Com show de Riquelme, Boca bate
o Unión Española e vai às quartas
Craque faz um gols e dá duas assistências na vitória do time argentino no Chile, por 3 a 2. Rival nas quartas de final sai do duelo entre Flu e Inter
Com fama de carrasco brasileiro na Taça Libertadores da América, o Boca
Juniors vai voltar a cruzar o caminho de um time do país no torneio. Na
noite desta quarta-feira, a equipe argentina visitou o Unión Española
no Estádio Santa Laura, no Chile, e venceu com autoridade por 3 a 2, com
pitadas de genialidade de Riquelme,
que fez um gol e deu duas assistências, para Insaurralde e Mouche
marcarem. Pineda e Jaime descontaram para os anfitriões. Os xeneizes,
que já haviam levado a melhor no jogo de ida, por 2 a 1, na Bombonera,
garantiram a vaga nas quartas de final e agora esperam quem passar do
confronto entre Fluminense e Internacional, que se enfrentam na
quinta-feira, no Engenhão.
Com duas assistências e um gol, Riquelme comemora na vitória do Boca no Chile (Foto: Reuters)
Se o Fluminense avançar, o Boca reencontra o tricolor na Libertadores.
Na primeira fase, o time argentino perdeu na Bombonera por 2 a 1, mas
ganhou por 2 a 0 no Engenhão. Na hipótese de classificação tricolor, a
segunda partida seria no Rio. Caso o Inter passe, os xeneizes decidirão a
vaga nas semifinais em Buenos Aires.
Garçom, Riquelme abre a contagem no Chile
Escolhido para substituir o centroavante do Boca Santiago Silva, vetado com uma lesão muscular na perna direita, Mouche teve a primeira chance do jogo. Logo aos 30 segundos, ele subiu livre na área e cabeceou no meio do gol, para sorte do goleiro Lobos. Os anfitriões responderam rápido com Jaime, autor do gol chileno na Argentina. Ele invadiu a área pela direita e chutou cruzado, rente à trave de Orión.
Mas a equipe da casa se mostrou muito nervosa na partida, insistindo sem sucesso no jogo aéreo e vendo o adversário tomar conta do meio de campo. Aos 15, Riquelme cobrou escanteio na cabeça de Schiavi, que testou forte, Lobos defendeu parcialmente no susto, e Cordero salvou em cima da linha. Dez minutos depois, não teve jeito. Em jogada ensaiada, Riquelme demonstrou sua genialidade. Em cobrança de falta na lateral direita do campo, enquanto todos esperavam o chuveirinho na área, ele cruzou rasteiro no segundo pau, e Insaurralde apareceu livre para marcar.
Por coincidência, o mais consciente do Unión Española era um argentino: o meia Vecchio. Aos 30 e aos 39, em jogadas individuais, ele abriu espaço e arriscou bons chutes de fora da área. A pressão chilena aumentou nos minutos finais do primeiro tempo. Herrera chegou a carimbar a trave após rebote de Orión, mas o árbitro já havia marcado impedimento de Leal no início do lance. Pouco antes do intervalo, Díaz ajeitou na área e Jaime chutou de primeira, nas mãos do goleiro do Boca.
Abraçado a Schiavi, zagueiro Isaurralde comemora seu primeiro gol na Libertadores (Foto: Reuters)
Pintura e nova assistência de Riquelme definem vitória
Se a torcida chilena esperava uma reação na etapa final, ficou decepcionada. Logo aos quatro minutos, Ampuero deu uma bobeada incrível na defesa e deixou Riquelme de frente para o goleiro. Esperto, o craque esperou a passagem de Mouche e só rolou para ele completar para a rede. O atacante teve a chance de fazer o segundo aos 15: Cvitanich deu uma de Riquelme e descolou um ótimo passe para Mouche na área, mas ele chutou em cima de Lobos.
