segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Delegado indicia acusado de atirar dentro de sítio de Marcelinho Paraíba

Rodrigo Pinheiro é irmão da advogada Rosália Zabatos de Abreu, suposta vítima de Marcelinho, que chegou a ser preso acusado de estupro

Por GLOBOESPORTE.COM Campina Grande
Delegado Francisco de Assis Sousa, responsável pelo inquérito sobre suposto tiro efetuado pelo delegado Rodrigo Pinheiro na granja de Marcelinho Paraíba (Foto: Magnus Menezes / Jornal da Paraíba)Delegado indiciou o também delegado Rodrigo
Pinheiro (Foto: Magnus Menezes/Jornal da Paraíba)
O delegado Francisco de Assis de Sousa, da 7ª Delegacia Distrital de Campina Grande, confirmou nesta segunda-feira que vai indiciar o também delegado Rodrigo Pinheiro. Ele é acusado por Marcelinho Paraíba, do Sport, de ter efetuado disparos de pistola dentro de seu sítio, no fim de novembro do ano passado, quando o atleta acabou preso acusado de estupro.
A decisão de Francisco de Assis acontece depois de escutar o depoimento do acusado, interrogado na tarde desta segunda. Ele negou as acusações, mas as alegações dadas não foram suficientes para evitar o processo. Apesar disto, ele já foi reintegrado ao trabalho.
Marcelinho Paraíba comemorava o término da temporada 2011, quando o Sport subiu para a elite do futebol brasileiro. No fim da festa, ele foi acusado pela advogada Rosália Zabatos de Abreu de ter tentado agarrá-la e beijá-la a força, fato que o jogador paraibano nega.
Rodrigo Pinheiro, irmão da suposta vítima de Marcelinho Paraíba (Foto: Reprodução/ TV Paraíba)Rodrigo Pinheiro é irmão da suposta vítima de
Marcelinho Paraíba (Foto: Reprodução/ TV Paraíba)
Rodrigo Pinheiro, no caso, é irmão de Rosália. Ao saber do que Marcelinho Paraíba teria feito, ele voltou ao sítio onde acontecia a festa. Segundo a versão de Marcelinho, ele chegou atirando, o que seria crime.
Esta versão é negada por Rodrigo, mesmo que um exame de residuograma feito nele tenha dado positivo. O delegado alega, no entanto, que ele é destro. Mas que o exame deu positivo apenas em sua mão esquerda.
Segundo o delegado, o inquérito deve ser entregue nos próximos dias ao Ministério Público da Paraíba, que vai decidir se abre ou não uma ação judicial. Ao sair da delegacia, Rodrigo Pinheiro não quis dar entrevista.

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