quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Ainda revoltado, Thiago Ribeiro
já tenta se concentrar no Vasco

Atacante busca motivação para vencer os três jogos que restam no Brasileiro

Por Leonardo Simonini Belo Horizonte
thiago ribeiro no embarque do cruzeiroThiago Ribeiro já pensa no jogo contra o Vasco
(Foto: Valeska Silva / Globoesporte.com)
O jogo entre Cruzeiro e Corinthians já passou, mas a lembrança ruim ainda é forte na Toca da Raposa II. O atacante Thiago Ribeiro, protagonista de vários lances polêmicos que deixaram torcedores, jogadores, comissão técnica e dirigentes revoltados, ainda tenta esquecer o que se passou para dar continuidade a seu trabalho nas três partidas que restam para o fim da competição.
- A gente pensa no Vasco, mas é inegável que fomos prejudicados contra o Corinthians. É claro que o campeonato ainda está em aberto, e não podemos ficar lamentando a derrota, pois nos restam três jogos. Todo mundo ficou triste porque, durante a semana, sempre falei que meu maior medo era a arbitragem, e acabou que no jogo foi como foi. Não acredito em armação, mas que com alguns times os árbitros se sentem pressionados, para mim, não resta dúvida. Só não vê quem é cego ou quem não quer ver.
Para encarar o Vasco, neste domingo, às 19h30m (de Brasília), na Arena do Jacaré, o atacante lembrou que vai ser bom voltar ao estádio, e é preciso repetir a boa atuação do último fim de semana.
- Vamos manter o foco e tentar repetir o mesmo nível de atuação. A gente espera vencer, porque Corinthians e Fluminense têm jogos difíceis, e nós estamos em casa. O Vasco não tem mais chances de Libertadores ou de cair, mas por isso podem ser perigosos. Eles vão jogar tranqüilos, e pode acontecer como entre Fluminense e Goiás. Além disso, eles têm um ótimo time, rápido no ataque e que explora a velocidade.
Quanto ao retorno à Arena do Jacaré, Ribeiro fez elogios.
- Lá é pressão, e não perdemos nenhum jogo. Apresentamos a nossa força, juntamente com nossa torcida e temos tudo para ganhar.
Mas quando o assunto é o apito, a tom de voz muda.
- Não quero nem pensar em juiz mais. A gente temia e aconteceu. É melhor não pensar para não ter problema. Vamos nos preocupar com o futebol. Vamos deixar as manifestações para os torcedores, a gente até tem vontade, mas se falar alguma coisa que desagrade pode pegar gancho de um ano.
Malas branca e preta
Ao falar da ‘mala’ que sempre aparece na reta final do Brasileirão, o atacante tem opiniões divergentes.
- Acho válido (mala branca), mas acredito que o profissional não precisa de um incentivo para exercer o seu trabalho. Eu acho que ela existe, mas não preciso disso, apesar de não achar incorreto. Mas um time entregar para o outro, creio que isto ao existe mais no futebol.
 

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