sábado, 24 de março de 2012

Relacionado no Vasco, Juninho pode jogar terceira partida seguida

Titular contra o Botafogo e decisivo na etapa final diante do Liberta-PAR, pela Libertadores, meia é opção para duelo com o Resende neste domingo

Por Edgard Maciel de Sá Rio de Janeiro
Juninho Pernambucano no treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)Juninho Pernambucano é opção para domingo
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
Titular o tempo todo no domingo, decisivo em 45 minutos na quarta-feira, chance de ser titular novamente no domingo. Aos 37 anos, Juninho Pernambucano pode disputar sua terceira partida seguida pelo Vasco na semana. Ele está entre os 18 relacionados pelo técnico Cristóvão Borges para o duelo com o Resende, às 16h (de Brasília), em São Januário - depois de enfrentar o Botafogo e fazer o primeiro gol da vitória de 2 a 0 sobre o Libertad.
O time não está definido. O treinamento final, na manhã deste sábado, teve apenas atividades físicas, complementadas com o tradicional recreativo de vésperas de partidas. Cristóvão não revelou a equipe. Juninho está na expectativa.
- Estou na relação dos 18 jogadores que vão para o jogo. Pode ser o meu terceiro na semana. Se bem que joguei apenas 45 minutos na quarta-feira... Cristóvão ainda não esboçou o time que vai colocar em campo, até porque não teve muito tempo de trabalho. Estou relacionado e à disposição – disse o atleta.
Titular em um jogo, reserva no outro e em dúvida sobre seu aproveitamento na partida seguinte, Juninho diz que as equipes de grande porte não convivem mais com a realidade de ter 11 titulares. Existe uma espécie de rodízio natural, na visão do jogador.
- Não dá mais para dizer que são 11 titulares em uma grande equipe. Só talvez os 11 titulares do jogo seguinte, e isso se o treinador der pistas durante a semana. Tudo varia de acordo com o adversário, a sequência de jogos, a importância das vitórias... O Vasco tem um elenco muito forte e com mais de 11 jogadores capazes de ajudar.
Ele e Felipe juntos
O jogador voltou a ser questionado sobre a eterna questão: pode jogar ao lado de Felipe sem deixar o time lento? Mais uma vez, respondeu. Mas incomodado.
- São vocês (jornalistas) que fazem essa pergunta. E acho que fariam do mesmo jeito qualquer que fosse o treinador. É chato porque é repetitivo. Vocês fazem as mesmas perguntas, e dou as mesmas respostas. Tem jogo em que é possível; em outros, não. Faz parte do dia a dia. No fundo, acho que a análise é mais em cima do resultado. Por enquanto, tudo está caminhando bem. O planejamento em geral está indo muito bem em relação à minha presença com o Felipe em campo. Se o time jogar mal com os dois e vencer, vão achar que está tudo bem. Se jogar bem e perder, vão criticar. Sei do meu potencial e da minha qualidade. Gosto de jogar com o Felipe e com todos os outros. Estou muito bem entrosado com todos. Com a volta dos lesionados, o Vasco ficou mais forte. Se tivéssemos o espírito e as opções de quarta-feira na estreia da Libertadores, acho que não tínhamos perdido para o Nacional-URU. Mesmo jogando mal, o jogo foi só 2 a 1, e tivemos chance de empatar. Cristóvão está fazendo o que é certo e torço para que ele continue assim. No fundo, só haverá um campeão. Esse time será considerado o melhor e todos os outros serão criticados.

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