Chinesinho do Parque: Chen Zhizhao é o novo reforço do Corinthians

Meia-atacante, de 23 anos, chega por empréstimo de duas temporadas

Por Sergio Gandolphi São Paulo

Jogador chinês Chen Zhizhao, contratado pelo
Timão (Foto: Divulgação/Site do Nanchang FC)

O Corinthians acertou a contratação do meia-atacante chinês Chen Zhizhao, de 23 anos, 1,70m, contratado por empréstimo de dois anos do Nanchang Hengyuan, da primeira divisão da China. O atleta chega sem custos ao Alvinegro, que ainda fica com a opção de compra quando o vínculo chegar ao fim.
A ideia de trazer um jogador do país com a maior população do planeta é antiga dentro do Corinthians, mas só foi concretizada agora. O departamento de marketing quer expandir a sua marca no país, que até pouco tempo era desconhecido dos brasileiros. Por aqui, o futebol chinês só ganhou notoriedade em meados do ano passado, quando o Guangzhou Evergrande tirou o argentino Dario Conca do Fluminense, pagando a ele um dos maiores salários do futebol mundial. O atacante Obina é outro jogador brasileiro famoso que atua na China.
- Estamos fazendo o caminho inverso agora. Queremos trazer mais jogadores da China e do Japão para atuar no futebol brasileiro. Não podemos ter preconceito com estes jogadores, já que vários clubes da Europa possuem atletas destes países em seus elencos - explicou o empresário Flávio Pires, que intermediou a chegada do jogador com o departamendo de futebol do Corinthians.
Chen Zhizhao ainda não tem data para chegar ao Brasil. Por enquanto, seus representantes estão cuidando da documentação para que ele possa entrar no país com visto de trabalho. A expectativa é a de que ele chegue a São Paulo ainda este mês, para iniciar os treinos no CT do Corinthians. O jogador terá um intérprete 24 horas por dia, para facilitar a sua adaptação.
- Ele não é um jogador que vai chegar para jogar, para disputar posição com os principais atletas do Corinthians. Ele tem qualidade, foi bem analisado pelo departamento de futebol do clube, mas chega para compor elenco, até porque precisa de um tempo para se adaptar ao nosso ritmo. É preciso que todos tenham paciência com ele. E, se der certo, vai ser importante levar o nome do clube para um país onde vivem mais de 1 bilhão de pessoas - completou Flávio Pires.