelente com ele. Tanto ele quanto o Lorenzo têm palavra. Às vezes ele nem se lembra: "Pô, eu falei isso?". Aí a gente: "Pô, falou". E ele: "Então, tudo bem". Quer dizer, a palavra para ele é tudo, a mesma coisa para o Lorenzo Fertitta. São os melhores caras do mundo para se negociar.
Nessa sua sociedade com o Ed, como vocês dividem as funções?O Ed é mais a cara da empresa. Eu tenho mais uma ligação direta com os nossos lutadores. A gente decide tudo em comum acordo. Temos um escritório, e a gente se encontra todos os dias pela manhã para resolver tudo. Todo dia a gente passa os tópicos, vê os novos talentos, o que a gente pode fazer. Nós temos reuniões em todas as vésperas de evento, justamente para ver o que podemos fazer. Por exemplo, é muito alto o índice de contusões, e você tem que estar sempre mandando sua lista de lutadores disponíveis para aquelas categorias um ou dois meses antes. Às vezes alguém se machuca, e o Joe Silva recebe uma lista nossa.
Joinha, José Aldo e Cigano (Foto: Reprodução / Facebook)Joinha e seus ex-empresariados José Aldo e Cigano (Foto: Reprodução / Facebook)
Você empresariou o Cigano e o José Aldo. Por que essas parcerias terminaram?Nós fizemos uma espécie de teste, que estava indo muito bem. A gente fez um trabalho incrível com o próprio Cigano. Nós o levamos até a disputa do título, ou seja, um ótimo trabalho. Ele ganhou muita exposição e notoriedade. Também com o José Aldo. Quando a gente começou com ele (Aldo), já era campeão (do WEC). Mas existe uma incompatibilidade de gênios, entendeu? Às vezes não é bom para ninguém. É o conflito de interesses. As pessoas (que cercam o atleta) vêem de uma forma, você vê de outra. Se não funciona de comum acordo, a parceria é dissolvida.
Como assim conflito de interesses? Pode exemplificar?De repente o próprio lutador acha que uma coisa é melhor para ele, e você não tem a mesma opinião. Essa divergência atrapalha um pouco a convivência. É mais a maneira como você conduz a carreira e outros pormenores.
Para encerrar: e o Steven Seagal? Ele é seu amigo? Como surgiu isso?Sim. Ele é amigo de amigo, e sempre mostrou interesse e admiração muito grandes pelo Lyoto (Machida) e o Anderson. Ele acabou virando "prata da casa". É um cara que só agrega.

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