quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Vaiado pela primeira vez na carreira, Cavalieri diz ter ‘muito para evoluir’

Goleiro encara críticas, afirma que não falhou contra argentinos, mas não está satisfeito com próprio rendimento

Por Cahê Mota Rio de Janeiro
Uma experiência inédita e nada agradável. As vaias recebidas após o segundo gol do Argentinos Juniors, no empate por 2 a 2, quarta-feira, no Engenhão, na estreia do Fluminense na Taça Libertadores, foram as primeiras da carreira de Diego Cavalieri. A novidade, no entanto, foi encarada com personalidade. Sem fugir dos microfones, o goleiro concedeu entrevista coletiva nesta quinta, nas Laranjeiras, e garantiu aceitar sem problemas as críticas. Mas não concordou com a acusação de ter falhado.
- A torcida manifestou a insatisfação após o segundo gol, mas estou tranquilo e fazendo meu trabalho. Como eu disse, eles pagam ingresso e têm o direito de exigir. Tenho minha personalidade. Quando erro, venho e falo que errei, como foi na estreia. Nessa, o cara cavou a bola, eu estava no primeiro pau, não tinha como chegar, e não vejo como falha.
Com nove gols sofridos em cinco jogos, Diego Cavalieri disse que goleiros geralmente são pressionados e prometeu seguir trabalhando normalmente para conquistar o torcedor tricolor.
- O segredo é ter a cabeça tranquila e consciente no que estou fazendo. Vida de goleiro, infelizmente, é assim. Tomamos um gol e tudo muda. Vou seguir trabalhando no dia a dia em busca da regularidade.
Apesar de tranquilo, o camisa 1 do Flu admitiu que ainda tem muito o que melhorar para atingir seu melhor nível.
- Satisfeito não estou. Tenho muito a evoluir com os jogos. Venho em uma crescente, mas ainda não atingi meu ápice. Tenho que seguir trabalhando e me dedicando nos treinamentos. Às vezes vou tomar um gol e vão falar que a culpa é minha.
Sobre os gritos de Ricardo Berna ouvidos na arquibancada do Engenhão, Cavalieri mais uma vez mostrou tranquilidade e elogiou a postura do reserva desde que chegou às Laranjeiras.
- Muito me perguntaram sobre o Berna quando cheguei e sempre disse que é uma pessoa maravilhosa. Todos me acolheram quando cheguei. Isso mostra o poder do grupo. Esse apoio é fundamental.
Agora, o Fluminense deixa a Libertadores de lado e volta a pensar no Campeonato Carioca. Neste domingo, às 17h (de Brasília), a equipe encara o Madureira, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, pela sétima rodada da Taça Guanabara.
 

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