Poucas finalizações, gol no fim... Os 90 minutos de Felipão em Londres
Treinador reclama dos poucos chutes a gol da equipe, orienta melhor posicionamento e vê Brasil empatar aos 44 da etapa final em Londres
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Luiz Felipe Scolari gesticula ao lado do gramado no Stamford Bridge (Foto: Mowa Press)
Antes mesmo do início do jogo, o encontro de Felipão com Fábio Capello,
comandante da Rússia, foi de paz. Conversa na porta do vestiário e
cumprimento antes do inicio do confronto. Porém, a bola rolou e os
comportamentos também foram bem diferentes. Enquanto o brasileiro
precisou orientar a equipe em diversos momentos e se exaltar para obter a
resposta em campo, o italiano foi poucas vezes à beira do gramado.Não demorou três minutos para Felipão se levantar e passar grande parte do primeiro tempo de pé na área técnica. Os passes errados e as raras finalizações na etapa inicial foram o que mais incomodaram o treinador. Hernanes, Fernando e Oscar mereceram um puxão de orelhas por optarem pelos lances mais complicados em saídas de bola. Kaká também merecia uma atenção do comandante por estar bem marcado e pegando pouco na bola.
- Kaká, ninguém chuta uma bola. Querem entrar no gol para chutar – esbravejou o comandante aos 44 minutos do primeiro tempo.
Logo aos dois do segundo tempo, Thiago Silva errou saída de bola e proporcionou lance de perigo para a Rússia. Felipão virou para o banco e repreendeu o lance para os outros membros da comissão técnica.
Cinco minutos depois, Felipão, que estava à beira do gramado, viu Neymar tentar enfileirar os rivais e perder a bola. Contrariado com o lance e em silêncio, o treinador voltou para o banco de reservas e sentou-se ao lado do auxiliar Flávio Murtosa.
O treinador seguiu na área técnica. E foi de lá que viu a Rússia abrir o marcador aos 27. Fayzulin aproveitou jogada dentro da área da Seleção e marcou. O treinador se virou para o banco e lamentou a bola na rede de Julio César.
Felipão permaneceu em pé acompanhando a partida. E vibrou com o gol de empate da Seleção, marcado por Fred. Aos 44, Marcelo tabelou com Hulk e cruzou para o atacante do Fluminense marcar o seu terceiro gol em três jogos sob a batuta do treinador. Festa geral no banco da Seleção. No fim, empate por 1 a 1 no retorno do treinador a Stamford Bridge.
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