segunda-feira, 11 de outubro de 2010

W. Paulista: 'Sonhar não custa nada,
e nós vamos continuar sonhando'

Autor do gol que garantiu a liderança do Brasileirão ao Cruzeiro, atacante ficou fora dos campos por seis partidas e voltou a marcar após dois meses


wellington Paulista cruzeiro entrevistaWellington Paulista curte o grande momento
(Foto: Tarcisio Neto / Globoesporte.com)
Ele fez o gol que colocou o Cruzeiro na liderança do Campeonato Brasileiro. Depois de seis partidas em recuperação de uma lesão, Wellington Paulista voltou ao time e foi decisivo diante do Fluminense, domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Mesmo longe da condição física ideal, o atacante foi "iluminado" e usou de sorte e competência para balançar as redes, garantindo a vitória por 1 a 0.
- Um pouco de cada coisa. A gente sabe que o atacante tem que estar iluminado, tem que ter estrela para estar ali na hora certa. Tem que ter sorte, o atacante também tem que ter muita sorte. Mas acho que é mais trabalho do que as duas outras coisas. E eu venho trabalhando forte. Faço com muita determinação para que eu possa ir bem na hora do jogo - disse o atacante, que havia marcado pela última vez no empate em 2 a 2 com o São Paulo, dia 15 de agosto, no Morumbi.
O artilheiro sabe que o Cruzeiro tem grandes chances de se manter na ponta, embora considere ser uma empreitada mais difícil do que ter chegado ao primeiro lugar. A vitória de 1 a 0 sobre o Tricolor carioca desbancou o até então líder, que ficou 16 rodadas na ponta. Agora, restam nove rodadas para a Raposa levantar a taça.
- Eles ficaram dezeseis, e a gente poderia ficar essas nove agora. Vamos continuar trabalhando com a mesma humildade e determinação. Sonhar não custa nada, e nós vamos continuar sonhando para que possamos ser campeões no fim do ano.
A volta de Paulista pôs fim a um período de ansiedade. O atacante teve uma lesão muscular antes de enfrentar o Internacional, pela 20ª rodada, ficou dois jogos fora da equipe e retornou contra o Guarani. Ainda no primeiro tempo da partida diante do Bugre, o jogador voltou a sentir o mesmo problema e acabou substituído. Até o ultimo domingo, foram mais de 20 dias na posição de torcedor. Uma troca nada interessante, segundo o artilheiro.
- Para nós, é a pior parte. Estava acostumado a sempre estar jogando, e ter me machucado, ficar quase um mês parado, só vendo os jogos de fora é horrível, foi complicado. É muito ruim querer ajudar e só poder olhar e torcer. Mas graças a Deus eu consegui me recuperar rápido e voltar. E voltar bem para ajudar o Cruzeiro.

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