Um minuto depois, Pineda, que entrou no segundo tempo e já havia testado Orión em um chute de longe, diminuiu o placar. Ele pegou a sobra de um cruzamento e chutou colocado, no ângulo esquerdo do Boca. Mas não deu nem tempo de comemorar muito. Aos 22, num contra-ataque rápido, Riquelme invadiu a área, passou por três e chutou na saída do goleiro, fazendo o terceiro dos argentinos.
Mas, na sequência, um pênalti de Insaurralde em Vecchio recolocou o Unión Española no jogo. Na cobrança, Orión defendeu o chute de Herrera, mas nada pôde fazer no rebote, e Jaime diminuiu aos 25 minutos. O time da casa pressionou no fim, e Currimilla e Vecchio obrigaram o goleiro xeneize a fazer duas grandes defesas. No fim, ainda deu tempo da torcida argentina gritar "olé" no Santa Laura.
Com duas assistências e um gol, Riquelme comemora na vitória do Boca no Chile (Foto: Reuters)Garçom, Riquelme abre a contagem no Chile
Escolhido para substituir o centroavante do Boca Santiago Silva, vetado com uma lesão muscular na perna direita, Mouche teve a primeira chance do jogo. Logo aos 30 segundos, ele subiu livre na área e cabeceou no meio do gol, para sorte do goleiro Lobos. Os anfitriões responderam rápido com Jaime, autor do gol chileno na Argentina. Ele invadiu a área pela direita e chutou cruzado, rente à trave de Orión.
Mas a equipe da casa se mostrou muito nervosa na partida, insistindo sem sucesso no jogo aéreo e vendo o adversário tomar conta do meio de campo. Aos 15, Riquelme cobrou escanteio na cabeça de Schiavi, que testou forte, Lobos defendeu parcialmente no susto, e Cordero salvou em cima da linha. Dez minutos depois, não teve jeito. Em jogada ensaiada, Riquelme demonstrou sua genialidade. Em cobrança de falta na lateral direita do campo, enquanto todos esperavam o chuveirinho na área, ele cruzou rasteiro no segundo pau, e Insaurralde apareceu livre para marcar.
Por coincidência, o mais consciente do Unión Española era um argentino: o meia Vecchio. Aos 30 e aos 39, em jogadas individuais, ele abriu espaço e arriscou bons chutes de fora da área. A pressão chilena aumentou nos minutos finais do primeiro tempo. Herrera chegou a carimbar a trave após rebote de Orión, mas o árbitro já havia marcado impedimento de Leal no início do lance. Pouco antes do intervalo, Díaz ajeitou na área e Jaime chutou de primeira, nas mãos do goleiro do Boca.
Abraçado a Schiavi, zagueiro Isaurralde comemora seu primeiro gol na Libertadores (Foto: Reuters)Se a torcida chilena esperava uma reação na etapa final, ficou decepcionada. Logo aos quatro minutos, Ampuero deu uma bobeada incrível na defesa e deixou Riquelme de frente para o goleiro. Esperto, o craque esperou a passagem de Mouche e só rolou para ele completar para a rede. O atacante teve a chance de fazer o segundo aos 15: Cvitanich deu uma de Riquelme e descolou um ótimo passe para Mouche na área, mas ele chutou em cima de Lobos.
Um minuto depois, Pineda, que entrou no segundo tempo e já havia testado Orión em um chute de longe, diminuiu o placar. Ele pegou a sobra de um cruzamento e chutou colocado, no ângulo esquerdo do Boca. Mas não deu nem tempo de comemorar muito. Aos 22, num contra-ataque rápido, Riquelme invadiu a área, passou por três e chutou na saída do goleiro, fazendo o terceiro dos argentinos.
Mas, na sequência, um pênalti de Insaurralde em Vecchio recolocou o Unión Española no jogo. Na cobrança, Orión defendeu o chute de Herrera, mas nada pôde fazer no rebote, e Jaime diminuiu aos 25 minutos. O time da casa pressionou no fim, e Currimilla e Vecchio obrigaram o goleiro xeneize a fazer duas grandes defesas. No fim, ainda deu tempo da torcida argentina gritar "olé" no Santa Laura.
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