sábado, 21 de maio de 2011

‘Pentafinalistas’, Cipriano, Arthur e Rossi perseguem o tri por Brasília

Com a camisa do Brasília, trio disputa a quinta decisão nacional consecutiva

Por Rodrigo Alves Direto de Franca, SP
Tem decisão de campeonato nacional? Pode chamar o trio. Com uma espécie de passaporte eterno para disputas de título no Brasil, Cipriano, Arthur e Rossi chegam agora à quinta final consecutiva com a camisa do Brasília. De 2007 a 2011, são dois títulos, dois vices e desta vez a chance de bater Franca e levantar a taça do NBB-3. O primeiro passo já foi dado, com a vitória maiúscula de quinta-feira no Nilson Nelson. Mas ainda faltam dois. E neste sábado, poucas horas antes do segundo jogo, eles bateram um papo no ginásio Pedrocão para recordar os momentos mais marcantes dessa trajetória vitoriosa de meia década.
NBB - Cipriano, Arthur e Rossi, do Brasília (Foto: Rodrigo Alves / Globoesporte.com)Cipriano, Arthur e Rossi: cinco finais consecutivas em Nacionais (Foto: Rodrigo Alves / Globoesporte.com)
Entre a conquista de 2007 e a do ano passado, não há unanimidade na escolha. O ala-pivô Cipriano lembra com carinho do troféu conquistado há quatro anos, contra a mesma equipe francana. Era o começo do caminho para fincar bandeira na elite do basquete nacional.
- O melhor foi o primeiro de Brasília, em 2007. Saiu todo mundo de Ribeirão Preto e foi para Brasília. Aquele título coroou um grupo campeão. Daquele momento em diante, mesmo quando não somos campeões estamos sempre ali disputando. Isso até cria uma obrigação de vitória. Em Brasília, se você não é campeão, não adianta nada. Então já que deixaram a gente chegar à final, agora temos que vencer – avisa o jogador.
O ala reserva Rossi vai por outro caminho e escolhe o título de 2010, em cima do Flamengo, que vinha dominando o cenário brasileiro.
brasília x franca helinho cipriano (Foto: Divulgação/Cadu Gomes)Cipriano (à direita) persegue Helinho: jogo 2 neste
sábado em Franca (Foto: Divulgação/Cadu Gomes)
- Todos os títulos são muito importantes, mas o que ficou mais marcado para mim foi o do ano passado. A gente vinha de duas derrotas para eles em finais. Psicologicamente estávamos muito feridos, e conseguimos vencer para quebrar esse estigma. Logo em seguida, tivemos outra final contra eles, na Sul-Americana, e vencemos de novo. Deu para lavar a alma - festeja.
Reforçando o entrosamento dos alas, Arthur está com Rossi nessa. O jogador brasiliense cita a pressão psicológica da última temporada e afirma que o fato de chegar a cinco finais consecutivas prova com sobras o valor do grupo.
- É bacana. Mostra a nossa competência como um todo, do time forte, da estrutura e de um trabalho de longo prazo. Quando começa cada campeonato o nosso objetivo está traçado: chegar à final e ser campeão.
Para repetir o feito de levantar a taça, o Brasília ainda precisa de duas vitórias na série. Se vencer os jogos de sábado e domingo, às 21h, encerra a disputa. Caso perca ao menos um deles, volta para casa na terça-feira para a quarta partida.

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